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Notícias

Café participa como sexto item da pauta das exportações do agronegócio

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O café brasileiro participou com 6,7% da balança do agronegócio brasileiro em 2012, ficando no sexto item da pauta das exportações, atrás do complexo soja, carnes, complexo sucroalcooleiro, produtos florestais e cereais, farinha e preparações. As exportações de café somaram, de janeiro a dezembro passado, US$ 6,46 bilhões. Em termos de quantidade ficou em 1.589.705 toneladas.

O café verde, responsável por 88,5% do valor exportado pelo setor, representou US$ 5,72 bilhões. O volume embarcado no período registrou 1,5 milhão de toneladas. Já o café torrado e moído marcou US$ 18,37 milhões em 2012. As exportações com este produto foram de 2.230 toneladas. Já as exportações de café solúvel totalizaram US$ 698,4 milhões e 79.968 toneladas do produto.

Os números estão consolidados no Informe Estatístico do Café, atualizado mensalmente pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Maior produtor e exportador de café do mundo, o produto nacional participa com 27,24% do mercado internacional. Permanecem como principais compradores Alemanha, Estados Unidos, Itália e Japão. De acordo com o informativo mensal, a estimativa para o consumo no mercado interno é de 20 milhões de sacas de café, em 2012. A produção nacional é de 50,8 milhões de sacas de café beneficiado.

(Fonte: Mapa)

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Exportações do Centro-Oeste crescem 22,29% em 2012

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De janeiro a dezembro de 2012, o Centro-Oeste foi a região brasileira com maior crescimento das exportações. As vendas externas regionais, no ano, foram de US$ 25,442 bilhões, o que  representa um crescimento de 22,29% em relação aos doze meses de 2011, que tiveram exportações de US$ 20,805 bilhões. No período, as exportações do Centro-Oeste representaram 10,49% do total das vendas externas brasileiras. Com importações de US$ 12,985 bilhões, de janeiro a dezembro de 2012, o superávit regional alcançou US$ 12,456 bilhões. Só em dezembro, as vendas externas da região (US$ 1,866 bilhão) foram 24,53% maiores que no último mês de 2011 (US$ 1,498 bilhão).

A Região Sudeste foi a que mais vendeu ao exterior (US$ 133,700 bilhões) em valores absolutos, no acumulado do ano. As exportações da região foram equivalentes a 55,12% do total de embarques brasileiros em 2012. Em comparação com 2011 (US$ 145,891 bilhões), as vendas regionais tiveram retração de 8,36%. No período, o Sudeste também teve o maior valor em importações (US$ 119,011 bilhões) e o maior superávit comercial (US$ 14,689 bilhões) entre as regiões brasileiras.

A Região Sul exportou, no período, US$ 44,015 bilhões, o que representa 18,14% do total das vendas externas brasileiras. Em relação ao período de janeiro a dezembro de 2011 (US$ 45,872 bilhões) houve queda de 4,05%. As importações regionais, de janeiro a dezembro de 2012, foram de US$ 49,307 bilhões, o que resultou em déficit de US$ 5,291 bilhões.

Na Região Nordeste, as exportações, no ano passado, totalizaram US$ 18,773 bilhões (7,74% do total Brasil), com queda de 0,38% em relação a 2011 (US$ 18,845 bilhões). As compras externas regionais foram de US$ 25,999 bilhões. O saldo da balança comercial, na região, teve déficit de US$ 7,225 bilhões.

A Região Norte exportou o equivalente a 7,29% das vendas externas do país (US$ 17,692 bilhões), em 2012. Houve retração de 15,19% em comparação com o resultado regional em 2011 (US$ 20,861 bilhões). As importações da região, no período,  totalizaram US$ 15,701 bilhões, com superávit de US$ 1,991 bilhão.

Estados - O estado que mais exportou em 2012 foi São Paulo, com US$ 59,349 bilhões (24,47% das vendas brasileiras do período), com retração de 0,91% em comparação com 2011 (US$  59,894 bilhões). Em segundo lugar ficou Minas Gerais, com vendas de US$ 33,429 bilhões (13,78% dos embarques nacionais) e redução de 19,24% em relação ao ano anterior. O Rio de Janeiro ficou em terceiro lugar entre os estados exportadores com US$ 28,761 bilhões (11,86 % do total Brasil), resultado 2,32% menor que em 2011 (US$ 29,445 bilhões).

Os que mais compraram do exterior em 2012 foram São Paulo, com US$ 77,821 bilhões (34,87% do total de importações brasileiras). Em relação à 2011 (US$ 82,183 bilhões), as importações paulistas caíram 5,31%. O segundo lugar ficou com o Rio de Janeiro, que importou, em 2012, US$ 20,438 bilhões (9,16 % do total Brasil). Na comparação com as importações do estado no ano anterior (US$ 18,987 bilhões), houve aumento de 7,64%. A terceira posição ficou com o Paraná (US$ 19,387 bilhões; 8,69% das importações nacionais no período). O estado registrou crescimento de 3,30% nas importações sobre as compras externas de 2011 (US$ 18,767 bilhões).
(Fonte: Mdic)
 

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Sicredi inaugura unidade em Bela Vista do Paraíso

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A Sicredi União PR inaugurou ontem (14/1) uma nova unidade de atendimento em Bela Vista do Paraíso. A nova unidade - a 62ª da cooperativa, nos 43 municípios de sua área de atuação - fica na Avenida Independência,471.

Trata-se do mais novo investimento da Sicredi União, que atua na região Norte do Estado desde 2009, após fusão com outras duas cooperativas de crédito. Líder entre as cooperativas que integram o Sistema Sicredi no País, a Sicredi União fechou 2012 com crescimento superior a 30% em comparação a 2011.

A abertura da unidade em Bela Vista do Paraíso faz parte da estratégia da instituição de ampliar a sua base de associados, como explica o presidente Wellington Ferreira. São cerca de 70 mil associados atualmente e a previsão é chegar a 100 mil nos próximos anos.

Para isso, outras unidades devem ser abertas este ano. Em novembro último, a Sicredi União absorveu a Credicatu, de Porecatu. "A cada mês, ganhamos 1,5 mil novos associados em média", calcula Ferreira. Ele ressalta que a expansão vem ocorrendo também em volume de crédito, aplicações e produtos e serviços. "Estamos crescendo mais que os bancos", comemora.
(Fonte: Folha de Londrina)

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Atendimento com dois cliques

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Após atingir 35 mil downloads na cidade de São Paulo em apenas cinco meses, o aplicativo Taxi já chegará este mês às cidades de Curitiba, Salvador, Teresina e Jundiaí para facilitar o atendimento a usuários desse segmento de transporte. Lançado em setembro com uma verba de R$ 650 mil, o serviço da empresa de soluções Mobinov receberá uma porte de R$ 3 milhões para a expansão, e a expectativa é estar em todas as 12 cidades sedes da Copa 2014 até o fim deste ano.

Hoje com 600 taxistas cadastrados, a expectativa é que o aplicativo atinja uma frota de 3.600 carros até o fim deste ano para a realização de 100 mil corridas por mês. Um dos desafios de expansão será introduzir o aplicativo nos serviços disponibilizados pelas cooperativas de táxi das grandes cidades.

"Muitos veem o aplicativo como concorrente. Eu vejo como um serviço complementar para eles", diz Arthur Pelanda, idealizador do Táxi já, que projeta faturamento de R$ 8 milhões até 2014 com essa solução.

No próximo mês, o aplicativo será incrementado com o pagamento da corrida com cartão de crédito.

(Fonte: Brasil Econômico)

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Coleta seletiva atrasa e deixa lixo acumulado na rua

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A coleta seletiva está atrasada há um mês em São Paulo. Durante as festas de fim de ano, parte das centrais de triagem parou de funcionar. Com isso, provocou um efeito cascata: as cooperativas que trabalharam ficaram lotadas. Em plena época de chuvas, o material reciclável separado pela população acabou se acumulando nas calçadas, algumas vezes, até se juntando ao lixo comum. A primeira medida do prefeito Fernando Haddad (PT) foi justamente com relação ao lixo, para evitar cheias.

Segundo a concessionária EcourbisAmbiental, que faz a coleta nas regiões sul e leste, o problema sovai ser normalizado depois que centrais de triagem voltarem a funcionar com plena capacidade. Até agora, segundo a empresa, há centrais paradas.

Quando os caminhões não conseguem descarregar os materiais em uma central dc triagem, são obrigados a procurar outras que estejam funcionando. Com isso, os horários de recolhimento não são respeitados.

A dona de casa Wilma Santaguita, de 68 anos, moradora da Vila Mariana, zona sul, conta que o lixo reciclável das festas de fim de ano acabou ficando na rua. "A gente separa um monte de coisas e fica na rua. Acabou sendo levado junto com o lixo orgânico", diz ela.

A concessionária Logística Ambienta] de São Paulo (Loga), que faz a coleta nas zonas oeste, central e norte, informou que teve o mesmo problema com as cooperativas. "Para normalizar, tivemos de mudar a rota do caminhão, causando alterações no horário", disse o diretor presidente da empresa, Ricardo Carpinetti Filho. Para ele, a solução só virá quando o número de centrais de triagens cadastradas for aumentado. Atualmente, há zocooperativas cadastradas. A reportagem conversou com representantes das centrais, que afirmaram trabalhar no limite.

Situação. A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), ligada à Prefeitura, afirma que a capacidade de absorção de materiais pelas cooperativas depende também dos compradores - no fim do ano, algumas dessas empresas entram em férias coletivas. "Como alternativa às centrais sem condições de receber os recicláveis, as concessionárias responsáveis pela coleta têm a determinação de levar o material a 44 núcleos de reciclagem, evitando a descontinuidade do serviço de coleta", afirma a Amlurb em nota.

Na cidade, só 1,2% do lixo coletado vai parar nas centrais de triagem. O bairro com melhor índice é a Vila Mariana, que recicla 4,95%. Como a população separa mal o lixo, apenas 6,3% do material coletado é passível de reciclagem.
(Fonte: Estado de S. Paulo)
 

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Coopercentral Aurora define investimentos para reabrir indústria de aves de Xaxim

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A Coopercentral Aurora Alimentos desembolsará 60 milhões de reais neste semestre para recolocar em pleno funcionamento a unidade industrial de abate e processamento de aves de Xaxim (SC). A indústria - que pertence à Massa Falida do antigo Grupo Chapecó e até meados de dezembro era operada pelo Frigorífico Diplomata – foi arrendada pela Aurora por prazo inicial de três anos.

O presidente Mário Lanznaster expôs que os investimentos físicos somam 20 milhões de reais e estão representados pela aquisição de duas linhas de evisceração de aves, recuperação de equipamentos e instalações do abatedouro, além de outras melhorias. Outros 40 milhões, em forma de capital de giro, são necessários para financiar a retomada da operação industrial, o alojamento de frangos e a aquisição de matérias-primas e dos demais insumos para produção.
 
Por outro lado, a Aurora iniciou o processo administrativo de recrutamento, seleção e admissão tendo como prioridade os cerca de 2.200 empregados que trabalhavam para a ex-arrendatária da planta industrial, o Frigorífico Diplomata. As primeiras contratações já foram concretizadas e se destinam à Fábrica de Rações. As admissões para a indústria serão paulatinas porque manterão sincronia com a reativação da produção avícola à campo. “Não adianta termos toda a força de trabalho da indústria a postos se os lotes de frango nem foram alojados”, esclarece o vice-presidente Neivor Canton.
 
A Cooperativa Central habilitará a base produtiva de campo que fornecia matéria-prima para a ex-arrendatária, formada por 600 avicultores com, aproximadamente, 800 aviários. Os técnicos da Aurora visitarão esses estabelecimentos rurais para transmitir as orientações técnicas e os padrões de produção avícola.
 
Com isso, iniciará o processo de organização da produção para que o abate e o processamento sejam retomados e atinjam, plenamente, a capacidade instalada de 280 mil aves por dia, em dois turnos. As ações para reestruturação da base produtiva começam, imediatamente, para alojamento de pintinhos e início efetivo do abate em março, tornando possível atingir a plena capacidade industrial em junho de 2013. O mix de produtos será formado, inicialmente, por cortes e salgados de frango.
 
O diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan antecipou que a Aurora pretende acolher em seu sistema de integração todos os criadores de aves que atendiam o Frigorífico Diplomata. Uma grande parcela dos avicultores interessados já se apresentou na unidade de Xaxim. Tranqüilizou os avicultores: “O sistema de produção integrada será semelhante ao da empresa arrendatária anterior. A demora que está ocorrendo deve-se aos procedimentos legais e burocráticos. Logo iniciarão as visitas de nossos técnicos para orientação. Os produtores não precisam ficar preocupados.”
 
Todo o conjunto produtivo pertencente à Massa Falida da Chapecó Alimentos foi arrendado, o que inclui, além do abatedouro, as seguintes estruturas: fábrica de rações (capacidade de produção mensal de 32.000 toneladas ou  60 toneladas/hora), incubatório (capacidade de produção de pintinhos de 4 milhões por mês), setor de congelamento da unidade industrial (420 toneladas por dia), armazéns (capacidade de armazenagem de 1.200 toneladas) e granjas-matrizes (alojamento para 200 mil matrizes).
 
Atualmente, em plantas próprias ou alugadas, a Coopercentral Aurora opera cinco unidades avícolas e abate 700 mil aves por dia, o que significa 15 milhões de aves por mês. Com o arrendamento da planta de Xaxim, o abate diário crescerá até 31%, totalizando 938 mil aves por dia no segundo semestre de 2013. A meta da diretoria é otimizar todas as indústrias para atingir 1 milhão de aves por dia no segundo semestre deste ano.
 
A Aurora arrendou a planta industrial de Xaxim por meio de contrato direto com o síndico da Massa Falida da Chapecó Alimentos, Alexandre Brito de Araújo, em ato negocial submetido ao Juízo de Falências da Comarca. A Aurora não é sucessora da Diplomata. Portanto, não tem nenhum encargo ou responsabilidade com os credores do Frigorífico Diplomata, sejam empregados, fornecedores ou avicultores integrados.
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Principal impulso para as vendas externas do Paraná deve vir da soja

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As projeções não chegam a inspirar euforia, mas sugerem que este ano será um pouco melhor para as exportações do Paraná, que fecharam 2012 com um tímido crescimento de 2%. Há incertezas em relação ao setor automotivo, à indústria de carnes e à Argentina. Em compensação, o clima propício tem permitido aos agricultores sonhar com uma safra recorde de grãos, e a taxa de câmbio um pouco mais favorável tende a dar algum sustento às vendas de industrializados.

O maior impulso deve vir da soja, responsável por um quinto das receitas de exportação do estado. Depois da quebra na safra 2011/12, a produção paranaense deve crescer quase 40%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Apesar do aumento na oferta mundial, as cotações devem ficar próximas dos bons níveis dos últimos anos?, avalia Gílson Martins, assessor técnico-econômico da Organização das cooperativas do Paraná (Ocepar). O suporte vem da demanda, que não dá sinais de cansaço: a Conab prevê que as importações chinesas vão crescer de 7% a 10% em 2013.

Para o complexo carnes, dono de US$ 12 em cada US$ 100 exportados pelo Paraná no ano passado, o cenário é nebuloso. A demanda global está mais contida, o que em 2012 fez baixar o preço médio e, em alguns casos, a quantidade exportada.

Os embargos à carne bovina terão pouco efeito neste ano ? o estado quase não exporta o produto. Mais relevante será o comportamento das vendas de frango, responsável por 85% das exportações do complexo carnes. Para Domingos Martins, presidente do Sindiavipar (representante da indústria avícola), o Paraná pode se beneficiar de dois movimentos: a busca por novos mercados e a entrada de novos exportadores, como a cooperativa Cocari, que abriu um frigorífico há três meses.

A expectativa da As­­­sociação de Comércio Ex­­­terior do Brasil (AEB) é boa: ela prevê aumento de 6% nos embarques brasileiros de carne de frango, o que se refletiria no Paraná, principal exportador. Por outro lado, a AEB projeta mais um ano de enfraquecimento nas cotações do açúcar, o que afetaria as receitas paranaenses com o produto ? que em 2012 já caíram 4%.

Indústria
As exportações da indústria do Paraná ainda não se recuperaram por completo do tombo de 2009, mas crescem desde então. Pouco, mas crescem: em 2012, os embarques de manufaturados avançaram 4%. Se o dólar continuar entre R$ 2 e R$ 2,10, a tendência é de nova expansão ? novamente moderada ? em 2013, avalia o economista Roberto Zürcher, da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep): ?Esse câmbio resgata um pouco da competitividade. O resultado ligeiramente positivo de 2012 já foi um sinal disso?.

Milho impediu queda em 2012
O Paraná aumentou suas exportações pelo terceiro ano seguido, mas desta vez o crescimento foi bem mais modesto. Depois de avançar 26% em 2010 e 23% no ano seguinte, em 2012 as vendas do estado para outros países subiram apenas 2% ? e não teriam crescido se não fosse o resultado recorde das vendas de milho.

Normalmente o cereal tem pouca relevância na pauta de exportações, porque a maior parte da produção costuma ser negociada no mercado interno. Mas no ano passado a quebra da safra norte-americana e os baixos estoques na Argentina aumentaram o apetite dos importadores pelo milho brasileiro.

Estimulados pela valorização do dólar, os agricultores não hesitaram em exportar: em 2012 cerca de 4,2 milhões de toneladas do grão deixaram o Paraná em direção ao exterior, quase o triplo do volume embarcado na temporada anterior. De um ano para outro, as receitas saltaram de US$ 445 milhões para US$ 1,13 bilhão.
(Fonte: Gazeta do Povo)

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Café tem uma produção recorde de 51 milhões de sacas

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A produção da safra 2012 de café beneficiado no Brasil fechou em 50,83 milhões de sacas, resultado que representa um crescimento de 16,9%, se comparado com a safra anterior que foi de 43,48 milhões de sacas de 60 kg. Em confronto com o último levantamento, realizado em setembro, o aumento foi de 0,07%. O anúncio do resultado final, que corresponde ao 4º levantamento, foi feito nesta quinta-feira (20), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A próxima safra terá o primeiro levantamento no dia 10 de janeiro.

A expectativa de safra recorde foi confirmada, superando o recorde anterior de 48,48 milhões de sacas, do período 2002/2003. O ano de alta bienalidade e o investimento realizado pelo produtor na lavoura são os responsáveis pelo crescimento que poderia ter sido maior, não fosse a adversidade climática de algumas regiões produtoras dos estados da Bahia, Paraná, Rondônia e Minas Gerais.

O café arábica teve uma produção de 38,34 milhões de sacas, representando em média 75,4% da produção nacional. O estado de Minas Gerais é o maior produtor e o volume encerrado é de 26,94 milhões de sacas. Já o conilon ou robusta teve uma produção de 12,48 milhões de sacas, média de 24,6% da produção cafeeira do país. O estado do Espírito Santo é seu maior produtor, com uma colheita de 9,71 milhões de sacas.

Área - A área nacional plantada com as duas espécies totalizou 2,33 milhões de hectares, com acréscimo de 2,25% ou 51.254 hectares sobre a área de 2,27 milhões de hectares da safra de 2011.

A maior área plantada é de Minas Gerais que concentra 1,21 milhão hectares, com prevalência da espécie arábica. Já o Espírito Santo ocupa o segundo lugar, com área de 491,49 mil hectares ocupada pela espécie conilon.

Os dados referem-se à pesquisa realizada no período de 2 a 14 deste mês, quando foram visitados os municípios dos principais estados produtores (MG, ES, SP, BA, GO, PR e RO), que representam 98,7% da produção nacional.
(Fonte: Mapa)

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Cooperativas do PR atingem alto índice de desempenho em avaliação da ANS

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Aumentou o percentual de operadoras de saúde com boa avaliação no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), de acordo com os resultados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), na última quinta-feira (13/12). O IDSS aponta as condições e a qualidade da prestação de serviço das operadoras de planos de saúde médico-hospitalar e odontológico. Das 1.239 operadoras avaliadas em 2011, 735 tiveram bons resultados, equivalente a 59,3% do total. Em 2010, as operadoras com notas altas somavam 482 (31% de um total de 1.517).

O índice avalia a atenção à saúde, situação econômico-financeira e estrutura e operação. A pesquisa, feita anualmente desde 2008, passou a considerar também a satisfação do usuário, com base nas reclamações que chegam à agência reguladora. A nota vai de 0 (pior nota) a 1 (melhor nota).

Em matéria sobre os resultados do IDSS divulgados pela ANS, publicada nesta sexta-feira (14/12), o jornal Gazeta do Povo destaca os principais planos que operam no Paraná, entre os quais figuram as cooperativas Uniodonto Curitiba, Unimed Paraná e Unimed Curitiba, com índices de 0,8119, 0,7950 e 0,7332, respectivamente.

No ano passado, foram avaliadas em todo País 913 operadoras médico-hospitalares e 326 odontológicas. Entre as médico-hospitalar, 62% obtiveram notas altas. Entre as odontológicas, 53% estão no grupo com melhor desempenho. Em 2010, os percentuais eram 32% e 29%, respectivamente As empresas com as piores notas (0 a 0,19) representaram 1% entre as médico-hospitalares, e 5% entre as odontológicas, conforme dados de 2011.

“As operadoras se qualificaram mais e atraíram mais beneficiários para elas. O retrato é de aperfeiçoamento do setor. Hoje, o consumidor tem ferramentas como a portabilidade, tem mais acesso à informação e procura operadoras mais qualificadas”, avaliou o presidente interino da ANS, André Longo.

Segundo a agência reguladora, nos últimos anos, o número de operadoras diminui no país. Um dos motivos é o fechamento de operadoras por baixa qualidade na prestação de serviços. Em 2011, cerca de 190 operadoras foram fechadas. Em contrapartida, o montante de usuários dos planos de saúde subiu de 58 milhões para 60 milhões, de 2010 para 2011. Em 2011, as operadoras com melhor desempenho concentraram 76% dos clientes.

Ferramenta - A ANS lançou uma ferramenta que permite ao consumidor avaliar o desempenho de seu plano de saúde e compará-lo com o resultado de outras operadoras. O “Espaço da Qualidade”, disponível no site www.ans.gov.br, lista 33 indicadores, como o próprio IDSS, além dos índices de reclamações das operadoras e da lista dos planos com comercialização suspensa. “É uma referência importante que ajuda na escolha. Todas as operadoras estão sujeitas a um padrão de cobertura. O consumidor pode avaliar e, se desejar, fazer a portabilidade para outra que ofereça melhor serviço”, indica Toro.

(Fonte: Sistema Ocepar, com informações ANS e Gazeta do Povo)

 

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Terra do ouro branco

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Mato Verde (MG), Catuti (MG) e Sertânia (PE) - O norte de Minas Gerais quer voltar a ser referência na produção nacional de algodão, principal insumo da indústria têxtil, que virou um sinônimo de riqueza nos versos cantados por Luiz Gonzaga destacados no alto desta página. O chamado ouro branco, assim classificado na música Algodão, representou fonte importante de renda, do Nordeste às terras mineiras. Em 2006, agricultores de Catuti e região, no norte de Minas, plantaram 40 hectares da matéria-prima. Na próxima safra, a área prevista para a cultura chega a 500 hectares - aumento de 1.150%. A estimativa é de que sejam colhidos cerca de 150 arrobas por hectare.

A esperança de que o ouro branco volte aos tempos de pujança em pelo menos parte do norte mineiro se deve ao projeto Algodão, estruturado com o uso de sementes transgênicas e novas tecnologias na lavoura. Esse é o tema da 3ª reportagem da série "O Brasil de Gonzaga", que o Correio publica desde domingo. O projeto, criado por cooperativas locais com o apoio da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, gerou entusiasmo entre os produtores, sobretudo nos mais antigos, que viveram a época de ouro do insumo. Um dos mais animados com o projeto é Adelino Lopes Martins, o Dila, de Catuti. Ele acaba de plantar 12,5 hectares. Para isso, recebeu do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura

Familiar (Pronaf) um reforço de R$ 10 mil para custeio da lavoura. Ele conta que em 2008 colheu 180 arrobas por hectare. "Agora, se São Pedro mandar chuva na época certa, desejo chegar a 200 arrobas por hectare", afirma.

Para se ter ideia do que as lavouras de algodão já representaram para a economia local, na década de 1980 a cultura empregava cerca de 100 mil pessoas. Eram aproximadamente 130 mil hectares de plantio. A estimativa atual (500 hectares) se torna modesta quando comparada à realidade de três décadas atrás, mas é o primeiro passo para que lavouras voltem a florescer.

"Corria muito dinheiro na região. Porém, depois de a produção cair, muita gente foi embora. As pessoas saíram em busca de emprego", recorda Alcedino Teixeira de Brito, de 69 anos, morador de São João do Bonito, distrito de Mato Verde. Luiz Gonzaga retratou bem essa realidade. Na música, o rei do baião destaca: "Tem que suar muito pra ganhar o pão / E a coisa lá né brinquedo não / Mas quando chega o tempo rico da colheita / Trabalhador vendo a fortuna se deleita".

O declínio da produção ocorreu por causa de uma praga conhecida por bicudo. O técnico agrícola José Tibúrcio de Carvalho Filho, responsável pelo projeto Algodão, assegura que as sementes transgênicas resultam em plantas mais resistentes ao invasor. Ele propagandeia que o programa foi apresentado na conferência Rio +20, no Rio de Janeiro, em junho, como uma alternativa sustentável para áreas atingidas pelas estiagens. O especialista explica que uma das vantagens da variedade transgênica é a redução da aplicação de inseticidas. Joaquim Orozimbo, ex-técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) em Porteirinha, confia na recuperação da cultura: "A região era rica e todo comércio girava em torno do algodão. Na época da colheita (de março a junho), as pessoas ganhavam muito dinheiro", recorda.

Para evitar que o bicudo e a seca façam o projeto naufragar, os agricultores vão receber orientações técnicas e apoio tanto na colheita quanto na venda da matéria-prima, diz o técnico agrícola José Tibúrcio. Uma usina de beneficiamento de algodão deverá ser disponibilizada aos produtores. O principal alvo entre os clientes da produção é a Coteminas, fundada pelo ex-vice-presidente da República José Alencar (1931-2011) em Montes Claros, distante 200 quilômetros de Catuti.

Fartura - A bonança gerada pelo ouro branco não se espalhou apenas pelo norte de Minas. O sertão de Pernambuco também gozou da renda garantida pela cultura. Tanto assim que um distrito do município de Sertânia ganhou Algodões como nome de batismo. Os moradores de lá viveram uma época de fartura. "A produção seguia para São Paulo. Havia muitos empregos e já tivemos até uma fábrica para descaroçar o algodão. Hoje, o imóvel está abandonado", conta Jaime Chaves Sampaio, de 71 anos, que já ganhou a vida nas lavouras do ouro branco.
(Fonte: Correio Braziliense)

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Safra de grãos deve atingir 180,2 milhões de toneladas

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A safra de grãos brasileira para o período 2012/13 deve atingir 180,2 milhões de toneladas, conforme estimativa divulgada nesta quinta-feira, 6 de dezembro, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília. O volume representa um incremento de 8,4% ou 14 milhões de toneladas a mais do que a safra anterior, que foi de 166,17 milhões.

Assim como no levantamento divulgado em novembro, a soja continua sendo o principal produto entre as culturas quanto ao crescimento de produção. A oleaginosa teve um aumento de 16,24 milhões de toneladas em comparação com o período passado. O milho primeira safra manteve a elevação de 607,4 mil toneladas, enquanto o feijão teve acréscimo de 66,6 mil toneladas.
Já a área cultivada teve uma elevação de cerca de 2% ou 1,05 milhão de hectares se comparado à safra anterior, atingindo 51,94 milhões de hectares. O maior crescimento neste aspecto entre as culturas foi a de soja, com alta de 8,8% ou 2,2 milhões de hectares, se comparado ao mesmo período em 2011/12, quando foram cultivados 25,04 milhões de hectares.

Este é o terceiro levantamento realizado para a safra 2012/13. Os técnicos da Conab estiveram em campo entre os dias 19 e 23 de novembro nas principais regiões produtoras para fazer a apuração dos dados. Uma vez que o plantio está em fase final, a Conab passará a acompanhar o comportamento climático que poderá alterar as produtividades estimadas.
(Fonte: Mapa)

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Brasil estreita laços comerciais com a República Tcheca

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A cooperação bilateral entre Brasil e a República Tcheca foi o tema predominante da reunião entre o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e a vice-presidente do Senado da República Tcheca, Alena Gajdusková, junto com sua missão adjunta consular. Além da possível extensão de novos termos de promoção da pauta comercial entre os dois países, está sendo concluído o acordo técnico para equalização fitossanitária durante os procedimentos de inspeção para exportação de produtos agrícolas.

Atualmente, entre os três principais produtos importados pela República Tcheca do Brasil estão o fumo, café e carne. Durante o encontro realizado na manhã desta quarta-feira, dia 5 de dezembro, no gabinete ministerial em Brasília, foi solicitada pela comitiva a agilidade nos trâmites junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Neste sentido, o ministro Mendes Ribeiro designou uma comissão de avaliação para acelerar os processos encaminhados junto à agência.

O ministro evidenciou a importância de estabelecer novas relações comerciais e de pesquisa, a partir da gama de produtos disponíveis pelo Brasil. “O agronegócio brasileiro vem respondendo positivamente para o mundo através do recorde em suas exportações. Isto é fundamental para quem planta e para quem consome”, avalia. Também entre outros assuntos tratados na reunião figuraram a consolidação do Código Florestal brasileiro e os acordos promovidos para área agrícola nos blocos comerciais do Mercosul e União Europeia.

O encontro contou com oito membros da missão adjunta consular tcheca, além da presença do secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto.
(Fonte: Mapa)

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Cooperativas do PR devem fechar ano com faturamento de até R$ 37 bi

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As cooperativas agropecuárias do Paraná tendem a encerrar o ano com um faturamento de até R$ 37 bilhões, segundo estimativas preliminares da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) concluídas em novembro. O crescimento em relação ao ano passado será de 12% a 15%. No ano passado, o faturamento das 240 cooperativas paranaenses somou R$ 32,1 bilhões.

A produção e o processamento de grãos permanecem como as atividades agropecuárias mais importantes no Estado, seguida da criação de aves e suínos. Entretanto, a entidade não divulgou dados específicos de cada segmento, apenas fez a compilação do que é revelado pelas associadas.

"No começo do ano, tivemos um desempenho ruim por conta da seca nas regiões produtoras. Mas o fato foi compensado pela alta dos preços dos grãos no mercado internacional", diz João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar.

No que diz respeito à avicultura e suinocultura, ele afirma que os preços das carnes e de produtos derivados ficaram muito ruins no mercado interno e externo, mas que o mercado cresce agora no fim do ano. "Não teremos grandes avanços nesta área, porém também não devemos fechar o ano com prejuízo".

No primeiro semestre, o faturamento das cooperativas paranaenses ficou em R$ 18,5 bilhões, 23% maior que no mesmo período do ano passado, principalmente em função da venda antecipada de grãos.

A comercialização de produtos de valor agregado também vem crescendo no Estado e a intenção da Ocepar é incentivar cada vez mais esse segmento, já que ele se traduz no aumento da receita para as cooperativas. "Produtos in natura sofrem com a pressão internacional, cotação das bolsas e oscilação do dólar, os produtos prontos são mais estáveis", diz Koslovski. "Por exemplo, o milho sofre com as variações de preço todos os dias, o milho em lata, vendido no supermercado, tem o preço muito mais estável".

Atualmente, 42% do que as cooperativas recebem passa por algum tipo de transformação. A meta da Ocepar é chegar a 52% até 2015. "Em vez de vender frango temperado em pedaços, podemos vender frango pronto para ir ao forno, sem a necessidade de nenhuma manipulação", exemplifica.

No que diz respeito à exportação, as cooperativas paranaenses devem fechar o ano mantendo o desempenho do ano passado - isto é, com R$ 2,2 bilhões de faturamento. "As cooperativas do Paraná respondem por 34% de todas as exportações de cooperativas no país", afirma Koslovski.

Segundo dados da Ocepar, 12 cooperativas faturam mais de R$ 1 bilhão anualmente, sendo que a Coamo chega a R$ 7 bilhões e a C. Vale, a R$ 3 bilhões.
(Fonte: Avicultura Industrial)
 

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Cooperativas do PR conquistam novos mercados para o milho

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O Brasil está ampliando suas exportações de milho e as cooperativas paranaenses acompanham essa tendência. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, o País deve atingir o recorde de 19 milhões de toneladas embarcadas neste ano, ante as 9,3 milhões de toneladas comercializadas em 2011. Já as vendas externas do cereal realizadas pelo cooperativismo paranaense registraram crescimento de 149% entre os meses de janeiro e outubro, somando US$ 87 mil, contra US$ 4,8 mil exportados no mesmo período do ano passado. Os principais compradores foram o Japão, que aumentaram suas compras de milho em 102%, comparativamente ao mesmo período de 2011; Taiwan (aumento de 79%) e Egito.

“Além do Egito, o setor comercializou para outros mercados, como Irã, Marrocos, Coreia do Sul, Kuwait, Israel, Jordânia, Indonésia, Argélia, Tunísia e Colômbia. São países que, no mesmo período de 2011, não figuravam entre os destinos do milho vendido pelas cooperativas. Os bons resultados obtidos com a safra normal e a safrinha no Paraná contribuíram para esse cenário”, afirma o analista da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Gilson Martins.

Produtos – O milho é o sexto item da pauta de exportações das cooperativas do Paraná e representa 4,8% do total das vendas. Os principais produtos exportados pelo setor são a soja, que registrou retração de 13% nos embarques entre janeiro e outubro de 2012, em comparação ao mesmo período de 2011; farelo de soja (-4,2%); frangos (-7,4%); açúcar (-7,9%), suínos (-13%), entre outros.

Nos primeiros dez meses deste ano, o cooperativismo paranaense exportou um total de US$ 1,8 bilhão, respondendo por 34% das vendas das cooperativas de todo o país, que atingiram U$$ 5,3 bilhões. “As cooperativas do Paraná devem encerrar 2012 superando os US$ 2 bilhões em exportações, como ocorreu ano passado, quando os embarques do setor chegaram a US$ 2,2 bilhões”, disse Gilson. 
(Fonte: Sistema Ocepar)
 

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Novo leilão contrata transporte de milho ensacado para a Bahia

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A Conab vai realizar, na próxima quinta-feira (29), mais um leilão para a remoção de 4,25 mil toneladas de milho ensacado para os municípios baianos de Itaberaba, Feira de Santana, Guanambi, Juazeiro e Vitória da Conquista. O produto é destinado às operações do Vendas em Balcão, programa que comercializa milho em grãos para pequenos criadores rurais e agroindústrias de pequeno porte, a preços compatíveis com o mercado. Por força da Portaria 601/12, o programa vem comercializando o produto a preços subsidiados.

Segundo o superintendente de Abastecimento Social da Conab, Nilton Lélio de Melo, o fato do produto embarcar já ensacado vai agilizar todo o processo de comercialização. "Quando o milho chegar já ensacado, pode ser disponibilizado para venda imediata", explica. "E vamos prosseguir com esta ação, ensacando ainda cerca de 35 mil toneladas no Mato Grosso e 5 mil em Goiás para os próximos leilões".

Os lotes oferecidos fazem parte dos estoques da Conab localizados no centro do país e são vinculados aos Contratos da PGPM. De acordo com o edital, disponível no site da Companhia (Aviso nº 443/2012), o preço de abertura será informado por meio de comunicado específico antecedente à realização do leilão. Já o valor do produto para fins de emissão dos documentos fiscais será R$0,2100/kg.
(Fonte: Conab)

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Rússia suspende embargo às exportações de carnes de MT, PR e RS

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Está suspenso o embargo russo às exportações de carne bovina, suína e de aves de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. A decisão foi comunicada ao Embaixador do Brasil em Moscou e ao Secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques Pereira, durante encontro com o Chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) na última sexta-feira, 23 de novembro, em Moscou, depois que a equipe russa concluiu a análise dos documentos apresentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre o serviço sanitário brasileiro.

A retomada das exportações dos três estados ainda depende da emissão de um comunicado oficial da Rússia e da habilitação específica por estabelecimento exportador. O secretário Ênio Marques, explica que os dois países também acertaram que todos os lotes de carne a serem enviados ao país europeu deverão ser acompanhados de declaração adicional confirmando a ausência de hormônio de crescimento.

De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, a perspectiva é de que os estabelecimentos localizados nesses três estados retomem as exportações após aprovação, pela autoridade russa, dos planos de ação demonstrando o cumprimento das normas da união aduaneira. “Apesar de termos conquistado mais espaço com a venda do produto a outros países, é inegável a importância do mercado russo. A perspectiva para o próximo ano é que o setor de carnes brasileiro bata recordes históricos de exportação com facilidade”, afirmou.

Para detalhar aspectos adicionais sobre sanidade animal, os dois países acordaram em se reunir novamente em janeiro de 2013 para continuar o debate e trabalhar a equivalência de sistemas veterinários e fitossanitários.

Negociações - As restrições temporárias de exportação de produtos brasileiros à Rússia foram impostas em junho de 2011. Desde então, já foram realizadas mais de 160 supervisões em estabelecimentos brasileiros exportadores do Brasil de produtos de origem animal e enviados relatórios de auditoria e planos de ação, além de mais de 10 encontros com autoridades russas para tentar resolver o impasse.

De agosto de 2011 a agosto de 2012, 26 frigoríficos localizados em outras Unidades da Federação voltaram a exportar carnes bovina, suína e de frango ao país europeu após o Ministério da Agricultura prestar informações quanto a inconformidades encontradas.

Apesar das restrições, as exportações brasileiras de carnes mantiveram-se estáveis entre janeiro e outubro deste ano, somando US$ 12,981 bilhões, enquanto nos mesmos meses de 2011 foram R$ 12,965 bilhões. A Rússia também permanece sendo o principal destino dos produtos brasileiros. As vendas para esse país foram estáveis nos dez primeiros meses do ano, somando US$ 1,43 bilhão. Em 2011, no mesmo período, o resultado foi de US$ 1,48 bilhão.

"A Rússia é um parceiro estratégico para o Brasil, um dos países membro dos Brics (acrônimo de Brasil, Rússia, Índia e China). Por isso, é imprescindível que não haja ruídos nas relações internacionais", afirmou o secretário de Relações Internacionais do Mapa, Célio Porto.

A tendência é de elevação nas exportações de carne no próximo ano. Além da regularização do comércio com os russos, em 2013 espera-se que o Japão inicie as importações de carne suína brasileira do estado de Santa Catarina, reconhecido, após cinco anos de negociações com o Ministério da Agricultura japonês, como livre de febre aftosa sem vacinação. Os japoneses são os maiores compradores mundiais do produto, importando US$ 5,2 bilhões em 2011.
(Fonte: Mapa)

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Adidos agrícolas reúnem-se em Brasília nesta semana

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Os sete adidos agrícolas que trabalham em embaixadas do Brasil no exterior, em regiões consideradas estratégicas para o comércio agropecuário, estarão reunidos durante esta semana, em Brasília. Promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o III encontro anual dos adidos tem como objetivo discutir as políticas prioritárias do ministério e as atividades de atuação desenvolvidas nos postos internacionais. Na quinta-feira (29), o grupo será recebido pelo ministro Mendes Ribeiro Filho.

Os debates terão a participação de representantes das unidades do Ministério da Agricultura. O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Célio Porto, participa da agenda. Ele destaca que o encontro anual dos adidos é uma oportunidade para a troca de informações, bem como para identificar as necessidades do agronegócio. “Nossa intenção é definirmos, em conjunto, as prioridades e as estratégias para 2013. O papel dos adidos, além de defender os interesses do Brasil, também está ligado à identificação de novos mercados e destinos para os produtos nacionais”, disse o secretário ao ressaltar a importância da presença de um adido no exterior para atuar na prevenção de problemas e nas negociações sanitárias, evitando questões de impasse.

V Reunião Estratégica do Agronegócio Brasileiro
Na quinta-feira, 29 de novembro, os adidos também participam da V Reunião sobre as Estratégias do Agronegócio Brasileiro para o Mercado Internacional. A iniciativa visa reunir representantes dos principais setores exportadores do agronegócio com o objetivo de apresentar os desafios e as demandas de seus respectivos segmentos, além de recolher elementos para a elaboração de estratégias de negociações Internacionais.

Saiba Mais
Os adidos agrícolas estão lotados nas embaixadas do Brasil em Bruxelas (Bélgica), Genebra (Suíça), Buenos Aires (Argentina), Moscou (Rússia), Pretória (África do Sul), Tóquio (Japão) e Washington (Estados Unidos). O posto de Pequim (China) ainda está em fase de seleção para o novo adido.
(Fonte: Mapa)

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Norte, Nordeste e Centro-Oeste aumentam participação no PIB nacional

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Consideradas as regiões mais pobres do país, o Norte o Nordeste aumentaram a contribuição no Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma de todos os bens e serviços do país ), entre 2002 e 2010. No Norte, a participação subiu de 4,7% para 5,3% (aumento de 0,6 ponto percentual) e, no Nordeste, de 13% para 13,5% (alta de 0,5 ponto percentual).
 
Os dados fazem parte da pesquisa Contas Regionais do Brasil 2010, divulgada na última sexta-feira (23/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, no Centro-Oeste, também houve aumento da contribuição, de 8,8%, em 2002, para 9,3%, em 2010 (elevação de 0,5 ponto percentual). No mesmo período, diminuíram a participação no Produto Interno Bruto o Sul (de 16,9% para 16,5%, queda de 0,4 ponto percentual) e o Sudeste (56,7% para 55,4%, redução de 1,3 ponto percentual).

Segundo a pesquisa, oito estados continuam concentrando 77,8% das riqueza do país e São Paulo continua responsável pela maior contribuição, com 33,1% do PIB. Entre os estados, Roraima deu a menor contribuição para o cálculo, 0,2%. De acordo com o IBGE, no Norte do país, o aumento refletiu a valorização dos preços internacionais do minério de ferro exportado pelo Pará, que puxou o crescimento da economia da região, além do aquecimento da indústria no Amazonas e da agropecuária em Rondônia.
 
Na Região Nordeste, o Maranhão, com o menor PIB per capita do país (R$ 6.888,60), consolidou-se como maior produtor de soja do Brasil, influenciando o resultado da região. Também teve impacto no aumento da participação do Nordeste no PIB o avanço do setor de serviços no Ceará, principalmente o comércio.A contribuição do Centro-Oeste no PIB está relacionada ao agronegócio e aos altos salários em Brasília. O Distrito Federal contribuiu com renda mais alta por pessoa no país, R$ 58.489,46.

Ao divulgar os dados, o IBGE informou que os indicadores do PIB regional serão atualizados em breve com base na revisão do Sistema de Contas Nacionais, que está em curso.
(Fonte: Agência Brasil)
 

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Ocepi discute estratégia para 2013 com o Banco do Nordeste

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Dirigentes da Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (Ocepi)  participaram de reunião de trabalho junto ao Banco do Nordeste ( BNB ), com o objetivo de discutir as estratégias para aplicação dos recursos do Fundo Constitucional de  Financiamento do Nordeste ( FNE ) para o ano de 2013. A reunião ocorreu no auditório da Superintendência Estadual do Banco do Nordeste no Piauí. Estiveram presentes o presidente da OCEPI José Pinto de Alencar e o superintendente Antonio Hermanni Normando.
 

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Importações brasileiras de trigo tendem a ser quase 15% maiores

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Um dos maiores importadores de trigo do mundo, o Brasil tende a ter que importar volumes ainda maiores do cereal nesta safra devido à quebra da produção doméstica. Conforme estimativas da consultoria Safras & Mercado, até o fim desta safra, em julho do ano que vem, o país deve comprar do exterior 6,6 milhões de toneladas do cereal para atender sua demanda doméstica, na ordem de 10,5 milhões de toneladas anuais. No ciclo anterior, o país importou 5,8 milhões de toneladas.

Em seu último levantamento, publicado neste mês, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) previu que o Brasil vai produzir 4,462 milhões de toneladas de trigo, 22,9% abaixo do volume colhido no ciclo anterior. A retração é resultado da redução da área plantada no Paraná, cujos produtores optaram pelo cultivo de milho, e do mau tempo que afetou as lavouras do Estado e do Rio Grande do Sul.

O fato é que as importações do cereal na atual temporada já estão mais elevadas. Segundo levantamento da consultoria, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), entre agosto e outubro deste ano, o país importou 1,976 milhão de toneladas de trigo, 58,8% acima dos 1,244 milhão de toneladas importadas no mesmo período do ciclo anterior.

O analista da Safras, Renan Magro Gomes, explica que, como há também escassez do cereal na Argentina, principal fornecedor de trigo para o Brasil, as importações estão vindo em maiores volumes do Paraguai e também de fora do Mercosul, sobretudo dos Estados Unidos. "Em anos normais, em torno de 5% do volume vêm de fora do Mercosul, onde há benefícios tributários. Mas neste ciclo, esse percentual deve subir para 10%", avalia Gomes.

Com isso, os moinhos brasileiros devem ter gastos adicionais com compra de trigo de fora do Mercosul. Isso porque, fora do bloco, a importação é tributada em 10% pela Tarifa Externa Comum (TEC) e ainda pelo Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), de 25% sobre o frete da importação.

Segundo informações da Safras referentes às cotações desta segunda-feira (19/11), o trigo argentino chega no porto brasileiro a cerca de R$ 842 por tonelada e o cereal americano, a R$ 1.007 por tonelada.

Na outra ponta, as exportações gaúchas do cereal, já firmadas antecipadamente, estão na berlinda devido à baixa qualidade do cereal colhido que vem sendo colhido no Estado. Segundo traders, contratos de exportação de 300 mil toneladas de trigo do Rio Grande do Sul foram renegociados desde 15 de outubro. São contratos que foram convertidos de trigo tipo 1 (usado na panificação) para trigo para ração animal, com menor valor de mercado.

Há ainda, segundo traders, contratos de exportação de outras 500 mil toneladas do cereal gaúcho que podem ser objeto de renegociação. Tudo vai depender da confirmação do baixo nível de qualidade do produto. Segundo a Emater-RS, até o momento foram colhidas 85% da área cultivada com trigo no Estado, cuja produção não deve superar 2 milhões de toneladas.
(Fonte: Valor Econômico)

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