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Presidente da OCB fará palestra para o curso de MBA em Santa Catarina


O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, realizará nesta quinta-feira (12/5) em Florianópolis (SC) uma palestra para a turma de MBA da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) da Universidade de São Paulo (USP). Freitas falará sobre "Tendências e Perspectivas para o Cooperativismo de Crédito no Brasil".

O MBA de Cooperativismo: Ênfase em Gestão e Economia de Cooperativas é um curso realizado em parceria com a Ocesc que subsidia parte do custo para associados de cooperativas filiadas à Unidade Estadual. A palestra acontecerá na sede da Ocesc em Florianópolis, às 18h.

De acordo com o superintendente da Oces, Geci Pungan, o grupo do MBA é composto por pessoas entre elas executivos e presidentes de cooperativas de crédito urbano e rural. O curso que iniciou em março está no 3º módulo. Ao todo serão 16 módulos que incluem informações sobre as regras financeiras e normas do Banco Central.

Márcio Freitas diz que cooperativas responderão por 40% da produção


O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, defendeu nesta quarta-feira (11/5) as cooperativas como moderna ferramenta de trabalho para a nova geração de agricultores e profissionais que atuam nesse segmento. O presidente da OCB falou em um Painel do Fórum Nacional, que se realiza na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O tema do painel relacionava-se ao agronegócio, com base no desenvolvimento sustentável.

Nas exposições que antecederam a fala do presidente da OCB, os temas tratados foram recursos humanos, uso da tecnologia e aumento da participação de jovens agricultores e da mulher, em atividades relacionadas com o agronegócio.

As cooperativas que atuam nesse segmento incorporam avanços tecnológicos com modernas técnicas de gestão e os resultados que se refletem na qualidade de seus produtos, no aumento da produtividade e da renda. Márcio Lopes de Freitas lembrou que, em 2006, 40% do que for produzido vai passar pelas cooperativas. Atualmente, elas já consomem 40% dos insumos usados no País.

O presidente da OCB defendeu ainda a reestruturação do Ministério da Agricultura, de modo que todos os assuntos relacionados com o setor fiquem com um mesmo comando, como já ocorreu antes. Dessa forma, haveria melhor condição para defesa das reivindicações do setor.

Sistema cooperativista realiza missa em homenagem a Florys


Será realizada nesta terça-feira (10/5) na paróquia Bom Jesus, em Brasília, a missa de sétimo dia de falecimento da superintendente da Ocesp, Florys Campanha. Ela tinha 48 anos e foi vítima de um derrame no último dia 28 de abril.

A dirigente se destacou por incentivar a participação feminina no Cooperativismo e por idealizar o Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas. Há mais de duas décadas contribuindo para o desenvolvimento do Cooperativismo no país, Florys passou a integrar a equipe da Ocesp em 1992 na área administrativa. A igreja onde acontecerá à missa se localiza na avenida L2 Sul, quadra 601.

Pecuária de corte enfrenta o pior momento em 11 anos de Real

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Os preços pagos ao pecuarista pela arroba do boi atualmente são os mais baixos registrados desde 1996, ou seja, os piores desde que foi implantado o Plano Real, conforme comprova o estudo ""Indicadores Pecuários"" da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP).

Ontem (4/5), o preço pago em São Paulo era de R$ 55 por arroba. Preço pior somente foi pago em junho de 1996, quando o valor da arroba pago ao pecuarista foi de R$ 54,78, considerando preços deflacionados pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). ""Se considerarmos a média nacional, a situação é ainda pior, pois o preço médio ontem era de R$ 50 por arroba"", destaca o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira.

O atual cenário compromete a expansão do rebanho e, portanto, a competitividade do Brasil, que há dois anos ocupa a liderança no ranking de exportações de carne bovina. ""Na fase de cria a situação é pior, pois com a queda do preço do bezerro na ordem de 10% a 20%, dependendo da praça, foi gerada insatisfação generalizada, inclusive com muitos criadores saindo do mercado, com abate excessivo de matrizes"", diz Nogueira.

""Em 2005, a pecuária de corte ingressa no terceiro ano consecutivo de perda de renda, em um longo processo de elevação de custos e queda dos preços pagos ao produtor rural"", diz Nogueira. O estudo da CNA e Cepea mostra que entre janeiro e março o valor pago ao criador de gado caiu 6,71%. No mesmo período, os Custos Operacionais Totais (COT) subiram 0,81%. Em 2004, os preços pagos pelo boi caíram 0,03%; enquanto que os custos operacionais subiram 10,10%. Conforme explica Nogueira, os resultados do crescimento das exportações, da recuperação dos preços internacionais da carne bovina e do aumento do consumo interno não estão sendo repassados ao pecuarista.

Em 1996, quando o preço da arroba do boi estava também estava baixo, o cenário era bastante diferente: o consumo interno per capita era de 30 quilos por ano; o câmbio era de R$ 1,00 por cada dólar e as exportações somavam apenas 150 mil toneladas. Atualmente, o consumo per capita é de 36 quilos, o câmbio está em cerca de R$ 2,50 por dólar e as exportações, no ano passado, atingiram 1,854 milhão de toneladas (dentro do conceito equivalente-carcaça), gerando receitas de US$ 2,457 bilhões. Em 2003, as exportações do segmento somaram 1,3 milhão de toneladas, com receitas de US$ 1,51 bilhão.

Nos quatro primeiros meses deste ano, as exportações de carne bovina somaram 641,2 mil toneladas (26% a mais que as 502 mil toneladas de igual período do ano passado), com receitas de US$ 840 milhões (crescimento de 27,5% sobre os US$ 667 milhões registrados entre janeiro e abril de 2004). Apesar do desestímulo ao produtor, o Brasil deve ser, em 2005, pela terceira vez o principal exportador de carne bovina, avalia Nogueira, considerando os resultados acumulados em 12 meses. Entre maio de 2004 e abril de 2005, as exportações atingiram 1,993 milhão de toneladas (44% a mais que a marca de 1,383 milhão de toneladas em igual período do ano passado), representando receitas de US$ 2,63 milhões (50,68% a mais que os US$ 1,75 milhões do primeiro quadrimestre de 2004).

Apesar de a pecuária de corte ainda manter o fôlego, em médio prazo a perda de renda registrada junto ao produtor pode comprometer a oferta, alerta Nogueira. Isso ocorre porque o produtor é obrigado a reduzir investimentos e abater matrizes, o que reduz a oferta futura de bezerros. No ano passado, chegou a ser registrado pico de abate de matrizes de 35%, enquanto que o máximo aceitável é de 25%."

Morre superintendente da Ocesp


A superintendente da Ocesp, Florys Campanha, que estava internada em São Paulo desde o último dia 28, morreu na madrugada desta quarta-feira (4/5). Florys, 48 anos, foi vítima de um derrame durante a Assembléia Geral da Ocesp na última quinta-feira. Em sua trajetória no Cooperativismo, a dirigente se destacou por incentivar a participação feminina no Cooperativismo e por idealizar o Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas.

Há mais de duas décadas contribuindo para o desenvolvimento do Cooperativismo no país, Florys passou a integrar a equipe da Ocesp em 1992 na área administrativa. Ao longo desses anos, secretariou a diretoria da Ocesp na gestão do então presidente Márcio Lopes de Freitas, que hoje dirige o Sistema OCB. Ela também auxiliou o líder cooperativista, Roberto Rodrigues, atual ministro da Agricultura, quando ele era presidente da ACI (Aliança Cooperativa Internacional) no final dos anos 90.

Em 1999, Florys assumiu o desafio de implantar o Sescoop em São Paulo, coordenando a área de Capacitação e colaborou para projetar a entidade como sinônimo de qualidade na prestação de serviços para as cooperativas. Em agosto de 2003, Florys foi promovida a superintendente do Sistema Ocesp.

O velório aconteceu hoje no Cemitério de Itaquera, em São Paulo, e o sepultamento será nesta quinta-feira (5/5) às 9 horas, no mesmo local. Mais informações pelo fone (11) 5576-5991.

Castanha do Brasil terá código de prática exclusivo do Códex


A partir do próximo ano, a cadeia produtiva da castanha do Brasil (também chamada castanha do Pará) terá que seguir um código de boas práticas do Códex Alimentarius. O Códex é o fórum ligado ao Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e à Organização Mundial de Saúde (OMS) que regulamenta o comércio de internacional de alimentos.

A criação de um código de práticas exclusivo para a castanha do Brasil foi proposta pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na semana passada, na Holanda, durante última reunião do Comitê Códex Alimentarius de Aditivos Alimentares e Contaminantes (CCFAC). O objetivo é reduzir ou evitar a contaminação pelo fungo que produz a aflatoxina, que ataca todos os tipos de castanha e é aprincipal barreira sanitária às exportações do produto.

Os maiores importadores da castanha do Brasil são a União Européia e os Estados Unidos. Cada país tem uma legislação própria para a contaminação. Segundo o fiscal federal agropecuário do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Ricardo Kobal Raski, o limite brasileiro para contaminação é de 30 ppb (partes por bilhão), enquanto no Estados Unidos é 20 ppb e na UE é 4 ppb.

"Se o Brasil enviar uma carga com limites de contaminação por aflatoxina superiores aos fixados pelos compradores, o produto é devolvido, causando prejuízos ao país", ressaltou Raski. Ele acrescentou que o Ministério da Agricultura pretende rediscutir o limite estabelecido no mercado interno, que foi definido na década de 70.

Atualmente, a castanha do Brasil recebe no Códex Alimentarius o mesmo tratamento de outras castanhas comercializadas no mercado internacional, como avelãs, nozes, pistache e amêndoas. Segundo o fiscal federal, a castanha do Brasil tem características diferenciadas porque é a única proveniente de atividade extrativista, enquanto as outras são cultivadas em pomares.

Segundo Raski, um grupo de trabalho ligado ao Códex formado no Brasil está elaborando o novo código para a castanha do Pará. O projeto final deverá ser aprovado na próxima reunião do CCFAC, em abril de 2006. "A aprovação do código, além de facilitar o acesso do produto brasileiro ao mercado externo, trará maior segurança ao consumidor brasileiro", afirmou o fiscal.

Por outro lado, segundo o técnico, o Brasil terá mais competitividade frente a outros fornecedores de castanha do Pará, como a Bolívia, que atualmente compra o produto no Acre, beneficia, e exporta para terceiros mercados. "Este tratamento diferenciado para a castanha do Brasil será a porta de entrada para o desenvolvimento sustentável da região amazônica, porque outros produtos extrativistas poderão também ser beneficiados no futuro", finalizou Raski. O Brasil produz cerca de 20 mil toneladas de castanhas anualmente e em 2004 exportou 9.643 toneladas, com receita de US$ 12,6 milhões.

Começa reunião de núcleos cooperativos no Paraná


Com a presença de 40 dirigentes das cooperativas do Centro-Sul do Paraná, começou nesta terça-feira (3/5), em Prudentópolis (PR), a primeira reunião dos Núcleos Cooperativos da Ocepar. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e o presidente da Capal (cooperativa anfitriã), Eloi Marino Bobatto, fizeram a abertura do evento no Clube Ucraniano.

Foram palestrantes: a especialista em desenvolvimento regional do Ipardes, Maria de Lourdes Kleinke, que falou sobre as perspectivas e oportunidades da economia paranaense, e o professor da Esalq/USP, Alexandre Mendonça de Barros, que falou sobre o cenário macroeconômico brasileiro. O plano Paraná Cooperativo 2010 foi analisado pelos dirigentes das cooperativas.

A reunião de núcleos Norte/Noroeste prossegue nesta quarta-feira, em Londrina, no Parque Governador Ney Braga, tendo a cooperativa Coceal como anfitriã. Serão palestrantes Maria de Lourdes Kleinke e Alexandre Mendonça de Barros. Em Londrina a reunião começa 9 horas.

Na quinta-feira a reunião ocorre do Núcleo Oeste do estado, na cidade de Medianeira, também a partir das 9 horas, tendo como local a Assercoop (Rua Bahia, s/n), tendo a cooperativa Frimesa como anfitriã. A reunião do núcleo Sudoeste ocorre na sexta-feira, a partir das 9 horas, em São João, tendo a Coasul como anfitriã. A reunião ocorre no Centro Comunitário Monsenhor Raimundo.