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As comemorações pelo Ano Internacional das Cooperativas – 2012 já começaram em todo o país. Nesta quarta-feira (11/01), em Piumhi (MG), a Cooperativa de Crédito de livre Admissão do Alto São Francisco (Sicoob Credialto) vai inaugurar oficialmente o Espaço Cultural do Cooperativismo e lançar um selo comemorativo aos seus 20 anos de atuação. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participará do evento, que terá início às 19h e será realizado no auditório Edson Baltasar Vivela. Também estará presente o vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato.
O espaço vai abrigar documentos, objetos e fotografias que contam a história da cooperação. A contextualização será feita por uma linha do tempo com os principais acontecimentos na trajetória da Sicoob Credialto. De acordo com a direção da cooperativa, o mesmo estará aberto a visitas de grupos estudantis para ampliar a divulgação da prática cooperativista. As assembléias gerais de cooperados também serão realizadas no local.
Já o selo comemorativo será utilizado em correspondências da entidade e estará disponível para colecionadores. (Com informações do Informativo Sicoob Credialto)
Demonstrar a força do cooperativismo em 2012 é uma das metas do Sistema Ocemg/Sescoop-MG . Para isso, estão sendo planejadas ações de inclusão, cidadania e bem-estar dirigidas à comunidade. Uma delas, por exemplo, é o Dia de Cooperar (Dia C), cujo objetivo é incentivar as cooperativas a executarem projetos voluntários, com foco na promoção social.
Em suas ferramentas de comunicação e integração do cooperativismo mineiro, como Jornal Cooperação, boletins eletrônicos e o portal online, o sistema trará histórias de cooperativas que conseguem aliar suas conquistas e crescimento ao longo de sua história com o desenvolvimento socioeconômico da comunidade onde está inserida.
A oportunidade de cooperar e contribuir para o progresso social baseado nos valores intrínsecos na doutrina cooperativista será ainda maior com as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas. "Nossa proposta é mostrar as ações que desenvolvemos pela comunidade no estado, pois acreditamos ser o momento de darmos visibilidade às iniciativas que promovemos diuturnamente", afirmou o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato.
O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, destacou a iniciativa da instituição e acrescentou: "Não estamos medindo esforços para que ocorram comemorações em todos os estados brasileiros. A proposta é divulgar ao máximo essas ações, demonstrando os benefícios que o cooperativismo leva à sociedade", disse.
Sensibilizar o maior número de internautas sobre a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico é um dos objetivos do hotsite criado para divulgar as ações do Ano Internacional das Cooperativas – 2012 (http://www.ano2012.coop.br/). A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que colocou o setor na pauta mundial, nos próximos 12 meses. O espaço virtual divulga a história do cooperativismo, a importância do Ano de 2012 para o segmento e, entre outros assuntos, 366 histórias de instituições que têm como alicerces a união, integração e valorização do capital humano.
Dentro deste contexto é importante a participação das organizações estaduais do Sistema OCB, inclusive para a seleção dessas histórias marcantes. Os textos devem ser enviados à unidade nacional, com dados sobre o surgimento, principais números, diferenciais competitivos e conquistas das cooperativas, pelo e-mail comunicaçã
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o principal objetivo em 2012 é divulgar à população a importância das cooperativas. “Queremos mostrar que o alimento que chega às mesas e os serviços financeiros ou de transporte podem vir de uma cooperativa. Da mesma forma, o atendimento prestado por um profissional de saúde, entre tantos outros setores nos quais atuamos. Queremos sensibilizar a sociedade a fazer parte desse movimento”, diz.
Acesse o site www.ano2012.coop.br e acompanhe as notícias de quem trabalha para uma sociedade mais igualitária e justa. Hoje a C.Vale, de Palotina (PR), é destaque no site. Com forte participação nos segmentos de soja, milho, trigo, mandioca, leite, suínos e aves, a cooperativa movimentou R$ 2,4 bilhões em 2010. Clique e saiba mais
O processo de formação das pessoas ligadas ao cooperativismo do Paraná avançou em 2011 e será intensificado em 2012. Os investimentos atingiram todos os públicos – cooperados, dirigentes, colaboradores, mulheres e jovens. “A meta para este ano é aumentar em pelo menos 20% a quantidade de eventos e de participações dos cooperados, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, creditando os bons resultados obtidos à manutenção de cursos e MBA aos associados.
Em 2011, o setor aplicou mais de R$ 15 milhões, valor 16% superior a 2010. Já as ações de formação profissional e promoção social contaram com cerca de R$ 4,5 mil a mais, beneficiando 127 mil cooperativistas locais. As atividades foram desenvolvidas pelas cooperativas com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Paraná (Sescoop/PR). Koslovski lembra que o Sescoop/PR já treinou mais de 1 milhão de pessoas desde que foi criado, em 1999. Naquele ano, foram aplicados R$ 73 mil em 15 projetos, abrangendo 784 participantes. “Houve uma evolução muito grande nessa área. Isso tem se refletido no dia a dia das cooperativas, que estão sendo administradas por profissionais cada vez mais qualificados”, acrescentou Koslovski.
Para o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas da unidade nacional do Sescoop, Maurício Alves, os números apresentados pela Ocepar, no tocante às atuações de formação profissional e promoção social, demonstram a pujança do movimento no Paraná. “O cooperativismo paranaense tem cumprido o seu papel e melhorado a qualidade de vida dos associados por meio da qualificação profissional, na valoração laboral, nos sucessos de grupo e individuais, sem perder o foco dos princípios cooperativistas e a preocupação com a comunidade. Profissionalismo, honestidade e seriedade são algumas das questões priorizadas pela Ocepar para alcançar o desempenho mesmo frente a crises mundiais ou intempéries enfrentadas na área agrícola, por exemplo”.
As 240 cooperativas paranaenses vêm enfrentando as mudanças geradas nos últimos anos pela instabilidade econômica mundial com muita determinação, pragmatismo e profissionalismo. No último ano, a safra apresentou um bom rendimento e os preços dos produtos agrícolas se mantiveram estáveis. O cooperativismo do estado bateu recorde de recebimento de grãos e finalizou o ano com aumento de 14% na movimentação econômica em relação a 2010, resultando em uma receita de R$ 30 bilhões.
Ano Internacional – Para Koslovski, a expectativa em relação a 2012 é grande já que a Organização das Nações Unidas (ONU) o declarou como Ano Internacional das Cooperativas, tendo como tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”. “O objetivo é aumentar o interesse público sobre as cooperativas, mostrando sua contribuição para o desenvolvimento socioeconômico e o alcance das metas do milênio, além de encorajar os governos a estabelecerem políticas, leis e regulamentações condizentes e propícias para a formação, o desenvolvimento e a estabilidade do setor”, destacou o dirigente, reportando-se ainda às palavras do secretário geral da ONU, Ban Ki-moon. “Ele disse que as cooperativas existem para mostrar à comunidade internacional que é possível buscar viabilidade econômica com responsabilidade social. Vamos aproveitar essa oportunidade para que mais pessoas tenham conhecimento sobre o importante papel que o cooperativismo desempenha não só em nosso estado, como em todas as partes do mundo”, finalizou. (Com informações da Ocepar)
"O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, participou na última quinta-feira (5/1) das comemorações dos 60 anos da Cooperativa Agrária Agroindustrial (Agrária). Durante essas seis décadas de atuação, a Agrária tem ampliado cada vez mais o processo de industrialização. Atualmente, ela figura entre as 11 cooperativas paranaenses com maior movimentação econômico-financeira. Dados indicam que em 2011 sua movimentação chegou a R$ 1,27 bilhão, alta de 16,5% em comparação ao ano anterior.
Nobile ressaltou que os “números positivos só comprovam o bom desempenho do cooperativismo paranaense, que alcançou um faturamento de R$ 30 bilhões, exportando US$ 2,2 bilhões e gerando 1,5 milhão de postos de trabalho no estado”.
O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, acompanhou a solenidade e destacou que a Agrária é motivo de orgulho para o Paraná, por ser uma das cooperativas mais industrializadas. “Os imigrantes devem estar orgulhosos por terem criado uma cooperativa que tem um papel relevante na viabilização das atividades de cada um dos seus cooperados e no desenvolvimento do Paraná”, afirmou.
Na ocasião, o presidente da cooperativa sexagenária, Jorge Karl, e o governador do estado Beto Richa inauguraram o novo Museu Histórico de Entre Rios. O espaço é uma homenagem a chegada dos suábios do Danúbio ao Brasil.
A partir do dia 1º de janeiro você poderá conferir diariamente a diversidade do cooperativismo brasileiro no hotsite do Ano Internacional das Cooperativas – 2012 (http://www.ano2012.coop.br/). O espaço abrigará, nos próximos 12 meses, exemplos de cooperativas que estão construindo um mundo melhor. Serão 366 histórias de organizações que têm como alicerces a união, integração e valorização do capital humano.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o ano será uma oportunidade de sensibilizar a sociedade do importante papel que desempenha o setor nos cenários econômico e social. “A proposta é unir esforços para disseminar os benefícios da prática cooperativista a um número ainda maior de pessoas e, chamar atenção do Poder Público sobre a necessidade da criação de políticas e normas em prol do nosso segmento”.
Nesse processo, a participação das organizações estaduais do Sistema OCB é fundamental, inclusive para a seleção dessas histórias marcantes. Os textos devem ser enviados à unidade nacional, com dados sobre o surgimento, principais números, diferenciais competitivos e conquistas das cooperativas, pelo e-mail comunicaçã
O Ano 2012 é uma conquista da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), fruto de um trabalho intenso de articulação com a Organização das Nações Unidas (ONU). Além do próprio movimento, os governos federais também estão desenvolvendo ações para valorizar o trabalho de inclusão social e econômica do segmento.
A gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) começou um trabalho pioneiro, com a divulgação diária, de indicadores do setor lácteo. O objetivo é apresentar as principais variações diárias de dois derivados com maior correlação com o preço ao produtor: Leite UHT e Muçarela. As informações começaram a ser divulgadas nesta terça-feira (20/12), na coluna de Mercados do Informativo OCB. “Ao acompanhar o comportamento desse segmento, estamos contribuindo para o planejamento das atividades, pois os mesmos influenciam diretamente na renda do produtor”, avalia Gustavo Beduschi, analista de Ramos e Mercados da OCB.
Para esse trabalho, o sistema cooperativista conta com a parceria do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), responsável pela coleta de dados.
Segundo Beduschi, a relevância dos dois produtos se deve ao fato destes serem os mais comercializados dentre os derivados lácteos. O “UHT” é consumido na maior parte dos domicílios brasileiros, enquanto que queijo Muçarela, cujo preço tem elevada correlação com o do leite, vem ganhando mercado diante do aumento da renda per capita da população.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) alcançou bons resultados em 2011, nas principais articulações feitas no Congresso Nacional em defesa do setor. O trabalho realizado em conjunto com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) resultou na aprovação do novo Código Florestal e no Projeto de Lei 40/2011, que dá o acesso das cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), no Senado Federal. No próximo ano, o foco é conseguir a validação dos dois textos na Câmara dos Deputados e a sanção presidencial.
“É fato que não podemos mais continuar como estamos. Precisamos devolver aos produtores a sensação de segurança e tirar da ilegalidade grande parte das propriedades rurais brasileiras. Aprovar o novo Código Florestal significa definir uma legislação que seja realmente conectada à realidade do nosso país e consiga contemplar a continuidade da produção com a preservação do meio ambiente”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O acesso das cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é outra conquista que deve ser destacada. “A proposição foi apresentada em fevereiro pela senadora Ana Amélia e, não há dúvida, de que o comprometimento dos parlamentares membros da frente foi determinante para que a tramitação fosse célere”, comenta Freitas. Já o o gerente do ramo crédito da OCB, Sílvio Giusti, enfatiza que a capilaridade do segmento na distribuição de recursos beneficiará um número maior de pessoas. “Isso se evidencia quando avaliamos os índices de acesso ao crédito rural do último ano. Em 2010, as cooperativas responderam por 19% dos contratos de custeio”. Ele ainda chama a atenção para o ganho na dinâmica e agilidade do processo.
Este ano, no início da nova legislatura, a OCB iniciou o projeto de Apoio às atividades da Frencoop, dando ênfase ao desenvolvimento e ao fortalecimento da frente no Congresso. A entidade também atuou no estímulo à criação de Frencoops estaduais e municipais, a partir do Programa Brasil Cooperativo. Ao todo, são 11 Frencoops estaduais espalhadas por quatro regiões do país e 78 municipais instaladas nas Câmaras de Vereadores.
Frencoop – Hoje, a Frencoop é composta por 255 parlamentares, sendo 224 deputados e 31 senadores. De acordo com pesquisa realizada no Congresso Nacional sobre temas referentes ao cooperativismo, ¼ dos deputados são associados a cooperativas e, portanto, possuem uma visão positiva da prática cooperativista. Todo esse esforço tem se concretizado na definição de marcos regulatórios determinantes para o cooperativismo. A meta é intensificar as ações e continuar trabalhando para garantir um ambiente político e legal favorável para o crescimento do setor.
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O campo tem recebido atenção especial do Ministério das Comunicações em seus projetos de inclusão digital, especialmente no Programa Nacional de Banda Larga – que pretende implantar conexão nas áreas rurais de todo o país. Nesta terça-feira (20/12), o assessor estratégico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi, e o gerente de Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Carlos Washington Menezes, participaram de uma discussão, coordenada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre as necessidades de expansão da tecnologia no Brasil.
Landi entende que o a internet no meio rural é um investimento muito vantajoso. “Mesmo distante dos grandes centros, os produtores rurais poderão contar com tecnologia de informação voltada ao interesse de sua cooperativa e propriedade, acompanhamento meteorológico e controle das atividades produtivas na tela do seu computador ou no próprio celular”, disse.
Na reunião, segundo informou Landi, ficou claro que o governo busca aliar vantagens de preço e qualidade para que a internet banda larga e a telefonia celular chegue com custo reduzido na ponta e atenda a necessidade dos produtores rurais, aliando o custo com o benefício. Para isso, as empresas que estiverem dispostas a participar da licitação terão que se especializar no serviços e comprovar qualidade, a exemplo do que é visto em muitos países europeus.
A expectativa é que no próximo ano o governo federal facilite a faixa de 450 MHz e, com, isso possibilite a transmissão de sinal de voz e dados para serviços de internet em velocidade de banda larga e telefonia celular para os cerca de 20 milhões de brasileiros residentes nas seis milhões de propriedades rurais existentes no país.
Participaram da reunião, além de representantes do sistema cooperativista, três secretários executivos: da Casa Civil, Gilson Bittencourt, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carraro.
A partir de julho de 2012, as cooperativas de crédito terão de enviar ao Banco Central (BC) informações cadastrais dos clientes cuja soma das operações seja igual ou superior a R$ 1 mil. Os dados serão incluídos no Sistema de Informações de Crédito (SCR), cadastro de tomadores de empréstimos e financiamentos mantido pelo BC e usado pelas instituições financeiras para fazer análise de risco. Anteriormente, no SCR, constavam apenas os dados de quem tinha saldo devedor igual ou superior a R$ 5 mil.
Para o gerente do ramo crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, as alterações permitiram aos órgãos reguladores uma visão mais apurada do mercado financeiro. “Há uma expectativa de que o setor de microfinanças se aqueça ainda mais, uma vez que as instituições poderão ter acesso com maior segurança aos valores emprestados”, disse.
Giusti também destaca que as mudanças vão ao encontro dos esforços para promover uma inclusão financeira mais ampla e segura no país. “Nesse aspecto, as cooperativas de crédito, que atuam fortemente nesse ambiente das microfinanças, poderão potencializar ainda mais suas operações”, ressaltou.
Além de operações de menor valor, a base de dados conterá outros detalhes como renda das pessoas físicas e faturamento das empresas. Também serão incluídos dados de fundos de investimento de direitos creditórios. Segundo o BC, as mudanças contribuem para o aprimoramento de suas ferramentas de supervisão e de avaliação das condições econômico-financeiras das instituições, além de propiciar melhor conhecimento do processo de inclusão financeira no Brasil.
Para tratar das atualizações no SCR, o BC promoveu nesta terça-feira (20/12), na sede do órgão, em Brasília (DF), uma reunião com representantes de entidades do sistema financeiro, entre os quais integrantes de cooperativas de crédito.
SCR – Pelo sistema, as instituições financeiras têm como avaliar a capacidade de pagamento dos clientes e, portanto, podem cobrar taxa de juros menores nas operações que ofereçam menor risco de crédito. É preciso autorização do cliente para que o banco tenha acesso a seus dados. (Com informações do Valor Econômico)
Investir em educação cooperativista e treinamento para desenvolver o segmento local. Com esse objetivo, o Sistema OCB-Sescoop/RJ inaugurou o projeto Fazendinha, na última quinta-feira (15/10) junto com a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). Trata-se da criação de uma incubadora de cooperativas na qual prevê investimentos para o aprimoramento de técnicos e produtores, em busca de melhores e mais eficientes práticas de produção e gestão nos 13 ramos do cooperativismo, explicou Marcos Diaz, presidente da OCB/RJ, que participou da solenidade. As iniciativas terão um tripé: empreendedorismo, inovação e sustentabilidade. Neste primeiro momento a incubadora irá trabalhar com dois focos: fortalecimento do ramo Agropecuário, e a Política Nacional de Resíduos Sólidos na formação de cooperativas de reciclagem.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o projeto é um embrião para um grande centro de formação cooperativista no Rio de Janeiro. "Nasce com o coração rural, ligado à SNA, mas com a possibilidade de abertura para os demais ramos. Vejo com muito bons olhos esse projeto que pode gerar resultados positivos. O cooperativismo no Rio existe, é palpável e pode evoluir de maneira grandiosa", avalia.
A incubadora fará parte do Projeto Fazendinha, da SNA, no campus educacional na Avenida Brasil, no bairro da Penha local, no Rio de Janeiro.
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A quinta edição do Prêmio de Jornalismo Cooperativista, promovido pela Organização das Cooperativas do Estado do Espírito Santo (OCB/ES) e pela unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/ES), reuniu cerca de 300 pessoas no Centro de Convenções de Vitória (ES), no dia 15. Doze jornalistas receberam a premiação que valorizou matérias pautadas no cooperativismo capixaba.
Os trabalhos foram avaliados por profissionais levando em conta abordagens que priorizaram o coletivo e a organização social em quatro categorias: telejornalismo, jornalismo impresso, webjornalismo e radiojornalismo. “É importante reconhecer e valorizar os trabalhos de profissionais que atuam na imprensa brasileira, pois eles são fundamentais para que a sociedade conheça o cooperativismo”, destaca o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos.
A exemplo do que já vem sendo realizado pelo Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Amazonas a organização do Espírito Santo, há cinco anos, decidiu incluir em suas atividades uma ação que estimulasse e valorizasse a produção de trabalhos jornalísticos veiculados na imprensa nacional relativos ao cooperativismo no estado do Espírito Santo.
O evento contou com a presença da diretoria da OCB/ES: o presidente Esthério Sebastião Colnago; o vice-presidente Weligton Branco Carvalho Saldanha e o superintendente Carlos André Santos de Oliveira. A senadora Ana Rita Esgário e o vice-governador Givaldo Vieira também prestigiaram a cerimônia.
Na ocasião a gerência de Comunicação da OCB/ES lançou o 6° Prêmio de Jornalismo Cooperativista que deverá acontecer em dezembro de 2012. Esthério Sebastião Colnago acredita que a iniciativa tem que continuar, pois o prêmio é um estímulo para que os profissionais da imprensa divulguem conteúdo sobre cooperativas, “que muito contribuem para o desenvolvimento da economia”.
Confira agora os vencedores:
- Radiojornalismo
1º Lugar: Marcus Vinicius de Souza, Rádio Universitária
2º Lugar: André Luiz Andrade Falcão, Rede Vitória
Voto Popular: Leandro faria de Castro, Rádio FMZ
- Jornalismo on line
1º Lugar: Ana Paula Fassarela, Gazeta Online Sul
2º Lugar: Franco Fiorot, Campo Vivo Comunicações
Voto Popular: Sabrina Pereira Canal, Gazeta Online Sul
- Jornalismo impresso
1º Lugar: Rita Bridi, A Gazeta - Vitória
2º Lugar: Fabricio Dellacqua, A Gazeta - Vitória
Voto Popular: Fernanda Lozer, A Tribuna
- Telejornalismo
1º Lugar: Paulo Cesar de Oliveira, TV Vitória
2º Lugar: Andressa Alcoforado, TV Gazeta Sul
Voto Popular: José Tarcísio da Silva, ES TV Sul
Há cem anos, a região dos Campos Gerais, no Paraná, começou a receber os primeiros imigrantes da Holanda. Expoentes no ramo agropecuário, os produtores locais se organizaram em cooperativas e formaram a bacia leiteira mais produtiva do país . E esse é um cenário que se perpetua até hoje. Na base da pecuária de leite do Paraná, estão duas cooperativas fundadas justamente por holandeses que, recentemente, assinaram um termo de intercooperação: a Batavo, em Carambeí, e a Castrolanda, em Castro. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a iniciativa é uma tendência de mercado. “A economia atual vem impondo às empresas cooperativas a busca de novos conceitos e formas de pensar a organização produtiva, não somente em termos econômicos, mas também nos tipos de estrutura”, disse. Esse processo, segundo ele, pode ser feito, inclusive, com outras instituições, desde que o objetivo seja sempre agregar valor às atividades da cooperativa e a seus associados.
As duas organizações defendem a bandeira do crescimento sustentável para os produtos industrializados e do fortalecimento de suas marcas. E, se depender da qualidade e rendimento das mesmas, as metas a serem alcançadas estão bem próximas. A média de produção chega a 35 litros por animal ao dia. Com genética holandesa aperfeiçoada permanentemente, produzem 11% do leite industrializado do estado. O grande desafio para os presidentes da Castrolanda, Frans Borg, e da Batavo, Renato Greidanus, será fortalecer as duas marcas: Frísia (Batavo) e Castrolanda. Nos próximos dez anos, conforme prevê o acordo, as duas cooperativas vão operar de forma conjunta na área de leite, complexos industriais semelhantes e estratégias próprias de desenvolvimento de produtos e distribuição.
“A Batavo e a Castrolanda deram um grande exemplo de intercooperação. O caminho é esse”, avalia o presidente do Sindicato e a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. Para ele, a dedicação dos imigrantes, aliado ao conhecimento voltado ao manejo do gado e da produção leiteira, trouxe um crescimento extraordinário para a região, provando, mais uma vez, que o cooperativismo é um instrumento eficaz para o desenvolvimento econômico e social das cidades, e principalmente, das pessoas.
“As necessidades dos associados são as mesmas e por isso o fortalecimento das duas cooperativas vai trazer mais capilaridade e conseqüentemente beneficiará todos os cooperados”, resume o presidente da Castrolanda, Frans Borg. Para que não se tornassem concorrentes, havia algumas opções como a criação de uma central, programas de cooperação, alianças estratégicas, e intercooperacao, a opção mais adequada ao negócio.
Renato Greidanus, presidente da Batavo, acredita que a intercooperação é uma exigência do mercado cada vez mais globalizado, no qual o incremento da competitividade tornou-se questão de sobrevivência para as cooperativas. “Não podemos nos tornar concorrentes porque estamos no mesmo mercado, mas podemos potencializar nossos serviços oferecendo produtos de qualidade”.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou nesta quinta-feira, 15 de dezembro, em reunião ordinária, a renegociação de operações de crédito rural e a ampliação de prazos para quitação de algumas dívidas rurais. Os beneficiados com a regra aprovada pelo Conselho são produtores de arroz, suínos e aqueles inseridos na dívida rural autorizada pela Lei nº 9.138, de 1995.
O primeiro voto agrícola autoriza a renegociação das parcelas com vencimento em 2011 das operações de investimento rural contratadas por produtores de arroz e suínos, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no âmbito do Programa de Sustentação de Investimentos (PSI). Tal renegociação é resultado dos problemas enfrentados pelos produtores na comercialização desses produtos, o que dificultou o pagamento das dívidas, com vencimento no segundo semestre de 2011.
Também foi ampliado o prazo para emissão de títulos para quitação do saldo das operações de crédito rural com cláusula de equivalência, nos termos do alongamento da dívida rural autorizado pela Lei nº 9.138, de 1995. Para tomar essa decisão, o CMN considerou aspectos de mercado, além do Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro Nacional, que prevê o aumento do prazo médio do estoque da Dívida Pública Federal e a redução de vencimentos no curto prazo. (Fonte: Mapa)
O Fórum Jurídico e de Meio Ambiente teve início na manhã desta sexta-feira (16/12), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. O superintendente José Roberto Ricken fez a abertura do evento e enfatizou a importância do debate e da difusão de informações aprofundadas sobre a questão ambiental. Para o dirigente, a maioria das pessoas desconhece o teor do novo Código Florestal, atendo-se ao que a mídia informa – muitas vezes de forma superficial - sobre as discussões em torno da legislação, agora concentradas na Câmara Federal.
Consciência - “O setor cooperativista está consciente da responsabilidade de produzir com sustentabilidade e muito tem sido feito para a preservação de recursos naturais e redução de impactos. Cito com exemplo a conservação de solos, com o plantio direto, a recolha de embalagens de agroquímicos e a recomposição de áreas de preservação permanente e matas ciliares. São informações que, muitas vezes, não chegam ao público urbano”, disse Ricken. “Precisamos trabalhar para uma maior difusão de dados técnicos e científicos sobre o meio ambiente”, enfatizou.
OCB - Presente no Fórum, a gerente de Relações Institucionais da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Tania Zanella, também ressaltou a importância da conscientização para o avanço do debate sobre bases científicas. “Entendo que o desafio maior é a conscientização urbana, pois há uma pressão das cidades sobre o que faz o setor rural”, afirmou. À tarde, Tania falará aos participantes do Fórum sobre o Código Florestal e fará uma retrospectiva do trabalho de mobilização do setor cooperativista. (Fonte: Ocepar)
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O saldo da balança comercial das cooperativas, de janeiro a novembro de 2011, alcançou um superávit de US$ 5,3 bilhões. O resultado é recorde para o período e representa 37,2% mais que nos primeiros onze meses de 2010 (US$ 3,9 bilhões). Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o resultado confirma a previsão feita pelo setor com base no desempenho observado no decorrer do ano.
“O movimento cooperativista tem alcançado resultados cada vez melhores, que são consequência de uma visão focada na gestão profissional do negócio. Esperamos, no mínimo, manter esses valores em 2012. Será um momento importante na história do movimento, a comemoração do Ano Internacional das Cooperativas", disse.
As cooperativas brasileiras que venderam produtos para o mercado externo, entre janeiro e novembro de 2011, atingiram o maior volume de exportações já registrado pelo setor desde 2005, quando teve início a série histórica. Na avaliação de Freitas, o setor cooperativista entrou num ciclo de evolução muito importante, refletindo diretamente no aumento das exportações. “As cooperativas têm obtido um desenvolvimento sustentável, e muitos avanços com a transferência de tecnologia e melhorias em gestão e educação”, resume.
Nos onze meses deste ano, as vendas externas das cooperativas totalizaram US$ 5,6 bilhões, um crescimento de 36,7% sobre igual período de 2010. Já as importações realizadas por cooperativas tiveram expansão de 29,1%. Passaram de US$ 249,6 milhões, de janeiro a novembro de 2010, para US$ 322,2 milhões, no mesmo período de 2011.
Com esses resultados, a corrente de comércio no período também foi a que apresentou o melhor desempenho da série: US$ 5,9 bilhões. Uma expansão de 36,3% em relação ao período de janeiro a novembro de 2010. No que diz respeito à participação na pauta brasileira, considerando os onze meses do ano, as exportações das cooperativas passaram de 1,9%, em 2005, para 2,4% em 2011.
Estados - Dos 27 estados da federação, 20 realizaram exportações por meio de cooperativas, de janeiro a novembro de 2011. No mesmo período de 2010, foram 18 os estados exportadores. Este ano, São Paulo foi o que registrou o maior valor nas vendas externas das cooperativas (US$ 1,9 bilhão, 33,3% do total); em seguida vem o Paraná (US$ 1,8 bilhão, 32%); Minas Gerais (US$ 782,5 milhões, 13,9%); o Rio Grande do Sul (US$ 348,3 milhões, 6,2%); e Santa Catarina (US$ 281,9 milhões, 5%).
Produtos - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, de janeiro a novembro deste ano, destacam-se o açúcar refinado (US$ 949,1 milhões); o café em grãos (US$ 740,3 milhões); a soja em grãos (US$ 691,3 milhões); e o açúcar em bruto (US$ 656 milhões, 11,6%). Já os principais produtos importados pelas cooperativas, nos onze meses de 2011, foram: cloretos de potássio (US$ 51,5 milhões); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 27 milhões, 8,4%); ureia com teor de nitrogênio (US$ 26,7 milhões, 8,3%); cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 7,4%); e malte não torrado (US$ 18 milhões, 5,6%).
Mercados - No período, os produtos exportados pelas cooperativas tiveram como destino 133 países. Os principais foram: China (US$ 709,7 milhões, 12,6% do total); Estados Unidos (US$ 585,3 milhões, 10,4%); Emirados Árabes Unidos (US$ 505,5 milhões, 8,9%); e Alemanha (US$ 411,7 milhões, 7,3%).
As importações feitas por cooperativas brasileiras foram originárias de 48 países. Os maiores exportadores foram: a Argentina (US$ 45 milhões, 14% do total); Rússia (US$ 44,1 milhões, 13,7%); Alemanha (US$ 40,8 milhões, 12,7%); e Paraguai (US$ 28,5 milhões, 8,8%). (Com informações do MDIC)
Na manhã desta quinta-feira (15/12), em reunião na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), foi realizado o primeiro encontro entre a diretoria do Sistema OCB/Sescoop e a universidade holandesa Wageningen-UR (University and Research Center). A conversa aconteceu por solicitação da representante da instituição estrangeira, Stephanie Ruiter, com o objetivo de desenhar possíveis alianças estratégias entre as organizações. “A Wageningen é uma instituição muito bem conceituada na América Latina e no mundo. Para nós, é motivo de entusiasmo ver o reconhecimento deles sobre a importância do cooperativismo”, pontuou o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas.
Especializada em estudos nas áreas de alimentação saudável e meio ambiente, a Wageningen-UR desenvolve uma série de projetos de pesquisa com o intuito de explorar o potencial da natureza para melhorar a qualidade de vida no planeta. Atua com a utilização de novas tecnologias em biomassa/biocombustíveis, produção de energia, aprimoramento das plantas para aumento de rendimento energético/de massa, entre outras linhas de pesquisa.
Com a intenção de disseminar e colocar em prática os conhecimentos produzidos, a universidade promove alianças por todo o planeta. No Brasil, a instituição já é parceira de empresas como a Embrapa e as universidades federais, de Lavras (MG) e São Paulo (SP). Segundo Stephanie, a Wageningen-UR possui uma linha de pesquisa específica em cooperativismo e foi por este motivo que a instituição buscou contato com o Sistema. “Muitas cooperativas são extremamente ativas também na Holanda. Queremos discutir oportunidades entre as instituições, visando à transferência de tecnologia, oportunidades de trocas de conhecimento entre a universidade e colaboradores das organizações estaduais, além de linhas específicas de interesse que as organizações possam ter”, afirmou.
De acordo com o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves, o ano de 2012 começará com um grande esforço no sentido de planejar a atuação em conjunto com a universidade. “Queremos aproveitar a expertise da instituição holandesa para focarmos principalmente em monitoramento, em como trabalhar os dados que obtemos. Um plano de formação na área de gestão cooperativa também foi sugerido e vamos verificar a viabilidade”, explicou.
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Um total de 1.548 cooperativas agropecuárias vão ser beneficiadas pelos projetos de lei que tratam sobre importação de leite, licenciamento ambiental e atividade pesqueira artesanal. As matérias foram aprovadas nesta quarta-feira (14/12), na Comissão de Agricultura, Peucária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei (PL) 2.025/2011, que segue agora para análise da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), altera a Lei nº 10.779/2003. A proposta beneficia a atividade pesqueira nacional ao conceder o seguro-desemprego ao pescador artesanal quando ocorrer a interdição da área de pesca ou outra situação que impeça seu trabalho.
Já o PL 2.353/2011, de autoria da Subcomissão do Leite da CAPADR, que contou com alterações propostas pelo Sistema OCB, pretende proteger o mercado brasileiro da entrada indiscriminada de leite estrangeiro, especialmente nos casos de produtos subsidiados, sob risco de desarticulação da atividade econômica nacional e seus imediatos reflexos sobre preços, empregos e renda da população brasileira.
Para tanto, o projeto veda a importação de leite e seus derivados, salvo se não houver disponibilidade de produto nacional para atender a demanda do órgão ou entidade da administração pública, cabendo, nessa hipótese, à autoridade competente justificar expressamente a necessidade de compra do produto estrangeiro. A matéria será analisada agora pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Casa.
Por sua vez, também foi aprovado o PL 2.163/2011, que tem o objetivo de estabelecer regras atinentes ao licenciamento ambiental destinado à instalação, ampliação e funcionamento de empreendimentos agropecuários, florestais, agrossilvopastoris. O texto define situações nas quais o licenciamento ambiental não será exigido para as atividades acima citadas ou ocorrerá de modo unificado. O relator da proposição, deputado Abelardo Lupion (PR), integrante da Frencoop, acatou sugestões do setor cooperativista no sentido de adequar a redação da matéria. O projeto segue para deliberação da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS).
"O lançamento oficial no Brasil de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, realizado nesta quarta-feira (14/12), na capital federal, contou com a presença de diversas autoridades. Entre elas, o coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues que, nas palavras do presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, representou os mais de 9 milhões de cooperados do país. Rodrigues, que foi o mentor da ideia do ano internacional, quando membro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entusiasmou a todos os presentes anunciando seu próximo desejo: “pleitear o Prêmio Nobel da Paz para o cooperativismo”.
Segundo o cooperativista, a sugestão é absolutamente plausível. “Precisamos de uma articulação mundial que promova a democracia e a paz, e o cooperativismo possui claramente as competências necessárias para defender esta bandeira”, afirmou. Em seguida, sugeriu que o Brasil lidere essa movimentação, levando a solicitação à ACI.
Logo depois foi a vez do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se pronunciar. Relator do projeto do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, Rebelo iniciou seu discurso comemorando as conquistas alcançadas ao longo de 2011 e afirmando que o Brasil tem plenas condições de vencer os desafios que se desenham para o próximo ano. E destacou: “não se constrói um país forte economicamente sem a participação de um grande movimento cooperativista. O cooperativismo organiza a economia, alinhando o interesse dos menores com a força dos maiores”. Segundo o deputado, o Brasil precisa investir na desburocratização para o cooperativismo.
Américo Utumi, membro do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), afirmou que a declaração pela Organização das Nações Unidas (ONU) de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas é uma vitória para o movimento. E Luiz Eduardo Feltrim, que representou o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou que a comemoração vai ao encontro da proposta anunciada recentemente pela instituição de firmar uma parceria internacional para promover inclusão financeira. “Cooperativas de crédito têm sido um diferencial em meio a crise e estão fazendo a diferença nas comunidades onde atuam. Estamos de braços dados com o cooperativismo para que tenhamos um sistema financeiro sólido”, finalizou.
“O Ano 2012 é um reconhecimento de que as cooperativas realmente constroem um mundo melhor. Isso fica ainda mais claro em momentos de turbulências, como na crise vivenciada em 2008 e 2009. Naquele período, os países cooperativistas se destacaram por conseguir driblar as dificuldades e manter seus índices de crescimento. Esse é um dos diferenciais do setor, criar novas oportunidades e ser empreendedor”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou, durante a solenidade de lançamento do Ano Internacional das Cooperativas no Brasil, a importância do movimento cooperativista para o desenvolvimento socioeconômico mundial .
Freitas também destacou que a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), de declarar 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, abrirá novas portas para o segmento. “Teremos a oportunidade de sensibilizar o governo e a sociedade do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda, e na consequente redução das desigualdades sociais. Nossa intenção é fomentar a criação de novas políticas públicas voltadas ao segmento, que incentivem a sua expansão e consolidação como alternativa socioeconômica sustentável”, disse.
O presidente do Sistema OCB lembrou ainda que o primeiro passo para o reconhecimento da ONU foi dado pelo coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, enquanto presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entre 1997 e 2001.
Em seguida, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, chamou a atenção do público para os indicadores do cooperativismo no Brasil e no mundo. “Já conquistamos um espaço importante e hoje nossa participação na economia do país é realmente expressiva. Tanto é assim que respondemos por praticamente 6% do PIB. No campo, cerca de 50% de tudo que é produzido internamente passa de alguma forma por uma cooperativa. E mundialmente, mobilizamos 1 bilhão de pessoas”, comentou.
Representando o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, o secretário-executivo da pasta, José Carlos Vaz, enfatizou que a comemoração do Ano 2012 levará a população a resgatar e fortalecer o espírito da solidariedade. “Temos que solidificar as instituições e os movimentos que resgatam o melhor do homem. Para isso, reforço aqui o compromisso do ministério em promover ações e projetos que fortaleçam as cooperativas brasileiras, em especial, as agropecuárias”, comentou Vaz, se referindo ao setor como caminho para o desenvolvimento da agricultura nacional. E finalizou: “em 2012, estaremos sempre ao lado do movimento cooperativista”.
Já o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka, destacou o cooperativismo como alternativa para a geração e distribuição justa de riquezas no mundo. Ele também enfatizou o comprometimento dos integrantes da Frencoop para o desenvolvimento do setor. “Trabalhamos com esse único objetivo e temos conquistado vitórias importantes. Recentemente, aprovamos no Senado Federal uma proposição que permite o acesso das cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Da mesma forma, buscamos a aprovação do novo Código Florestal ainda este ano. Mesmo sem conseguir isso, ratifico que estaremos ainda mais unidos no sentido de obter uma legislação ambiental realmente coerente com a realidade do nosso país”, disse.
O evento, que reuniu cerca de 200 pessoas, entre líderes do setor, representantes do governo federal, parlamentares e integrantes de entidade parceiras, foi realizado na sede da OCB, em Brasília (DF).