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Fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) como ator político determinante para a conquista de marcos legais que levem ao desenvolvimento do setor. É com essa expectativa que o senador Waldemir Moka (MS), presidente da Frencoop, planeja conduzir a atuação da frente nos próximos anos. O discurso foi realizado nesta quarta-feira (14/12), em Brasília (DF), durante o lançamento do Ano Internacional das Cooperativas, pelo Sistema Cooperativista Brasileiro.
De acordo com Moka, a Frencoop conquistou importantes resultados ao longo de 2011, se consolidando como uma das frentes mais atuantes e participativas do Congresso Nacional. Prova disso, segundo o senador, foi a grande mobilização de deputados e senadores na aprovação de importantes proposições para o segmento, como o Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, que dá acesso às cooperativas de crédito aos benefícios do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2011, que institui o novo Código Florestal.
Ao prestar homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, o presidente da Frencoop disse que esse é o único sistema econômico capaz de, ao mesmo tempo, produzir e distribuir a riqueza, com igualdade social. O senador destacou, ainda, sua presença junto ao presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, na cerimônia de lançamento do Ano Internacional, que ocorreu em outubro, na sede da ONU, em Nova York (EUA). De acordo com Moka, representantes cooperativistas de diversos países estiveram presentes no evento para debater sobre o papel das cooperativas na economia mundial, especialmente no que se refere à segurança alimentar e à sustentabilidade.
Principais Resultados - A Frencoop é composta por deputados e senadores que atuam na defesa dos interesses do sistema cooperativista no Congresso Nacional, independentemente do seu estado de origem ou filiação partidária. Iniciando esta legislatura com o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, a frente recompôs o seu quadro de integrantes e já conta com 255 parlamentares, sendo 224 deputados e 31 senadores. Contribuindo diretamente para esse processo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) trabalha para ampliar os canais de comunicação entre os integrantes da Frencoop, seus gabinetes e os representantes do cooperativismo.
Por meio da divulgação de boletins periódicos, materiais de apoio à atuação parlamentar, eventos institucionais e reuniões de trabalho, há uma constante troca de informações, que permite aproximar ainda mais o sistema cooperativista brasileiro do processo político-decisório. Para tanto, foram realizadas duas pesquisas de opinião no Congresso Nacional e junto às Organizações Estaduais (OCEs), com o objetivo de mapear o novo cenário de representação política do cooperativismo. De acordo com os dados obtidos, 1/4 dos parlamentares é associado a cooperativas. Nas Assembleias Legislativas, o quadro também é positivo, com a presença de 11 Frencoops Estaduais e 78 Frencoops Municipais.
"O governo federal está mobilizado para as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas, 2012, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta segunda-feira (12/12), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoveu um workshop para discutir as atividades de promoção e desenvolvimento do cooperativismo com órgãos e entidades que representam o setor.
Aumentar o interesse público sobre as cooperativas, mostrando a sua contribuição para o desenvolvimento socioeconômico e o alcance das metas do milênio é meta comum entre as instituições. Na abertura do evento, o secretario-executivo do Mapa, José Carlos Vaz, disse que o cooperativismo é uma das prioridades para o ministro Mendes Ribeiro. “ O assunto está na nossa pauta de discussão e fará parte da Política Agrícola na qual estamos trabalhando”, disse.
Em seguida, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, apresentou as principais ações e sugestões a serem feitas em conjunto com as instituições presentes. Entre essas, ele destacou a criação de um hotsite específico para divulgação do Ano 2012, que entrará no ar nesta quarta-feira (14/12). Nele, constarão informações gerais sobre o movimento cooperativista, além de histórias de 366 cooperativas, notícias, eventos e outros dados relevantes.
“Nosso objetivo é fazer disseminar os benefícios do cooperativismo à sociedade. Estamos trabalhando para que o ano seja marcado por muitas comemorações, em todos os estados brasileiros”, resumiu Nobile. O superintendente da OCB também ressaltou que o governo é um grande parceiro na construção de políticas, leis e regulamentações condizentes e propícias para a formação, o desenvolvimento e a estabilidade das cooperativas. A criação de um selo postal e uma moeda alusivos ao Ano Internacional das Cooperativas foram algumas das sugestões a serem desenvolvidas com o grupo.
A representante do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Mapa, Aura Domingues, também apresentou propostas, como a realização de seminários, exposições, cerimônia de lançamento oficial no Palácio do Planalto e divulgação de produtos das cooperativas.
Além da OCB e do Ministério da Agricultura, o evento contou com representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário; Trabalho e Emprego; União Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar (Unicafes) e Central de Cooperativas e Empreedimentos Solidários (Unisol)
O lançamento no Brasil do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU), será realizado nesta quarta-feira (14/12), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). A cerimônia contará com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Mendes Ribeiro Filho, além de parlamentares e autoridades ligadas ao setor. Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a iniciativa da ONU confirma a contribuição efetiva do movimento cooperativista mundial para a redução da pobreza, a partir da geração de trabalho e renda. “É um reconhecimento internacional do importante papel que tem o setor para a promoção do desenvolvimento sustentável”, afirma
Para o lançamento, são esperadas cerca de 100 pessoas, entre deputados, senadores, ministros, líderes cooperativistas e representantes de entidades parceiras. O ano de 2012 será marcado por diversas ações com o intuito de fazer a população reconhecer, no seu dia a dia, a presença e a importância das cooperativas. Diversas comemorações em todos os estados brasileiros contarão com a participação do Sistema OCB, entre elas já está previsto o lançamento, em março, da Agenda Legislativa do Cooperativismo, com foco no ano internacional, e o 2º encontro brasileiro de pesquisadores em cooperativismo, que será realizado em junho, com o objetivo de mapear a produção de conhecimentos sobre cooperativismo no país.
“Vamos aproveitar esse momento para mostrar de que forma já contribuímos e podemos somar ainda mais para o desenvolvimento global, por meio da prática dos valores e princípios cooperativistas”, enfatiza Freitas. Segundo o dirigente, a intenção durante o ano internacional das cooperativas é disseminar a essência do movimento a um número ainda maior de pessoas, em todos os cantos do mundo, e mostrar que a força do setor está justamente na valorização do capital humano.
Há dez anos, o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) tem trabalhado para dar a destinação correta às embalagens vazias de agrotóxicos utilizadas no país, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Nesta sexta-feira (9/12), a instituição promoveu um evento comemorativo a uma década de sua fundação, ocorrida em 14 de dezembro de 2001. Na cerimônia, o inpEV homenageou dez entidades parceiras, entre essas a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que foi representada por Evaristo Machado Netto, membro do conselho de administração do instituto e ex-presidente da organização estadual de São Paulo, a Ocesp. A solenidade foi realizada na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, na capital paulista.
O Instituto foi criado após a instauração da Lei 9.974/00 que disciplina o recolhimento e destinação final das embalagens dos produtos fitossanitários. A Lei divide responsabilidades a todos os agentes atuantes na produção agrícola do Brasil. O inpEv também tem como missão prestar serviços na área de resíduos sólidos, com envolvimento e integração de todos os elos da cadeia produtiva agrícola.
Nessa linha, o inpEV realiza projetos como o Dia Nacional do Campo Limpo, iniciativa que tem o apoio da OCB. O objetivo da data é divulgar os resultados positivos e destacar o compromisso socioambiental de todos os integrantes do sistema de destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos – agricultores, distribuidores, cooperativas, indústria fabricante e poder público – para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável.
O Senado deu mais um passo importante para incentivar a produção no campo com sustentabilidade. Depois de mais de seis horas de discussão, o plenário da Casa aprovou, por 58 votos contra 8, o projeto do novo Código Florestal. Agora, a proposta retornará à Câmara dos Deputados. O sistema cooperativista acompanhou as discussões para defender os interesses do segmento. “A aprovação é, com certeza, uma marco para toda a sociedade brasileira. Não só valoriza o trabalho no campo como também reconhece a importância entre o rural e o urbano”, disse o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Feitas.
Freitas também enfatiza que a nova legislação será um guia para os produtores rurais. “Nosso país precisava desse direcionamento. A falta dele deixa muitas propriedades em situação irregular. Assim, o homem do campo estará amparado legalmente e o sentimento de insegurança jurídica que prevalecia certamente não existirá”, afirmou o líder cooperativista. Hoje, cerca de 3 milhões de produtores vivenciam o problema.
Para o setor cooperativista, a normatização atual está desconectada da realidade tanto no que diz respeito à proteção dos remanescentes florestais como às características da atividade agrícola brasileira. “É preciso conferir segurança jurídica e estabilidade às áreas já utilizadas para fins de produção agropecuária e, ao mesmo tempo, ampliar a eficácia dos mecanismos de proteção ambiental. Só assim teremos condições de continuar produzindo. A demanda por alimentos é crescente no mundo e o Brasil tem um papel fundamental nesse contexto”, reforçou o presidente da OCB.
Saiba mais – Termina no próximo dia 11 de dezembro o prazo de validade do Decreto 6514/2008, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações e dá outras providências. A norma já foi prorrogada uma vez, em 11 de junho deste ano.
"O sistema cooperativista brasileiro está confiante na definição do novo Código Florestal antes de 11 de dezembro, quando expira o prazo de validade do Decreto 6514/2008, que trata de matéria ambiental. Para o segmento, a redação aprovada no Senado nesta terça-feira (6/12), está conectada à realidade do país e atende ao desafio de preservar e produzir. “Não há dúvida de que o texto leva em conta o contexto histórico de ocupação, a capacidade dos produtores agropecuários em recuperar as áreas degradadas, contemplando ainda o uso e manejo do solo, além da produção e manejo florestal, o que justifica o título de Código Florestal”, comenta o gerente de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gregory Honczar.
O setor avalia positivamente o texto validado no plenário e destaca alguns pontos. A possibilidade de somar área de preservação permanente (APP) com reserva legal (RL) e de realizar a compensação dentro do mesmo bioma são alguns dos benefícios. “A desobrigação das pequenas propriedades, com até quatro módulos, de recuperação da RL também é um avanço. Muitos dos produtores rurais cooperativados se encontram nessa situação e, sem esse mecanismo, as atividades desenvolvidas por eles ficariam inviabilizadas”, diz Honczar.
De acordo com o relatório do senador Jorge Viana (AC), aprovado pelos parlamentares, o uso das áreas consolidadas em APP também será autorizado, o que, para o gerente de Ramos e Mercados da entidade, permitirá a continuidade de culturas como o café e a maça. “O novo Código Florestal trará tranquilidade para os agricultores que atuam nessas áreas. Como ficariam as produções dessas culturas, características de topos de morros, por exemplo, sem tal previsão na legislação?”, questiona o gestor, antecipando a resposta. “Com certeza, elas estariam fadadas à extinção. A permanência dessas pessoas no campo estaria comprometida, e, para o Brasil, que é hoje o maior produtor de café do mundo, significaria perda de mercado e renda para os seus produtores”, enfatiza Honczar.
Para as cooperativas brasileiras, a previsão de um programa de incentivo à preservação e recuperação do meio ambiente, além da definição clara de utilidade pública, interesse social e atividade de baixo impacto ambiental são outros conquistas.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, recebeu do presidente em exercício da Comissão da Agricultura e Pecuária da Câmara dos Deputados, Paulo César Quartiero, o documento com as propostas de políticas para a triticultura brasileira elaboradas pelo setor produtivo. A entrega aconteceu durante audiência ocorrida na tarde desta terça-feira (06/12), na sede do Ministério da Agricultura (Mapa), em Brasília (DF). O parlamentar ressaltou a importância de articulação entre o Mapa e demais ministérios, como Fazenda e Planejamento, para viabilizar as ações sugeridas.
Os presidentes do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS), Rui Polidoro, apresentaram os pontos considerados relevantes para o estabelecimento de medidas de longo e médio prazo voltadas à garantia de renda para os produtores e à valorização da produção nacional de trigo. “O ministro demonstrou grande sensibilidade em relação ao assunto e afirmou que em janeiro teremos uma posição do Mapa quanto à política de trigo”, disse Koslovski.
Presenças – A reunião contou ainda com a presença do coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e assessor da presidência da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Odacir Zonta, além de diversos parlamentares. Na oportunidade, o deputado federal paranaense Moacir Micheletto também destacou a urgência do governo federal adotar uma política que viabilize a produção brasileira de trigo e reduza a dependência das importações, já que atualmente o Brasil produz pouco mais de 5 milhões de toneladas do cereal enquanto a demanda supera 10 milhões de toneladas. “O trigo é um produto de segurança alimentar mas não tem recebido o devido apoio do governo”, afirmou Micheletto. “Nada mais justo do que a gente buscar e defender um novo modelo de política agrícola para incentivar a nossa produção, justamente para reduzir essa eterna dependência externa, que no passado custou ao país US$ 1,5 bilhão com as importações de 6,3 milhões de toneladas”, explicou. Ainda de acordo com o deputado, cerca de 150 mil produtores se dedicam à cultura, que gera em torno de 160 mil empregos diretos e 900 mil indiretos.
Documento – O documento recebido por Mendes Ribeiro foi produzido em conjunto pela Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Fecoagro/RS, Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Embrapa e Conab. O material traz 25 propostas distribuídas em nove grandes temas: preço mínimo de garantia e instrumentos de comercialização; qualidade e padrão oficial de classificação do trigo; salvaguardas a importações; vigilância sanitária e meio ambiente; legislação de cabotagem; recursos e juros para custeio; seguro de produção; tributação do trigo e derivados e apoio às atividades de suporte à produção do cereal. Também foram incluídas sugestões relacionadas às culturas de aveia, cevada e triticale. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar)
As prioridades para o ramo trabalho foram discutidas, nesta terça-feira (6/12), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O representante Nacional do ramo, Geraldo Magela, destacou quatro dos assuntos em pauta: o Projeto de Lei 4622/04, que regulamenta o setor; o Plano Nacional de Conformidade de Cooperativas (PNC); a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que traz oportunidades para inúmeras cooperativas de trabalhadores em todo território nacional e a participação do cooperativismo na Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016.
“Esses assuntos são de grande importância, pois estamos pensando nas oportunidades de negócios para as cooperativas do ramo trabalho e de outros setores com a movimentação desses eventos internacionais”. Magela explicou que existem várias formas de participação das cooperativas, pela diversidade de produtos e serviços que elas oferecem.
Sobre a aprovação do PL, Magela afirmou que um dispositivo legal apropriado vai proporcionar um tratamento mais justo para as cooperativas. “O cooperativismo estabelece uma boa relação com as pessoas e o trabalho, permitindo que esta relação não seja só de mercado, ou de empregado e empregador, proporcionado a participação ativa de todos os interessados no negócio”.
“A música venceu” foi o tema da palestra do maestro João Carlos Martins para mais de 2 mil cooperados que participaram do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, no Teatro Positivo, em Curitiba (RS), na última sexta-feira (2/12). “A história de vida e superação de Martins é um exemplo para todos nós, e nos dá ânimo para continuar com nossos projetos, perseguindo um mundo mais justo e igualitário”, disse o superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken. Martins já regeu mais de mil concertos, mesmo com problemas de saúde recorrentes e, a partir da música clássica, ajudou na formação de duas mil e quinhentas crianças.
O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, que representou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no evento, ressaltou a participação expressiva dos cooperados. “Todas essas pessoas se reuniram por um objetivo comum, avaliar o cenário atual e traçar novas estratégias para o cooperativismo paranaense, que reúne hoje 240 cooperativas e deve encerrar 2011 atingindo R$ 30 bilhões de movimentação econômica”, destacou Nobile, tendo como base os números apresentados pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Koslovski fez uma apresentação dos principais indicadores do cooperativismo paranaense. O evento também foi prestigiado pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, o governador Beto Richa, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, além de deputados federais e estaduais. “A participação dos poderes Executivo e Legislativo só confirma a importância que o setor tem para o estado”, finalizou Nobile.
O evento contou ainda com a apresentação de talentos culturais do cooperativismo paranaense, e homenagens a cooperados e parceiros que se destacaram no ano de 2011.
São 6.652 cooperativas espalhadas pelo Brasil, 9 milhões de cooperados e 298 mil funcionários. Um universo formado basicamente por micro e pequenos produtores que, juntos, exportam para mais de 130 países. O volume é bem significativo. Só nos primeiros 10 meses desse ano as negociações com o mercado externo chegaram a US$ 5,1 bilhões, um salto de 34,6% sobre os US$ 3,8 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Externo (Secex).
A maior participação fica por conta das cooperativas do agronegócio, principalmente ligadas à produção de café, complexo da soja (farelo, grão, óleo e bagaço), produtos sucroalcooleiro, carne bovina e de frango. O principal destino exportador é a China, com vendas entre janeiro e outubro desse ano da ordem de US$ 661 milhões, na sequência figuram os Emirados Árabes, Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Japão.
"Historicamente as cooperativas estão batendo recordes de profissionalização na gestão e de aperfeiçoamento dos mecanismos de produção", ressalta Gregory Honczar, gerente de desenvolvimento e ramos de mercado da Organização das cooperativas Brasileiras (OCB). O executivo destaca que, ao contrário da esmagadora maioria dos países europeus, o Brasil tem 100 milhões de hectares de pastagem possíveis de serem transformados em área agrícola. "A fartura de terras para plantio dão ao país posição de destaque diante do crescimento da demanda por alimento no mundo", diz Honczar. "Assim, as chances dos negócios das cooperativas nacionais no exterior só tendem a ganhar ainda mais espaço nos próximos anos."
Embora o cenário seja positivo, os gargalos a serem sanados ainda são muitos. O chamado Custo Brasil e a falta de infraestrutura logística têm um peso negativo forte sobre a competitividade do produto brasileiro. Para se ter uma ideia, 12% do milho em grão pronto para exportação é perdido na estrada. "Em qualidade, muitas de nossas empresas já conquistaram o mesmo patamar das concorrentes estrangeiras, mas falta estrutura e cultura exportadora", diz Honczar. Uma prova de que as cooperativas estão no caminho certo é que a entidade, em parceria com a Apex-Brasil, consolidou a exportação para 2012 de um lote significativo de produtos lácteos (leite em pó e queijos), com 40% do volume produzido por cooperativas.
Com sede em Itápolis, interior de São Paulo, a cooperativa dos Agropecuaristas Solidários (Coagrosol) foi fundada há 11 anos de olho na exportação. Conta hoje com 40 cooperados, todos de pequeno porte, que juntos produzem 2.500 toneladas de suco de laranja, limão e polpa de manga. Exporta para 12 países, totalizando US$ 7 milhões em negociações no exterior em 2010, volume que deve crescer pelo menos 10% esse ano.
"Sabíamos que havia uma boa demanda de suco de laranja para o mercado europeu de comércio justo, que valoriza a sustentabilidade social e ecológica da produção. Decidimos apostar nesse diferencial para fugir da concorrência dos grandes produtores", diz Reginaldo Vicentim, 30 anos, produtor e diretor comercial da Coagrosol. A trajetória, porém, não foi fácil. O grupo inicial, de 30 cooperados, teve de adaptar suas fazendas, processos e mão de obra a mais de 200 critérios exigidos para a certificação de produção de comércio justo. A primeira exportação foi de 80 quilos, hoje são 2.500 toneladas. Dos 40 associados, apenas oito são produtores orgânicos certificados. Mas eles respondem por 30% do volume exportado.
A cooperativa Agroindustrial (Coplana), de Jaboticabal (SP), é uma das líderes mundiais em amendoim premium, com faturamento de R$ 226 milhões, sendo 30% oriundo de vendas para 20 países. Segundo José Arimatea, superintendente da Coplana, o desempenho é resultado de constantes investimentos em modernizando do cultivo, automação e qualidade. "Ajudamos o país a sair do status de importador de amendoim para exportador", diz.
(Fonte: Valor Econômico)
O reconhecimento na legislação ao trabalho promovido pelas cooperativas de infraestrutura foi pauta de uma reunião realizada nesta quarta-feira (30/11) entre representantes do setor e o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Pereira Zimmermann. Durante a reunião, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, ressaltou a necessidade de adequações na legislação para a regularização do setor pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“Temos de conscientizar os órgãos da Administração Pública do papel social exercido pelo cooperativismo, levando energia a lugares onde outras empresas do segmento não têm interesse de atuar. Isso deve ser levado em consideração tanto pelo ministério quanto pela agência reguladora”, disse Nobile. Durante a reunião, o superintendente ressaltou a necessidade de adequações na legislação para a regularização do setor pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Temos de conscientizar os órgãos da Administração Pública do papel social exercido pelo cooperativismo, levando energia a lugares onde outras empresas do segmento não têm interesse em atuar. Isso deve ser levado em consideração tanto pelo ministério quanto pela agência reguladora”, disse.
Hoje, o setor cooperativista atua especialmente no meio rural, fornecendo energia elétrica especialmente aos pequenos agricultores. São mais de 100 mil quilômetros de redes, atendendo a mais de 540 mil estabelecimentos e 2,6 milhões de brasileiros.
A importância do tema mobilizou parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a qual foi representada por seu coordenador, Odacir Zonta, e pelo deputado Luís Carlos Heinze.
A proposta de uma nova legislação ambiental para o país deve ser votada no Plenário do Senado Federal (SF) na próxima semana. A votação, prevista para esta quarta-feira (30/11), foi adiada por questão regimental apontada pelo senador Randolfe Rodrigues (AP), em sessão realizada nesta terça-feira (29/11). Segundo o regimento interno do SF, é necessário o interstício de duas sessões deliberativas para apreciação da matéria, após validação do requerimento de urgência, o que não ocorreu. A leitura foi iniciada pela senadora Marta Suplicy (SP) na noite de ontem, porém interrompida pela observação de Rodrigues. As lideranças partidárias se reuniram para tentar realizar a votação ainda hoje, mas não houve um consenso sobre a questão.
Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Sistema Ocepar e do setor produtivo participaram, nesta terça-feira (29/11) de uma audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados para discutir a política para a triticultura - safra 2012. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, apresentou as propostas do setor produtivo, agregadas em um documento que será encaminhado ao Ministério da Agricultura. A audiência foi proposta pelo deputado Moacir Micheletto, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O material foi elaborado em conjunto pela Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS), Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Embrapa e Conab.
O documento diz que o segmento produtivo vem buscando soluções político-econômicas junto ao governo federal desde a desregulamentação do setor no intuito de consolidar o cultivo de trigo no Brasil. Também informa que o apoio governamental, por meio de políticas públicas, tem sido fundamental para ampliar a produção brasileira e reduzir a dependência externa. Atualmente, o País produz pouco mais de 5 milhões de toneladas e necessita importar o cereal de outros países para cobrir a demanda de 10,4 milhões de toneladas.
O material entregue hoje na audiência pública contém 25 propostas agrupadas em nove grandes temas: preço mínimo de garantia e instrumentos de comercialização; qualidade e padrão oficial de classificação do trigo; salvaguardas a importações; vigilância sanitária e meio ambiente; legislação de cabotagem; recursos e juros para custeio; seguro de produção; tributação do trigo e derivados e apoio às atividades de suporte à produção do cereal. Também foram incluídas sugestões relacionadas às culturas de aveia, cevada e triticale. (Com informações da Ocepar)
"A proposta do novo Código Florestal será votada em Plenário nesta quarta-feira (30/11), no Senado Federal. A definição veio após reunião dos líderes partidários com o presidente da Casa, senador José Sarney, na manhã desta terça-feira (29/11). Representantes do sistema cooperativista brasileiro acompanharão o processo. Depois de votada em Plenário, a proposição retornará à Câmara para que os deputados se pronunciem sobre as mudanças feitas pelos senadores.
"O cenário atual e as perspectivas para o cooperativismo brasileiro serão apresentados pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a líderes do setor na Argentina, nesta quinta-feira (1º/12). Freitas participará do Encontro Cooperativista de Sunchales, capital do cooperativismo argentino.
Na programação, também estão previstas visitas a instituições como o Grupo Sancor Seguros, que reúne cooperativas seguradoras e de leite, e a Casa Cooperativa de Sunchales, local onde todas as entidades da cidade se reúnem periodicamente. O dirigente ainda conhecerá iniciativas como os programas de Educação Cooperativa e de Intercâmbio de Jovens Cooperativistas, entre outras ações.
Saiba mais – Há um ano, Sunchales se tornou cidade-irmã de Nova Petrópolis (RS), capital do cooperativismo no Brasil.
Temas prioritários para a pesquisa agropecuária, entre esses o cooperativismo, foram discutidos nesta segunda-feira (28/11) durante o Workshop Embrapa Estudos e Capacitação, em Brasília (DF). O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, falou aos participantes sobre “Cooperativismo como estratégia de competitividade do agro brasileiro”. “Nossas cooperativas têm mostrado a força da união e da integração e ocupado um espaço cada vez mais expressivo, tanto econômica quanto socialmente. Hoje, praticamente 50% de tudo que é produzido no país passa de alguma forma por uma cooperativa”, ressaltou.
Freitas ainda destacou o resultado das exportações do segmento, que tem sido crescente. “Nossa expectativa, em princípio, era fechar 2011 com pouco mais de US$ 5 bilhões em vendas ao exterior. Mas o desempenho foi melhor que o esperado. Nos primeiros dez meses do ano, já contabilizamos US$ 5,1 bilhões. Com isso, devemos chegar a praticamente US$ 6 bilhões. Isso mostra a força do cooperativismo, que juntos nossos produtores conseguem mais”, disse. A importância do investimento no profissionalismo da gestão foi outro ponto enfatizado por ele.
Em sua palestra, o presidente da OCB também chamou a atenção do público para questões estruturantes, que envolvem a formulação de políticas públicas, fundamentais para o desenvolvimento de todo o setor produtivo. A necessidade de se ter soluções concretas para o gerenciamento do risco, com foco no seguro de renda do produtor rural, foi um dos pontos levantados.
A importância da criação de uma política de biotecnologia para o trigo visando maior produtividade, sendo essa uma cultura estratégica, e da geração de tecnologias voltadas micotoxinas foram outros assuntos abordados pelo dirigente. Freitas ainda enfatizou o quão relevante é o investimento em pesquisa e desenvolvimento para transformação de resíduos da indústria da mineração em agrominerais, e o monitoramento e aproveitamento de subprodutos oriundos da exploração agropecuária.
Finalizando sua apresentação, líder cooperativista apontou a produção integrada e as boas práticas no campo da agropecuária como caminho para o aumento da eficiência produtiva e a sustentabilidade. “Estamos na era da sustentabilidade e temos de fazer o nosso papel nesse contexto. Todos estão atentos a isso. Nossos consumidores estão cada vez mais exigentes, cobrando qualidade não só do produto, mas de todo o processo produtivo”, disse. Freitas também comentou sobre a falta de informações sobre o mercado de leite, no curto e médio prazos, o que dificulta a formulação de estimativas da produção futura e melhor previsibilidade de remuneração da atividade.
Líderes do cooperativismo de crédito paulista estão reunidos hoje (25/11), em Itupeva (SP), para falar sobre tendências e buscar soluções estratégicas para o segmento. Eles participam do II Encontro de Presidentes de Cooperativas de Crédito, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo (Sescoop/SP). O evento, que tem o apoio da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), conta com a presença do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.
“Integrar para prosperar” é a temática dos debates. Para exemplificar, consta na programação a apresentação de experiências bem-sucedidas de integração entre cooperativas dos sistemas Sicredi União RS e Sicoob Brasil. Os participantes também realizam um debate sobre a consolidação do crédito cooperativo no Sistema Financeiro Nacional (SFN). As discussões têm como base palestras ministradas por Lúcio César Faria, da Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural (Diorf) do Banco Central, e Mauro Sayar, da Fundação Dom Cabral.
Ramo crédito - Hoje, as 1.370 cooperativas de crédito do país respondem por 2% do SFN. Elas estão presentes em 2,2 mil municípios brasileiros, sendo que, em 400 desses, são a única instituição financeira do local. São mais de 4,7 mil pontos de atendimento. Somente nos primeiro semestre deste ano, foram inauguradas 163 novas unidades, atingindo uma média de 27,2 novos estabelecimentos por mês, ou seja, mais de um novo ponto a cada dia útil. O segmento também reúne 5,1 milhões de associados e 56 mil empregados.
Na tarde desta quinta-feira (24/11), a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia promoveu uma solenidade em comemoração aos seus 37 anos de atuação. Reunidos no Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), o chefe-Geral da unidade, Mauro Carneiro, e o Diretor-Presidente da Embrapa, Pedro Arraes, acompanhados de parlamentares, embaixadores, reitores de universidades e outras autoridades, destacaram as conquistas em prol da agropecuária brasileira ao longo desses anos. O superintendente e o assessor estratégico da presidência da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile e Maurício Landi, e o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Maurício Alves, estiveram presentes na solenidade.
Um dos destaques da cerimônia comemorativa foi a apresentação das parcerias e cooperações técnicas firmadas pela unidade em 2011, dentre elas, o acordo com a OCB e o Sescoop para a realização do curso de formação de veterinários cooperativistas, realizado na Fazenda Sucupira (DF), entre os dias 24 e 28 de outubro. “Uma das prioridades da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é fazer com que suas tecnologias, serviços e produtos cheguem com rapidez e eficiência ao setor produtivo, e a parceria com instituições públicas e privadas é um dos instrumentos mais eficientes para alcançar esse objetivo”, afirmou Carneiro.
Para o superintendente da OCB, o momento representa a realização de um projeto muito esperado. “Exatamente um ano atrás assinávamos aquele primeiro acordo, e hoje, vemos a concretização de um sonho. O sistema cooperativista possui a nobre missão de ser um elo entre a Embrapa e o homem do campo, levando a tecnologia produzida por essa empresa que é orgulho do país”, destacou Nobile.
Após quase seis meses de debate no Senado Federal (SF), a proposta do novo Código Florestal brasileiro, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2011, segue para votação em Plenário. A matéria foi aprovada nesta quinta-feira (24/11) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) da Casa. Representantes do sistema cooperativista acompanharam o processo.
Durante os debates, o relator da proposição na CMA, senador Jorge Viana (AC), ressaltou o empenho de vários parlamentares para a validação do texto referente à nova legislação. Nesse sentido, Viana citou a importância do trabalho conjunto com o senador Luiz Henrique (SC), relator do PLC 30/2011 em outras três comissões.
Com a votação e aprovação de um requerimento de urgência, o projeto constará da ordem do dia na próxima sessão deliberativa ordinária em Plenário.
“O cooperativismo brasileiro deve fazer o seu dever de casa para a implementação efetiva da Recomendação 193 da OIT. É necessário avaliar as ações já realizadas e o que ainda precisa ser feito. Além disso, é preciso verificar, dentro do proposto, o que cabe ao próprio movimento, as medidas de responsabilidade do governo e ainda a participação da sociedade civil no processo de fomento às cooperativas”. Assim, o assessor Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Campos Alves, falou a representantes do governo, de outras instituições do segmento e da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (Recm), na tarde desta quinta-feira (24/11), em Brasília (DF). Os debates ocorreram na sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), durante oficina sobre o tema.
Alves expôs o posicionamento da entidade durante o painel “O papel da sociedade civil e das organizações cooperativas na promoção da Recomendação 193”. Integrantes da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) e do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) também falaram sobre o assunto. Todos eles reconheceram os avanços alcançados, inclusive o apoio do governo federal, mas, ao mesmo tempo, ressaltaram que ainda há muito a fazer.
Também no período da tarde, foi promovido um debate sobre “O papel do governo e do Legislativo e as políticas públicas de promoção das cooperativas”. Fizeram parte desse painel membros da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Secretaria Geral da Presidência da República. Os participantes do evento aproveitaram o momento para cobrar do governo maior priorização dos temas que envolvem o cooperativismo.
O resultado dos trabalhos serão levados à Conferência Intergovernamental da Recm, que será realizada nos dias 6 e 7 de dezembro, em Montevidéu, no Uruguai.