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Notícias representação

 

 

21/10/10_Expedição Safra 2010/11 visita 11 cooperativas brasileiras

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Onze cooperativas brasileiras receberão uma equipe da Expedição Safra 2010/11 nos meses de outubro e novembro para a realização de um levantamento sobre a cadeia produtiva do agronegócio. A idéia é reunir informações que retratem desde o plantio até a colheita, sob a temática da sustentabilidade. Nesse período, serão visitados 12 estados brasileiros. A ação conta com o apoio técnico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).

O roteiro de visitas, que teve início nesta terça-feira (19/10), no Estado do Paraná, vai até o dia 15 de novembro. O grupo percorrerá cinco “regiões” – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – Circuito Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso – Circuito Centro-Oeste, São Paulo, Minas Gerais e Goiás – Circuito Centro, e Matopiba – Circuito Centro-Norte.  Fazem parte do percurso as cooperativas – Coamo, Cocamar, Integrada, C.Vale e Agrária (Paraná); Cotrijal e Cotribá (Circuito Sul); Copasul (Circuito Centro-Oeste); Copermota e Comigo (Circuito Centro) e Coapa (Circuito Centro-Norte).

O objetivo, segundo a equipe da Expedição Safra, é levantar essas estatísticas e, a partir de então, fazer uma projeção da safra 2010/11, com indicadores sobre área, produção e produtividade do país, por estado e região. Em uma segunda etapa, prevista para fevereiro e março de 2011, o grupo irá refazer o roteiro brasileiro e verificar os dados levantados na primeira fase, partindo, em seguida, para Argentina, Paraguai e Europa.

Outros lugares - Na última semana, a equipe passou pela região de Corn Belt, nos Estados Unidos (EUA), para acompanhar a colheita do país, e continuará as visitas nos EUA também em outubro e novembro. Este ano ainda, o grupo também vai percorrer a Europa, passando pela Holanda, Alemanha e França.

Índice – Os levantamentos feitos pela Expedição Safra levaram à criação do Indicador de Safra Gazeta do Povo/RPC. Trata-se de um novo número, que tem suas projeções baseadas nas mais diversas variáveis que influenciam a produção de grão. O indicador oferece à cadeia produtiva mais uma informação, com conteúdo analítico e conjuntural, que possa auxiliar nas tomadas de decisões.

Histórico – A Expedição Safra, projeto da Gazeta do Povo, veículo da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), completa cinco anos na estrada neste ciclo, de 2010/11, mas o trabalhou começou na temporada 2006/07, com visitas nos estados do Paraná e Mato Grosso.
Outros parceiros – A Expedição Safra também conta com os seguintes patrocínios – New Holland, Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR/Paraná), Milenia Agrociência e Caixa Econômica Federal.


Contatos:

Imprensa OCB – Gabriela Prado
(61) 3217-2138 / 1527
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www.brasilcooperativo.coop.br

Expedição Safra / RPC – Milena Miziara
(41) 3321-5877
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Sistema orgânico de produção de leite será compartilhado com Haiti

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Técnicas de produção orgânica de leite empregadas no Brasil serão repassadas ao Haiti como parte das ações de ajuda humanitária oferecidas pelo governo para a reconstrução do país da América Central, devastado por um terremoto em janeiro deste ano. O primeiro passo foi a oferta de US$ 5,5 milhões para a implantação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA/Leite) no Haiti.

De quarta-feira, 20/10, até segunda-feira, dia 25, uma comitiva brasileira liderada pelo Ministério das Relações Exteriores visita o país para levantar opções que possam ser empregadas na recuperação agrícola local.

A coordenadora do grupo interno de Produção Animal Orgânica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ângela Pernas Escosteguy, explica que um dos objetivos é repassar técnicas de produção animal agroecológicas (que integram a atividade agrícola à proteção do meio ambiente). “O interesse dos haitianos é cuidar da saúde de bois, búfalos e ovinos de forma preventiva, um dos princípios do sistema orgânico”. Segundo ela, além de melhorar a qualidade do leite, esse tipo de produção prioriza o bem-estar animal e gera benefícios sociais e ambientais, pois exige que os trabalhadores do campo observem esses critérios para a obtenção dos produtos.  

A proposta de cooperação partiu do governo do Haiti, que enviou um grupo para conhecer o trabalho de produção orgânica de leite no Rio Grande do Sul há pouco mais de um mês. “Apresentamos aos técnicos algumas propriedades em modelos de assentamentos que empregam o sistema. O que mais chamou a atenção do grupo foi a integração da comunidade envolvida e a ausência de resíduos no produto final que, naquele país, será oferecido como alimentação escolar”, explica. (Fonte: Mapa)

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Evento em Guarapuava (PR) reúne estudantes, agrônomos, produtores rurais e cooperados da região

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Centenas de pessoas, entre estudantes, agrônomos, produtores rurais da região e cooperados da Agrária  compareceram ao Centro Cultural Mathias Leh, em Entre Rios, na manhã dessa quarta-feira, 20, para participar do WinterShow 2010. Voltado a apresentar a tecnologia das culturas de inverno, para fortalecer o segmento, o evento é realizado desde 2004 pela Cooperativa Agrária, de Guarapuava (PR). A Agrária atua na pesquisa, produção e industrialização de trigo e cevada.
 
Ao saudar os participantes, o diretor-presidente da Agrária, Jorge Karl, destacou a importância das culturas de inverno e lembrou que, ao lado de tecnologia, o segmento, hoje, busca também padrões de qualidade. Exemplificando, Karl mencionou que a maltaria da Agrária, a Agromalte, ampliada ano passado, alcançou entre agosto e setembro deste ano o padrão ISO 22.000 (Sistema de Gestão de Segurança Alimentar). O dirigente cooperativista ressaltou ainda que a Cooperativa registrou outra conquista: prêmio no concurso da OCB e da revista Globo Rural, na categoria desenvolvimento sustentável.

Na primeira manhã de sua programação, o WinterShow trouxe temas voltados à produção de trigo. Especialista em fitossanidade, o agrônomo Dirceu Gassen abordou formas de combate às pragas que atingem aquele cereal, enfatizando os diversos tipos de corós. Ele iniciou sua
apresentação rememorando as mudanças nos parâmetros da cultura, desde as características agrônomicas, como a altura das plantas (no passado consideradas boas se eram altas), até a produtividade e a rentabilidade, comentando que há algumas décadas mesmo um baixo desempenho no quesito quilos por hectare permitia ao produtor adquirir maquinário e veículos.

Hoje em dia, conforme Gassen, a rentabilidade exige maior atenção e perdas por pragas, em lavouras de alta produtividade, podem representar grande prejuízo ainda que não pareçam tão
significativas à primeira vista. Mas no combate eficiente aos corós, o agrônomo enfatizou ser necessário levar em conta que os agroquímicos não elevarão a produtividade das plantas e que seu uso apenas permite que as cultivares expressem todo o seu potencial genético. O agrônomo ponderou, no entanto, que o agricultor não deve tentar economizar dinheiro
utilizando doses abaixo do indicado para a eliminação das pragas e questionou: “O que é caro? – Caro é o que não traz resultado, é ter de fazer (aplicação) de novo”.  O ponto de partida – recomendou – é analisar que tipo de praga atinge a lavoura, qual o produto que deverá ser utilizado e a dosagem. 

Na segunda palestra, outro tema para os triticultores: as mudanças no mercado global de trigo e seus reflexos no mercado brasileiro. Editor da publicação semanal “Safras e Mercado – Arroz e Trigo”, Élcio Amarildo Bento mostrou um panorama da cultura, com destaque para a
evolução dos preços a partir de 2008. Ele ressaltou que a situação atual do segmento no Brasil se encontra sob alguma influência do contexto sulamericano, com preços baixos no Paraguai puxando também para baixo cotações no mercado nacional. Amarildo Bento antecipou que devido ao bom nível das reservas de dólar do governo não vê condições para elevação da moeda norte-americana neste momento e chamou a atenção para a necessidade de analisar como será a safra da Rússia, um dos grandes produtos em nível mundial (confira entrevista do especialista de Safras e Mercado ao site da agrária.com.br, na matéria “Trigo: a questão do
preço”).

À tarde, a programação do WinterShow 2010 prosseguiu nos campos da Fundação de Pesquisas da Agrária (FAPA). Pesquisadores da fundação apresentaram palestras enfocando temas como produção de trigo, cevada, aveia e canola, entre outros. Os visitantes também puderam conferir estandes de empresas de agroquímicos e sementes e dinâmicas de máquinas.

Nesta quinta-feira, 21, a programação recomeça às 8h30, no centro cultural, com as palestras “Transgenia em cereais de inverno” (Euclydes Minella / Embrapa Trigo) e “Gerenciamento de doenças na cultura do trigo” (FAPA). (Fonte: Agrária)
 

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Produtores do Paraná comemoram a alta no preço do milho

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O movimento é grande na cooperativa de Campo Mourão. É com muita cautela que o agricultor Gabriel Jort estuda a possibilidade de vender agora as duas mil sacas de milho que restaram da safra passada. No último mês o preço reagiu. Mas ele está na expectativa de que suba um pouco mais. "O preço não está ruim. Mas em função dos altos custos de produção e o preço ruim que teve há 90 dias, esse preço ajuda a dar uma equilibrada no final das contas para fazer uma média depois", avaliou Jort.

Um dos fatores que explica o aumento do preço do milho no Brasil está no mercado internacional. O grão valorizou bastante no exterior e a demanda internacional também cresceu. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, o mês de setembro foi excelente. O país exportou 1,9 milhão de toneladas de milho. São 20% mais em relação ao exportado no mesmo período do ano passado.

A fase positiva das exportações já tem reflexo em uma das maiores cooperativas do Paraná. Este ano, a Coamo já vendeu 300 mil toneladas para países da Europa e do Oriente Médio, o que representa quase 70% a mais do que em 2009. "Esse milho estava sobrando. O consumo brasileiro está em torno de 45 a 46 milhões de toneladas. Então, este excedente ficou com problema somado ao estoque de passagem do ano passado. O governo resolveu abrir para exportação até dez milhões de toneladas. Isso foi feito. Todas as empresas que trabalham com o milho exportaram cerca de dez a 11 milhões de toneladas, o que vai acontecer até o final do ano", disse José Aroldo Galassini, presidente da Coamo.

De janeiro a setembro, as exportações de milho renderam US$ 990 milhões. Houve um crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado. (Fonte: Globo Rural)

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Ocesp entrega sugestões ao governador de SP

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O presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, foi recebido na manhã desta segunda-feira (18/10), pelo governador eleito Geraldo Alckmin. A reunião ocorreu no escritório de Alckmin, na região central de São Paulo. Del Grande iniciou a conversa cumprimentando o governador pela vitória nas urnas e, com o mesmo propósito, entregou-lhe um ofício da Ocesp.

Na carta, Del Grande expressa o contentamento do Cooperativismo Paulista por ter sido eleito um político com vivência cooperativista, que colaborou com várias medidas em prol das cooperativas. “Não custa lembrar a Lei 12.226, de apoio ao cooperativismo, os artigos cooperativistas na Constituição Federal, o estímulo à contratação de cooperativas em suas gestões, entre outras iniciativas não menos importantes”, traz um trecho do ofício.

No final da carta, Del Grande coloca a Ocesp à disposição do Governo: “Conte com o nosso conhecimento, nossas instalações, nossa forma de contribuir para uma economia mais justa”.

Após ler o ofício, Alckmin pediu auxílio a Del Grande: “traga sugestões do setor cooperativista para o nosso governo, nos vários ramos que a Ocesp representa”. Avisou que estará ocupado até a eleição do dia 31/10. Mas que, logo depois, gostaria de se reunir com a representação das cooperativas de São Paulo. “Vou tomar um café com você, lá na Ocesp”, disse Alckmin a Del Grande.

Decreto injusto - O presidente da Ocesp aproveitou o momento e pediu especial atenção ao Decreto 55.938, que proíbe a participação de cooperativas de trabalho e de transporte em licitações de órgãos públicos do Estado. “Os cooperados estão sendo muito prejudicados; milhares já perderam seus postos de trabalho e, aliás, estão se mobilizando neste momento para chamar a atenção do governo e da sociedade”, alertou Del Grande.

Mostrando conhecimento do assunto, Geraldo Alckmin revelou que a medida atrapalhou sua campanha. “Esse decreto deu um trabalho danado. É injusto para as cooperativas”, afirmou Alckmin, fazendo questão de lembrar que, como secretário de Desenvolvimento, contratou uma cooperativa de motoristas e obteve economia e ótimos serviços.
Del Grande pediu colaboração do governador eleito para tentar reverter o decreto. Ressaltou que a Ocesp tem condições de organizar as cooperativas e verificar quais estariam adequadas para participar das licitações. “O que não pode é negar o direito da cooperativa participar”, reforçou o presidente, ao passo que Alckmin prometeu verificar a questão. (Fonte: Ocesp)
 

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Frencoop cobra propostas de presidenciáveis

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Nesta terça-feira (19/10), o deputado Odacir Zonta proferiu discurso na Câmara dos Deputados. Zonta, que preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), declarou a sua preocupação com o segundo turno das eleições presidenciais. Segundo o parlamentar, não foram manifestadas,  pelos dois candidatos que disputam o executivo federal, propostas que sejam de interesse do  cooperativismo brasileiro.

“Existem mais de 8 milhões   de famílias vinculadas ao cooperativismo em seus 13 Ramos de atividades. Até agora, nem um candidato se preocupou com o tema, que é responsável pelo processo de desenvolvimento e de inclusão social em nosso País”. Estas foram palavras de seu discurso, que pode ser conferido na íntegra clicando aqui. O tema também foi pauta na RádioCoop. Acesse a entrevista do deputado.

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20/10/2010 - Cooperativas avaliam cenários para comercialização da safra

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De olho no mercado futuro das principais commodities agrícolas e cientes dos impactos da desvalorização cambial para a formação dos preços, presidentes, coordenadores e técnicos de cooperativas de produção de várias regiões do Brasil estão reunidos em Curitiba, nesta terça-feira (19/10), para o Seminário Tendências do Agronegócio - Cenário para 2011, somando mais de 140 participantes. Promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com o apoio do Sistema Ocepar, o evento tem por objetivo analisar as perspectivas e tendências para produção, consumo e comercialização de soja e milho, discutir os reflexos do câmbio baixo no agronegócio nacional e analisar as políticas econômica e agrícola que visam apoiar a comercialização dos produtos agrícolas.

Presenças

O Seminário foi aberto pelo superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, pelo secretário executivo da OCB, Renato Nóbile, pelo coordenador do ramo agropecuário da OCB e presidente da cooperativa Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio, e pelo superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Reni Denardi. Além de dirigentes e lideranças de cooperativas do Paraná, participam do evento o presidente da OCB Amazonas, Petrúcio Magalhães Jr., o  representantes da Ocergs, Derli Schmidt, o representante da Ocesp, Antônio Pedro Pezzuto Jr.,  e o vice-presidente da OCB Pernambuco, Elenildo Arraes. Representando o Ramo Agropecuário estão presentes José Francisco do Nascimento, da OCB Sergipe, Antônio Carlos Borges da OCB Goiás, Gervásio Kamitani, da OCB, Mato Grosso do Sul, e Carlos Picorelli, da OCB Rio de Janeiro. Também prestigiaram o evento, o deputado federal e ex-ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o ex-secretário da Agricultura do Paraná e ex-secretário Nacional do MDA, Valter Bianchini, além de representantes de instituições parceiras do setor produtivo.
  Cenários

"Não é um evento formal, mas uma reunião de trabalho que tem por objetivo visualizar o cenário para comercialização da safra em 2011", disse o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, na abertura do evento.  O dirigente destacou alguns pontos importantes e que compõe a pauta do Seminário, entre os quais, as políticas oficiais e a questão cambial. "A queda do dólar é o assunto do dia. Afinal, não adianta termos competitividade se temos um câmbio irreal. As políticas oficiais também são importantes porque há algumas questões para ser analisadas e algumas pendências que precisam ser resolvidas", frisou.   
Gargalo

"Foi muito oportuna a iniciativa de reunir o ramo agropecuário do cooperativismo nacional para traçar as tendências do agronegócio e, desta forma, ajudar a montar as estratégias dentro das cooperativas para a parte mais difícil do processo produtivo, que é a comercialização", disse o secretário executivo da OCB, Renato Nóbile. Na sua avaliação, a comercialização é sempre um gargalo para o setor produtivo nacional. "A fase de produção desenvolvemos bem, em função do conhecimento que temos do processo e das tecnologias de ponta que estão disponíveis. Mas a comercialização depende de muitas variáveis, por isso é sempre o nosso gargalo", comentou.  
Posicionamento

Para o coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Luiz Roberto Baggio, além das questões econômicas, a iniciativa de promover o Seminário surgiu em função de outras preocupações, entre as quais, o posicionamento da imagem tanto das cooperativas quanto da agricultura. "Posso dar uma entrevista, como produtor, dizendo que a expectativa de produção está uma maravilha, no entanto, se fizermos uma conta simples para ver a rentabilidade da soja, por exemplo, percebemos que aparentemente a situação está melhor em relação ao ano passado, mas uma análise ao reverso, isto é, não do quanto custa plantar, mas o preço que vamos vender, percebemos que algumas questões corroem a rentabilidade de forma muito expressiva", frisa. O coordenador lembrou ainda que, independente do resultado do segundo turno das eleições no Brasil, a postura do setor produtivo é analisar os mecanismos que estão sendo usados para controle cambial e as políticas oficiais de apoio à produção e comercialização. "Há várias preocupações que precisamos prever, independente de quem for o presidente do Brasil, por isso, não estamos aqui hoje para discutir politicamente, mas setorialmente temos que ficar precavidos", afirmou. Por fim, Baggio lembrou que as previsões climáticas também precisam ser consideradas pelo setor produtivo. "É importante definir os cenários para um posicionamento de mercado e para posicionamento do setor", frisou.

Reconhecimento

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Câmbio volátil nos próximos meses, prevê Nathan Blanche

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O dólar deve manter-se entre R$ 1,70 e R$ 1,65 no fim do ano e em 2011. A estimativa é do consultor e sócio da Tendências Consultoria Integrada, Nathan Blanche, que deu início à programação da tarde do Seminário Tendências do Agronegócio - Cenário para 2011, nesta terça-feira (19/10), em Curitiba. Blanche ministrou palestra sobre  a política cambial e seus desdobramentos no agronegócio brasileiro. "Dado aos fundamentos da economia - pujança nas exportações do agronegócio, demanda crescente da China, balança comercial e influxo de capitais favoráveis - tudo nos faz crer na apreciação do câmbio", afirmou. Ao comentar sobre as oscilações do câmbio, Nathan lembrou de uma frase do ex-ministro da Fazenda, Mário Henrique Simonsen: "se inflação aleija, câmbio mata!".

O especialista, no entanto, faz ressalvas e prevê "certa volatilidade" do mercado nos próximos meses, devido a duas incertezas: o nível de interferência do governo - quantos recursos fiscais serão disponibilizados para equilibrar o câmbio - e a incógnita sobre quem serão os futuros ministro da Fazenda e presidente do Banco Central. "Em 2002, quando foram anunciados os nomes de Antonio Palocci e Henrique Meirelles, o câmbio - que estava em R$ 3,8 - caiu 50% em dois meses", lembrou.

Para Blanche, o fluxo de capitais que "inunda" o Brasil de dólares não se manterá nos próximos anos. "Há uma bolha de poupança externa devido ao baixo crescimento dos países ricos. Em três ou quatro anos, ela (poupança externa) não estará mais disponível para os países emergentes", disse.

O consultor prevê um crescimento de 7,2% no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2010, com desempenho menor em 2011 (4,8%) e 2012 (3,2%). Na opinião de Blanche, para que o país continue crescendo, seja qual for o governo eleito em 2010, é preciso "manter a política econômica, promover reformas institucionais (fiscal e trabalhista) e investir pesado em educação e infraestrutura", defende. "Dessa forma trilharemos um caminho de crescimento, para que sejamos comparáveis à Austrália e não à Venezuela", finalizou.
(Fonte: Ocepar)

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Seminário Tendências do Agronegócio forneceu subsídios para tomada de decisões

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"Na minha visão, nós atingimos plenamente os objetivos, trazendo esses cenários com especialistas e proporcionando subsídios a cada uma das cooperativas para suas tomadas de decisões, suas estratégias de comercialização e de produção", afirmou o secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nóbile, no encerramento do Seminário Tendências do Agronegócio - Cenário para 2011, ocorrido nesta terça-feira (19/10), em Curitiba. O evento, promovido pela OCB com apoio da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), reuniu mais de 140 participantes, entre presidentes, coordenadores e técnicos de cooperativas de produção, representantes de organizações estaduais do cooperativismo de várias regiões do Brasil e lideranças do agronegócio.

Na avaliação do gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, o seminário mostrou que há boas perspectivas para o agronegócio. "A questão era falar de tendências e nós alcançamos essa meta por meio dos palestrantes que falaram sobre milho, soja e câmbio, dentro de uma visão macro, mostrando que nós precisamos entender o nosso negócio e que o cenário para 2011 se torna positivo, desde que estejamos fazendo o nosso dever de casa. O produtor nasceu para produzir e nós precisamos exportar os nossos excedentes. As condições são interessantes para o agronegócio brasileiro. Vimos isso claramente nesse evento", disse Ninaut.

Para o coordenador do ramo agropecuário da OCB e presidente da cooperativa Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio Baggio, o evento foi importante por promover um alinhamento de informações entre os representantes do ramo agropecuário. E, diante do que foi exposto no evento, ele acredita que as cooperativas devem ficar reforçar sua atenção na condução de suas atividades.  "Eu não vejo com muita simplicidade o desenho que nós temos da nossa agricultura por conta de alguns motivos como a seca, deficiência de infraestrutura, investimentos, entre outros fatores. Mas também não é motivo de desânimo. Nós pudemos observar aqui que o cenário não é crítico, mas também não é tão confortável. Então, isso leva à atenção maior das cooperativas, em relação à gestão, gestão financeira e na assessoria aos nossos produtores. Isso é o que fica de mais importante", frisou Baggio.

O superintende do sistema Ocepar, José Roberto Ricken, destacou os debates sobre a questão cambial. "O evento foi muito prestigiado. As cooperativas estiveram presentes, tanto do Paraná como de outros estados. O professor Nathan Blanche forneceu uma visão esclarecedora sobre o câmbio. Não podemos ter a ilusão que vamos conseguir desvalorizar o real para facilitar as exportações do agronegócio. Isso ficou muito claro e foi muito importante o que aconteceu aqui hoje", afirmou Ricken.

A participação no Seminário Tendências do Agronegócio representou um aprendizado para o presidente da OCB/Amazonas, Petrúcio Magalhães Jr. "Foi uma grande oportunidade não só para as cooperativas do Paraná, mas para todo o Brasil. Eu vejo que é importante a gente avaliar os cenários e as tendências para o ano que vem. Nós vemos mudanças se aproximando, mudanças políticas e econômicas. E nós, no Amazonas, mesmo não tendo o agronegócio tão forte, tão bem estabelecido como aqui no Paraná, é importante que a gente venha buscar as informações, reciclar efetivamente o entendimento sobre os fundamentos e fatores que impactam na agricultura brasileira", disse. "O Amazonas está agora passando por uma etapa nova, com novas perspectivas na produção primária, evidentemente respeitando a questão ambiental, já que uma característica diferente de todo o País que nós temos é a floresta Amazônica. Ela não pode ser, de maneira nenhuma, esquecida porque faz parte de todo o planejamento de produção. Aqui tivermos uma grande oportunidade de aprendermos com o Paraná, que é um modelo do cooperativismo que respeita o meio ambiente, obtém resultado econômico e, sobretudo, nunca esquece o social", acrescentou Petrúcio.

Resultado
O presidente da cooperativa Castrolanda, Frans Borg, considera que as informações repassadas no seminário vão refletir positivamente nas atividades das cooperativas. "Foi um evento importante para a ampliação da nossa visão de negócio. Nós precisamos estar atualizados e, com certeza, um evento como esse sempre traz informações que podem ser úteis para a tomada de decisões. Por isso, temos que parabenizar a OCB e a Ocepar pela organização do seminário. Acredito que os resultados de ações em cima de informações que pudemos obter aqui vão acontecer", afirmou. Em sua avaliação, o agronegócio apresenta um quadro com pontos positivos e outros preocupantes. "Em relação aos preços das commodities há um certo otim"

Soja terá preços estáveis e demanda aquecida em 2011

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Diferente da safra passada, em que as cotações da soja foram influenciadas por fatores especulativos, em 2011 a formação dos preços para comercialização da oleaginosa será fundamentada na lógica da oferta e demanda. “O preço da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) ficou engessado ao longo deste ano, entre US$ 9 o bushel e US$ 10 o bushel. Apenas recentemente subiu para US$ 12 o bushel, quando boa parte da safra brasileira já foi comercializada. A perspectiva é que esse patamar se mantenha na comercialização da safra 2011, mas com a diferença de que não haverá especulação, o seja, os preços serão mais firmes e consistentes”, disse o economista Flávio Roberto de França Júnior, diretor técnico da área de soja e oleaginosas e analista sênior do Grupo Safras & Mercado.

Margens apertadas
Ao analisar as tendências para o mercado de soja durante o Seminário Tendência do Agronegócio 2010, na manhã desta terça-feira (19/10), no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba, França Júnior afirmou que as projeções para a safra 2011 de soja apontam um cenário muito diferente em relação a 2010, em que os produtores terão margens mais apertadas em relação à safra passada, porém, ainda positivas. “Os aspectos favoráveis são os custos menores, tecnologia e possivelmente as cotações mais firmes na CBOT. Outro fator positivo são os prêmios de exportação, os quais devem se manter, em média, no patamar entre US$ 0,40 a 0,50 o bushell para a soja em grão no porto de Paranaguá (PR)”, comentou. Já as preocupações estarão focadas em dois pontos: clima e câmbio instável. “O clima não apenas preocupa como provoca mudanças no perfil de plantio, tanto que o plantio no Centro Oeste o Brasil já está atrasado”, disse. Em relação ao câmbio, França Júnior comentou que o governo brasileiro está tomando medidas internas para conter o ritmo de queda , no entanto, externamente não há o que fazer para evitar a desvalorização do dólar frente ao Real.

Apesar da tendência de preços melhores em 2011, o analista recomenda que o produtor tenha calma, ou seja, é prudente não ter pressa para comercializar a safra. “Ainda tem muita coisa para acontecer este ano e no próximo, que pode mudar tudo o que está projetado 2011. O meu conselho é vender a produção, mas sem ser agressivo. Não dá para deixar de aproveitar os bons preços, mas é bom seguir uma linha conservadora, sem falar que 2010 é um  ano de margens apertadas, sendo que a expectativa é que os preços melhorem de 10% a 15% na época da colheita”, aconselha.

Produção
As estimativas apontam para uma produção mundial de 255,3 milhões de toneladas de soja na safra 2010/11, volume 2% inferior à safra passada. Os Estados Unidos, maior produtor mundial, deve produzir 92,8 milhões de toneladas, enquanto os países da América do Sul devem contabilizar 126,7 milhões de toneladas.
(Fonte: Ocepar)

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Scucato é condecorado com a Medalha Santos Dumont

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O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, preside, na próxima terça-feira (26/10), às 11 horas, em Santos Dumont , na Zona da Mata (MG), a cerimônia de entrega da Medalha Santos Dumont. A solenidade acontece na Fazenda Cabangu, onde nasceu o aviador. O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e vice-presidente da OCB,  Ronaldo Scucato, será um dos homenageados a receber das mãos do governador Anastasia a Medalha Santos Dumont.

A homenagem é concedida a pessoas e entidades que tenham contribuído para o desenvolvimento e o progresso no País. A comenda foi criada pela Lei 1.493, de 16 de outubro de 1956, para comemorar a realização do primeiro vôo com uma aeronave mais pesada do que o ar, em 23 de outubro de 1906, pelo brasileiro Alberto Santos Dumont. A medalha é concedida em três graus: ouro, prata e bronze.

Biografia
Nascido em 20 de julho de 1873, na Fazenda Cabangu, Alberto Santos Dumont era o sexto filho de Francisca Santos e do engenheiro Henrique Dumont, que pertenciam a uma tradicional família de Minas Gerais. Em 1892, Santos Dumont foi estudar na França. Em 1906, realizou o vôo do 14-Bis, um pequeno avião feito de alumínio, bambu e seda japonesa. O vôo, considerado o primeiro com um aparelho mais pesado que o ar, foi registrado pela Federação Aeronáutica Internacional (FIA). Recebeu vários prêmios e condecorações, inclusive do Aeroclube da França. Faleceu no dia 23 de julho de 1932.
 

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Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário se reúne em Curitiba

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Aconteceu nesta quarta-feira (20/10), na sede da Organização das Cooperativas do estado do Paraná (Ocepar), em Curitiba, mais uma Reunião Ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário. Em pauta estava a formalização do “Plano de Ação do Ramo Agropecuário – 2010/11” e a discussão de políticas setoriais para o Sistema Cooperativista Brasileiro.

O Gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, participou da reunião. Em entrevista, ele relatou que foram apresentadas as conquistas positivas do Ramo em 2010, como o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (ProcapAgro) e os avanços em questões de Micotoxinas.

Também foi discutido um dos grandes problemas que o Ramo Agropecuário brasileiro enfrenta hoje, e que precisa ser resolvido ainda este ano: a questão do trigo. “Hoje, o nosso trigo tem qualidade, inclusive, de exportação. Porém, o mercado internacional tem comprado mais no exterior do que no Brasil”, destaca Ninaut. Ele explica ainda que, como 62% do trigo brasileiro é produzido por cooperativas, o impacto desse encalhe é muito grande e preocupante.

Evandro Ninaut enfatiza que é necessário envidar esforços com outras entidades para que esse problema seja levado aos parlamentares e, estes, junto ao Executivo, consigam reverter essa situação o mais rápido possível.

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Cooperativas avaliam cenários para comercialização da safra

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De olho no mercado futuro das principais commodities agrícolas e cientes dos impactos da desvalorização cambial para a formação dos preços, presidentes, coordenadores e técnicos de cooperativas de produção de várias regiões do Brasil estão reunidos em Curitiba, nesta terça-feira (19/10), para o Seminário Tendências do Agronegócio - Cenário para 2011.

Promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com o apoio do Sistema Ocepar, o evento tem por objetivo analisar as perspectivas e tendências para produção, consumo e comercialização de soja e milho, discutir os reflexos do câmbio baixo no agronegócio nacional e analisar as políticas econômica e agrícola que visam apoiar a comercialização dos produtos agrícolas.

O Seminário, que conta com a participação de mais de 140 pessoas, foi aberto pelo superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, pelo secretário executivo da OCB, Renato Nóbile, pelo coordenador do ramo agropecuário da OCB e presidente da cooperativa Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio, e pelo superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Reni Denardi. Além de dirigentes e lideranças de cooperativas do Paraná, participam do evento o presidente da OCB Amazonas, Petrúcio Magalhães Jr., o  representantes da Ocergs, Derli Schmidt, o representante da Ocesp, Antônio Pedro Pezzuto Jr.,  e o vice-presidente da OCB Pernambuco, Elenildo Arraes. Representando o Ramo Agropecuário estão presentes José Francisco do Nascimento, da OCB Sergipe, Antônio Carlos Borges da OCB Goiás, Gervásio Kamitani, da OCB, Mato Grosso do Sul, e Carlos Picorelli, da OCB Rio de Janeiro. Também prestigiaram o evento, o deputado federal e ex-ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o ex-secretário da Agricultura do Paraná e ex-secretário Nacional do MDA, Valter Bianchini, além de representantes de instituições parceiras do setor produtivo.

“Não é um evento formal, mas uma reunião de trabalho que tem por objetivo visualizar o cenário para comercialização da safra em 2011”, disse o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, na abertura do evento.  O dirigente destacou alguns pontos importantes e que compõe a pauta do Seminário, entre os quais, as políticas oficiais e a questão cambial. “A queda do dólar é o assunto do dia. Afinal, não adianta termos competitividade se temos um câmbio irreal. As políticas oficiais também são importantes porque há algumas questões para ser analisadas e algumas pendências que precisam ser resolvidas”, frisou. 

“Foi muito oportuna a iniciativa de reunir o ramo agropecuário do cooperativismo nacional para traçar as tendências do agronegócio e, desta forma, ajudar a montar as estratégias dentro das cooperativas para a parte mais difícil do processo produtivo, que é a comercialização”, disse o secretário executivo da OCB, Renato Nóbile. Na sua avaliação, a comercialização é sempre um gargalo para o setor produtivo nacional. “A fase de produção desenvolvemos bem, em função do conhecimento que temos do processo e das tecnologias de ponta que estão disponíveis. Mas a comercialização depende de muitas variáveis, por isso é sempre o nosso gargalo”, comentou.

Para o coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Luiz Roberto Baggio, além das questões econômicas, a iniciativa de promover o Seminário surgiu em função de outras preocupações, entre as quais, o posicionamento da imagem tanto das cooperativas quanto da agricultura. “Posso dar uma entrevista, como produtor, dizendo que a expectativa de produção está uma maravilha, no entanto, se fizermos uma conta simples para ver a rentabilidade da soja, por exemplo, percebemos que aparen-temente a situação está melhor em relação ao ano passado, mas uma análise ao reverso, isto é, não do quanto custa plantar, mas o preço que vamos vender, percebemos que algumas questões corroem a rentabilidade de forma muito expressiva”, frisa. O coordenador lembrou ainda que, independente do resultado do segundo turno das eleições no Brasil, a postura do setor produtivo é analisar os mecanismos que estão sendo usados para controle cambial e as políticas oficiais de apoio à produção e comercialização. “Há várias preocupações que precisamos prever, independente de quem for o presidente do Brasil, por isso, não estamos aqui hoje para discutir politicamente, mas setorialmente temos que ficar precavidos”, afirmou. Por fim, Baggio lembrou que as previsões climáticas também precisam ser consideradas pelo setor produtivo. “É importante definir os cenários para um posicionamento de mercado e para posicionamento do setor”, frisou.

Também o superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, seção Paraná, Reni Denardi, que na ocasião representou o ministro Guilherme Cassel, ressaltou a importância d"

Lançada nova temporada da sondagem técnica e jornalística

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A Expedição Safra 2010/2011 foi lançada na manhã desta terça-feira (19/10), em Curitiba, durante um café da manhã que contou com a presença de lideranças do agronegócio e representantes de entidades e empresas parceiras do projeto. Depois de percorrer as regiões mais produtoras dos Estados Unidos, as equipes da Expedição iniciam percurso por 12 estados brasileiros para conferir o plantio das lavouras de verão. Os técnicos e jornalistas também desembarcam na Europa, onde irão fazer levantamentos na Alemanha, França e Holanda.

O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, e o secretário executivo da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Renato Nóbile, representaram o setor cooperativista no evento. As entidades são parceiras do projeto. Também acompanharam o lançamento o gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, o presidente da cooperativa Bom Jesus e coordenador do ramo agropecuário da OCB, Luiz Roberto Baggio, e demais técnicos do Sistema Ocepar. 

Nesta temporada, a Expedição consolida seu percurso da América do Sul e Norte e estende a sondagem para a Europa. Ao longo da safra, serão sete países, em três regiões do planeta. A incursão pela Alemanha, França e Holanda, sustenta uma das principais temáticas desta edição, o mercado. Depois de conquistas o lado da oferta mundial de grãos, concentrada nos Estados Unidos, Brasil, Paraguai e Argentina, a Expedição passa a discutir uma das principais variáveis para a expansão do agronegócio nas Américas, que ritmo em que cresce o consumo.

O lançamento oficial ocorreu na manhã desta terça-feira, mas o trabalho de campo teve início na primeira semana de outubro, quando uma equipe de técnicos e jornalistas foi acompanhar a colheita no Cinturão do Milho, o Corn Belt norte-americano. Agora, partem a campo para conferir o plantio em 12 estados brasileiros, que concentram mais de 80% da produção de grãos.

De responsabilidade da Gazeta do Povo, da Rede Paranaense de Comunicação, a Expedição conta com o apoio técnico de entidades de representam o agronegócio no país, como Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Federação da Agricultura do Paraná (Faep). Também integram o grupo de apoio a Milenia Agrociências, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), New Holland e Caixa, além do Toyota Sulpar.
(Fonte: Ocepar)

Para saber mais sobre a Expedição Safra 2010/11 e conferir as fotos do lançamento clique aqui.
 

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Aconteceu hoje, em Curitiba, o lançamento da Expedição Safra 2010

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Representantes da cadeia produtiva de vários estados brasileiros participaram nesta terça-feira (19/10), em Curitiba, do lançamento da Expedição Safra 2010/11. Do produtor à liderança do setor, passando pela pesquisa, agroindústria, órgãos públicos e empresas privadas, destacaram a importância do projeto na geração de conteúdo diferenciado, com informações factuais sobre o segmento, mas também analíticas e de conjuntura, essenciais na tomada de decisão.

Nesta temporada, a Expedição consolida seu percurso da América do Sul e Norte e estende a sondagem para a Europa. Ao longo da safra, serão sete países, em três regiões do planeta. A incursão pela Alemanha, França e Holanda, sustenta uma das principais temáticas desta edição, o mercado. Depois de conquistas o lado da oferta mundial de grãos, concentrada nos Estados Unidos, Brasil, Paraguai e Argentina, a Expedição passa a discutir uma das principais variáveis para a expansão do agronegócio nas Américas, que ritmo em que cresce o consumo.

O lançamento oficial ocorreu hoje, mas o trabalho de campo teve início na primeira semana de outubro, quando uma equipe de técnicos e jornalistas foi acompanhar a colheita no Cinturão do Milho, o Corn Belt norte-americano. Agora, partem a campo para conferir o plantio em 12 estados brasileiros, que concentram mais de 80% da produção de grãos.
De responsabilidade da Gazeta do Povo, da Rede Paranaense de Comunicação, a Expedição conta com o apoio técnico de entidades de representam o agronegócio no país, como Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Federação da Agricultura do Paraná (Faep). Também integram o grupo de apoio a Milenia Agrociências, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), New Holland e Caixa, além do Toyota Sulpar.
(Fonte: Gazeta do Povo)

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19/10/2010 - Exportação de suco de laranja deve crescer 25%

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Fernando Lopes | De São Paulo

 A valorização do suco de laranja nos últimos dois anos no mercado internacional deverá resultar em um crescimento de praticamente 25% na receita das exportações brasileiras da commodity em 2010.

Segundo estudo recém-concluído por Marcos Fava Neves, professor titular da FEA/USP em Ribeirão Preto e coordenador científico do Markestrat, as vendas ao exterior do produto concentrado (FCOJ, na sigla em inglês) e não concentrado (NFC) deverão alcançar US$ 2 bilhões no ano, ante US$ 1,6 bilhão em 2009. O número também inclui as exportações de suco para outros fins, que representam uma parte pequena do valor total.

O Markestrat, Centro de Pesquisas e Projetos em Marketing e Estratégia, é uma organização fundada por mestres e doutores em administração de empresas formados na FEA, e o estudo foi encomendado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Sucos Cítricos (CitrusBR), que reúne as grandes indústrias exportadoras de suco brasileiro (Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus).

Entre outros números e análises, o estudo mostra em detalhes o amadurecimento do domínio do Brasil nas exportações mundiais de suco de laranja. Atualmente responsável por 85% dos embarques globais, o país já exportou US$ 60 bilhões em suco de laranja desde 1962, quando começaram os embarques.

Apesar da força que tem nas exportações, o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento citrícola ainda é maior no mercado interno. Na frente doméstica, o PIB chegou a US$ 4,4 bilhões em 2009. No mercado externo, calcula o estudo, foram US$ 2,2 bilhões. No total, os produtores de citros faturaram US$ 1,9 bilhão no ano passado, enquanto em todos os elos da cadeia o valor sobe para US$ 14,6 bilhões.

Além de trazer levantamentos nacionais como empregos diretos e indiretos (230 mil posições), massa salarial anual (R$ 676 milhões), arrecadação de impostos (US$ 189 milhões) e números de árvores em produção (165 milhões), o estudo chama a atenção para os desafios gerados pela queda da demanda mundial de suco, marcante na última década.

E chama a atenção para o fato de que as últimas ondas de altas de cotações internacionais, como a atual, terem sido provocadas por problemas na oferta em São Paulo e também na Flórida, que reúne o segundo maior parque citrícola do mundo.

Ontem, em Nova York, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a US$ 1,4935 por libra-peso, ganho de 110 pontos. Nos últimos 12 meses, a valorização acumulada chegou a 26,25%. Em 24 meses, atingiu 71,86%.

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 19/10/2010

 

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OCB terá representantes no Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo

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A Universidade de Miami será a sede, nos dias 25,26 e 27 deste mês, da etapa internacional do IX Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo, promovido pelo Sistema Ocesp. Os advogados Adriano Alves, da coordenadoria Jurídica e Paulo Roberto Chuery, da gerência jurídica vão representar o Sistema Cooperativista no evento. O Fórum – direcionado a advogados, diretores e gestores de cooperativas de todos os segmentos – contará com a participação de grandes nomes do Direito Internacional. Leia mais e acesse a programação.
 
 

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XIII Congresso Brasiliense de Direito Constitucional será realizado nos dias 28 e 29

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Estão abertas as inscrições para o XIII Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, realizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Sob coordenação científica do professor Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), este ano o evento traz o tema Constituição e Desenvolvimento - Propostas e Perspectivas para um Novo Horizonte, e acontecerá de 28 a 30 de outubro. O evento tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Grandes nomes do Direito brasileiro já têm presença confirmada para participar dos painéis e palestras da programação. Entre eles estão os ministros do STF Carlos Ayres Britto, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, além outros ministros de tribunais superiores.
 
O XIII Congresso Brasiliense de Direito Constitucional contará ainda com nomes internacionais. Os professores Carlos Miguel Herrera (França), Ockert Dupper (África do Sul), Reinhard Singer (Alemanha) e Michael Bertrams (Alemanha) vêm do exterior para participar do evento.
 
Entre os temas que serão debatidos nos três dias de Congresso estão Ordem Econômica – Cooperação e Concorrência, que contará com a coordenação do gerente jurídico do Sescoop, Paulo Roberto Chuery; e Tributação, Cooperativismo e Desenvolvimento Econômico, que terá à frente dos debates o coordenador jurídico da OCB, Adriano Alves. 
 
Inscrições
Para se inscrever basta acessar o site www.idp.edu.br/xiiicongresso e preencher a ficha de inscrição. Os valores variam de R$ 200,00 (para estudantes) a R$ 1.000,00 (para profissionais que se inscreverem na última hora).

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Deputado reeleito Mendes Thame visita Ocesp

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Nesta sexta-feira (15/10) o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, recebeu o deputado federal Mendes Thame, reeleito no último dia 3. Membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Thame visitou a Ocesp com o intuito de se aproximar mais da realidade e das necessidades das cooperativas de São Paulo. “Quero participar de forma mais efetiva da Frencoop, embasado por temas que possam contribuir para o desenvolvimento do cooperativismo”, disse ele ao presidente da Ocesp.

Del Grande salientou ao deputado que pretende intensificar as ações com os parlamentares cooperativistas. “As cooperativas têm que conhecer melhor o trabalho dos deputados. Vamos divulgar mais as suas ações, implementar uma rotina de reuniões com as cooperativas e inseri-los em nossos eventos”.

O presidente da Ocesp aproveitou a visita do deputado para alertá-lo sobre o Decreto 55.938, assinado dia 21 de junho deste ano, que vem prejudicando as cooperativas paulistas de trabalho e de transporte. “Esse decreto é inconstitucional; é um absurdo discriminar as cooperativas, proibindo-as de participar de licitações”, reclamou Del Grande. (Fonte: Ocesp)
 

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Paraná se prepara para exportar etanol

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Aumento da mistura de etanol na gasolina de 10% para 15% nos Estados Unidos aumenta a expectativa de abertura de mercado para a exportação do etanol brasileiro. Isso, desde que haja a redução ou derrubada da tarifa de US$ 0,54 por galão do combustível exportado ao mercado norte-americano, além do fim do subsídio dado ao etanol produzido com milho naquele país. Segundo a Associação de Produtores de Bioenergia do Paraná (Alcopar), o setor vem trabalhando para dotar o Estado de infraestrutura de logística a fim de atender a demanda do mercado externo. Na safra 2009/2010, o Estado produziu 1,985 bilhões de litros, o que representa 8% da produção nacional.

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, da sigla em inglês) aprovou na semana passada  a elevação da mistura de etanol na gasolina, que vale para veículos e caminhões leves de modelos a partir de 2007 até os modelos novos. Testes mostraram que o E15, como é conhecida a mistura de 15%, não afeta os motores e equipamentos de controles de emissões desses veículos. A decisão para que o E15 fique liberado para carros de modelos entre 2001 e 2006 ainda depende de resultados de testes adicionais.

O aumento da demanda por etanol nos Estados Unidos pode fazer com que o país precise importar o produto no médio prazo. Adriano da Silva Dias, superintendente da Alcopar, analisa que hoje os norte-americanos gastam 140 milhões de toneladas de milho por ano para produzir etanol, e com a medida terão de consumir muito mais, correndo o risco de faltar cereal para a alimentação animal. ''Isso abre mercado para o nosso etanol, que é feito de cana-de-açúcar e muito mais competitivo que o etanol americano'', defende.

Ele diz ainda que o setor espera que o governo dos Estados Unidos reveja a ''sobretaxa absurda'' cobrada sobre o etanol importado por eles para poder proteger o mercado interno. ''Baseado no processo isonômico, queremos medidas iguais às adotadas para o Petróleo. Se não se cobra do Petróleo, não se cobra do etanol'', argumenta Dias.

O superintendente da Alcopar - que representa 30 usinas, das quais 23 produzem açúcar e sete álcool -, diz que nos últimos cinco anos o Paraná dobrou a sua produção de etanol. Em 2005/2006, saíram das usinas 1,039 bilhão de litros e na última safra quase 2 bilhões de litros. Devido à falta de chuva, no entanto, a produção da safra 2010/2011 em todos os estados do Centro-Sul ficará 50% menor, atingindo entre 1,4 bilhão e 1,5 bilhão de litros.

Em relação à infraestrutura, Dias afirma que o Estado está se preparando para o aumento da demanda do mercado externo. ''Constituímos a CPA Trading (empresa de logística), temos o terminal portuário em Paranaguá e estamos trabalhando para implantar o duto (alcoolduto) que fará o escoamento do etanol até Paranaguá'', enumera. A expectativa, segundo ele, é que a obra - ainda na fase dos projetos - fique pronta em 2014. Os recursos vêm da iniciativa privada com contrapartida pública.
(Fonte: Ocepar)

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