Workshop capacita gestores em Materialidade ESG

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Programação focou na responsabilidade socioambiental

 

Gestores do Sistema OCB acompanham workshop sobre Materialidade ESG

O Sistema OCB, em parceria com a consultoria Gália, promoveu nos dias 25 e 26 de janeiro o workshop Análise de Materialidade. Voltado para analistas das áreas de gestão e negócios do Sistema OCB o evento teve como principal foco a construção da Materialidade ESG (Ambiental, Social e Governança).

O esclarecimento de conceitos fundamentais sobre os impactos reais ou potenciais do ESG no meio ambiente, nas pessoas e na economia esteve no centro da primeira parte do workshop. A abordagem sobre as contribuições do desenvolvimento sustentável destacou a diferenciação entre o Triple Bottom Line e ESG, sendo, esse último, focado na ideia de que as organizações precisam avaliar os resultados ambientais e sociais, juntamente com os financeiros, para que seja alcançado um desenvolvimento sustentável.

O conceito de materialidade foi contextualizado a partir da definição feita pela Securities and Exchange Commission (SEC), em 1940, e que se refere a informações relevantes no contexto de demonstrações financeiras. Na esfera da sustentabilidade, a International Financial Reporting Standards (IFRS) expandiu esse conceito para incluir a dupla materialidade e reconheceu o impacto das empresas no mundo, indo além das finanças. Assim, ficou explícito que a materialidade deve ser vista como a base para um amplo processo de gestão estratégica, que considera os impactos e riscos associados.

Segundo a Global Reporting Initiative (GRI), a materialidade, em um contexto de sustentabilidade, envolve temas que, de acordo com as partes interessadas, podem afetar significativamente a capacidade da organização de entregar valor a curto, médio e longo prazo. Durante o workshop, foi explorada a cadeia de valor do Sistema OCB em relação aos impactos ambientais, sociais, econômicos e de governança. De acordo com a declaração de valores da entidade, há o compromisso de fortalecer o cooperativismo como um modelo socioeconômico, sendo capaz de transformar o mundo em um lugar mais justo e com melhores oportunidades para todos é que mais se destaca nesse contexto.

Guilherme Souza Costa, gerente de Inteligência e Núcleo de Inovação, explicou que a expectativa do Sistema OCB é funcionar como uma bússola para o cooperativismo brasileiro. "A ideia é apontar caminhos para um mundo mais ESG e ser um exemplo para que todas as cooperativas desenvolvam iniciativas mais sustentáveis", disse. Ele reforçou que a materialidade é uma das frentes de trabalho do ESGCoop e que a edição do programa piloto envolve, além da Unidade Nacional, uma organização estadual e dez cooperativas na construção de suas materialidades. "Essa iniciativa reforça o compromisso do cooperativismo brasileiro com a transparência e a responsabilidade socioambiental", completou. 

A programação tratou ainda da possibilidade de um mapeamento de stakeholders de relacionamento. Para as próximas etapas, ficou definido que serão feitas consultas aos públicos de contato com o Sistema OCB, avaliação dos resultados, homologação e divulgação dos temas priorizados.  

 

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