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Em entrevista à imprensa, o relator do novo Código Florestal na Câmara, deputado Paulo Piau (MG), afirmou nesta terça-feira (6/3) não haver clima político para a votação da matéria nesta semana. Segundo Piau, que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ainda existem dois pontos para ajuste no texto final da proposição. A expectativa é que o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (RS), abra a sessão para que o relator apresente encaminhamentos para a votação, que deve acontecer na próxima semana.
As áreas consolidadas e os dispositivos que tratam da aplicação do código em áreas urbanas são temas polêmicos que ainda serão negociados pelo relator com o Governo e com os setores interessados na proposta. Piau disse ainda que, após a aprovação do código, haverá um prazo de três anos para cadastro dos produtores e regularização da sua situação.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação da matéria é fundamental para conferir segurança jurídica e estabilidade ao setor agropecuário brasileiro. “É preciso conferir segurança jurídica e estabilidade às áreas já utilizadas para fins de produção agropecuária e, ao mesmo tempo, ampliar a eficácia dos mecanismos de proteção ambiental. Só assim teremos condições de continuar produzindo”, argumentou Freitas.
Em parceria com os parlamentares integrantes da Frencoop, o Sistema OCB tem participado ativamente da discussão do Projeto de Lei (PL) 1.876/1999, que institui o novo Código Florestal, sendo este uma das prioridades da Agenda Legislativa do Cooperativismo, Edição 2012.
Aprovada no Plenário da Câmara dos Deputados em maio de 2011, a proposição tramitou no Senado Federal, onde foi aprovado substitutivo que agora deverá ser analisado novamente pela Câmara. Regimentalmente, não cabem mudanças no mérito da matéria. Os deputados deverão apenas acatar ou não as alterações sugeridas pelos senadores.
"O Sistema OCB acompanhou, na manhã de hoje (6/3), sessão solene realizada na Câmara dos Deputados em homenagem póstuma ao deputado Moacir Micheletto (PR), falecido no último dia 30 de janeiro. A cerimônia contou com a participação da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka, além de lideranças políticas e representantes do setor agropecuário.
Segundo o superintendente da OCB, Renato Nobile, “o tributo ao deputado Micheletto é justo e merecido, tendo em vista o trabalho incansável do parlamentar em prol do cooperativismo e da agropecuária nacional. Ele se despede deixando para trás um importante legado que deve servir de exemplo para os nossos representantes no Congresso Nacional”.
Cooperativista assumido, o parlamentar nasceu em Xanxerê (SC), em 1942, era casado e tinha três filhos, também presentes na cerimônia. Micheletto formou-se em Agronomia na Universidade Passo Fundo (RS), estava em seu sexto mandato como deputado federal e assumiu o cargo de presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) de 2003 a 2007. O deputado também presidiu, entre 2009 e 2011, a comissão especial que discutiu o novo Código Florestal na Câmara e era titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR).
Micheletto faleceu em um grave acidente ocorrido na PR-239, próximo à Comunidade Santa Rita, que pertence a Assis Chateaubriand (Oeste do Estado do Paraná).
(Fonte: blog OCB no Congresso)
O Brasil, cada vez mais, tem sido visto como referência para outros países no que diz respeito à estruturação e condução do cooperativismo. Motivados por esse reconhecimento, representantes do governo alemão e da DGRV (entidade de representação das cooperativas na Alemanha), visitaram a sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na manhã desta terça-feira (6/3). O grupo foi recebido pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que conduziu a apresentação institucional e destacou: “A OCB mantém uma relação estratégica com a DGRV desde (ano) e, consequentemente, com o governo alemão. E essa cooperação tem contribuído diretamente para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro. A visita de hoje é, na verdade, mais um passo para a consolidação de projetos em andamento, que visam ao fomento da prática cooperativista nos dois países”.
Durante a apresentação, os visitantes alemães puderam conhecer os ramos cooperativistas brasileiros, os principais números do setor e o trabalho de representação político-institucional realizado pela OCB. Programas desenvolvidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), como o Cooperjovem e o Jovens Lideranças, despertaram especial interesse dos visitantes. A delegação foi acompanhada por funcionários da embaixada alemã no Brasil, que viabilizou o encontro na sede na OCB. Para o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Maurício Alves, presente durante a reunião, "oportunidades como essa, de exposição do trabalho da OCB, e do cooperativismo brasileiro, são muito importantes, uma vez que promovem um intercâmbio de experiências com lideranças de outros países".
Alves também ressaltou a importância de demonstrar não só as ações de supervisão que são realizadas como também as de preparação e sustentação do sistema cooperativista: "assim, podermos ilustrar para eles todo o trabalho de estruturação do cooperativismo brasileiro, assim como a atuação do Sescoop, e a interlocução da OCB com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, com o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (a Frencoop)".
Amanhã o grupo segue para o município gaúcho de Não-Me-Toque, para visitar a 13ª Expodireto Cotrijal, e participa de um encontro com representantes do Sescoop/RS, entidade com a qual a DGRV possui um acordo de cooperação para intercâmbio de estudantes da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), inaugurada na última semana, em Porto Alegre (RS).
A proposta do Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi debatida por representantes do setor produtivo nesta segunda-feira (5/3), durante reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag). O encontro ocorreu na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, e contou com a presença de líderes do segmento como a secretária de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Mônika Bergamaschi, e o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Vizentin.
A partir do momento em que for aprovado o novo Código Florestal brasileiro, o cadastro se tornará obrigatório para todos os proprietários rurais do país. O Cosag, se antecipando à aprovação, está promovendo discussões sobre como a ferramenta deverá funcionar, e a OCB, por seu notório conhecimento sobre o tema, vem participando desses debates, a convite do Conselho. “É uma oportunidade para trocar ideias e construirmos juntos esse cadastro, que será benéfico, não só ao governo, como também ao proprietário rural”, destacou o gerente de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gregory Honczar, que participou do encontro em São Paulo (SP).
O CAR tem por objetivo quantificar os possíveis passivos ambientais, e ao mesmo tempo simplificar (e baratear) a regularização ambiental das propriedades rurais brasileiras. A ferramenta será de simples manuseio e garantirá aos proprietários diversos benefícios. Entre os principais, destaca-se a segurança jurídica e ampliação do prazo para sanear pendências. “A partir do cadastro, as propriedades que eventualmente tiverem passivos terão a aplicação de multas suspensa e um prazo adequado para regularizar a situação”, explica Honczar. “Além disso”, complementa o gestor, “os produtores terão acesso a créditos oficiais, uma vez que este é vinculado a regularidade ambiental da propriedade”.
Sobre o Cosag - O Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), órgão técnico estratégico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), coordenado pelo Instituto Roberto Simonsen (IRS), tem por objetivo debater, realizar estudos e propor políticas na área do agronegócio, promovendo a permanente interação das entidades com o assunto, analisando a repercussão das atitudes e posições da Fiesp, contribuindo para o diálogo permanente com os demais segmentos da classe empresarial e da sociedade em geral.
Teve início na manhã de hoje (5/3) a 13ª edição da tradicional feira agropecuária Expodireto, promovida pela Cooperativa Tríticola de Não-Me-Toque (RS) – Cotrijal. O evento funciona como uma vitrine de oportunidades para o produtor rural fazer bons negócios, buscar informações e incorporar conhecimento. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, esteve na abertura na parte da manhã, que contou também com as presenças do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e do governador do Rio Grande do Sul em exercício, Beto Grill. Agora à tarde, participa do 4º Fórum Nacional do Milho, realizado em parceria com a Klein & Associados, Apromilho-RS e Fecoagro-RS. No primeiro dia da feira, o número de visitantes superou a expectativa de visitantes, alcançando a marca de 19 mil.
“Esse é um evento de extrema importância para o setor cooperativista. O acesso a inovações tecnológicas permite ao produtor rural aumentar sua produtividade e, consequentemente, sua renda. Assim, os cooperados têm investido na profissionalização de seus negócios e ganhado maior competitividade no mercado”, afirmou Nobile.
Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergílio Perius, a palavra de ordem desta edição é modernidade. “A Expodireto funciona como um afaculdade ambulante, trazendo as novidades de quem produz para quem consome. A modernização constante vai nos garantindo uma agricultura de precisão, com total aproveitamento das safras”, destacou.
O presidente da Cotrijal e da feira, Nei Mânica, pontua que a 13ª edição da Expodireto Cotrijal terá papel mais importante do que as anteriores, pois acontece num momento em que a agricultura gaúcha precisa discutir formas de diminuir os riscos e os impactos que as frequentes estiagens provocam nas lavouras de milho e soja. É na feira, segundo ele, que o produtor vai encontrar a informação de qualidade, trazida pelos expositores das diversas áreas e também através de palestras, que pode auxiliá-lo na garantia de renda.
Aproveitando o momento favorável, de declaração de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Expodireto Cotrijal realizará, pela primeira vez, o Fórum do Jovem Cooperativista. Entre outros temas, estará em debate a importância do sistema cooperativista na permanência do jovem no campo, geração de renda, satisfação e crescimento profissional. O evento deverá reunir jovens de todo o Rio Grande do Sul.
Compromisso - O ministro Mendes Ribeiro Filho sinalizou, durante a abertura da feira, que o governo avançará nas ações para aumentar a capacidade de armazenagem da produção. Entre elas está o credenciamento de pessoa física, uma demanda dos produtores rurais. A implementação do seguro renda também deve avançar dentro do governo e ações para isso já estão em avaliação.
Mendes Ribeiro Filho também aproveitou o evento para anunciar a construção de um segundo pavilhão destinado à agricultura familiar. Hoje, o setor ocupa uma área de 3 mil metros quadrados, com 146 estandes da agroindústria familiar, artesanato, flores e folhagens. Sobre o incentivo à irrigação das lavouras, o ministro reiterou o apoio do governo federal. Segundo ele, a União já está com projetos integrados com os estados para implementar a agricultura irrigada. “Estamos trabalhando para que o Brasil se destaque na produção mundial de alimentos. Temos muito por fazer e por isso vou trabalhar a cada dia para que o país seja reconhecido mundialmente como maior produtor de alimentos”, destacou.
Por maioria absoluta de votos, a Assembleia Geral Extraordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizada nesta terça-feira (2/3) em Brasília (DF), aprovou o texto proposto pelo Conselho Diretor para o novo estatuto social da entidade. Com apenas um posicionamento contrário, os demais 24 presidentes de organizações estaduais presentes analisaram, pontuaram sugestões e homologaram as alterações apresentadas.
A principal mudança no normativo se refere à estrutura de governança da OCB, espelhada pelo planejamento estratégico da instituição para o período 2009-2013 e alinhada às diretrizes oriundas do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC). A separação das estruturas de gestão e diretiva remete a um modelo de atuação sistêmica cooperativista, que passa a contar com uma Diretoria composta por cinco membros efetivos e cinco suplentes, representando cada região geográfica do país. O colegiado passará a se reunir mensalmente, com a missão de acompanhar de perto a execução do planejamento estratégico da instituição e propor as novas metas e objetivos para o próximo período. “O intuito dessa mudança é propiciar à OCB um modelo de governança mais prático e moderno, garantindo maior democracia nos procedimentos”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A nova diretoria terá como competência estabelecida pelo estatuto a escolha do presidente da OCB, que deverá ser homologada pela Assembleia Geral. Da mesma forma, caberá ao presidente contratado a livre escolha do superintendente da entidade, homologada posteriormente pela diretoria. Estão previstos no novo texto critérios de impedimento, manutenção e substituição de ocupantes de cargos sociais. Outra novidade no estatuto social da OCB é a inserção de um capítulo ao início contemplando as definições da unicidade da política cooperativista nacional e estabelecendo as entidades que compõem o sistema, bem como as suas características.
O trabalho para consolidação da nova redação teve início em outubro de 2011 e foi coordenado pelo assessor Estratégico da OCB, Maurício Landi, apoiado pela assessoria Jurídica da instituição, representada na AGE pelo advogado Adriano Alves. Segundo Freitas, a colaboração das organizações estaduais por meio de seus presidentes e técnicos durante todo o processo foi fundamental para conferir o caráter democrático e participativo ao novo instrumento.
Prestar atendimento à comunidade acreana e auxiliar as cooperativas nos municípios que enfrentam estado de emergência. Estes serão os principais objetivos da comissão de ajuda aos atingidos pelas chuvas do Acre, criada nesta sexta-feira (2/3) pelo conjunto de presidentes do Sistema OCB após realização da Assembleia Geral Extraordinária (AGE). O grupo contará com a participação das unidades estaduais e será coordenado pelo superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.
Além do envio e distribuição de donativos às famílias acreanas, o grupo pretende realizar uma pauta de reuniões com os parlamentares do estado, com a intenção de traçar estratégias para acolher de forma efetiva os municípios que mais necessitam de ajuda. Segundo Nobile, a campanha se utilizará das mídias sociais e dos demais meios de comunicação para mobilizar a sociedade a participar do atendimento à região atingida.
“Falar em cooperativismo é falar em reunião de pessoas. Nossos valores estão essencialmente ligados à solidariedade e é com essa postura que pretendemos ajudar as milhares de pessoas que sofreram com as últimas enchentes no Acre. Buscaremos parcerias com governos, parlamentares e entidades para que possamos atender as cooperativas e a comunidade atingida pela chuva”, comentou o superintendente.
Segundo dados oficiais do governo do Acre, dez cidades já foram afetadas pela enchente, com mais de 130 mil pessoas prejudicadas. Somente em Rio Branco, capital do estado, esse número é superior a 80 mil pessoas.
"A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realiza amanhã (2/3) Assembleia Geral Extraordinária para discutir alterações no estatuto da entidade. Com o objetivo de alinhar os posicionamentos, membros do Conselho Diretor se reuniram nesta quinta-feira (1º/3) na sede da instituição, em Brasília (DF).
De acordo com o superintendente da OCB, Renato Nobile, a reunião de hoje apresentou uma retrospectiva da construção da proposta. O trabalho de reformulação do estatuto teve início ainda em 2011, e após uma série de reuniões e deliberações junto às instâncias devidas, o Conselho chegou hoje a uma redação final, a ser apresentada na AGE.
O trabalho, coordenado pelo assessor Estratégico, Maurício Landi, e amparado pela assessoria Jurídica da instituição, contou, ainda, com a participação das unidades estaduais na composição do texto. Segundo Landi, a proposta para o novo estatuto dará à OCB uma nova concepção, seguindo os princípios da boa governança corporativa e focada no sistema cooperativista como um todo.
"Está prevista para a próxima semana, entre os dias 6 e 7 de março, a última votação do novo Código Florestal brasileiro. Tendo sido aprovado no Senado Federal em dezembro do ano passado, porém com modificações, o texto aguarda agora, em sua Casa de origem, os últimos ajustes. O sistema cooperativista brasileiro (Sistema OCB), que vem acompanhando todas as etapas do projeto de lei, desde a criação da Comissão Especial em 2009, colabora com o relator da matéria, o deputado federal Paulo Piau (MG), e defende a sua votação urgente.
Para o setor cooperativista, a normatização atual está desconectada da realidade tanto no que diz respeito à proteção dos remanescentes florestais como às características da atividade agrícola brasileira. “É preciso conferir segurança jurídica e estabilidade às áreas já utilizadas para fins de produção agropecuária e, ao mesmo tempo, ampliar a eficácia dos mecanismos de proteção ambiental. Só assim teremos condições de continuar produzindo. A demanda por alimentos é crescente no mundo e o Brasil tem um papel fundamental nesse contexto”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
“Após um intenso trabalho técnico acompanhando e propondo modificações ao texto, estamos agora numa fase de forte articulação política em defesa do novo código, que garantirá efetiva segurança jurídica no campo”, destaca a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella. “Somos totalmente favoráveis à produção com sustentabilidade”, complementa.
Tânia explica que o Sistema OCB está acompanhando a tramitação do projeto e fazendo a representação institucional das cooperativas. O setor defende que o processo seja mais rápido, especialmente porque o país necessita de uma nova legislação ambiental, que esteja adequada à realidade. Além da articulação com o novo relator, o setor também está em permanente contato com as lideranças partidárias. “Estamos reforçando o posicionamento do movimento cooperativista e enfatizando a necessidade de uma votação urgente”, comenta.
Membros da Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Norte (Fecoop/Norte) se reuniram na manhã dessa quarta-feira (29/2), na sede do Sistema OCB, para oficializarem a posse da nova diretoria e conselho fiscal para a gestão 2011/2015. O presidente da Federação interestadual, José Merched Chaar, falou sobre a importância da representação sindical pela entidade de segundo grau e sobre as ações a serem desenvolvidas no decorrer do mandato. O senador Valdir Raupp (RO), juntamente com a deputada federal Fátima Pelaes (AP), deputada estadual Marília Góes (AP) e representantes das deputadas federais Marinha Raupp (RO) e Janete Capiberibe (AP) prestigiaram o encontro, que também contou com a presença do presidente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Márcio Lopes de Freitas.
Na mesma oportunidade, os membros da Federação, acompanhados de representantes de outras organizações estaduais, participaram de um encontro com o diretor do Banco da Amazônia, Wilson Evaristo. O dirigente apresentou ao grupo os programas de financiamento oferecidos pelo banco, dando ênfase particular ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A iniciativa, coordenada pelo presidente da OCB/RO, Salatiel Souza, teve por objetivo estreitar a relação com a instituição financeira, para apresentação das demandas do cooperativismo da região norte sobre o acesso a recursos para financiamentos.
De acordo com o presidente da Fecoop/Norte, José Merched Chaar, o pleito do segmento diz respeito, principalmente, à desburocratização dos processos. “É fundamental ampliarmos o acesso dos produtores a esses recursos disponibilizados pelo Banco. O que estamos propondo é o aproveitamento da capilaridade que as cooperativas de crédito possuem para facilitar o procedimento”, disse. Segundo Chaar, o credenciamento das cooperativas de crédito como agentes autorizados a operarem estes produtos trará benefícios diretos aos cooperados.
A pedido do diretor Evaristo, ficou acordado na reunião que o Sistema OCB enviará ao Banco da Amazônia uma solicitação oficial contendo todas as demandas das cooperativas, para que as mesmas sejam devidamente analisadas.
"“No Ano Internacional das Cooperativas, nossa meta é conquistar novos marcos regulatórios que serão determinantes para o desenvolvimento sustentável do setor. Para isso, contamos, mais uma vez, com o apoio e compromisso da Frente Parlamentar do Cooperativismo, a Frencoop”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, apresentou a sexta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo, na noite desta terça-feira (28/02), durante cerimônia realizada na Fundação Casa do Cerrado, em Brasília (DF). O evento contou com a presença do presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini, do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, do presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka (MS), entre outras autoridades e lideranças do segmento.
Em seu pronunciamento, Freitas ressaltou o número de proposições de interesse do setor cooperativista em tramitação no Congresso Nacional, chamando a atenção para temas prioritários. “Mais de 400 projetos impactam de alguma forma no dia a dia do movimento, mas existem alguns pontos que pedem maior urgência na aprovação. Um deles é o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. Esse processo precisa ser compreendido. O que não queremos é a bi-tributação”, disse.
A definição de um novo Código Florestal para o país também foi destacada pelo presidente do sistema. “A aprovação definitiva do texto é fundamental para que seja restabelecida a segurança no campo. Temos de trabalhar para isso”, comentou. Freitas ainda chamou a atenção dos presentes para outros assuntos importantes voltados à sustentabilidade, como a realização da Rio + 20 - Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá entre os dias 20 e 22 de junho, no Rio de Janeiro (RJ), e faz parte da Agenda Legislativa do Cooperativismo.
A cerimônia de lançamento da publicação, que reúne 57 proposições, foi prestigiada por 360 pessoas, entre estas, 55 deputados federais e 11 senadores.
Clique aqui para acessar a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012.
"A importância de ações voltadas à sustentabilidade foi defendida pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka (MS), em seu discurso por ocasião do lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012. Contendo 57 proposições relacionadas ao setor, em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, a publicação, que traz outros posicionamentos do Sistema OCB sobre temas importantes, foi lançada na presença de um grupo de 360 pessoas, entre parlamentares e lideranças cooperativistas, na noite desta terça-feira (28/2), em Brasília (DF). O evento também contou com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho.
Entre outros pontos, Moka destacou como um desafio extremamente importante a celebração do Ano Internacional das Cooperativas e realçou a oportunidade de crescimento, especialmente para o ramo agropecuário, tendo em vista a realização da Conferência Rio + 20, em junho deste ano . “O tema principal será a defesa do meio ambiente, com a preocupação na geração de alimentos. Nosso país é o maior produtor de grãos do mundo e exemplo em preservação, e as cooperativas agropecuárias terão cada vez mais um papel fundamental na manutenção desse cenário”, afirmou. Antes de encerrar, o parlamentar se comprometeu, também, a continuar trabalhando pela aprovação do novo Código Florestal.
O ministro da Agricultura, por sua vez, enalteceu o movimento cooperativista como grande responsável pelo crescimento extraordinário do agronegócio brasileiro e afirmou: “o cooperativismo será o ponto de partida par a política agrícola que queremos adotar nesse país”. E encerrou declarando que é preciso mostrar ao mundo que o Brasil é capaz de produzir preservando, pensando no amanhã.
A noite de lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012 foi marcada, também, pela emoção. Marcel Micheletto, filho do deputado federal Moacir Micheletto, recebeu das mãos do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, um troféu em homenagem ao parlamentar, falecido no último dia 30 de janeiro. O evento foi realizado na Fundação Casa do Cerrado, em Brasília (DF), nesta terça-feira (28/2).
“Todos os cooperativistas brasileiros têm, com certeza, uma gratidão pelo comprometimento de Micheletto com as bandeiras do setor, e sabemos que ele estará muito bem representado na vida política por seu filho Marcel”, ressaltou Freitas durante a entrega.
Emocionado e em nome de toda a família, Marcel agradeceu: “é gratificante receber essa homenagem. Meu pai foi um homem público que sempre honrou seus mandatos. Ele era um nacionalista comprometido com o agronegócio, o cooperativismo e o homem do campo. E esse legado não vai acabar. Nós vamos honrar o que ele nos deixou”.
Micheletto, que foi presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) entre os anos 2003 e 2007, estava em seu sexto mandato como deputado federal, pelo PMDB, e morreu aos 69 anos.
"Fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Esse é o objetivo do Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (EBPC), cuja segunda edição será realizada nos dias 30 e 31 de agosto deste ano. Promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em conjunto com o Observatório do Cooperativismo, o II EBPC traz como tema “Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor”.
De acordo com a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, a novidade de realizar o encontro em dois dias tem por objetivo promover, além das apresentações dos trabalhos, palestras que provoquem debates à luz do ano comemorativo. “Estamos buscando pessoas que possam trazer reflexões sobre a importância das pesquisas para a autonomia e independência das cooperativas e estratégias de inovação adotadas por essas organizações”, disse.
A expectativa da coordenação do II EBPC é suplantar os bons resultados alcançados na primeira edição do evento, realizada em 2010. Segundo Andréa, o primeiro EBPC foi uma surpresa muito feliz no que diz respeito quórum e, para este ano, a previsão é de superação. “Esperamos aumentar este número, tanto em termos de público ouvinte quanto de trabalhos apresentados, e também aprimorar o nível das discussões na rede brasileira de pesquisadores do cooperativismo (RBPC).”
Diferentemente da primeira edição, realizada em Brasília (DF), o II EBPC terá como sede a capital gaúcha, Porto Alegre, onde se encontra a sede da primeira Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), que inicia neste semestre sua primeira turma. Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a escolha do local levou em consideração a importância de dar visibilidade a uma iniciativa modelo para o país. “Brasília, apesar de ser o centro nacional, é uma cidade eminentemente política e costuma estar um pouco distante das realidades locais. E como nós temos um exemplo fantástico a ser exibido, que é a Escoop – a primeira escola cooperativista, nascida dentro do nosso sistema – achamos propício fazer o evento dentro das instalações da instituição”. Freitas ressaltou que a faculdade, que está começando seus trabalhos oficialmente este ano, já é uma referência para o país inteiro, e é fundamental que os pesquisadores a conheçam e tenham a oportunidade de ver o trabalho desenvolvido lá.
O prazo para envio dos artigos já está aberto. Os interessados em participar do II EBPC têm até o dia 11 de maio para encaminhar os trabalhos, e podem escolher entre oito temáticas. Cada linha de pesquisa ou artigo deverá ter no máximo 20 páginas e o resultado será divulgado no dia 4 de junho. O comitê científico do evento terá a participação de professores, mestres e doutores que atuam em pesquisas relacionadas ao cooperativismo. Para conhecer os temas e também os detalhes para envio dos trabalhos e critérios para apresentação dos artigos, acesse o Call for papers.
"As prioridades para o cooperativismo de saúde foram discutidas em reunião realizada nesta terça-feira (28/2), em Brasília, entre membros da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e os deputados federais Lelo Coimbra e Dr. Ubiali, representantes dos ramos Saúde e Trabalho na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), respectivamente. A criação de uma agenda positiva de discussão com a Agência Nacional de Saúde (ANS) e a tramitação de projetos de interesse do cooperativismo de saúde no Congresso Nacional foram destaques na pauta.
O gerente do Ramo Saúde da OCB, Laudo Rogério Santos, destacou que as agências reguladoras são órgãos criados pelo Poder Executivo com o objetivo de regular e fiscalizar empresas privadas que atuam na prestação de serviços de relevante valor social cujo fornecimento caberia, primordialmente, ao Estado. “Nesse sentido, uma agenda positiva do cooperativismo de saúde com a ANS deve representar o consenso alcançado entre as entidades participantes do setor, resultando em uma visão compartilhada”, afirmou.
Representante do ramo Saúde na Frencoop, o deputado Lelo Coimbra frisou que tendo em vista muito do funcionamento e estrutura das agências reguladoras ser definido por normas secundárias, sem necessidade de tramitação no Congresso Nacional, o grupo de trabalho proposto deverá focar suas ações também no Poder Executivo.
O superintendente da OCB, Renato Nobile, ressaltou que a iniciativa dos parlamentares será de importante contribuição para o segmento. Segundo o dirigente, o grupo dará mais agilidade às solicitações em andamento atualmente, de forma alinhada e consistente. “É fundamental que as demandas das cooperativas e do Sistema OCB caminhem juntas, alinhadas numa mesma direção. Todo apoio nesse sentido é válido para que o cooperativismo de saúde como um todo se beneficie”, avaliou.
O grupo terá como um dos seus principais objetivos a proposição da criação de um de setor especializado em cooperativismo na estrutura organizacional da ANS, a exemplo do que hoje ocorre no Banco Central com o Departamento de Cooperativas e Instituições Não-Bancárias. Temas como flexibilização dos prazos e garantias financeiras e regras e valores do ressarcimento ao SUS também são prioritários na pauta.
"A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lança hoje (28/2), em Brasília (DF), a sexta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo. A publicação é fundamental para divulgar no Congresso Nacional o posicionamento do setor em relação a proposições prioritárias que beneficiam ou não as 6.652 cooperativas brasileiras. “A intenção é fechar o ano com conquistas importantes como a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, a aprovação do projeto de lei que regulamenta as cooperativas de trabalho e a validação do novo Código Florestal brasileiro”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Para que os processos aconteçam no Congresso, a OCB conta com o trabalho da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), composta hoje por 255 membros, entre deputados e senadores. Este ano, fazem parte da Agenda 57 proposições e seis posicionamentos que englobam, entre outros temas, a conferência Rio+20, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, terceirização e Ato Cooperativo.
Este ano, a Agenda traz algumas novidades: um encarte especial sobre o Ano Internacional das Cooperativas e o acréscimo de projetos de lei de interesse do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O lançamento acontecerá durante um jantar, na Fundação Casa do Cerrado, e reunirá lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal, de outras instituições e das unidades estaduais da OCB.
Estão confirmadas as presenças do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho; presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini; presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia e do 2º vice-presidente do Senado Federal e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka.
Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As cooperativas brasileiras aumentaram as exportações em 21% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo US$ 352,9 milhões. Foi o melhor desempenho para o mês registrado na série histórica, iniciada em 2006. Com importações de US$ 23 milhões, o saldo da balança comercial do Cooperativismo ficou em US$ 329,9 milhões.
De acordo com levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as cooperativas brasileiras exportam atualmente para 93 países, 11 a mais que em janeiro de 2011. Os produtos do agronegócio foram os mais vendidos, com o café representando 20,3% do total (US$ 71,7 milhões) e o farelo de soja, 17% (US$ 60,1 milhões). Em seguida aparecem os produtos industrializados do segmento: açúcar refinado, pedaços e miudezas comestíveis de frango e etanol.
Os principais destinos das exportações das cooperativas foram os Estados Unidos, a Alemanha e o Reino Unido. Os países que apresentaram os maiores crescimentos em relação ao ano passado foram México, Iêmen e Colômbia.
As cooperativas do Paraná foram as que mais exportaram em janeiro, com US$ 116,6 milhões (33% do total). As de Minas Gerais aparecem na segunda posição, com US$ 82,4 milhões; seguidas das de São Paulo, com US$ 63,6 milhões; Santa Catarina, com US$ 29,8 milhões; e Rio Grande do Sul, com US$ 26,5 milhões.
Amanhã (28), a Organização das cooperativas Brasileiras (OCB) lançará a Agenda Legislativa do Cooperativismo em 2012, com as principais bandeiras do setor no Congresso Nacional. Entre elas, o pleito de tributação especial para cooperativas, a aprovação do projeto de lei que regulamenta as cooperativas de trabalho e o novo Código Florestal Brasileiro.
Edição: Vinicius Doria
“O trabalho desenvolvido pelas cooperativas agropecuárias tem extrema importância no cenário que vivemos hoje”, destacou a secretária Mônika Bergamaschi em seu discurso pelos 120 anos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (27/2), na capital paulista. Mônika enalteceu o papel do cooperativismo no estado e relacionou as comemorações ao Ano Internacional das Cooperativas - 2012, anunciando uma parceria com a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) para uma celebração conjunta. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, participou do evento, juntamente com o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, e outros representantes do setor.
A solenidade teve início com o lançamento de um selo e carimbo desenvolvidos pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) para celebrar a data. Em seguida, os ex-secretários da pasta foram homenageados, recebendo um troféu. Entre estes, estavam os ex-presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Roberto Rodrigues, e da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Geraldo Junqueira. Fernando Penteado Cardoso, o mais antigo entre os homenageados, foi ovacionado pela plateia ao recomendar aos futuros ocupantes do cargo que jamais se afastem dos produtores rurais. “Mantenham-se próximos a eles, conhecendo suas necessidades e não correndo o risco de uma má gestão”, disse.
Na oportunidade, o superintendente da OCB, Renato Nobile, afirmou que o destaque dado ao cooperativismo na cerimônia foi de importância ímpar para o sistema. “Foi um evento extremamente prestigiado, que contou com a presença de diversas autoridades do setor agropecuário. Um reconhecimento desta qualidade, exaltando os benefícios da prática cooperativista, é gratificante”, ressaltou.
Ainda durante a solenidade, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou resoluções e decretos em benefício da atividade agropecuária no estado. Tomado de uma emoção particular (seu pai foi servidor da secretaria durante 40 anos), Alckmin destacou que serão ampliados o financiamento por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), os investimentos em capacitação humana e o aumento concedido a pesquisadores e servidores da pasta. Anunciou, ainda, a restauração completa do Instituto Agronômico de Campinas, do Instituto Biológico de São Paulo, a finalização do Museu da Pesca, em Santos, além do apoio ao produtor rural com estradas vicinais, pontes metálicas, Programa Melhor Caminho e Vigilância Sanitária.
(Com informações: Portal do Governo do Estado de São Paulo)
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou nesta sexta-feira (24/2) de uma reunião com o conselho do Observatório do Cooperativismo. Trata-se de um portal na internet que reúne publicações, pesquisas, cursos, além de diversas outras informações sobre o setor cooperativista. O objetivo do encontro foi fazer um balanço das ações desenvolvidas durante 2011. Na oportunidade, Freitas ressaltou a importância da continuidade do projeto. "Para que o observatório amplie as linhas de pesquisas e possa cada vez mais aproximar as cooperativas da academia e, assim, trazer para o próprio sistema as questões mais técnicas e teóricas, precisamos continuar investindo”, disse.
A iniciativa é resultado de um convênio firmado entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto (FEA-RP). Também está entre seus objetivos, monitorar a pesquisa em cooperativismo, além de incentivar a formação de centros de conhecimento e formação de professores e pesquisadores.
Para conhecer mais sobre o trabalho, basta acessar este link. No espaço virtual, estão disponíveis pesquisas feitas sobre as cooperativas, quem são e onde estão os pesquisadores, a bibliografia relativa ao cooperativismo, além de diversos artigos e monografias acerca do assunto. O portal traz, ainda, resenhas de livros que têm o movimento como temática.
Além do presidente da OCB, participaram da reunião o coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, os pesquisadores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto (FEA-RP) Sigismundo Bialoskorski e Neto Davi de Moura Costa, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) e da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/RS), Vergílio Perius, e a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lança no dia 28, em Brasília (DF), a sexta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo. A publicação é fundamental para divulgar no Congresso Nacional o posicionamento do setor em relação a proposições prioritárias que beneficiam ou não as 6.652 cooperativas brasileiras. Este ano, ela traz algumas novidades: um encarte especial sobre o Ano Internacional das Cooperativas e o acréscimo de projetos de lei de interesse do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Para que os processos aconteçam no Congresso, a OCB conta com o trabalho da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), composta hoje por 255 membros, entre deputados e senadores. Este ano, fazem parte da Agenda 57 proposições e seis posicionamentos que englobam, entre outros temas, a conferência Rio+20, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, terceirização e Ato Cooperativo.
O evento de lançamento reunirá lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal, de outras instituições e das unidades estaduais da OCB. Será durante um jantar na Fundação Casa do Cerrado.