Cooperativismo é pilar de transformação no setor mineral
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Seminário apresentou iniciativas para fortalecer a mineração de pequena escala
O Sistema OCB participou do XX Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e XVII Encontro do Comitê Temático da Rede Brasileira de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral (CT Rede APL Mineral), entre os dias 11 e 14 de novembro, em Criciúma, Santa Catarina.
Os eventos reuniram pesquisadores, representantes do poder público, universidades e cooperativas para debater estratégias voltadas ao incentivo de práticas sustentáveis e à promoção da economia circular nos Arranjos Produtivos Locais (APLs) do setor mineral.
A presença do Sistema OCB foi um dos destaques. A entidade representou o segmento com a presença de Letícia Monteiro, analista técnico-institucional. Durante sua participação, ela enfatizou a relevância do cooperativismo como ferramenta de formalização da atividade garimpeira, com destaque para seus impactos positivos na gestão, sustentabilidade e desenvolvimento regional. “A formalização é um pilar essencial para fortalecer a mineração em pequena escala, além de trazer benefícios que vão desde a capacitação técnica até a agregação de valor à produção mineral, sempre alinhados aos objetivos de sustentabilidade”, pontuou.
Como integrante do comitê temático, Letícia também contribuiu no Grupo de Trabalho voltado ao extensionismo mineral, que busca capacitar mineradores em técnicas sustentáveis de mineração e gestão, com fomento ao desenvolvimento de arranjos produtivos locais. O trabalho, realizado em parceria com membros do Ministério de Minas e Energia (MME), Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) e Núcleo de Apoio à Pesquisa da USP (NAP-USP), reforça o compromisso do Sistema OCB com o desenvolvimento sustentável do setor.
Agentes de Transformação
De acordo com Letícia, a participação do Sistema OCB no seminário foi estratégica, tendo em vista a representação do cooperativismo no contexto mineral. Ela explicou que, por meio de sua atuação em fóruns e comitês, a entidade busca alinhar as demandas das comunidades locais e do governo aos objetivos de sustentabilidade, consolidando as cooperativas minerais como agentes transformadores. “A abordagem evidencia o papel do cooperativismo na construção de um setor mineral mais sustentável, responsável e conectado às necessidades das comunidades. A presença das cooperativas neste cenário vai além da formalização e busca promover inclusão social e geração de renda, além de estabelecer práticas que respeitem o meio ambiente e as comunidades locais”, destacou.
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