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Notícias representação

 

 

Setor lácteo suspeita de importação mascarada

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Dois aspectos ajudam a suscitar a desconfiança levantada durante reunião da Câmara Setorial do Leite. Primeiro, a quantidade do produto exportado ao Brasil, que tem aumentando nos últimos dois anos. Segundo, o fato de o país não ser autossuficiente na produção de lácteos. A motivação para mascarar a real origem do produto estaria no fato de o Brasil ter um acordo com o Chile de tarifa zero na importação do leite em pó, como explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Derivados do Estado (Sindilat-RS). "A suspeita é de que o leite poderia estar vindo de países como Nova Zelândia e os Estados Unidos, com excedente de produção", diz.

O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite, Rodrigo Alvim, afirma que as suspeitas ainda não foram confirmadas e que o fechamento dos dados referentes às importações de outubro é aguardado para que se possa ter um panorama mais completo e, então, solicitar uma investigação dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Agricultura.

"É obrigação do governo levantar a origem dos produtos exportados pelo Chile, verificar se o país está importando leite, por exemplo", aponta Vicente Nogueira, coordenador da Câmara Temática do Leite da Organização das cooperativas Brasileiras (OCB).

Nogueira tem sido o negociador oficial do Brasil nas tentativas de renovação do acordo feito com a Argentina, que estipula uma cota máxima de 3,3 mil toneladas de exportação de leite em pó por mês. A questão é outra dor de cabeça para o setor, já que a dificuldade de manutenção do acordo está no fato de o país vizinho querer ampliar a quantia mensal para 4,4 mil toneladas/mês.
(Fonte: MDIC)

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Medida Provisória 542/2011 deve ser votada na próxima semana

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As cooperativas que atuam próximas às unidades de conservação dos parques nacionais da Amazônia, dos Campos Amazônicos e da Mapinguari defendem a aprovação do texto original da Medida Provisória (MPV) 542/2011. A MPV, que propõe alterações nos limites das respectivas áreas com base em estudo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), deve ser votada na próxima semana, no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A indicação ocorreu nesta terça-feira (01/11), durante audiência pública para discutir o assunto, que contou com a participação de representantes do setor, além de integrantes do ICMBio, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e das usinas hidroelétricas de Jirau e Santo Antônio.

O analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Marco Olívio Morato acompanhou o debate realizado Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional da Casa e ressaltou: “O levantamento feito pelo instituto Chico Mendes apontou a necessidade de revisão dos limites dos parques. Há um consenso de que a redefinição dessas unidades de conservação vem reconhecer as atividades de produção já realizadas no local, atendendo também à necessidade de preservação dos recursos naturais e ao desenvolvimento da região”, disse. 

De acordo com o previsto na MPV, a redução será de 8 mil hectares, que serão inundados pelos lagos das usinas hidroelétricas de Jirau e de Santo Antônio, no rio Madeira (RO). O relator da matéria, deputado Zé Geraldo (PA), também pretende incluir na redação alterações nos limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, situado na região sudoeste de Minas Gerais. Geraldo acredita que a MPV permitirá a legalização de atividades econômicas no entorno dessas áreas, tirando os produtores da ilegalidade.

Falaram pelo setor cooperativista, o presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Rio Madeira (Coogarima), José Airton de Castro, e o vice-presidente da Cooperativa dos Garimpeiros de Mutum Paraná (Coogampa), Marcos Araújo. Após aprovação no Plenário da Câmara, o texto seguirá para o Senado Federal. (Com informações da Agência Câmara) 

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Plano de Agricultura de Baixo Carbono é debatido em Comissão Mista no Senado

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Produtores que trabalham reduzindo emissões de gás carbônico poderão receber incentivos do Governo para suas propriedades. A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas realizou na última terça-feira (1) audiência pública no Senado Federal para debater o Programa de Agricultura de Baixo Carbono e ações que visem a alcançar os objetivos estabelecidos na Política Nacional sobre Mudanças do Clima. “A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) incentiva a execução do programa ABC, que promove o sequestro de carbono por meio de técnicas que melhoram a eficiência energética dos processos produtivos e, por conseqüência, aumentam a competitividade do produtor brasileiro”, explica o analista de Ramos e Mercados da instituição, Marco Olivio Moratto.

Segundo Moratto, o programa ABC funciona como vitrine para os mercados consumidores, comprovando a sustentabilidade da produção agropecuária brasileira. “Por vezes nossa agricultura é encarada, erroneamente, como prejudicial. Essa é mais uma forma de provarmos que é possível produzir e contribuir para o meio ambiente, ajudando, neste caso, na mitigação do aquecimento global”, analisa.

O relator da Comissão, deputado Márcio Macêdo, trouxe em seu relatório final argumentações sobre a regulamentação do comércio de carbono e serviços ambientais. Especialistas destacaram a importância dessa legislação para o sucesso da Política Nacional de Mudanças Climáticas no Brasil.

Macêdo ressaltou que o governo tem políticas de incentivo para diversas atividades, do agronegócio à agricultura familiar, mas não incentiva quem mantém áreas de floresta nativa. "Trata-se de uma realidade que se impõe. Acho que essa matéria transcende a discussão de ordem ambiental, atinge também a ordem econômica. É preciso gerar benefícios para quem preserva", afirmou.

O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Assad, disse que o tema já está sendo analisado por sua pasta e pelos ministérios da Fazenda, da Agricultura e de Ciência e Tecnologia, mas depende do texto definitivo do novo Código Florestal, em discussão no Senado. Ele explicou que também é necessário definir critérios de como será medido e quanto valerá o carbono em cada bioma.


Programa ABC
O programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) foi criado em junho de 2010 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com a meta de aliar produção de alimentos e bioenergia com redução dos gases de efeito estufa. De acordo com informações do Mapa, o programa incentiva processos tecnológicos que neutralizam ou minimizam os efeitos dos gases de efeito estufa no campo a serem adotados pelos agricultores nos próximos anos.

As ações do programa ABC estão inseridas no Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 e preveem aplicação de R$ 2 bilhões em técnicas que garantem eficiência no campo, com balanço positivo entre sequestro e emissão de dióxido de carbono. Estão garantidos recursos a agricultores e cooperativas com limite de financiamento de R$ 1 milhão por beneficiário. O crédito será financiado com taxas de juros de 5,5% ao ano e prazo de desembolso de 12 anos.

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Governo faz escoamento de 300 mil t de trigo

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, realiza na próxima semana três leilões para escoamento de trigo. As operações serão na quarta-feira (9) e pretendem garantir o preço mínimo pago ao produtor do grão.

O primeiro leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), que segue aviso 460, vai disponibilizar 35 mil toneladas(t) de trigo em grãos provenientes dos três estados da região Sul. O participante deverá, obrigatoriamente, comprovar a venda do produto para uma indústria moageira sediada na Unidade da Federação de plantio do trigo ou a venda e o escoamento do grão para qualquer consumidor final sediado fora da Unidade da Federação de plantio.

O leilão de Prêmio para Escoamento (PEP), detalhado no aviso 461, vai comercializar 165 mil t do grão. A maior parte foi plantada no estado do Paraná (100 mil t) e o restante é proveniente do Rio Grande do Sul (50 mil t) e de Santa Catarina (15 mil t).  Os participantes poderão ser indústrias moageiras de trigo e comerciantes de cereais, sediados ou não na Unidade da Federação de plantio. O participante deve comprovar a venda do trigo em grãos para qualquer consumidor final sediado fora da Unidade da Federação de plantio.

O terceiro leilão, que segue aviso 462, será de PEP para escoamento de 100 mil t do grão. Poderão participar do leilão as indústrias moageiras de trigo ou comerciantes de cereais. O escoamento dos grãos poderá ser para qualquer localidade, exceto para os estados que compõem as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

O governo já previu mais oito rodadas de leilões para escoamento de trigo. As datas previstas serão 23 de novembro, 07 e 21 de dezembro; e, em 2012, 04 e 18 de janeiro e 01, 05 e 29 de fevereiro.

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ACI anuncia as 300 maiores cooperativas do mundo

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A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou nesta segunda-feira (31/10) o último relatório Global, que apresenta as 300 maiores cooperativas do mundo. Juntas eles obtiveram 1,6 trilhão de dólares em receita, valor comparável à nona maior economia do mundo.  A Cooperativa de Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo, (Copersucar) está entre elas. Criada em 1959, a história da cooperativa é marcada pela superação de desafios e pelo pioneirismo num dos setores que, hoje, mais impulsionam a economia e as exportações brasileiras. O anúncio foi feito em Nova York (EUA), no mesmo dia em que a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou o Ano Internacional das Cooperativas.

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhou a cerimônia ao lado do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato, do conselheiro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américo Utumi e do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka.

Para Freitas, a Copersucar fortaleceu a governança corporativa, concentrando a participação dos cooperados nos conselhos fiscal e de administração e profissionalizando a gestão. Adotou também práticas de governança semelhantes às de companhias de capital aberto, expondo seus resultados, cenários, produção, estratégias e expectativas, de maneira transparente e detalhada, a seus clientes, instituições financeiras e outros parceiros no Brasil e no Exterior. “Esta postura tem assegurado à cooperativa acesso a crédito de primeira linha e a conceituadas instituições financeiras no Brasil e no Exterior e o reconhecimento é mais do que justo”.

O relatório revela que o modelo de risco mensurado, com ênfase nas pessoas, proporcionou estabilidade, mesmo com a grande crise econômica, em 2008. O resultado do modelo cooperativo, segundo o documento, representa um contribuição importante para a economia e o bem estar social da população e da sua comunidade.  “A diversidade e a robustez do modelo cooperativo estão baseados em princípios e valores” disse a presidente da instituição, Pauline Green. “Esta é a razão das cooperativas terem sobrevivido à crise financeira global, empregando mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo”, avalia a líder.

O estudo analisou cooperativas dos seguintes setores econômicos: o agropecuário e florestal; banco e crédito, consumo, seguros, trabalho e industrial, saúde, utilidades entre outros. Mesmo fora do ranking das 300 maiores cooperativa, a Unimed do Brasil foi citada no relatório que pode ser conferido clicando aqui. 

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Prorrogado prazo para inscrição no III Fórum de Inclusão Financeira do BC

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O Banco Central prorrogou para até a próxima sexta-feira (4/11) o prazo para inscrições no III Fórum sobre Inclusão Financeira, que acontece entre os dias 21 e 23 de novembro, em Brasília (DF). O evento, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

O objetivo do encontro é debater estratégias para ampliar o acesso da população brasileira aos produtos e serviços do mercado financeiro. Participarão das discussões, representantes do governo, segmento de microfinanças, estudiosos e fomentadores, nacionais e internacionais. O fórum também marcará o lançamento da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF).


O número de vagas é limitado. As cooperativas de crédito interessadas em participar devem encaminhar suas inscrições para a OCB, pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Mais informações: (61) 3217-2148.

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Aldo toma posse como ministro do Esporte

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Hoje (31/10), às 15h tomou posse o novo ministro do Esporte Aldo Rebelo, do PC do B. Aldo assume a pasta no lugar de Orlando Silva, do mesmo partido, que pediu demissão na semana passada. A gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella participou da cerimônia no Palácio do Planalto. 

O novo ministro chega com a missão de dar continuidade a organização da Copa do Mundo 2014 e a Olimpíada em 2016 no Brasil. A OCB tem a convicção de que Rebelo fará um excelente trabalho a exemplo do que tem demonstrado como parlamentar por cinco mandatos consecutivos. Foi ministro da Coordenação Política do governo Lula, e em 2005, Aldo Rebelo chegou à presidência da Câmara dos Deputados, quando conduziu importantes discussões e decisões, como projetos relativos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.

Desde 2009 tem trabalhado para a aprovação no novo Código Florestal com uma proposta que prevê o equilíbrio entre produção e preservação.  Percorreu o Brasil para produzir um relatório que conseguisse apontar os caminhos para o equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e o fortalecimento da agricultura brasileira. Foram 50 reuniões realizadas, sendo 12 deliberativas, 14 audiências públicas internas e 24 externas em 21 cidades de 16 estados.
 

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Cooperativismo paraense investe em profissionalização

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Em entrevista concedida à RádioCoop, o presidente do Sistema OCB/Sescoop-PA, Ernandes Raiol, comentou os resultados alcançados pelo cooperativismo paraense ao longo dos últimos meses. Traçando um panorama geral, Raiol afirma que houve avanços significativos. “Em 2010, tínhamos 80 cooperativas adimplentes e registradas. Um ano depois, o número já havia dobrado e, mais um ano depois, a arrecadação cooperativista no estado quase triplicou”, enumerou.

O presidente atribui o crescimento ao constante incentivo à profissionalização realizado pela instituição. “O Sescoop tem um papel primordial. Sem o Sescoop, não seria possível fazer cooperativismo profissional”, declarou. O dirigente enfatiza a importância do investimento, traduzido em benefícios para o público cooperativista. Segundo ele, o Pará tem conseguido aplicar muito bem os recursos provenientes da instituição formadora. “Já cumprimos nossa meta em junho deste ano, e queremos ainda mais. Já que triplicamos nossa arrecadação, queremos também triplicar o número de beneficiados pelas ações de formação e qualificação do Sescoop”, ressaltou.

Fruto de um trabalho “porta a porta”, o Sescoop/PA conseguiu, entre outros resultados, trazer de volta para dentro do sistema cooperativista paraense grandes cooperativas que estavam afastadas, como é o caso das Unimeds e Unicreds. “O que falta, tanto na esfera pública, quanto na privada, é gente preparada para gerir. E nós conseguimos mostrar a essas grandes cooperativas que o sistema tem condições de profissionalizar sua gestão, por meio do Sescoop”.

Confira mais detalhes na entrevista do presidente Ernandes Raiol, acessando a RádioCoop.
 

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ONU lança o Ano Internacional das Cooperativas

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Cooperativas constroem um mundo melhor. Esse será o tema do Ano Internacional das Cooperativas (2012), que foi lançado oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira (31/10), em Nova York (EUA). A delegação do Brasil, que conta com a participação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhou a cerimônia. Para Freitas, a temática escolhida reforça o compromisso das cooperativas com o desenvolvimento social. O lançamento ocorreu na sede da ONU.

 “Esse é um momento de extrema importância para o movimento cooperativista mundial. A iniciativa da ONU é um reconhecimento internacional do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda com inclusão social. Com isso, teremos a oportunidade de disseminar os benefícios das práticas cooperativistas para o mundo todo”, comenta Freitas.

O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato, o conselheiro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américo Utumi e o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka, também compõem a delegação e prestigiaram a solenidade.    

Ainda na programação desta segunda, foi promovida uma mesa-redonda sobre o impacto das cooperativas no desenvolvimento. O foco das discussões foi segurança alimentar, financeira e sustentabilidade econômica e ambiental.

Para esta terça-feira (01/11), está prevista a realização de um fórum de debates entre lideranças cooperativistas, no qual serão discutidos o modelo cooperativo, questões financeiras e o uso da comunicação como estratégia de desenvolvimento. No encerramento, o diretor–geral da ACI, Charles Gould, apresentará o cooperativismo como forma única de negócio.   

Em seguida, os representantes brasileiros terão uma audiência com a Embaixadora Maria Luiza Viotti, chefe da delegação permanente do Brasil na ONU.
 

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Cooperativas discutem cenário econômico e gestão de pessoas em São Paulo

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As cooperativas de crédito de São Paulo estão discutindo ações estratégicas para ampliar atuação no mercado, no VIII Seminário Sicoob Central Cocrecer, em Campinas (SP). O evento conta com a presença do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande e do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.

“O tema Economia e Recursos Humanos é extremamente importante. Há espaço para conquistar no mercado e para investir ainda mais na capacitação e profissionalização das pessoas que integram o sistema cooperativo. Temos a missão de irradiar o sentimento de pertencimento, como dirigentes e funcionários”, disse Nobile, na abertura do encontro.

O superintendente da OCB lembrou ainda que, em 2012, o mundo estará mais voltado para o cooperativismo. “A Organização das Nações Unidas (ONU) lança hoje, em Nova York, o Ano Internacional das Cooperativas. E o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, está lá, para representar o nosso segmento. Precisamos agora do envolvimento de todos nas ações que vamos realizar no próximo ano”, afirmou.

“Este é o nosso momento. Além do Ano Internacional das Cooperativas, vemos o movimento Vamos invadir a Wall Street, que tem, entre outras premissas, ‘coloque seu dinheiro em uma cooperativismo de crédito”, disse o diretor-presidente do Sicoob Central Cocecrer, Henrique Villares.

Atuação - Segundo ele, o setor buscar firmar convênio com o governo de São Paulo para arrecadar os tributos estaduais nas cooperativas locais. Além disso, reivindica também o credenciamento do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) para o repasse de recursos do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap). “Estamos cobrando um posicionamento do governo sobre esses aspectos. Fora isso, colocamos à disposição o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de São Paulo (Sescoop/SP)”, contou Del Grande.

Durante o encontro, a secretária de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Mônica Bergamaschi, disse que vai reforçar os pedidos com o governador Geraldo Alckmin e que o setor tem importante papel. “O cooperativismo de crédito significa ganha-ganha. É uma alternativa econômica em que ganham o governo, o produtor e a sociedade brasileira”, afirmou.

Abertura – Além do Sistema OCB e do Sistema Ocesp, estavam na mesa da abertura José Salvino de Menezes, presidente do Sicoob Confederação; Marco Aurélio Almada, diretor-presidente do Bancoob; Caio Rocha, secretário de Política Agrícola do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Geraldo Souza, representante do Banco Central; deputado federal Duarte Nogueira e os diretores do Sicoob Central Cocrecrer, Ismael Perina Júnior e Osvaldo Caponi.
 

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Termina curso de formação para veterinários

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“Desenvolver um trabalho para atender às demandas dos produtores com a sociedade civil organizada traz resultados significativos”. Esse foi o recado que o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Ricardo Alamino Figueiredo deu aos participantes do curso “Cooperativismo, mercado para o segmento de leite e tecnologia em exame andrológico de bovinos”, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e pela Embrapa. “Acreditamos que todo o conhecimento repassado será utilizado pelos profissionais que demonstraram um grande comprometimento com a formação, e mais do que isso, assumiram o compromisso de compartilhar com os cooperados que atuam em suas bases”, disse Figueiredo.

O grupo foi homenageado pelos dirigentes do Sescoop e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na noite desta quinta-feira (27/10), na sede da instituição, em Brasília (DF).  O curso, que teve início na última segunda-feira (24/10), concluiu as atividades na tarde de hoje (28/10). O superintendente da OCB, Renato Nobile, agradeceu a todos pelo empenho e destacou a competência e o envolvimento demonstrados por cada um durante a capacitação. “Sabemos que todos têm suas atividades em seus estados. Vocês, com certeza, mostraram a importância dessa iniciativa do Sescoop e da Embrapa e ficamos com o compromisso de dar continuidade a esse trabalho e aumentar o número de veterinários capacitados”, concluiu.

O gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves, ressaltou que o conhecimento técnico buscado pelos profissionais é, sem dúvida nenhuma, a grande motivação de capacitações dessa natureza, e “as opiniões e discussões promovidas nesses encontros trazem uma riqueza de informação imensurável”, resumiu Alves.

Vitor Hugo Pereira, veterinário do Rio Grande do Sul, foi eleito pelos colegas a falar no encerramento da homenagem. Ele resumiu em três pontos a experiência de participar da primeira turma do curso: conhecimento técnico, motivação e troca de experiências. “O que aprendemos aqui é singular, pois temos um centro de pesquisa que é exemplo para o mundo. Estar aqui é algo muito motivador. Entre tantos bons profissionais, fomos nós os escolhidos, e aprender com colegas que fazem um trabalho semelhante ao nosso é muito enriquecedor”, justificou Pereira.

O grupo foi formado por profissionais com experiências e conhecimentos diversificados. Vinícius Magalhães é veterinário da Itambé. Há dois anos trabalhando na instituição, ressaltou que a capacitação trouxe um excelente ganho profissional e pessoal.  “Estou levando em minha bagagem um conhecimento que vai ajudar muitos produtores a aumentarem o rendimento em suas propriedades”, disse.

Com um pouco mais de experiência, e orgulho de trabalhar como veterinário a mais de quatro décadas, Antônio José Moreira dos Santos, de Minas Gerais, impressionou o grupo pelo entusiasmo. “Conheci esse trabalho na fazenda Sucupira pela televisão. Só estando aqui para entender a grandiosidade que existe em tecnologia e conhecimento. Sou um privilegiado e quero repassar essas informações adiante”.  Ele é cooperado há 51 anos da Cooperativa AgroPecuária de Resplendor (Capel). “Acredito que o resultado é sempre maior quando reunimos pessoas para um objetivo em comum. Nas assembléias da cooperativa, sempre ouvimos o que os associados têm para dizer, pois acreditamos que a partir da opinião dessas pode surgir uma diretriz que vai nortear as nossas ações”.

Hoje, no encerramento das atividades, Santos recebeu uma homenagem do Sescoop e da OCB pelo entusiasmo e espírito cooperativista que trouxe ao grupo formado por 37 médicos veterinários de 16 estados brasileiros.
 

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Ceará discute implantação do ramo turismo e lazer no estado

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“Queremos trazer um novo segmento de atividade econômica para o Ceará. Será uma excelente oportunidade para desenvolvermos ainda mais o turismo no estado e da melhor maneira possível: passando pelo cooperativismo”. Foi assim que o presidente do Sistema OCB-Sescoop/CE, João Nicédio Alves Nogueira, deu início a uma reunião com representantes do movimento, entidades do setor, governo local e parlamentares para discutir a implantação do ramo turismo e lazer no Ceará. O encontro ocorreu na manhã desta sexta-feira (28/10), na sede da unidade estadual, em Fortaleza (CE).

Durante as discussões, o representante do segmento na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Raimundo Gomes de Matos (CE), ressaltou: “Precisamos fortalecer o segmento cooperativista no estado do Ceará. Temos um potencial muito grande para o turismo e, passando pelo cooperativismo, será possível otimizar ganhos e gerar ainda mais resultados”. 

Também estiveram presentes, a gerente de Formação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Andréa Sayar, o coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Odacir Zonta e o presidente da Federação das Unimeds do Estado do Ceará, Darival Bringel de Olinda. 

Novas reuniões foram agendadas para que todos possam conhecer mais sobre o cooperativismo e, assim, aderir ao movimento.
 

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Fecoop CO-TO reúne dirigentes na sede da CNCoop

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Alinhar os procedimentos de natureza sindical foi um dos itens tratados durante a reunião da Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop CO-TO), nesta quinta-feira (27/10), em Brasília (DF). O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, deu início às  discussões que foram coordenadas pelo assessor Jurídico da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Reinaldo Damacena.

Em sua fala, Nobile ressaltou a importância de se buscar um alinhamento. “Trabalhar de forma sistêmica é o nosso objetivo. E, nesse sentido, vivemos um momento importante para todo o cooperativismo brasileiro. O registro da CNCoop, concedido em novembro de 2010, vem somar às ações já realizadas. Contamos agora com uma entidade sindical nacional. Isso, com  certeza, fortalecerá ainda mais o nosso sistema”, disse.
 
Participaram da reunião os presidentes, superintendentes e profissionais das áreas jurídicas dos sindicatos integrantes da Fecoop CO-TO, que é presidida por Haroldo Max de Souza, tamém presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO) .    
 

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Cooperativas de transporte de cargas apresentam pleitos à ANTT

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O sistema cooperativista está mobilizado para alterar alguns pontos da Resolução 3.658/11, que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas, e poderiam prejudicar o setor. A principal reivindicação é que o registro das operações no sistema de pagamento eletrônico seja feito unicamente via cooperativa, e que não exista a obrigatoriedade para os associados. Para reforçar a necessidade de mudança, representantes do cooperativismo se reuniram com integrantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), nesta quinta-feira (27/10), na sede do órgão, em Brasília (DF).  Pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), participaram o representante nacional do ramo, José Carneiro, e o analista de Ramos e Mercados Gustavo Beduschi.

Segundo Beduschi, as propostas do cooperativismo já foram aprovadas pela área jurídica da agência e atualmente estão com a gerência que irá viabilizar a operacionalização. “Estamos defendendo uma condição de igualdade entre os atores do segmento de transporte de carga. Esperamos resolver a questão o quanto antes, afinal a fiscalização começará efetivamente no dia 20 de janeiro de 2012”, explica o analista da OCB.

As sugestões do segmento foram encaminhadas à ANTT via ofício no último dia 15 de setembro. No documento, as cooperativas também ressaltavam que seu objetivo é acessar o mercado em busca de contratos com clientes para viabilizar trabalho aos seus associados.
 

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MPV 540/11 é aprovada na Câmara dos Deputados

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As cooperativas de transporte coletivo urbano de passageiros não serão atingidas pela incidência de 1,5% sobre o faturamento na contribuição do INSS, como proposto pela emenda 88 da Medida Provisória (MPV) 540/211. A MPV, que concede incentivos fiscais para a indústria nacional com o objetivo de aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior, foi aprovada nesta quarta-feira (26/10), pela Câmara dos Deputados, na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 29/11. Para o setor, permanecerá a cobrança da alíquota de 20% sobre a folha de pagamento, pleito defendido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e apresentado ao relator da matéria, deputado Renato Molling (RS).

O texto atende a uma reivindicação de todo o sistema cooperativista, uma vez que, no âmbito do setor, a folha de pagamentos é consideravelmente menor que o faturamento.  Com o apoio dos deputados Luis Carlos Heinze (RS) e Valdir Colatto (SC), integrantes da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a OCB apresentou nova proposta de redação para o artigo, excluindo as cooperativas da mudança na incidência do INSS. Já no Plenário da Casa, Molling acatou a solicitação do setor e modificou o PLV instantes antes da sua leitura.

A iniciativa faz parte do plano Brasil Maior, lançado em agosto, e os benefícios, destinados a vários setores da economia, terão impacto de cerca de R$ 2,4 bilhões em 2011 e de R$ 15,3 bilhões em 2012. Agora, a matéria segue para o Senado Federal.

Para acessar o texto aprovado pela Câmara dos Deputados, clique aqui.
 

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Termina hoje o 22º Congresso Brasileiro de Avicultura

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Quatro painéis fecharam hoje (27/10) os debates do 22º Congresso Brasileiro de Avicultura, que reuniu representantes do setor, entre estes cooperativas de aves, durante três dias, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP). O objetivo foi analisar o mercado atual e prospectar novos negócios. O evento, que foi promovido pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef), contou com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Nesta quinta-feira, foram discutidos os seguintes temas - Estratégias nutricionais para maximizar resultados, Desafios logísticos para produção e exportação de aves, A genética a serviço da produção de ovos: produtividade e otimização de custos e O agronegócio brasileiro: o futuro das proteínas.

Saiba mais – A cadeia produtiva da avicultura movimenta 1,5% do PIB nacional, gera 4,5 milhões de empregos diretos e indiretos. Também se destaca como líder mundial em exportações, com a terceira maior produção, sendo a proteína animal mais consumida pelo brasileiro atualmente (mais de 40 kg/per capta/ano). (Com informações da Ubabef)
 

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Senado aprova projeto que define competências na gestão ambiental

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Após 23 anos de espera, o Senado Federal aprovou na noite desta quarta-feira (26/11) o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 1/10. O PLC regulamenta a competência da União, estados, Distrito Federal e municípios quanto à proteção, ao uso e à conservação dos recursos naturais. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, espera que, "com a aprovação da PLC 01, se reduza o grau de insegurança jurídica para empreendedores e se tornem cada vez mais eficazes as medidas de preservação ambiental”.

O projeto vem atender à determinação constitucional, fixando normas de cooperação entre os entes federativos no que se refere ao licenciamento ambiental e à fiscalização das atividades licenciadas. De acordo com o consultor da OCB, Leonardo Papp, o  PLC 01 define regras mais claras para o processo. “Embora todos os entes possam fiscalizar, prevalecerá a imposição de multas e outras medidas punitivas realizadas por aquele que licenciou a atividade”, explica Papp. Como resultado prático, a medida diminuirá a sobreposição de multas federais, estaduais e municipais que ocorre atualmente.

Saiba mais – A Constituição Federal de 1988 (CF/88) determinou que a União, os estados e os municípios têm competência comum em relação à matéria, ou seja, todos os entes federativos podem exigir a realização de licenciamento ambiental. Ao mesmo tempo, com o intuito de evitar conflitos, a CF também determinou que fosse editada uma lei complementar, para fixar normas de cooperação. No entanto, mesmo após 23 anos da sua promulgação, essa legislação ainda não havia sido editada. Diante da ausência de normas claras, ao longo desse período, agravaram-se os conflitos de atuação, gerando insegurança jurídica para o desenvolvimento de atividades produtivas e para a própria preservação do meio ambiente.

O que muda – Entre as principais inovações do PLC 01, estão: (i) estabelecimento de regras claras em relação aos tipos de empreendimentos que precisam ser licenciados; (ii) definição de parâmetros mais seguros para identificar qual ente federativo detém a competência para licenciar determinada atividade; (iii) indicação de uma listagem de atividades administrativas incumbidas a cada ente federativo, de modo a diminuir o risco de conflito de atuação; (iv) expressa determinação de que o licenciamento ambiental será realizado apenas por um único ente federativo, evitando a exigência de mais de uma licença ambiental para o mesmo empreendimento; (v) obrigatoriedade de que os órgãos ambientais observem os prazos estabelecidos para a tramitação dos licenciamentos ambientais.

Mais informações podem ser obtidas no Blog OCB no Congresso

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Presidente do Sescoop fala sobre educação cooperativista em convenção da Unimed

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Educação cooperativista – um passo para a sustentabilidade. Esse será o foco da palestra do presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Lopes de Freitas, logo mais, às 16h30, durante a 41ª Convenção Nacional Unimed, em Fortaleza (CE). O evento, que teve início nesta terça (25/10) e vai até amanhã (28/10), no Centro de Convenções do Ceará, tem o apoio do Sescoop e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).  

Freitas enfatizará a importância do investimento na educação cooperativista como forma de consolidar o movimento, garantido seu futuro e sua sustentabilidade. “Esse é um ponto fundamental para que possamos continuar a escrever a história do cooperativismo no Brasil. Com isso, formaremos novas pessoas para atuarem em nossas cooperativas. E faremos isso por meio das ações e projetos do Sescoop, que tem a missão de promover o desenvolvimento do setor, de forma integrada e sustentável”, comentou o presidente da entidade antes de sua apresentação.

O tema fará parte de uma mesa-redonda sobre Tendências em gestão de pessoas, que contará com a participação de outros sete palestrantes. Em seguida, está previsto um debate sobre Mecanismos de defesa do cooperativismo médico e de saúde no Congresso Nacional – Avanços e desafios do sistema Unimed, com a presença de cinco integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Falarão sobre o assunto, o coordenador político, Odacir Zonta, os deputados Lelo Coimbra (ES), coordenador do ramo saúde, Dr. Ubiali (SP), coordenador do ramo trabalho, Ronaldo Caiado (GO), que também é membro da Frente Parlamentar da Saúde, e o senador José Pimentel (CE).          
 

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Participação das mulheres é fundamental para crescimento do setor

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As mulheres estão descobrindo a força do cooperativismo e ampliando cada fez mais a sua participação no setor. Assim, o vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, iniciou hoje (27/10) a palestra no Congresso Catarinense de Mulheres Cooperativistas, em Florianópolis (SC). "Assumam que vocês são poderosas e deixem de ser modestas. As mulheres têm dois diferenciais: entusiasmo e iniciativa, que são fundamentais nesse processo", reforçou.
 
Segundo ele, as cooperativistas tem também jornada quádrupla de atribuições e apresentam forte característica empreendedora. E as cooperativas oferecem meios organizativos eficazes para que elas, como sócias, empregadas ou familiares, melhorem seu nível de vida, tendo a oportunidade de exercer um trabalho decente e de ter acesso a crédito, saúde, habitação, entre outros serviços sociais.
 
Na qualidade de sócias ou empregadas, as mulheres estão encontrando cooperativas que se esforçam para promover o respeito mútuo e a igualdade de oportunidades. "Temos o desafio de realizar mudanças na cultura organizacional, nos métodos de trabalho, nas oportunidades de educação e formação para que o público feminino conquiste novos espaços", disse Scucato.
 
Participação - No intuito de estimular a participação mais efetiva das cooperadas e  a igualdade de gênero, Ronaldo Scucato citou exemplos de mulheres que lutaram e conseguiram se destacar em diversos setores, como a presidente do Brasil, Dilma Rousseff; a presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Pauline Green; e a professora titular FEA-USP e autora do maior número de trabalhos publicados sobre cooperativismo, Diva Benevides Pinho.
 
Ao final da palestra, o vice-presidente da OCB fez um desafio às participantes. "Sugiro que as mulheres consolidem uma carta-manifesto para ser enviada ao Executivo, Legislativo e Judiciário em repúdio à corrupção", provocou.

 

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Cooperativas ganham destaque na gestão de pessoas

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A Unimed Federação - Rio de Janeiro e a Copercampos de Santa Catarina estão entre as 30 melhores empresas na gestão de pessoas. O reconhecimento é da revista Valor Carreira, vinculada ao jornal Valor Econômico, que, anualmente, divulga uma pesquisa sobre o tema, feita pela consultoria Aon Hewitt.
 
O levantamento mostra os principais desafios de recursos humanos, como confiança, talento, equipe e performance, identificados nas empresas eleitas. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, “a premiação certifica a dedicação e a importância que as cooperativas dão para o capital humano.” A mostra também aponta um alto comprometido dos funcionários ligados ao setor. O  índice de engajamento fica  84% acima da média, que hoje é de 68% nas demais empresas.

Os dados coletados foram a partir dos próprios empregados que se reuniram em grupos para responder aos questionamento. Entre os critérios, esteve a cultura de alto desempenho, trabalhado em conjunto  com o índice de engajamento e a satisfação dos colaboradores. Os três quesitos determinaram a escolha das 30 melhores instituições, que corou a Coopercampos em terceiro lugar  (100 a 500 funcionários) e a  Unimed Federação- Rio de Janeiro (501 a 1000 funcionários) em quarto.

 

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