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Sescoop/SP ganha o TOP de Agronegócio 2006
A entrega da terceira edição do Top de Agronegócio 2006, prêmio oferecido pelo IEPQ (Instituto de Estudos e Pesquisa de Qualidade) a instituições e empreendimentos que contribuem para o desenvolvimento da agropecuária nacional, ocorreu na última sexta-feira (30/6) em Campinas (SP). Na categoria Turismo Rural, o Sescoop/SP teve indicação do Ministério do Turismo para receber o prêmio pelo trabalho desenvolvido no Circuito das Frutas, localizado na região de Jundiaí.
O Sescoop/SP atuou no fortalecimento da Associação de Turismo Rural do Circuito das Frutas, capacitando cerca de 50 produtores por meio de oficinas, enfatizando a importância da cooperação e valorizando a identidade rural.
O diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e assessor especial da presidência do Sistema Ocesp/Sescoop-SP, Américo Utumi, recebeu o prêmio das mãos do assessor do secretário executivo do Ministério do Turismo, Enzo Arns. Estiveram presentes na solenidade o superintendente da Ocesp, Aramis Moutinho Jr., o técnico do Sescoop/SP, Yuri de Oliveira e a representante do Departamento de Promoção Social, Priscila Silva. (Foto: Priscila, da Promoção Social, Américo com o prêmio, e o superintendente Aramis) (Fonte: Ocesp)
"Curso de Gestão de Cooperativas em Petrolina começa dia 13
Será às 14 horas do próximo dia 13, no salão de eventos do Hotel JB, em Petrolina, a solenidade de abertura do Curso de Gestão de Cooperativas. “O cooperativismo pernambucano precisa profissionalizar a sua gestão para empreender os negócios dos associados. Isso só será possível com a formação de quadros de gestores”, disse o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Pernambuco (OCB/PE), Malaquias Ancelmo.
A OCB/PE está realizando, este ano, o terceiro Curso de Gestores de Cooperativas, no Recife. A iniciativa ganhou maior abrangência, alcançando a cidade de Petrolina, pólo de desenvolvimento no Estado. O curso terá carga horária de 124h/aula, com disciplinas nos finais de semana, uma vez por mês, com professores especializados. (Fonte: OCB/PE)
Sicredi conquista 1 milhão de associados
O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) acaba de atingir uma marca histórica: 1 milhão de associados. Esta conquista representa cerca de 40% de crescimento em comparação com o número de associados registrado em 2003. Mais do que um avanço expressivo demonstra a força e a solidez de uma organização que se consolida como um dos principais sistemas de crédito cooperativo do País. No Brasil, segundo ranking divulgado pelo Banco Central, apenas 10 instituições financeiras possuem hoje 1 milhão de usuários.
A marca de 1 milhão de associados é resultado de um projeto iniciado há 25 anos, quando as poucas “caixas rurais” remanescentes do Sistema Raiffeisen criaram a Cooperativa Central de Crédito do Rio Grande do Sul para retomar o processo de desenvolvimento do cooperativismo de crédito nacional.
Atualmente, o Sistema opera em pequenos e grandes centros urbanos com 126 cooperativas de crédito e mais de 900 unidades de atendimento em dez estados brasileiros. Essa ampla rede de atuação – o Sicredi é a quinta instituição financeira em número de unidades no Brasil, segundo dados do Banco Central – permite maior aproximação e melhor atendimento dos seus associados.
Em maio de 2006, os ativos totais administrados pela instituição registraram uma evolução de 28% em comparação com o exercício anterior, atingindo cerca de R$ 6 bilhões. Nesse período, o patrimônio líquido total cresceu 17%, somando mais de R$ 1 bilhão.
Com o fortalecimento institucional do Sicredi, cresceu a abrangência da atuação do cooperativismo de crédito, com a significativa ampliação do volume de recursos administrados, o aumento do contingente de associados e a disponibilização de uma maior gama de produtos e serviços.
O Prêmio Cooperativa do Ano já elegeu os 13 ganhadores de 2006. As cooperativas que tiveram projetos premiados, por categoria, são: Unimed Extremo Oeste Catarinense (Saúde); Central Sicredi RS (Crédito); Cooperativa Central Mineira de Laticínios – Cemil (Transporte); Cooperativa de Produção e Abastecimento do Vale do Itajaí – Cooper (Consumo); Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Vale do Araçá – Ceraçá (Infra-estrutura); Cooperativa Agroindustrial Lar (Agropecuário, subcategoria Gestão Profissional, Qualidade e Produtividade e Inovação Tecnológica); C.Vale – Cooperativa Agroindustrial (Agropecuário, subcategoria Educação Cooperativista e Intercooperação); Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia – Calu (Agropecuário, subcategoria Responsabilidade Social); Cooperativa Agropecuária União Ltda. – Coagru (Agropecuário, subcategoria Meio Ambiente); e Cooperativa Central Agropecuária Sudoeste Ltda. – Frimesa (Agropecuário, subcategoria Marketing).
Promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Revista Globo Rural, o Prêmio Cooperativa do Ano, que está na sua terceira edição e conta com o patrocínio do Banco do Brasil e da Unimed Seguros, tem como proposta identificar, registrar e divulgar iniciativas de sucesso do cooperativismo. A entrega do troféu ocorrerá no dia 29 de junho, em Brasília, data em que a OCB também comemorará o 84º Dia Internacional do Cooperativismo.
De fevereiro a maio, a OCB inscreveu 101 projetos de 62 cooperativas dos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.
A análise dos projetos foi feita por Carlos Américo Basco (IICA no Brasil), Carolina Mello (Financiadora de Estudos e Projetos), Celina Xavier de Mendonça (Ministério do Meio Ambiente), Daniel Silva Balaban (Ministério da Educação), Derci Alcântara (Banco do Brasil), Elisa Gonçalves Martins (Procon), Fernando Ferreira (Agência Nacional de Saúde), Gilson Marcos Balliana (Banco Central), Jacinto Ferreira (Companhia Nacional de Abastecimento), José Leopoldo Cunha e Silva (Ministério dos Transportes), José Odelso Schneider (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), Juliana Araújo Pinheiro (Ministério da Saúde), Klécio Santos (RBS), Marcos Franco Moreira (Ministério de Minas e Energia), Maria Cecília Sant’Anna L. Bouralhi (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Maurício Sampaio (Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio), Paulo Cezar Bolson (Ministério de Minas e Energia) e Paulo Roberto da Silva (Ministério da Agricultura).
A página eletrônica da Coordenação Geral de Apoio às Câmaras Setoriais e Temáticas do Agronegócio (CGAC), hospedada no portal do Ministério da Agricultura (www.agricultura.gov.br), está totalmente atualizada e com um volume maior de informações sobre as cadeias produtivas agropecuárias e os temas mais importantes para o setor. O trabalho de atualização e ampliação do conteúdo das 28 câmaras (23 setoriais e cinco temáticas) é resultado de uma parceria entre a CGAC com empresas públicas, universidades e entidades de classe, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (Cepea/USP).
As câmaras setoriais e temáticas funcionam como foros de interlocução entre os setores públicos e privados, ajudam a identificar oportunidades de desenvolvimento das cadeias produtivas e atuam como estrutura de apoio ao Conselho Nacional de Política Agrícola e ao Consagro. Esses organismos contribuem com análises e informações sobre a conjuntura econômica e social do País, na identificação de prioridades definidas em planos da macroeconomia, definição de preços mínimos, elaboração de plano de safras, busca de consenso para conflitos e negociações internas e externas.
Seis conceitos básicos fundamentam as câmaras setoriais: eqüidade no tratamento entre os diferentes elos das cadeias produtivas, qualidade nos serviços, garantia da segurança alimentar, competitividade, harmonização entre os setores e paridade público e privado na sua co-gestão. Constituídas por representantes de entidades de caráter nacional, representativas de produtores, trabalhadores, consumidores, empresários, autoridades do setor privado e representantes de órgãos públicos, parlamentares, técnicos governamentais e instituições bancárias, as câmaras atendem às exigências de um setor em crescimento, responsável por uma parcela representativa da economia nacional: 30% do Produto Interno Bruto, 36% das exportações e 37% dos empregos.
Atualmente, o Ministério da Agricultura conta com as seguintes câmaras setoriais: Leite e Derivados; Carne Bovina; Aves e Suínos; Caprinos e Ovinos; Eqüideocultura; Mel e Produtos Apícolas; Fruticultura; Citricultura; Hortaliças; Flores e Plantas Ornamentais; Oleaginosas e Biodíesel; Açúcar e Álcool; Cachaça; Fumo; Viticultura, Vinhos e Derivados; Algodão; Borracha Natural; Cacau e Sistemas Florestais Renováveis; Arroz; Mandioca; Milho e Sorgo; Culturas de Inverno e Agricultura Orgânica. Já as câmaras temáticas são: Insumos Agropecuários; Financiamento e Seguro do Agronegócio; Negociações Agrícolas Internacionais; Infra-estrutura e Logística do Agronegócio e Ciências Agrárias. (Fonte: Ministério da Agricultura).
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dispõe de R$ 200 milhões para financiamento da autogestão por trabalhadores do setor industrial em situação de falência ou fechamento de unidades produtivas. Pelo Programa de Apoio à Consolidação de Empreendimentos Autogestionários, criado no ano passado, os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) devem ser utilizados, principalmente, para capital de giro e investimentos em modernização.
A linha de crédito é destinada a cooperativas, para dar continuidade às atividades de unidades industriais paralisadas ou em iminência de paralisação e que comprovem viabilidade econômico-financeira. Podem ter acesso ao crédito cooperativas de produção, centrais ou singulares e sociedades empresariais com características autogestionárias, à exceção das companhias de capital aberto.
O empreendimento precisa adotar a gestão participativa e democrática, com todos os associados tendo acesso às informações referentes aos negócios e à gestão do empreendimento. O total de trabalhadores não-associados, abrangendo empregados e terceirizados, não pode ser superior a 50% do quadro de pessoal da entidade. Outra exigência é a de que o maior pró-labore ou retirada recebido pelos trabalhadores não exceda a 20 vezes o valor do menor.
Os recursos podem ser utilizados para compra de imóveis e benfeitorias para instalação do empreendimento, bem como aquisição de máquinas e equipamentos, veículos, móveis e utensílios usados – desde que provenientes do empreendimento antecessor. O dinheiro também pode ser destinado à formação ou reforço do capital de giro e à compra de máquinas e equipamentos novos, nacionais ou importados – desde que não exista similar nacional e que sejam fundamentais para a manutenção da viabilidade do empreendimento ou para o atendimento de exigências ambientais. As solicitações devem ser encaminhadas via carta-consulta, disponível no site www.bndes.gov.br. (Fonte: BNDES).
"O 84º Dia Internacional do Cooperativismo será comemorado em São Paulo, no dia 6 de julho, com confraternização no Centro de Convenções do Senac, na Zona Sul da capital. O Sistema Ocesp/Sescoop-SP já está preparando o evento, que terá cerimônia, intervenção artística e, ao final, um coquetel. Este ano, o tema escolhido pelo Comitê para a Promoção das Cooperativas (Copac) – órgão do qual fazem parte a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) – é "Paz construída por meio de cooperativas".
O Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado sempre no primeiro sábado de julho, lembra a importância das cooperativas para o desenvolvimento sócio-econômico, além de congregar lideranças cooperativistas do mundo todo. Durante o evento, ainda haverá a entrega do IV Prêmio Cooperativismo na Imprensa, criado para reconhecer o trabalho de profissionais de comunicação que divulgam os benefícios do cooperativismo para a sociedade. Informações: (11) 5576-5951, 5576-5985.
Representantes do agronegócio na Região Norte terão a oportunidade de conhecer melhor as regras e práticas do comércio internacional, durante o Seminário do Agronegócio para Exportação (AgroEx) que será promovido em Belém (PA), nesta sexta-feira (09/06), pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura. O evento, que será realizado no Centro de Eventos Júlio César – Área da Aeronáutica, a partir das 14h, pretende fomentar as exportações do setor nos nove estados brasileiros que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
A programação do AgroEx inclui palestras de dez representantes dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e das Relações Exteriores, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Banco do Brasil, além de apresentar dois casos de sucesso da iniciativa privada e dois debates. Recentemente, o seminário foi realizado em Belo Horizonte, época em que o Núcleo de Integração para Exportação da SRI lançou uma cartilha para orientar o produtor sobre como exportar. O Ministério da Agricultura quer promover o seminário em todas as regiões do País ainda este ano. O próximo encontro, no dia 12 de setembro, deverá ser em Fortaleza (CE). Informações: 61 3218-2818 e www.agricultura.gov.br.
Representantes do agronegócio na Região Norte terão a oportunidade de conhecer melhor as regras e práticas do comércio internacional, durante o Seminário do Agronegócio para Exportação (AgroEx) que será promovido em Belém (PA), nesta sexta-feira (9 de junho), pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura. O evento, que será realizado no Centro de Eventos Júlio César – Área da Aeronáutica, a partir das 14h, pretende fomentar as exportações do setor nos nove estados brasileiros que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. A programação do AgroEx inclui palestras de dez representantes dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e das Relações Exteriores, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Banco do Brasil, além de apresentar dois casos de sucesso da iniciativa privada e dois debates. Recentemente, o seminário foi realizado em Belo Horizonte, época em que o Núcleo de Integração para Exportação da SRI lançou uma cartilha para orientar o produtor sobre como exportar. O Ministério da Agricultura quer promover o seminário em todas as regiões do País ainda este ano. O próximo encontro deverá ocorrer no dia 12 de setembro em Fortaleza (CE). Informações: 61 3218-2818 e www.agricultura.gov.br.
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Safra de grãos
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulga nesta segunda-feira (5 de junho) em Brasília, às 14h30, o resultado do sétimo levantamento nacional da safra de grãos 2005/2006. Além do fechamento das culturas de verão primeira safra – como soja, milho e arroz –, a pesquisa contempla a primeira previsão para a safra de trigo 2006/2007, que começou a ser plantada em abril.
O trabalho é resultado de pesquisa realizada por cerca de 87 técnicos da Conab, que foram a campo, entre os dias 22 e 26 de maio, em todas as regiões do País. Eles visitaram 590 municípios e aplicaram 1.860 questionários para 850 informantes, como representantes de cooperativas, de órgãos públicos e privados, agentes financeiros e agricultores. A produção atual de grãos está estimada em 121,1 milhões de toneladas, de acordo com o levantamento de maio. Informações: www.conab.gov.br.
Curso superior de cooperativismo
Foi prorrogado para 18 de junho o prazo de inscrição para o processo seletivo do curso de graduação tecnológica de Gestão de Cooperativa, que será realizado em parceria entre a OCESC, a Universidade do Sul de Santa Catarina e o SESCOOP/SC). As inscrições podem ser feitas nos portais www.ocesc.org.br e www.virtual.unisul.br, com o preenchimento de formulário, encaminhamento da documentação e pagamento de boleto bancário no valor de R$ 55. As provas – Matemática, Português, Cooperativismo e Redação – serão realizadas em Florianópolis e Chapecó no dia 2 de julho, das 9h às 13h.
O curso é destinado a funcionários e associados de cooperativas regulares com o sistema cooperativista catarinense. Será desenvolvido em duas etapas de quatro semestres cada: na primeira, o aluno receberá a diplomação em Tecnólogo em Cooperativismo; na segunda, terá a graduação de bacharel em Administração. As principais matérias relativas ao cooperativismo estão na primeira etapa, além de outras tradicionais como Matemática Financeira, Contabilidade, Gestão de Recursos Humanos. Na segunda, estão as matérias regulares do curso de Administração de Empresas.
Troféu Fritz Muller de Ecologia
A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) conquistou o Troféu Fritz Muller de Ecologia na categoria Controle de Poluição Com Ênfase na Água, por seus projetos experimentais no controle de poluição dos dejetos suínos. A premiação será em Florianópolis, no dia 31 de julho, às 19h, na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina.
O prêmio ambiental é um dos mais respeitados no País e homenageia o naturalista alemão Fritz Muller, que ganhou renome internacional por ter colaborado com a teoria da evolução das espécies, de Charles Darwin. Criado em 1982, pela FATMA, órgão estadual ambiental catarinense, o prêmio objetiva estimular o processo de desenvolvimento sustentável no estado. É um instrumento de reconhecimento a instituições de pesquisa e ensino, ONGs ambientais, empresas públicas e privadas, pesquisadores e pessoas que se destacam na preservação do meio ambiente.
Por meio da separação e a reciclagem do lixo, a Coopercentral Aurora poupa milhares de árvores e barris de petróleo, toneladas de minério e ajuda na conscientização das comunidades onde atua sobre a importância do desenvolvimento sustentável. Também realiza uma série de ações contínuas: programa de reciclagem de papel, papelão, cobre e lata; tratamento dos efluentes de todas as unidades industriais e programa de recuperação do mercúrio em lâmpadas queimadas, para evitar a poluição ambiental; e promove o reflorestamento para preservação de riachos e fontes. Mantém, ainda, laboratórios de avaliação e monitoramento dos sistemas de tratamento de efluentes e estação de tratamento de dejetos industriais em Chapecó, São Miguel do Oeste, Maravilha, Quilombo, Pinhalzinho, Guatambu e São Gabriel do Oeste (MS).
"Governo federal anuncia R$ 60 bilhões para a agricultura
O governo federal anunciou no início da noite desta quinta-feira (25/5), um conjunto de medidas voltadas ao fortalecimento da agropecuária. As medidas podem ser agrupadas em três grandes grupos:
1- o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2006-07, caracterizado pela ampliação de recursos para o custeio e a comercialização e pela redução de custos;
2- ações emergenciais destinadas a completar o processo de renegociação de dívidas e a ampliar a liquidez do setor; e
3- um conjunto de medidas estruturais destinadas a dar maior estabilidade e previsibilidade ao setor.
O anúncio foi feito em Brasília (DF) pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Roberto Rodrigues; da Fazenda, Guido Mantega, e Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo Silva. Confira as principais medidas, a seguir:
1. PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2006-07
Serão destinados R$ 60 bilhões de crédito para a agricultura em 2006-07, um acréscimo de 12,5% sobre o valor programado para a safra passada (R$ 53,3 milhões).
Do total a ser disponibilizado, R$ 50 bilhões vão para a agricultura comercial, valor 13% superior ao destinado na safra anterior, e R$ 10 bilhões para a agricultura familiar, conforme já anunciado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
O PAP 2006-07 traz uma série de mudanças para beneficiar o produtor rural, entre elas o aumento dos limites de crédito de custeio e comercialização, a redução das taxas de juros dos programas de investimento e novas regras para o seguro rural.
1.1 Crédito de Custeio e Comercialização
Serão aplicados R$ 41,4 bilhões em custeio e comercialização da agricultura comercial na próxima safra, valor 25% superior ao destinado em 2005- 06. A taxa anual de juros de custeio foi mantida em 8,75%. Mas o produtor rural terá uma taxa média de juros menor por conta do aumento de 44% no volume de recursos a taxas controladas. São R$ 30,1 bilhões frente aos R$ 20,9 bilhões programados para a safra passada. A participação dos recursos a taxas controladas no volume total de crédito para custeio e comercialização passa de 63% em 2005-06, para 73% na safra 2006-07.
Diversas culturas tiveram aumento nos limites de crédito de custeio e comercialização por tomador, com recursos controlados. É o caso, por exemplo, da soja, cujo teto foi elevado de R$ 150 mil e 200 mil, dependendo da região, para R$ 300 mil em todo o Brasil. Para avicultores e suinocultores não integrados o limite passa de R$ 60 mil para R$ 120 mil.
Os agentes financeiros poderão conceder ainda um adicional sobre o limite de crédito para os produtores que já praticarem ou apresentarem plano de recuperação de matas ciliares e reserva legal (15%), adotarem sistemas de rastreabilidade na produção pecuária (15%) ou ainda utilizarem seguro rural (15%) e mecanismos de proteção de preços nas bolsas de mercadorias e futuros (15%). Os limites adicionais são cumulativos, porém limitados a 30%.
1.2 Crédito de Investimento
O governo federal destinará R$ 8,6 bilhões para investimentos, recursos oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dos Fundos Constitucionais e de outras fontes.
Nesta área, uma das boas notícias é a redução na taxa anual de juros de três linhas de crédito: Finame Agrícola Especial (de 13,95% para 12,35%), do programa para cooperativas – Prodecoop (de 10,75% para 8,75%) e Moderfrota (com taxa que varia de acordo com a renda bruta anual dos produtores).
Para renda de até R$ 250 mil, os juros caíram de 9,75% para 8,75%. Para renda superior, a taxa cai de 12,75% para 10,75%. Na safra passada o limite de corte da renda para efeito de definição da taxa de juros era de R$ 150 mil. Dessa forma, um maior número de produtores serão beneficiados pela taxa mais baixa, de 8,75%. Outro ponto importante é que o Moderfrota passa a permitir o financiamento de máquinas usadas.
1.3 Preços Mínimos
No PAP 2006-07 foram elevados os preços mínimos dos seguintes produtos regionais: juta, malva, sisal, alho e borracha natural. E mantidos os preços mínimos da safra anterior para os demais produtos agrícolas.
1.4 Expansão dos novos títulos do agro"
Sistema Ocesc promove curso superior de cooperativismo
Encerra no próximo dia 04 de junho o prazo de inscrição para o processo seletivo do Curso de Graduação Tecnológica de Gestão de Cooperativa. As inscrições podem ser feitas pelos sites: www.ocesc.org.br ou www.virtual.unisul.br, com o preenchimento de formulário, encaminhamento da documentação e pagamento de boleto bancário no valor de R$ 55.
O curso destina-se aos funcionários e associados de cooperativas regulares com o sistema cooperativista catarinense. Será desenvolvido em duas etapas de quatro semestres cada. O custo será de aproximadamente R$ 300 mensais, sendo que os alunos pagarão apenas 1/3 desse valor, cabendo à cooperativa outra parcela igual e a terceira parcela será de responsabilidade do Sescoop/SC, desde que o beneficiado esteja de acordo com os requisitos para obtenção do apoio financeiro do sistema.
Os alunos receberão os conteúdos via internet e em material bibliográfico específico. Terão a disposição tutores para consultas, diálogos, pesquisas, com respostas em 24 horas e chat para discussões em grupo. As provas bimestrais serão presenciais, nos pólos de Chapecó (200 vagas) e Florianópolis (100 vagas). Ao final de cada etapa terão que desenvolver trabalhos de conclusão de curso (TCCs).
O curso representa a primeira iniciativa em direção a uma futura “Universidade do Cooperativismo”, assinala o presidente da Ocesc, Neivor Canton. Os inscritos participarão de processo seletivo similar ao vestibular vocacionado em que os candidatos serão submetidos a 40 questões, sendo 10 de matemática, 10 de português e 20 de cooperativismo, além de uma redação.
Novo modelo de gestão de leite é tema de curso nos EUA
Dirigentes das cooperativas que integram o Sistema de Monitoramento do Mercado Lácteo (SimLeite) e membros da Câmara Temática de Leite da OCB vão participar do curso sobre um novo sistema de gestão para as cooperativas de leite na Universidade de Missouri (EUA). O gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Ramon Belisário, vai representar a OCB, que promove e coordena a iniciativa junto com a na Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).
O curso, que iniciará no próximo dia 13, abordará a evolução histórica do cooperativismo de desafios atuais, gestão financeira e estratégica das cooperativas, governança corporativa, e problemas de direitos de propriedade e possíveis soluções, modelos não tradicionais e cooperativismo, relacionamento com associados e lideranças em cooperativas.
De acordo com Belisário, a capacitação que será conduzida pelo professor da Universidade de Missouri, Michael Cook, é a continuação de um processo de aperfeiçoamento com as cooperativas de leite que está sendo feito pela OCB e CBCL. O trabalho iniciou com o primeiro censo de cooperativas de leite no País realizado em 2003, seguido pela elaboração de um Plano de Trabalho e a constituição do SimLeite.
O SimLeite é considerado o maior projeto de monitoramento do mercado de leite ao produtor e derivados da América do Sul. O sistema acompanha o preço do leite pago ao produtor em cinco estados, além das cotações dos derivados lácteos no atacado em 11 estados. O projeto monitora, a cada 15 dias, os valores pagos no atacado por produtos como leite em pó, tipo “C” pasteurizado e longa vida (UHT), além de mussarela, queijo prato e manteiga. Os preços que compõem o sistema são pesquisados em 89 cooperativas, que representam 25% da produção nacional formal do produto, e 210 indústrias lácteas.
Participarão representantes das seguintes cooperativas: CCGL; Calu; COONAI; Castrolanda; Castrolanda; CCL-SP; Centroleite; Centroleite; Confepar; Coopnorte; Cooprata; CCPR-MG; CCPR-MG; CBCL; além de representantes da Embrapa Gado de Leite; Cepea/Esalq/USP e Selita
"Novas linhas de crédito do FAT beneficiam cooperativas
As cooperativas agropecuárias e habitacionais foram beneficiadas pelas novas linhas de financiamento do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Três novas resoluções do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) foram publicadas hoje (05/05), no Diário Oficial da União. Duas delas são novidade: a linha FAT – Giro Cooperativo Agropecuário e da linha FAT – Giro Cooperativo Habitacional. Uma terceira resolução efetiva a reestruturação da linha de crédito FAT – Giro Rural.
De acordo com o assessor da Gerência de Apoio a Desenvolvimento da OCB, Gustavo Prado, a Resolução nº 487 permite abertura de crédito para atender necessidades básicas de capital de giro das cooperativas habitacionais, dirigido a empreendimentos habitacionais em terrenos regularizados e com projetos de construção de unidades habitacionais para seus cooperados. As cooperativas poderão financiar até R$ 5 milhões por empreendimento, a uma taxa de juros de TJLP + 9%, com prazo para pagamento de até 60 meses, incluídos 12 de carência.
Já a Resolução nº 488, dispõe sobre o FAT Giro Agropecuário, que institui o financiamento de capital de giro seco para beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários recebidos de produtores rurais em suas cooperativas, inclusive gastos administrativos para funcionamento da cooperativa. O encargo financeiro desta linha é de TJLP + 8% ao ano e o prazo para pagamento é de 24 meses, com o teto de financiamento de até R$ 5 milhões por cooperativa ou de R$ 15 milhões por central de cooperativas.
Segundo Prado, por meio da Resolução nº 485, os produtores rurais e suas cooperativas poderão financiar títulos e contratos de débitos relativos a custeio das safras 2004/05 e 2005/06 a uma taxa de juros de TJLP + 6% ao ano. Os fornecedores de insumos e serviços, por sua vez, poderão financiar a aquisição de CPRs, CDCAs e outros títulos representativos de débitos, a mesma taxa de juros da forma atual da linha FAT – Giro Rural, de TJLP + 4% (8,75% pelo produtor e 5% pelo fornecedor).
"Coop realiza ações especiais para o Dia das Mães
Para comemorar o Dia das Mães, a Coop - Cooperativa de Consumo vai realizar diversas promoções no período de 5 a 14 de maio, nas suas 22 unidades de distribuição. Entre as ações, estão a degustação de bolos, o sorteio de brindes e a fixação de preços promocionais para diversos produtos. Segundo o gerente de marketing da Coop, Marcos Trambaioli, as ações têm por objetivo elevar a distribuição de produtos em 15% em relação ao mesmo período do ano passado, além de fidelizar os cooperados.
Em 2005, a cooperativa fechou o ano com movimentação econômica (faturamento) de R$ 1,07 bilhão, representando em valores nominais, uma variação positiva de 7,9% em relação a 2004, quando alcançou R$ 997,8 milhões, e crescimento real de 1,03%. A Coop ainda apresentou sobras que serão retornadas aos cooperados sob a forma de aumento de capital, proporcionalmente às suas aquisições no exercício de 2005. A Coop, que completa 52 anos de existência em 2006, possui cerca de 1,3 milhão de cooperados e unidades no ABC, São José dos Campos, Tatuí, Sorocaba e Piracicaba.
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Aneel pode flexibilizar negociações com cooperativas de eletrificação rural
As cooperativas de eletrificação rural poderão ter um novo tratamento por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que sinalizou uma flexibilização nas negociações, tendo em vista as peculiaridades dessas organizações. A informação foi prestada ontem, pelo superintendente da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural de São Paulo (Fecoeresp), João Bosco Ribeiro, depois de acompanhar as reuniões das Aneel com cooperativas do ramo de Infra-estrutura, nesta semana.
As cooperativas querem basicamente um maior percentual de desconto na tarifa de compra de energia para equalizar o preço, tendo em vista o custo mais elevado da distribuição de energia no meio rural, explicou Ribeiro. No último dia 24, os representantes da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural do Alto Paranaíba (Cedrap), com sede em Paraibuna (SP), saíram preocupados da reunião com a Aneel, porque esta se mostrou irredutível quanto à proposta da Cedrap. “Alegaram que o modelo era ‘imexível’”, disse Ribeiro.
No dia seguinte (25/04), porém, ao final da reunião com os representantes da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural do Vale do Itariri (Cedri), na Baixada Santista, a Superintendência de Relações Econômicas da Aneel admitiu revisar a proposta. Conforme o superintendente da Fecoeresp, a Agência se comprometeu a registrar as peculiaridades de cada cooperativa e mapeá-las para se verificar a possibilidade de uma revisão das propostas.
As reuniões devem focar as propostas de tarifas para cooperativas permissionárias de energia elétrica que passarão a freqüentar um ambiente regulado, disse Ribeiro. Segundo ele, a Aneel vai manter a programação de reuniões até outubro deste ano. A Fecoresp reúne 17 cooperativas e 45 mil cooperados.
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