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O feijão e o trigo são os produtos que estão oferecendo melhor remuneração aos agricultores do Paraná nos dois últimos meses. Os preços pagos pela saca de 60 quilos de feijão de cor registraram alta de 42% em julho e de 26% em agosto deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado. Já o feijão preto valorizou 41% e 49%, respectivamente. “As cotações do feijão, tanto preto e cores, estão positivas e são reflexo do aperto no abastecimento interno devido aos problemas de clima que tivemos na safra 2012/13”, esclarece o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.
Trigo - Em relação ao trigo, os agricultores paranaenses receberam 56% e 51% a mais pela saca de 60 quilos comercializada em julho e agosto deste ano, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2012. De acordo com Mafioletti, para o cereal, o cenário de preços é favorável no mercado internacional, mesmo com as recentes estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), que prevê aumento da produção mundial nesta safra em 50,1 milhões de toneladas, em comparação com a safra passada, podendo totalizar 705,4 milhões de toneladas. “No entanto, os estoques finais irão reduzir em 1,4 milhão de toneladas. No mercado interno, os preços estão positivos. Porém, os produtores paranaenses têm pouca produção de trigo, devido à quebra expressiva na safra ocasionada pelas geadas do final de julho”, ressalta o analista.
Soja e milho – Já as cotações de soja e milho registraram queda no mercado interno, com preços 10% e 19% mais baixos para a soja, nos meses de julho e agosto, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os preços do milho reduziram 19% e 34%, respectivamente, nesse mesmo intervalo de tempo. “Em relação à soja e ao milho, nossos principais produtos, a situação de preços se deteriorou nos últimos 12 meses. Era uma situação já previsível pelo mercado devido às estimativas de safra cheia nos Estados Unidos e demais países da Europa e Ásia. Os estoques mundiais destes produtos irão aumentar em 10 milhões de toneladas de soja e de 27,1 milhões de toneladas no milho, o que bate direto nos preços”, acrescentou Mafioletti.
Detalhes - Confira aqui mais detalhes do levantamento feito pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec), com base nos dados do Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab/Deral). Já as cotações internacionais são da Bolsa de Chicago (Cbot). (Informativo OCEPAR)
Brasília (16/08) - A importância de se atuar de forma estratégica foi destacada pelo presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, como ponto determinante para o desenvolvimento do movimento cooperativista durante o Congresso Paulista do Cooperativismo, nesta quinta-feira (15/8). “O planejamento estratégico é uma ferramenta fundamental para que possamos investir de maneira mais assertiva em ações que beneficiem as cooperativas paulistas”, disse o dirigente, se referindo tanto à atuação da Ocesp, como representante do setor no estado, quanto do Sescoop, na realização de atividades de formação, monitoramento e promoção social, e da Fescoop/SP – na representação sindical. A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Nader, participou do evento.
Um dos objetivos do encontro era justamente concluir a reunião de sugestões para a definição do Planejamento Estratégico do Sistema Ocesp, além da apresentação de resultados já alcançados, refletidos, por exemplo, em números. As conquistas no meio legislativo, como a definição de marcos regulatórios importantes - entre os quais a sanção do novo Código Florestal brasileiro -, também foi ressaltada aos presentes.
Representação - Aliás, este foi outro foco debatido pelos participantes do Congresso, a maioria líderes de cooperativas - o papel estratégico da representação política. “Como movimento organizado, é essencial promovermos uma representação legítima, contando com parlamentares comprometidos com as bandeiras do nosso movimento”, disse Del Grande.
Sobre essa questão, especificamente, a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB destaca: “temos atuado de forma totalmente alinhada, realizando um trabalho sistêmico e participativo, no sentido de garantir um ambiente favorável ao crescimento de todo o cooperativismo brasileiro. Esse é o nosso grande objetivo, e fazemos isso em todas as instâncias”.
O tema foi abordado aos dirigentes paulistas pelo cientista político Paulo Kramer, que ministrou a palestra “Representação Política do Cooperativismo”. “ Ele disse que as cooperativas precisam decidir se querem ser pró-ativas e atuarem com o governo ou re-ativas, atuando no governo. “Para tomar essa decisão, elas precisam conhecer melhor o ambiente político, saber que o Executivo é nosso maior legislador e ter ciência de quem são nossos parlamentares”, afirmou.
Cenários - O economista e comentarista do Programa Manhattan Connection, da Globonews, Ricardo Amorim, encerrou a programação falando sobre o atual cenário econômico e político, destacando como as cooperativas podem criar oportunidades a partir dele.
Brasília (16/08) - A partir de agora, as cooperativas contarão com mais facilidades para fazer parte do Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) no Brasil, mas, para tanto, devem estar registradas nas unidades estaduais do Sistema OCB. O processo ficou menos burocrático com a nova portaria (nº 197) publicada recentemente pelo Ministério do Turismo, que traz as regras para inclusão no Cadastur, mas essa exigência foi mantida, reforçando a importância de um sistema organizado.
A relação, segundo a analista Técnica Econômica do Sistema OCB Carla Neri, funciona como uma referência para os tomadores de serviços e os próprios turistas. “O fato de a cooperativa ter seu nome incluído no Cadastur significa dizer que ela passou pelo crivo, pelas exigências do governo federal. E as flexibilidades oferecidas agora, com certeza, contribuirão para o crescimento do número de prestadores cadastrados”, ressalta Carla.
A lista de documentos para se cadastrar guias turísticos, por exemplo, foi reduzida. Não será mais preciso apresentar o título de eleitor e o comprovante de regularidade com as obrigações eleitorais ou militares, neste caso para pessoas do sexo masculino. Não há, também, exigência de curso superior para os guias. Com as novas regras, eles podem ser técnicos, desde que o plano de curso da sua escola tenha sido aprovado pelo Ministério da Educação.
As cooperativas de turismo e lazer que utilizem veículos alugados também poderão se cadastrar, de acordo com a Portaria nº 197. Para isso, é necessário comprovar vínculo com o proprietário e observar as legislações já existentes nos órgãos reguladores de transporte. Antes, a abertura era apenas para as que tivessem veículos próprios. E os procedimentos para renovação do cadastro, a partir de agora, serão realizados a contar dos 90 dias do vencimento até o final deste período. A antiga portaria exigia que tudo fosse feito até 30 dias antes do vencimento.
Brasília (16/08) – As cooperativas brasileiras contarão com um apoio jurídico ainda mais forte a partir de agora. Foi criado, hoje, o Comitê Jurídico do Sistema OCB, composto por advogados das três instituições que compõem a Casa do Cooperativismo e, ainda, representantes das unidades estaduais. O comitê terá a missão de aprofundar discussões relevantes à defesa da estrutura, forma, doutrina e identidade jurídica do setor cooperativista.
Durante a abertura o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, enfatizou que a iniciativa marca uma nova fase no atendimento especializado às cooperativas. “Esse evento tem, entre outros objetivos, a função de criar um grupo de inteligência jurídica para o Sistema OCB. Um comitê como esse é de fundamental importância às atividades econômicas e políticas e, também, para trazer experiências das UE ao sistema nacional. Saber ouvir é uma virtude necessária para o crescimento de nossa instituição”, considerou o presidente.
A reunião conta, ainda, com a presença dos gestores das áreas jurídicas: Ana Paula Rodrigues (OCB), Paulo Roberto Chuery (Sescoop) e Junia Queiroz (CNCoop). Confira a opinião de alguns dos participantes:
INTERAÇÃO - “É imprescindível existir comitês como esse, que promovam a interação entre as partes integrantes do sistema, pois a cada dia nos é exigido mais preparo e alinhamento. Antes era um sistema de representação e hoje temos mais casas, como o Sescoop, a CNCoop e a própria OCB. O comitê tem esse papel de interação de caráter permanente e o melhor é que ainda podemos contar com a tecnologia que a informática oferece”. Odacir Klein – advogado, ex-ministro de Transportes e consultor jurídico do Sistema OCB
LACUNAS LEGAIS - “Existe, hoje, uma série de lacunas na interpretação da Lei Cooperativista (nº 5764/71) que nós precisamos discutir, como por exemplo, o sistema de delegação nas cooperativas singulares, o percentual de pessoa jurídica na cooperativa singular, questões de contribuições e a parte de regimes complementares: enfim, é uma série de assuntos. Nada melhor do que esse fórum para tratar disso tudo”. Paulo Roberto Stöberl – advogado da OCEPAR
INTERCOOPERAÇÃO - “O mais importante de um evento como esse é o alinhamento de problemas e a busca de soluções conjuntas. A troca de experiência em nosso setor é fundamental. Conhecendo as demandas individuais, teremos condições de conhecer a grande realidade do nosso sistema”. Gilson Flores - advogado do Sistema OCESC
VISÃO SISTÊMICA - “É importante uma organização como a nossa trabalhar de forma sistêmica. Por isso, devemos ampliar nossa visão jurídica, como um todo, e trazer para o Sistema OCB nacional as situações que acontecem nas Bases (UEs). Além disso, devemos ter uma articulação jurídica de forma reflexiva e de reconhecimento mútuo, de que devemos aprender uns com os outros”. Ially Carmo Gomes - advogado do Sistema OCEB
ESTRATÉGISMO - “Um evento como esse traz um alinhamento institucional extremamente necessário, sobretudo, no Brasil - um país de tamanha dimensão territorial. Com esta iniciativa, buscaremos ter as mesmas linhas estratégicas de defesa, uniformizar discursos, entendimentos e teses a respeito das questões de interesse do Sistema”. [...] “Havendo alinhamento, poderemos diminuir as diferenças de procedimentos existentes entre os estados, ao tratarem de questões semelhantes”.
Paulo Gonçalves Vieira - coordenador jurídico da OCESP.
SOLUÇÕES - “A principal expectativa é que possamos identificar os pontos frágeis da parte jurídica e passemos a desenvolver estratégias para unir as unidades e buscar soluções. Muitas vezes outro estado já passou pelo mesmo problema que nós temos. Com isso, podemos aperfeiçoar o trabalho”. João Carlos da Rocha - advogado do Sistema OCB/AL
UNIFORMIDADE – “Complementando o que o advogado Carlos falou, essa aproximação nos permite construir teses jurídicas que possam ser utilizadas uniformemente e dessa forma permitir um sistema mais fortalecido”. Líbio Pimentel da Rocha - advogado do Sistema OCB/AL
AÇÃO SISTÊMICA – “Hoje poderemos promover debates, discussões e estipular ações mais coordenadas e padronizadas. Acima de tudo, de colocar opiniões, e ter a oportunidade de constituir posicionamentos mais consistentes a apresentar ao público externo”. André Fontinelli - advogado do OCB/CE
UNICIDADE - “Fico feliz em participar de um ciclo importante dentro do Sistema. Nos estados existem dificuldades, em razão das distâncias, de manter um relacionamento mais frequente com as outras unidades estaduais e com o nacional. Temos a dificuldade, inclusive, de mostrar aos cooperados a importância de sua própria cooperativa para ele e para o estado. Ter uma unificação é primordial para o crescimento de todos nós das unidades estaduais”. Marcos Paixão - advogado do Sistema OCB/RR
Brasília (16/08) – Um novo marco regulatório está prestes a movimentar a economia brasileira. Estamos falando da lei que tratará da mineração no País o que deve estimular o surgimento de cooperativas, além de fortalecer as organizações já existentes. O projeto de lei tramita, ainda, na Câmara dos Deputados, em Brasília, sendo apresentadas 372 emendas pelos Parlamentares. E o Sistema OCB não poderia ficar de fora dessa discussão política que visa à regulamentação da atividade.
Tanto que nesta quinta-feira (15/08), 13 representantes dos 10 estados que compõem o Conselho Consultivo do Ramo Mineral estiveram reunidos para discutir o resultado da análise dessas emendas e as prioridades para as cooperativas desse setor.
De acordo com o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, os desdobramentos da reunião reforçam a necessidade de uma atuação sistêmica, com foco na organização da atividade e promoção das cooperativas do ramo mineral. “Esse marco regulatório é uma demanda antiga de todos os elos da cadeia produtiva da mineração brasileira. Sua aprovação é necessária para modernizar e adequar a atividade à legislação atual, que ainda é cheia de brechas e interpretações equivocadas”, considerou o superintendente, afirmando que a aprovação do “Projeto de Lei” representará um marco para o desenvolvimento e valorização das riquezas naturais geradas no País, beneficiando a nação brasileira.
Análise e resultados – Visando a resguardar as cooperativas e garantir a viabilidade nas adequações propostas, o Projeto de Lei e as emendas, que tramitam na Câmara, foram analisados pelo Sistema OCB, que identificou a importância da inserção de novas emendas – ou ajuste no texto original. “A intenção é evidenciar as características muito particulares das cooperativas da atividade mineral no Brasil e propor ações parlamentares que priorizem, pelo menos, o fundamental às elas”, explicou a analista técnica e econômica, Flávia Zerbinato. De acordo com a especialista, prioridades foram elencadas:
a) Definição das garantias;
b) Exclusão das cooperativas no pagamento das taxas que estão sendo fomentadas;
c) Tratamento específico para o pagamento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), garantindo sobras para os associados;
d) Ajustes nos prazos para prática sustentável da atividade;
e) Regularização das Cooperativas junto a OCB.
Das 11 emendas desenvolvidas pelo Sistema OCB, três já foram apresentadas na Câmara. As outras 08 deverão ser inseridas na pauta após sensibilização que será realizada pelas gerências do Sistema OCB, junto ao relator do projeto do marco regulatório da mineração.
Um olhar sobre o setor
Números - Em dezembro de 2012, o Sistema Cooperativista contabilizou 76 cooperativas registradas, 84.855 associados e 216 empregados, com representatividade em 17 Unidades da Federação.
O que é? - Por definição, o ramo mineral é composto pelas cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais.
Importância - Entendemos que a Mineração é de extrema importância para o crescimento do País, principalmente quando nos referimos às Atividades de Interesse Nacional voltada para a prática sustentável, sendo: Econômica, Social e Ambiental.
Associados - garimpeiros ou mineradores. Muitas vezes são pessoas que necessitam da gestão e organização da atividade para a sua prática legal, sendo os responsáveis pela criação, investimento, viabilização da atividade e tomada de decisão para o funcionamento da cooperativa. Sozinhos a organização da atividade é mais onerosa, podendo ser inviável.
Dirigentes da Cooperativa de Eletrificação Rural Cachoeiras – Itaboraí (Cerci) e da Cooperativa de Eletrificação Rural de Araruama (Ceral), cooperativas de eletrificação rural do Estado do Rio de Janeiro, reuniram-se no dia 14 de agosto com o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, na Cerci com o objetivo de promover a aproximação do Sistema e apresentar proposta de realização de fóruns permanentes para o ramo.
Também participaram do encontro o vice-presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Jorge Meneses, o diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, o assessor jurídico da OCB/RJ, Abdul Nasser, o assessor da presidência, Luis Amaral, a analista de Desenvolvimento e Monitoramento do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Sabrina Oliveira, e o representante do Escritório do Cooperativismo/Centro Sul Fluminense, Silvio Camargo Bruno.
A infraestrutura é um dos ramos fortes no Estado e três cooperativas o compõem: Cerci, Ceral e Ceres (Cooperativa de Eletrificação Rural de Resende). Somadas, contabilizam mais de 25 mil cooperados. Devido a isto, o presidente Marcos Diaz afirmou que é importante pautar ações unificadas que visem o reconhecimento das cooperativas de eletrificação rural pelas instituições públicas. “As cooperativas são essenciais para as cidades do interior, pois levam energia elétrica para locais longínquos. Por isso, precisam se organizar e se tornar ainda mais respeitadas pelos órgãos reguladores. Promovemos, pela primeira vez, um encontro com os dirigentes. E desejamos que a realização dos fóruns permanentes possa contribuir de maneira contundente para o segmento”, comentou.
Abdul Nasser salientou a importância da intercooperação entre as instituições de eletrificação rural e a realização de fóruns para a categoria. Ele falou das conquistas alcançadas pelos fóruns em outras categorias, como o táxi - onde foi obtido junto ao Governo a isenção da taxa de PIS/Cofins e a legalização da categoria. “O fórum promove a troca de experiências entre dirigentes e técnicos das cooperativas. Nos ramos em que já acontecem, as reuniões têm dado excelentes resultados, inclusive promovendo ações em nível nacional. No ramo de infraestrutura temos a questão da permissão para atuar pela Aneel, que vem causando alguns problemas nas cooperativas. Por isso, é mais do necessário a união e a participação de todos”, comentou Abdul.
Dirigentes comentam - Os presidentes da Ceral e da Cerci afirmaram que o encontro foi positivo pois visa a promoção do resgate das instituições, proporcionando a valorização das cooperativas. “A questão da regulação é a nossa principal preocupação. Acredito que esta aproximação com o Sistema OCB/Sescoop-RJ e demais instituições de eletrificação rural, através dos fóruns permanentes, nos preparará para o mercado e a superar possíveis obstáculos”, disse o presidente da Cerci, José Carlos de Souza Rocha, no comando da cooperativa há nove meses.
O presidente da Ceral, Sérgio Barreto, afirmou que é imprescindível a realização de fóruns para o ramo, pois permite a troca de vivências de profissionais de todos os setores. “Temos que exercer o cooperativismo em sua essência, que é através da ajuda mútua e responsabilidade. Através destes fóruns poderemos alcançar estes resultados”, declarou.
Ficou decidido, no final da reunião, um novo encontro em setembro na sede da Ceral. Lá, será mapeada a realidade das cooperativas de eletrificação rural e proposto um calendário para fóruns durante 2014.
Brasília (15/08) – Ele foi alfabetizado tarde, aos nove anos de idade. Nem por isso, deixou de ser um dos mais bem sucedidos e cultos líderes cooperativistas. O diretor de operações do Bancoob, Ênio Meinen – autor do livro “Cooperativismo de Crédito Ontem, Hoje e Amanhã” – proferiu uma divertida palestra motivacional para os gestores do Sistema OCB. O objetivo era um só: mostrar ao grupo o que se espera de um profissional que trabalha com o cooperativismo. Confira:
OPINIÃO - Vejo que os tempos mudaram. O Sistema evoluiu e hoje temos muitas repostas e proatividade. E quando se dá resposta, as pessoas começam a pedir mais, mais, mais. E se vocês estão sendo mais exigidos, é porque estão no caminho certo.
VIRTUDES PROFISSIONAIS ESPERADAS DE GESTORES COOPERATIVISTAS
1- Honramos a confiança de milhões de associados que estão (geográfica e funcionalmente) distantes de nós;
2- Assumirmos que todos trabalhamos para o mesmo propósito, independente do CNPJ a que formalmente vinculados. Nosso lar é a Casa do Cooperativismo e nosso cliente é um só: as cooperativas;
3- Somarmos e não dividirmos. Cooperarmos entre as equipes, sinergia que deve começar por nós;
4- Buscarmos a máxima aproximação e sintonia com os gestores e as equipes das unidades estaduais;
5- Fazermos mais com menos;
6- Conquistarmos a preferência;
ATITUDES APRECIADAS NO MEIO COOPERATIVO
1- A humildade (saber escutar é fundamental)
2- O entusiasmo (contágio virtuoso)
3- A disponibilidade (servir, servir e servir...)
4- O respeito pelos colegas da base
5- A "conjugação dos verbos" na primeira pessoa do plural (cultural do nós/nosso)
6- A agilidade/tempestividade no tratamento das demandas (toda encomenda deve ser encarada como uma emergência)
7- A clareza e a precisão nas soluções (sem "enrolation"; Sempre a transparência e a verdade)
8- (Continuar dando) o bom exemplo acima de tudo
RELACIONAMENTO COM AS UNIDADES ESTADUAIS - “O patrão tem sempre razão. E nosso patrão são os cooperados. As Unidades Estaduais estão mais próximos do patrão do que a gente. E a gente tem de ter respeito pelas unidades estaduais”
OBJETIVO ESTRATÉGICO A SER PERSEGUIDO - Tornar prazeroso o pagamento da contribuição cooperativista e dos 2,5% sobre a folha dos salários.
Brasília (15/08) - Características diferentes merecem um olhar diferente. É pensando nisso que o Sistema OCB busca uma aproximação com o Ministério de Minas e Energia (MME). A intenção é mostrar que as cooperativas do ramo de infraestrutura possuem peculiaridades que merecem ser levadas em consideração na hora da regulação, realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A discussão dessas estratégias foi o objetivo da reunião realizada nesta quarta-feira (14/08) entre o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a gerente geral, Tânia Zanella, o analista técnico, Marco Olívio Morato, e os representantes da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Janio Vital Stefanello (presidente) e José Zordan (superintendente).
A reunião foi solicitada pelos representantes da Infracoop, que mostraram-se empenhados em validar a estratégia do Sistema OCB de se aproximar, cada vez mais, tanto do ministério quando da agência reguladora, objetivando evidenciar as diferenças existentes entre empresas mercantis e cooperativistas.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, comentou que o atual ambiente regulado reconhece a existência de cooperativas e, por isso, muitos avanços tem sido obtidos nas relações entre o setor e a Aneel, porém outras conquistas ainda são necessárias. “É isso que pretendemos evidenciar em nossa atuação. Se der certo, daremos início em estudos sistêmicos, entre Sistema OCB e MME com o objetivo de levantar essas características que nos diferenciam dos demais, para, então, propormos adequações na legislação”, comentou o presidente.
O analista técnico do Sistema OCB, Marco Olívio Morato, disse que algumas das principais características dão-se em função da própria natureza das cooperativas de energia elétrica, por exemplo. “Para ter ideia, elas estão localizadas em zonas rurais, por isso, necessitam construir extensas redes de transmissão, ao passo que a demanda é reduzida. Isso encarece os custos operacionais da distribuição do insumo”, explicou Morato.
Além disso, outra característica das cooperativas do ramo de infraestrutura é a qualidade do atendimento prestado ao cooperado. Para o Sistema OCB, há uma proximidade muito grande entre quem fornece e quem consome. Isso faz com que as cooperativas, no quesito qualidade no atendimento, estejam à frente de outros atores do setor.
A Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar (Getec) fez um levantamento dos indicadores do agronegócio mundial, com base nos números da safra 2013/14, divulgados na última segunda-feira (12/08) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda). O material traz dados sobre a produção mundial e participação da União Europeia, Brasil, China, Índia, Estados Unidos, Argentina e Rússia na produção, consumo, estoques, exportações e importações de milho, soja e trigo. Também apresenta um balanço da oferta e demanda mundial desses três produtos, com comentários. São ainda apontadas curiosidades trazidas pelo último relatório do Usda. Veja abaixo algumas delas:
PRODUÇÃO
Os Estados Unidos produzem 495,7 milhões de toneladas de milho, soja e trigo.
A China produz 344,5 milhões de toneladas de milho, trigo e soja.
O Brasil produz 162,0 milhões de toneladas de soja, milho e trigo.
A Índia produz 127,3 milhões de toneladas trigo, soja e milho.
CONSUMO
A China consome 418,2 milhões de toneladas de trigo, milho e soja.
Os Estados Unidos consomem 372,6 milhões de toneladas de milho, soja e trigo.
A UE consome 204,9 milhões de toneladas de trigo, milho e soja, também são grandes exportadores e importadores entre os países do bloco.
A Índia consome 119,4 milhões de toneladas de trigo, milho e soja.
O Brasil consome 102,0 milhões de toneladas de milho, soja e trigo.
IMPORTAÇÃO
A China importa 85,5 milhões de toneladas de soja, trigo e milho.
O Japão importa 24,3 milhões de toneladas de milho, trigo e soja.
EXPORTAÇÃO
Os Estados Unidos exportam 100,2 milhões de toneladas de soja, milho e trigo.
O Brasil exporta 61,5 milhões de toneladas de soja e milho.
Na busca pela formalização e maior assistência aos produtores de leite nos processos de chamadas públicas, a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) esteve presente na última etapa do projeto Alimentação Certa, promovido pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas (Fetag-AL), ocorrido nesta quarta-feira, dia 14, no Centro Social da federação, em Maceió.
Por meio do encontro, a proposta da cooperativa visa a garantir apoio aos produtores de leite na participação dos processos de chamadas públicas, previsto no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o qual destina 30% das compras de produtos venham da agricultura familiar, sejam eles naturais ou industrializados. De qualquer forma, só participa das chamadas agricultores e associações que possuem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) jurídica.
No caso do leite, que só pode ser comercializado de forma pasteurizada e também por meio dos seus derivados (queijo, iogurte, requeijão etc.), a CPLA estabelece melhor acesso aos laticínios e a tanques de resfriamento. “Trazemos o produtor à cooperativa e o seu leite é recolhido para os tanques de resfriamento das associações parceiras e enviado de maneira terceirizada aos laticínios”, explica o gerente comercial da CPLA, Pedro Lopes.
Solicitados pela Fetag-AL, a cooperativa se apresentou para produtores de leite e associações sem DAP jurídica, disposta a ajudá-los na participação das chamadas.
O projeto Alimentação Certa é uma proposta elaborada pela Fetag-AL, em parceria com a Secretaria Estadual da Educação e do Esporte (SEE), com base em um mapeamento nutricional realizado por onze profissionais da área, visando adaptar o cardápio das escolas e respeitando nas chamadas públicas para a agricultura familiar os itens compatíveis com a produção e realidade local.
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Brasília (14/08) - Maior produtora nacional de cevada, sétima empresa que mais cresceu no Brasil e uma das maiores cooperativas do Brasil. Assim é a Agrária, uma cooperativa com 62 anos de existência que melhorou as vidas de seus 550 cooperados, na região de Guarapuava, interior do Paraná. Seu diretor-presidente, Jorge Karl, foi eleito no início do ano uma das 100 personalidades mais influentes do agronegócio pela revista “Dinheiro Rural”.
Brasília (14/08) – A preparação das ações sociais que marcarão o Dia de Cooperar – Dia C – estão movimentando o cotidiano de algumas cooperativas do “interiorzão” do Brasil. É o caso de 15 entidades do Ceará e outras 13 no Tocantins. De acordo com as unidades estaduais desses estados, uma série de grupos de trabalho foi formada para definir as ações a serem desenvolvidas em localidades onde uma cooperativa está presente.
Brasília (14/08) – Preocupados com os desdobramentos Decreto nº 7891/13, estiveram na sede do Sistema OCB, em Brasília, os representantes da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Mato Grosso do Sul (Fecoerms), Jorge Luiz Soares Barbosa e Antonio Carlos Figueiredo. Eles se reuniram na tarde desta terça-feira (13/08), com o analista técnico do Sistema OCB, Marco Olívio Morato.
Brasília (14/08) – A força do cooperativismo de crédito na Europa e seu rápido crescimento no Brasil foram tema do programa “Globo News em Pauta”, no canal por assinatura Globo News, desta terça-feira (13/08). Em resposta a um telespectador, a jornalista e especialista em economia, Mara Luquet, explicou como funcionam as cooperativas de crédito, suas vantagens e como fazer para associar-se a uma delas.
A jornalista ressaltou que qualquer pessoa - independente do ramo profissional em que atua - pode ser um cooperado/cliente. Atualmente, existem 6,2 milhões de associados de cooperativas de crédito e 5 mil postos de atendimento em todo o Brasil. Veja no link a seguir porque é vantagem conhecer e associar-se a uma dessas instituições financeiras. Clique aqui
O Sistema OCB, no estado do Pará (OCB-PA) e o Governo Estadual, por meio da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção e da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), firmaram recentemente um Termo de Cooperação Técnica com objetivo de fomentar a criação de cooperativas de atividades turísticas. A assinatura do Termo ocorreu na sede do Sistema OCB/Sescoop-PA. Em seguida, foi realizada a oficina "Noções Básicas de Cooperativismo - Primeiras Lições", ministrada pelo gerente técnico da OCB-PA, Francisco Pessoa.
O diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, reuniu-se no dia 13 de agosto, em Cachoeiras de Macacu (RJ), com secretários municipais e profissionais do ramo Táxi. O objetivo do encontro foi fomentar a criação de uma cooperativa de táxi no município - que hoje possui cerca de 100 mil habitantes -, visando a organizar o sistema de táxis daquela cidade, que recebe muitas demandas, devido a empresas que estão sendo instaladas no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí.
Brasília (13/08) - Definição de estratégias! Com esse foco, representantes de cooperativas Centrais de crédito estiveram reunidos com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira, na sala de reuniões do Sistema OCB, em Brasília-DF.
Esse foi o primeiro encontro com os representantes das cooperativas centrais sem vinculação com as Confederações – entidades de segundo nível do cooperativismo de crédito –, desde a resolução nº 4150, do Conselho Monetário Nacional, que instituiu as diretrizes básicas para a criação do Fundo Garantidor de Créditos das Cooperativas (FGCoop).
“Estabelecer uma relação cada vez mais próxima, dialogando com essas cooperativas, é fundamental para o Sistema OCB", comentou o presidente. "Queremos esse alinhamento entre a unidade nacional, as singulares, as centrais e as confederações e o Banco Central para podermos consolidar nosso papel de fomentador do desenvolvimento do cooperativismo no Brasil”.
O encontro de hoje foi conduzido pelo diretor da OCB e responsável pelo ramo crédito, Celso Ramos Régis, que elogiou a receptividade das centrais ao FGCoop e aos projetos que visam ao fortalecimento do setor Também estiveram presentes os representantes da Federalcred, da Credisis, da Uniprime e da Cedred. O representante das Centrais e membro do Grupo Técnico do Ceco, Ivo Bracht, também participou da reunião.
Brasília (13/08) - A equipe de gestores do Sistema OCB continua reunida, em Brasília, para definir os projetos prioritários para o segundo semestre de 2013. Hoje, as áreas meio das três organizações que compõem o Sistema apresentarão os resultados alcançados no primeiro semestre do ano e decidirão os rumos a seguir nos próximos cinco meses.
As altas taxas de pedágio cobradas pelas concessionárias que operam nas estradas paranaenses aumentam os custos para o setor produtivo, comprometem a competitividade do País e não estão sendo revertidas nas melhorias previstas nos contratos.
Brasília (12/08) – A solidariedade cooperativista ganhou mais um aliado esta semana. Estamos falando da rede mundial dos computadores, que agora servirá de ferramenta de estímulo à mobilização nacional do Dia de Cooperar, ou simplesmente "Dia C". O evento, que será realizado no próximo dia 14 de setembro, simultaneamente em seis estados brasileiros (MT, MS, CE, MG, TO e RN) tem potencial para mobilizar meio milhão de brasileiros que, juntos, realizarão campanhas de doação de sangue, consultas médicas gratuitas, ações de sustentabilidade e uma série de outros serviços voluntários. Objetivo? Mobilizar as cooperativas brasileiras para, juntas, construírem um mundo melhor.
O Dia C pretende ser, em alguns anos, a maior campanha de voluntariado do Brasil. Para isso, conta com a ajuda das cooperativas que serão os grandes atores da mobilização, realizando atividades sociais diversas, o que resultará no resgate da cidadania das pessoas que vivem no entorno dessas empresas cooperadas.
O blog foi desenvolvido observando os mais criteriosos processos de interface do usuário, primando pela intuição na hora de navegar. A página reúne informações sobre a história do Dia C e notícias relacionadas aos temas.
Além disso, com a finalidade de auxiliar as cooperativas e unidades estaduais na execução de suas atividades sociais, a Gerência de Promoção do Sistema OCB disponibilizou todas as artes dos materiais gráficos e promocionais (bonés, camisetas, cartilhas, folders, flyers e etc) e, também um conjunto de informações e dicas de suporte aos assessores de imprensa. A intenção é potencializar a divulgação das ações do Dia C.
SERVIÇO
Acesse o blog do Dia C no endereço: www.brasilcooperativo.coop.br/diac.