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Carambeí (5/11) – O Fórum de Comunicação do Sistema Ocepar teve início, hoje, no Parque Histórico de Carambeí, na região dos Campos Gerais do Paraná. O evento, que reúne 32 assessores de comunicação de cooperativas dos ramos Agropecuário, Crédito e Turismo, foi aberto pelo presidente da cooperativa Frísia, Renato Greidanus. O evento termina amanhã.
O dirigente ressaltou que a cooperativa, que completou 90 anos em agosto, organizou-se para ser a anfitriã do Fórum. “Estamos vivendo um momento de crescimento, mas também de desafios, com a nova marca institucional Frísia, e os investimentos agroindustriais frutos da intercooperação com as cooperativas Castrolanda e Capal”, afirmou.
AÇÕES – De acordo com Greidanus, a expansão do cooperativismo do Paraná exige ações cada vez mais intensas e contínuas de comunicação. “Os profissionais comunicadores têm uma missão muito importante, que é divulgar o que o setor representa para a economia do estado. As cooperativas são responsáveis por boa parte do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense, gerando riquezas e impulsionando o desenvolvimento das regiões em que atuam, mas é necessário que as pessoas saibam disso, recebam essas informações sobre o cooperativismo. É um trabalho que deve ser feito por uma boa comunicação”, enfatizou.
CONHECIMENTO - Segundo o coordenador de Comunicação Social do Sistema Ocepar, Samuel Milléo Filho, esses encontros servem para que os profissionais possam não só renovar conhecimentos mas também trocar informações sobre os trabalhos realizados em cada cooperativa.
“Conseguimos reunir um número bastante representativo de assessores de comunicação e marketing neste evento e, com certeza, a programação está repleta de muitas novidades, especialmente em poder conhecer o processo de mudança implantado pela cooperativa local, que recentemente mudou seu nome para Frísia, isto após 90 anos sendo conhecida como Batavo. Também conhecemos o processo iniciado pelo Sistema OCB, com a gerente de comunicação Daniela Lemke sobre o estudo realizado para uma nova marca para o sistema cooperativista brasileiro. Outro destaque foi a palestra do publicitário Rodrigo Rodrigues, presidente da Opus Múltipla, que falou sobre comunicação integrada. Amanhã, o evento segue com oficinas aplicadas pela Escola de Criatividade de Curitiba”, explicou Samuel Milléo Filho. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Cascavel (5/11) – Representantes de cooperativas de transportes de cargas e de passageiros de nove estados brasileiros se reuniram hoje em Cascavel, no Oeste do Paraná, durante o 2º Seminário Nacional de Transporte Cooperativo, promovido pelo Sistema OCB. A intenção foi discutir o futuro do setor no atual cenário econômico.
"A cooperativa normalmente cresce na crise, porque nestes momentos de dificuldade ela consegue encontrar soluções criativas e sustentáveis para garantir a continuidade de seu negócio", explica o presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Sebastião Colnago, mostrando que o momento é de oportunidades e, também, de união.
Os principais assuntos trazidos para o evento foram governança, gestão e tecnologia. Especialistas e dirigentes cooperativos falaram sobre a importância de se unir para desenvolver. "É preciso somar forças para reduzir custos e ter acesso a novos recursos e mercados", ressalta Abel Moreira Paré, coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Transporte.
Atualmente, o Sistema OCB conta com 1.259 cooperativas de transportes de cargas e de passageiros registradas. Juntas, elas representam mais de 138 mil associados. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Durante o Fórum de Cidadania Financeira, promovido pelo BCB e Sebrae, com apoio do Sistema OCB, o diretor Edson Feltrim ressaltou a capilaridade das cooperativas de crédito
Brasília (4/11) – “As cooperativas de crédito, considerando sua capilaridade, têm importância fundamental no processo de bancarização e inclusão financeira no país”. A afirmação foi feita hoje pelo diretor de Relacionamento Institucional do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, durante a abertura do Fórum de Cidadania Financeira, iniciado hoje em Brasília e que termina amanhã. O evento é realizado pelo Banco Central junto com o Sebrae e conta com o apoio e participação do Sistema OCB.
Feltrim fez questão de destacar que, atualmente, todos os municípios brasileiros contam com os serviços bancários, seja por um correspondente, vinculado aos bancos comerciais ou, ainda, por uma cooperativa. Segundo ele, as cooperativas de crédito têm ampliado sua participação no mercado, o que pode ser comprovado pelo número de cooperados: cerca de 7,5 milhões. “E, aqui, reafirmamos o desafio lançado ao movimento cooperativista, pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de ampliar este número para 10 milhões de cooperados”, comenta Feltrim.
Durante seu discurso de abertura, da qual participaram o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, os presidentes das unidades estaduais Celso Regis (Mato Grosso do Sul) e André Pacelli (Paraíba), o superintendente Renato Nobile e a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, Feltrim fez questão de ressaltar a participação das entidades parceiras não só no Fórum de Cidadania, mas em todas as ações realizadas pelo BCB.
“Nossas ações de cidadania financeira só podem ocorrer se pudermos contar com o apoio de entidades parceiras. Ao redor do mundo, diversos organismos nacionais e internacionais vêm dando ênfase à missão de incluir financeiramente a população. No Brasil não é diferente. E só temos a agradecer às instituições que nos apoiam nesta causa”, comenta.
MICRO EMPRESA – O presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, defendeu mais acesso ao crédito para as micro e pequenas empresas durante a abertura do Fórum. “O sistema financeiro nacional é muito concentrado nas médias e grandes empresas. O crédito ainda é voltado a serviços financeiros para pessoas físicas e consumo. Mas, quando a gente fala em financiar a produção, temos um longo caminho pela frente, pois as instituições são grandes demais para atender o pequeno produtor. O papel do Sebrae é entrar mais firme nessa batalha”, destacou.
Afif apresentou uma pesquisa feita pelo Sebrae em 2015, segundo a qual apenas 17% das microempresas tomaram empréstimo, enquanto 24% das empresas de pequeno porte contraíram crédito. Segundo o levantamento, os fornecedores são os principais financiadores de 72% das microempresas e de 76% dos empreendimentos de pequeno porte.
O cheque pré-datado é usado por 51% das microempresas e 57% dos negócios de pequeno porte. Ainda conforme a pesquisa, possuem conta bancária 84% dos donos de microempresa e 89% dos proprietários de pequenas empresas. Em 2015, o valor médio de empréstimo solicitado foi de R$ 36 mil por microempresa e de R$ 56 mil por empresa de pequeno porte.
O presidente recém-eleito do Sebrae reforçou a importância dos pequenos negócios na manutenção de empregos. “Enquanto as médias e grandes desempregaram 800 mil pessoas de janeiro a novembro, as micro e pequenas empresas ainda sustentam saldo positivo de 109 mil vagas”, frisou.
COOPERATIVISMO – Amanhã, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participa como debatedor no talk show Cooperativas e Cidadania: fortalecendo o desenvolvimento local e sustentável. Ao seu lado estarão: Roberto Rodrigues, embaixador especial da FAO para o cooperativismo mundial, que fará a palestra do painel, o consultor e coautor do livro “Rumos do Cooperativismo Financeiro no Brasil”, Marden Marques Soares, e o gerente da Unidade de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Sebrae Nacional, Bruno Quick. A moderadora será a jornalista, Mara Luquet.
REALIDADE NACIONAL – As cooperativas de crédito promovem o desenvolvimento econômico e asseguram o exercício da cidadania pela inclusão financeira, a partir de um trabalho de educação financeira junto aos associados. Além disso, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo representa o quinto maior conglomerado financeiro do país.
O Ramo Crédito cresceu nos últimos 10 anos 171%, superando o crescimento de todos os outros sistemas bancários, e está presente em 95% dos municípios brasileiros, sendo que em 450 deles a cooperativa é a única forma de inclusão financeira disponível na região.
Segundo dados do Banco Central do Brasil, em dezembro de 2014 haviam 1.106 cooperativas e mais de 7,5 milhões de cooperado. No total, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo gera mais de 43 mil empregos diretos, possui R$ 143 milhões em ativos e capta depósitos da ordem de R$ 68 bilhões.
SOBRE O EVENTO – O Departamento de Educação Financeira do Banco Central, responsável pela organização do fórum, estima a participação de mais de 800 pessoas, entre operadores de microfinanças, potenciais investidores, empresas de tecnologia e representantes de instituições financeiras, do setor educacional, de organismos governamentais e multilaterais e do terceiro setor, além de pesquisadores de temas relacionados com a cidadania financeira. Clique aqui para conferir a programação completa.
Brasília (4/11) – Durante a abertura do Fórum de Cidadania Financeira, realizado pelo Banco Central do Brasil, hoje, em Brasília, com apoio do Sistema OCB, o diretor de Relacionamento Institucional, Luiz Edson Feltrim, comunicou a divulgação da classificação prévia das cooperativas de crédito, segundo os parâmetros estabelecidos na Resolução CMN 4434/15, que entrou em vigor no dia 6 de agosto. Clique aqui para rever a relação das cooperativas, bem como sua classificação.
ENTENDA – No dia 5 de agosto, o Conselho Monetário Nacional editou a Resolução CMN 4434/15, categoriza as cooperativas de crédito em três classes:
- PLENAS: aquelas que podem praticar todas as operações do mercado;
- CLÁSSICAS: aquelas que não podem ter moeda estrangeira, operar com variação cambial e nem com derivativos – instrumentos do mercado futuro – entre outros;
- CAPITAL E EMPRÉSTIMO: que não poderão captar recursos ou depósitos, sendo seu "funding" apenas o capital próprio integralizado pelos associados.
No dia seguinte (6/8), o normativo foi publicado no Diário Oficial da União. A partir desta data, o Banco Central passou a ter 90 dias para classificar e divulgar a setorização das cooperativas de crédito.
RECURSO – Cientes de sua classe, as cooperativas que não concordarem terão, também, um prazo de 90 dias para solicitar a revisão da classificação.
RISCO – Considerando a nova segmentação, também foram definidos novos valores de capital inicial e de patrimônio líquido. A estrutura de governança exigida e o regime de apuração do capital requerido também serão diferenciados de acordo com a classificação da cooperativa de crédito, que terá três anos para se adaptar.
No início de agosto, o presidente do BC, Alexandre Tombini, a mudança foi bem recebida pelo setor, porque a segmentação será adequada ao perfil de risco das cooperativas. “Essa é, além de uma providência de racionalização muito aguardada, um marco notável na história das cooperativas de crédito no Brasil”, disse Tombini.
ACOMPANHAMENTO – A chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Silvia Marques de Brito e Silva, disse que a nova classificação vai permitir melhor acompanhamento e controle das cooperativas. Além disso, ela citou que, anteriormente, as mesmas exigências eram feitas a cooperativas com características diferentes. “Teremos um acompanhamento mais adequado, mais sistemático, porque vai levar em conta o risco”, disse.
Brasília (4/11) – O Banco Central também divulgou hoje o Relatório de Inclusão Financeira (RIF) 2015, que apresenta a evolução da inclusão financeira no Brasil durante o período de 2010 a 2014, tendo como base de comparação o período 2005-2010. A abordagem considerou três dimensões da inclusão financeira, que são o acesso, o uso e a qualidade de produtos e serviços financeiros. O relatório também trata da evolução das operações de microcrédito no Brasil entre 2013 e 2014.
Praticamente todos os municípios contam com pelo menos um ponto de atendimento do sistema financeiro, entre agências, postos de atendimento, postos de atendimento eletrônico e correspondentes. Em 2014, 73% dos municípios dispunham de mais de 15 pontos por 10 mil adultos, ante 14% em 2005.
A expansão dos pontos de atendimento contribuiu para o aumento da inclusão financeira nos últimos anos, refletido no aumento percentual de adultos com algum relacionamento bancário, que chegou a 84,5% em 2014. Os brasileiros têm usado cada vez mais canais eletrônicos, como internet banking, celulares e tablets, para realizar as transações. Os cartões de crédito e de débito continuam substituindo os cheques e os pagamentos em espécie no comércio.
A avaliação da qualidade no uso dos serviços financeiros teve como foco o crédito. O grupo de tomadores de menor renda, com até três salários mínimos (3SM), passou a ser o mais representativo em número de tomadores e o segundo maior em volume de crédito. Do total de 56 milhões de tomadores de crédito em 2014, 34 milhões estavam na faixa de renda de até 3SM.
Em relação ao microcrédito, os valores da carteira aumentaram, nos últimos anos, em ritmo mais acelerado que a carteira de crédito total do sistema financeiro nacional. A população de renda de até 3SM e os microempresários (receita bruta anual inferior a R$360 mil) representam a maior parte dos clientes do microcrédito, em consonância com o que se espera do público-alvo desse tipo de operação.
O RIF aponta avanços na inclusão financeira no Brasil. A sua continuidade, porém, é um desafio que passa por uma oferta mais diversificada de produtos financeiros, pelo estímulo ao hábito de poupar, pela promoção da educação financeira, pelo estímulo à maior transparência na oferta de serviços e produtos, pela promoção da inovação por meio de novas tecnologias da informação e comunicação. Clique para acessar o RIF.
PRÊMIO DE ECONOMIA E FINANÇAS – Em comemoração aos 50 anos de sua criação, o BCB, com o apoio da Federação Nacional de Associações de Servidores do Banco Central (Fenasbac), publicou o regulamento do Prêmio Banco Central de Economia e Finanças. A finalidade da premiação é estimular a pesquisa nos campos das ciências econômicas e dos temas relacionados à missão da instituição. As inscrições ocorrerão de 15 de março a 15 de abril de 2016. Clique para saber mais sobre o Prêmio e para ler o regulamento.
Carambeí (4/11) – O Sistema Ocepar reúne, amanhã e depois, profissionais da área de Comunicação das cooperativas do Paraná, em Carambeí, na região paranaense dos Campos Gerais. O evento conta com apoio da Frísia, primeira cooperativa agropecuária do Paraná que completou 90 anos no último mês de agosto.
O coordenador de Comunicação da Frísia, Luciano Tonon, abre a programação do fórum falando sobre a nova marca da cooperativa. Na sequência, a gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, vai tratar sobre “Comunicação estratégica e branding para o desenvolvimento do cooperativismo”.
Ainda no primeiro dia, haverá a participação do publicitário e presidente da empresa Opus Múltipla, que vai ministrar palestra sobre comunicação integrada. Na sequência, os profissionais da Escola de Criatividade, de Curitiba, Jean Sigel e Lívia Kohiyama, vão coordenar oficinas com o tema “Criatividade e a arte da geração de boas ideias”, que terão continuidade no segundo dia do fórum.
Clique aqui para acessar a programação do fórum
(Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Cascavel (4/11) – O Sistema OCB promove amanhã, em Cascavel, oeste do Paraná, o 2º Seminário Nacional de Transporte Cooperativo, com a expectativa de reunir cerca de 70 representantes de diversos estados. O evento será aberto às 9h, pelo presidente do Sistema OCB/ES e diretor da OCB, Esthério Colnago, e pelo gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR, Gerson José Lauermann. Na sequência, haverá uma apresentação sobre o Sistema OCB.
A programação contempla ainda a realização de três painéis. Um deles vai tratar sobre “Governança nas cooperativas de transporte”, com a participação do gerente de Desenvolvimento e Autogestão, Gerson José Lauermann, e do professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e consultor da OCB, Rubens Mazzali. A mediação será feita pela assessora jurídica da OCB, Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues.
ANTT – O segundo painel será destinado a debater fiscalização, regulação e registro das cooperativas de transporte, com a presença do superintendente de serviços de transporte rodoviário e multimodal de cargas da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Tito Lívio Pereira Queiroz; de João Paulo, da gerência de fiscalização da ANTT; e do chefe da delegacia de Cascavel da Polícia Rodoviária Federal, Ricardo Schneider. O coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto, será o mediador.
TECNOLOGIAS E DESAFIOS – “Novas tecnologias, novos desafios” é o assunto que estará em pauta no terceiro painel do Seminário, com a presença do advogado e doutorando da Universidade de São Paulo (USP), Rodolfo Tsunetaka Tamanaha, e do presidente da Rede Transporte, Abel Moreira Paré. O presidente da Fetranscoop, Evaldo Moreira Matos, será o mediador. As atividades encerram às 18h.
OUTROS EVENTOS – No dia anterior ao Seminário Nacional de Transporte Cooperativo, será realizada a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Transporte da OCB. Já o Sistema Ocepar promove, na sexta-feira (06/11), das 8h às 12h, um outro seminário para discutir o Paraná Cooperativo 100 (PRC 100), planejamento estratégico do cooperativismo paranaense cujo objetivo é elevar para R$ 100 bilhões a movimentação econômica do setor nos próximos anos. Na oportunidade, serão levantadas as demandas e sugestões dos representantes das cooperativas paranaenses do ramo transporte.
O RAMO – No Brasil, o ramo transporte possui 1.228 cooperativas registradas no Sistema OCB, com frota de 30 mil veículos de carga e 46 mil de transporte de passageiros. O volume de cargas transportado por essas cooperativas é de 330 milhões toneladas. Além disso, um total de dois bilhões de pessoas são beneficiadas pelos serviços oferecidos pelas cooperativas de táxi, de acordo com o relatório de gestão da OCB, referente aos dados de 2014.
Clique aqui para conferir a programação
(Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
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Cooperativas podem recorrer do enquadramento feito pelo BCB
Brasília (4/11) – O enquadramento prévio das cooperativas de crédito em três categorias (plenas, clássicas e de capital e empréstimos), previsto na Resolução CMN 4434/15, divulgado hoje, foi o assunto principal de uma audiência entre o movimento cooperativista e o Banco Central do Brasil. A reunião ocorreu ontem na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília, e contou com a participação do chefe-adjunto do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf), João Luiz Faustino Marques. Ele explicou como seria feita a classificação das cooperativas e, ainda, como elas podem pedir uma revisão de classe.
Clique aqui para acessar a apresentação feita por ele, durante a audiência.
ENTREVISTA
O que representa este marco legal para o cooperativismo brasileiro?
João Luiz – Este novo marco legal constiuído pela Resolução CMN 4434/15 e pelo enquadramento das cooperativas na nova classificação representa um avanço no crescimento e no desenvolvimento do cooperativismo brasileiro que, gradativamente, consegue avançar em termos de qualidade e quantidade de operações com seus associados. Também acreditamos que ele vai tornar os processos de autorização de mudança com questões estatutárias mais ágeis e coerentes com o perfil atual de risco das cooperativas de crédito no Brasil.
Como será o processo de de autorização?
João Luiz – Ele continua sendo mais objetivo, mais claro, mais transparente com relação aos requisitos necessários para as transoformações e os pleitos protocalados junto ao Banco Central.
Como as cooperativas devem agir caso não concordem com a nova classificação?
João Luiz – As cooperativas têm 90 dias, a partir da divulgação da nova classificação, para informarem sua discordância. Elas, então, deverão entrar em contato com o Banco Central para solicitar a mudança de categoria. Caso contrário, o enquadramento prévio será mantido como definitivo.
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Brasília (3/11) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acaba de convocar dois profissionais: um para ocupar o cargo de analista de compras e outro para o cargo de analista de pessoal. Para acessar o Comunicado Oficial clique aqui. Diante disso, os profissionais deverão comparecer amanhã, dia 4/11, na Gerência de Pessoas da unidade nacional do Sescoop, localizada no Edifício Belvedere, situado Setor de Autarquias Sul – SAUS – Quadra 06, Bloco K, 12º andar, sala nº 1202, Brasília-DF, no dia e horário estabelecido a seguir:
Cargo/ Função | Nome | Data/horário |
Analista de Pessoal | Carina Cristiane Batista Melo | 04/11/2015 – 14h30 |
Analista de Compras e Licitações | Demétrius Augustus Gonçalves | 04/11/2015 – 15h |
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Pedro Afonso (3/11) – Com a chegada das chuvas, os produtores de Pedro Afonso e de municípios vizinhos iniciaram o plantio da soja. O Departamento Técnico da Coapa – Cooperativa Agroindustrial do Tocantins estima que na Safra 2015/2016 será plantada a maior área desde o início do cultivo da oleaginosa na região, há 19 anos. A expectativa é que 60 produtores de Pedro Afonso, Tupirama, Bom Jesus do Tocantins, Santa Maria do Tocantins, Centenário e Itacajá cultivem aproximadamente 30 mil hectares, superando os 27.430 hectares plantados por 49 sojicultores no ano agrícola interior.
Quem primeiro colocou as máquinas no campo foram os proprietários da Fazenda Brejinho, no último dia 26 de outubro. O grupo pretende plantar 1200 hectares na safra e mais 900 hectares na safrinha. O trabalho de plantio em toda região deve terminar até o final da primeira quinzena do próximo mês de dezembro.
O engenheiro agrônomo da Coapa, Eduarte Bonafede, explicou que o crescimento da área plantada se deve aos bons preços que estão sendo pagos pela oleaginosa no mercado de grãos. O técnico informou, ainda, que a meta é superar a produtividade de 55 sacas por hectare registrada na Safra 2014/2015.
“A tendência é aumentar a produtividade. Pelo preço da soja estar em alta e de ser um ano que a receita deverá crescer, o produtor está investindo mais em tecnologia e adubação”, detalhou Eduarte Bonafede, lembrando que serão usadas 13 variedades de soja no plantio deste ano.
CONSULTORIA TÉCNICA – Como faz anualmente, nesta safra a equipe técnica da Coapa também presta consultoria aos produtores desde a aplicação de insumos agrícolas, acompanhamento do desenvolvimento das culturas, controle de pragas e manejo correto das plantadeiras já no campo. Além disso, a cooperativa com apoio de empresas parceiras, realizou palestras sobre vários temas, entre eles, tecnologia de aplicação de defensivos, plantio de brachiaria rhusienses (tipo de gramínea) para melhorar o solo, micro nutrientes na cultura da soja e comercialização de grãos. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Ranking elaborado pela revista Você S/A apresenta 25 categorias, sendo que em uma delas, as cooperativas de crédito aparecem com notas superiores às dos bancos comerciais
Brasília (30/10) – Além de ser uma ferramenta de desenvolvimento socioeconômico, o cooperativismo também é um instrumento capaz de gerar felicidade tanto para seus cooperados quanto para seus colaboradores. E a prova desta afirmativa está nas publicações especializadas em retratar casos de sucesso em áreas como governança, gestão ou recursos humanos. Nesta semana, por exemplo, a revista Você S/A divulgou o ranking das 150 melhores empresas para se trabalhar.
A publicação fez um comparativo entre centenas de empresas e ranqueou as 150 campeãs em quesitos como salários, oportunidades de carreira, chefes parceiros e qualidade de vida. Da lista, constam 18 cooperativas. E para chegar ao ranking, a equipe da revista Você S/A utilizou um indicador chamado Índice de Felicidade Total (IFT), que gera uma nota e classifica as companhias participantes da publicação. Ao todo, são 25 categorias – uma delas é cooperativas. Confira, abaixo o ranking:
Empresa da categoria COOPERATIVA |
IFT |
Ramo
|
Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo | 81,76 | Saúde |
Central Nacional Unimed | 81,41 | Saúde |
Hospital Unimed Sul Capixaba | 81,2317 | Saúde |
Sicredi | 81,2309 | Crédito |
Unimed Sul Capixaba | 80,24 | Saúde |
Unimed Federação Rio | 77,88 | Saúde |
Unimed Missões | 77,56 | Saúde |
Sicoob São Miguel | 77,42 | Crédito |
Copacol | 76,43 | Agropecuário |
Unimed Central de Serviços | 76,38 | Saúde |
Unimed Cascavel | 76,12 | Saúde |
Unimed Chapecó | 75,85 | Saúde |
Unimed São José Do Rio Preto | 75,83 | Saúde |
Unimed Porto Alegre | 75,55 | Saúde |
Sicoob Maxicrédito | 74,85 | Crédito |
Unimed Maringá | 74,28 | Saúde |
Unimed Cuiabá | 72,27 | Saúde |
Unimed Volta Redonda | 71,92 | Saúde |
IGUALDADE – O ranking divulgado pela revista Você S/A coroa todo o empenho das cooperativas em melhorar sua gestão e em ampliar sua participação no mercado. A lista de notas mostra que os empreendimentos cooperativos foram colocados no mesmo patamar de representantes de setores como: bancos, construção civil, indústria farmacêutica, mineração, tecnologia e computação, e-commerce e química e petroquímica.
RAMO SAÚDE – A lista da categoria cooperativas chama a atenção por ser aquela que possui o maior número de ranqueadas. Quatorze delas pertencem ao Sistema Unimed. Inclusive, o primeiro lugar da lista pertence à Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, com um ITF de 81,76. Esta é a primeira cooperativa do Ramo Saúde no Rio Grande do Sul.
RAMO CRÉDITO – Em alguns casos, como no segmento bancário, se as cooperativas de crédito Sicredi e Sicoob São Miguel tivessem suas notas ao lado dos melhores colocados na categoria Bancos, ocupariam o primeiro e o segundo lugares.
RAMO AGROPECUÁRIO – A Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) figura da lista com a nona posição. Seu ITF é de 76,43 e, assim, representa o Ramo Agropecuário. A cooperativa está presente nas seguintes localidades: Brasília (DF), Bebedouro (SP), Campo Grande (MS), Cafelândia (PR) e Curitiba (PR).
NOTA SUPERIOR – Outro item que chama a atenção diz respeito à média os IFTs das cooperativas: 77,12. Essa nota é superior aos primeiros colocados em categorias como consultorias, e-commerce e indústria automotiva.
FUTURO – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, avaliou o desempenho das cooperativas. Para ele, este é o reflexo das exigências do mercado consumidor. “É uma grata surpresa ver que cooperativas têm notas acima da média de muitos segmentos destacados na publicação, afinal de contas, elas têm trabalhado muito tanto para rever seus processos e, assim, melhorar sua gestão, quanto cumprir seu principal objetivo: cuidar de pessoas”, comenta Márcio Freitas.
Confira aqui o ranking completo
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Salvador (30/10) – As ações de educação cooperativista e capacitação, promoção social, monitoramento e promoção do desenvolvimento gerencial e de governança de cooperativas no estado da Bahia para 2016, foram aprovadas pelo Conselho Administrativo do Sescoop/BA no último dia 16 de outubro. Elas estão reunidas no PAT – Plano Anual de Trabalho, elaborado de forma participativa e seguindo os procedimentos unificados em todas as unidades estaduais do país. O PAT 2016 já foi enviado ao Sescoop Nacional, para consolidação e aprovação final.
O Plano Anual de Trabalho é construído de forma a refletir as demandas e expectativas das cooperativas de todo o estado. Sem dúvida alguma, os encontros regionais com as cooperativas (Encontro de Presidentes) são as principais oportunidades para essa escuta às bases, mas durante todo o ano as cooperativas se comunicam com o corpo de dirigentes e gestores do Sistema OCEB, elaborando seus pleitos e apresentando suas necessidades.
Em 2015, os encontros de presidentes foram realizados em seis diferentes regiões, com a participação de 105 cooperativas e 240 dirigentes. No total, mais de 370 sugestões foram levadas em consideração e influenciaram diretamente o Plano de Trabalho 2016.
De acordo com José Alberto Batista, Superintendente do Sescoop/BA, “após a consolidação dessas contribuições, é preciso assegurar o seu alinhamento aos objetivos estratégicos e à missão do Sescoop/BA”, trabalho que é realizado por uma equipe de profissionais que apoiam os dirigentes e o Conselho Administrativo. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)
Quem poupa alcança
Desde os tempos dos nossos avós, a poupança é um produto confiável para investimento a longo prazo. Os mais antigos tinham o hábito de poupar e, muitos, presenteavam os netos com a primeira “caderneta de poupança”, já vislumbrando uma segurança a mais para o futuro do novo integrante da família. Não por acaso, a poupança é uma das aplicações financeiras com mais tempo de vida no Brasil.
Criada em 1.861 por D. Pedro II, o objetivo da poupança era captar os recursos que as pessoas de menor renda tinham para economizar. Com o tempo, passou por uma série de mudanças com relação à remuneração, mas que não abalaram o título de produto tradicional para quem deseja guardar dinheiro. Isso porque oferece uma série de facilidades, entre elas, o fato de não exigir uma quantia fixa para a sua abertura ou data fixa para resgate e novas aplicações.
A poupança também se tornou moderna na forma de realizar as aplicações, que podem ser programadas previamente, e de acompanhamento das movimentações e rendimentos, por meio de consultas on line e extratos. Tudo isso disponível nos canais eletrônicos e na unidade de atendimento.
Como produto de investimento e riqueza, a poupança tem características que beneficiam os poupadores, como isenção de tributação para pessoa física, pagamento de rendimentos na data de aniversário e liquidez diária. Outro atrativo é a segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), para depósitos em bancos, ou do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), para depósitos em cooperativas de crédito, ambos até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.
O ato de poupar não deve ser sinônimo de privação, e sim de planejamento, visando a tranquilidade financeira. Pequenas quantias economizadas mensalmente e destinadas à poupança podem representar muito dinheiro ao longo do tempo e formam um fundo de emergência para as despesas que podem ocorrer de forma imprevista. Com a poupança, também é possível realizar vários sonhos de consumo e, ainda, contar com uma reserva que permitirá viver sem sobressaltos.
Além dos benefícios pessoais, os recursos aplicados na poupança em uma instituição financeira cooperativa, como o Sicredi, ficam na região de atuação e ajudam no desenvolvimento econômico local por fomentar principalmente o crédito rural. E por meio das sobras, distribuídas proporcionalmente ao volume de suas operações, o associado pode ter uma remuneração maior com o produto.
No Dia Mundial da Poupança, comemorado em 31 de outubro, fica a lição deixada pelos nossos avós de que quem poupa, alcança. Trata-se de um produto moderno que se mantém sempre presente para assegurar o futuro e realizar sonhos.
Romeo Balzan é Diretor de Produtos e Negócios do Banco Cooperativo Sicredi
Pedro Afonso (30/10) – Já está funcionando ao lado da loja agroveterinária da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), em Pedro Afonso (TO), o laboratório de classificação de produtos vegetais. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) aprovou nesta semana a emissão de certificados de grãos para a estrutura da central de classificação de grãos. O posto deve atender 17 municípios da região. A certificação foi viabilizada após a cooperação técnica entre a Coapa, Secretaria do Desenvolvimento Agricultura e Pecuária (Seagro) e o Mapa. O presidente da Copa, Ricardo Khouri, destaca a importância dessa certificação para o comércio de grãos da região.
“Esse laboratório vai dar confiabilidade e uma credibilidade nas negociações comerciais entre o meio produtor, cooperados ou não da Coapa, e a parte compradora, com a classificação oficial”, afirmou. “Essa classificação é aquela que vale em conflitos, em caso de discordância, vai ser um ponto de balizamento da qualidade de grãos da região e pode agregar ao valor final do produto”, completou.
Já o superintendente da cooperativa, José Rander Lopes, assegurou que todos os envolvidos na cadeia produtiva de grãos – produtores, traiding e armazéns gerais – terão o suporte necessário no posto de classificação, e agora também poderão ter acesso rápido a laudos de contra amostras de lotes de grãos, antes era feito em outros municípios, e que demoravam a chegar aos interessados.
A região de Pedro Afonso é uma das maiores produtoras de grãos do Tocantins e abrange os municípios de Tupirama, Bom Jesus do Tocantins, Santa Maria do Tocantins, Recursolândia, Centenário, Rio Sono, Itacajá, Guaraí e Fortaleza do Tabocão. A região cultivou na safra 2014/2015, uma área de 89 mil hectares, colhendo 285 mil toneladas de grãos.
CLASSIFICAÇÃO – A classificação de grãos é uma exigência da legislação brasileira que regulamenta a atividade por meio de instruções normativas do Mapa, para que a industrialização e comercialização de produtos vegetais e seus derivados sejam realizados com qualidade e segurança alimentar dentro dos padrões oficiais.
É uma atividade auxiliar ao processo de comercialização dos produtos de origem vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, que tem por finalidade determinar a sua qualidade com base em padrões químicos e físicos. Atualmente, Palmas, Paraíso e Gurupi possuem esse laboratório. (Fontes: Assimp Coapa e Seagro/TO)
Belo Horizonte (30/10) – O Sistema Ocemg realizou, nos dias 26 e 27 de outubro, o Workshop PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas). Com o tema “Estrutura e Melhoria de Processos", o evento reuniu cerca de 30 pessoas, entre dirigentes, gestores de cooperativas e responsáveis pelo preenchimento do questionário de autoavaliação do PDGC 2015, a fim de orientá-los para a estruturação e melhoria dos processos gerenciais e refletir sobre a importância da adoção do Modelo de Excelência de Gestão (MEG) nas cooperativas.
O especialista em projetos da Fundação Nacional de Qualidade, Francisco Teixeira, foi o responsável por ministrar as atividades e falou sobre a importância de se ter um atendimento de qualidade nas empresas e cooperativas. "Nem sempre os clientes estão interessados só no preço. Às vezes você pode até vender o produto por um preço menor que o concorrente, mas se o seu setor de atendimento não tratar o cliente com zelo, ele pode optar por comprar em outra loja". Segundo Francisco, é preciso investir em todos os setores da cooperativa. "Não adianta você oferecer um produto muito bom se o seu atendimento é ruim".
Organizados em grupos, os participantes discutiram sobre os 13 fundamentos de Excelência e relataram as experiências vividas nas cooperativas, bem como as mudanças ocorridas após a implantação do PDGC. "Juntamente com o nosso plano estratégico, o Programa nos ajudou a perceber que precisávamos colocar um telemarketing no setor de vendas do Armazém da cooperativa para melhorar o relacionamento direto com os clientes cooperados e não-cooperados e a iniciativa tem dado certo", revelou a assessora executiva da Coaperiodoce, Jaqueline Alves da Silva Souza. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Evento do Sistema OCB reuniu lideranças do Uruguai, Bruxelas, Malásia e Brasil para discutir oportunidades e desafios
Brasília (29/10) – As cooperativas educacionais e de trabalho geram renda e formam os profissionais que o mercado demanda cada vez mais, tanto no cooperativismo quanto em outros setores econômicos. E os números só comprovam isso. Segundo dados da Organização Internacional da Industria, Artesanal e Cooperativas de Produtores de Serviços (Cicopa), ao redor do mundo 250 milhões de pessoas estão empregadas no ambiente cooperativista, ou seja, dentro de cooperativas ou nos elos da cadeia de seus fornecedores.
O número foi um dos destaques do Encontro dos Ramos Educacional e Trabalho, realizado hoje em Brasília, pelo Sistema OCB. O tema do encontro foi: Oportunidades e Desafios para o Desenvolvimento do País. O evento teve por objetivo apresentar as peculiaridades do cooperativismo e debater o potencial contributivo destes dois segmentos – Educacional e Trabalho – para o enfrentamento da crise econômica vivenciada pelos brasileiros.
Do evento participaram cooperativistas de diversas partes do país e do mundo, como o secretário geral da Cicopa, Bruno Roelands; o secretário de Assuntos Econômicos da Federação de Cooperativas de Produção do Uruguai, Luis Maria Alvez Marin, e a vice-presidente da Comissão de Cooperativismo da Malásia, Hajah Hawa Binti Mohamed Salleh, que explanaram sobre a realidade do cooperativismo em seus países.
O encontro foi aberto pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile que fez questão de ressaltar a contribuição destes dois ramos para o cooperativismo brasileiro.
“As cooperativas educacionais têm focado sua atuação no ensino de qualidade a preço justo. Para além disto, elas promovem remuneração digna aos professores e, ainda, constituem ferramentas indispensáveis nos processos de aprendizagem, inclusão e fortalecimento do mercado de trabalho formal. Da mesma forma, o Ramo Trabalho, apresenta à sociedade uma proposta diferenciada, de inserção econômica e social. Em consequência disso, está conquistando um número cada vez maior de cidadãos identificados com a filosofia cooperativista. Seus cooperados mostram, diariamente, sua força de trabalho, oferecendo serviços diferenciados como consultoria de informática e engenharia, segurança e limpeza”, declara o superintendente.
EMPREGABILIDADE – O secretário geral da Cicopa, Bruno Roelands, apresentou dados de uma pesquisa realizada pela entidade, com 10 países do mundo, inclusive o Brasil. Segundo o levantamento, 12% da população empregada formalmente no grupo do G20 estão dentro de cooperativas. Em relação às outras nações, o número de empregos formais gerados por cooperativas é de 15,6 milhões.
“A pesquisa também apontou outra questão, ouvindo os fornecedores que têm 50% de sua produção destinada às cooperativas. A constatação foi de que 224 milhões de empregos são gerados, indiretamente, em função do atendimento ao setor cooperativo”, informa Bruno Roelands.
DIREITO AO TRABALHO – Para o procurador do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Jeibson dos Santos Justiniano, convidado para o painel Cooperativismo e Direito ao Trabalho: Desafio cotidiano na esfera judiciária, o movimento cooperativista é um modelo econômico que dá direito ao trabalho. “Não consigo imaginar um modelo de distribuição de riqueza melhor do que o cooperativismo. De todos os tipos de relação de trabalho, o presente nas cooperativas, é o mais socialmente justo, pois todo o resultado econômico obtido é distribuído entre os diversos trabalhadores cooperados”.
OUTRAS OPINIÕES
PROTAGONISMO - “O país tem vivido um momento crítico em sua economia e nós, que temos os princípios cooperativistas em nosso DNA, precisamos aproveitar estes momentos de turbulência para repensar nossas atitudes e, assim, reconstruir tudo que pudermos de forma participativa, contituindo os melhores cenários para o desenvolvimento do cooperativismo nacional e fortalecimento da economia.” Petrucio Magalhães Júnior – presidente do Sistema OCB/AM e representante do ramo Trabalho junto à Diretoria da OCB
FUTURO – “As discussões de hoje deverão nortear a projetar as nossas ações de agora em diante, especialmente neste momento de crise econômica. Aliás, neste ambiente de turbulências é que precisamos fazer a nossa parte, mostrando à sociedade o quanto o nosso movimento é justo, transparente, inclusivo e atuante.” Ricardo Lermen – Representante Nacional do Conselho Consultivo do Ramo Educacional
COMPROMISSO - “Não tenho dúvida de que, se há um setor que pode oferecer respostas à crise econômica do país, por meio da geração de emprego e renda principalmente aos jovens, é o cooperativismo. Então, que assumamos este papel, pois só assim prosperaremos.” Geraldo Magela – coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho
ESSÊNCIA - “A melhor resposta que podemos dar à crise que assola não só o Brasil, mas o mundo, é gerar empregos e cuidar das pessoas. É isso que fazemos essencialmente.” Bruno Roelands – secretário geral Organização Internacional da Industria, Artesanal e Cooperativas de Produtores de Serviços (Cicopa)
COOPERAÇÃO – “Em tempos de crise global, como o que vivenciamos atualmente, nada melhor do que cooperar, aliás, a vida carece cooperação.” Luis Maria Alvez Marin - secretário de Assuntos Econômicos da Federação de Cooperativas de Produção do Uruguai
PROSPERIDADE - “Se você tem um grupo de pessoas, você tem uma escolha: o cooperativismo. Prosperar depende disso!” Hajah Hawa Binti Mohamed Salleh - vice-presidente da Comissão de Cooperativismo da Malásia
EXERCÍCIO DA COOPERAÇÃO – O painel Cooperativismo na prática: conhecimento gerado no exercício da cooperação, foi realizado com a participação de representantes das cooperativas que apresentaram seus cases. São eles:
- Márcia Benke - Cooperativa de Ensino de Língua Estrangeira Moderna (COOPLEM);
- Gleidson Helena Martins - Cooperativa de Trabalho Educacional Colégio Professor Clóvis Tavares Pró Uni Ltda;
- Maria José de Faria Leite – Cooperativa Educacional de São Roque de Minas (CES);
- Antônio Francisco Martin Rolim – Centro Paula Souza;
- Elisabete dos Santos Freitas – Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (COOTRAVIPA);
- Luciano Ferreira Lopes – Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agronomia (UNICAMPO);
- Márcia Mamede de Brito – Cooperativa de Trabalho de Produção Aliança de Catadores de Resíduos Recicláveis do Estado do Amazonas (Aliança);
- Claudinéia Alvarenga da Silva – Cooperativa Árvore da Vida (Cooperárvore).
Brasília (29/10) – A Fundação Banco do Brasil divulgou ontem (28/10), o resultado preliminar da seleção pública de projetos do Juventude Rural. O objetivo do edital é selecionar projetos que visam promover a inclusão social, a geração de renda e o protagonismo de jovens que vivem na zona rural. Ao todo, foram habilitados 59 projetos, sendo 8 de cooperativas. Clique aqui para acessar o resultado preliminar.
RECURSO – As entidades que não foram selecionadas podem entrar com recurso no prazo de cinco dias úteis, contados a partir da data da publicação do resultado preliminar no Diário Oficial da União (DOU). Os recursos devem ser encaminhados à Comissão de Seleção por meio do endereço eletrônico
A SELEÇÃO – Realizado pela Fundação Banco do Brasil, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), a seleção é destinada a cooperativas ou associações com mais de dois anos de existência, formadas por agricultores familiares e empreendedores familiares rurais; silvicultores; extrativistas artesanais; aquicultores; pescadores artesanais; povos indígenas; e comunidades quilombolas localizadas no campo.
Entre os itens e atividades que poderão receber os recursos do edital estão máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional; equipamentos de informática, comunicação e software; caminhões e veículos utilitários novos; implantação de lavoura permanente em área coletiva; construção e reparo de imóveis; capacitação e serviços técnicos, de beneficiamento e de comercialização relacionados à atividade produtiva. O investimento total será de R$ 8 milhões. Clique aqui para acessar o edital e obter mais informações.
Adidos agrícolas foram convidados a conhecerem a realidade do cooperativismo brasileiro e divulgarem os produtores nacionais em seus países
Brasília (28/10) – Adidos agrícolas de 25 países estiveram reunidos ontem, na Casa do Cooperativismo, em Brasília, para conhecer o cooperativismo e o potencial de produção e de exportação das cooperativas brasileiras. A reunião foi promovida pelo Sistema OCB e antecedeu o lançamento da edição 2015 do Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras.
Os presidentes das unidades estaduais Edvaldo Del Grande (São Paulo), Esthério Colnago (Espírito Santo), Petrucio Magalhães Júnior (Amazonas) e Malaquias Ancelmo de Oliveira (Pernambuco) também participaram da reunião, que contou, ainda, com representantes das unidades do Paraná e Rio Grande do Sul.
Durante a abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou o trabalho das cooperativas em ampliar sua qualificação de mão-de-obra e, também, os processos que envolvem gestão e governança.
“O cooperativismo tem trabalho duro para ampliar seu market share dentro e fora do Brasil. Embora sejamos um movimento relativamente jovem, considerando, o cooperativismo de outros países, estamos muito bem alicerçados em métodos que envolvem planejamento, construção de cenários, e uma mudança de paradigmas quando o assunto é gestão. As cooperativas têm aprendido que vai mais longe quem sabe aonde quer chegar”, enfatiza o presidente.
A presidente do grupo de diplomatas da agricultura no Brasil, Maria José Campos, conselheira e adida agrícola da Embaixada do Chile, agradeceu o apoio que a OCB tem dado ao grupo, desde sua criação, há cerca de um ano.
“A OCB sempre foi um grande parceiro na realização de nossas atividades e que envolvem cooperação. Esta reunião traz, sem dúvida, informações imprescindíveis ao desempenho de nossas funções na representação e articulação político-econômica entre países. O Catálogo Brasileiro é uma ótima fonte de informações que nos permitirá obter mais dados e conhecimento sobre o cooperativismo no Brasil, bem como sobre os produtos de cooperativas”, comenta a adida.
CASOS DE SUCESSO – A reunião entre o movimento cooperativista e os adidos agrícolas no Brasil teve, ainda, a exposição de cases bem sucedidos de três cooperativas: Aurora (PR), Comigo (GO) e Camta (PA). Além disso, entre uma apresentação e outra, a realidade dos estados do Paraná (o maior exportador do país) e do Espírito Santo (segundo maior produtor de café Conilon do mundo), também foi trazida ao conhecimento dos adidos.
LANÇAMENTO – Após a exposição dos casos de sucesso, o público participou do lançamento do da edição 2015 do Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras. (Leia a matéria completa sobre o evento)
Brasília (28/10) – O Conselho Consultivo do Ramo Habitacional passa a contar, desde ontem, com um novo coordenador nacional. Durante a reunião do colegiado, realizada na Casa do Cooperativismo, em Brasília, o presidente da Federação das Cooperativas Habitacionais do Estado do Espírito Santo, Aristóteles Passos Costa, foi eleito por unanimidade.
Participaram da reunião, representantes dos seguintes estados: Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rondônia. Considerando a assunção de Passos Costa ao cargo, no lugar de Iracy Ignácia Santana Caldas, e, ainda, questões regimentais, o mandato do novo coordenador será de apenas cinco meses.
“Agradeço aos colegas pela confiança e friso a minha intenção de promover em cinco meses o que seria possível realizar em um ano. Para isso, conto com o apoio de todos vocês”, declara Passos Costa.
Após a aclamação do nome do novo coordenador, foi aprovado o plano de ação 2016, que prevê, como prioridade, a realização de um diagnóstico para conhecer a realidade do Ramo Habitacional, com a intenção de propor soluções que visem à elaboração de políticas públicas, assegurando o desenvolvimento do ramo.
Atualmente, o Ramo Habitacional conta com 283 cooperativas que, juntas, congregam 123,5 mil cooperados, gerando cerca de mil empregos diretos.
Intenção é divulgar a potencialidade das cooperativas, bem como a qualidade dos produtos made in Brazil
Brasília (27/10) – A eficiência produtiva das cooperativas brasileiras, bem como a gestão de seus processos, são ingredientes que contribuíram para a expansão da fronteira comercial do setor. Itens como soja, carnes, café e açúcar figuram da lista dos produtos mais procurados por consumidores internacionais, como China, Estados Unidos, Alemanha, Emirados Árabes e Japão.
E, para ampliar as operações de exportação entre cooperativas do Brasil e seus 143 países consumidores, e, ainda, dar visibilidade aos produtos made in Brazil, a OCB acaba de lançar a edição 2015 do Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras. Em 2014, com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), 223 unidades cooperativas exportaram diretamente.
O material, online e editado em sete idiomas, oferece informações do tipo: lista de produtos, cooperativas aptas à exportação e suas certificações internacionais, contato das áreas comerciais. Além disto, também consta o endereço eletrônico da cooperativa para que o interessado possa buscar outras informações adicionais.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, atualmente, com a redução do mercado interno, resultado da crise econômica nacional, é preciso buscar novos caminhos que assegurem a venda dos produtos das cooperativas, bem como o seu crescimento. Ele relembra que parte do trabalho da OCB é divulgar o potencial imenso que as cooperativas brasileiras têm, quando o assunto é exportação.
“Nós acreditamos que, sem dúvida, a propaganda é a alma do negócio, especialmente, em momentos como a crise econômica brasileira. Temos duas escolhas: cruzar os braços, reclamar e esperar que a situação se resolva sozinha, ou trabalhar, ainda mais, revendo processos, para ampliar nossa participação no mercado, dentro e fora do Brasil. As cooperativas nasceram durante uma crise e, portanto, nos momentos de dificuldade, elas têm diante de si grandes oportunidades e capacidade de fazer história. E isso, sem dúvida, já está ocorrendo”, enfatiza Márcio Freitas.
MERCADO EXTERNO – A OCB, no seu trabalho de representação das cooperativas brasileiras, tem a função de fomentar, por exemplo, o acesso a mercados externos. Para isso, mantém estreito relacionamento com seus contatos nacionais e internacionais – embaixadas, ONU, entidades de representação de outros países, além de escritórios comerciais de outras nações.
“Por isso, é importante frisar que este catálogo é distribuído a todas as embaixadas, adidos agrícolas, escritórios comerciais mundo afora e, também, às nossas entidades parceiras nacionais e internacionais”, reforça Márcio Freitas.
NÚMEROS – As cooperativas brasileiras têm investido cada vez mais na gestão de seus negócios tendo em vista o aumento das exportações. De janeiro a setembro deste ano, as vendas das cooperativas para fora do país cresceram 1,35% na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando um montante de US$ 4,13 bilhões (MDIC, 2015).
Ao longo de todo o ano passado, o total exportado pelas cooperativas foi US$ 5,28 bilhões. Ao comparar-se os valores das operações de exportação da última década, o resultado é ainda mais significativo: as exportações feitas por cooperativas cresceram em torno de 2,6 vezes entre janeiro de 2005 e setembro de 2015. Há 10 anos, a participação das cooperativas no montante global de exportação era de US$ 1,6 bilhão.
O resultado positivo da balança comercial das cooperativas mostra que o segmento trabalha com produtos de qualidade, tornando-se referência no comércio de muitos desses itens. Dentre eles, estão: açúcar e álcool, algodão, artesanato, bebidas, cacau, café, calçados, carnes, castanhas, especiarias, produtos têxteis, frutas, grãos, sementes e cereais, horticultura, leite e derivados, milho, produtos minerais, soja e derivados, além de trigo”.
ESTADOS EM DESTAQUE – As unidades da federação que mais se destacaram nos nove primeiros meses deste ano são o Paraná, com 36% das operações de exportação, respondendo pelo montante de US$ 1,48 bilhões e São Paulo, exportando US$ 812,7 milhões, equivalente a 20% do percentual total.
VENDA INTERNA – Além de ser uma vitrine importante para expor os produtores das cooperativas brasileiras aos seus parceiros internacionais, sem dúvida, o catálogo possibilitará a intercooperação, um dos princípios do cooperativismo. Ou seja, cooperativas poderão comprar umas das outras, fortalecendo o elo entre os entes deste grande movimento econômico mundial, que é o cooperativismo e já une mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.
Autoridades se pronunciam sobre a importância do Catálogo para a economia nacional
ORGANIZAÇÃO – “Nós acreditamos, com base na nossa experiência, que o comércio exterior é um elemento fundamental para o desenvolvimento de um país. Neste contexto, as cooperativas conseguem se organizar e, assim, buscam realizar negócios dentro e fora do país. Essa organização é feita com muita excelência. É impressionante ver este tipo de operação.” André Fávero – diretor de Negócios da Apex Brasil
REPRESENTATIVIDADE - “Para a Embrapa é uma satisfação muito grande ver o quanto o setor produtivo está representado no cenário internacional, por meio da OCB e de suas cooperativas extremamente bem geridas. Com esta vitrine que surge, sinto, como brasileiro, orgulho de ver o Brasil se projetando internacionalmente com tanto profissionalismo.” Fernando Amaral – chefe do Departamento de Transferência de Tecnologia da Embrapa
FORTALECIMENTO - “Todos os elos da cadeia produtiva nacional trabalham pelo mesmo objetivo: fortalecer o agronegócio brasileiro. Estamos muito felizes com este catálogo, pois ele tornará mais forte a nossa agropecuária, gerando emprego e renda ao produtor rural. Contamos, também, com o apoio das embaixadas na tarefa de divulgação dos produtos brasileiros. O Mapa estará, como sempre, ao lado de vocês.” Alberto Fonseca – Diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
PROTEÇÃO - “O cooperativismo é uma forma de desenvolvimento rural e de fortalecimento da atividade do campo. Por meio dele, também é possível encontrarmos alternativas que visem à eliminação da fome no mundo. Atualmente, 1 bilhão de pessoas ao redor do planeta vivem em extrema pobreza e 80% desse total estão na zona rural. O cooperativismo, com sua forma de valorização de pessoas e distribuição de renda, protege o homem que trabalha e que tira da terra o seu sustento.” Gustavo Chianca - Representante Adjunto da FAO no Brasil