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A balança comercial do agronegócio apresentou um saldo positivo de US$ 5,01 bilhões em fevereiro deste ano. Os números são resultado das exportações que alcançaram US$ 6,30 bilhões, montante que representa crescimento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2012, quando as exportações haviam chegado a US$ 5,96 bilhões. Já as importações foram de US$ 1,29 bilhão, queda de 1,3%, comparado a fevereiro do ano passado.
Os cereais, farinhas e preparações apresentaram crescimento nas exportações de US$ 591,14 milhões. As carnes, por sua vez, exportaram US$ 183,45 milhões a mais em fevereiro deste ano. O complexo sucroalcooleiro aparece com US$ 140,12 milhões de aumento. Já os couros e seus produtos tiveram crescimento de US$ 33,13 milhões.
O setor de carnes foi o que mais se destacou nas vendas de fevereiro. Foi exportado o montante de US$ 1,25 bilhão, o que representa 19,9% das exportações do agronegócio no período. A maior venda foi da carne de frango, com US$ 582,79 milhões, ou seja, 15,2% superior a fevereiro de 2012. O valor deve-se ao aumento da quantidade de toneladas da proteína (270,13 mil toneladas para 276,10 mil toneladas) e do preço médio de venda (de US$ 1.872 para US$ 2.111 por tonelada).
As vendas externas de carne bovina apresentaram um crescimento de 23,4% em relação a fevereiro de 2012, um montante de US$ 449,12 milhões. No caso da carne suína, o aumento no valor foi de 13,2%, de US$ 95,64 milhões para US$ 108,25 milhões. Houve acréscimo também na quantidade embarcada de carne suína (9,5%) e no preço médio (3,3%).
O principal destino das exportações do agronegócio brasileiro em fevereiro de 2013 foi a Ásia. Foi exportado US$ 1,93 bilhão em produtos para o continente, o que significa 23,6% de aumento em comparação a 2012. As vendas para União Europeia também se destacaram, chegando a cifra de US$ 1,62 bilhão.
(Fonte: Mapa)
Brasília (8/3/2013) - A estimativa para a produção das duas safras de milho no Brasil é de 76 milhões de toneladas para a temporada 2012/13, alta de 4,2% em relação à de 2011/12. As informações foram anunciadas durante o levantamento da safra de grãos divulgado nesta quinta-feira, 7 de março, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
As regiões Nordeste e Sul, que sofreram anteriormente com os efeitos climáticos, devem se recuperar das perdas e obterem os maiores aumentos percentuais do país: 20% e 14,9%, respectivamente. Entre os principais estados produtores do cereal, a perspectiva é que o Rio Grande do Sul apresente a maior elevação, de 53,3%, passando de 3,3 milhões de toneladas para 5,1 milhões de toneladas.
O Paraná deve produzir o maior volume do Brasil, somando 18,1 milhões de toneladas nas duas safras do cereal, seguido pelo Mato Grosso (16,5 milhões). Já o Distrito Federal, caso confirmadas as projeções, terá a maior produtividade entre as Unidades da Federação, de 8 toneladas por hectare.
Em relação à primeira safra do cereal, os ganhos elevados de produtividade na região Sul foram responsáveis por um incremento de 2,7% do grão na atual temporada, passando de 33,8 milhões de toneladas em 2011/12 para 34,7 milhões em 2012/13. Já a produção da segunda safra tem como destaque o Centro-Oeste, que aumentou no período 3,2%, passando de 25,3 milhões de toneladas para 26,1 milhões de toneladas.
(Fonte: Mapa)
"A Cooperativa Agroindustrial Alfa, que faturou R$ 1,5 bilhão em 2012, tem 16 mil associados e 2.300 funcionários, incorpora nesta quarta-feria (6/3) em Chapecó (SC) a estrutura e bens da Coopercanoinhas - do Planalto Norte de SC, entidade que registrava, oito anos atrás, um patrimônio liquido negativo de R$ 47 milhões. “Desde 2005 a Alfa conduziu, juntamente com uma comissão de associados da Coopercanoinhas, negociações que reduziram a conta negativa da Coopercanoinhas em R$ 23,3 milhões”, explica o gerente de controladoria da Alfa, Gilberto Fontana, “restando em 28 de fevereiro de 2013, outros R$ 23,7 milhões a serem saldados”.
A valorização dos ativos da Coopercanoinhas acresceram R$ 7,0 milhões. Outros R$ 11,8 milhões foram provenientes do FUNORTE – fundo abastecido pelo resultado de oito anos de atuação da Alfa no Norte de SC -, o que ajuda a diminuir a conta negativa da Coopercanoinhas. No fim das contas, se os agricultores associados aprovarem a incorporação amanhã, restarão ainda R$ 4,8 milhões em dívidas, “valor que será assumido pelas reservas da Cooperalfa, pois estamos considerando o excelente potencial do norte barriga-verde”, aposta o 2º vice-presidente da Alfa e interventor no processo, Sérgio Antonio Giacomelli.
A região em voga, vizinha de portos como Itajaí e São Francisco do Sul, atravessa seu melhor momento econômico turbinado pela produção de cereais o que exigirá investimentos da Alfa para conservação. Os negócios no Norte de SC já representam 17% do faturamento global da Cooperalfa. Seu presidente, Romeo Bet, afirmou que a maior moeda dessa operação, “está no DNA corporativo, escrito por ética, profissionalismo, visão empreendedora e atendimento humano”. Bet adiantou que o Norte Catarinense exigirá boas cifras aplicadas em lojas, silos graneleiros e outros investimentos. “Cada projeto será amplamente estudado, observando viabilidade e atendimento dos associados”.
(Fonte: Imprensa Cooperalfa)
Este ano a safra de grãos no Paranápromete ser recorde e boa parte da produção é exportada. Para chegar aos portos, a maioria dos grãos vai em cima de caminhões pelas rodovias do estado. Apesar de ter uma fatia menor, o transporte ferroviário vem crescendo. Segundo dados da Ocepar, Organização das Cooperativas do Paraná, atualmente 35% da produção paranaense é transportada por trens.
Em Cascavel, fica um dos terminais de cargas do estado. Caminhões carregados com soja e milho vêm não só do Paraná, mas também do centro-oeste brasileiro e até mesmo do Paraguai.Quase metade da atual malha ferroviária brasileira é administrada pela All Logística, uma empresa privada. No centro-oeste, o terminal Alto Araguaia, em Mato Grosso, é o principal da região. Por ele passam por ano 13 milhões de toneladas de soja e de milho. No pico da safra o movimento é grande. Cada composição com 80 vagões transporta a carga equivalente a 160 caminhões.
O coordenador comercial da concessionária Bruno Pegorini diz que a empresa está aumentando as operações no centro-oeste.A soja que sai do centro-oeste vai por ferrovia até o porto de Santos. Atualmente, ele é o principal exportador de grãos do país. No ano passado, saíram de lá 10 milhões de toneladas de soja e nove milhões de milho. Sérgio Aquino, consultor portuário, diz que a previsão para este ano é de crescimento, ultrapassando em 25% as operações de 2012.
(Fonte: Expresso MT)
A Coamo, com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, agregando mais de 25.400 cooperados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e considerada a maior cooperativa agrícola da América Latina irá aumentar seus volumes de exportações de produtos agrícolas para a Ásia. Na manhã desta segunda-feira (25/02), o presidente da Coamo, o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, assinou convênio com a cooperativa Zen-Noh - Federação de Cooperativas Agrícolas do Japão - para fornecimento de produtos agrícolas, cujo primeiro navio será embarcado na próxima semana com mais de 50 mil toneladas de milho via porto de Paranaguá.
A cooperativa - A Zen-Noh é uma das maiores organizações cooperativas do mundo, representa os interesses de mais de 4,8 milhões de agricultores associados a mais de 700 cooperativas japonesas e também para mais de quatro milhões de associados não agricultores, com atuação na importação de insumos para ração e carne, demandados pelos produtores, além da distribuição e comercialização de produtos agrícolas. No final de 2012, dirigentes executivos da Zen Noh estiveram no Paraná visitando a Coamo e na ocasião, apresentaram propostas de negócios nas áreas de soja, milho e trigo.
Mercado externo - Com a parceria com a cooperativa japonesa, a Coamo pretende aumentar sua participação no mercado externo e ampliar os destinos de suas exportações, e por consequência, aumentar o faturamento com suas operações no mercado internacional. Em janeiro deste ano, Gallassini batizou um navio na Ilha de Iwagi com o nome de Santa Paulina e aproveitou a viagem para visitar clientes da Coamo no Japão e na Coréia do Sul. “A China continua sendo nosso principal destino de exportação, mas no ano passado recebemos visita de dirigentes de empresas asiáticas, que em janeiro tivemos a oportunidade de retribuir e mostrar o potencial e a qualidade dos produtos exportados (grãos), farelo e óleo de soja) pela Coamo. Desta maneira iremos diversificar os nossos negócios no continente asiático”, diz o presidente da Coamo.
Volume exportado - As exportações de produtos agrícolas industrializados e in natura da Coamo em 2012 foi de 2,81 milhões de toneladas, representando um crescimento de 8,7% em relação ao ano anterior, atingindo o montante de US$ 1,12 bilhão. Para a Europa, os produtos exportados pela Coamo chegam a vários países, entre eles estão Alemanha, França, Dinamarca e Suécia. "A nossa intenção é diversificar sempre para agregar maior valor a produção dos cooperados da Coamo" prevê Gallassini.
(Fonte: Imprensa Coamo)
Para a formação, constituição e registro de uma cooperativa existem procedimentos, adequação à legislação e uma série de requisitos que devem ser preenchidos, além do registro da cooperativa na Organização das Cooperativas de seu respectivo estado.
O conselho diretor da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) aprovou na última quarta-feira (20/2), o novo certificado de registro, documento que comprova que a cooperativa é registrada na Ocesp. “O certificado indica que a cooperativa está registrada nos termos da Lei 5.764/71”, explica Paulo Gonçalves Lins Vieira, advogado da Ocesp. “A novidade do novo certificado é que ele é vinculado à declaração de regularidade, além de trazer mais informações sobre a cooperativa, como por exemplo a sigla da mesma, o CNPJ, o número de registro na Ocesp e outras informações”, detalha.
De acordo com Paulo Vieira, as empresas contratantes podem solicitar o novo certificado e a declaração de regularidade ao contratar os serviços de uma cooperativa. “Muitas licitações já pedem o certificado de registro”, adverte.
Ainda segundo Paulo Vieira, uma cópia do certificado pode ser anexada ao processo da cooperativa na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) para evitar exigência em virtude da deliberação número 12, que orienta as cooperativas a comprovarem que estão registradas nas Ocesp para poderem arquivar seus documentos junto ao órgão.
As cooperativas devem receber o novo certificado aumtomaticamente pelo correio até setembro. Em caso de dúvidas, entrar em contato com Natália Horta, através do
(Fonte: Ocesp)
As exportações brasileiras do agronegócio, entre fevereiro de 2012 e janeiro de 2013, somaram US$ 96,66 bilhões, o que representa um crescimento de 1,1% sobre os doze meses anteriores. As importações alcançaram US$ 16,37 bilhões. O saldo da balança comercial do setor foi positivo em US$ 80,28 bilhões. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os setores que mais contribuíram para o crescimento de US$ 1,09 bilhão foram: cereais, farinhas e preparações (crescimento de US$ 3,27 bilhões), complexo soja (crescimento de US$ 1,04 bilhão), fibras e produtos têxteis (crescimento de US$ 396,93 milhões), fumo e seus produtos (US$ 274,01 milhões) e animais vivos (crescimento de US$ 185,99 milhões).
O principal setor, em termos de valor exportado, foi o complexo soja com US$ 25,53 bilhões, o que representou um crescimento de 4,2% em relação aos doze meses anteriores. O produto destaque em vendas no setor foi a soja em grãos, com 16,98 bilhões, 66,5% do valor exportado. As exportações de farelo de soja foram de US$ 6,55 bilhões ou 13,85 milhões de toneladas, enquanto de óleo de soja foi de US$ 1,99 bilhão ou 1,69 milhão de toneladas.
As carnes somaram US$ 15,83 bilhões no período. A carne de frango foi o principal produto em vendas do setor, com US$ 7,18 bilhões, ou 3,7 milhões de toneladas. Destacam-se ainda as exportações de carne bovina (US$ 5,86 bilhões, ou 1,27 milhões de toneladas) e carne suína (US$ 1,49 bilhão ou 578,76 mil toneladas). Já o açúcar foi responsável por 84,9% desse montante, com US$ 13,21 bilhões. As exportações de álcool totalizaram US$ 2,34 bilhões.
Resultados do mês - As exportações atingiram a cifra recorde para o mês de janeiro, atingindo os US$ 6,58 bilhões, o que correspondeu a um aumento de 14,7% em relação ao mesmo mês de 2012. O saldo da balança comercial do agronegócio atingiu US$ 5,12 bilhões.
Devido à expansão das exportações do agronegócio em 14,7% e diminuição nas vendas externas dos demais produtos em 9,8%, o agronegócio teve aumento de participação nas exportações totais no Brasil, passando de 35,6% em janeiro de 2012 para 41,2% em janeiro de 2013.
O complexo sucroalcooleiro foi o principal valor exportado, alcançando US$ 1,34 bilhão em janeiro (63,2%), com o açúcar ocupando posição de destaque, US$ 1,11 bilhão em vendas (48,4%).
As carnes ficaram na segunda posição em valor exportado, aumentando de US$ 1,18 bilhão em janeiro de 2011 para US$ 1,27 bilhão em janeiro de 2012 (7,7%). A quantidade exportada subiu 35,8%, de 86 mil toneladas para 117 mil toneladas, enquanto a cotação média de exportação caiu 4,8. Dessa forma, as vendas externas de carne bovina atingiram US$ 515 milhões em janeiro de 2013 (29,2%). Houve aumento também nas exportações de carne suína. As exportações passaram de US$ 97 milhões em janeiro de 2012 para US$ 104 milhões em janeiro de 2013 (7,6%).
Os cereais, farinhas e preparações ficaram na terceira posição como principal setor de exportação no agronegócio em janeiro de 2013. As vendas do setor atingiram US$ 1,12 bilhão, com aumento de 200,5% em relação a janeiro de 2012. O principal produto do setor é o milho, que atingiu de US$ 221 milhões em janeiro de 2012 para US$ 947 milhões em janeiro de 2013 (327,5%). A quantidade embarcada de milho subiu para 3,37 milhões de toneladas em janeiro de 2013, o que significou uma expansão de 297,8% em relação às 847 mil toneladas exportadas em janeiro de 2012. Os produtos florestais tiveram expansão de venda de 1,0%. As exportações subiram de US$ 703 milhões em janeiro de 2012 para US$ 709 milhões em janeiro de 2013.
(Fonte: Mapa)
A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) realizou no dia 23 de janeiro a primeira reunião do ano com sua diretoria. Para auxiliar nas diretrizes dos temas e ações da Associação, a reunião contou com a participação especial do economista e consultor, José Roberto Mendonça de Barros, que apresentou uma análise do cenário macroeconômico do Brasil e do mundo e o papel do agronegócio nesse contexto.
Segundo Mendonça de Barros, perante aos outros países o Brasil está em um momento muito positivo. China e Índia são demandantes de alimentos, a Rússia tem condição agrícola relevante, mas não tem tendência a crescimento sustentável, é importante na oferta de insumos.
O presidente da cooperativa Batavo, Renato Greidanus, apresentou nesta, quinta-feira (14/2), aos gestores do Sistema OCB o complexo da cooperativa instalada em Carambeí (PR), desde 1925. O grupo de Brasília (DF), acompanhado dos superintendentes, Renato Nobile (OCB) e Luís Tadeu Prudente Santos (Sescoop), esta desde quarta-feira (13/2) participando de visitas técnicas. Na apresentação, Greinadus fez questão de enfatizar a intercooperação como uma exigência do setor cada vez mais globalizado. Ele acredita que uma cooperativa complementa o serviço da outra e por isso a união só fortalece mais o negócio.
Como exemplo de intercooperação de sucesso, o presidente citou o processo entre a Batavo, a Castrolanda e a Capal - cooperativas que, sem perder a identidade jurídica, estão integrando os seus negócios. Elas trabalham juntas em três unidades de negócios: leite, trigo e suínos. Segundo Renato Greidanus, as três cooperativas possuem nais de 2300 cooperados e 1700 colaboradores. O faturamento soma R$ 2,6 bilhões por ano e o patrimônio líquido é de R$ 842 milhões. O primeiro projeto executado em parceria foi na área de leite, entre a Castrolanda e a Batavo. As duas possuem capacidade total de dois milhões de litros de leite ao dia e estão captando 2 milhões de litros por dia. Os produtos fornecidos são: leite UHT, creme de leite UHT, leite condensado, leite concentrado e bebidas lácteas.
Falando como produtor Rural, Greidanus, que soma 35 anos no cooperativismo, vê o segmento como uma possibilidade de agregar valor aos produtos oferecidos pelos agricultores. “Sozinho não temos condições, falta estrutura o que impede o crescimento . A viabilidade do negócio individual rural fica mais prejudicada. Em grupo, com certeza, se é muito mais forte”, finaliza o presidente, defendo o cooperativismo como modelo a ser seguido.
Renato Nobile, superintendente da OCB, disse que mais do que conhecer a Cooperativa Batavo, o grupo teve uma aula, na prática, dos princípios que permeiam a doutrina cooperativista. “Saímos daqui motivados em ter conhecido uma estrutura dessa magnitude que preserva os valores e os princípios do segmento cooperativo”, avaliou.
Um acordo sobre requisitos fitossanitários que possibilitará a importação de trigo da Rússia pelo Brasil será assinado pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e pelo ministro da Agricultura da Federação Russa, Nikolay Fedorov, no dia 19 de fevereiro, em Brasília. Autoridades russas daquele país visitam o Brasil entre os dias 18 e 20 de fevereiro.
Segundo o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cosam Coutinho, assim que firmado o acordo, as exportações de trigo da Rússia para o Brasil estarão liberadas. “Essa negociação entre os dois países já leva alguns anos e a abertura das importações para o comércio de trigo Russo pode suprir uma carência que o Brasil tem em relação ao produto”, explicou.
Coutinho também destaca que esse é um bom momento porque o Brasil zerou a alíquota de importação para trigo de qualquer procedência até 30 de agosto de 2013, em função do risco de desabastecimento do mercado brasileiro. A medida foi anunciada durante a última reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), realizada no dia 05 de fevereiro.
Cooperação – Durante o encontro do Comitê Agrário Rússia/Brasil, no dia 18 de fevereiro, também será discutida a possibilidade dos dois países firmarem o protocolo sobre cooperação para o fornecimento de farelo de soja do Brasil para a Rússia. Esse protocolo também faz parte das rodadas de negociações entre os dois países e está em discussão de tratativas técnicas finais.
(Fonte: Mapa)
De acordo com dados do MDIC, em 2012, as cooperativas brasileiras embarcaram ao exterior 5,9 bilhões de dólares em mercadorias. Esse valor é 3% inferior ao registrado no ano de 2011. A retração nos embarques, segundo análises técnicas, foi consequência da estiagem que afetou a produtividade das lavouras do na safra 2011/2012, já que os produtos do agronegócio são os principais itens de exportação cooperativista.
As cooperativas paranaenses exportaram US$ 2,1 bilhões e se mantiveram entre as maiores exportadoras do setor no país, ao lado de São Paulo, com embarques de US$ 1,9 bilhão e Minas Gerais, US$ 672 milhões. “Apesar dos efeitos da seca, as exportações mantiveram-se em patamares elevados, muito próximos dos indicadores de 2011, ano de produção agrícola recorde, em que os embarques somaram US$ 2,2 bilhões”, observa o analista técnico e econômico da Ocepar, Gilson Martins.
Pauta - Os principais produtos exportados pelas cooperativas do Estado do Paraná continuam sendo complexo soja (grãos in natura, farelo e óleo), que responde por cerca de 47% dos embarques, carne de frango, 18,9%, e açúcar, 12,9%. Os principais mercados são a China, que comprou 25,8% das exportações das cooperativas paranaenses, Alemanha (9,8%), Holanda (8,5%) e Japão (6,3%).
Superávit – Os indicadores do agronegócio no país continuam sendo fundamentais para a balança comercial brasileira. “O agronegócio teve um saldo positivo de US$ 77 bilhões, desempenho que contribuiu para que o país tivesse superávit de US$ 19 bilhões em 2012”, compara Martins.
2013 – Na avaliação do técnico da Ocepar, 2013 começa com boas perspectivas ao agronegócio e às cooperativas. “A estimativa é de uma boa safra e a manutenção de bons preços . Nesse cenário, as exportações devem superar os registrados em 2011, ano em que as vendas alcançaram patamar recorde”, conclui.
Clique aqui e conheça os dados de exportação das cooperativas paranaenses.
(Fonte: Sistema Ocepar)
O prazo adicional de 60 dias concedido pelo Conselho Monetário Nacional para reembolso da primeira parcela dos financiamentos de estocagem, e de custeio convertido em estocagem, contratados no ano passado, permitirá aos cafeicultores reter nos próximos meses 3 milhões de sacas de café, o que evitará a pressão nos preços que estão em queda desde o final do ano passado. O cálculo é do coordenador geral de Crédito Rural do Ministério da Fazenda, Francisco Erismar.
Ele explicou que a primeira parcela dos financiamentos contratados em meados do ano passado com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) começou a vencer em 1º de dezembro do ano passado e deverá ser paga até 31 de março de deste ano. O crédito de estocagem tem reembolso previsto em duas parcelas, sendo a primeira de no mínimo 50% do valor do financiamento em até 180 dias e o restante em 360 dias a partir da data de liberação do crédito. O crédito de custeio, que venceu em dezembro do ano passado, pode ser convertido em crédito de estocagem.
O diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Edilson Alcântara, afirmou que o objetivo da medida é evitar "venda precipitada" por parte dos cafeicultores para quitar a parcela da dívida, no momento em que os preços estão pressionados pela entrada no mercado da safra de café dos países da América Central. Ele avalia que os produtores que poderão reter o café nos próximos dois meses terão melhores condições de comercialização, pois a tendência é de recuperação dos preços do café a partir de março, quando a pressão de oferta no mercado internacional começa a reduzir.
Na opinião de Alcântara, os fundamentos do mercado de café indicam sustentação nos preços para os próximos meses, pois existem preocupações em relação ao clima, com ocorrências tanto de estiagem como de falta de chuvas em algumas regiões produtoras do Brasil, o que pode resultar numa produção entre 45 a 46 milhões de sacas, volumes inferiores ao do piso da estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que prevê colheita entre 46,98 e 50,16 milhões de sacas. Ele observa que o mercado também está preocupado com a ocorrência de ferrugem nas lavouras, o que pode comprometer a próxima safra na América Central.
(Fonte: Agência Estado)
Para o presidente da Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros de Alagoas (Coopervan), Marcondes Prudente, a contabilidade é o coração de uma cooperativa. “Se não fossem esses serviços oferecidos pelo Sistema OCB-AL, talvez a Coopervan fechasse as portas”, desabafou Marcondes.
De acordo com a superintendente Márcia Túlia, a visita de Luís Tadeu a Alagoas foi importante para um reconhecimento in loco da situação. “Cada região tem sua particularidade, cultura. Aqui no estado, muitas cooperativas ainda precisam desses serviços para continuarem trabalhando. A intenção do Sescoop é fortalecer ainda mais o cooperativismo", afirmou Márcia Túlia.
Galpão da Cooprel - Ainda durante a visita do superintendente do Sescoop Nacional, foi realizada a entrega oficial da reforma do Galpão da Cooperativa de Recicladores de Alagoas (Cooprel). As cooperativas Uniodonto Maceió e Unicred foram parceiras nesse projeto. Foi construído um escritório, uma cozinha com pia, fogão e geladeira para os cooperados fazerem as refeições, e banheiros. “Está sendo uma feliz coincidência esta oportunidade de ver um exemplo de cooperação entre duas instituições em favor da Cooprel”, comentou o dirigente.
(Fonte: Assessoria Sescoop/AL)"
No próximo dia 1º (sexta-feira), a Unicred Central RS concretiza mais duas etapas dentro do processo de regionalização, iniciado em 2011. As Unicreds Missões, com sede em Santo Ângelo, e Grande Santa Rosa, com sede em Santa Rosa, passam a ser uma única cooperativa, intitulada Unicred Missões Noroeste. E as Unicreds Centro Jacuí, com sede em Cachoeira do Sul, Fronteira Oeste, com sede em Uruguaiana, e Santa Maria tornam-se Unicred Centro-Oeste RS.
“Estamos concretizando uma prioridade dentro do planejamento estratégico da instituição, que é o projeto de regionalização. Ao unir as singulares, estamos transformando cooperativas em instituições maiores, mais sólidas e com um maior número de ativos”, conta o diretor-presidente da Unicred Central RS, Léo Airton Trombka.
Ele acrescenta que a regionalização segue a tendência de mercado de se ter um menor número de cooperativas, mas cada vez mais forte. “Com a união de singulares do sistema de crédito no Estado, aumentará a expectativa de realização de negócios e de investimentos em cada região, além da oferta de um número maior de unidades de negócios, com a redução de custos”, reforça Trombka.
No mês de novembro de 2012, ocorreu a primeira regionalização do Sistema, com a unificação da Unicred Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP) e Unicred Região da Produção, que deu origem à Unicred Vales do Taquari e Rio Pardo e Região da Produção (VTRPP).
(Fonte: Unicred Central)
"O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, está em Alagoas (AL) para uma série de visitas às cooperativas do estado. Hoje (30/1) pela manhã, viajou até Penedo, município localizado ao sul de AL, às margens do Rio São Francisco, para conhecer quatro sociedades cooperativas locais. “Entendo que é preciso buscar projetos e iniciativas das próprias cooperativas para difundí-los, por meio de um trabalho de intercooperação, a todo o sistema. Vale ressaltar que Alagoas tem ótimos exemplos e grande potencial para ampliar sua atuação”, avalia o superintendente.
Nesta quinta-feira(31/1), Luís Tadeu Prudente Santos se reúne com a diretoria e funcionários do Sescoop-AL. À tarde, na sede da Uniodonto- Maceió, recebe os presidentes de outras cooperativas alagoanas e segue para a entrega do Galpão da sede da Cooperativa dos Recicladores de Alagoas (Cooprel). Na sexta-feira (1/2), conhecerá a Pindorama, no município de Coruripe.
As visitas são acompanhadas pela superintendente do Sistema OCB/AL, Márcia Túlia. "Acho fundamental conhecer in loco as atividades das cooperativas alagoanas", destaca.
Encerra nesta quinta-feira (31/1) o prazo para as cooperativas efetuarem o pagamento da Contribuição Sindical 2013. Trata-se de uma contribuição compulsória, recolhida anualmente pelas cooperativas à entidade sindical de sua respectiva representação, independente de ser ou não associada.
A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) disponibilizou no portal Brasil Cooperativo a tabela com os valores referentes ao exercício de 2013. O recolhimento é feito uma única vez, no mês de janeiro. Mais informações podem ser obtidas junto à entidade sindical representante de cada cooperativa ou com a própria CNCoop.
Clique para acessar a tabela:
http://www.brasilcooperativo.coop.br/site/agencia_noticias/noticias_detalhes.asp?CodNoticia=13085
O total de empréstimos para aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem alcançou R$ 4,7 bilhões entre julho e dezembro de 2012, alta de 41% em relação ao mesmos meses de 2011. Os valores são referentes aos financiamentos adquiridos por meio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK).
No ano passado, a taxa de juros dessa modalidade reduziu de 5,5% para 2,5% ao ano, o que influiu no resultado positivo dos últimos meses. A expectativa para 2013 é que os financiamentos continuem em alta. A taxa entre janeiro e junho será de 3%, aumentando para 3,5% ao ano entre julho e dezembro deste ano. A medida surtiu efeito direto no setor de máquinas agrícolas, que cresceu 6,2% no ano passado em relação a 2011. Ao todo, foram vendidas quase 70 mil unidades, número que não era alcançando desde a década de 1970, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A expectativa para 2013 é de novas altas, entre 4% e 5%.
A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.
(Fonte: Mapa)
Em 2012, as cooperativas brasileiras exportaram US$ 5,980 bilhões, com queda de 3,1% em relação a 2011 (US$ 6,168 bilhões), sendo esse o segundo maior valor na série histórica da balança comercial setorial. A participação das cooperativas na pauta passou de 2,4%, em 2011, para 2,5%, em 2012. As importações do setor fecharam o ano com compras de US$ 278,3 milhões e aumento de 4,2% em relação a 2011 (US$ 267,1 milhões). A participação do segmento nas importações nacionais manteve-se na mesma proporção de 0,1%.
Com esses resultados, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 5,702 bilhões, valor abaixo em 3,4% ao observado em 2011, quando atingiu US$ 5,901 bilhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 6,258 bilhões, com retração de 2,8% em relação a 2011 (US$ 6,435 bilhões).
Mercados e Produtos
No ano passado, os Estados Unidos foram o maior mercado de destino das vendas das cooperativas brasileiras, com exportações de US$ US$ 900,3 milhões, representando 15,1% do total das vendas internacionais. Em seguida, aparecem: China (US$ 791 milhões, 13,2%); Emirados Árabes Unidos (US$ 386,2 milhões, 6,5%); Alemanha (US$ 380,4 milhões, 6,4%); e Japão (US$ 280,8 milhões, 4,7%). As vendas externas das cooperativas alcançaram, em 2012, 136 países. Em 2011, este número foi de 133 países.
O produto mais comercializado pelo segmento, em valor, no período, foi etanol, com vendas de US$ 807,3 milhões, representando 13,5% do total exportado pelas cooperativas. Essa é a primeira vez que produto se mantém na primeira posição, na série histórica da balança comercial do setor iniciada em 2006.
Na sequência, os produtos mais vendidos, em 2012, foram: açúcar refinado (US$ 733 milhões, 12,3%); café em grão (US$ 702 milhões, 11,7%); açúcar em bruto (US$ 698,5 milhões, 11,7%); e carne de frango (US$ 629,9 milhões, 10,5%).
São Paulo foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, de US$ 2,024 bilhões, representando 33,9% do total das vendas do segmento. Paraná (US$ 1,743 bilhão, 29,2%); Minas Gerais (US$ 750,8 milhões, 12,6%); Santa Catarina (US$ 370,5 milhões, 6,2%); e Mato Grosso (US$ 325,9 milhões, 5,5%) foram os estados que mais venderam em seguida.
Em relação às importações, as principais origens foram: Paraguai (compras de US$ 35,2 milhões, representando 12,6% do total); Argentina (US$ 24,7 milhões, 8,9%); Estados Unidos (US$ 22,5 milhões, 8,1%); China (US$ 22,5 milhões, 8,1%); e Israel (US$ 19,4 milhões, 7%). As compras externas das cooperativas foram originárias de 45 países em 2012; mesmo número registrado em 2011.
Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, em 2012, foram: ureia de teor N>45, (com compras de US$ 43,3 milhões, representando 15,6% do total importado pelas cooperativas); cloretos de potássio (US$ 42,8 milhões, 15,4%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 18,1 milhões, 6,5%); soja em grão (US$ 16,5 milhões, 5,9%); e máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 12,4 milhões, 4,5%).
O estado que mais importou, no ano, foi o Paraná, com US$ 118,8 milhões, representando 42,7% do total das importações deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 94,6 milhões, 34%); Goiás (US$ 29,1 milhões, 10,4%); Rio Grande do Sul (US$ 19,8 milhões, 7,1%); e São Paulo (US$ 6,5 milhões, 2,3%).
Acesse os dados da balança comercial das cooperativas
(Fonte:MDIC)
O escoamento da produção de grãos brasileira é uma das atenções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a safra 2012/13. Para tratar sobre o tema, o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, e o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, encontrarem-se nesta terça-feira, 22 de janeiro, em Brasília.
O deslocamento da produção agrícola do Mato Grosso foi a principal pauta da reunião. De acordo com Edeon, é fundamental que as obras em andamento em rodovias no estado não sejam interrompidas. “Pela BR 158, por exemplo, foram escoadas 500 mil toneladas de grãos em 2012. Com a conclusão dos trabalhos, será possível aumentar esse número para 2 milhões de toneladas”, afirmou.
“Essa questão será tratada com o Ministério dos Transportes e a Casa Civil. É importante mostrar a importância da manutenção dessas obras no Centro-Oeste”, afirmou o secretário Geller. O estado é o maior produtor de grãos do Brasil na safra 2011/12, com 40,3 milhões de toneladas.
(Fonte: Mapa)
"Responsável pela edição de atos normativos com o objetivo de reger a sanidade animal e vegetal, bem como o controle e a padronização de insumos e serviços agropecuários e de produtos de origem animal e vegetal, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) trabalha na elaboração do seu Manual de Boas Práticas de Regulamentação.
A ideia é garantir que os regulamentos estabelecidos no âmbito da Secretaria sejam implementados de maneira flexível, consistente, coerente e proporcional aos objetivos pretendidos. De acordo com o Secretário da SDA, Ênio Marques, o manual busca harmonizar o procedimento de elaboração de normas, gerando maior eficácia no seu cumprimento e fortalecendo a defesa agropecuária nacional.
A adoção de boas práticas de regulamentação proporciona benefícios à eficácia e eficiência na atuação do Estado, no sentido de promover a cidadania, o progresso econômico e a minimização dos impactos sociais, econômicos e ambientais da regulamentação técnica.
O piloto do manual será finalizado pelo Comitê Permanente de Análise e Revisão de Atos Normativos da Secretaria de Defesa Agropecuária CPAR/SDA, até o final de janeiro, para então ser submetido a todos os setores da Secretaria, para avaliação e sugestões quanto à sua aplicação como instrumento que direcione a elaboração e implementação de atos normativos.
(Fonte: Mapa)
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