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Os produtores rurais brasileiros defendem a criação de um mecanismo legal que deixe clara a corresponsabilidade da agropecuária e indústria nacional no cuidado com o meio ambiente, como nas cadeias de integração entre os dois setores. Uma das propostas é de que a norma faça parte do novo Código Florestal do país. Para discutir o tema, tratado no Projeto de Lei do Senado 330/2011, de autoria da senadora Ana Amélia (RS), representantes de entidades dos segmentos participaram, nesta quinta-feira (10/11), de uma audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal, em Brasília (DF). O assessor Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Campos Alves, representou o movimento cooperativista na reunião.
A proposição dispõe justamente sobre a parceria de produção integrada agropecuária, estabelecendo condições, obrigações e responsabilidades nas relações contratuais entre produtores e agroindústrias. A audiência também contou com a presença da senadora Ana Amélia, além de integrantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes). A coordenação foi feita pelo senador Acir Gurgacz, presidente da CRA, que também é relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Saiba mais - Nas cadeias como a de aves, frutas cítricas, leite e fumo, a indústria contrata com o agricultor ou pecuarista a compra futura de uma determinada quantidade de produtos in natura ou beneficiados. A garantia da comercialização oferece em muitos casos um atrativo para os fazendeiros por causa da expectativa de renda futura livre das oscilações do mercado. (Com informações da Agência Senado)
Representantes do cooperativismo de crédito brasileiro buscam no modelo alemão exemplos para fomentar o desenvolvimento do setor. Durante esta semana, um grupo de 12 pessoas visitou o país em uma missão organizada pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV). Integrantes do Sistema OCB participam da viagem, entre estes o representante nacional do ramo crédito na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Manfred Dasenbrock, que também integra o Sistema Sicredi, e o gestor do segmento na OCB, Sílvio Giusti.
A comitiva, que também conta com membros dos sistemas Sicoob e Unicred, Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac) e Banco Central do Brasil (BC), é coordenada pelo diretor do Projeto Regional para a América Latina e Caribe da DGRV, Matthias Arzbach.
Além de apresentar experiências vivenciadas pelo cooperativismo de crédito da Alemanha, a programação também visa reforçar a importância do controle e da auditoria para a boa gestão. “A iniciativa vem ao encontro do plano de ação do Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco), fortalecer e consolidar a participação do setor na Cnac”, ressaltou Giusti.
Ele também destaca outros pilares que refletem positivamente nos resultados registrados pelos alemães. “Há um forte investimento na capacitação dos executivos de cooperativas. O fundo de proteção e a verticalização do processo também contribuem para os bons indicadores”, disse.
Segundo o gestor da OCB, os alemães também reconhecem os pontos fortes do Brasil e seu potencial de crescimento. “Em todas as explanações, nosso país foi citado como um dos principais atores para a superação de uma iminente crise mundial. Isso vem em decorrência do comportamento observado na última crise, iniciada no final de 2008. O Brasil e o cooperativismo de crédito foram, com certeza, atingidos, mas conseguiram driblar melhor as dificuldades e fazer destas novas oportunidades de negócio”, comentou.
A missão chegou à Alemanha no domingo (06/11) e retorna para o Brasil nesta sexta-feira (11/11).
Na Alemanha – O cooperativismo de crédito alemão é formado por 1.138 instituições, com mais de 13 mil pontos de atendimento e cerca de 30 milhões de clientes, e, destes, 17 milhões são associados. Em ativos, o segmento movimenta cerca de € 707 bilhões.
O movimento cooperativista está de luto pela morte do líder Dejandir Dalpasquale, ocorrido na tarde desta quarta-feira (09/11), em Florianópolis (SC). “Ele foi um exemplo e será lembrado pela determinação e pelo espírito inovador, que marcaram sua gestão frente à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) durante oito anos”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, na manhã desta quinta-feira (10/11), ao falar à diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) sobre o trabalho realizado por Dalpasquale, em Brasília (DF).
Freitas também destacou o esforço do líder cooperativista para conseguir a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). “Dejandir foi um dos idealizadores do Sescoop, essa ferramenta estratégica que atua para o desenvolvimento e a consolidação do nosso sistema”, disse. Natural de Encantado (SC), Dalpasquale foi presidente da OCB por oito anos, em dois mandatos, de 1994-1997 e 1998-2001.
O superintendente do Sistema Ocesc/Sescoop-SC, Geci Pungan, ressalta sua ligação com o cooperativismo. “Ele foi sócio-fundador da Coopercampos e levou o espírito cooperativista para sua vida política. Durante toda sua trajetória, lutou por melhorias que levassem à expansão do nosso movimento”, comentou.
O sepultamento de Dalpasquale será realizado nesta quinta-feira (10/11), às 17h, no Cemitério Jardim da Paz, na capital catarinense.
Saiba mais - A vida política de Dejandir Dalpasquale começou em Campos Novos (SC), onde atuou como vereador e prefeito. Também foi Secretário de Agricultura do Estado de Santa Catarina, deputado federal e senador. Além disso, ocupou o cargo de ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Governo Itamar Franco e, posteriormente, o de presidente do extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC), assumindo, em seguida, a presidência da OCB.
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O cooperativismo foi assunto de nove parlamentares que estiveram, hoje (10/11) pela manhã, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). A reunião faz parte de uma agenda estabelecida pela Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), criada para defender o setor. A reunião teve a participação do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas e do superintendente Renato Nobile. O Código Florestal (PLC 20/2011), o Projeto de Lei - PL 4622/04 que cria normas para a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho e o Ano Internacional das Cooperativas 2012 foram assuntos discutidos.
Os deputados alinharam as novas estratégias para a votação Código Florestal que após ter sido apreciado pelas Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado Federal, nesta quarta-feira (10/11) segue para Comissão de Meio Ambiente (CMA). Lá terá como relator o senador Jorge Viana (AC) que pretende ler a matéria na próxima quarta-feira (16/11).
Sobre o a tramitação do PL-4622/04, ela segue em regime de urgência na Câmara dos Deputados e aguarda a inclusão na ordem do dia para deliberação das emendas inseridas pelo Senado Federal. A OCB apóia as emendas do Senado e tem trabalhado pela inclusão do PL na pauta do Plenário.
Durante a reunião Freitas também anunciou com pesar o falecimento do líder cooperativista Dejandir Dalpasquale. Ele foi presidente da OCB deixando um importante legado de home determinado e idealizador. Foi em sua gestão que se consolidou o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e uma nova sede para OCB”.
"“Nossa função é ser um centro de inteligência estratégica que atue constantemente, e em todas as frentes, pelo desenvolvimento do movimento cooperativista nacional. Já conquistamos um espaço importante econômica e socialmente, mas temos um grande potencial de crescimento e vários campos nos quais podemos atuar”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, falou hoje (09/11) aos participantes da quarta turma do Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas sobre a importância do foco no profissionalismo da gestão dos negócios. O grupo, composto por 20 pessoas, visitou a sede do sistema nesta quarta-feira, em Brasília (DF).
Freitas ressaltou a contribuição do programa para a capacitação de lideranças do segmento. “O projeto permite aos nossos dirigentes ampliar a visão sobre as iniciativas promovidas no Brasil, apresentando também experiências desenvolvidas em outros países. Esse tem de ser um investimento constante, na capacitação, atualização e renovação daqueles que estão à frente do nosso negócio, o que fazemos também por meio das ações do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)”, disse, enfatizando a relevância do Sescoop para o amadurecimento do setor.
O papel da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da
Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), que também compõem o sistema OCB, além do Sescoop, foi outro ponto abordado pelo presidente. Ele destacou a representação política como estratégica determinante para a conquista de marcos regulatórios que promovam a expansão do movimento. “A partir desse trabalho, já obtivemos vitórias importantes e, entre os projetos prioritários, está o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo”, comentou.
Freitas também falou sobre a consolidação da estrutura sindical patronal, formalizada pelo registro da CNCoop, concedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em novembro de 2010. “Assim, estamos oficial e nacionalmente representados na esfera sindical, o que, com certeza, vai fortalecer ainda mais o nosso segmento”, frisou.
Em seguida, os superintendentes do Sescoop e da OCB, Luís Tadeu Prudente Santos e Renato Nobile, respectivamente, apresentaram as principais ações desenvolvidas pelas duas instituições. “Nosso objetivo é promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma sustentável, e fazemos isso concentrados em três linhas de atuação - formação profissional, promoção social e monitoramento. Só em 2010, beneficiamos 192 mil pessoas com atividades voltadas à formação”, ressaltou Luís Tadeu.
Nobile, por sua vez, chamou a atenção dos presentes para os indicadores que confirmam a expressividade do cooperativismo brasileiro. “Nossas 6.652 cooperativas reúnem hoje cerca de 9 milhões de cooperados e 300 mil empregados. Temos uma atuação forte tanto internamente quanto no mercado externo. Tanto é assim que 50% de tudo que é produzido no país passa de alguma forma por uma cooperativa, e só este ano devemos fechar nossa receita de exportação em US$ 6 bilhões”. E complementou: “para atender às necessidades do segmento, trabalhamos no âmbito dos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, e com outros órgãos e instituições”.
No próximo ano, a quarta turma do programa de formação conhecerá o cooperativismo da Itália, Alemanha e Argentina. Já em 2013, o destino será os Estados Unidos e o Canadá.
Saiba mais – O Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas é uma iniciativa do sistema Ocepar com a unidade estadual do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Criado em 2008, a partir dos Fóruns de Executivos de Cooperativas do Paraná, o projeto visa estabelecer processos de geração de cooperação e negócios entre as cooperativas brasileiras e as de outros países, a promoção de intercâmbio entre as instituições tecnológicas nacionais e estrangeiras e motivar a multiplicação do projeto em outras regiões do Brasil.
“O cooperativismo é um caminho sustentável para o fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais”, defendeu o assessor estratégico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi, durante 5ª Conferência Brasileira sobre ao assunto, que ocorre até amanhã (10/11), em Brasília (DF). Landi, que coordenou a mesa temática “Cooperação e governança: novas perspectivas e abordagens”, destacou a relação de complementaridade entre os sistemas: “Guardadas as devidas proporções, cooperativismo e Arranjos Produtivos Locais têm muitas características comuns".
Organizada a cada dois anos pelo Grupo de Trabalho Permanente em Arranjos Produtivos Locais (GTP APLs), formado por 33 instituições e coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a Conferência tem como objetivo a construção participativa de uma política nacional de apoio a APLs. O objetivo do evento é reunir e mobilizar os segmentos produtivos e as principais instituições governamentais e não-governamentais, para, por meio da troca de informações e de experiências, aprimorar as políticas de apoio e estímulo ao desenvolvimento local e regional.
Na mesa realizada na tarde desta quarta-feira (9/11), o assessor estratégico da OCB explicou que tanto o cooperativismo quando os APLs buscam aprimorar uma aglomeração de empreendimentos de uma mesma atividade produtiva em uma determinada região geográfica, coordenando uma atividade desde a produção até a comercialização, passando pela industrialização. “Dentro dessa linha, podemos dizer que o cooperativismo é um caminho sustentável para o fortalecimento das APLs”, destacou.
Landi ressaltou a importância da constante atualização quando o assunto é produção: “Vivemos num mundo onde as mudanças estão acontecendo a toda hora, em todos os lugares, a nossa volta. Não temos como ficar alheios e até mesmo resistentes às transformações, muitas vezes necessárias, que implicam tomadas de decisões corajosas e inovadoras”. Segundo ele, os arranjos produtivos são “uma nova realidade, que fazem com que analisemos, à luz da cooperação e governança, os nossos cenários e se estamos preparados para dar respostas”.
A 5ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais está sendo realizada no Convention Center do Hotel Royal Tulip, em Brasília (DF).
O Senado Federal deu mais um passo para a definição do novo Código Florestal brasileiro. O relatório do senador Luiz Henrique (SC) sobre a matéria foi aprovado nesta terça-feira (08/11), nas comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Alguns pontos foram colocados em destaque e serão votados na manhã desta quarta-feira (09/11), também em reunião conjunta. O processo foi acompanhado por representantes do setor cooperativista.
O texto foi aprovado por unanimidade pela CRA. Já na CCT, foram 12 votos a favor e um contra, da senadora Marinor Brito (PA). Durante os debates, os parlamentares destacaram a importância da matéria e a necessidade de se buscar um consenso entre a produção e a preservação do meio ambiente. Esse foi o tom que predominou entre os senadores, enfatizado pelos presidentes das duas comissões, Eduardo Braga (AM) e Acir Gurgacz (RO).
Essa também é a posição do movimento cooperativista. “Precisamos de uma legislação que dê segurança jurídica aos produtores rurais e fomente o desenvolvimento sustentável. A demanda por alimentos é crescente e o Brasil tem um papel fundamental nesse processo, com certeza. Mas, para continuarmos produzindo, temos de preservar os recursos naturais. O objetivo é conciliar os dois pontos”, diz o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
Ao ler o relatório, o senador Luiz Henrique enfatizou que o projeto guarda a essência da proposição aprovada na Câmara dos Deputados, com algumas adequações. Entre as 63 emendas apresentadas, foram acatadas três. Uma delas visa aperfeiçoar o artigo que trata de atividades consolidadas em manguezais até 2008, e duas propõem modificar a redação referente ao Plano de Suprimento Sustentável, a ser elaborado por indústrias que utilizam grande quantidade de matéria-prima florestal. O relatório foi apresentado anteriormente, no último dia 25 de outubro, mas, por pedido de vista coletivo, a votação foi adiada.
Destaques - Os senadores Rodrigo Rollemberg (DF) e Antônio Carlos Valadares (SE) apresentaram, cada um, três destaques ao projeto. Entre as sugestões de Rollemberg, está a recuperação de 30 metros de Áreas de Preservação Permanente (APPs) para rios com largura entre dez e 100 metros. “Havia um “vazio” no texto sobre essa questão, o que poderia gerar insegurança jurídica”, comentou o parlamentar.
Ele também defende que a desobrigação de recomposição de Reserva Legal (RL), nos casos de propriedades de até quatro módulos fiscais, seja válida apenas para aquelas que tinham essa metragem em 22 de julho de 2008. O senador considera que essa exigência não está clara no texto atual. Ele propõe ainda incluir dispositivo para prever que uma das formas de recuperação de espécies nativas seja a regeneração natural, "já que em muitos casos o mero isolamento de uma APP, por muitos anos seguidos, é capaz de promover a sua regeneração".
Já Valadares sugere que a delimitação de mata ciliar seja a partir do leito maior dos rios (no período de cheias) e não da calha regular, como consta no relatório atual. Em outro destaque, ele propõe que seja detalhada a regra para situações excepcionais no que diz respeito à supressão da vegetação nativa em APP, e que o prazo para adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) seja prorrogado por uma única vez.
Ao comentar os destaques, Luiz Henrique disse ser consenso que a APP em margens dos rios seja delimitada a partir da calha regular. Sobre as demais questões destacadas, o relator considera a possibilidade de que sejam acatadas na Comissão de Meio Ambiente (CMA), onde o texto será analisado após terminada a votação na CRA e CCT. (Com informações da Agência Senado)
Os paulistas deram início às comemorações pelo Ano Internacional das Cooperativas (2012) na noite desta segunda-feira (07/11), durante sessão especial realizada na Câmara Municipal de São Paulo, na capital do estado. Durante a solenidade, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, recebeu o título de Cidadão Paulistano. Líderes e dirigentes do sistema estavam presentes no evento, como o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o superintendente e o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos e Maurício Alves, respectivamente.
“Essa homenagem vem ao encontro do trabalho realizado por esse líder cooperativista, que é Edivaldo Del Grande, em prol das cooperativas do estado de São Paulo, sempre com foco no profissionalismo e na qualidade dos serviços prestados. Sua gestão é, com certeza, exemplo para o todo o sistema cooperativista do país”, ressaltou Freitas.
A iniciativa partiu do presidente da Frente Parlamentar Cooperativista Paulistana, vereador Claudio Fonseca. “É uma forma de reconhecimento de seu empenho para a ampliação do atendimento ao sistema e disseminação da cultura cooperativista”, afirmou o parlamentar.
Para Del Grande, a homenagem também contribuirá para a difusão do cooperativismo e das atividades do próximo ano. “O cooperativismo é a força econômica que colabora para distribuir melhor a renda, contribuindo para aumentar a justiça social”, disse. Nascido em Palmital, interior de São Paulo, ele preside a Ocesp desde 2006. Com mais de 20 anos de experiência como empresário rural, atua há 15 anos como dirigente de organizações cooperativistas.
Durante a sessão, também foi apresentado o samba “Cooperativismo dá Samba”, da União das Escolas de Samba Paulistanas (Uesp), que será tema do carnaval paulistano do próximo ano.
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Retratar o mercado de atuação do cooperativismo de crédito no atendimento a pequenos empresários e empreendedores. Com esse objetivo, o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) começa hoje (07/11) uma pesquisa com as cooperativas que atuam no segmento. A iniciativa tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e, segundo Sílvio Giusti, gerente de ramo de crédito da OCB, favorecerá a definição de estratégias para desenvolvimento do setor, com ações conjuntas entre o Sebrae e o sistema cooperativista.
“Assim, conseguiremos mapear a forma de atuação das cooperativas de crédito no que se refere ao atendimento e relacionamento com as micro e pequenas empresas. Nossa intenção é fomentar essa relação e oferecer produtos e serviços cada vez mais personalizados, respondendo às necessidades do público. Com isso, elevaremos, por consequência, a eficiência e a eficácia econômica e social das cooperativas”, avalia Giusti.
As cooperativas têm de responder a um questionário com 36 perguntas sobre o perfil de cada organização e dos seus cooperados. Nessa relação, estão questionamentos sobre os produtos e serviços financeiros oferecidos ao quadro social, como o tipo de crédito mais acessado pelos associados e as taxas de juros aplicadas. Também farão parte da amostra o sistema de atendimento, a origem e o destino dos recursos. O resultado da pesquisa deve sair em dezembro deste ano.
A cidade de Castro, no Paraná, sediou na última sexta-feira (4/11) uma reunião com 40 dirigentes e lideranças de cooperativas dos três grupos que já participaram do Programa de Formação de Executivos e Líderes. Da unidade nacional, estiveram presentes o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, o gerente Geral da instituição, Ryan Carlo e o gerente do Ramo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Silvio Giusti. “A iniciativa do Paraná é um modelo que deve ser seguido. A experiência adquirida desde o início desta capacitação nos possibilitou fazer um comparativo do cooperativismo brasileiro com modelos internacionais”, disse Luís Tadeu.
A capacitação é promovida pelo Sescoop/PR, em conjunto com o Sebrae Paraná e tem como objetivo mostrar uma visão internacional de negócios, com base em experiências do setor cooperativista de outros países. O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, disse que a instituição se preocupa com o preparo das lideranças para a melhor gestão das cooperativas. “Com o surgimento do Sescoop, esse trabalho se intensificou e, com a parceria com o Sebrae e a OCB, foi possível realizar esse importante programa que prepara futuras lideranças”, disse Costa.
A programação em Castro incluiu uma palestra do economista e professor doutor da Universidade Positivo, José Pio Martins, que falou sobre os impactos causados pela mudança de cenário no Brasil, repercutindo os desdobramentos do atual momento internacional. Também houve uma apresentação sobre a Castrolanda. Em seguida, foi discutido o plano de ações de 2012 e os participantes fizeram uma visita pela sede da cooperativa.
Programa - Criado em 2008, o programa trabalha uma nova turma a cada ano, formadas por dirigentes de cooperativas dos ramos Agropecuário e Crédito, profissionais do Sescoop/PR e convidados de outras entidades. A programação, executada em módulos, consiste primeiramente em uma parte teórica, realizada com a participação de representantes da Universidade de Bologna e de técnicos das centrais cooperativas italianas Legacoop e da Coofecooperativa. As demais etapas contemplam visitas a países como Itália, Alemanha, Argentina, Estados Unidos e Canadá. Japão e na China. Após cada viagem, os participantes se reúnem para apresentar estudos, análises comparativas dos sistemas cooperativos visitados e avaliar as atividades. (Com informações e fotos da Ocepar)
"José Merched Chaar vai permanecer à frente da Federação dos Sindicatos e Organização das Cooperativas da Região Norte (Fecoop Norte). O dirigente foi reeleito para mais um mandato de quatro anos, durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada na última sexta-feira (28/10). A posse está marcada para 1º de dezembro, na sede da federação, em Manaus (AM).
O presidente reeleito disse que continuará o trabalho em defesa da federação e de seus sindicatos filiados. “Vamos colocar o planejamento em prática, o que é plenamente exequível, e trabalhar para honrar a confiança que nos foi prestada”, declarou.
A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) participou de todas as fases do processo de eleição, iniciado ainda em setembro. De acordo com a gestora da CNCoop, Júnia Dal Secchi, todas as formalidades estatutárias foram cumpridas. “Houve a inscrição de apenas uma chapa, da qual todos os presidentes de sindicatos filiados foram membros. A Assembleia correu de forma bem tranquila”, afirmou.
Após a posse, a ata de formalização será encaminhada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para fins de atualização do cadastro da nova Diretoria e Conselho Fiscal.
A Expedição Safra Gazeta do Povo 2011/12, levantamento técnico-jornalístico da produção de grãos, já está a campo e vai percorrer 12 estados brasileiros, que concentram mais de 80% da produção de soja e milho. O objetivo é mapear oferta e demanda das duas principais commodities agrícolas. A sondagem busca dados técnicos e de mercado para elaborar estudos e análises sobre as tendências do agronegócio no Brasil e no mundo. Esta será a 6ª edição da ação, que tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Trata-se de um formato inédito de acompanhamento da produção de grãos, do plantio até a colheita, e de todas as suas variáveis, como clima, mercado, tecnologia, infraestrutura, oferta e demanda mundial. “O objetivo é desenhar um amplo panorama sobre as atividades que compõem o agronegócio, fornecendo informações que auxiliam na tomada de decisão em todos os elos da cadeia produtiva”, explica o gerente de agronegócio da Gazeta do Povo e coordenador da Expedição, Giovani Ferreira.
Para compreender melhor a conjuntura internacional, o projeto começou os trabalhos em setembro, quando uma equipe viajou para os Estados Unidos para acompanhar a colheita de grãos norte-americana, onde está concentrada a maior produção do planeta. Os técnicos e jornalistas também foram discutir mercado na Bolsa de Chicago (CBOT), referência em formações de preço para commodities. A Expedição visitou usinas de etanol de milho, além de entidades de representação do setor em quatro dos principais estados que compõe o Corn Belt, o cinturão do milho dos Estados Unidos.
No Brasil, na atual temporada a Expedição Safra já visitou produtores de soja e milho no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Foram 11 dias de viagem entre os três estados para conhecer de perto a aposta e a expectativa do campo para essa safra. Nesta e na próxima semana outra equipe percorre o Centro-Oeste brasileiro, com parada nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
O trabalho de campo para acompanhar o plantio segue ainda para o Centro-Norte e Sudeste do país. Entre os destaques está o MaToPiBa, região encravada no Cerrado brasileiro composta pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Apesar dos problemas de infraestrutura, a região avança na produção de grãos e se consolida como a mais nova e mais competitiva fronteira agrícola do Brasil. Na última temporada, a Expedição Safra apontou que esses estados produziram 11% a mais de soja e milho do que na safra anterior, crescimento surpreendente a considerar que o aumento médio nacional foi de 8,5% para soja e de cerca de 3% no milho.
Os produtores de grãos vivem um momento promissor. Já são duas temporadas de bons resultados no campo e, para essa safra, o otimismo continua. Para a Expedição Safra o ciclo atual tem condições de manter o aumento médio de 5% na produção de grãos verificado no Brasil em 2010/11 e atingir 166 milhões de toneladas. Em uma previsão mais otimista, mas a depender da variável climática, Giovani Ferreira acredita que a safra total tem potencial para buscar 170 milhões de toneladas de grãos. O índice é sustentado na previsão inicial da soja e do milho, com 76 e 60 milhões de toneladas, respectivamente.
Nesta edição, o projeto estende seu roteiro e segue até a Ásia. O objetivo é explorar a produção e as tendências de consumo da China. “Apesar da importância enquanto mercado consumidor, o país ainda é um grande desconhecido do agronegócio brasileiro”, afirma o coordenador da Expedição. “A China é o maior importador mundial e o principal comprador da soja brasileira. “Na safra atual eles devem buscar no mercado internacional algo em torno de 60 milhões de toneladas de soja.” Também integram o roteiro Argentina e Paraguai.
Sobre a Expedição
A Expedição Safra Gazeta do Povo consiste em um levantamento técnico-jornalístico da produção de grãos na América do Sul (Brasil, Paraguai e Argentina) e na América do Norte (Estados Unidos). Com o objetivo de discutir mercado e demanda, na temporada passada a equipe percorreu também quatro países da Europa e, neste ciclo, estende o roteiro à Ásia (China). A sondagem envolve todos os elos da cadeia produtiva, dentro e fora da porteira. Para fazer projeção e balanço, a Expedição discute as principais variáveis que impactam a atividade, como mercado, clima, tecnologia, infraestrutura e novas fronteiras agrícolas. Em 2011/12 a Expedição chega à 6ª edição com a marca de mais de 500 propriedades visitadas em mais de 250 municípios, oito países de três continentes. Do plantio à colheita, a cada temporada as equipes percorrem mais de 60 mil quilômetros.
O projeto conta com apoio técnico da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Organiza&cc"
Dois aspectos ajudam a suscitar a desconfiança levantada durante reunião da Câmara Setorial do Leite. Primeiro, a quantidade do produto exportado ao Brasil, que tem aumentando nos últimos dois anos. Segundo, o fato de o país não ser autossuficiente na produção de lácteos. A motivação para mascarar a real origem do produto estaria no fato de o Brasil ter um acordo com o Chile de tarifa zero na importação do leite em pó, como explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Derivados do Estado (Sindilat-RS). "A suspeita é de que o leite poderia estar vindo de países como Nova Zelândia e os Estados Unidos, com excedente de produção", diz.
O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite, Rodrigo Alvim, afirma que as suspeitas ainda não foram confirmadas e que o fechamento dos dados referentes às importações de outubro é aguardado para que se possa ter um panorama mais completo e, então, solicitar uma investigação dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Agricultura.
"É obrigação do governo levantar a origem dos produtos exportados pelo Chile, verificar se o país está importando leite, por exemplo", aponta Vicente Nogueira, coordenador da Câmara Temática do Leite da Organização das cooperativas Brasileiras (OCB).
Nogueira tem sido o negociador oficial do Brasil nas tentativas de renovação do acordo feito com a Argentina, que estipula uma cota máxima de 3,3 mil toneladas de exportação de leite em pó por mês. A questão é outra dor de cabeça para o setor, já que a dificuldade de manutenção do acordo está no fato de o país vizinho querer ampliar a quantia mensal para 4,4 mil toneladas/mês.
(Fonte: MDIC)
As cooperativas que atuam próximas às unidades de conservação dos parques nacionais da Amazônia, dos Campos Amazônicos e da Mapinguari defendem a aprovação do texto original da Medida Provisória (MPV) 542/2011. A MPV, que propõe alterações nos limites das respectivas áreas com base em estudo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), deve ser votada na próxima semana, no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A indicação ocorreu nesta terça-feira (01/11), durante audiência pública para discutir o assunto, que contou com a participação de representantes do setor, além de integrantes do ICMBio, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e das usinas hidroelétricas de Jirau e Santo Antônio.
O analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Marco Olívio Morato acompanhou o debate realizado Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional da Casa e ressaltou: “O levantamento feito pelo instituto Chico Mendes apontou a necessidade de revisão dos limites dos parques. Há um consenso de que a redefinição dessas unidades de conservação vem reconhecer as atividades de produção já realizadas no local, atendendo também à necessidade de preservação dos recursos naturais e ao desenvolvimento da região”, disse.
De acordo com o previsto na MPV, a redução será de 8 mil hectares, que serão inundados pelos lagos das usinas hidroelétricas de Jirau e de Santo Antônio, no rio Madeira (RO). O relator da matéria, deputado Zé Geraldo (PA), também pretende incluir na redação alterações nos limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, situado na região sudoeste de Minas Gerais. Geraldo acredita que a MPV permitirá a legalização de atividades econômicas no entorno dessas áreas, tirando os produtores da ilegalidade.
Falaram pelo setor cooperativista, o presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Rio Madeira (Coogarima), José Airton de Castro, e o vice-presidente da Cooperativa dos Garimpeiros de Mutum Paraná (Coogampa), Marcos Araújo. Após aprovação no Plenário da Câmara, o texto seguirá para o Senado Federal. (Com informações da Agência Câmara)
Produtores que trabalham reduzindo emissões de gás carbônico poderão receber incentivos do Governo para suas propriedades. A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas realizou na última terça-feira (1) audiência pública no Senado Federal para debater o Programa de Agricultura de Baixo Carbono e ações que visem a alcançar os objetivos estabelecidos na Política Nacional sobre Mudanças do Clima. “A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) incentiva a execução do programa ABC, que promove o sequestro de carbono por meio de técnicas que melhoram a eficiência energética dos processos produtivos e, por conseqüência, aumentam a competitividade do produtor brasileiro”, explica o analista de Ramos e Mercados da instituição, Marco Olivio Moratto.
Segundo Moratto, o programa ABC funciona como vitrine para os mercados consumidores, comprovando a sustentabilidade da produção agropecuária brasileira. “Por vezes nossa agricultura é encarada, erroneamente, como prejudicial. Essa é mais uma forma de provarmos que é possível produzir e contribuir para o meio ambiente, ajudando, neste caso, na mitigação do aquecimento global”, analisa.
O relator da Comissão, deputado Márcio Macêdo, trouxe em seu relatório final argumentações sobre a regulamentação do comércio de carbono e serviços ambientais. Especialistas destacaram a importância dessa legislação para o sucesso da Política Nacional de Mudanças Climáticas no Brasil.
Macêdo ressaltou que o governo tem políticas de incentivo para diversas atividades, do agronegócio à agricultura familiar, mas não incentiva quem mantém áreas de floresta nativa. "Trata-se de uma realidade que se impõe. Acho que essa matéria transcende a discussão de ordem ambiental, atinge também a ordem econômica. É preciso gerar benefícios para quem preserva", afirmou.
O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Assad, disse que o tema já está sendo analisado por sua pasta e pelos ministérios da Fazenda, da Agricultura e de Ciência e Tecnologia, mas depende do texto definitivo do novo Código Florestal, em discussão no Senado. Ele explicou que também é necessário definir critérios de como será medido e quanto valerá o carbono em cada bioma.
Programa ABC
O programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) foi criado em junho de 2010 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com a meta de aliar produção de alimentos e bioenergia com redução dos gases de efeito estufa. De acordo com informações do Mapa, o programa incentiva processos tecnológicos que neutralizam ou minimizam os efeitos dos gases de efeito estufa no campo a serem adotados pelos agricultores nos próximos anos.
As ações do programa ABC estão inseridas no Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 e preveem aplicação de R$ 2 bilhões em técnicas que garantem eficiência no campo, com balanço positivo entre sequestro e emissão de dióxido de carbono. Estão garantidos recursos a agricultores e cooperativas com limite de financiamento de R$ 1 milhão por beneficiário. O crédito será financiado com taxas de juros de 5,5% ao ano e prazo de desembolso de 12 anos.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, realiza na próxima semana três leilões para escoamento de trigo. As operações serão na quarta-feira (9) e pretendem garantir o preço mínimo pago ao produtor do grão.
O primeiro leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), que segue aviso 460, vai disponibilizar 35 mil toneladas(t) de trigo em grãos provenientes dos três estados da região Sul. O participante deverá, obrigatoriamente, comprovar a venda do produto para uma indústria moageira sediada na Unidade da Federação de plantio do trigo ou a venda e o escoamento do grão para qualquer consumidor final sediado fora da Unidade da Federação de plantio.
O leilão de Prêmio para Escoamento (PEP), detalhado no aviso 461, vai comercializar 165 mil t do grão. A maior parte foi plantada no estado do Paraná (100 mil t) e o restante é proveniente do Rio Grande do Sul (50 mil t) e de Santa Catarina (15 mil t). Os participantes poderão ser indústrias moageiras de trigo e comerciantes de cereais, sediados ou não na Unidade da Federação de plantio. O participante deve comprovar a venda do trigo em grãos para qualquer consumidor final sediado fora da Unidade da Federação de plantio.
O terceiro leilão, que segue aviso 462, será de PEP para escoamento de 100 mil t do grão. Poderão participar do leilão as indústrias moageiras de trigo ou comerciantes de cereais. O escoamento dos grãos poderá ser para qualquer localidade, exceto para os estados que compõem as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O governo já previu mais oito rodadas de leilões para escoamento de trigo. As datas previstas serão 23 de novembro, 07 e 21 de dezembro; e, em 2012, 04 e 18 de janeiro e 01, 05 e 29 de fevereiro.
A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou nesta segunda-feira (31/10) o último relatório Global, que apresenta as 300 maiores cooperativas do mundo. Juntas eles obtiveram 1,6 trilhão de dólares em receita, valor comparável à nona maior economia do mundo. A Cooperativa de Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo, (Copersucar) está entre elas. Criada em 1959, a história da cooperativa é marcada pela superação de desafios e pelo pioneirismo num dos setores que, hoje, mais impulsionam a economia e as exportações brasileiras. O anúncio foi feito em Nova York (EUA), no mesmo dia em que a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou o Ano Internacional das Cooperativas.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhou a cerimônia ao lado do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato, do conselheiro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américo Utumi e do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka.
Para Freitas, a Copersucar fortaleceu a governança corporativa, concentrando a participação dos cooperados nos conselhos fiscal e de administração e profissionalizando a gestão. Adotou também práticas de governança semelhantes às de companhias de capital aberto, expondo seus resultados, cenários, produção, estratégias e expectativas, de maneira transparente e detalhada, a seus clientes, instituições financeiras e outros parceiros no Brasil e no Exterior. “Esta postura tem assegurado à cooperativa acesso a crédito de primeira linha e a conceituadas instituições financeiras no Brasil e no Exterior e o reconhecimento é mais do que justo”.
O relatório revela que o modelo de risco mensurado, com ênfase nas pessoas, proporcionou estabilidade, mesmo com a grande crise econômica, em 2008. O resultado do modelo cooperativo, segundo o documento, representa um contribuição importante para a economia e o bem estar social da população e da sua comunidade. “A diversidade e a robustez do modelo cooperativo estão baseados em princípios e valores” disse a presidente da instituição, Pauline Green. “Esta é a razão das cooperativas terem sobrevivido à crise financeira global, empregando mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo”, avalia a líder.
O estudo analisou cooperativas dos seguintes setores econômicos: o agropecuário e florestal; banco e crédito, consumo, seguros, trabalho e industrial, saúde, utilidades entre outros. Mesmo fora do ranking das 300 maiores cooperativa, a Unimed do Brasil foi citada no relatório que pode ser conferido clicando aqui.
O Banco Central prorrogou para até a próxima sexta-feira (4/11) o prazo para inscrições no III Fórum sobre Inclusão Financeira, que acontece entre os dias 21 e 23 de novembro, em Brasília (DF). O evento, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O objetivo do encontro é debater estratégias para ampliar o acesso da população brasileira aos produtos e serviços do mercado financeiro. Participarão das discussões, representantes do governo, segmento de microfinanças, estudiosos e fomentadores, nacionais e internacionais. O fórum também marcará o lançamento da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF).
O número de vagas é limitado. As cooperativas de crédito interessadas em participar devem encaminhar suas inscrições para a OCB, pelo e-mail
Hoje (31/10), às 15h tomou posse o novo ministro do Esporte Aldo Rebelo, do PC do B. Aldo assume a pasta no lugar de Orlando Silva, do mesmo partido, que pediu demissão na semana passada. A gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella participou da cerimônia no Palácio do Planalto.
O novo ministro chega com a missão de dar continuidade a organização da Copa do Mundo 2014 e a Olimpíada em 2016 no Brasil. A OCB tem a convicção de que Rebelo fará um excelente trabalho a exemplo do que tem demonstrado como parlamentar por cinco mandatos consecutivos. Foi ministro da Coordenação Política do governo Lula, e em 2005, Aldo Rebelo chegou à presidência da Câmara dos Deputados, quando conduziu importantes discussões e decisões, como projetos relativos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.
Desde 2009 tem trabalhado para a aprovação no novo Código Florestal com uma proposta que prevê o equilíbrio entre produção e preservação. Percorreu o Brasil para produzir um relatório que conseguisse apontar os caminhos para o equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e o fortalecimento da agricultura brasileira. Foram 50 reuniões realizadas, sendo 12 deliberativas, 14 audiências públicas internas e 24 externas em 21 cidades de 16 estados.
Em entrevista concedida à RádioCoop, o presidente do Sistema OCB/Sescoop-PA, Ernandes Raiol, comentou os resultados alcançados pelo cooperativismo paraense ao longo dos últimos meses. Traçando um panorama geral, Raiol afirma que houve avanços significativos. “Em 2010, tínhamos 80 cooperativas adimplentes e registradas. Um ano depois, o número já havia dobrado e, mais um ano depois, a arrecadação cooperativista no estado quase triplicou”, enumerou.
O presidente atribui o crescimento ao constante incentivo à profissionalização realizado pela instituição. “O Sescoop tem um papel primordial. Sem o Sescoop, não seria possível fazer cooperativismo profissional”, declarou. O dirigente enfatiza a importância do investimento, traduzido em benefícios para o público cooperativista. Segundo ele, o Pará tem conseguido aplicar muito bem os recursos provenientes da instituição formadora. “Já cumprimos nossa meta em junho deste ano, e queremos ainda mais. Já que triplicamos nossa arrecadação, queremos também triplicar o número de beneficiados pelas ações de formação e qualificação do Sescoop”, ressaltou.
Fruto de um trabalho “porta a porta”, o Sescoop/PA conseguiu, entre outros resultados, trazer de volta para dentro do sistema cooperativista paraense grandes cooperativas que estavam afastadas, como é o caso das Unimeds e Unicreds. “O que falta, tanto na esfera pública, quanto na privada, é gente preparada para gerir. E nós conseguimos mostrar a essas grandes cooperativas que o sistema tem condições de profissionalizar sua gestão, por meio do Sescoop”.
Confira mais detalhes na entrevista do presidente Ernandes Raiol, acessando a RádioCoop.