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Representantes da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniram na manhã desta quarta-feira (17/11) com o Superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e sua equipe, para tratar sobre as novas normas internacionais de contabilidade que estão entrando em vigor.
Uma delas em especial, a ICPC 14, proporciona uma interpretação que pode ser prejudicial às cooperativas se não forem tomadas as devidas providênicias antecipadamente. Segundo esta norma, as cotas dos associados das cooperativas seriam instrumentos financeiros, o que no entendimento das cooperativas não reflete a realidade.
O Superintendente da Infracoop, José Zordan, explica que "a cota, apesar de pertencer ao associado, não pode ser negociada no mercado - não pode ir para uma bolsa de valores, por exemplo. O associado só pode usufruir dessa cota a partir do momento em que deixar de fazer parte da cooperativa, por desligamento ou qualquer outro motivo". Por esse motivo, segundo Zordan, a cota não pode ser considerada um instrumento financeiro.
Sendo a Aneel a agência reguladora do setor elétrico brasileiro e das cooperativas de energia, a Infracoop solicitou essa audiência para expor seu entendimento a respeito da norma. E, de acordo com Zordan, "o posicionamento da Aneel está coerente com a linha de pensamento da Infracoop".
Sendo assim, ficou acordado que a Confederação vai fornecer os subsídios necessários para que a Agência, analisando todos os documentos, tome a decisão mais apropriada, de modo a atender à legislação vigente sem prejudicar as cooperativas.
O advogado e assessor da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), Leonardo Papp, vai falar sobre "Legislação ambiental x produção agropecuária - discussões do novo Código Florestal" no próximo Ciclo de Palestras que será realizado nesta quinta-feira (18/11), durante a Expopato, em Pato Branco, Sudoeste do Estado.
O ciclo é promovido pelo Núcleo de Agronegócio do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPcom) em parceria com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e Sociedade Rural de Pato Branco.
Será das 19h às 20h45, no auditório do Centro Regional de Eventos de Pato Branco. A programação inicia com o jornalista e coordenador do Núcleo de Agronegócio do grpcom, Giovani Ferreira, que vai discorrer sobre "Expedição Safra 2010/11 - o novo ciclo de expansão do agronegócio".
Depois, o assessor da Conab e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da UNIFAE, Eugênio Stefanelo, vai abordar o tema "Tendências de mercado para soja, milho e trigo - safra 2010/11".
(Fonte: Ocepar)
O governo americano publicou norma sanitária ontem que abre o seu mercado à importação de carnes suína e bovina de Santa Catarina. Como os Estados Unidos também são um grande produtor nesse setor, não são esperados impactos relevantes nas exportações brasileiras, mas a chancela americana deverá ajudar a derrubar barreiras sanitárias em outras partes do mundo, como México, Japão e Coreia do Sul.
Na regra publicada ontem, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reconhece Santa Catarina como uma região livre de doenças como a febre aftosa e a peste suína africana. As importações estão liberadas a partir de dezembro, mas antes disso, informou o Departamento de Agricultura, serão adotadas algumas restrições para assegurar que Santa Catarina não envie para os EUA carnes originadas de outros países e regiões que não foram declaradas livres de doenças.
Ainda não há detalhes sobre essas regras, mas representantes dos exportadores de carnes suínas não esperam que elas representem barreiras significativas. "Eles devem criar regras para evitar a triangulação das exportações, como a exigência de permanência dos animais por um prazo mínimo em Santa Catarina", afirma Pedro de Camargo Neto, da Abipecs.
Para que as exportações ocorram na prática, o próximo passo será os frigoríficos obterem a habilitação junto ao USDA. Até há alguns meses, isso podia ser feito pelo Ministério da Agricultura brasileiro, cujo trabalho era reconhecido pela sua contraparte nos EUA. Mas a equivalência mútua foi suspensa depois do episódio envolvendo a importação de carne enlatada com níveis de vermífugo ivermectina acima dos tolerados. Agora, a habilitação deve ser feita diretamente pelo USDA.
As estimativas da Abipecs entregues ao Departamento de Agricultura americano são de que, em 2011, o volume de carne suína exportada aos EUA possa chegar a 10 mil toneladas, o que em dinheiro representa algo como US$ 25 milhões, segundo Camargo Neto. Em quatro anos, as exportações podem chegar a 40 mil toneladas, ou um volume de US$ 100 milhões. Não são esperados impactos relevantes na exportação de carne bovina porque Santa Catarina não tem grandes rebanhos voltados ao mercado externo.
No caso da carne suína, não é um volume muito expressivo, comparando com os embarques totais brasileiros. O país exportou US$ 1,340 bilhão em carne suína nos 12 meses encerrados em agosto, segundo a Abipecs. Os EUA são um grande exportador e seus preços são muito competitivos.
Camargo Neto pondera, porém, que o Brasil poderá explorar alguns nichos de cortes especiais. Os EUA, por exemplo, importam costelas de suíno da União Europeia. Há também a expectativa de que a aprovação do Departamento de Agricultura dos EUA vá ajudar na abertura de outros mercados.
É o caso, por exemplo, do México, o quarto maior consumidor mundial de carne suína, com um mercado de 400 mil toneladas. Além da aprovação sanitária dos mexicanos, o Brasil está negociando a redução de uma tarifa de 20% sobre a importação do produto. Outros mercados estratégicos para o Brasil são o Japão, que importa cerca de 1,2 milhão de toneladas, e a Coreia do Sul, com importações de 500 mil toneladas.
Durante sua visita recente a Seul, onde participou de uma reunião do G-20, o presidente Lula tratou do tema num encontro com o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak. O país asiático acenou com a possibilidade de acelerar a liberação sanitária da carne suína.
O Brasil reivindicava a derrubada de barreiras sanitárias à carne suína há pelo menos dez anos, e a liberação foi acelerada dentro do acordo fechado com os Estados Unidos para evitar a aplicação de retaliações aprovadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios americanos ao algodão.
(Fonte: Valor Econômico)
Buscando ampliar seu quadro social na base dos profissionais contábeis de Goiás, a Cooperativa de Crédito dos Profissionais de Contabilidade de Goiânia e Região (Credcontábil) lançou há uma semana uma nova campanha de capitalização, que busca injetar R$ 500 mil em seu capital e angariar, pelo menos, mais 100 novos cooperados ao seu atual quadro de 518 sócios.
Batizada de “Programa de Capitalização Premiada”, a campanha vai sortear uma cota-capital de R$ 1 mil todo mês até o encerramento, previsto para maio de 2011, quando serão sorteados também prêmios de alto valor (carro, moto e TV 42”).
Segundo o gerente da Credcontábil, Flori Silveira da Silva, o objetivo da campanha é aumentar o capital da cooperativa e também disseminar entre os profissionais contábeis de Goiás as vantagens do cooperativismo de crédito. “A aceitação tem sido muito boa, de saída já conseguimos atingir 10% da nossa meta nessa campanha e estamos confiantes. Nossos colegas profissionais da contabilidade têm entendido o que significa, hoje, numa economia estabilizada, você fazer parte de um projeto financeiro cooperativista”, comentou Silva.
Sem vínculo com nenhuma das grandes centrais de crédito cooperativo do país, a Credcontábil tem dois anos de vida e administra cerca de R$ 2,4 milhões em recursos (entre depósitos a vista, a prazo e capital próprio). As operações bancárias da cooperativa são realizadas em parceria com o Banco do Brasil.
Nas comemorações dos dois anos da cooperativa, em julho, o presidente José Antonio Schimit disse que a Credcontábil não tem planos de se associar a uma central de crédito cooperativo nem quer, por ora, transformar sua operação para livre admissão. O foco continuaria sendo, segundo ele, crescer dentro da categoria contábil, uma base que conta com cerca de 9 mil profissionais no estado.
Aproveitando a demanda por crédito no fim de ano, a Credcontábil também lançou recentemente um plano de crédito empresarial (para pagamento de 13º salário) e outro para crédito pessoal. Para conhecer os detalhes da campanha de capitalização da Credcontábil, acesse www.credcontabil.com.br
(Fonte: Ocbgo)
As comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados, se reuniram hoje (16/11) para discutir questões referentes à adesão do Brasil ao acordo (PDC 2844/2010) da Organização Internacional do Café (OIC), assinado em 2007. A audiência foi proposta pelo deputado Carlos Melles, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da Frente Parlamentar do Café.
O acordo internacional do café tem por objetivo a cooperação entre países exportadores e importadores do produto, de forma a fortalecer a expansão do produto no comércio mundial. Firmado pela sétima vez desde a criação da OIC, em 1963, o acordo também possui a preocupação de desenvolver um setor cafeeiro sustentável nas dimensões econômica, social e ambiental.
O representante do Itamaraty, embaixador Evandro de Sampaio Didonet, informou que houve ampla discussão e consultas aos setores do café para a definição do texto do acordo, de modo a construir um instrumento de defesa dos interesses brasileiros junto à OIC.
Da mesma maneira, Robério Oliveira da Silva, diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), ressaltou o papel de liderança que o país ocupa junto à organização. Para ele, a OIC, criada em 1962, foi fundamental no crescimento do consumo e na estabilidade dos preços do café, seja com a política de cotas (suspensa desde 1989), seja com a promoção de políticas e estudos sobre o café.
Gilson Ximenes, presidente do Conselho Nacional do Café, fez uma breve exposição da história da atuação da OIC, ponderando que atualmente esta é restrita à produção de dados estatísticos sobre o setor cafeeiro e que, além disso, faltam novos esforços diplomáticos brasileiros para que o país assuma definitivamente a vanguarda da discussão.
O deputado Carlos Melles disse que falta determinação na defesa do café por parte do Itamaraty e do MAPA para a definição de uma política estratégica que colabore com o fomento desta que, segundo o parlamentar, é a maior riqueza do Brasil. "É importante que o governo brasileiro tenha responsabilidade com o produto que gera maior receita em dólar e mais emprego por hectare" afirmou o deputado.
Apesar das divergências quanto ao papel da OIC e do governo brasileiro na busca de soluções para os problemas enfrentados pelos setores do café, houve consenso quanto à adesão do Brasil ao acordo. Os expositores ressaltaram a necessidade de uma rápida aprovação do PDC para que seja possível a apresentação de uma candidatura brasileira ao cargo de Diretor Executivo da Organização Internacional do Café.
Estiveram presentes outras entidades do setor, como o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CECAFÉ), a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS) e a Câmara Setorial do Café, além de parlamentares e especialistas da área.
O PDC 2844/2010, que aprova o texto do Acordo Internacional do Café de 2007, tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. O projeto em questão será analisado pela CAPADR e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), antes de seguir para o Plenário da Câmara dos Deputados. De acordo com o deputado Silas Brasileiro, integrante da Frencoop, haverá um esforço no sentido de incluir o projeto na reunião deliberativa que ocorrerá amanhã (17/11) na CAPADR.
O secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nóbile, se reuniu em Curitiba na manhã dessa terça-feira (16/11), com o coordenador jurídico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Paulo Roberto Stöberl, com o assessor jurídico da cooperativa Aurora (SC), Oscar Trombeta e, ainda, com técnicos do setor jurídico da Ocepar e advogados tributaristas de cooperativas do Paraná, para discutir o anteprojeto que será analisado pela Subcomissão Permanente nesta quarta-feira (17/11).
Na reunião foram debatidos os impactos da nova legislação que será discutida pelo Congresso Nacional sobre a relação jurídica de integração no setor de carnes - suínos e frangos. Para Renato Nóbile, as discussões são de fundamental importância para que se chegue, enfim, a uma regulação para o setor. "A aprovação dessa proposta será um marco legal, um reconhecimento efetivo de um trabalho que há tempos já é desempenhado, de forma não regulamentada", afirmou Nóbile.
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Bettina Barros | De Barra Bonita (SP)
Conhecido por sua expertise no setor sucroalcooleiro, o Brasil lidera também o maior programa de controle biológico do mundo em canaviais. Praticamente toda usina de grande e médio portes do país é hoje autossuficiente na produção da cotésia - uma minúscula mas poderosa vespa, considerada o predador natural da broca-da-cana, a maior praga da lavoura.
De acordo com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), braço de pesquisa das usinas, há hoje no país cerca de 80 laboratórios, entre os próprios e os independentes, que produzem um exército de 60 bilhões de vespas liberadas anualmente nos canaviais, cobrindo uma área de 2,5 milhões de hectares, ou 36% da área total plantada com cana.
O controle biológico tem pelo menos duas vantagens: evita a contaminação do ambiente, já que dispensa a utilização de agrotóxicos, e reduz em quase três vezes os custos em relação ao emprego de produtos químicos.
"Não existe um canto do Brasil que não tenha o problema da broca onde há cana-de-açúcar", diz Enrico Arrigoni, engenheiro agrônomo e fitopatologista do CTC. "E a cotésia (Cotésia flavipes) é o único inimigo natural da broca (Diatrea saccharilis)".
A produção em laboratório desses insetos começou na década de 70, quando a infestação ocorria, em média, em 11% dos canaviais. "Pode parecer pouco, mas esse percentual representava um prejuízo grande ao produtor", diz Arrigoni. "Para cada 10% de infestação, perde-se 8% na produção total de cana, 2,5% na de açúcar e 2% na de álcool".
Diante desse quadro, o setor resolveu contra-atacar. E à medida em que os investimentos em laboratórios de controle biológico cresciam, os ataques da broca recuaram. Hoje, a média de infestação está bem abaixo da taxa histórica - varia entre 2,5% e 3%.
Silvia Costanti/Valor
Em Barra Bonita, no interior de São Paulo, a biofábrica de cotésias da Cosan, a maior empresa sucroalcooleira do mundo, produz mensalmente 40 milhões de vespas e 800 mil brocas - sim, é preciso criar a praga para que ela sirva de hospedeiro à cotésia.
Em uma sala iluminada, 13 funcionárias parasitam quatro mil lagartas por dia. O processo funciona assim: as lagartas de broca são "oferecidas" à cotésia, que quando pousam sobre elas inoculam 50 ovos de cada vez. Depois, essas lagartas são guardadas em caixinhas transparentes até que os ovos se transformem em novas vespinhas e abandonem a carcaça da lagarta.
Assim que nascem, as cotésias são soltas rapidamente no canavial para começar a busca frenética pelas brocas. Elas têm de ser rápidas: vivem apenas 72 horas. Esses minúsculos insetos encontram a sua presa graças aos feromônios exalados pela broca, que se protege em galerias que ela mesma constroi dentro da cana, tal como um formigueiro.
E aí está a diferença entre um defensivo agrícola e a cotésia: só elas são capazes de entrar no caule da cana, através dos orifícios abertos pela broca, e avançar nos tortuosos caminhos das galerias.
"Só as cotésias conseguem chegar lá dentro", afirma Sebastião Santos Ribeiro, supervisor de desenvolvimento agronômico do polo de Jau da Cosan, responsável por quatro unidades.
A Cosan adotou o controle biológico em 1977 e conta hoje com cinco laboratórios de produção dessas vespas. Só o polo de Piracicaba, onde tem cinco usinas, não possui a instalação. Segundo o grupo, devido à baixa incidência de brocas na região. "Quando é necessário, compramos os insetos de produtores privados", diz a empresa, em nota.
Segundo o CTC, apesar de a praga ocorrer em todo o território brasileiro, as regiões mais quentes tendem a sofrer mais com os ataques da praga, já que a cana cresce de forma mais devagar e se torna suscetível aos ataques. O oeste paulista é um exemplo clássico de infestação de broca. Outra explicação para a maior incidência é a localização perto de pastagens. "O pasto abriga o hospedeiro", afirma Arrigoni.
Em 2010, o laboratório instalado na Usina São João, processadora de 3,7 milhões de toneladas de cana, multiplicou 60 milhões de cotésias, um volume suficiente para cobrir 12,5 mil hectares de canavial. É um negócio e tanto. De acordo com a empresa, o custo de livrar o canavial das pragas por meio de controle biológico é de R$ 45 por hectare, contra R$ 148 por hectare se fossem aplicados inseticidas.
O monitoramento dos canaviais começa na fase de desenvolvimento da planta. A cada 15 dias, funcionários são enviados a campo para detectar a presença da broca e outras pragas subterrâneas, como fungos. Se são encontradas pelo menos cinco brocas no período de uma hora, é hora de liberar as vespas.
O sinal mais aparente de ata"
Nesta quarta-feira (17/11), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participa da abertura do III Fórum Sicoob Norte. Freitas vai proferir a Palestra Magna, com o tema "Desafios do Cooperativismo de Crédito na Região Norte e Estratégias de Negócios".
O Fórum, realizado pelo Sistema Sicoob Central Norte, por meio da Cooperativa Central, tem como objetivo a discussão de temas relacionados ao sistema, com a finalidade de estimular seu desenvolvimento.
"A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza no dia 18 de novembro, quinta-feira, leilão de venda de 317,7 mil toneladas de milho. O produto faz parte dos estoques governamentais e está armazenado nos estados do Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
O coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sílvio Farnese, explica que o objetivo deste estoque é complementar o abastecimento de milho para os criadores de aves e suínos para indústrias que processam o cereal. “A medida evitará a alta no preço do insumo com reflexo no preço final da proteína animal para a população”, informa Farnese. A próxima safra do milho começa em fevereiro de 2011.
(Fonte: Mapa)
O Sistema Ocepar promove, no dia 03 de dezembro, Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, que deverá reunir cerca de dois mil representantes de cooperativas de todas as regiões do Estado.
O evento é realizado tradicionalmente para comemorar as conquistas alcançadas pelo cooperativismo do Paraná ao longo do ano. "É uma oportunidade de fazermos uma prestação de contas e de reivindicar das autoridades o encaminhamento das questões que ainda não foram contempladas.
Também é uma forma de trocar informações e de mostrar a importância do cooperativismo para o desenvolvimento dos próprios cooperados e de suas famílias e da participação ativa do setor no crescimento econômico do Estado", afirma o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
Ele vai apresentar os principais resultados obtidos pelo setor em 2010 em um painel que contará com a presença do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, autoridades estaduais e federais, além de parlamentares que integram a Frencoop.
Depois, haverá a entrega do Troféu Ocepar e do certificado ao milésimo aluno dos cursos de MBA realizados por meio de parceria entre a unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). Também será lançada a Revista Científica Paraná Cooperativo.
Está ainda programada a apresentação de duas palestras. Uma delas pelo ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que tratará do tema "Perspectivas econômicas e sociais do cooperativismo para os próximos cinco anos". Já o grupo Santa Gente vai falar sobre "A essência construtiva do homem". Talentos culturais das cooperativas vão se apresentar na abertura e no final do encontro.
(Fonte: Ocepar)
Após seguir 6.000 km pelas maiores áreas de fronteira agrícola do país, iniciando pelo Oeste da Bahia, nas cidades Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, passando pelo Piauí nos municípios de Bom Jesus, Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro e Balsas e por Tocantins em Colinas, Guaraí, Tabocão, a Expedição Safra finaliza a etapa de avaliação de intenção de plantio na Cooperativa Coapa em Pedro Afonso.
A verificação inicial foi de uma tendência para ampliar as áreas de soja e algodão, com ligeira redução para as áreas de milho. Com boas perspectivas de preços, em especial para algodão, soja e milho, e tendência para um crescimento tímido dos custos dos principais insumos agrícolas utilizados nesses últimos meses, os agricultores demonstram boas expectativas de rentabilidade para a safra 2010/11.
Além disso, o clima promete privilegiar as lavouras da região Nordeste com a previsão de chuvas bem distribuídas em ano de La Niña, ao contrário do que ocorre no Sul do país. O desafio é escolher a opção mais lucrativa, uma vez que menos de 20% do plantio já foi efetivado.
"Tecnologias adaptadas às condições edafoclimáticas, empreendimentos movidos pela cultura estratégica e empresarial dos produtores, módulos produtivos trabalhando em economia de escala e mercado demandante consolidado faz com que a região se desponte como região muito importante na produção de alimentos no Brasil", destaca o assessor técnico da Organização das Cooperativs Brasileiras (OCB), Paulo César Dias Junior.
A viagem pela região de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, chamada pela Expedição Safra de Matopiba, encerrou a sondagem de plantio. Ao todo, foram percorridos 12 estados, responsáveis por mais de 90% da produção de grãos do Brasil. Técnicos e jornalistas iniciam viagem de retorno a Brasília e Curitiba neste fim de semana.
(Fonte: GRPCOM)
A OCB-GO enviou ontem (11) às cooperativas do estado um Ofício Circular orientando dirigentes e contadores sobre a aplicação das novas normas contábeis de acordo com os padrões internacionais que o Brasil passou a aderir há três anos.
Com a promulgação da Lei 11.638/2007, as regras contábeis utilizadas nas empresas brasileiras passaram a ser as mesmas aplicadas pela maioria dos países signatários do acordo feito com base nas normas emitidas pela International Accounting Standards Board (IASB).
“Primeiramente, essa legislação alcançou as grandes empresas, aquelas que possuem faturamento superior a R$ 300 milhões ou ativos superiores a R$ 240 milhões, independente da forma societária adotada pela entidade. Com a edição de resoluções pelo CFC [Conselho Federal de Contabilidade] e uso da mesma redação dada às normas internacionais, a obrigatoriedade tornou-se plena, abrangendo todas as instituições”, afirma o texto do ofício enviado às cooperativas produzido pelo departamento contábil da OCB-GO.
O documento ressalta a importância de os dirigentes e profissionais responsáveis pela contabilidade das cooperativas para um dos procedimentos em especial das novas normas, que deverá ser realizado uma única vez e cujo prazo final ocorre em 31 de dezembro próximo.
Trata-se de uma adequação dos bens ou conjunto de bens de valores relevantes ainda em operação que apresentem valor contábil substancialmente inferior ou superior ao seu valor justo, em seus saldos iniciais. No ofício, a OCB-GO ainda detalha com exemplos o procedimento em questão e coloca seu departamento Contábil à disposição das cooperativas filiadas à organização para dirimir dúvidas e auxiliar no encaminhamento do procedimento.
(Fonte: Ocego)
A Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) dá mais um passo para o crescimento do ramo no estado. Durante dois dias, cooperados da Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros de Alagoas – (Coopervan), instalada em Arapiraca, conheceram duas cooperativas de transporte do estado de Pernambuco que trabalham em parceria com o poder público.
A idéia é reunir os argumentos e observar como as unidades conseguiram, pelas vias legais, prestar serviço de transporte complementar através de processo licitatório ao governo do estado. De acordo com Roberval Pádua, diretor financeiro da Coopervan, o grupo ficou bastante impressionado com a organização do setor no estado vizinho. “Estamos em busca de avanços para o nosso setor. O governo do estado de Alagoas criou a lei de incentivo as cooperativas, mas essa lei não contempla o ramo transporte e com essa experiência vimos que é possível mudar essa visão”, ressaltou.
A Coopervan tem hoje em atividade cinquenta cooperados e trabalha em conjunto com várias entidades e instituições da sociedade, entre elas, um convênio com o Sistema S, prestando serviço para o Senai, Sesc, no deslocamento intermunicipal. Ainda segundo Roberval quando a cooperativa foi criada havia 200 carros nas ruas alagoanas, mas o pensamento individual fez muita gente desistir.
“Queremos que o nosso governo entenda que para cada carro pelo menos quatro pessoas depende dele, ou seja, cada homem desse que passa todo o dia no volante sustenta uma família. E ainda, cada veículo gera dois empregos diretos e quinze indiretos. Então temos um valor social muito grande para sermos esquecidos”, reforçou Roberval.
A proposta da Coopervan, segundo a superintendente do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL), Márcia Tulia Pessoa, é concorrer para prestar serviço ao governo. “Já fomos recebidos pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e apresentamos a reivindicação da cooperativa. Agora o próximo passo é elaborar a proposta, com argumentos e subsídios que vamos obter nesse intercâmbio”, afirmou.
(Fonte: Ocbal)
Em meio à concentração do mercado financeiro brasileiro, atualmente 80% nas mãos de cinco grandes bancos - Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco, Itaú e Santander -, um "jovem" sistema de crédito, com pouco mais de 20 anos efetivos, começa a ganhar força no País: as cooperativas de crédito. Atualmente detentoras de 3% do mercado financeiro, com R$ 54 bilhões de ativos, distribuídos em 1.382 cooperativas e 3,8 milhões de cooperados, esse segmento vem registrando crescimento médio de 25%, ao ano.
Essa expansão já o projeta para uma representatividade de 20% do mercado financeiro, nos próximos 20 anos. No Ceará, o cooperativismo de crédito é representado por 16 instituições, que reúnem 15.534 cooperados e empregam 114 funcionários no Estado.
Expostos ontem, pelo presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi, Ademar Schardong, os números mostram o potencial de crescimento que o setor apresenta, mas revela também os desafios que há de enfrentar para coexistir entre os grandes conglomerados financeiros. "Não tem saída. Uma cooperativa de crédito isolada é inviável, vai perder importância", alerta Schardong.
Em Fortaleza, onde proferiu a palestra de abertura do II Simpósio do Cooperativismo de Crédito, o executivo defendeu a integração em rede das pequenas cooperativas, como forma de ganhar escala nos negócios, reduzir dos custos tecnológicos e operacionais e, sobretudo, ampliar a competitividade; a exemplo do que fizeram grupos de farmácias e de supermercados. "As cooperativas devem se organizar em rede", defende.
Reposicionamento
Na região Sul, onde o cooperativismo, principalmente o rural é mais organizado, ele sugere a fusão de entidades, enquanto que no Sudeste, ele aponta para a necessidade de reposicionamento do setor. Nas regiões Norte e Nordeste, avalia Schardong, ainda há espaços para o surgimento de novas cooperativas, desde que mais organizadas, embasadas teoricamente e melhor aparelhadas.
Leitura semelhante faz o vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Ceará (OCB/CE), Frederico Joffily. Para ele, o momento atual do cooperativismo cearense está mais propício à ampliação do número de cooperados, do quedo de cooperativas.
Ambos avaliam que há grande espaço de crescimento para o setor, tendo em vista as vantagens dos serviços de crédito que as cooperativas oferecem, em relação às demais instituições financeiras. Além de oferecerem produtos semelhantes, com tarifas e taxas de juros menores que as dos bancos, nos empréstimos, e maiores nas aplicações, argumentam, o cooperativismo goza hoje de novo conceito no Banco Central.
"O Bacen aposta nas cooperativas como forma de descentralização dos serviços bancários, de ampliar a bancarização nas comunidades", avalia Schardong. Joffily cita ainda a maior flexibilidade de operação concedida pelo Banco Central, como a possibilidade de estudantes de segmento cooperativados, se tornarem associados.
Ambos reconhecem, porém, que o sistema cooperativo precisa ser mais difundido junto à sociedade. Nesse sentido, defendem a abertura de cooperativas de livre admissão, que permitem a associação de qualquer pessoa ou grupo.
(Fonte: Diário do Nordeste)
A estimativa de crescimento da economia, em 2010, é de 7%, segundo dados do IBGE. Nessa perspectiva, é de interesse do sistema cooperativista brasileiro saber como se deu o avanço nesse segmento, sob a ótica da convergência e divergência. Com esta visão, serão realizados dois grandes eventos, nos dias 26 e 27 de novembro, em Manaus-Amazonas, no Caesar Business Hotel, promovidos pela Federação das Unimeds da Amazônia – FAMA e o Sistema OCB/Sescoop/AM.
Com o tema “Cooperativismo e o Mercado: convergências e divergências o III Simpósio das Unimeds da Amazônia (Sueama) e os Encontros do Sistema Cooperativista Amazonense, têm em comum estabelecer um pacto em prol do cooperativismo na Amazônia, visando a geração de novos negócios, fomentando o intercâmbio de experiências de gestão e indicando rumos de sustentabilidade no mercado.
Segundo o presidente da Federação das Unimeds da Amazônia, Emanoel Licarião, a ideia é promover uma ampla discussão, de forma democrática, como os vários ramos cooperativistas, entre os quais pode-se citar: saúde, crédito, trabalho, transporte, consumo, educação, produção, serviços etc.
Estarão presentes no evento, convidados nacionalmente reconhecidos por seus trabalhos no âmbito social, econômico e político, oportunidade em que irão abordar temas, tais como: novas estratégias de redução de custos por meio da auditoria médica; cases de sucesso; painéis sobre a judicialização e economia, bem como sobre auditoria.
Vale ressaltar que durante o VIII Encontro de Presidentes e Representantes do Cooperativismo do Amazonas será realizada a Oficina de avaliação e planejamento de atuação do Sescoop/AM em 2010 e 2011, o Encontro das Frentes Parlamentares Cooperativistas do Norte (Frencoops do Norte); Apresentação dos resultados das oficinas, bem como a consolidação das sugestões para o Planejamento 2011. “Ouviremos os diversos segmentos cooperativistas e definiremos estratégias claras, alinhadas e integradas para sabermos o queremos realmente, para as nossas cooperativas”, disse o presidente do Sistema da Organização das Cooperativas do Brasil no Amazonas e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (OCB/Secoop-AM), Petrúcio de Magalhães Júnior.
Na ocasião, serão realizados, ainda, o II Encontro do Cooperativismo Agropecuário do Amazonas, oportunidade em que haverá a oficina: “O que queremos para o Cooperativismo Agropecuário e Extrativista do Amazonas?”; e a Apresentação e consolidação das proposições da oficina, estabelecendo as estratégias para o cooperativismo da Região Norte. Ao final, será realizada a Assembleia Geral da Federação das Cooperativas do Norte (Fecoop Norte).
O Sistema Regional Unimed (Unimed Manaus, Unimed Boa Vista, Unimed Rio Branco, Unimed Ariquemes, Unimed Sul do Pará, Unimed Oeste do Pará e Unimed Macapá) participará com seus gestores e colaboradores, concorrendo ao Prêmio Petrúcio Magalhães – idealizador e fundador da então Federação das Unimeds da Amazônia Ocidental (FAMOC). Os participantes concorrerão com temas livres, sendo que os trabalhos ficarão expostos no evento.
Para o presidente da FAMA, Emanoel Licarião, o Simpósio das Unimeds da Amazônia agregará experiências positivas do Sistema Unimed com o Sistema OCB/SESCOOP-AM na defesa do cooperativismo na Amazônia. “Estamos numa guerra cambial, numa guerra de moedas e, no que tange ao tema convergência, esta será uma oportunidade ímpar para sabermos quanto a economia está crescendo e quantas pessoas estão aderindo ao cooperativismo, sendo que no âmbito da divergência, na verdade, iremos discutir o modus operandi, em campos específicos nos vários ramos cooperativistas, onde iremos refletir o que é ser cooperativista”, enfatizou Licarião. (Fonte: OCB/AM)
As inscrições do II Prêmio OCB/MS de Jornalismo cresceram 100% em relação ao ano anterior. São 21 trabalhos inscritos, sendo duas séries de reportagens, que totalizam 25 matérias concorrendo. Isso mostra a credibilidade que Prêmio OCB/MS de Jornalismo tem com a imprensa de MS. O sistema cooperativa de MS agradece a todos os jornalistas que se inscreveram e deseja boa sorte.
A premiação ocorre dia 2 de dezembro, durante o Encontro Estadual de Líderes. Com o intuito de mobilizar e reconhecer jornalistas dedicados a divulgar os projetos, ações econômicas e sociais realizadas pelo cooperativismo sul-mato-grossense, o prêmio OCB/MS de Jornalismo voltou com toda a força em 2010.
O prêmio, em sua 2ª edição, é destinado a jornalistas de Mato Grosso do Sul e o material inscrito deve, obrigatoriamente, fazer referência ao sistema cooperativista sul-mato-grossense, como por exemplo, abordar a importância do cooperativismo do MS na geração de emprego, renda e a sua contribuição para com o desenvolvimento das pessoas, dentro do Estado, ou destacá-lo no âmbito nacional ou internacional.
As matérias podem ainda avaliar a atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de MS (Sescoop/MS) e do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado no Mato Grosso do Sul (OCB/MS), bem como das cooperativas que atuam no Estado, individualmente ou de forma coletiva. Projetos de responsabilidade social que envolvam as cooperativas, os cooperados, os funcionários e a comunidade onde essas estruturas estão inseridas também podem ser tema das reportagens. Este ano o prêmio traz duas categorias: Jornalismo Impresso e Telejornalismo.
“Queremos promover uma parceria com a imprensa, para disseminar o cooperativismo e mostrar esta forma de organização econômica é sólida e forte para enfrentar as crises”, afirmou Celso Régis presidente da OCB/MS.
(Fonte: Ocbms)
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, anunciou, nesta quarta-feira, 10 de novembro, a realização de leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) de arroz para garantir o preço mínimo do grão, de R$ 25,80 por saca de 50 quilos. O primeiro leilão está marcado para 23 de novembro e oferecerá 125 mil toneladas de arroz – 110 mil para o Rio Grande do Sul e 15 mil para Santa Catarina.
Os detalhes foram acertados em reunião com a cadeia produtiva, em Brasília. “Houve um entendimento muito amplo da cadeia produtiva e vamos iniciar uma política de apoio para que o produtor tenha a garantia do preço mínimo”, afirmou Wagner Rossi.
Outro leilão deve ser realizado no dia 7 de dezembro. As demais ofertas serão definidas a partir da reação do mercado. Portaria Interministerial Nº 318, publicada em maio, autoriza a venda de até 500 mil toneladas. “Os ajustes necessários, quer em prêmio, se houver, quer no prazo entre leilões, serão fixados também num diálogo com todos os elos da cadeia produtiva”, destacou Rossi.
Os produtores saíram satisfeitos da reunião. “A medida atende nossa expectativa”, afirmou o presidente da Federarroz, Renato Rocha. Segundo ele, a saca de 50 quilos de arroz está custando R$ 24,59.
Trigo
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também fará leilões de PEP para garantir o preço mínimo de R$ 477,00/tonelada para o trigo pão tipo 1. A oferta deve ser de 1,6 milhão de toneladas. “O apoio aos produtores do Paraná, de Santa Catarina e do Rio grande do Sul já está assegurado”, garantiu Wagner Rossi
Em reunião com a cadeia produtiva do trigo, também nesta quarta-feira, ficou definido que o primeiro leilão será em 25 de novembro, com 300 mil toneladas, sendo 150 mil para o Rio Grande do Sul, 100 mil para o Paraná, 30 mil para Santa Catarina e 20 mil para outros estados.
Por meio da Portaria interministerial Nº 1.071, publicada ontem, 9 de novembro, no Diário Oficial da União, o governo federal autorizou a aplicação de até R$ 300 milhões para apoiar a comercialização do trigo em grãos safra 2010.
Milho
O ministro Wagner Rossi assegurou, ainda, a venda direta de milho, para beneficiar produtores que utilizam o grão como insumo. “Temos que agir para colocar parte dos estoques públicos à disposição do mercado e garantir preço justo para todos os elos da cadeia produtiva”, concluiu. A partir da próxima semana devem ser colocadas em oferta 300 mil toneladas. Segundo a Conab, a venda em balcão já vem sendo feita há certa de um mês.
(Fonte: Mapa)
A 1ª edição do Workshop de Produção Integrada de Cana-de-Açúcar acontece nesta quinta-feira (11/11), a partir das 8h no Hotel Deville em Maringá. O encontro vai reunir pesquisadores das diversas instituições e entidades envolvidas, e técnicos representantes das 30 unidades de produção de bioenergia do Paraná.
Segundo informou a coordenadora de Produção Integrada de Cana-de-Açúcar da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Lucimeris Ruaro, o objetivo é sensibilizar os participantes sobre as vantagens da adoção do sistema de produção integrada na cultura. Nesta edição serão priorizados os aspectos de manejo e conservação do solo no sistema de produção integrada de cana-de-açúcar.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai apresentar a situação atual e as perspectivas da produção integrada da cana-de-açúcar, na ótica do governo brasileiro, no intuito de atender a demanda do mercado internacional.
Segundo dados da Alcopar, o Paraná é o terceiro maior produtor de cana-de-açúcar, etanol e açúcar, atrás de São Paulo e Minas Gerais, sendo que Maringá está localizada estrategicamente no epicentro de um setor que conta com mais de 600 mil hectares de área plantada e é gerador de 80 mil postos de trabalho diretos.
A iniciativa do Workshop é do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa), CNPq (Conselho Regional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e Universidade Federal do Paraná (UFPR), com apoio da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (ESALQ/USP), Ridesa Brasil e Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
(Fonte: Ocepar)
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Fabiana Batista | De São Paulo
Silvia Costanti/Valor
Maior comercializadora de açúcar e etanol do país, a Copersucar prevê atingir marcas inéditas na próxima safra de cana, a 2011/12. A primeira é que o volume de açúcar e álcool movimentado deverá bater novo recorde. Espera-se que os produtos venham de usinas (associadas e não-associadas) que somam capacidade de moagem de 138 milhões de toneladas de cana, 21% superior a da safra atual, que já está na reta final. A outra marca virá com a primeira operação de transporte ferroviário de açúcar em larga escala. A estimativa é de movimentar 1 milhão de toneladas da commodity por esse modal.
Paulo Roberto de Souza, presidente-executivo da Copersucar, explica que na temporada corrente, a 2010/11, ficou sob o guarda-chuva do grupo a venda de açúcar e álcool de unidades com capacidade para moer 114 milhões de toneladas de cana. No entanto, por causa da estiagem que resultou em quebra de safra em todo o Centro-Sul, o processamento efetivo dessas usinas ficou 7% abaixo do previsto e deve fechar o ciclo em 105 milhões de toneladas de cana, o equivalente a uma participação de 19% em toda a safra do Centro-Sul.
O crescimento em 2011, explica, considera uma relativa estabilidade entre as 39 usinas já associadas (pertencentes a 21 grupos), assim como das usinas das quais a Copersucar só origina produtos - ou seja, não sócias. "O aumento virá, sobretudo, da entrada de novas unidades associadas, que devem agregar em torno de 20 milhões de toneladas de capacidade de moagem de cana", diz Luís Roberto Pogetti, presidente do Conselho de Administração da Copersucar.
Por questões estratégicas, ele não revela o nome das usinas com as quais está em fase final de negociação. Mas será com a ajuda delas que a empresa vai ampliar de 7 milhões para 8 milhões de toneladas o volume negociado de açúcar em 2011/12 e de 4,3 bilhões para 5 bilhões de litros o de etanol.
No próximo ano, a empresa continuará tocando seu programa de investimentos em logística, que demandará em cinco anos, contando 2010, aportes de R$ 1,5 bilhão, inclui um alcoolduto. O primeiro projeto a sair do papel é o do terminal de transbordo ferroviário de açúcar de São José do Rio Preto (SP), que começou funcionar neste fim de safra, mas que atingirá na próxima temporada volumes de 1 milhão de toneladas da commodity nos trilhos da América Latina Logística (ALL), sua parceira nessa operação. "Em dois anos, a capacidade será ampliada para 2 milhões de toneladas", afirma Pogetti.
A ferrovia levará o produto até o porto de Santos, onde a Copersucar tem um terminal para 5,5 milhões de toneladas por safra, e que está sendo ampliado para atingir 7,5 milhões de toneladas. "O porto está acelerando obras de aumento da dragagem, o que vai dar condições para ampliarmos nossa capacidade", diz Pogetti.
Ainda, a empresa prevê aplicar recursos na construção de estação de transbordo de açúcar e álcool no interior, além de ampliação da capacidade de tancagem de etanol em alguns municípios-chave.
Apesar de sua expansão, a Copersucar não vê crescimento de moagem de cana na safra 2011/12 no Centro-Sul. A empresa estima que no ano que vem o setor vai repetir as 560 milhões de toneladas deste ano. O cenário deve restringir a oferta de açúcar, que já será tímida com o pequeno volume exportável previsto para a Índia - que já está com atraso na colheita em algumas regiões produtoras por causa das chuvas. "Não há produto para atender toda a demanda mundial", alerta Souza.
Por isso, ele calcula que contratos de 500 mil toneladas de açúcar bruto estão sendo postergados para entrega em 2011 com deságio médio de 500 pontos, o equivalente a US$ 100 por tonelada (açúcar bruto). Outras 500 mil toneladas, estima ele, foram "recompradas" da exportação para serem vendidas no mercado interno.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 11/11/2010
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, desembarcou na manhã desta quarta-feira (madrugada em Brasília) em Seul com uma proposta ousada: substituir o dólar como principal moeda de valor nas reservas e nas transações internacionais por uma cesta de moedas. A cesta já existe, chama-se DES (Direitos Especiais de Saque) e é usada contabilmente pelo Fundo Monetário Internacional.
Hoje, a cesta é formada pelo dólar, pelo euro, pelo iene japonês e pela libra esterlina britânica. Mantega quer que sejam incluídos o real brasileiro e o iuan chinês.
O ministro diz que levará a proposta à cúpula do G20 que começa quinta-feira na capital coreana. Mas é mais uma expressão da irritação do governo brasileiro com a decisão dos Estados Unidos de irrigar sua economia com US$ 600 bilhões nos próximos oito meses do que uma expectativa de que a proposta seja de fato encampada pelo G20.
(Fonte: CNC)