Sistema OCB impulsiona eficiência energética no cooperativismo
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Como preparação para COP30, movimento impulsiona a transição energética
O cooperativismo brasileiro avança rumo à construção de um futuro sustentável com o lançamento oficial do Manifesto para a COP30 e consolida seu compromisso com a transição energética. O manifesto destaca o papel essencial das cooperativas na transição energética, ao permitir que comunidades se organizem para produzir e consumir energia renovável, promovendo um modelo descentralizado e acessível.
Para tanto, a matriz energética brasileira deve ser valorizada e impulsionada com políticas que fortaleçam energias renováveis, como solar, eólica e biogás. Ao mesmo tempo, o papel das cooperativas na distribuição de energia também é essencial para ampliar o acesso à energia no campo e em pequenos municípios. Além disso, a expansão dos biocombustíveis é estratégica para reduzir a dependência das fontes fósseis e fortalecer a segurança energética nacional.
Para contribuir com esta agenda, o Sistema OCB apresenta a nova Solução Eficiência Energética, um projeto que materializa o compromisso com a transição energética e que impulsiona a transição para um modelo de gestão energética mais limpo e eficiente dentro das cooperativas brasileiras.
Inserida na agenda ESG do Sistema OCB, a iniciativa pretende otimizar o consumo de energia, ampliar o uso de fontes renováveis e reduzir os impactos ambientais.
Com apoio de consultoria especializada, as cooperativas participantes passarão por um processo estruturado que inclui formação de gestores em eficiência energética, diagnóstico detalhado, desenvolvimento de projetos técnicos e implementação de melhorias.
A primeira etapa da solução começou hoje e consiste em preparar tecnicamente gestores em eficiência energética que serão responsáveis por acompanhar e conduzir a temática na cooperativa. Técnicos e lideranças de 15 cooperativas, que estão no piloto, participaram da formação que inclui três módulos. Juntas, essas organizações, distribuídas em oito estados, somam faturamento de R$66 bilhões, contam com 1,2 milhão de cooperados e geram 71 mil empregos diretos.
A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, destacou a relevância dessa solução no contexto energético brasileiro, que já possui uma matriz predominantemente limpa, mas com potencial ainda pouco explorado. "O cooperativismo reúne força coletiva e capacidade de organização indispensáveis para suprir essa lacuna, o que evidencia seu papel na redução de emissões e na promoção de um futuro energético mais eficiente", ressaltou.
Os números confirmam essa tendência. Em 2024, 913 cooperativas já produziam sua própria energia, representando 20,6% do total.
Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, enfatizou a importância da transição energética e da descarbonização para o futuro do setor. "Essa solução foi criada com o objetivo de permitir que as cooperativas possam atingir esses objetivos de maneira organizada e eficaz, com fortalecimento do seu papel estratégico na agenda climática global", destacou.
Com a junção das diretrizes políticas expressas no manifesto e a implementação de soluções inovadoras, o Sistema OCB reforça sua posição como protagonista no debate sobre sustentabilidade e transição energética. O movimento demonstra, assim, que a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico podem caminhar juntos, com resultados e impactos positivos nas comunidades e a construção de um futuro mais resiliente para todos.
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