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Seminário discute negociação coletiva e futuro das relações trabalhistas

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Com foco nas transformações econômicas e sociais, evento destaca a importância do diálogo constante

 

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos (USDOL), em colaboração com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Fundacentro, promovem, nesta segunda e terça-feria (11 e 12) o Seminário de Promoção da Negociação Coletiva Trabalhista. O evento faz parte da Semana Nacional de Promoção da Negociação Coletiva e reuniu especialistas nacionais e internacionais, além de representantes de trabalhadores e empregadores. 

Bruno Vasconcelos, representante do Sistema OCB no eventoBruno Vasconcelos, representante do Sistema OCB no eventoO Sistema OCB esteve presente no evento e foi representado pelo coordenador de Relações Trabalhistas e Sindicais da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Bruno Vasconcelos. Segundo ele, o evento tem importância significativa porque a negociação coletiva tem respaldo constitucional e é uma ferramenta importante para a construção de ambientes de trabalho democráticos. “Ela é fundamental para o fortalecimento de relações de trabalho saudáveis, em que empregadores e trabalhadores podem dialogar e definir as condições de trabalho com foco no desenvolvimento econômico e na justiça social”, afirmou.

Ivo Dall'acqua, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) representou as entidades empregadoras na abertura seminário. Em sua fala, ele deu ênfase à importância de se considerar as novas tecnologias e as mudanças nas dinâmicas de trabalho nas negociações. “O uso de ferramentas como a inteligência artificial pode trazer benefícios, mas exige um equilíbrio para que a incorporação ocorra de maneira justa e respeitosa para com as transformações sociais e econômicas”, disse. 

O seminário incluiu painéis que exploraram a economia do cuidado e a transição justa, conceitos que, atualmente, ganham espaço no debate trabalhista global. A economia do cuidado se refere à valorização das atividades que sustentam a sociedade, como o trabalho doméstico e os cuidados com pessoas, enquanto a transição justa trata de criar políticas que apoiem a adaptação dos trabalhadores às mudanças decorrentes da modernização e sustentabilidade econômica.

Os especialistas participantes destacaram a importância da negociação coletiva como meio de lidar com os desafios de um ambiente laboral em constante transformação. Além disso, temas ligados à economia e ao cuidado social, a saúde e a segurança no trabalho, também foram amplamente discutidas, com foco nas melhores práticas para garantir um ambiente seguro para os trabalhadores. 

Os especialistas compartilharam perspectivas sobre como a negociação coletiva pode oferecer soluções justas e inclusivas, com garantia para que as mudanças tecnológicas e sociais se traduzam em benefícios reais e equilibrados para todas as partes.

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