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Brasília (12/4) – Técnicos das unidades estaduais de Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pernambuco, Amapá e Rio Grande do Norte iniciaram hoje sua participação em uma capacitação oferecida pela Unidade Nacional sobre a ferramenta do programa Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH). O evento que termina na sexta-feira, dia 15, ocorre na sede do Sescoop, em Brasília.
Os 12 participantes (11 de unidades estaduais e um da unidade nacional) estão tendo a oportunidade de conhecer o Sistema do GDH, com foco na gestão das ações de Formação Profissional e Promoção Social do Sescoop, por meio da apresentação teórica e exercícios práticos. Além disso, o conteúdo da capacitação também contempla a apresentação de dois novos produtos do GDH: Lista dos relatórios possíveis e Manual de lançamento no sistema dos programas nacionais.
SAIBA MAIS – O GDH trata-se de um programa desenvolvido em parceria com o estado do Paraná, e sua implantação está prevista para ocorrer em todas as unidades do Sistema OCB, visando fortalecer, ainda mais, o desempenho das cooperativas. O GDH é uma ferramenta de gestão que possibilita os subsídios necessários para que cooperativas e unidades estaduais do Sescoop tenham em mãos – de forma rápida, consistente e confiável – informações para que os gestores tomem as melhores decisões.
Permite, também, organizar e sistematizar informações relevantes sobre as ações de formação e de promoção social, realizadas em prol do desenvolvimento da comunidade da cooperativa, gerando dados que possibilitem uma real avaliação do grau de desenvolvimento humano dos cooperados, suas famílias e empregados.
Atualmente, o GDH está sendo utilizado por nove unidades estaduais. A expectativa do Sescoop é de disponibilizar o programa a mais cinco unidades estaduais ao longo deste ano, e a outras cinco em 2017.
Curitiba (12/4) – A parceria entre o cooperativismo paranaense e a Itaipu Binacional e a sucessão presidencial ocorrida no Sistema Ocepar foram temas da reunião ocorrida entre o novo presidente da organização que representa as cooperativas do Paraná, José Roberto Ricken, e o diretor geral da Itaipu, Jorge Samek. O encontro ocorreu na sexta-feira (08/04), em Curitiba, e contou com a presença do superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Herlon Goelzer de Almeida. “Nós viemos colocar toda a nossa estrutura à disposição da Ocepar para que nós possamos, juntos, construir um Paraná, a região Oeste paranaense, enfim, um Brasil cada vez melhor”, afirmou Samek.
Tranquilidade – Na avaliação dele, o trabalho da Ocepar está ocorrendo de forma profissional. “Estamos vendo que a Ocepar está nas melhores mãos possíveis. Temos absoluta certeza de que o trabalho realizado até o momento pela entidade terá continuidade, a exemplo do que ocorreram nas últimas quase três décadas”, afirmou.
Legado – Samek também destacou o legado deixado por João Paulo Koslovski, que deixou a presidência da Ocepar no dia 1º de abril. “Ele dedicou a maior parte da sua vida à organização do cooperativismo no Estado do Paraná, com a respeitabilidade que ele goza não só entre todos os dirigentes das cooperativas, mas entre todo o sistema, quer seja na área empresarial, política, de trabalhadores ou governamental. O João Paulo conseguiu constituir nesses anos todos de trabalho esse relacionamento e esse ativo de qualidade. Obviamente que sentimos um vazio na hora que ele resolve se dedicar a coisas novas, à família e aos projetos que não pode desenvolver durante os 40 anos de atuação no cooperativismo”, acrescentou.
Planejamento – O diretor da Itaipu afirmou ainda que o planejamento é uma das marcas do sistema cooperativista paranaense. “Onde tem uma indústria, onde tem a sede de uma cooperativa, são os locais que apresentam os melhores Índices de Desenvolvimento Humano que temos no Estado do Paraná, com os melhores empregos, as melhores oportunidades de trabalho, onde as coisas acontecem e o processo de desenvolvimento econômico e social ocorre de forma mais sustentável. Então, é um exemplo”, finalizou. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Brasília (11/4) – Um dia cheio de eventos importantes. Foi assim esta segunda-feira em Campo Grande/MS, onde ocorreram os lançamentos estaduais do ciclo 2016/2017 do PDGC e da campanha Dia de Cooperar 2016 (Dia C). Também ocorreu a AGO da OCB/MS. Durante o evento, o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/MS, Juarez Pereira fará um panorama do monitoramento no Mato Grosso do Sul.
Também houve a palestra: Critérios de excelência e seu impacto na Gestão das Organizações, ministrada por Jairo Martins da Silva, superintendente-geral da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ). Ele é graduado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tem especialização em Marketing e Propaganda pela FAE-CDE-Curitiba e, ainda, MBA em Gestão de Negócios pela Duke University - North Carolina (EUA).
Logo após, ocorreu a palestra de lançamento do Dia C: “Dia de Cooperar - voluntariado cooperativista que constrói e transforma vidas”, com Benedito Nunes, professor associado e pesquisador da Fundação Dom Cabral, sócio-diretor da Verso Cooperação e Sustentabilidade. Para fechar a programação, a OCB/MS realizou, ainda, sua Assembleia Geral Ordinária. (Com informações da Assessoria de Imprensa da OCB/MS)
Sistema OCEB também realizou nesta sexta sua Assembleia Geral Ordinária
Salvador (8/4) – O Sistema OCEB promoveu hoje o lançamento do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e Dia de Cooperar (Dia C) para cooperados do estado da Bahia. O evento realizado em Salvador reuniu 23 cooperativas e também abrigou a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Organização, que contou com a presença do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
As demonstrações contábeis do período, apresentadas no Relatório de Gestão da OCEB, relativas ao ano de 2015, foram aprovadas por unanimidade pela assembleia e está disponível no site da entidade (www.bahiacooperativo.coop.br).
O presidente Cérgio Tecchio aproveitou a presença dos cooperados para comunicar as conquistas importantes para o cooperativismo no estado. Uma delas é que, com a parceira celebrada com a União dos Municípios Baianos, a OCEB participou de seis eventos com dezenas de prefeituras. O presidente informou que, na ocasião, pôde esclarecer as vantagens de se contratar cooperativas legalizadas.
"Nossa orientação é que os editais dos certames tenham como exigência a vinculação à OCEB para que haja mais garantia tanto para o poder público quanto para o cooperativismo, evitando, assim, má-interpretação do setor", esclareceu Tecchio. Essa tendência se confirma na experiência da Colivre, cooperativa de software livre. "A nossa aproximação com a OCEB se deu para participarmos de uma licitação. Hoje, entendemos que essa exigência é saudável porque um Sistema forte é sinônimo de cooperativa forte", opina Vicente Aguiar, representante da Colivre.
DIA C – Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB, apresentou os desafios da campanha do Dia de Cooperar 2016 e lançou o desafio para aumentar a adesão das cooperativas baianas. "O Dia C está alinhando à nossa gênese. Por isso, acreditamos que quem participa da campanha já está atendendo a um dos princípios do cooperativismo: o interesse pela comunidade”, argumenta. Nobile também fez questão de frisar que está convencido de que o Dia C é fundamental para quem é beneficiado, “mas tem valor imensurável a quem doa seu tempo, seu carinho e sua dedicação", defende Nobile.
O Dia C é uma campanha cujas ações ocorrem ao longo do ano, mas que tem seu marco no primeiro sábado do mês de julho. Em 2016, a celebração do Dia C, na Bahia, coincide com o feriado da Independência da Bahia. Por isso, a unidade estadual optou por realizar suas atividades em parceira com a Fundação Gregório de Matos, que organiza o Cortejo Cívico em Salvador. "Optamos por nos unir às comemorações para dar mais visibilidade ao Dia C", explica o presidente do Sistema OCEB.
PDGC – Por fim, o evento contou com o lançamento do ciclo 2016-2017, do PDGC. De acordo com Cérgio Tecchio, a meta é que, neste ano, todas as cooperativas baianas façam a adesão ao Programa. Para isso, já estão programados workshops de sensibilização com o objetivo de estimular a adesão ao PDGC nas cidades de Salvador, Luís Eduardo Magalhães, Itabuna, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Itamajuru.
EXCELÊNCIA DE GESTÃO – A diretora-administrativa da Unimed Circuito das Águas, Maristela Nogueira Leônidas, ganhadora do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão 2015, explanou sobre o crescimento que a cooperativa de São Lourenço (MG) obteve com a implantação do PDGC.
“Temos 216 cooperados, 61 mil clientes em 28 municípios, geramos 152 empregos diretos e temos um faturamento anual de R$ 65 milhões. Com a utilização do PDGC, passamos a ter 42% do corpo diretivo (conselheiros e diretores) com MBA ou pós-graduação em gestão, que se tornou obrigatório desde 2012. Aumentamos 10% do faturamento médio de 2009 a 2015, 16% dos rendimentos de cooperados no mesmo período. Por outro lado, diminuímos as despesas de 19% do faturamento, em 2009, para 13% em 2015. Funciona e vale a pena o investimento", finaliza.
Curitiba (8/4) – O novo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, recebeu, na manhã desta quinta-feira (7/4), a visita do diretor administrativo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Orlando Pessuti, que estava acompanhado do assessor Erikson Camargo Chandoha. Na oportunidade, Pessuti destacou que o objetivo é manter a atuação conjunta com o cooperativismo paranaense.
“O BRDE sempre teve no cooperativismo o seu alicerce e o cooperativismo também tem no BRDE um parceiro sincero e verdadeiro. E, nesta visita, nós viemos dizer ao Ricken que nós queremos continuar essa parceria”, disse.
José Roberto Ricken assumiu a presidência da Ocepar no último dia 1º de abril, substituindo João Paulo Koslovski. O diretor do banco disse que vê com alegria e tranquilidade a mudança na gestão da entidade. “O Ricken, ao longo desses últimos anos, se qualificou para ocupar a presidência da Ocepar, aqui no Paraná e em Brasília. Essa sucessão ocorreu naturalmente e foi muito bem construída pelos ex-presidentes e, principalmente nesses 20 últimos anos pelo João Paulo Koslovski”, ressaltou.
NÚMEROS – O BRDE fechou o ano de 2015 com lucro líquido de R$ 262,99 milhões, o maior da história da instituição em seus 55 anos. O valor representou um incremento de 24,11% frente a 2014, quando o Banco encerrou o ano fiscal com lucro líquido de R$ 211,90 milhões. O setor agropecuário continua concentrando a maior parcela da carteira de créditos, com R$ 4,23 bilhões, seguido pela Indústria, com R$ 3,58 bilhões.
A agropecuária respondia, em 31 de dezembro de 2015, a 34,2% da carteira de crédito, enquanto a indústria era responsável por 29,0%. O orçamento do BRDE prevê atingir R$ 3,89 bilhões em novas operações de crédito em 2016. A agropecuária deverá responder pela maior parte, com 35,8% do total, seguida pelo setor de infraestrutura, com 26,9%, pela indústria, com 23,0%, e pelo setor de comércio e serviços, com 14,3%. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Belo Horizonte (7/6) - “Além da representatividade política, o Sistema Ocemg defende os interesses das cooperativas e contribui muito para a capacitação do seu quadro de dirigentes e colaboradores, bem como trabalha na organização do quadro social, destacando-se como uma das principais entidades cooperativistas do país. Sem o Sistema hoje, nós não sobreviveríamos”. O depoimento é do presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira, que esteve presente na Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Ocemg, realizada ontem, na sede da Organização, em Belo Horizonte.
A Assembleia reuniu mais de 50 presidentes e dirigentes de cooperativas para apresentar os resultados e as contas referentes ao exercício de 2015, e a previsão orçamentária para 2016. A mesa diretiva foi composta por Ronaldo Scucato, Luiz Gonzaga Viana Lage e Tatiana Campos Sales da Silva, respectivamente, presidente, vice-presidente e coordenadora do Conselho Fiscal da Ocemg.
Na abertura dos trabalhos, Scucato enfatizou sua satisfação em receber os dirigentes. “É um prazer muito grande recebê-los em nossa casa para prestarmos contas e apresentar os resultados obtidos”.
Após a leitura do edital, proferida pelo vice-presidente do Sistema, o gerente de controladoria do Sistema, Francisco Gonçalves, seguiu com as demonstrações sobre o Balanço Patrimonial e as notas contábeis explicativas. Mais uma vez, as contas foram aprovadas por unanimidade. Também houve deliberação positiva sobre a concessão de poderes para celebrar convenções coletivas de trabalho. As sobras do exercício foram destinadas ao Fundo Social da Ocemg. “Mesmo em um ano de dificuldades, tivemos um resultado positivo graças ao Sistema e ao seu quadro de colaboradores”, ressaltou o presidente da Cooaperiodoce, Guilherme Olinto.
Na ocasião, Ronaldo Scucato afirmou que, mesmo com o cenário político-econômico desfavorável do país, os projetos do Sistema não serão impactados porque os recursos economizados ao longo dos anos pela entidade servirão para que as atividades e investimentos em prol dos cooperativistas não sejam reduzidos.
“Nossos projetos de formação de líderes, dirigentes e do quadro de empregados foram exitosos”, sinalizou destacando o Lidercoop, Formacoop, Educa OQS, o PDGC e o Educação Cooperativista, presente em 26 cidades mineiras, além de outras iniciativas como o Dia C, que tomou proporção nacional, e os eventos nacionais e internacionais realizados em Minas Gerais.
Para Samuel Flam, presidente da Unimed-BH, os saldos positivos em 2015 foram muito além do financeiro. “O Sistema Ocemg deu grandes avanços principalmente na área educacional, ao adquirir um novo imóvel que será voltado para a capacitação e treinamento. Além disso, ao avançar com o Lidercoop e propor o Formacoop em outras regionais em Belo Horizonte, o Sistema atingiu o ápice de seu movimento no sentido de levar a educação cooperativista aos nossos cooperados”.
Scucato também agradeceu a adimplência das cooperativas. “Não temos nenhuma entidade irregular e eu tenho orgulho de vocês, cooperativistas”, declarou. Ao final da assembleia, foi realizada a entrega do certificado de conclusão do Programa de Gestão Avançada para Lideranças (Lidercoop).
João Emydgio Gonçalves, presidente da Coopama, foi um dos concluintes da iniciativa e disse que a experiência foi fantástica. “Tivemos a oportunidade de aprender bastante com os professores do curso e também com os colegas. É um curso que recomendo muito! Estou muito feliz com o empenho e os investimentos do Sistema no setor”, finalizou. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Belo Horizonte (7/4) – O PDGC em Minas Gerais representa um importante instrumento para que as cooperativas possam desenvolver sua gestão e governança para alcançar a excelência em seus negócios. O trabalho realizado no Estado consolida resultados importantes, sendo que as cooperativas mineiras experimentaram grandes avanços em sua administração com a adesão ao programa.
Foi pensando na participação significativa das cooperativas mineiras no Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) que o Sistema Ocemg decidiu detalhar em uma publicação intitulada - Boas Práticas Cooperativistas em Minas Gerais, apresentada durante o lançamento do 4º Ciclo do PDGC, no dia 1º/4, os resultados obtidos ao longo dos 3 ciclos do Programa.
O livro objetiva fazer com que os cases descritos sejam exemplo de inspiração para as demais cooperativas compartilhando práticas de sucesso das cooperativas do Estado vencedoras do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão nas edições de 2013 e 2015.
"Nesta publicação o Sistema Ocemg reconhece a dedicação das cooperativas mineiras em relação ao PDGC", frisou o superintendente da organização, Alexandre Gatti. Durante o lançamento da obra, ele ressaltou ainda que, desde 2013, foram feitas 315 visitas técnicas do programa pela Gerência de Acompanhamento do Sistema, gerando um montante de 500 pessoas capacitadas para atuarem em suas cooperativas a partir do diagnóstico suscitado pela ferramenta do PDGC.
O livro demonstra bons exemplos e as vantagens de uma gestão profissionalizada, faz um recorte sobre o PDGC em Minas Gerais, passando pelo Prêmio Sescoop de Excelência de Gestão, até culminar nas Boas Práticas das cooperativas mineiras premiadas. Ao todo, no ano de 2013, foram oito cooperativas mineiras vencedoras do Prêmio Sescoop e, em 2015, foram 11. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Palmas (7/4) – O Sistema OCB/TO realiza amanhã, 8/4, em sua sede em Palmas, Assembleia Geral Ordinária para apresentar as ações de gestão e responsabilidade social do sistema cooperativista tocantinense. São esperados presidentes, gerentes e cooperados de 45 cooperativas tocantinenses associadas ao Sistema OCB/TO.
A programação ainda contará com o lançamento do 4º Ciclo do PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas) e com a palestra do superintendente da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade), Jairo Martins, que abordará o tema “Tendências e perspectivas da gestão no novo cenário".
O palestrante é engenheiro eletrônico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) com especialização em Marketing e Propaganda pela Faculdade de Administração e Economia de Curitiba (PR), além de MBA em gestão de negócios pela Duke University, na Carolina do Norte (EUA). Martins trabalhou por mais de 20 anos como executivo da área de telecomunicações na Siemens do Brasil e da Alemanha.
Em 2008 passou a se dedicar integralmente ao estudo e pesquisa sobre bebidas brasileiras e sua produção. É autor do livro “Cachaça, o mais brasileiro dos prazeres” (Editora Anhembi Morumbi) e foi professor de processos industriais da cachaça no curso de Tecnologia de Bebidas da Universidade Anhembi Morumbi e de Sistema Integrado de Gestão na Business School São Paulo – BSP. É também professor visitante da Münchener Volkshochschule, em Munique, na Alemanha.
Sobre a FNQ – Criada em 1991, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) é uma instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é disseminar amplamente os Fundamentos da Excelência em Gestão para organizações de todos os setores e portes.
Dia C – Também nesta sexta-feira, a partir das 14h30, ocorre o lançamento do Dia de Cooperar 2016, um grande projeto de voluntariado desenvolvido por cooperativas em todo Brasil. (Fonte: Assimp Sistema OCB/TO)
PROGRAMAÇÃO
9h – Assembleia Geral Ordinária da OCB/TO
10h30 – Lançamento do 4º Ciclo do PDGC e palestra: “Tendências e perspectivas da gestão no novo cenário" – Jairo Martins.
14h30 – Lançamento do Dia C 2016
17h30 – Encerramento
Curitiba (7/4) – A parceria com o Sistema Ocepar seguirá firme na gestão que se inicia do presidente José Roberto Ricken. A afirmação foi feita na manhã desta quarta-feira (06/04), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette. O dirigente reiterou que as entidades buscam de forma constante a sinergia e união de forças nas lutas e demandas dos setores que representam.
“Entendemos que o cooperativismo é muito importante para a economia, o agronegócio e o desenvolvimento paranaense. As cooperativas são o braço econômico do estado e temos que atuar, Faep e Ocepar, em conjunto, pois trabalhamos com os mesmos objetivos, buscando o bem-estar do produtor, impulsionando a economia local”, disse.
KOSLOVSKI – Segundo Meneguette, o ex-presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que decidiu afastar-se do cargo para se dedicar à família e a projetos pessoais, deixa um legado de realizações que foram essenciais para o desenvolvimento do sistema cooperativista do estado. “O João Paulo ajudou a construir a Ocepar, é um líder que fez um grande trabalho à frente da entidade e com quem sempre mantivemos um relacionamento de respeito e parceria”, enfatizou.
“E Koslovski deixou um sucessor que, tenho plena certeza, levará adiante suas ações e realizações. Fiz questão de visitar Ricken, o novo presidente da Ocepar, trazendo a ele o meu apoio e a confiança na continuidade do trabalho”, disse. “A Ocepar segue trilhando o caminho certo, e o setor cooperativista certamente continuará a ter uma representação atuante no Paraná, que irá trazer alegrias e conquistas aos cooperados e para a economia do estado”, concluiu. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Brasília (6/4) – O Sistema OCB deu início, no começo desta semana, ao ciclo 2016-2017 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). A iniciativa é voltada ao desenvolvimento da autogestão das cooperativas e seu objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelo movimento cooperativista brasileiro.
O PDGC é uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e sua execução ocorre com o apoio e expertise da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), instituição sem fins lucrativos que incentiva as empresas a buscar a excelência da gestão e reúne as melhores práticas de organizações brasileiras, independentemente do porte ou setor econômico.
A metodologia do PDGC está pautada no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) da FNQ, um referencial utilizado para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações. O Programa é aplicado em ciclos anuais, visando à melhoria contínua das cooperativas a cada ciclo de planejamento, execução, controle e aprendizado.
MATURIDADE - A excelência em gestão em qualquer organização, seja ela mercantil ou uma cooperativa, não ocorre de maneira instantânea. Trata-se de um processo gradual, um caminho a ser percorrido. E tendo como premissa o processo evolutivo, a metodologia da FNQ, adotada pelo Sescoop, possui estágios de maturidade da gestão, sendo que cada qual tem, de forma implícita, uma pontuação.
NOVIDADE - Para o ciclo 2016-2017, o PDCG conta com uma novidade muito importante: a ampliação do nível de maturidade da gestão. Do ciclo 2013 ao ciclo 2015, o Sescoop adotou somente o nível Primeiros Passos. A partir de agora, dois novos ciclos foram adotados: Compromisso com a Excelência e Rumo à Excelência.
- Compromisso com a excelência: aplicável às cooperativas em estágios iniciais de evolução do seu sistema de gestão e começando a medir e a perceber as melhorias nos seus resultados.
- Rumo à excelência: aplicável às cooperativas cujo sistema de gestão está em franca evolução e que já demonstrem competitividade e atendimento às expectativas das partes interessadas em vários resultados.
Países reconhecem importância do cooperativismo brasileiro, afirma Eudes Aquino
Brasília (6/4) – Graças os resultados das cooperativas brasileiras ano após ano e, ainda, à participação de representantes do Brasil no board da Aliança Cooperativa Internacional, os países integrantes da ACI reconhecem o movimento cooperativista nacional como sendo um dos mais representativos e sólidos do mundo. A afirmativa é do presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, integrante do Conselho de Administração do organismo internacional.
Segundo ele, a ACI é fundamental na promoção mundial do cooperativismo, na sua identidade cooperativa e na incidência junto aos governos. Para ele, “o cooperativismo é um segmento que tem contribuído para o desenvolvimento social e econômico dos países, contando com um histórico comprovado na criação e na manutenção de postos de trabalho.”
Eudes Aquino também fala sobre a criação do Fundo da União Europeia para o desenvolvimento do cooperativismo no mundo, anunciado pela ACI no Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, em março. Confira a entrevista.
Como representante do cooperativismo brasileiro junto à Aliança Cooperativa Internacional, como o Senhor compara o crescimento do movimento no Brasil em relação ao dos outros países?
Eudes Aquino – O cooperativismo brasileiro tem uma excelente reputação no âmbito internacional e nos países membros do Conselho Administrativo da Aliança Cooperativa Internacional - ACI (International Co-operative Alliance). Podemos associar essa imagem à pujança do cooperativismo agrícola no Brasil, dada a sua importância para o produto interno bruto do país, e ao cooperativismo de saúde, representado pelo Sistema Unimed – classificado como a 30ª maior cooperativa do mundo, a 1ª em Saúde, na mais recente edição do "World Monitor" da ACI. O cooperativismo brasileiro ganhou ainda mais reconhecimento por meio dos representantes do país na ACI. Além da minha participação, o Brasil também contou com representação de Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura que se tornou o primeiro não europeu a presidir a Aliança, pelo advogado Américo Utumi, que permaneceu como membro do board da ACI por um período de 12 anos e do presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas.
Na sua opinião, qual a importância da Aliança Cooperativa Internacional para a promoção internacional e o reconhecimento por parte dos governos do modelo cooperativista?
Eudes Aquino – A Aliança Cooperativa Internacional é fundamental na promoção mundial do cooperativismo, na sua identidade cooperativa e na incidência junto aos governos. Afinal, trata-se de um segmento que tem contribuído para o desenvolvimento social e econômico dos países e que conta com um histórico comprovado na criação e na manutenção de postos de trabalho. Estudos recentes mostram que, somando os empregos diretos e indiretos, as cooperativas geram 250 milhões de postos de trabalho ao redor do mundo. No Brasil, em 2014, as cooperativas brasileiras fecharam o ano com saldo positivo em seu comércio externo ao exportarem aproximadamente US$ 4 bilhões. Os produtos das cooperativas brasileiras foram exportados para 143 países ao longo do ano passado. Ou seja, os resultados do setor são mais do que claros e precisam ganhar dimensão. É preciso que estejamos unidos sob a mesma bandeira e atuando da mesma forma para mudar esta realidade.
Sobre o recentemente criado Fundo da União Europeia para o desenvolvimento do cooperativismo no mundo, como as cooperativas brasileiras poderão ser beneficiadas?
Eudes Aquino – Por meio do Fundo da União Europeia para o desenvolvimento do cooperativismo no mundo, anunciado pela ACI no Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, em março, projetos de promoção do cooperativismo em todo o mundo poderão ser financiados. No Brasil, estamos desenvolvendo projetos via OCB, para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras e as de países de língua portuguesa, por meio de cursos com temas em Cooperativismo, Governança Cooperativa e Administração em Geral. Além disso, cursos para conscientizar a população sobre o que é cooperativismo. Esses projetos serão apresentados para a ACI América e ACI Global em junho.
Na sua opinião, qual o principal desafio enfrentado pelo movimento cooperativista internacional atualmente?
Eudes Aquino – O principal desafio que enfrentamos atualmente é fazer entender o cooperativismo. As pessoas precisam saber o que são cooperativas e como funcionam. Já que se trata de um segmento que tem contribuído para o desenvolvimento social e econômico dos países, e que conta com um histórico comprovado na criação e na manutenção de postos de trabalho.
Quais são, na sua opinião, os principais desafios do cooperativismo de saúde a serem superados nos próximos anos, no Brasil?
Eudes Aquino – O Brasil precisa se consolidar como líder mundial, fazendo do cooperativismo um mecanismo econômico e social de mudança. Podemos comprovar que já existem cooperativas brasileiras, como o Sistema Unimed, que já são modelo de escolha dos beneficiários. Somos líderes de mercado há anos. Se olharmos para os dados do agronegócio, um volume percentual importante do PIB brasileiro vem de cooperativas agrícolas. Com base nesse exemplo, as cooperativas de saúde crescem rumo a mudanças significativas de governança, investindo na qualificação de seus profissionais e adotando critérios profissionais na gestão executiva. E o Sistema Unimed busca ser um exemplo desse modelo através do debate desses conceitos e apresentando seus resultados em reuniões da ACI.
Como o Sistema Unimed tem se estruturado para enfrentá-los?
Eudes Aquino – Um dos principais desafios do Sistema Unimed é trabalhar coletivamente respeitando a singularidade das cooperativas. É importante que saibamos que o modelo de gestão das cooperativas é favorável por garantir que os médicos cooperados tomem as decisões mais assertivas para suas cooperativas, considerando aspectos regionais que permitam um atendimento digno e de qualidade. Contudo, precisamos ter claro que as ações individuais sempre serão espelhadas na imagem da marca como um todo.
Como você avalia o desenvolvimento do Projeto Qualifica, que conta com o apoio do Sescoop?
Eudes Aquino – O programa Qualifica tem o objetivo de implementar diferentes políticas de integração para aprimorar ainda mais os serviços prestados pelas operadoras de planos de saúde do Sistema Unimed. É fundamental para contribuir de forma determinante na ampliação da sustentabilidade e competitividade do Sistema Unimed. Assim, busca cada vez mais a eficiência e a possibilidade do cliente ter uma melhor percepção da qualidade da operadora de saúde, já que demonstra que estão buscando atender os padrões nacionais e internacionais de qualidade nos atendimentos.
Como despertar nos jovens, dos diferentes cantos do país, o interesse em participar de negócios/empreendimentos cooperativados?
Eudes Aquino – O interesse dos jovens em participar de negócios ou empreendimentos cooperativistas é conquistado a partir da difusão desta doutrina, explicando-se a sua importância, e como funciona este modelo de desenvolvimento nas sociedades, regiões e países. Assim, podemos aumentar o interesse dos jovens na economia cooperativista.
Belo Horizonte (6/4) – O lançamento do 4° Ciclo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) transformou Minas Gerais na capital brasileira do programa na última sexta-feira (1º/4). A iniciativa, realizada pelo Sistema Ocemg, contou com a presença de representantes cooperativistas de 23 estados do país para discutir temas ligados à gestão e governança do setor.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, acompanhado do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do presidente da Unimed-BH, também conselheiro do Sistema Ocemg, Samuel Flam, abriu os trabalhos ressaltando a importância do programa e o orgulho mineiro em promover o evento. Segundo ele, o PDGC é sinônimo de qualidade e as cooperativas e seus dirigentes estão cada vez mais empenhados em ampliar sua qualificação, melhorando suas rotinas operacionais e atuando com ética no mercando nacional. "As cooperativas mineiras querem se organizar para cumprir seu destino que é ser a melhor instituição possível para o seu quadro social", ressaltou.
Mais de 350 cooperativistas, entre presidentes, conselheiros, superintendentes e gestores, participaram da iniciativa promovida no Espaço de Eventos da Unimed-BH. Na ocasião, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, falou sobre a oportunidade de lançar o programa no Estado que tem grande adesão ao programa desde a sua criação. "Minas Gerais é um resumo do Brasil, pelas suas características das diversas regiões dentro do Estado. Assim, podemos usá-lo como exemplo: o que ocorre aqui em relação ao PDGC acaba nos ajudando a prever o que poderá ocorrer no restante do país", frisou.
"Nossas cooperativas atuam com ética e nossos dirigentes estão em constante aperfeiçoamento, seja em programas como o PDGC, o Lidercoop, o Formacoop, o Formacred, Educa OQS, entre tantos outros, oferecidos pelos Sistema Ocemg e pela nossa Unidade Nacional", lembrou Ronaldo Scucato.
A Palestra Magna do encontro foi proferida pelo colunista da Folha de São Paulo e comentarista de política e assuntos internacionais da Globo News, Demétrio Magnoli. "Estamos vivendo um descompasso entre o fim de um ciclo econômico e o fim de um ciclo político, já que a economia dá sinais claros de fechamento de uma etapa, mas a questão política ainda se arrasta por aqui", disse explicando cenário histórico que levou ao período vivido atualmente no país.
Já o filósofo Mário Sérgio Cortella falou sobre a influência dos líderes na gestão das organizações e no bem-estar das pessoas. Para ele, o PDCG é importante, principalmente, porque o que se espera de uma liderança é que ela torne a vida dos cooperados e comunidades mais tranquila.
Durante o evento, o Sistema Ocemg lançou o livro de Boas Práticas Cooperativistas em Minas Gerais. A obra detalha o PDGC, o trabalho de acompanhamento do programa no Estado e os resultados alcançados, além de registrar ainda as boas práticas das cooperativas mineiras vencedoras do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão 2013 e 2015. Na ocasião, as 11 cooperativas mineiras vencedoras do prêmio na edição 2015 foram homenageadas.
PAINÉIS DE DISCUSSÕES - Os debates sobre a importância da gestão e governança para a perenidade dos empreendimentos foram mediados por representantes do Sebrae-MG: o gerente de Políticas Públicas, Alessandro Flávio Barbosa Chaves, no primeiro bloco, e o Superintendente, Afonso Maria Rocha, no segundo.
O primeiro painel, intitulado "Desafios para alcançar bons resultados no negócio", abordou a gestão orientada tanto para o mercado quanto para clientes e cooperados. Os debatedores foram o professor e pesquisador associado da Fundação Dom Cabral, Leonardo Araújo, e o superintendente da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), Jairo Martins.
Líderes que entregam resultados e valores foi o tema do segundo painel, que contou com a apresentação dos cases da Unimed Circuito das Águas, vencedora da categoria Ouro do prêmio Sescoop de Excelência de 2015, representada por Maristela Nogueira; e o case da Natura, exemplificando uma empresa de referência nacional cuja gestão é organizada segundo a metodologia do MEG, com a gerente de Sociobiodiversidade do Programa Amazônia, Renata Puchala. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Evento discutiu, ainda, excelência operacional, alternativas para financiamento das safras e foi palco para a apresentação de casos de cooperativas de sucesso
Brasília (5/4) – Excelência operacional em custos e despesas, avaliação das vantagens e desvantagens e, ainda, recomendações para promover a competitividade nas cooperativas. Estes foram os assuntos que deram o tom do segundo dia do Fórum das Cooperativas Agropecuárias, que ocorre em São Paulo (SP), desde ontem, e que conta com a participação tanto de representantes do Sistema OCB, quanto das próprias cooperativas agropecuárias.
Os temas citados foram discutidos hoje durante o painel Competitividade das Cooperativas versus Empresas Tradicionais, cujos objetivos eram discorrer sobre a importância do cooperativismo e suas vantagens frente a outras empresas mercantis e, ainda, a relação cooperativa e empresa tradicional quanto a remuneração de executivos, índices de produtividade, rentabilidade por segmento de negócios e capacitação.
COMUNICAÇÃO – Durante as mesas redondas, a que mais se destacou foi “Comunicação Interna e Externa como Gestão Estratégia para à Cooperativa”. Para os representantes do setor, embora o cooperativismo seja um movimento com alta capacidade empreendedora de aproveitar oportunidades e de se posicionar competitivamente, inclusive em momentos de crise, há um enorme desafio para ser superado: a divulgação dos diferenciais e de sua capacidade econômica, afinal, estamos falando de um segmento que tem participação em praticamente 50% da produção agropecuária brasileira, por exemplo.
“E para que isso ocorra, é preciso pensar na comunicação como ferramenta estratégia. Temos de falar não só para nós, para dentro, mas falar para fora, para a sociedade. Esse processo é fundamental para que as pessoas conheçam o que o cooperativismo já faz e ainda pode fazer para a construção de um Brasil melhor e de um mundo mais justo e sustentável”, comenta Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Segundo ele, é importante ressaltar a importância de se pensar e agir de forma planejada. “Construímos, em 2014, um planejamento específico de comunicação, para concretizarmos a visão que estabelecemos em nosso planejamento sistêmico – para que o cooperativismo seja reconhecido, até 2025, por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade aos cooperados”, conclui a liderança.
PAINEL FINANCEIRO – O Fórum também teve espaço para discutir a gestão e a mitigação de riscos no agronegócio. Os painelistas trataram de assuntos que envolvem o novo cenário de crédito e financiamento voltados ao setor, ressaltando as melhores alternativas à captação de recursos e, ainda, as práticas para evitar a inadimplência e diminuir o risco de operações financeiras.
AGRÁRIA – Representantes da Agrária fizeram a apresentação da trajetória da cooperativa agroindustrial, localizada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR). Eles explicaram, por exemplo, como são desenvolvidos todos os processos com vistas à melhoria dos negócios e à facilitação da rotina de trabalho.
Estabelecida na década de 1950, a cooperativa Agrária alia tradição e história à tecnologia e gestão de excelência. A partir da agricultura, ela instituiu cadeias produtivas completas, que compreendem desde pesquisa agrícola, realizada pela FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) até a industrialização.
As principais culturas produzidas pelos cooperados são soja, milho, trigo e cevada. Às commodities agrega-se valor por meio das unidades de negócios Agrária Malte, Agrária Farinhas, Agrária Nutrição Animal, Agrária Sementes, Agrária Óleo e Farelo e Agrária Grits e Flakes
Para dar suporte à produção, a Cooperativa Agrária conta com uma matriz energética própria, estrutura logística que engloba três unidades de armazenagem, além de um moderno laboratório central que realiza análises em todas as etapas da cadeia produtiva.
Diante do seu compromisso com o futuro, a Agrária investe ainda em educação, na preservação da cultura e na saúde e bem-estar de toda a comunidade, investindo no Colégio Imperatriz Dona Leopoldina, Fundação Cultural Suábio-Brasileira e Hospital e Farmácia Semmelweis.
Fortaleza (5/4) – O setor de monitoramento do Sistema OCB/CE iniciou hoje o estudo dos relatórios técnicos gerados no Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC), desde o seu início no Ceará, em 2012. A capacitação conta com a participação de dois analistas da unidade nacional do Sescoop: Anderson dos Anjos, analista de Desenvolvimento e Gestão, e Breno Paradelo, analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas.
O encontro com o Sescoop Nacional termina na próxima sexta-feira, quando será realizado um alinhamento dos programas do monitoramento, junto com todos os técnicos do Sistema OCB/CE. O Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista visa a garantir que o cooperativismo no país mantenha suas características originais de respeito ao trabalho coletivo e para o bem comum.
Ele consiste em um diagnóstico e acompanhamento das cooperativas, com orientações e planos de melhoria, por meio do Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Representantes do cooperativismo e de demais elos da cadeia produtiva participaram hoje do primeiro dia do Fórum das Cooperativas Agropecuárias
Brasília (4/4) – Cooperativistas de todo o país iniciaram hoje, em São Paulo (SP), o Fórum das Cooperativas Agropecuárias, cujos objetivos são discutir os principais entraves ao crescimento sustentável do segmento e criar um ponto de encontro com fornecedores, permitindo, assim, um benchmarking no setor além de uma ampla troca de experiências e conhecimento. Além do Sistema OCB, um dos apoiadores, o evento reúne representantes dos fornecedores e da cadeia produtiva brasileira.
O movimento cooperativista está sendo representado por Márcio Lopes de Freitas (presidente), pelo superintendente Renato Nobile, e pela gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras, Tânia Zanella, que apresentou o trabalho de representação do movimento cooperativista brasileiro no âmbito dos Três Poderes da República.
“As instituições que atuam de forma planejada têm muito mais chances de passar por essa turbulência econômica, minimizando os efeitos da crise. E nós, do cooperativismo, estamos trabalhando assim já há algum tempo, por isso podemos dizer sem medo: vai mais longe quem sabe como e onde quer chegar”, argumenta a gerente.
MOMENTO ECONÔMICO – No painel Cenário e Perspectivas Políticas e Econômicas da Agropecuária no Brasil: análise das perspectivas a curto, médio e longo prazo, os cooperativistas registraram que é preciso trabalhar em conjunto, visando oferecer à sociedade e aos investidores, mais esperança e confiança na superação das dificuldades e na retomada do desenvolvimento do país.
“Esse posicionamento, a favor do país, se reflete diretamente na atuação da OCB pelo crescimento não só do cooperativismo, mas de todos os demais elos da cadeia produtiva nacional. Por isso, é fundamental ressaltarmos a importância do cooperativismo agropecuário para a economia nacional. Afinal de contas, praticamente metade de tudo que é produzido no país passa de alguma forma por uma cooperativa”, comenta Tânia Zanella.
A gerente também apresentou alguns números do Ramo Agropecuário que congrega quase um milhão de cooperados, reunidos em 1.543 cooperativas, responsáveis, ainda, pela geração de aproximadamente 181 mil empregos diretos, ou seja, metade dos empregos gerados pelo cooperativismo nacional.
Segundo a gerente geral, o cooperativismo é um modelo econômico capaz de contribuir sobremaneira com este processo de retomada do crescimento econômico do país.
“É preciso construir uma agenda positiva de trabalho baseada em diferencias cooperativismo como gestão democrática, eficiência e profissionalismo. É por isso, que em meados de março, lançamos a 10ª edição da Agenda Institucional do Cooperativismo, cuja maioria das demandas apresentada ao Executivo, Legislativo e Judiciário, se atendidas, não onerariam os cofres públicos, trazendo, assim, um duplo benefício para o país, já que tanto cooperativas e comunidades onde elas estão inseridas se desenvolveriam muito mais”, argumenta Tânia Zanella.
Ela afirma que o cooperativismo tem a capacidade de ajudar o país a se desenvolver, mas, para que isso ocorra, é necessário o reconhecimento da importância social e econômica do cooperativismo; a simplificação da carga tributária e reconhecimento do ato cooperativo; o acesso ao crédito e linhas de financiamento público; maior participação das cooperativas nas políticas públicas, garantia de segurança jurídica às cooperativas e ampliação dos canais de comunicação do cooperativismo com o poder público.
GOVERNANÇA – Outro painel com bastante destaque ocorreu no início desta tarde. Foi o Gestão Estratégica e Governança Corporativa. O assessor jurídico do Sistema Ocergs, Mário de Conto, discorreu sobre o Manual de Boas Práticas de Governança para Cooperativas, editado pelo Sistema OCB e disponibilizado às cooperativas brasileiras em fevereiro deste ano.
Segundo ele, uma das características mais marcantes das cooperativas, enquanto atores econômicos, é a busca constante pelo desenvolvimento sustentável. “Para nós, melhorar o processo de gestão e governança é uma das prioridades, pois faz parte do DNA cooperativista esta necessidade de olhar o nosso negócio e trabalhar por aquilo que precisa ser melhorado. É por isso que o Sistema OCB lançou esse manual, um documento essencial para a rotina operacional das cooperativas.
O manual apresenta proposições de boas práticas a serem adotadas na relação com o associado e com os órgãos de administração e fiscalização, auditoria, ouvidoria, dentre outros, buscando exemplificar com ações e medidas já adotadas por cooperativas integrantes do movimento cooperativista brasileiro.
A governança cooperativa trata-se de um modelo de direção estratégica, fundamentado nos valores e princípios cooperativistas, que estabelece práticas éticas visando garantir a consecução dos objetivos sociais e assegurar a gestão da cooperativa de modo sustentável em consonância com os interesses dos cooperados. Clique aqui para acessar o documento.
PROGRAMAÇÃO – O Fórum das Cooperativas Agropecuárias segue até amanhã (5/4). Confira abaixo a programação do evento:
- 8h: Recepção e Credenciamento
- 8h20: Abertura do dia pelo presidente de mesa
- 8h30: Palestra: Competitividade das Cooperativas X Empresas Tradicionais.
- 9h: Painel Financeiro: Gestão e Mitigação de Riscos no Agronegócio
- 10h30: Estudo de Caso – Cooperativa Agrária: como desenvolver os processos da sua cooperativa, visando a melhoria dos negócio e facilidade no dia-a-dia do seu trabalho
- 11h30: Mesas Temáticas
a) A Comunicação Interna e Externa como Gestão Estratégia para à Cooperativa
b) Valorização e Criação de Marca
c) Cooperativa Competitiva e Rentável: Desenvolvendo a Gestão
d) Departamento de RH como uma Célula Estratégica para a Cooperativa e Gestão de Mudança
e) Verticalização e Intensificação da Produção, Rentabilização de Ativos e Expansão Geográfica
f) Aumentando a fidelidade dos cooperados
- 15h: Mercado exterior do agronegócio: Câmbio, Volatilidade do Mercado de Commodities e Novos Mercados e Exportação de Commodities Agropecuárias
- 16h: Enceramento
Pedro Afonso (4/4) – Nem a crise econômica que assola o país influenciou o desempenho da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coopa) em 2015. Os bons resultados foram apresentados aos associados na quinta-feira (31/3), durante a 17ª Assembleia Geral Ordinária (AGO). Os participantes receberam uma cópia impressa do Relatório de Gestão e as Demonstrações Contábeis 2015. Na primeira parte da AGO os cooperados aprovaram as contas relativas ao ano de 2015. A explanação foi feita pelo contador João Lopes, que detalhou os gastos e recebimentos, além de ter sanado dúvidas.
O balanço final mostra que a Coapa teve um total de ativos no valor de R$ 32.058.132,80, o que representa quase R$ 5 milhões a mais em relação a 2014. Esse foi o melhor resultado dos últimos anos. A cooperativa ainda obteve R$ 799.941,72 de sobras líquidas, valor que por decisão dos cooperados, será destinado a um fundo de contingência para investimentos futuros. Também foi divulgado o valor investido na estrutura do armazém: R$ 2.237.471,46.
PLANO DE ATIVIDADES – Ainda durante a AGO, o presidente Ricardo Khouri anunciou o Plano de Atividades da Coapa para 2016, com destaque para a implementação do das ações do Mapeamento de Processos e Planejamento Estratégico; aplicação das estratégias do PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas); continuidade das ações do OQS (Organização do Quadro Social); implantação do Núcleo Coapa Jovem; sequência dos trabalhos de busca de alternativas para diversificação agropecuária, principalmente através do Projeto Reniva e PI- Fruticultura; implantação do Campo Experimental da Coapa, entre outras ações importantes.
Ao lado dos demais membros do Conselho de Administração, a quem teceu elogios, Khouri destacou que os bons resultados da Coapa em 2015 foram possíveis não só pela gestão e atuação do quadro de profissionais, mas sobretudo pela participação de cada associado nas atividades da cooperativa. “Nosso cooperado pode bater no peito e dizer que a Coapa cumpre seu papel social”, afirmou o dirigente.
Associado à Coapa desde 1995, o produtor rural Virgilio Amaral ficou satisfeito com os dados apresentados e destacou que o encontro é importante para o cooperado se manifestar e tirar dúvidas sobre questões relativas ao funcionamento e finanças da cooperativa.
CONSELHO FISCAL - Conforme determina o estatuto, durante a Assembleia Geral também foram eleitos os membros do Conselho Fiscal da Coapa para o período 2016/2017, composto por Juliano Sandri, Edis Sgorla, Elizandro Sinigaglia, Janilson Castro, Valmir Pitton e Rosana Yukie.
PARTICIPANTES - Participaram da AGO, o presidente Ricardo Khouri, o vice-presidente José Francisco Amaral, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, o superintendente José Rander Lopes, cooperados e seus familiares, colaboradores, além do representante do Sistema OCB/SESCOOP – Organização das Cooperativas e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, Rogério Dias Lopes Silva. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Teresina (4/4) – Os 30 alunos da Turma 2016 do Programa de Desenvolvimento de Líderes Cooperativistas do Piauí (Prodelcoop) participaram nesta sexta e sábado, 1º e 2 de abril, da terceira disciplina do curso. Os participantes são gestores de cooperativas piauienses. As aulas ocorreram na capital, Teresina.
A disciplina Cooperativismo Contemporâneo foi ministrada por José Horta Valadares, professor do Departamento de Economia Rural do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, com atuação no ensino de Gestão Empresarial de Cooperativas, Constituição de Cooperativas e Associações, Educação Cooperativista e Planejamento do Desenvolvimento Cooperativo.
O Prodelcoop, aliado a outras ações do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Piauí (Sescoop/PI), tem o objetivo de fortalecer o cooperativismo piauiense. A turma 2016 do programa proporciona a mais 30 líderes cooperativistas do estado aperfeiçoamento técnico em gestão e governança por meio de aulas presenciais e uma missão de estudos.
O curso começou em janeiro e encerra-se em dezembro com dez disciplinas e um intercâmbio técnico. De acordo com o gestor Flodoaldo Alencar, até 2020 o Sescoop/PI terá formado 150 novos líderes cooperativistas. (Fonte: Assimp Sescoop/PI)
Curitiba (1º/4) - “Sabíamos que estávamos começando a organizar o movimento cooperativista com direcionamento e seriedade. Mas, de forma alguma, imaginávamos o alcance que o cooperativismo teria entre os paranaenses”, diz Guntolf van Kaick, o primeiro presidente da Ocepar. Num dia ensolarado em Curitiba, 2 de abril de 1971, nascia a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná.
A ata da constituição da entidade foi assinada por 86 pessoas, entre elas representantes das 34 cooperativas fundadoras - as primeiras filiadas -, além de autoridades e profissionais de instituições estatais e privadas de fomento ao cooperativismo. Naquele ano, de acordo com estudos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), havia no estado cerca de 56 mil cooperados, a maioria associados a cooperativas do ramo agropecuário e de consumo.
DADOS - Num aprofundado estudo sobre o setor agropecuário, realizado em 1974 por meio de uma parceria entre a Ocepar e o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), pesquisadores levantaram os dados do sistema nos primeiros anos daquela década. Em 1971, as cooperativas agropecuárias congregavam 32.785 cooperados e o faturamento do ramo no estado foi de Cr$ 436,389 milhões (em cruzeiros), o equivalente nos dias de hoje a R$ 1,76 bilhão, em valores corrigidos pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna). Passados 45 anos, a Ocepar tem sob sua abrangência um dos sistemas econômicos e sociais mais pujantes do país.
2015 - Os números impressionam: em 2015, o faturamento das 220 cooperativas registradas à entidade chegou a R$ 60,4 bilhões. Somente o segmento agropecuário movimentou cerca de R$ 50 bilhões no ano passado. Em comparação ao ano de fundação, o ramo teve um crescimento de 2,741% na sua movimentação econômica. No total, o sistema cooperativista do Paraná tem hoje 1,3 milhão de cooperados, gera mais de 2,6 milhões de postos de trabalho e alcança 3 milhões de pessoas - associados, colaboradores e familiares.
CONSTRUÇÃO - Mas números e estatísticas, embora demonstrem o crescimento do movimento cooperativista no estado, não revelam as histórias de vida e superação que o cooperativismo, sob a representação, o guarda-chuva da Ocepar, ajudou a construir nas últimas quatro décadas. Quando apoia um cooperado, estimula seu desenvolvimento econômico e social, é nessas ações que a filosofia cooperativista se revela em sua essência.
MISSÃO - Há 45 anos, representantes de 34 cooperativas do Paraná se reuniram em Curitiba para o III Encontro de Dirigentes Cooperativistas e para Assembleia Geral. A Ocepar foi fundada tendo como missão representar e defender os interesses do sistema cooperativista paranaense perante as autoridades constituídas e a sociedade, bem como prestar serviços adequados ao pleno desenvolvimento das cooperativas e de seus integrantes.
Desde 1997, passou também a exercer funções de sindicato patronal das cooperativas paranaenses. Hoje, além da Ocepar, o Sistema é integrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e a Federação e Organização das Cooperativas do Paraná (Fecoopar).
“Em seus 45 anos, a Ocepar sempre esteve à frente das grandes inovações, com planejamento estratégico e rigorosa presença na autogestão, conduzindo com mão firme e suave os destinos do movimento cooperativista paranaense”, define o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da ACI (Aliança Cooperativa Internacional), Roberto Rodrigues.
APOIO - Para o presidente da Ocepar, o apoio inconteste dos dirigentes e colaboradores das cooperativas ao trabalho da Organização foi essencial para o desenvolvimento do sistema. Koslovski cita que a centralização da discussão dos problemas das cooperativas na Ocepar dá credibilidade à organização para obter êxito nas suas principais reivindicações. “A aglutinação dos interesses das filiadas tem permitido a realização de um trabalho construtivo e estratégico”, enfatiza. "A credibilidade conquistada pela Ocepar se deve à continuidade das gestões dos diversos presidentes. Houve seriedade, competência, muita determinação e algumas pessoas colocaram até recursos próprios para viabilizar o trabalho da entidade, o que demonstra que o espírito cooperativista sempre esteve acima de qualquer interesse econômico", afirma Koslovski.
PRESENÇA - Hoje, o Sistema Ocepar representa cooperativas que atuam em 10 ramos - agropecuário, saúde, crédito, educacional, consumo, infraestrutura, habitacional, trabalho, transporte, turismo/lazer. No ramo agropecuário são 74 entidades que respondem por cerca 56% da economia do agronegócio regional. “Hoje, as cooperativas são, em muitos municípios do Paraná, a mais importante empresa econômica, maior empregadora e geradora de receitas, impulsionando o desenvolvimento econômico e social e atuando em perfeita sintonia com a coletividade”, enfatiza Koslovski.
Programa que visa promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança tem novidade para o ciclo 2016/2017
Brasília (1º/4) – A partir da próxima segunda-feira, dia 4/4, o Sistema OCB dará início ao ciclo 2016-2017 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). A iniciativa é voltada ao desenvolvimento da autogestão das cooperativas e seu objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança pelo movimento cooperativista brasileiro.
O PDGC é uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e sua execução ocorre com o apoio e expertise da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), instituição sem fins lucrativos que incentiva as empresas a buscar a excelência da gestão e reúne as melhores práticas de organizações brasileiras, independentemente do porte ou setor econômico.
A metodologia do PDGC está pautada no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) da FNQ, um referencial utilizado para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações. O Programa é aplicado em ciclos anuais, visando à melhoria contínua das cooperativas a cada ciclo de planejamento, execução, controle e aprendizado.
MATURIDADE – A excelência em gestão em qualquer organização, seja ela mercantil ou uma cooperativa, não ocorre de maneira instantânea. Trata-se de um processo gradual, um caminho a ser percorrido. E tendo como premissa o processo evolutivo, a metodologia da FNQ, adotada pelo Sescoop, possui quatro estágios de maturidade da gestão, sendo que cada qual tem, de forma implícita, uma pontuação. Então quando o relatório de autoavaliação traz o Índice Sescoop de Sustentabilidade Cooperativista (ISSC) de 75%, por exemplo, significa que a cooperativa atingiu 75% da pontuação máxima daquele nível.
NOVIDADE – Para o ciclo 2016-2017, o PDCG conta com uma novidade muito importante: a ampliação do nível de maturidade da gestão. Do ciclo 2013 ao ciclo 2015, o Sescoop adotou somente o nível Primeiros Passos. A partir de agora, dois novos ciclos foram adotados: Compromisso com a Excelência e Rumo à Excelência.
- Compromisso com a excelência: aplicável às cooperativas em estágios iniciais de evolução do seu sistema de gestão e começando a medir e a perceber as melhorias nos seus resultados.
- Rumo à excelência: aplicável às cooperativas cujo sistema de gestão está em franca evolução e que já demonstrem competitividade e atendimento às expectativas das partes interessadas em vários resultados.
LANÇAMENTO – Hoje, durante o lançamento do PDGC, realizado pelo Sistema Ocemg com foco nas cooperativas do estado de Minas Gerais, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de enfatizar a importância de uma cooperativa estar preparada para enfrentar os momentos de instabilidade econômica, como a que o país atravessa, atualmente. Ele explicou que as cooperativas reconhecidas na faixa ouro da última do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, ocorrido no ano passado, serão automaticamente inseridas no segundo nível de maturidade: compromisso com a excelência.
Além disso ele frisou que a identificação do nível de maturidade da gestão da cooperativa é fundamental para melhor aproveitar sua participação no PDGC, pois as práticas avaliadas em cada nível escolhido devem ser, ao mesmo tempo, desafiadoras e factíveis em sua atual realidade.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, destacou em seu pronunciamento que o PDGC é um sinônimo de qualidade e que as cooperativas e seus dirigentes estão cada vez mais empenhados em ampliar sua qualificação, melhorando, assim, suas rotinas operacionais e atuando com ética no mercado nacional.
CAPACITAÇÃO – E para marcar a abertura oficial do ciclo 2016-2017 do PDGC, o Sistema OCB realizou uma capacitação destinada a 72 profissionais de suas 27 unidades estaduais, entre os dias 30 e 31, na sede do Sistema Ocemg, em Minas Gerais. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e a gerente de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas, Susan Vilela, também participaram do treinamento. Os técnicos aprofundaram os conhecimentos sobre os questionários, a ferramenta do programa e sobre a nova campanha institucional da iniciativa e, por fim, sobre a necessidade de sensibilizarem as cooperativas de seu estado para que façam a sua adesão ao programa.
PRÊMIO EXCELÊNCIA – O Prêmio Sescoop Excelência de Gestão é uma iniciativa do Sistema OCB, promovido a cada dois anos. Constitui-se no reconhecimento nacional às cooperativas que promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo, por meio do desenvolvimento e da adoção de boas práticas de gestão e governança.
O Prêmio é dirigido às cooperativas singulares registradas e regulares com o Sistema OCB, avaliadas por meio dos mesmos instrumentos de avaliação adotados no PDGC. Constitui-se, então, em uma excelente oportunidade de obter o aprimoramento da gestão, ampliação da rede de relacionamentos e visibilidade para a cooperativa.
COMO PARTICIPAR DO PDGC – As cooperativas interessadas devem acessar o site do programa a partir de segunda-feira e seguir o passo-a-passo disponível no portal.
Curitiba (1º/4) – Após 43 anos de dedicação ao cooperativismo, o engenheiro agrônomo João Paulo Koslovski oficializou, na manhã desta sexta-feira (1º/4), sua saída do Sistema Ocepar. “Deixo a presidência, mas não vou deixar nunca o cooperativismo, porque isso está na veia”, disse o executivo, ao discursar na Assembleia Geral Ordinária da entidade, que é formada pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), e Federação das Cooperativas do Paraná (Fecoopar).
De acordo com ele, sua saída da presidência, cargo que ocupou por 20 anos, foi uma decisão madura, motivada pelo desejo de desfrutar mais do convívio familiar. “Finalmente terei mais tempo para me dedicar a projetos pessoais, dar uma atenção especial à minha esposa, às minhas filhas e ao meu neto”, confidenciou.
TRANSIÇÃO – Koslovski disse estar tranquilo quanto aos passos futuros da entidade que representa, articula e promove o desenvolvimento do cooperativismo paranaense, setor que responde por 18% da riqueza do estado. “Estou feliz porque consegui fazer um sucessor que reúne todas as qualidades e características que possibilitarão dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado. Minha intenção era ter me afastado no ano passado, porém, após conversa com a diretoria do Sistema Ocepar, decidi permanecer mais um ano para preparar a transição e inserir o novo presidente ao cargo”, disse, referindo-se a José Roberto Ricken, até então superintendente e que durante a AGO foi conduzido à presidência.
AGRADECIMENTOS – Em sua fala de despedida, Koslovski disse não querer alongar-se nas palavras, provavelmente, para evitar que a emoção tomasse conta. “Não quero falar muito, só quero agradecer”, afirmou, citando em seguida os profissionais do Sistema Ocepar, pessoas que, na sua avaliação, contribuíram para que o cooperativismo do estado hoje seja reconhecido em âmbito nacional pela sua competência, eficiência, e organização. “O profissionalismo, a iniciativa, o comprometimento, a criatividade, entre outras qualidades, é o que faz as coisas acontecerem. Então, é esse pessoal que fez a casa andar, que desenvolve um trabalho que é reconhecido em todo o Brasil”, frisou.
UNANIMIDADE - Koslovski agradeceu aos presidentes, dirigentes e profissionais das cooperativas do estado, e depois fez um agradecimento emocionado à diretoria do Sistema Ocepar. “Este time sempre me deixou seguro, porque quando tomava uma decisão, ele respondia rápido. Assim fica fácil trabalhar”, comentou. Por fim, Koslovski agradeceu aos diretores da Fecoopar, conselheiros do Sescoop e, em especial, a quem ele chamou de “amigo Ricken”, presidente que assumiu hoje o Sistema Ocepar. “Ele tem uma trajetória de 28 anos no cooperativismo. Não tenho dúvidas de que é um profissional à altura da função. Ele cuida do operacional, mas olha lá na frente, pois também tem uma visão estratégica. Não tenho dúvidas de que fará um excelente trabalho. E eu não sou o único, pois houve unanimidade entre todos com quem conversei a respeito da sua indicação para o cargo”, lembrou.
UMA VIDA DEDICADA AO COOPERATIVISMO - Dedicação, coragem e liderança são as principais características de João Paulo Koslovski, apontadas por quem vê nele uma figura inspiradora tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional. Foram 40 anos de trabalho no Sistema Ocepar, sendo 20 como diretor executivo e 20 como presidente. Durante este tempo, tornou-se uma figura de expressão no cooperativismo paranaense e brasileiro. Apaixonado pelo cooperativismo, não se cansa de dizer que enxerga este modelo de organização como um instrumento de viabilidade de crescimento social, possibilidade de distribuição de renda, exemplo de solidariedade e caminho para a felicidade. Uma de suas frases mais usadas é a de que “o cooperativismo nasceu para fazer as pessoas mais felizes”.
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL - Até esta sexta-feira, 1º de abril de 2006, esteve à frente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e da Federação das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar). Também foi diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e ex-presidente do Conselho do Sebrae/PR, além de ter coordenado o G-7 que reúne as sete principais federações do setor produtivo do estado.
HISTÓRIA DE VIDA - Filho de Stanislau e Catarina, começou a trabalhar cedo, ainda menino, ao lado de seu pai, ajudando-o na profissão de mestre de obras. João Paulo lembra com saudades desse tempo em que fazia o serviço de acabamento em banheiros e cozinhas das construções do seu pai. Teve uma infância marcada pela humildade, pelo trabalho e pelo amor. Dedicado e estudioso, na juventude decidiu ser Engenheiro Agrônomo, formando-se em 1972 pela Universidade Federal do Paraná, fato este motivo de orgulho para a família. Em seguida, foi aprovado em dois concursos: um na antiga Acarpa (Associação de Crédito e Assistência Rural do Paraná) e outro na ACAR – Extensão Rural de Minas Gerais. Escolheu a Acarpa, atual Instituto Emater, onde, após aprovação em primeiro lugar no treinamento aplicado, pôde fazer a escolha de seu local de preferência. “O salário oferecido pela Acar de Minas Gerais era bem melhor, mas acabei optando por ficar no Paraná e nunca me arrependi”, afirma Koslovski.
INÍCIO - Já fascinado pelo universo cooperativista, optou pela Cooperativa Bom Jesus, na Lapa, onde daria seus primeiros passos no cooperativismo, setor que lhe trazia uma grande admiração. Na cidade da Lapa, foi designado pela então Acarpa ao cargo de chefe do escritório local e assessor da cooperativa local. “Naquela época, a Acarpa tinha um técnico em cada entreposto de cooperativa. Nós fazíamos as previsões de compra de insumos e, no meu caso, era o responsável pelo Comitê Educativo”, conta.
Em 1975, foi promovido, passando a dar suporte para assessores de diversas cooperativas localizadas em Curitiba, Ponta Grossa e Guarapuava. No ano seguinte (1976), foi convidado pelo então Presidente da Ocepar, Benjamin Hammerschmidt, para ser diretor-executivo da entidade, cargo que ocupou por 20 anos. Em 1996, foi eleito Presidente da Ocepar. Assumiu o cargo com determinação, vestindo a camisa do cooperativismo.
Há apenas dois anos no cargo, se inteirou das dificuldades que muitas cooperativas brasileiras passavam devido aos sucessivos planos econômicos que aumentaram dívidas do setor, enquanto os preços agrícolas ficaram congelados ou desabavam. Então, desde 1997, sob a liderança de Koslovski, o setor se mobilizou em torno de discussões para a renegociação de dívidas e capitalização das cooperativas.
SESCOOP - João Paulo foi um dos idealizadores do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária - o Recoop, que refinanciou dívidas das cooperativas num período crítico através do Prodecoop que permitiu investimentos importantíssimos e na sequência na criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, o Sescoop, fundado em junho de 1999 em nível nacional e em setembro no Paraná. Defensor da autogestão do sistema cooperativista, em 1987 publicou um livro abordando o tema e que serviu para que o cooperativismo pudesse ter o seu “S” também, com foco no potencial humano, promovendo treinamentos e melhorias de gestão, entre outros diversos projetos. Em 14 anos de atuação, o Sescoop/PR já treinou mais de 1 milhão e 200 mil pessoas no sistema cooperativista paranaense. E sob a liderança de João Paulo Koslovski, o cooperativismo se desenvolveu, em seus diversos ramos, destacando-se hoje como um dos principais pilares da economia paranaense. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)