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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participa na próxima semana (6 e 7/2) do Fórum sobre Crescimento Inclusivo, organizado pelo Ministério da Economia e Desenvolvimento da República do Timor-Leste em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). Objetivo do evento é fomentar o diálogo sobre o crescimento inclusivo, além de promover o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que também preside a Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa (OCPLP), foi convidado pelo ministério Timorense, por intermédio da Agência Brasileira da Cooperação – órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores –, a proferir uma breve exposição sobre “A contribuição das cooperativas para o crescimento inclusivo”, e será representado na ocasião pela analista de Relações Institucionais Joana Nogueira.
“O Brasil tem sido pioneiro na implementação de projetos de economia solidária, e o Timor-Leste tem interesse em promover iniciativas locais de desenvolvimento comunitário”, afirmou o ministro João Mendes Gonçalves em convite oficial à OCB. Segundo Gonçalves, o Timor-Leste tem, também, a intenção de fortalecer os laços com o Brasil vislumbrando a formação de jovens no assunto. “Queremos aproveitar a oportunidade para estreitar e aprofundar as relações entre os dois países e discutir a possibilidade de envio de estudantes do Timor-Leste para o Brasil a fim de iniciarem estudos em economia cooperativista”, declarou.
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O movimento cooperativista está de luto pela morte do deputado federal Moacir Micheletto. Coooperativista assumido, o parlamentar nasceu em Xanxerê (SC), em 1942. Estudou Agronomia na Universidade Passo Fundo (RS), estava em seu sexto mandato como deputado federal e presidiu a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) de 2003 a 2007.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, “o falecimento do deputado deixa uma lacuna muito grande nas lutas em prol do setor. Além do homem público, lamento hoje a perda de um grande amigo”.
O deputado morreu em um grave acidente ocorrido por volta das 16h30 desta segunda-feira (30), na PR-239, próximo à Comunidade Santa Rita, que pertence a Assis Chateaubriand (Oeste do Estado do Paraná).
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O Congresso Nacional dá início ao ano legislativo nesta quinta-feira (2/2), em sessão solene conjunta, às 16h, no Plenário da Câmara. A ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, vai levar a mensagem do Poder Executivo de 2012 para ser lida durante o evento.
O presidente da Mesa do Congresso, senador José Sarney, conduzirá a solenidade de abertura dos trabalhos da 2ª sessão legislativa da 54ª legislatura. Também devem participar do encontro o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (RS), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso.
O Sistema OCB, por meio da Gerência de Relações Institucionais, acompanhará a solenidade e intensificará as atividades de monitoramento de propostas de interesse do setor. Entre as prioridades para o primeiro semestre deste ano estão o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012, a votação do novo Código Florestal e do PL 4.622/2004, que regulamenta as atividades das cooperativas de trabalho.
No mundo, existem mais membros de cooperativas que acionistas de sociedades de capital, segundo o relatório "Global Business Ownership 2012", encomendado pela Organização das Cooperativas do Reino Unido (Coopeeratives UK). O número de pessoas ligadas a cooperativas chega a 1 bilhão, bem acima do número de acionistas de empresas com capital, que é 328 milhões, aponta o estudo. “As cooperativas estão aproveitando o momento que a economia mundial oferece e conquistando um maior espaço econômico e social”, avalia o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
Para Freitas, o grande diferencial do cooperativismo é ser formado por organizações de pessoas. “Estamos falando de um movimento que valoriza e prioriza o capital humano e não o lucro. Logicamente que, ao ser constituída, a cooperativa atende às necessidades sociais, mas também econômicas de um grupo. Afinal, tem o objetivo de gerar trabalho e renda com inclusão social”, ressalta. Além destas questões, Freitas argumenta que o cooperativismo é uma atividade socialmente responsável, que promove naturalmente o desenvolvimento sustentável, gerando crescimento para as comunidades onde está presente.
Entre os países do BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – existem quatro vezes mais sócios de cooperativas do que acionistas diretos. Cerca de 15% da população são membros de cooperativas, enquanto apenas 3,8% são acionistas.
A pesquisa aponta que no Reino Unido, 14,9% da população é proprietário de ações.Número inferior aos 21,1% dos que são sócios de uma cooperativa. Na Irlanda, por exemplo, 70% das pessoas são membros de cooperativas, seguido da Finlândia, 60% e Áustria 59%. Ou seja, nos três países europeus, mas de 50% da população é ligada a cooperativas.
As três maiores populações cooperativista estão localizadas na Índia (242 milhões) China (160 milhões) e EUA (120 milhões). Um em cada cinco pessoas nas Américas são membros de uma cooperativa.
A Gerência de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (Gerin/OCB) está trabalhando com ações em prol do cooperativismo, antes mesmo de iniciadas as atividades no Congresso Nacional, que serão retomadas no dia 2 de fevereiro. Nos últimos dias, a equipe se dedicou a analisar e atualizar o perfil de cada um dos 513 deputados e 81 senadores, avaliando desde o estado de origem até o histórico político de cada um.
Tânia Zanella, gestora da área, explica que, além do Legislativo, a entidade também promove uma articulação com o Executivo e o Judiciário, conduzida pela Gerin, de forma integrada com as demais gerências e assessorias da instituição, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). "Nosso objetivo é intensificar o relacionamento em todas as esferas do governo, no sentido de identificar temas que estão em pauta e podem impactar no cooperativismo", diz.
“Como o cooperativismo é muito diversificado e está em todos os estados, nosso trabalho é extenso”, complementa Tânia. A cada ano, a organização traça novos desafios e estratégias inovadoras, que marquem a presença do cooperativismo e ratifiquem sua importância no desenvolvimento do país.
A Gerência de Relações Institucionais mantém ainda projetos com órgãos internacionais que visam parcerias e troca de experiências com países e organizações para o desenvolvimento do setor. O Ano Internacional das Cooperativas – 2012 tem merecido especial destaque neste trabalho, pois a OCB compõem a Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), com sede em Portugal, e Aliança Cooperativa Internacional (ACI), na Suíça.
Entre os desafios para este ano está a votação no novo Código Florestal, o PL 4622/2004, que regulamentará definitivamente o cooperativismo de trabalho e o PLP 271/2005 que trata do Ato Cooperativo. A compilação detalhadas destes e de outros projetos vão estar reunidos na “Agenda Legislativa do Cooperativismo” a ser lançada no dia 28 de fevereiro.
O Brasil lidera a produtividade agrícola na América Latina e Caribe e apresenta índices de crescimento acima da média mundial, segundo estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2011. Os dados da OCDE mostram também que junto com o Brasil, China, África do Sul e países do Leste Europeu são os que apresentam as maiores taxas de crescimento da produtividade.
O movimento é contrário ao verificado no resto do mundo, especialmente entre os países desenvolvidos que apresentam decréscimo nas taxas de produtividade. Enquanto países como França, Inglaterra e Estados Unidos crescem abaixo da média histórica de 1,48% ao ano, verificada no período que compreende os anos de 1961 e 2007, o Brasil pressiona o crescimento produtivo agrícola na América Latina. O crescimento anual da produtividade do Brasil é de 3,6 % ao ano, comparativamente aos 2,6% da América Latina, 0,86 % dos países desenvolvidos e 1,98% para o conjunto de países em desenvolvimento.
Pelo menos três fatores contribuem para esses resultados, na avaliação do coordenador geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques. O avanço na área da pesquisa, liderada pela Embrapa, é considerado preponderante no aumento da produtividade da agricultura brasileira. Aliado a isso, o aumento das exportações também contribuiu, assim como a variação positiva dos preços internos e ampliação do crédito rural. O Ministério da Agricultura está atento a esse cenário positivo e vem trabalhando na implementação de políticas para a área.
Resultados ainda preliminares sobre as projeções mostram que, até 2022, a produção de grãos deverá aumentar 22%. A soja é a cultura que vai puxar esse crescimento, com média de 2,3% ao ano, seguida do trigo (1,9%) e do milho (1,8%). O segmento de carnes também terá desempenho positivo, com incremento na produção de 40% nos próximos 10 anos. A carne de frango deverá liderar o ranking com estimativa de crescimento de 4,2% ao ano, seguida da carne bovina e suína, com 2% ao ano, cada segmento. “Esses dados são importantes porque exigem um conjunto de ações e medidas que o governo deverá adotar para que as projeções se concretizem, especialmente no aprimoramento da política agrícola e no direcionamento dos instrumentos para a concessão de crédito”, salienta.
O técnico destaca também o fato de o crescimento da produtividade agrícola ocorrer sem a ampliação, nas mesmas proporções, da área cultivada, reforçando a importância do incentivo à inovação e pesquisa que o Mapa vem dando à área. Um exemplo disso é o Plano de Emissão de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que incentiva a produção de várias culturas numa mesma área. Hoje, o país detém 65,3 milhões de hectares de áreas plantadas, sendo 50 milhões em grãos e o restante em hortaliças. (Fonte: Mapa)
No mês de outubro de 2011, teve início mais uma rodada de capacitações promovidas pela Fundação Unimed, com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), voltadas para gestores das áreas financeiras e contábeis das cooperativas Unimed e Uniodonto de todo o país. Em fevereiro será formada a última turma deste segundo módulo, e desde já os benefícios são visíveis para o setor.
É o que afirma a coordenadora e idealizadora do projeto, Isabel Rizo, integrante dos Comitês Contábeis da Unimed do Brasil e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo Isabel, o essencial da capacitação é a característica de integração e troca de experiências entre os alunos. “São assuntos do dia a dia deles, tratados de maneira prática e gerando resultados imediatos”, diz. A coordenadora ressalta que, em poucos meses de formados, os gestores já puderam sentir a diferença na execução dos processos internos das cooperativas.
No total, o curso "Métodos de Custeio e Planejamento Orçamentário – Aplicável a Cooperativas da área de saúde" vai capacitar 400 profissionais. As duas últimas turmas serão formadas em fevereiro, nas cidades de Recife e São Paulo. Porém, de acordo com o gerente do ramo Saúde da OCB, Laudo Rogério dos Santos, o processo não para por aí. A ideia, segundo o gestor, é tornar contínuo o trabalho de profissionalização cooperativista, que teve início ainda em 2010, quando 390 colaboradores foram formados no tema "Normas Contábeis Internacionais".
“Mais módulos estão previstos, em seguida a este, e serão construídos com base em diretrizes estabelecidas pelo Sescoop”, afirma Rogério. Ele ressalta que a ideia é fazer com que, tanto dirigentes quanto gestores, de todos os setores administrativos das cooperativas, sejam contemplados com alguma capacitação de caráter continuado, cujos conteúdos abordem assuntos relevantes para a gestão das entidades.
O Ano Internacional das Cooperativas - 2012 marcou uma das atividades no primeiro dia do Fórum Social Temático, em Porto Alegre. O diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), José Graziano da Silva, participou do lançamento do Ano Estadual das Cooperativas no Rio Grande do Sul. O secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, também participou da solenidade no Palácio Piratini representando o ministro Mendes Ribeiro Filho, que cumpre agenda em Londres. O Ano Internacional das Cooperativas será marcado por ações comemorativas e estruturantes definidas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em conjunto com o Mapa.
O movimento cooperativista quer aproveitar a oportunidade para definir marcos legais que são determinantes ao seu crescimento, e fomentar novas políticas públicas para o setor. A aprovação do Projeto de Lei 4622/2004, que regulamenta as cooperativas de trabalho, pelo Plenário da Câmara dos Deputados está entre as metas prioritárias.
José Carlos Vaz elogiou a iniciativa do governo gaúcho em criar e promover o Ano Estadual das Cooperativas. “É mais uma oportunidade para fortalecer o setor e as atividades produtivas do Estado e a parceria entre os governos estadual e federal”, disse. O governador do estado, Tarso Genro, o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, o secretário de política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha e o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Erikson Chandoha, também acompanharam o evento.
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 2012 como o “Ano Internacional das Cooperativas”. O setor cooperativo é responsável por mais de 100 milhões de postos de trabalho em todo o mundo.
No Brasil, mais de 300 mil empregos diretos são gerados pelas cooperativas. Todos seguindo os princípios de adesão livre e voluntária; controle democrático e participação econômica dos membros; autonomia e independência; educação, formação e informação; cooperação entre cooperativas; e envolvimento com a comunidade. (Com informações do Mapa)
O sistema cooperativista brasileiro intensificou a articulação política em defesa da aprovação definitiva do novo Código Florestal. A votação está prevista para primeira semana de março. Para ressaltar a importância da matéria, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhou ao novo relator do Projeto de Lei 1.876/99 na Câmara dos Deputados, deputado Paulo Piau (MG), pontos que, segundo o setor, precisam ser aprimorados. “O texto oriundo do Senado Federal já trouxe muitos avanços, mas existem algumas questões que podem passar por aperfeiçoamentos. Assim, o novo Código garantirá a efetiva segurança jurídica no campo. Somos totalmente favoráveis à produção com sustentabilidade”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Freitas se refere, entre outros dispositivos, à supressão daquele que fixa metragem mínima obrigatória de recomposição de Área de Preservação Permanente (APP) em áreas rurais consolidadas. “É preciso garantir a continuidade dessas atividades, e a ideia é de que os estados, nos Programas de Regularização Ambiental (PRAs), tenham a autonomia para definir esses limites, levando em consideração as especificidades de cada região”, diz.
O Sistema OCB está acompanhando a tramitação do projeto e fazendo a representação institucional das cooperativas. O segmento defende que o processo seja mais rápido, especialmente porque o país necessita de uma nova legislação ambiental, que esteja adequada à realidade.
Outros passos - Além da articulação com o novo relator, o setor também está em permanente contato com as lideranças partidárias, como explica gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella. “Estamos reforçando o posicionamento do movimento cooperativista e enfatizando a necessidade de uma votação urgente”, comenta.
"O Sistema OCB recebeu, nesta segunda-feira (23/1), 29 funcionários da cooperativa Castrolanda, do Paraná. O grupo de agrônomos, que participa de um programa de capacitação, veio conhecer o trabalho da Casa do Cooperativismo e aprimorar o conhecimento técnico sobre o cerrado brasileiro. Além do Distrito Federal, os técnicos vão visitar outras unidades da Federação, como Goiás e Bahia.
Durante a visita, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas discursou sobre a forma de atuação da organizaçãoem defesa dos interesses do setor.“Nossa função é ser um centro de inteligência estratégica com foco no desenvolvimento do movimento cooperativista nacional. Já conquistamos um espaço importante econômica e socialmente, mas temos potencial de crescimento em vários campos”, disse.
O dirigente falou do papel da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Ele destacou a representação política como estratégia determinante para a conquista de marcos regulatórios que promovam a expansão do setor.
A consolidação da estrutura sindical patronal e o trabalho do Sescoop para fortalecer a gestão nas cooperativas também entraram na pauta. “Temos o objetivo de cumprir um papel social e ajudar as cooperativas a trilharem novos caminhos, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento”, afirmou Freitas.
Os técnicos foram ainda ao Congresso Nacional, para ver de perto a atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Após isso, seguiu para a Embrapa Cerrados.
Saiba mais - Em menos de dez anos, a movimentação econômico-financeira da Castrolanda quintuplicou. Em 2011, com a experiência de uma sexagenária, a cooperativa alcançou um total de R$ 1,1 bilhão. São 725 cooperados e 705 empregos diretos gerados pela organização sediada na colônia de Castrolanda, no município de Castro (PR). O investimento em pesquisa e tecnologia foi determinante para a produtividade e a qualidade de sua produção leiteira.
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A partir desta semana, as cooperativas do estado do Pará terão desconto de 30% na tabela de Preços do Registro Mercantil na Junta Comercial do estado (Jucepa). Isso significa vantagens para atos de constituição, alteração, extinção e outros de interesse das cooperativas, tendo como base os preços praticados pelas sociedades anônimas (S/A). O novo valor cobrado será de R$ 370,00. A regulamentação do desconto está prevista na Resolução nº 006/2012, de 17/1/2012.
A conquista é fruto do trabalho da Organização das Cooperativas Brasileiras no estado do Pará (OCB/PA) em conjunto com diversos segmentos do governo paraense, e deve ser vista, na opinião do assessor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Alves, como modelo e incentivo para os demais estados. "A medida agrega diversos benefícios ao movimento cooperativista e, como entidades representativas do setor, as unidades estaduais da OCB devem procurar replicar a iniciativa", comenta.
“O desconto será muito bem recebido pelas cooperativas”, destaca o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol. Segundo o dirigente, este era um anseio antigo do setor. “É mais uma conquista do Sistema e já estamos buscando isso há muito tempo. Este desconto vai beneficiar todo o universo das cooperativas, estimulará a criação de novas cooperativas e auxiliará para que as atuais passem a ter uma maior regularização de suas atas e demais documentos, por exemplo”, analisa.
Em contrapartida, o presidente afirma ainda que a novidade resultará, também, em um futuro aumento do faturamento para a Jucepa, uma vez que mais cooperativas se regularizarão, fortalecendo, com isso, o cooperativismo paraense.
A Unimed fechou 2011 com um saldo bastante positivo, vendendo 700 mil novos planos de saúde. A carteira de clientes supera os 18 milhões em todo o país, o que corresponde a 38% de todo o mercado brasileiro de saúde suplementar. Com 111 mil cooperados (um terço de todos os médicos em atividade no Brasil), a Unimed se destaca no cenário nacional, investindo cada vez mais para intensificar e melhorar a prestação de serviços aos clientes.
“Há pelo menos 15 anos a Unimed investe na verticalização de sua estrutura, buscando disponibilizar aos clientes todos os elos da cadeia. Nós não só vendemos o plano como oferecemos hospitais modernos, com completa infraestrutura” ressalta o presidente da instituição, o nefrologista Eudes de Aquino. Segundo o dirigente, em 2011 a cooperativa construiu cinco hospitais e dois postos de atendimento. Para 2012, o investimento de mais 200 milhões de reais já está aprovado. Com esse valor, mais sete hospitais serão levantados em cidades de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, perfazendo um total investido nos dois últimos anos de 388 milhões de reais.
Segundo o gerente do ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Laudo Rogério dos Santos, os números demonstram a confiança dos médicos, usuários e empresas contratantes nos serviços ofertados pelo sistema Unimed, que é formado por 372 cooperativas e atende em 83% do território nacional. “Isso só é possível dada a atuação integrada de cada cooperativa componente do sistema. Com os novos investimentos fica claro o compromisso da Unimed com o acesso dos brasileiros a saúde de qualidade e em oferecer melhores condições de trabalho à classe médica”, avalia.
As cooperativas brasileiras registraram um resultado recorde em vendas ao exterior no ano de 2011, alcançando US$ 6,1 bilhões em exportações, com crescimento de 39,8% em relação a 2010 (US$ 4,4 bilhões). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e também indicam saldo positivo da balança comercial, que fechou em US$ 5,8 bilhões, com incremento de 40,4% no comparativo ao mesmo período do último ano, quando atingiu US$ 4,1 bilhões.
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, os números confirmam não só as projeções feitas pelo segmento, mas a receptividade dos produtos cooperativistas no mercado internacional. “Os doze meses de 2011 foram de crescimento, o que reflete a qualidade crescente dos itens oferecidos pelo setor. Além disso, temos trabalhado para manter a relação comercial com destinos tradicionais e, ao mesmo tempo, buscado novas oportunidades de negócio”, diz o executivo.
Produtos – No grupo de produtos exportados pelas cooperativas, continua em primeiro lugar o complexo sucroalcooleiro, com US$ 2,2 bilhões, respondendo por 36,7% do total. Em seguida, aparece o complexo soja, com US$ 1,3 bilhão e 20,5%. Café em grãos fechou o período com US$ 893,3 milhões, representando 13,6% das vendas. Carne de frango também está entre os principais itens e registrou US$ 569,9 milhões, correspondendo a 9,2%.
Estados exportadores – Na relação dos estados exportadores, São Paulo continuou na liderança, totalizando US$ 2,1 bilhões, respondendo por 33,7% dos negócios do setor. Paraná aparece na segunda posição, com US$ 1,9 bilhão e 31,3% do total. Na terceira colocação, está Minas Gerais (US$ 885,5 milhões; 14,3%), seguida do Rio Grande do Sul (US$ 363,6 milhões; 5,9%) e Santa Catarina (US$ 312,7 milhões; 5,1%).
Mercados – No acumulado de janeiro a dezembro de 2011, os Estados Unidos aparecem como o principal mercado de destino dos produtos cooperativistas. No ano passado, o país comprou US$ 739,2 milhões, o correspondente a 12% do total das vendas do movimento. A China, que figurou como o maior comprador durante vários meses, fechou o período na segunda posição, com US$ 736,1 milhões e 11,9%. Em seguida, vêm os Emirados Árabes (US$ 526,3 milhões; 8,5%), Alemanha (US$ 441,5 milhões; 7,2%) e Países Baixos (US$ 311,9 milhões; 5,1%).
O emprego das boas práticas de governança corporativa está entre os princípios da moderna administração organizacional do cooperativismo. O assunto foi tratado nesta terça-feira (17/1) pelo Conselho Diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Durante a reunião, também foram elaboradas estratégias de mobilização do setor pela aprovação definitiva do novo código Florestal. A previsão é que a matéria seja votada na Câmara dos Deputados ainda em março.
O Ano Internacional das Cooperativas – 2012, estabelecido pela Organização das Nações Unida (ONU), foi outro assunto tratado pelos conselheiros, segundo o assessor Estratégico da OCB, Mauricio Landi. “Falamos das ações e da força-tarefa que faremos para que este ano seja singular e realmente demonstre o compromisso do segmento com o desenvolvimento global”, disse.
Entre outros temas da pauta, Landi destacou a reforma estatutária da OCB e a parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Os presidentes da Federação Nacional dos Trabalhadores Celitistas nas Cooperativas do Brasil (Fenatracoop), Mauri Viana e do Sistema OCB/Sescoop-AM, Patrucio Magalhães, participaram de um encontro, na última sexta-feira (13/1), para assinatura da convenção coletiva de trabalho (2012/2013). O evento ocorreu na casa do cooperativismo amazonense, em Manaus (AM).
Na reunião ficou definido o regramento entre capital e trabalho cooperativista. A convenção vem beneficiar mais de três mil trabalhadores de cooperativas no Amazonas.
Outra conquista foi o anúncio da implantação da filial da Fenatracoop, em Manaus, a partir de fevereiro deste ano. Segundo o Presidente do Sistema OCB AM, esse é um momento histórico para o cooperativismo amazonense, pois é a primeira Convenção Coletiva de Trabalho, amplamente negociada entre os representantes laboral e patronal do cooperativismo. “Entendo que foi a materialização do desenvolvimento econômico e social do movimento cooperativista na Região Norte. Acredito que o pacto social foi iniciado, e a tendência é de evolução, ponderou Petrucio Magalhães.
A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) participou de toadas as assembléias que antecederam a negociação coletiva de trabalho. (Com informações OCB/AM)
Os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e o interino das Relações Institucionais, Claudinei Nascimento, anunciaram em Chapecó (SC), nesta segunda-feira (16/1), um pacote de medidas para amenizar os prejuízos dos produtores catarinenses decorrentes da seca. O socorro chega a R$ 28,6 milhões, com recursos do governo federal e do estado. Entre as medidas estão a liberação de R$ 10 milhões para a construção de 333 poços artesianos nos municípios atingidos pela seca e de recursos do seguro agrícola mediante laudos técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).
O grupo visitou algumas propriedades atingidas pela estiagem e manteve reunião com os dirigentes dos principais frigoríficos do Oeste, na companhia do governador de SC, Raimundo Colombo, e do vice Eduardo Moreira. Também participaram os secretários da Agricultura, João Rodrigues, e da Defesa Civil, Geraldo Althoff.
Mendes Ribeiro destacou que as medidas são para amenizar os prejuízos dos agricultores. "Ficou a lição de que a água é uma questão fundamental. Não é porque a seca vai terminar que não vamos mais enfrentá-la. O ministério está determinado a buscar ações definitivas para esse problema", salientou o ministro. As perdas agropecuárias de Santa Catarina já somam R$ 497 milhões, segundo dados divulgados pela Secretaria da Agricultura do Estado.
Na oportunidade, também foram assinados dois acordos de cooperação técnica. Um deles entre o Ministério da Agricultura, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o governo de Santa Catarina, que disponibiliza uma linha de crédito de R$ 6 milhões para a captação de água e irrigação, com prazo de 12 anos para pagamento e juros de 6,75% ao ano. O outro se destina à construção de cisternas para a captação de água da chuva em telhados de granjas de suínos, aves e pecuária de leite.
Confira as medidas anunciadas pelos governos federal e estadual:
- R$ 10 milhões a serem investidos pelo governo federal em Santa Catarina, valor que deve ser aplicados na perfuração de 333 poços artesianos nas comunidades rurais dos municípios atingidos pela estiagem;
- R$ 6 milhões para o convênio firmado entre os governos federal e estadual e o Banco de Desenvolvimento Econômico do Extremo Sul para financiamento de sistemas de captação de água e irrigação;
- R$ 10 milhões para o Programa Juro Zero da Secretaria da Agricultura;
- R$ 1 milhão para a compra de distribuidores de água;
- R$ 1,6 milhão dinheiro do governo do Estado a ser dividido entre as prefeituras que decretaram situação de emergência, para bancar serviços de transporte de água e silagem (montante que inclui os R$ 1,3 milhões liberados no início do mês). (Fonte: Mapa)
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) recebeu um convite para ministrar palestra no Global Food Security Forum . O evento internacional, ocorre de 7 a 9 de março, em Marrocos. A proposta, segundo explicou Mohammed Belmahi, representante da OCP – empresa de fertilizantes- responsável pela organização, é que a entidade apresente cases de sucesso do cooperativismo brasileiro, mostrando que o setor é o caminho para uma produção mais sustentável, tanto social quanto econômica. Belmahi foi recebido por integrantes da Gerência de Relações Institucionais (Gerin) da OCB nesta sexta-feira (13/01), na sede da instituição, em Brasília (DF).
A OCP é uma das maiores empresas mundiais na área de fabricação de fertilizantes fosfatados. A instituição contribui para a segurança alimentar global por meio da produção e exportação de rocha fosfática, à base de fosfato fertilizantes e produtos relacionados. Também participaram da reunião, Abdeslam Maleh, da Embaixada do Reino de Marrocos, e Jean-Yves Carfantan, da AgroBrasConsult. As discussões foram coordenadas pela gerente de relações institucionais, Tânia Zanella.
O Ano Internacional das Cooperativas - 2012 será marcado por ações comemorativas e estruturantes. Após dois dias de debates, entidades ligadas ao cooperativismo e representantes do governo definiram uma agenda que deve ser trabalhada durante os próximos doze meses, e terá continuidade. O encontro, que contou com a participação de integrantes do Sistema OCB, foi promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta quarta e quinta-feira (11 e 12/01), na sede do órgão, em Brasília (DF).
“A ideia é mostrar para sociedade, principalmente a urbana, os benefícios da prática cooperativista, sensibilizando-a de que esse é o caminho para um desenvolvimento sustentável, socialmente mais justo. Queremos criar um ambiente favorável ao desenvolvimento e à consolidação do cooperativismo brasileiro”, disse o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.
O lançamento de um selo comemorativo está entre as atividades previstas para celebrar o reconhecimento internacional do importante papel desempenhado pelo setor na geração de trabalho e renda.
O movimento cooperativista também quer aproveitar a oportunidade para definir marcos legais que são determinantes ao seu crescimento, e fomentar novas políticas públicas para o setor. A aprovação do Projeto de Lei 4622/2004, que regulamenta as cooperativas de trabalho, pelo Plenário da Câmara dos Deputados está entre as metas prioritárias.
O grupo se reunirá novamente no início de fevereiro para dar andamento ao cronograma estabelecido.
Saiba mais - O Ano Internacional das Cooperativas – 2012 foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2009, com a aprovação da Resolução 64/136. Já o lançamento oficial foi realizado em 31 de outubro deste ano, em Nova York, nos Estados Unidos.
O Prêmio Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo, promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no ano de 2012, trará como um dos temas a serem trabalhados por alunos de instituições públicas de educação profissional e tecnológica de todo o país o cooperativismo. O objetivo da premiação é estimular a aplicação dos conhecimentos técnico-científicos adquiridos pelos estudantes na construção de ideias, tecnologias e empreendimentos inovadores. “A ideia central é que os projetos contribuam para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental dos territórios, geração de trabalho e renda, inclusão produtiva e social e inovação tecnológica”, afirmou o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Erikson Chandoha.
A iniciativa reforça as ações que o Mapa e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estão promovendo em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas – 2012.
O lançamento do edital está previsto para o dia 10 de fevereiro de 2012, e o período de inscrições deverá se estender até 10/8. Para participar, os alunos interessados deverão desenvolver projetos que se enquadrem em uma das cinco temáticas: Tecnologia da Informação, Inovação Tecnológica, Inclusão Produtiva pelo Cooperativismo ou pelo Associativismo, Plano de Negócio de Micro ou Pequena Empresa Inovadora e Tecnologias Sociais e Assistivas. Após passarem por um processo de análise e avaliação, os três projetos que alcançarem a maior pontuação em cada temática serão premiados no dia 16 de novembro.
“O tema ‘Inclusão Produtiva pelo Cooperativismo ou pelo Associativismo’ representa uma excelente oportunidade e apresentar ao público jovem o cooperativismo e o seu importante papel como indutor do desenvolvimento socioeconômico do país e como promotor de integração social”, ressaltou Chadoha. Mais informações sobre a premiação acompanhem no site do Mapa (http://www.agricultura.gov.br/).
Cada vez mais, o mundo reconhece a força da cooperação. O tema teve sua importância respaldada pela Organizações das Nações Unidas (ONU), que proclamou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Atento ao impacto do setor no desenvolvimento da sociedade, o ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, recebeu nesta quarta-feira (11/1) representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e outras instituições para definir ações conjuntas que coloquem o cooperativismo no centro da agenda de discussões de especialistas, governos e empresários durante todo o ano. Participaram da reunião, os superintendentes da OCB, Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos.
O ministro considera que o fomento a linhas de crédito que beneficiem o setor será outra forma de fortalecer o cooperativismo. “No Brasil, temos grandes exemplos de que, por meio da união e cooperação, podemos ir mais longe do que se estivéssemos sozinhos”. Em sua avaliação, o segmento conquistou importantes resultados ao longo de 2011.
Entre os exemplos de cooperativas, a Agrária (PR) foi citada pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Erikson Camargo Chandoha. Atualmente, ela figura entre as 11 cooperativas paranaenses com maior movimentação econômico-financeira, chegando a R$ 1,27 bilhão em 2011, o que representa um crescimento de 16,5% em comparação ao ano anterior.
Os superintendentes da OCB e do Sescoop representaram o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no encontro. Freitas, que está em Minas Gerais participando de um evento em comemoração ao Ano 2012, avalia que ações coletivas, como a reunião de hoje, são fundamentais para a conquista de objetivos comuns e consolidação do movimento.
Além da OCB e do Ministério da Agricultura, o evento contou com representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário; Trabalho e Emprego; União Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar (Unicafes) e Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol).