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A Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas), que completará 20 anos no mês de julho, está na fase final de formatação da primeira loja com a grife Senhor Café. Esta será a chamada franquia-master e servirá de modelo para as demais que a cooperativa pretende abrir. Anselmo Magno de Paula, gerente do Departamento de Café da Cocapec, revela também que a cooperativa deve iniciar, em breve, a prospecção no mercado externo para abertura de exportações de produtos com maior valor agregado, entre eles, o café torrado.Já foram realizados contatos em Portugal e no Japão. O gerente da cooperativa considera que haverá uma dificuldade inicial bastante compreensível. Cerca de 60% do mercado mundial de café pronto para consumo está em mãos de cinco grandes grupos, como Nestlé, Sara Lee e Procter & Gamble. Menos de 0,1% das 24 milhões de sacas exportadas sai do País com café torrado e moído.Embora não revele valores, a Cocapec informa que, para viabilizar essas iniciativas, está destinando 3% do faturamento advindo da torrefação para ações de marketing, visando ao fortalecimento de suas três marcas próprias. A ênfase é na marca Senhor Café, de café expresso, que hoje já representa 50% da produção. O restante é dividido entre os cafés Tulha Velha e Cocapec.A cooperativa destina 30% de sua produção de café torrado para a capital paulista, onde está presente em cerca de 400 pontos de venda. Outros 30% são direcionados ao consumo da região de Franca e 10% abastecem outras capitais e cidades. Os 30% restantes levam marcas de terceiros, segmento no qual a Cocapec atua há dez anos.
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Desde segunda-feira (13/6) está sendo realizada na Ocec, em Fortaleza (CE), a oficina do Norcoop- Programa de Revitalização das Cooperativas do Norte e Nordeste. A proposta é discutir com dirigentes de OCEs e de cooperativas a situação do Cooperativismo nas duas regiões.
A oficina na capital cearense é a segunda que acontece sob a coordenação do gerente de Desenvolvimento de Mercados da OCB, Evandro Ninaut. A primeira reunião foi realizada em Belém (PA) e traçou o diagnóstico das cooperativas da Região Norte.
Para o presidente da Ocec, Nicédio Nogueira, a oficina foi muito proveitosa, pois contou com a participação de representantes de todos os estados nordestinos e de todos os ramos. “Nossa idéia é superar as dificuldades das cooperativas nordestinas, como os endividamentos, e montar um programa baseado na realidade e nas experiências do Cooperativismo nordestino”, ressalta Nogueira.
De acordo com o gerente da OCB, durante as oficinas será avaliado o perfil econômico, financeiro e social das cooperativas e de seus associados. “O trabalho pelo método participativo tem sido excelente. Nesta oficina do Nordeste contamos com representantes do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Federação da Agricultura do Ceará e Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Ministério da Agricultura”, destaca. Segundo ele, o resultado dos diagnósticos traçados nas oficinas do Norte e Nordeste deverá sair no final de julho.
A oficina prossegue até sexta-feira (17/6) e contará ainda com visitas a cooperativas cearenses e apresentação de estudos de casos de sucesso. O Norcoop faz parte do Plano Brasil Cooperativo, lançado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante as comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo no ano passado na sede da OCB, em Brasília (DF).
A oficina na capital cearense é a segunda que acontece sob a coordenação do gerente de Desenvolvimento de Mercados da OCB, Evandro Ninaut. A primeira reunião foi realizada em Belém (PA) e traçou o diagnóstico das cooperativas da Região Norte.
Para o presidente da Ocec, Nicédio Nogueira, a oficina foi muito proveitosa, pois contou com a participação de representantes de todos os estados nordestinos e de todos os ramos. “Nossa idéia é superar as dificuldades das cooperativas nordestinas, como os endividamentos, e montar um programa baseado na realidade e nas experiências do Cooperativismo nordestino”, ressalta Nogueira.
De acordo com o gerente da OCB, durante as oficinas será avaliado o perfil econômico, financeiro e social das cooperativas e de seus associados. “O trabalho pelo método participativo tem sido excelente. Nesta oficina do Nordeste contamos com representantes do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Federação da Agricultura do Ceará e Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Ministério da Agricultura”, destaca. Segundo ele, o resultado dos diagnósticos traçados nas oficinas do Norte e Nordeste deverá sair no final de julho.
A oficina prossegue até sexta-feira (17/6) e contará ainda com visitas a cooperativas cearenses e apresentação de estudos de casos de sucesso. O Norcoop faz parte do Plano Brasil Cooperativo, lançado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante as comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo no ano passado na sede da OCB, em Brasília (DF).
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A Coamo foi agraciada com troféu Cooperativa do Ano 2004 na categoria Educação Cooperativista com o trabalho "Formação de Jovens Líderes Cooperativistas". O presidente da cooperativa e engenheiro agrônomo, José Aroldo Galissini, que foi o idealizador do projeto apresentou a proposta que está fundamentada no entendimento de que os jovens cooperados representam um futuro promissor para o cooperativismo brasileiro, pela sua grande potencialidade e interesse em desempenhar uma administração voltada para o incremento dos negócios da cooperativa.
"A Coamo acredita que o processo de mudança para tornar o agronegócio cada vez mais produtivo e eficiente passa, necessariamente, pela formação, educação e o desenvolvimento do quadro social, de modo especial pelo quadro de cooperados", resumiu Galassini.
O projeto de Formação de Líderes Cooperativistas da Coamo é pioneiro no país e já formou 350 jovens e cooperados no período de 1998 a 2004. Durante o curso os jovens analisam, aprendem e trocam experiências sobre as melhores formas de administração, tendo como objetivo alcançar resultados por meio de gerenciamento dinâmico e empreendedor.
Os dirigentes conheceram ainda a estrutura administrativa e o serviço prestado pela Coamo aos seus mais de 19 mil cooperados, além de visitarem a fazenda experimental e o parque industrial. A Coamo é responsável por 50% das exportações das cooperativas do Paraná. No ano passado, 37 % do seu faturamento veio das exportações, com 2,2 milhões de toneladas de produtos exportados, num valor de US$ 500 milhões o que representou um aumento de 40% em relação a 2003, quando chegou a US$ 350 milhões.
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Dando seqüência ao programa de treinamentos do departamento de Capacitação do Sescoop-SP, serão realizados mais dois cursos no final de junho. Em São Paulo, nos dias 23 e 24, será desenvolvido para os funcionários de cooperativas interessados em melhorar seu desempenho no trabalho o curso "Autodesenvolvimento Profissional".
O conteúdo visa propiciar aos participantes ferramentas para desenvolver liderança pessoal e interpessoal, por meio de características como pró-atividade, compreensão e valorização das diferenças. O curso, que será ministrado no auditório da Ocesp, terá como facilitadora a psicóloga Denise Miranda, que acumula 17 anos de experiência na área de Recursos Humanos.
Negociação - Voltado a profissionais que atuam na área de vendas, "A Arte da Negociação" será realizado em Ribeirão Preto, nos dias 27 e 28 de junho.
O objetivo é aprimorar o desempenho na negociação para a obtenção de resultados positivos nas diversas atividades desempenhadas. Leandro Buso - gestor de qualidade de vida no trabalho - será o facilitador do curso, previsto para acontecer no Hotel Plaza Inn Master.
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Já estão abertas as inscrições para o curso de Capacitação para Conselheiros Fiscais de Cooperativas promovido pela OCDF. O período de matrícula vai até o próximo dia 20. O curso, que será realizado nos dias 22 e 23 de junho em Brasília (DF), será ministrado pelo economista e contabilista, João Vitorino Benato. Ele é autor de obras técnicas como o ABC do Cooperativismo, Conselho Fiscal e a Autogestão, além de outras 20 publicações sobre cooperativismo.
Fazem parte do conteúdo programático os seguintes temas: Sistema Cooperativista; Gestão e Controle; Autogestão; Funcionamento das Cooperativas; Processo Decisório; Aspectos Legais Aplicáveis; Demonstrações Contábeis; Analise de Balanço; Processo de Aferição; Auditoria e Processo Documental.
Mais informações na OCDF com Anderson Gariglio ou David Cavalcante pelos telefones: (61) 345-3036 ou 345-6925 ou pelo e-mailEste endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. "
Já estão abertas as inscrições para o curso de Capacitação para Conselheiros Fiscais de Cooperativas promovido pela OCDF. O período de matrícula vai até o próximo dia 20. O curso, que será realizado nos dias 22 e 23 de junho em Brasília (DF), será ministrado pelo economista e contabilista, João Vitorino Benato. Ele é autor de obras técnicas como o ABC do Cooperativismo, Conselho Fiscal e a Autogestão, além de outras 20 publicações sobre cooperativismo.
Fazem parte do conteúdo programático os seguintes temas: Sistema Cooperativista; Gestão e Controle; Autogestão; Funcionamento das Cooperativas; Processo Decisório; Aspectos Legais Aplicáveis; Demonstrações Contábeis; Analise de Balanço; Processo de Aferição; Auditoria e Processo Documental.
Mais informações na OCDF com Anderson Gariglio ou David Cavalcante pelos telefones: (61) 345-3036 ou 345-6925 ou pelo e-mail
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São Paulo recebeu, entre os dias 1º e 5 de junho, o Salão do Turismo - Roteiros do Brasil, um dos mais expressivos eventos do setor já realizados no País. O Sescoop marcou presença no Núcleo do Conhecimento, espaço de reflexões e debates que contou com cinco auditórios e uma intensa programação. A gerente de promoção social do Sescoop-SP, Ilana Goldstein, participou de uma mesa redonda sobre turismo rural e, também, apresentou a experiência paulista do turismo no Circuito das Frutas. O evento teve em média 20 mil participantes por dia, entre agentes de viagem, estudantes de turismo, pesquisadores, jornalistas e interessados em geral.
Ilana apresentou os conceitos e diretrizes do programa nacional de Turismo Rural Cooperativo - representando o superintendente do Sescoop, Marco Aurélio Fuchida - numa mesa que contou também com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, da Associação Brasileira de Turismo Rural (Abraturr) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). "Durante a nossa intervenção foi possível apresentar o cooperativismo, o Sistema OCB/Sescoop e a forma que entendemos o turismo rural".
O programa do Sescoop oferece modelos de gestão turística em áreas rurais, sem, contudo, deixar em segundo plano a atividade produtiva agrícola e o estilo de vida dos pequenos produtores. "O objetivo do programa é proporcionar interação com o ambiente tipicamente rural, levando os visitantes a entrarem em contato com o cotidiano dos sítios e pequenas propriedades", explicou Ilana.
Circuito das Frutas - Logo após participar da mesa redonda, Ilana- ao lado de Marcela Mouro, consultora do Sescoop-SP - apresentou o estudo de caso do Circuito das Frutas, programa que envolve produtores rurais de nove cidades da região de Campinas. Esta iniciativa contempla a capacitação dos proprietários dos sítios, visitas técnicas aos locais para levantar necessidades e identificação dos principais potenciais para o desenvolvimento do turismo.
Trata-se de um conjunto de atividades turísticas comprometidas com a produção rural e que agrega valor aos produtos e serviços, levando ainda ao resgate da identidade cultural da comunidade. O meio para que isso ocorra é a implementação de modelos de gestão baseados no associativismo, que facilita o acesso a linhas de financiamento e crédito, estimula a criação de entidades representativas do setor, além de reduzir custos nas compras e transporte de bens e serviços.
As nove cidades da região de Campinas que compõem o Circuito das Frutas são: Indaiatuba, Valinhos, Itatiba, Itupeva, Vinhedo, Louveira, Jundiaí, Jarinú e Morungaba.
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Focada na produção de grãos, a Cooperativa Tritícola Mista Alto Jacuí (Cotrijal) mostrou a comitiva formada por presidentes das Unidades Estaduais da OCB porque está entre as maiores cooperativas agropecuárias do País. Hoje, ela é responsável pela geração de mil empregos e atende aproximadamente sete mil famílias de agricultores.
Sua sede está localizada em Não-Me-Toque (RS), uma cidade de 15 mil habitantes, e possui 27 postos de atendimentos em 12 municípios da região norte do estado. Para o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, que recepcionou a comitiva, este é um momento muito gratificante. "Temos a oportunidade de mostrar a força e o papel que tem o cooperativismo gaúcho no desenvolvimento do agronegócio brasileiro e mundial", destaca.
A cooperativa do Alto Jacuí é voltada ao desenvolvimento da produção, armazenagem, industrialização e comercialização de produtos e insumos e foi vencedora do Prêmio Cooperativa do Ano 2004 na categoria Inovação Tecnológica, com o projeto "Sistema de Alerta e monitoramento de doenças". "Este ano nós enviamos oito projetos, um em cada categoria", adiantou Mânica.
Ele explicou que a cooperativa investe maciçamente em educação e informação. "O associado precisa ser bem informado sobre os projetos e as ações de planejamento e gestão que a cooperativa desenvolve", assegura o presidente da Cotrijal. "Antes a cooperativa era muito fechada com a implantação de ações de comunicação nós conseguimos nos aproximar da comunidade".
De acordo com ele, atualmente são produzidos dois programas de rádio, um diário e outro dominical, um jornal mensal e site na Internet. Além disso, a área de Comunicação da Cotrijal acompanha todo o trabalho que envolve questões técnicas, econômicas e motivacionais.
"A Cotrijal sem dúvida nenhuma está aplicando as quatro tendências do cooperativismo que são a Profissionalização da Gestão, Educação Cooperativista, Intercooperação e Responsabilidade Social", afirmou o presidente Márcio Lopes de Freitas. "Obrigado, Nei Mânica, pelo cooperativismo sério que você e seus associados fazem. Este é um modelo para o mundo", finalizou Freitas.
Diversificação: a cooperativa incentiva à produção de leite e de suínos como forma de agregar renda ao orçamento das famílias rurais. Já na agroindústria, os cooperados contam com uma fábrica de rações para bovinocultura de leite, suínos e aves, e um moinho de farinha de trigo. No varejo, a Cotrijal possui 13 lojas de insumos instalações nos municípios de atuação da cooperativa, seis supermercados e um restaurante.
Os 21 integrantes do grupo que iniciaram esta semana uma visita técnica as cooperativas vencedoras da 1ª edição do Prêmio Cooperativa do Ano, conheceram ainda o Parque da Cotrijal onde acontece a Expodireto Cotrijal. Realizada anualmente a feira tem como objetivo mostrar as últimas informações e avanços tecnológicos nas áreas de sementes, fertilizantes, implementos agrícolas, produção animal e conservação do meio ambiente.
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O Sistema de Acompanhamento e Análise de Cooperativas (SAAC) será implantado pelo Sistema OCB/ES a partir do segundo semestre deste ano. A princípio, as 24 cooperativas do ramo agropecuário registradas na entidade serão beneficiadas. "A meta é até o final de 2007 contemplar todas as cooperativas registradas no sistema", afirma a contadora Valdirene Menegardo. Por meio de um avançado programa de computador, será possível assessorar o desempenho das cooperativas, utilizando para isso, dados econômicos, financeiros e sociais colhidos durante as visitas técnicas.
"O SAAC é uma ferramenta que visa melhorar a autogestão das cooperativas", informou o gerente de Desenvolvimento de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut, que veio ao Espírito Santo junto com o coordenador de Autocontrole e Desenvolvimento da OCB, José Aparecido Moreno, para orientar a operação do programa.
Até então, a OCB fazia o acompanhamento e análise de quatro cooperativas capixabas que foram beneficiadas com os recursos do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (Recoop). "O SAAC irá aproximar o Sistema OCB/ES-SESCOOP/ES das cooperativas, principalmente das de pequeno porte, podendo orientá-las em seu gerenciamento", ressalta Valdirene.
Desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Paraná (Ocepar) e aperfeiçoado pela OCB, o SAAC já é utilizado por 14 estados, entre eles, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Ceará, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. (Fonte: OCB/ES)
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Nos próximos dias 6 e 7, o Sescoop-SP promove, na capital, o curso de Administração de Finanças, voltado a profissionais das áreas administrativa e financeira das cooperativas. A capacitação, que terá como facilitador o professor da Faap, Joaquim Ramalho, faz parte do Módulo de Gestão Empresarial do Programa de Autogestão do Sescoop-SP e tem colaborado para melhorar o controle e planejamento financeiro das cooperativas.
"Foi proveitoso participar do curso no ano passado. Antes já tínhamos controles financeiros, mas com as ferramentas que adquirimos foi possível fazer uma análise mais minuciosa sobre os números, e com isso tomar decisões tanto na área operacional quanto na financeira", relata Paulo Roberto Dias, gerente da Cooperericsson (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Ericsson), que conta com mais de 1.800 associados.
De acordo com o gerente, depois do curso foi possível implantar um método bastante eficaz para o acompanhamento mensal das contas da cooperativa. "Melhoramos tanto o controle mensal das despesas e receitas quanto a análise destes dados. Além disso, fizemos um raio X do resultado contábil dos últimos três anos e, com isso, foi possível realizar um planejamento estratégico da cooperativa", afirma Dias.
O objetivo do curso de Administração de Finanças é fornecer as ferramentas necessárias para a melhorar os procedimentos na área contábil e financeira das cooperativas, propiciando a oportunidade de aprofundar e atualizar os conhecimentos dos gestores. Com duração de 16 horas, o conteúdo do curso oferece uma visão sobre a análise dos investimentos e níveis de risco da cooperativa, passando pelos indicadores econômico-financeiros até estudar formas de estruturação e análise de custos, orçamento e fluxos de caixa. Mais informações sobre o curso pelo Portal do Cooperativismo www.portaldocooperativismo.org.br) ou pelo tel: (11) 5576-5984.
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Uma comitiva formada por 21 presidentes das Unidades Estaduais da OCB parte neste domingo (5/6) para uma visita às cooperativas vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano 2004. O objetivo é conhecer de perto o trabalho desenvolvido pelas cooperativas agropecuárias e difundir o Prêmio que a OCB e a Revista Globo Rural promovem anualmente."A visita é uma forma de valorizar o trabalho profissional, eficiente e responsável que as cooperativas vêm realizando", afirma o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
De acordo com o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Ramon Belisário, a comitiva chega a Porto Alegre no dia 05 de junho à noite quando participará de uma apresentação institucional na Ocergs. No dia seguinte segue para Não Me Toque (RS), onde fica a Cooperativa Tritícola Mista Alto Jacuí (Cotrijal), vencedora do prêmio na categoria Inovação Tecnológica com o projeto Sistema de alerta e monitoramento de doenças.
A partir do dia 7/06 a comitiva aterrissa em Curitiba e de lá segue para Entre Rios, Campo Mourão, Cafelândia, Cascavel e Medianeira. A viagem termina em Foz do Iguaçu, no dia 11/06. Nesses locais, os cooperativistas vão aprender um pouco mais sobre gestão profissional, responsabilidade social, educação cooperativista, qualidade e produtividade, intercooperação, gestão ambiental e marketing. Todos projetos vitoriosos, que resultaram em benefícios para os cooperados, mas também para a comunidade.
Em Medianeira, por exemplo, a Cooperativa Agroindustrial Lar adotou os rios Xaxim e Sabiá e trabalha para preservar suas nascentes. Ali foram plantadas 13 mil mudas de plantas nativas e inseridos alevinos de lambari e piapara. Já a Cooperativa Agrária Mista Entre Rios ganhou o prêmio na categoria Responsabilidade Social por incentivar a reabertura do hospital da cidade. Em Campo Mourão a comitiva visitará a cooperativa Agroindustrial Coamo que desenvolve desde 1998 o projeto de Formação de Líderes Cooperativistas, premiado na categoria , Educação Cooperativista.
Há também histórias de sucesso no mundo dos negócios. A Cooperativa Central Agropecuária Sudoeste (Frimesa), de Medianeira, conseguiu que seus produtos se tornassem líderes de mercado com um programa de reposicionamento de imagem (Marketing). Em Cafelândia, a Cooperativa Agrícola Consolata (Copacol) incentiva seus afiliados a investir em qualidade de vida, melhorando o local de trabalho e, com isso, atingindo níveis mais altos de produtividade.
No quesito Gestão Profissional, a Cooperativa Agrária Mista Entre Rios levou o prêmio por implantar um amplo programa de gerenciamento e treinamento de pessoal, o que não só a tirou do risco de insolvência, como lhe devolveu os bons tempos de bom faturamento. Também fez sucesso o projeto de Intercooperação entre a Cooperativa Agropecuária Cascavel (Coopavel) e a Cooperativa Agropecuária Regional de Palmeira dos Índios, em Alagoas. Paranaenses e nordestinos conseguiram implantar em Alagoas o projeto Carpileite, que melhorou o rebanho e aumentou a produtividade da indústria leiteira.
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Nesta terça-feira, dia 31 de maio, aproximadamente cinco mil produtores rurais paranaenses estarão reunidos na cidade de Londrina, no Parque de Exposições Ney Braga, com o objetivo de alertar a sociedade sobre a gravidade da crise da agricultura em conseqüência da estiagem. Eles reclamam por medidas de emergência.
A concentração dos agricultores ocorre às 9 horas, junto ao pedágio entre Arapongas e Rolândia, com deslocamento para o Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina, onde as autoridades e lideranças rurais farão seus pronunciamentos. Mais informações podem ser obtidas na Faep, Ocepar, Sociedade Rural ou diretamente com o Sindicato Rural de Rolândia, pelo fone (43) 3256.1992 ou 3256.1831.
Medidas reivindicadas. Crédito emergencial na modalidade capital de giro para produtores e cooperativas com recursos do crédito rural; liberação de recursos para prorrogação dos financiamentos obtidos pelos produtores junto às cooperativas e demais fornecedores, originários de aquisição de insumos agrícolas; desconsiderar os débitos prorrogados para efeito de cômputo dos limites de crédito para as cooperativas e produtores junto aos agentes financeiros; mais rapidez na aprovação das operações de pré-custeio da safra 2005/2006; maior agilidade na operacionalização das medidas aprovadas para prorrogação dos débitos de custeio e investimentos; restabelecimento da política de garantia do preço mínimo pelo mecanismo de AGF/EGF."
Nesta terça-feira, dia 31 de maio, aproximadamente cinco mil produtores rurais paranaenses estarão reunidos na cidade de Londrina, no Parque de Exposições Ney Braga, com o objetivo de alertar a sociedade sobre a gravidade da crise da agricultura em conseqüência da estiagem. Eles reclamam por medidas de emergência.
A concentração dos agricultores ocorre às 9 horas, junto ao pedágio entre Arapongas e Rolândia, com deslocamento para o Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina, onde as autoridades e lideranças rurais farão seus pronunciamentos. Mais informações podem ser obtidas na Faep, Ocepar, Sociedade Rural ou diretamente com o Sindicato Rural de Rolândia, pelo fone (43) 3256.1992 ou 3256.1831.
Medidas reivindicadas. Crédito emergencial na modalidade capital de giro para produtores e cooperativas com recursos do crédito rural; liberação de recursos para prorrogação dos financiamentos obtidos pelos produtores junto às cooperativas e demais fornecedores, originários de aquisição de insumos agrícolas; desconsiderar os débitos prorrogados para efeito de cômputo dos limites de crédito para as cooperativas e produtores junto aos agentes financeiros; mais rapidez na aprovação das operações de pré-custeio da safra 2005/2006; maior agilidade na operacionalização das medidas aprovadas para prorrogação dos débitos de custeio e investimentos; restabelecimento da política de garantia do preço mínimo pelo mecanismo de AGF/EGF."
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O Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) reuniu-se em New Lanark, na Escócia, nos dias 18, 19 e 20 de maio. No encontro foram apresentados relatórios semestrais das atividades da ACI e o resultado financeiro da entidade no último ano foi aprovado por unanimidade. Outro encaminhamento da reunião foi a definição de Cingapura como sede da Assembléia Geral da ACI que acontecerá em 2007.
Na ocasião, o cooperativismo brasileiro foi representado pelo diretor da ACI, Américo Utumi, que também é assessor da presidência da Ocesp. De acordo com Utumi, o vice-presidente da ACI Américas, o colombiano Carlos Palacino, era um dos mais entusiasmados no encontro, já que a Assembléia Geral da ACI em 2005 será realizada em Cartagena, Colômbia, em setembro próximo. "Ele reforçou o convite para todos os membros do conselho e lembrou a ocasião histórica desta assembléia, por ser a primeira realizada na América do Sul", relata Utumi.
Durante a reunião em New Lanark também foi apresentado relatório sobre as ações de solidariedade de cooperativas em auxílio às vítimas do tsunami. O escritório da ACI Ásia e Pacífico tem acompanhado de perto os trabalhos de reconstrução dos países atingidos pelo maremoto no final de 2004, oferecendo ajuda financeira e também incentivando os cidadãos a formar cooperativas para superar as dificuldades.
Lugar Histórico - Utumi ressaltou que New Lanark é uma cidade de grande importância para a história do cooperativismo, já que o local foi palco das iniciativas de Robert Owen, um dos pioneiros do movimento, ainda no século XIX. Owen, que era um grande industrial, promoveu junto aos operários a organização de serviços comunitários de educação, saúde e assistência social, utilizando os princípios da autogestão.
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Das cinco lideranças do Estado do Paraná, eleitas pelo Fórum de Líderes do jornal Gazeta Mercantil neste mês de maio, quatro pertencem ao sistema cooperativista paranaense: João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar; José Aroldo Galassini, da Coamo; Luiz Lourenço, da Cocamar e Luiz Roberto Baggio, da Cooperativa Bom Jesus.
O quinto eleito foi o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, que também é uma liderança de destaque no agronegócio paranaense. Entre todos os estados brasileiros, apenas o Paraná elegeu lideranças do setor cooperativista.
Ao total foram eleitos 115 lideranças, cinco em cada estado, por meio de votação realizada pela internet. Todos os eleitos passam a integrar o Fórum de Líderes que conta agora com 1.220 membros. A relação completa de todos eleitos, estado por estado, pode ser acessada pelo endereço http://www.lideres.org.br."
Das cinco lideranças do Estado do Paraná, eleitas pelo Fórum de Líderes do jornal Gazeta Mercantil neste mês de maio, quatro pertencem ao sistema cooperativista paranaense: João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar; José Aroldo Galassini, da Coamo; Luiz Lourenço, da Cocamar e Luiz Roberto Baggio, da Cooperativa Bom Jesus.
O quinto eleito foi o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, que também é uma liderança de destaque no agronegócio paranaense. Entre todos os estados brasileiros, apenas o Paraná elegeu lideranças do setor cooperativista.
Ao total foram eleitos 115 lideranças, cinco em cada estado, por meio de votação realizada pela internet. Todos os eleitos passam a integrar o Fórum de Líderes que conta agora com 1.220 membros. A relação completa de todos eleitos, estado por estado, pode ser acessada pelo endereço http://www.lideres.org.br."
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O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, participou nesta segunda-feira (16), em Curitiba, do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias do Paraná. Durante o encontro, que contou com a presença de 54 lideranças, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, fez uma explanação sobre as principais dificuldades enfrentadas hoje pelo setor, especialmente com relação aos prejuízos gerados pelas perdas da safra com a estiagem.
Na ocasião, Koslovski entregou ao ministro uma pauta com as principais reivindicações das cooperativas agropecuárias. Entre os temas emergenciais apresentados ao ministro está a questão da liberação de crédito para prorrogação das dívidas agrícolas. A alegação é que o setor, que já vinha sendo prejudicado por uma conjuntura econômica internacional, sofre agora mais um revés, com a estiagem que ainda castiga os estados do Sul do País.
De acordo com o vice-presidente do Sistema OCB e representante do Ramo Agropecuário, Luiz Roberto Baggio, outro assunto abordado durante o encontro foi o Plano Paraná Cooperativo 2010, que prevê o planejamento estratégico do sistema cooperativista para os próximos cinco anos.
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A formação de grupos de técnicos para assessorar os diversos ramos do cooperativismo foi um dos assuntos tratados nesta terça-feira (17/5) na sede da OCB, em Brasília. A sugestão foi apresentada pelo gerente de Desenvolvimento de Mercado da OCB, Evandro Ninaut, durante a reunião com os representantes dos ramos do cooperativismo.
Ninaut disse que a intenção é seguir o exemplo do ramo Crédito, que formou o seu Grupo Técnico do Conselho Especializado da OCB, na qual se reúne periodicamente para tratar as questões do segmento. Ninaut adiantou que os técnicos serão indicados por cada ramo.
Durante o encontro, coordenado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas os representantes conheceram o Plano Institucional da Organização e apresentaram as principais demandas de cada segmento.
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A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne nesta quinta (19) e sexta-feira (20), em Criciúma, os dirigentes das cooperativas do ramo de infra-estrutura para um seminário destinado a diagnosticar o setor. O encontro será aberto às 12 horas de quinta-feira e se encerrará às 12 horas de sexta-feira, no Hotel Mercoplaza. O presidente, o vice-presidente e o superintendente da Ocesc, Neivor Canton, José Samuel Thiesen e Geci Pungan, coordenarão o evento, que terá como palestrante o superintendente do Sistema o OCB Marco Aurelio Fuchida.
O programa consiste de palestras, apresentação do sistema de acompanhamento das cooperativas (SAC) e visão do ramo da infra-estrutura, trabalhos em grupos e conclusões. O programa SAC é um dos mais modernos e eficazes instrumentos empregados para assessorar o desempenho econômico e financeiro das cooperativas agropecuárias, objetivando sucesso empresarial e plena transparência para os conselhos de administração e fiscalização.
Começou a ser implantado em 1999 mediante coleta de dados e informações que permitiram compor amplo "retrato" de cada cooperativa inserida no programa, resultando na avaliação de "perfomance" mais segura para emissão de opinião e eventuais correções de rumo. Em Santa Catarina, o ramo de infra-estrutura é formado por 29 cooperativas de eletrificação rural que reúnem 172.149 associados, empregam 1.165 pessoas e faturam, no conjunto, R$ 237,1 milhões de reais por ano.
O presidente da Ocesc destacou que serão realizados seminários idênticos ao de infra-estrutura para os demais ramos do cooperativismo de Santa Catarina (agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infra-estrutura, mineral, produção, saúde e trabalho, turismo e lazer), tendo como uma das metas a futura criação de Conselhos Especializados por segmento.
"Esses avanços são manifestações da autogestão, uma conquista histórica que já oferece aos olhos da sociedade brasileira e catarinense centenas e, talvez milhares de casos de sucesso. É curto o lapso de tempo que militamos em um cooperativismo inteiramente nas mãos dos cooperativistas, sem amarras e com responsabilidade de quem o faz", assinalou Neivor Canton.
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Uma auditoria externa no Sistema de Gestão da Qualidade realizada na sede e na unidade de vendas de Brasília, garantiu à Copacol a manutenção da certificação ISO 9001. A auditoria foi feita no final de abril pelo auditor Enéas Vasconcelos Jr. da SGS ICS Certificadora Ltda.
A Cooperativa também passou por auditoria da norma EFSIS (Serviço Europeu de Inspeção e Segurança Alimentar), feita em maio pela auditora espanhola Nuria Montella no Abatedouro de Aves e processos de apoio. A certificação nessa norma garante que a Copacol além de atender aos requisitos da norma ISO 9001, atende também aos mais rigorosos requisitos de segurança alimentar, exigidos pela Europa.
De acordo com o diretor presidente da Copacol, Valter Pitol, o resultado das auditorias, tanto da ISO 9001 como do EFSIS, mostra que os processos realizados pela Cooperativa em busca pela qualidade e segurança de seus produtos e serviços demonstram o bom trabalho realizado por cada área. "Através dos resultados apresentados pelas auditorias, é perceptível, que em cada equipe as pessoas têm consciência da necessidade de haver qualidade em nossos produtos e serviços", disse Pitol, acrescentando que o Sistema de Gestão da Qualidade têm contribuído muito com o fortalecimento e o desenvolvimento da Cooperativa.
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O cooperativismo catarinense vem mostrando força não somente no setor agropecuário, onde é referência nacional. Outros setores vêm demonstrando fôlego e atualmente já existem 12 ramos de atuação no Estado. O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Neivor Canton, destacou que Santa Catarina é o líder do país em percentual de população envolvida com cooperativas.
A estimativa é de que um terço da população do Estado está vinculada ao sistema, como cooperado, colaborador ou dependente. São 1,9 milhão de catarinense que já estão integrados e que proporcionaram 20% mais em faturamento nos últimos cinco anos.
Apesar do grande bolo do faturamento de R$ 6,2 bilhões em 2004 ser do ramo agropecuário, o maior número de cooperativas está na área de crédito, com 64 instituições. O Sindicato do Comércio Varejista de Chapecó (Sicom) foi um dos mais recentes adeptos do sistema, em parceria com o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi). A Cooperativa de Crédito Mútuo e Desenvolvimento do Comércio de Chapecó e Região (Credisicom) visa disponibilizar serviços financeiros mais baratos.
Neivor Canton disse que o crédito cooperativo cresceu 25% devido a uma relação de confiança que baixa a inadimplência e os custos de operação. Canton destacou que a cooperativa é uma porta aberta para que seus associados supram suas necessidades. Em Blumenau, por exemplo, existe uma cooperativa de consumo.
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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alertou hoje pela manhã ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, que a crise na agropecuária nacional é tão grave este ano que será preciso estabelecer condições especiais para o próximo Plano de Safra. Caso a situação de dificuldades dos produtores não seja atendida por programas especiais de crédito e de incentivo à produção, há risco de o Brasil reduzir sua produção de grãos.
Os problemas enfrentados pelos produtores rurais foram apresentados ao ministro da Agricultura pelo presidente da CNA, Antonio Ernesto de Salvo; e pelo presidente da Comissão Nacional de Crédito da CNA, Carlos Sperotto, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira. ""Queremos revisar todo o processo de elaboração do novo plano de safra, para estabelecer condições condizentes com a realidade do produtor brasileiro"", disse Sperotto. Foi solicitado ao ministro Rodrigues que seja agendada reunião das lideranças rurais com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir o problema.
""As bases estão se movimentando e protestando sobre a viabilidade de atender compromissos com o produto colhido"", disse Sperotto. Ou seja, na última safra houve quebra de colheita em muitos Estados devido à seca, os produtores compraram insumos no ano passado, com dólar caro e agora vendem a produção com dólar bem mais barato, ou seja, recebem menos. Só no Rio Grande do Sul, a quebra de safra gira entre 11milhões e 12 milhões de toneladas, o que produz um prejuízo de aproximadamente R$ 14 bilhões. Hoje a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou relatório, com dados oficiais sobre a quebra de safra. O estudo mostra que a safra nacional de grãos 2004/2005 será de 113,7 milhões de toneladas, queda de 13,4% em comparação com a estimativa inicial, feita em dezembro, de que o Brasil colheria 131,9 milhões de toneladas.
Os preços de venda dos produtos agrícolas atualmente não cobrem os custos de produção, gerando como resultado queda de renda do produtor, que conseqüentemente tem dificuldade para pagar créditos contratados no ano passado para financiar o plantio. Sperotto ressaltou também que os produtores de trigo e de arroz estão enfrentando dificuldades ainda piores, pois enfrentam concorrência das importações, principalmente do Uruguai e Argentina, onde os custos de produção são mais baixos. ""Até o maquinário agrícola, muitas vezes importado do Brasil, custa entre 30% e 40% nesses países do que aqui"", lembrou Sperotto."
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alertou hoje pela manhã ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, que a crise na agropecuária nacional é tão grave este ano que será preciso estabelecer condições especiais para o próximo Plano de Safra. Caso a situação de dificuldades dos produtores não seja atendida por programas especiais de crédito e de incentivo à produção, há risco de o Brasil reduzir sua produção de grãos.
Os problemas enfrentados pelos produtores rurais foram apresentados ao ministro da Agricultura pelo presidente da CNA, Antonio Ernesto de Salvo; e pelo presidente da Comissão Nacional de Crédito da CNA, Carlos Sperotto, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira. ""Queremos revisar todo o processo de elaboração do novo plano de safra, para estabelecer condições condizentes com a realidade do produtor brasileiro"", disse Sperotto. Foi solicitado ao ministro Rodrigues que seja agendada reunião das lideranças rurais com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir o problema.
""As bases estão se movimentando e protestando sobre a viabilidade de atender compromissos com o produto colhido"", disse Sperotto. Ou seja, na última safra houve quebra de colheita em muitos Estados devido à seca, os produtores compraram insumos no ano passado, com dólar caro e agora vendem a produção com dólar bem mais barato, ou seja, recebem menos. Só no Rio Grande do Sul, a quebra de safra gira entre 11milhões e 12 milhões de toneladas, o que produz um prejuízo de aproximadamente R$ 14 bilhões. Hoje a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou relatório, com dados oficiais sobre a quebra de safra. O estudo mostra que a safra nacional de grãos 2004/2005 será de 113,7 milhões de toneladas, queda de 13,4% em comparação com a estimativa inicial, feita em dezembro, de que o Brasil colheria 131,9 milhões de toneladas.
Os preços de venda dos produtos agrícolas atualmente não cobrem os custos de produção, gerando como resultado queda de renda do produtor, que conseqüentemente tem dificuldade para pagar créditos contratados no ano passado para financiar o plantio. Sperotto ressaltou também que os produtores de trigo e de arroz estão enfrentando dificuldades ainda piores, pois enfrentam concorrência das importações, principalmente do Uruguai e Argentina, onde os custos de produção são mais baixos. ""Até o maquinário agrícola, muitas vezes importado do Brasil, custa entre 30% e 40% nesses países do que aqui"", lembrou Sperotto."
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O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, realizará nesta quinta-feira (12/5) em Florianópolis (SC) uma palestra para a turma de MBA da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) da Universidade de São Paulo (USP). Freitas falará sobre "Tendências e Perspectivas para o Cooperativismo de Crédito no Brasil".
O MBA de Cooperativismo: Ênfase em Gestão e Economia de Cooperativas é um curso realizado em parceria com a Ocesc que subsidia parte do custo para associados de cooperativas filiadas à Unidade Estadual. A palestra acontecerá na sede da Ocesc em Florianópolis, às 18h.
De acordo com o superintendente da Oces, Geci Pungan, o grupo do MBA é composto por pessoas entre elas executivos e presidentes de cooperativas de crédito urbano e rural. O curso que iniciou em março está no 3º módulo. Ao todo serão 16 módulos que incluem informações sobre as regras financeiras e normas do Banco Central.