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Notícias negócios

 

Sescoop/PR vai formar novos multiplicadores em cooperativismo

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Trinta pessoas selecionadas por nove cooperativas agropecuárias paranaenses começam a ser capacitadas na próxima segunda-feira (15/3), na sede do Sistema Ocepar/Sescoop-PR, em Curitiba (PR). Elas vão participar do Curso de Formação de Multiplicadores em Cooperativismo - Multicoop. "O objetivo é discutir a importância das cooperativas para o desenvolvimento social e econômico das comunidades e preparar os participantes a difundir o cooperativismo, por meio do aperfeiçoamento de suas habilidades de comunicação. 

"A intenção é motivar a adesão de novos sócios, melhorar a fidelidade do quadro social e o entendimento com relação à finalidade da cooperativa", avalia o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche.

Programação - O curso terá carga horária de 40 h/aula e se estenderá até a sexta-feira (19/3). A programação será aberta pelo superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que vai ministrar palestra com o tema "A importância do cooperativismo no Estado do Paraná". Ao longo da semana serão abordados aspectos ligados à história, doutrina, valores e princípios do cooperativismo; evolução do sistema cooperativista no Paraná e ramos cooperativos; funcionamento e estrutura de governança da cooperativa; diferenças entre cooperativa e demais empresas.

Os participantes também vão conhecer as leis vinculadas ao cooperativismo brasileiro, o programa de autogestão do sistema cooperativista paranaense e os detalhes do programa de multiplicação do cooperativismo, além de aprender técnicas de apresentação. Todo o conteúdo será repassado pela equipe de profissionais do Sistema Ocepar/Sescoop/PR. (Fonte: Ocepar)

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2º Simcafé realiza palestras importantes para a cafeicultura regional

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O primeiro dia Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana (Simcafé) foi marcado pela participação de mais de 600 pessoas, entre convidados, cooperados e acompanhantes. O evento, em sua segunda edição, contou com a palestra de Lúcio de Araújo Dias, superintendente da Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), que falou sobre tendências e perspectivas de mercado. Mais tarde, Paulo Rebelles Reis, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), fez uma palestra técnica sobre o manejo e controle de ácaros na cafeicultura. O superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Aramis Moutinho Jr., participou da abertura do encontro.
 
O primeiro dia do Simpósio foi encerrado com a presença de Aldir Alves Teixeira, consultor científico da Illycaffé no Brasil, que tratou do manejo do pós-colheita com objetivo de obter qualidade. O superintendente da Ocesp, Aramis Moutinho Jr., participou da abertura do evento, que contou com de mais de 600 pessoas, entre convidados, cooperados e acompanhantes.
 
Para Lúcio Dias, o produtor tem que se preocupar com a gestão da propriedade e do seu fluxo de caixa para se manter no mercado, mesmo diante de crise ou momentos desfavoráveis para a comercialização do produto, tirando cada vez mais proveito de ferramentas de mercado.
 
“Esse tipo de evento, que têm a participação de produtores, é importantíssimo, pois temos trabalhado mais com os técnicos a difusão deste assunto e, muitas vezes, este tema (manejo e controle de ácaros) não é repassado diretamente ao produtor”, afirma Paulo Reis. De acordo com o pesquisador, a observação da lavoura é o melhor meio para conter as ações dessa praga, que pode reduzir e prejudicar a qualidade da colheita, além de impedir a realização eficiente da fotossíntese, gerando mais prejuízos para o produtor.
 
No fechamento do dia, Aldir Alves Teixeira fez alguns alertas aos produtores em relação à qualidade do café. Segundo Teixeira, o grande vilão da qualidade pode ser o próprio produtor que, muitas vezes, peca nos cuidados de secagem, armazenagem e benefício. Alguns cuidados básicos são necessários, como higiene com os equipamentos de seca e benefício, camadas finas no terreiro e movimentação constante. Para o consultor da Illycaffé, a região da Alta Mogiana tem excelente aptidão para produzir café de qualidade, no entanto, deve se preparar para produzir café cereja descascada como alternativa de produção de qualidade. “Com as temperaturas mais altas, poderemos enfrentar problemas de fermentação do grão no pé, antes da colheita. Com o cereja evitamos este tipo de desmerecimento e produzimos cafés de alta qualidade”, conclui Teixeira.
 
O 2° Simcafé também ofereceu aos cooperados oportunidades de negócios. “As empresas estão oferecendo descontos e até aceitando café como moeda de troca, o que ajuda muito, já que nem todos têm capital”, explica Daniel Carrijo, responsável pela área de máquinas da cooperativa. (Fonte: Ocesp)
 

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Paraná recebe equipe do Sescoop

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O Paraná recebeu, nesta quinta-feira (11/03), a visita da gerente de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Andréa Sayar, e da coordenadora de capacitação, Edlane Resende. Elas estão reunidas, em Curitiba (PR), com a equipe do Sescoop/PR, liderada pelo gerente de Desenvolvimento Humano Leonardo Boesche e pelo gerente de Desenvolvimento e Autogestão Gerson Lauermann. No encontro, os paranaenses estão fornecendo dados que vão servir de subsídios ao levantamento nacional destinado a fazer um diagnóstico de todas as unidades estaduais do Sescoop.

Também estão presentes o coordenador de Desenvolvimento Humano, Humberto César Bridi, e o coordenador administrativo, José Ronkoski.
Estados - Técnicos da GEADG pretendem percorrer os estados brasileiros até o mês de maio. A coleta de informações começou a ser realizada no mês de janeiro por Amazonas. O Paraná é o 13º estado a receber a visita da GEADG. Nesta quinta-feira (11/03) há representantes da gerência também em Rondônia. De acordo com Andréa, no segundo semestre será agendada uma reunião nacional para apresentar o balanço dos trabalhos e o diagnóstico.

Avaliação - Na avaliação da gerente, as visitas aos estados estão trazendo bons resultados. "Estamos verificando que as unidades estaduais estão desenvolvendo muitas iniciativas positivas. Por outro lado, a nossa preocupação é em encontrar uma forma de disseminar essas experiências intra e extra Sistema OCB/Sescoop, para que os estados possam se conhecer e buscar modelos e trabalhos de referências dentro do próprio sistema, onde está acontecendo muita coisa boa", afirmou Andréa.

Ainda segundo ela, a iniciativa da GEADG está encontrando boa receptividade. "Nós estamos sendo muito bem recebidas pelas unidades estaduais, que estão se empenhando e mostrando o desejo de que essa ação dê certo, possibilitando a melhoria da interlocução entre nós. Isso está contribuindo para que possamos prestar efetivo apoio às unidades estaduais e pensar em diretrizes nacionais dentro do sistema como um todo", completou. (Fonte: Ocepar)

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Adamantina terá formatura de jovens líderes neste sábado

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Neste sábado (13/3), será realizada a formatura da primeira turma do Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas, em Adamantina (SP). A cerimônia terá início às 19h30, no Lions Club (Alameda das Margaridas, 674 – Vila Jardins – Adamantina). Realizado pelo Sescoop/SP, o Programa prepara jovens de 16 a 26 anos para exercer a função de liderança no cooperativismo, levando em conta aspectos técnicos e humanos da sua atuação. Em Adamantina, o programa conta com a participação das cooperativas Camda, Cocrealpa e Credi-camda.
 
Ao longo dos últimos 10 meses, os jovens participaram de 290 horas de formação, divididas em 3 módulos. No decorrer do curso os alunos desenvolvem projetos aplicativos. A realização dos projetos tem como objetivo atender as necessidades e melhorias das cooperativas, com base no diagnóstico realizado pelos próprios alunos.
 
O Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas teve início no Estado de São Paulo em 2009, com turmas em Adamantina, Bebedouro, Cândido Mota, São Paulo/Guarulhos e Votuporanga. (Fonte: Ocesp)

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Congresso em SC terá participação de personalidades ligadas à agricultura brasileira

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Identificar as tendências, prever o futuro, fortalecer os diferenciais competitivos e obter excelência em gestão no complexo mundo do agronegócio. Orientados para a busca desses resultados, onze celebridades – um ministro, quatro ex-ministros e cinco especialistas com projeção internacional – compõem a programação do Congresso Nacional da Gestão do Agronegócio (AgroGestão 2010) programado para os dias 16 e 17 deste mês, no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó (SC). Participarão o ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, e os ex-ministros Luiz Fernando Furlan, Roberto Rodrigues, Marcus Vinicius Pratini de Moraes e Mike Moore.

Participarão o ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, e os ex-ministros Luiz Fernando Furlan, Roberto Rodrigues, Marcus Vinicius Pratini de Moraes e Mike Moore.

As inscrições para o Congresso Nacional da Gestão do Agronegócio (AgroGestão 2010) estão sendo feitas exclusivamente no site www.agrogestao2010.com.br ou pelo telefone 0800 606 4200. A forma de pagamento é por meio boleto bancário com vencimento dois dias após a inscrição. Até o dia 12 de março, as inscrições custam R$ 550,00 e, após o dia 13 de março, R$ 610,00. Para os associados das entidades parceiras, como as Associações Comerciais e Industriais e Sindicatos Rurais, o valor da inscrição é de R$ 495,00 até o dia 12 de março, e de R$ 549,00 após o dia 13 de março.

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Ocesp, Mapa e Fundação Dom Cabral firmam parceria inédita

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Desenvolver habilidades em gestão e governança, preparando as cooperativas para atuarem individualmente e em conjunto no contexto de suas cadeias produtivas. Com este objetivo, a Ocesp, o Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) – órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – e a Fundação Dom Cabral (FDC) firmaram uma parceria que beneficiará inicialmente 10 cooperativas agropecuárias do Estado de São Paulo. Trata-se do Programa Rede de Desenvolvimento Integrado (RDI), que tem duração de 24 meses e início previsto ainda para o mês de março.
 
“Temos uma grande expectativa em relação ao programa, que pretende capacitar o corpo gerencial das cooperativas com o que há de mais moderno em relação à gestão de negócios no mundo. No entanto, o programa vai além de um curso, pois serão criadas oportunidades para a intercooperação e desenvolvimento institucional a partir dos negócios de cada cooperativa”, observa o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande.
 
Para a primeira etapa do programa foram selecionadas as 10 maiores cooperativas paulistas que trabalham nos segmentos de grãos, cana-de-açúcar e distribuição de insumos. Nos próximos dias, as cooperativas serão visitadas e convidadas a aderir ao programa. O projeto terá as seguintes etapas: Diagnóstico, Capacitadores para Alianças, Projeto Aplicativo, Reunião de Líderes e Workshops.
 
Em total sintonia com o sexto princípio do cooperativismo, a intercooperação, a RDI pretende gerar valor recíproco por meio de um processo de alinhamento estratégico e cooperação entre as cooperativas parceiras. Após avaliação do projeto-piloto, a Ocesp tem a intenção de estender o programa para outras cooperativas. “Haverá também momentos de encontro entre dirigentes. Será um importante laboratório para a criação de uma agenda positiva para as cooperativas”, diz Del Grande.
 
Sobre a Fundação Dom Cabral
Considerada a 13ª melhor Escola de Negócios do mundo, pelo jornal britânico Financial Times, a Fundação Dom Cabral recebeu elogios do presidente da Ocesp. “Fiquei muito bem impressionado com a estrutura da Fundação. Tive a oportunidade de conhecer alguns centros de excelência em ensino fora do Brasil e, certamente, a Dom Cabral está no mesmo nível”, avalia Del Grande.
 
Sobre o Denacoop
 
O Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) é o órgão do governo federal que tem a atribuição de apoiar, fomentar e promover o cooperativismo e o associativismo rural brasileiros. (Fonte: Ocesp)
 

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Coprel reúne mais de mil cooperados em assembleia

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Mais de mil cooperados participaram, na última sexta-feira (5/3) da a Assembleia Geral Ordinária da Coprel Cooperativa de Energia e, também, da Coprel Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento. Foram divulgados os dados econômicos, técnicos e, o balanço social, tornando pública a responsabilidade social das cooperativas. A Cooperativa de Energia apresentou o investimento, em 2009, de R$ 20.190.649,29.

O montante foi investido em tecnologia e na melhoria dos indicadores de eficiência. Investimentos na expansão, reforma e melhoria do sistema elétrico, na subtransmissão e no telecomando foram destaques no ano passado. Para 2010 a projeção de investimento é de mais de R$ 12.000.000,00

Os cooperados aprovaram a destinação do resultado do exercício de 2009, que será aplicado da seguinte forma: 51,75% no Fundo de Expansão para Redes Trifásicas; 41% no Auxílio Pecúlio e 7,25% no Fundo de Eletrificação Rural – Luz para Todos. (Fonte: Coprel)
 

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Rondônia e Paraná recebem equipe do Sescoop

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A Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realizará nos dias 11 e 12 visitas nos estado de Rondônia e Paraná. A iniciativa faz parte de um diagnóstico que teve início este ano e conta com a participação das  unidades estaduais da instituição. Os dados servirão de subsídio para aumentar a efetividade do apoio prestado às unidades estaduais que compõem o Sistema Cooperativista Brasileiro. 

Andréa Sayar, gestora da GEADG, responsável pelo estudo, informou que os estados serão visitados, até junho deste ano, pela equipe técnica da área. A compilação e análise dos dados também vão integrar o planejamento estratégico da gerência. “Muitos dados importantes ficavam guardados no Sescoop, mas a partir deste trabalho eles serão compartilhados por todas as unidades do País”.

Andréa destacou ainda que estas visitas técnicas têm por objetivo principal ouvir o que cada estado tem a dizer sobre a área e quais as ações estão apresentando melhores resultados. A metodologia de trabalho também utiliza um formulário contendo questões sobre a atuação da unidade estadual. As respostas serão encaminhadas ao Sescoop nacional. “As informações vão proporcionar melhorias às unidades de todo o País”, afirmou Sayar.

A fase de coleta de dados será concluída em 2 de julho. Confira as demais visitas deste mês: 18 e 19, Rio Grande do Norte e Espírito Santo; 22 e 23, São Paulo e 29 e 30 Pará.

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Sescoop/SC e Ocesc promovem encontro de gestores de RH

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), vinculado à Organização das Cooperativas de Santa Catarina (Ocesc), promove nos dias 18 e 19 de março, no Hotel Porto da Ilha, em Florianópolis (SC), Encontro de Responsáveis de Ações Delegadas e 6º Encontro de Recursos Humanos.

O tema central será Treinamento e Desenvolvimento e o objetivo é instrumentalizar os participantes para a identificação de necessidades e elaboração de planos de educação e treinamento, visando preparar o homem para a vida profissional e tornando-o mais eficaz e produtivo.

No encontro, serão repassadas informações sobre o Manual de orientação e acompanhamento de ações delegadas, cadastro de instrutores, auxílio estudante, cadastro de alunos, tabela anual de controles de pagamentos de reembolsos, prazo de envio de documentação para reembolsos e promoções sociais: Cooperjovem,  Jovens Lideranças e Encontro de Mulheres.

Os conteúdos previstos são: O RH e o programa de desenvolvimento (o conhecimento e a qualidade);  As ações de educação e treinamento direcionadas às metas estratégicas da organização; Tendências que afetarão o futuro do treinamento; Como estruturar programas de treinamento; Conceituação de Treinamento e Desenvolvimento; Direcionar as ações de educação e treinamento às metas estratégicas da organização;  Disponibilizar conhecimentos através dos contatos com as diversas áreas da empresa; Identificar necessidades atuais e projetos futuros do cliente interno; Educação de Adultos (Andragogia); Treinamentos junto à natureza; Construir a metodologia para a identificação das necessidades de treinamento; Conceituação do Levantamento de Necessidade e Diagnóstico; Promoção da gestão do processo, mediante feedback entre as diversas áreas da empresa; Avaliar qual a metodologia mais adequada à realidade de cada empresa; Avaliação da eficácia do treinamento.

A metodologia que será aplicada no encontro será de forma participativa, mediante exposição dialogada, aplicação de dinâmicas e estudo em grupo. As atividades iniciam às 8h30, do dia 18, e o encerramento será no dia 19 ao meio dia. A entrada no hotel poderá ser no dia 17, a partir das 18 horas.  As confirmações de participação podem ser feitas pelo site www.ocesc.org.br. (Fonte: Ocesc)

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O bom gestor de cooperativa

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* Alderico Sena

Todo e qualquer empreendimento requer um gestor qualificado, se não o empreendimento morre..

A Cooperativa nasce das pessoas empreendedoras e que acreditam numa ferramenta coletiva para se inserir no mercado e competir em igualdade de condições com as empresas capitalistas. É imprescindível a compreensão da Cooperativa a partir da necessidade de mercado, sujeita à livre concorrência e que depende de dirigentes que lhe agreguem competência e competitividade.

A gestão compartilhada é extrínseca à cooperativa e a base para o sucesso da sociedade é investir na educação dos associados para o entendimento da natureza dessa gestão e possibilitar a reflexão e a conscientização sobre os diferentes papéis inerentes à função do gestor e as decorrentes responsabilidades de natureza ética, através de doutrina com princípios e valores, e legal normatizada pela Lei 5764/71. A formação cooperativista e a profissionalização do quadro de dirigentes contribuem para uma maior eficiência e eficácia da atuação dos Gestores, sobretudo na construção de uma visão estratégica.

A Gestão associativa é um processo interativo de planejar, organizar, dirigir e avaliar resultados internos, com foco no cooperado, e externos voltado ao mercado. Nesse contexto, o planejamento é fundamental para estabelecer missão e visão que funcionarão como a bússola do empreendimento cooperativo.  As atribuições previstas no estatuto social e as decisões da Assembléia Geral são norteadoras da ação dos dirigentes de cooperativas, as quais a gestão se subordina.

Algumas habilidades e procedimentos são relevantes para um dirigente conduzir com sucesso a gestão da cooperativa, como a) Liderança - processo de empreendimento das necessidades dos cooperados e colaboradores e exprimi-las de forma eficiente e mesmo visionária, obtendo a interação e a participação de todos no desenvolvimento e na implementação da missão, visão e objetivos da cooperativa; b) Comunicação- processo interativo e de entendimento, assimilação e operacionalização de mensagens no ambiente da cooperativa. c) Supervisão- catalisação e orientação dos recursos humanos, direta ou indiretamente subordinados, em direção a metas e objetivos estabelecidos pela cooperativa em seu processo de planejamento estratégico; d) Coordenação- capacidade de conduzir, integrar, distribuir, coordenar, controlar e visualizar as ações da cooperativa com métodos, estratégias e habilidades, tendo como foco principal o desenvolvimento de um processo, projeto ou plano de ação da cooperativa. e) Decisão- que deve ser entendida como processo que requer análise, cautela e competência para decidir. O gestor tem que se posicionar com ética, neutralidade, coerência e comprometimento com a responsabilidade que lhe foi delegada através de Assembléia Geral; f) Ação- capacidade de decidir e agir com coerência e sensatez nas diversas situações que lhes são apresentadas no dia-a-dia, otimizando os recursos disponíveis para o alcance de resultados estabelecidos no planejamento estratégico da cooperativa.

 A educação cooperativista se consolida através da interação cooperado x cooperativa; a cultura cooperativista se consolida pela prática de trabalhar em conjunto; a democracia cooperativista se consolida pela igualdade de deveres e direitos de todos os cooperados; e o empreendimento cooperativista, se consolida pela gestação participativa, pois se a competição é inevitável, a cooperação é essencial.

São passos estratégicos dos associados de cooperativa para a consolidação do Sistema: 1º) Conhecer o Órgão de Representação Oceb do Sistema no Estado para saber da sua função e das suas obrigações para com ele; 2º) A Lei 5.764/71, Que define a Política Nacional do Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas; 3º) A Constituição Federal, especialmente os artigos 146 e 174 que fazem referência ao cooperativismo; 4º) O Código Civil; 5º) Princípios Cooperativistas e as Características da Sociedade Cooperativa 6º) Participar das ações educacionais promovidas pelo SESCOOP para a profissionalização da gestão, qualificação profissional e educação cooperativista dos associados, trabalhadores em cooperativa e dos seus dependentes.

Assumir desafios em defesa do coletivo, servindo ao próximo e não se servindo do próximo e um exercício de cidadania que deve ser de todo e qualquer gestor do Sistema Cooperativo e dos serviços públicos em geral.
“A cooperativa não tem sócios. São os sócios que têm a cooperativa”

* Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia

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Inscrições abertas para o Formacoop em BH

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Minas Gerais (Sescoop-MG) deu início a segunda turma do Programa de Desenvolvimento de Dirigentes de Cooperativas (Formacoop), neste ano. O primeiro módulo do Programa acontece nos dias 18 e 19 de março, na sede do Sistema, e as inscrições vão até o dia 11 deste mês.

O objetivo é treinar, reciclar e aperfeiçoar os funcionários, dirigentes, conselheiros e associados das cooperativas mineiras frente às dificuldades impostas por um mercado cada dia mais competitivo. A primeira turma acaba de ser fechada e quem deseja participar da segunda deve se apressar, pois são apenas 25 vagas.

Realizado mensalmente, em nove módulos, com duração de 16 horas/módulo, totalizando 144 horas, o Programa visa discutir e avaliar os atuais modelos administrativos do contexto empresarial, a partir de uma visão empreendedora e participativa.

O curso também vai abordar os seguintes temas: como se apresentar em público; gestão de pessoas; marketing: a visão de mercado; o desafio da liderança; planejamento estratégico e o caminho para excelência; gestão financeira, entre outros. Mais informações pelos telefones: (31) 3025-7111 (Thiago) / 3025-7109 (Thaís) / 3025-7110 (Cláudia).

 

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Ocesc/Sescoop seleciona jovens para formação de lideranças

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Na próxima semana, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), órgão vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) vai promover o processo de seleção de jovens agricultores interessados em participar do Curso de Formação de Jovens Lideranças. No dia 10, a seleção ocorre na cooperativa Auriverde em Cunha Porá, no dia 11, na Cooper A1 em Palmitos e no dia 12, será em Pinhalzinho, na Cooperitaipu.

Serão selecionados 30 participantes para a formação de três novas turmas. A aula magna será no dia 10 de abril na Cooperitaipu em Pinhalzinho.
O Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas visa fomentar estratégias de gestão de cooperativas e viabilizar alternativas de sucessão nas organizações. No ano passado, 76 jovens agricultores das três cooperativas concluíram o curso.

A metodologia de ensino do programa está organizada em quatro etapas: abordagem teórico-cognitiva, abordagem vivencial, estratégia de saída e acompanhamento. O conteúdo programático inclui doutrina e filosofia cooperativista, organização, gestão de pessoas, gestão de processos e projetos e projeto aplicativo. Os conteúdos são desenvolvidos em três módulos – básico com 80 horas/aulas, intermediário com 90 horas/aulas e avançado com 120 horas/aulas. Três apostilas, um livro do professor e um livro de exercícios constituem o material didático. O curso tem duração de 290 horas/aula.

O coordenador do programa, Ramiro Hensel, diz que a partir das experiências já realizadas é possível acompanhar a evolução, crescimento e amadurecimento de cada jovem através da participação nas atividades do curso. Na conclusão do curso os participantes terão que elaborar Projetos Aplicativos. “Temos visto projetos excelentes, com ideias inovadoras. Geralmente os projetos contem sugestões e propostas que merecem atenção das cooperativas”, argumenta. (Fonte Ocesc)

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Sescoop convoca técnicos de projetos

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca os dois últimos candidatos classificados no Processo Seletivo nº 9/2009. Trata-se da função de técnico de Projetos.
 
Para informações adicionais, consulte o Trabalhe Conosco/Processos Seletivos 2009/Processo Seletivo n.9/2009 na página institucional ou clique aqui
 

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Parceria pesqueira pode trazer barcos oceânicos para a Bahia

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Buscar uma parceria entre as cooperativas baianas de pesca e empresas pesqueiras de Santa Catarina. A idéia é viabilizar a transferência de barcos de pesca oceânica do litoral catarinense para o baiano, onde inicialmente seriam. Se concretizada, a parceria vai contribuir para a organização e o desenvolvimento da atividade pesqueira na Bahia.

Esta possibilidade começou a ser avaliada na mais recente reunião da União das Cooperativas de Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia, ocorrida sexta-feira e sábado em Caboto, localidade costeira da Grande Salvador.

Uma comissão de quatro pescadores enviada pela representação baiana do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop-BA) a Santa Catarina para estabelecer um intercâmbio com a indústria pesqueira local voltou com a sugestão. 

Os enviados explicaram que a idéia da parceria surgiu no terminal pesqueiro do Porto de Itajaí, no decorrer de uma reunião com empresários catarinenses. “Eles nos mostraram vários barcos de 30 a 40 toneladas que poderiam ser deslocados para a Bahia”, revela um dos enviados.

Em Santa Catarina, barcos com essas capacidades tendem a ser substituídos por outros maiores, de até 100 toneladas, mas na Bahia poderiam representar o começo da pesca oceânica, acredita o Sescooop-BA.

 A presença de pescadores catarinenses nos primeiros barcos capacitaria os colegas da Bahia nos métodos e técnicas da pesca em alto mar, a muitas milhas da costa.

Unicoopa - A União das Cooperativas de Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia (Unicoopa) é o fórum permanente patrocinado pelo Sescoop-BA que desde 2008 vem promovendo encontros regulares das lideranças dos pescadores, marisqueiros e aquicultores para debater questões a favor da organização e do desenvolvimento de suas cooperativas. (Fonte: Sescoop/BA)

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Crédito para agricultura sustentável e médio produtor reforça financiamentos

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O aumento da tomada de crédito para a agricultura sustentável e os médios produtores, prioridades do Plano Agrícola e Pecuário (PAP), contribuiu para o crescimento de 20% nos desembolsos totais nesta safra, entre julho de 2009 e janeiro de 2010, em relação a período igual no ciclo anterior.

Os dados, levantados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Deagri/Mapa), indicam volume de financiamento, nesses seis meses, de R$ 52,6 bilhões. A agricultura empresarial, com tomada de crédito de mais de R$ 45 bilhões, também registrou incremento de 20%.       

Produção sustentável - As ações de apoio à produção sustentável resultaram em crescimento recorde do crédito concedido pelos programas de investimento. De julho de 2009 a janeiro de 2010, o Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa) mais do que quadruplicou o volume de aplicações, em relação ao mesmo período do ciclo anterior, passando de R$ 57 milhões para mais de R$ 230 milhões.

“O aumento médio foi de 15,7%, ao mês e de 300% no período. O bom desempenho deve-se à maior difusão e familiarização dos agentes financeiros com o programa”, avalia o diretor do Deagri, Wilson Araújo. (Fonte:Mapa)

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Ocepar promove discussão sobre novo sistema de monitoramento

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A Ocepar realiza na sexta-feira (26/2) uma reunião para discutir as exigências contidas no Decreto nº. 6.107 de 19/01/2010 que instituiu o  Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná (Siagro). Participarão representantes do Departamento de Fiscalização e Defesa da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná e do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-PR). Também estarão presentes cooperativas filiadas à Ocepar.

Siagro - Uma das mudanças trazidas pelo novo decreto é a necessidade de emissão eletrônica dos receituários agronômicos em todo o Estado. As informações formarão um banco de dados para o desenvolvimento de políticas públicas na área, além de possibilitar o monitoramento do comércio e uso de agrotóxicos.

Todos os anos são emitidas no Paraná cerca de três milhões de receitas agronômicas, o equivalente ao uso de 80 mil toneladas de agrotóxicos. Segundo o Crea Paraná, a emissão eletrônica concederá agilidade às análises gerenciais destes dados. O sistema foi testado pela SEAB como projeto piloto na Batavo Cooperativa Agroindustrial, de Carambeí, e, segundo avaliação dos profissionais do quadro técnico, o resultado foi muito positivo.

A fiscalização do CREA também será beneficiada com o sistema. "O CREA poderá utilizar o SIAGRO para auxiliar na fiscalização do exercício da profissão a partir de informações como a quantidade e a distribuição das receitas emitidas", explica o superintendente do CREA-PR, Celso Roberto Ritter. (Fonte: Ocepar)

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Cocapec realiza segunda edição do Simcafé

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A Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec) realizará nos dias 10 e 11 de março, o 2° Simcafé – Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana, no salão de eventos Lumini em Francas (SP). Para participar, o interessado deve fazer sua inscrição nas unidades da Cocapec até o dia 5 de março.
 
Em 2009, mais de 850 pessoas participaram do 1° Simcafé, que levou aos participantes informações sobre gestão e tecnologia na produção e comercialização de café, tornando-se assim, o maior evento de difusão de tecnologia para o agronegócio café da Alta Mogiana.
 
A Cocapec busca alternativas que colaborem para aumentar ainda mais a eficiência produtiva de seus cooperados e, atendendo as demandas vindas do campo traz, ao 2º Simcafé, temas atuais que preocupam os cafeicultores, como a influência das alterações climáticas na produção de café na Alta Mogiana e o diagnóstico e manejo da mancha aureolada e outras doenças do cafeeiro.
 
O evento também tem o objetivo de informar os participantes sobre as tendências e perspectivas de mercado para o agronegócio café, e apresentar estratégias de manejo e controle de ácaros na cultura cafeeira. 
 (Fonte: Cocapec)
 

 

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Programa Jovens Lideranças forma turmas na Bahia

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O curso de formação do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas já certificou quatro turmas na Bahia, nos municípios de Mairi e Baixa Grande – ambos no semiárido – e Nazaré e Salinas da Margarida -, no Recôncavo. Os cursos ministrados em Nazaré e Salinas da Margarida, municípios vizinhos, foram encerrados  na noite de sexta-feira (19/2).

A cerimônia da entrega dos certificados foi em um clube social de Nazaré, com a presença de autoridades municipais e de dirigentes e técnicos do Sescoop/BA. Foram certificados 23 jovens que estudaram em Nazaré e 20 em Salinas, alguns residentes nos municípios, também próximos, de Jaguaripe e Aratuipe.

No próximo sábado será certificada a quinta turma baiana, a de Pintadas, também no semiárido, como é conhecida a ampla extensão do Estado sujeira a secas e estiagens. Com a conclusão dessa turma, serão mais de 150 os jovens de 16 a 24 anos certificados na Bahia.  (Fonte: Sescoop/BA)
 

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Cresce em SC a destinação de embalagens de defensivos agrícolas

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Em um grande esforço de proteção ambiental, os produtores rurais catarinenses deram destino correto a 545 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos, em 2009, registrando um aumento de 13,4% em relação ao ano anterior. Ao prestar essa informação, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) destacou o crescente nível de consciência ambiental que toma conta do setor primário da economia barriga-verde.

O vice-presidente Nelton Rogério de Souza mostra que Santa Catarina foi, no ano passado, a décima unidade da federação em volume de embalagens corretamente destinadas: das 545 mil toneladas entregues, 473,8 mil eram lavadas e 71,2 mil toneladas contaminadas, representando 1,9% do volume nacional. No Brasil inteiro foram coletadas 28,8 milhões de toneladas de embalagens lavadas e não-lavadas.

O dirigente mostra que esses resultados são reflexos da campanha apoiada pela Faesc e lançada pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), em 2007, para orientar os produtores rurais sobre os procedimentos corretos para a lavagem de embalagens vazias de defensivos agrícolas. A campanha segue a sazonalidade do mercado agrícola, ou seja, épocas de plantio da safra e colheita, permitindo o contínuo desenvolvimento do programa e o aumento da consciência do agricultor sobre a lavagem e devolução de embalagens.
As embalagens vazias devem ser devolvidas juntas com suas tampas e rótulos quando o agricultor reunir uma quantidade que justifique o transporte.

”O agricultor tem o prazo de até um ano depois de compra para devolver as embalagens vazias. Se sobrar produto na embalagem, poderá devolvê-la até seis meses após o vencimento”, explica o vice-presidente da Faesc. O agricultor deve devolver as embalagens vazias na unidade de recebimento indicada pelo revendedor no corpo da nota fiscal. (Fonte: Faesc)

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22/02/2010 - Títulos agrícolas superam R$ 100 bilhões

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Mauro Zanatta, de Brasília
 
Estimulada por bons ganhos financeiros e benefícios fiscais, a emissão de títulos do agronegócio por bancos, agroindústrias, cooperativas e produtores rurais superou, pela primeira vez, a barreira dos R$ 100 bilhões.

Ainda dependente de ajustes regulatórios do governo, os novos papéis registraram 34 mil operações, com um volume de R$ 109,2 bilhões no ano passado - o equivalente ao dobro de todos os recursos que o sistema financeiro é obrigado, por lei, a aplicar no setor rural. Os bancos, principais responsáveis por esse "boom" dos títulos do agronegócio, estimam que as emissões devem chegar a R$ 400 bilhões nos próximos cinco anos, ou quatro vezes o orçamento do atual ano-safra 2009/10.

Neste ano, o ritmo segue acelerado. Em janeiro, já foram registrados R$ 7,9 bilhões. Há R$ 10,8 bilhões em títulos "em aberto" no sistema operado pela BM&FBovespa e a Cetip.

Criados há cinco anos para captar recursos privados ao financiamento do agronegócio, os títulos ganharam peso no mercado como fontes alternativas de crédito para empresas em busca de financiamento. As operações foram reforçadas por alterações para blindar juridicamente os papéis, como a garantia de alienação fiduciária, um atrativo para driblar eventuais processos de recuperação judicial.

Os bancos veem, porém, algumas lacunas que deveriam ser reguladas diretamente pelo Banco Central, como a obrigação de segregação da contabilidade e a garantia de exclusividade das emissões às empresas do agronegócio. "O sistema já aceitou. Não é mais sopa de letrinhas. Mas fizeram a lei dos títulos e o governo abandonou, não regulamentou", afirma o especialista da Febraban e professor da FGV, Ademiro Vian.

O governo deveria, segundo a Febraban, proibir uso de cédulas de crédito bancário de capital de giro como lastro dos papéis. "Falta definir se os papéis são títulos de valor mobiliário ou de crédito ou se incide imposto sobre rendimentos de pessoa física", diz. Os papéis ainda não chegaram aos investidores de fundos comuns, avalia Vian, por causa de dúvidas sobre tributação. Para ele, também é preciso "desengessar" o sistema para incentivar a substituição das fontes de recursos de comercialização. Em vez de dinheiro subsidiado pelo Tesouro Nacional, parte desses papéis sustentaria o financiamento de safras futuras.

A Anbima, que reúne instituições de investimento e de mercado de capitais, está elaborando um código de conduta para orientar as operações de seus 40 associados com interesse no setor. "Há uma demanda muito grande dos bancos. Mas precisa de regras de gestão de risco e regulação mais claras", diz o advogado especialista Renato Buranello, conselheiro da Anbima para o tema. O BC informa que avalia formas de regular os títulos no sistema financeiro, como medidas para incentivar o registro de CPRs em um sistema único.

A despeito das reivindicações, os títulos têm atraído operadores do setor em razão do baixo risco, alta liquidez e da garantia lastreada na produção. O custo de operação é a taxa Selic mais 2% ou 3% ao ano. Com os juros em queda, o atrativo aumenta.

Além disso, há os benefícios fiscais dos papéis. Ao usar os títulos, as agroindústrias não pagam Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A cada R$ 1 milhão, por exemplo, a empresa deixa de pagar R$ 18,8 mil, além de melhorar os índices de liquidez em seu balanço. Os bancos emissores são isentos do depósito compulsório de 25%, não precisam cobrir 100% do risco das operações e ficam desobrigados de recolher 0,2% sobre cada operação ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) - mecanismo que afiança até R$ 60 mil por pessoa.

Na outra ponta, investidores pessoa física têm isenção de Imposto de Renda (IR) e são, assim, estimulados a trocar os tradicionais Certificados de Depósito Bancário (CDBs) por esses novos títulos. Um investidor de R$ 1 milhão "economiza" R$ 19 mil de IR. Por isso, o alvo dos bancos são os clientes "private", de alta renda. As tradings também usam os papéis para captar recursos mais baratos e, por exemplo, reduzir custos de carregamento de dívidas de produtores.

Na liderança das emissões, está a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), um título emitido por bancos e lastreado em recebíveis de produtores - como Cédulas de Produto Rural (CPRs), duplicatas e notas promissórias rurais. No acumulado até janeiro de 2010, foram registrados R$ 110,4 bilhões. Com a evolução do sistema, os demais papéis também tendem a ter maior demanda no médio prazo.

Estão incluídos Certificado de Depósito Agropecuário e Warrant Agropecuário (CDA-W"