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Entre os dias 22 e 26 de novembro, o cooperativismo americano estará reunido em Buenos Aires, Argentina, para a XVII Conferência Regional da ACI Américas. Cooperativistas das três Américas debaterão temas ambientais e políticos, e cooperados das mais diversas cooperativas dos muitos países americanos estarão reunidos para discutir temas relevantes ao movimento.
Jovens, Mulheres, Universidades, Parlamentares, produtores agrícolas, cooperativas de crédito, de saúde, de seguro e educacionais estarão multiplicando oportunidades e experiências. E o Brasil estará presente mostrando experiências exitosas e buscando aprender mais sobre o cooperativismo nos outros países da continente americano.
Além dos fóruns e seminários técnicos, serão realizados também encontros políticos e será eleito o novo Presidente da ACI Américas. O evento, que é significativamente relevante para o cooperativismo regional, contará com a presença de Pauline Green, aual Presidente da ACI.
Mais informações no endereço www.aciamericas.coop ou com a Assessoria Internacional da OCB, no telefone + 55 (61) 3217 2142.
"Dados consolidados do Banco Central do Brasil demonstram que, no mês de junho deste ano, as cooperativas de crédito brasileiras (e também os 2 bancos cooperativos) ultrapassaram o total de ativos do Banco Safra em R$ 5 bilhões. Com isto, conquistaram a 9ª posição no ranking de ativos do Sistema Financeiro Nacional.
No mês de junho de 2009, as cooperativas já haviam ultrapassado o Banco Safra, mas em apenas R$ 1 bilhão, valor este que foi novamente conquistado pelo Safra no final de 2009. Desta vez, considerando-se que a diferença é de 6,3%, espera-se que a posição novamente conquistada seja mantida.
Segundo dados do BACEN (junho de 2010), no Brasil os ativos financeiros estavam assim distribuídos:
Banco do Brasil – com 18,2% dos ativos
Itaú Unibanco – com 15,7%
Bradesco – com 12,4%
BNDES – com 11,5%
Caixa Econômica Federal – com 9,5%
Santander Real – com 9,1%
HSBC – com 2,9%
Votorantim – com 2,5%
Cooperativas de Crédito (Sicredi + SICOOB + UNICRED + ANCOSOL + CECRED + outros) – com 2,0% com ativos totais de R$ 80 bilhões.
Safra – com 1,9%
Temos nestas 10 instituições financeiras 85,7% dos ativos do mercado financeiro brasileiro.
Quando analisado os montantes emprestados na carteira de crédito, as cooperativas de crédito detinham em junho de 2010 o total de R$ 33,9 bilhões, representando 2,3% do total emprestado no país e tendo também a 9ª posição no ranking nacional.
Quando analisados apenas os montantes de depósitos, as cooperativas estão em 7º lugar no ranking nacional, com 2,7% do total de depósitos
Segundo Márcio Port, superintendente regional da Sicredi Pioneira RS, “no Rio Grande do Sul, a participação de mercado das cooperativas de crédito é superior a 10%, equiparando-se aos grandes bancos brasileiros. Esta força em nosso estado é em decorrência de ser aqui o Berço do Cooperativismo de Crédito Brasileiro, movimento iniciado pelo Padre Theodor Amstad em 1902, quando aqui fundou 36 cooperativas de crédito. Dentre as cooperativas fundadas está a Sicredi Pioneira RS, que é atualmente a maior entre as 124 cooperativas do Sistema Sicredi”.
(Fonte: Sicredi)
O agronegócio, um dos principais setores da economia e essencial para o equilíbrio da balança comercial brasileira, tem vários pleitos para cobrar da presidente eleita Dilma Rousseff. Segundo o coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV), o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o primeiro deles é a questão da renda dos produtores rurais.
Rodrigues considera que a renda está condicionada a uma política eficaz de crédito rural e preços mínimos e ao fortalecimento do agricultor por meio do cooperativismo. Outro ponto fundamental é a questão da infraestrutura logística, com a priorização das obras que influenciam o escoamento da produção. A melhoria das estradas em algumas regiões produtoras e o uso dos modais ferroviário e hidroviário, como alternativa ao rodoviário, barateiam o transporte e podem proporcionar mais renda ao produtor.
Segundo dados divulgados pelo governo, o agronegócio é responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e um terço dos empregos. Em 2009, representou 42% das exportações, com US$ 64,7 bilhões dos US$ 152,2 bilhões exportados pelo Brasil. Para este ano, a estimativa do Ministério da Agricultura é que as remessas de produtos e mercadorias para outros países rendam US$ 73 bilhões ao setor.
“Queremos uma estratégia de governo para o agronegócio. É preciso uma coordenação para a agricultura, com os vários ministérios trabalhando nesse plano de governo”, defende Rodrigues. Ele explica, no entanto, que todas as questões devem estar “empacotadas sob o tema da responsabilidade ambiental”, bastante discutido no Congresso e também dentro do governo.
(Fonte: Agência Brasil)
Aconteceu em Brasília, nos dias 28 e 29 de outubro, o XIII Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, que contou com a presença de membros da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O painel "Ordem Econômica - Cooperação e Concorrência" foi presidido pelo advogado da Gerência Jurídica do Sescoop, João Felipe Cunha Pereira, representando o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Em uma das palestras que compuseram o painel, foi ressaltada a importância de se encontrar um caminho possível de existência das cooperativas e a preservação da defesa da concorrência, que é algo determinado pela Constituição Brasileira. Na opinião dos participantes, o congresso representa um passo adiante, um impacto muito positivo, no sentido de integração dos cooperativistas na comunidade acadêmica de Direito; abertura de diálogos e de possibilidades de compreensão recíproca dos fenômenos jurídicos, sem o qual é impossível otimizar o ambiente legal favorável ao negócio das cooperativas.
"A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promove no próximo dia 8/11 o Seminário "Perspectivas e Tendências do Turismo no Brasil". O evento será na sala Ramon Gamoeda Belisário, na sede da OCB, em Brasília (DF), das 8h30 às 17h30.
O objetivo do Seminário é apresentar as Políticas Públicas para o turismo no Brasil, as ações estratégicas para a realização da Copa do Mundo em 2014, as tendências do turismo e lazer em suas diversidades sócio-econômico-cultural e melhorar a organização do Ramo junto ao Sistema OCB.
Cerca de 20 pessoas deverão participar do encontro, que terá palestras de representantes do Ministério do Turismo, da Universidade de Brasília, do próprio ramo Turismo e da OCB.
Saiba mais
A Federación Panamericana de Lechería (Fepale) reelegeu, mais uma vez, Vicente Nogueira Netto, diretor do Departamento Econômico da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL) e coordenador da Câmara de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), como presidente da entidade por mais dois anos. A eleição, realizada durante a Assembléia Geral Anual da Federação, ocorreu pela primeira vez fora da América, na Cidade de Lugo (Espanha), entre os dias 27 e 29 de outubro. Também foram eleitos os membros da Mesa Executiva para o biênio 2010-2012.
Nas vice-presidências, assumiram os representantes do México, Argentina, Colômbia, Uruguai e Costa Rica. A República Dominicana ocupou a secretaria e o Chile, a tesouraria. Juntos, os 18 países associados à Fepale somam mais de 30% da produção mundial de leite.
Este é o terceiro mandato de Nogueira, à frente da FEPALE. Ele destacou que, nos últimos anos, a Federação tem alcançando um forte crescimento. “A FEPALE tornou-se uma verdadeira referência internacional do setor leiteiro”, enfatizou.
Em outubro de 2006, Vicente Nogueira foi eleito pela primeira vez com o compromisso de se dedicar ao crescimento do setor leiteiro das Américas e a sua participação no comércio mundial. Reeleito agora pela segunda vez, ele declara que, mais uma vez, o apoio dado a um presidente brasileiro representa o reconhecimento da importância do Brasil para a atividade leiteira pan-americana. “Assim como nesses dois primeiros anos, na presidência, vou continuar o trabalho de fortalecimento da Fepale”, ressaltou.
Missão
Federação é uma organização que reúne instituições e empresas, públicas e privadas, relacionadas com todo o setor leiteiro das Américas e do mundo – com a missão de promover o desenvolvimento do setor lácteo das Américas. Argentina, Brasil, Costa Rica, Chile, Cuba, Dinamarca, Holanda, Panamá, Guatemala, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e México tiveram representantes na Assembléia.
Entre os principais objetivos da Fepale está a defesa aos interesses comuns do setor lácteo panamericano, no que se refere à prevenção e correção das práticas que distorcem a competência comercial; e a procura pelo aumento de disponibilidade e consumo de leite produzida na região.
"No final do mês de setembro, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou a 9ª Reunião do Comitê Técnico Consultivo sobre Crédito para as Cooperativas Agropecuárias – Procap-Agro. Participaram das discussões representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, Banco do Brasil, Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Ministério da Fazenda - MF e Grupo de Acompanhamento Regional, composto pelas organizações estaduais do sistema cooperativista.
Foram discutidos na reunião ajustes pontuais no Programa, e as sugestões do Comitê foram encaminhadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Como resultado, na última quinta-feira (28/10), o Banco Central publicou a Resolução CMN nº 3.916. Essa Resolução altera o limite global de crédito do Programa e acrescenta requisitos específicos para a concessão do mesmo aos produtores rurais.
Assim, a alínea “d” do item 1 da Seção 2 do Capítulo 13 do MCR (*) foi alterada, passando a ter a seguinte redação:
"d - limite global de crédito: até 100% (cem por cento) do valor da integralização de quotas-partes do associado, limitado a R$40.000,00 (quarenta mil reais) por associado produtor rural, não podendo ultrapassar, por cooperativa, o limite de até R$50.000.000 (cinqüenta milhões de reais) em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), descontado o valor financiado pela cooperativa, na forma da alínea "d" do item 5, independentemente de créditos obtidos em outros programas oficiais;"
E foram, ainda, acrescidos os itens 6 e 7, a seguir::
"6 - Quando o financiamento for destinado exclusivamente para capital de giro, fica dispensada a exigência de que trata o inciso IV da alínea "n" do item 1.
7 - Admite-se, respeitados os demais requisitos, a concessão de mais de uma operação de crédito ao mesmo produtor ou cooperativa, observado que:
a) o somatório dos valores das operações de crédito contratadas não pode ultrapassar os limites de que tratam as alíneas "d" do item 1 e "d" do item 5, mesmo que a contratação seja realizada em safras distintas;
b) não são computados, para efeito dos limites de que trata a alínea "a", os valores referentes às operações contratadas até 30 de junho de 2010."
Graças a uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL) e a Secretaria de Estado da Educação, serão iniciadas, nesta quarta-feira, dia 27, as aulas do Curso Técnico de Cooperativismo para mais de 100 alunos da rede pública de ensino do município de Coruripe, litoral sul de Alagoas, onde está instalado o Centro Estadual de Educação Profissional Maria Alice Beltrão.
O curso, que terá a duração de quase dois anos, é destinado a alunos do ensino médio e tem como objetivo qualificar os jovens para o desenvolvimento do Estado. A grade contempla desde a história do cooperativismo, seus princípios até disciplinas mais aplicadas como gestão cooperativista, planejamento estratégico e comercialização.
Para a superintendente do Sescoop em Alagoas, Márcia Túlia Pessoa, a oferta desse curso é considerada uma conquista para o Sistema Cooperativista Alagoano. “É uma iniciativa importante e fundamental para o desenvolvimento do Estado. Estamos preparando jovens para atender um mercado que vislumbra crescimento. Com iniciativa, antes de concluir o curso eles já estão inseridos nele”, declarou.
A superintendente de Educação Profissional e Tecnológica do Governo do Estado, Stella Lima de Albuquerque, lembrou que além dos conhecimentos técnicos de administração os novos alunos irão ter aula de cidadania. “O cooperativismo ensina as pessoas a trabalharem em grupo, a terem noção de cidadania, de direitos e deveres. Vamos qualificar esses jovens e promover uma verdadeira mudança na vida desses novos alunos”, afirmou.
A Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) aposta na educação profissionalizante e investe, através do Sescoop/AL, em projetos e programas direcionados a esse fim. Até o início deste ano o Sescoop/AL já havia qualificado quase 10 mil pessoas entre elas cooperativados das 102 unidades instaladas em todo Estado. (Fonte: Sescoop/AL)
"“Ações do governo com o apoio da Câmara Setorial do Milho foram fundamentais para estabilizar o comércio de milho este ano”, afirmou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, durante a 10ª Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho e Sorgo, nesta quarta-feira, 27 de outubro, em Brasília. Para Rossi, o milho é um produto tão importante que necessita de tratamento especial, para ajuste às necessidades do mercado. “Constantes investimentos em infraestrutura, leilões e escoamento da produção vêm harmonizando o setor”, destacou.
A possibilidade de utilizar o milho como matéria-prima para o etanol também foi discutida. A ideia é aproveitar o cereal de forma complementar à produção do biocombustível, que hoje é fabricado, principalmente, a partir da cana-de-açúcar. “É uma proposta que estamos começando a discutir e temos um longo caminho pela frente, antes que se torne realidade”, explica o coordenador-geral de Açúcar e Álcool do Ministério da Agricultura, Tiago Giuliani. Segundo o coordenador, a proposta pode ser uma alternativa para os períodos de entressafra, tornando o produto competitivo em mercados como os Estados Unidos.
Hoje, o milho é plantado em todos os estados. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ceará cultivou área de 535,6 mil hectares de milho, com produção de 175,1 mil toneladas. No Rio Grande do Norte, a área ocupada pelo grão foi de 37 mil hectares e a colheita de 9,2 mil toneladas. Em Pernambuco, o plantio ocupou 272,5 mil hectares e rendeu 125,6 mil toneladas. A Paraíba ficou com a proporção de 69,6 mil hectares para 6,3 mil toneladas e o Pará fechou a safra passada com 540,6 mil hectares e 217 mil toneladas. (Fonte: Mapa)
"Entre as aproximadamente 450 pessoas que acompanharam a cerimônia de entrega do Prêmio Cooperativa do Ano 2010, alguns em especial tiveram importância singular. São os parceiros e autoridades que colaboraram para a realização e prestígio da iniciativa. Eles aproveitaram a oportunidade para ressaltar o valor da premiação para o setor.
Parceira da OCB na realização do evento, a revista Globo Rural teve como representante o seu Editor Executivo, Luís Roberto Toledo, que afirmou se sentir “honrado por representar a revista, pois ao longo dos anos trabalhando nela, conheci várias pessoas do meio cooperativista que realizam trabalhos incríveis e que, sem o apoio do veículo, não teriam o reconhecimento merecido”.
O diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, José Carlos Vaz, afirmou que “participar do Prêmio Cooperativa do Ano significa contribuir diretamente para o desenvolvimento da cadeia produtiva, na qual o cooperativismo tem papel determinante”. Ele ressaltou que a instituição se sente também premiada “por participar de uma iniciativa desta natureza e reiterar o seu compromisso com o fortalecimento econômico da nação e das próprias cooperativas”.
Já o deputado Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso, foi enfático ao expressar que “hoje, não se pode pensar em Brasil sem pensar em cooperativismo”. Zonta destacou a participação expressiva que o setor tem no desenvolvimento e na inclusão social do país. “É necessário reconhecer essa função econômica e social e estimular o crescimento do setor em todos os seus campos de atuação. A união é a grande responsável por essa força, e, com certeza, é o que move todas as cooperativas”, afirmou o parlamentar.
A solenidade de premiação contou com o patrocínio do Banco do Brasil (BB).
O governador do estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, presidiu, nessa terça-feira (26/10), em Santos Dumont, na Zona da Mata (MG), a cerimônia de entrega da Medalha Santos Dumont. A solenidade foi realizada na Fazenda Cabangu, onde nasceu o aviador. A comenda, concedida pelo Governo de Minas, é uma homenagem a pessoas e entidades que tenham contribuído para o desenvolvimento e o progresso no país.
Durante a solenidade, o governador destacou o exemplo de ousadia deixado pelo mineiro Santos Dumont, e que tem sido a marca de Minas Gerais. ''Nos últimos anos, Minas Gerais tem sido marcado pela ousadia. Em termos de gestão pública, por exemplo, ficamos tão ousados que nos tornamos um modelo internacional, indicado pelo Banco Mundial como um paradigma a ser seguido por outros estados subnacionais. Santos Dumont é um belo exemplo disso, e vamos continuar sempre nessa mesma trilha'', afirmou Anastasia. O governador ressaltou que poucos brasileiros inovaram e foram tão ousados em seus sonhos quanto Santos Dumont.
A Medalha Santos Dumont foi criada para comemorar o primeiro voo com uma aeronave mais pesada do que o ar, em 23 de outubro de 1906, pelo brasileiro Alberto Santos Dumont. Nos três graus - ouro, prata e bronze - foram agraciadas neste ano 176 personalidades, entre elas o presidente da Organização das Cooperativas do estado de Minas Gerais, Ronaldo Scucato. Em entrevista exclusiva à OCB, Scucato se emocionou ao dizer que a medalha, para ele, tem dupla importância, uma vez que seu pai também foi aviador. Scucato foi condecorado com a medalha no grau Ouro. (Com informações portal em.com.br)
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SÃO PAULO - As exportações de leite podem tera queda de 10% este ano por conta da alta do câmbio, e dos baixos valores atribuídos nas comercializações de lácteos em outros países. Entretanto, o setor está otimista em relação ao mercado interno, e espera fechar o mês de outubro com o preço do leite estável ou em alta, podendo atingir patamares de R$ 0,70 centavos o litro do leite.
O setor pretende fechar o ano com um aumento na produção de aproximadamente 3%, em comparação aos 27,5 milhões de litros obtidos em 2009, segundo Jorge Rubez, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil). "Este ano temos a expectativa de aumentar a produção em 3%, e para o ano que vem, levando em consideração que este semestre não foi muito bom para o produtor, e que não há sobra de matéria-prima, estamos confiantes. Mesmo porque já está começando a procura por leite, então eu creio que 2011 será bem melhor que este ano", comentou ele.
No entanto, apesar do crescimento das produções de leite no País, e da retomada dos preços no mercado interno, Rubez frisou que em relação às exportações a situação ainda é bem complicada. Para ele o câmbio é o maior vilão, seguido de perto pelos efeitos da crise econômica mundial que assolou o mundo no ano passado. "A exportação não anda bem, o efeito cambial, e a crise econômica global, que afetou a economia de diversos compradores do Brasil, atrapalharam bastante nesse sentido. A Venezuela é um bom exemplo disso, eles eram grandes compradores do Brasil e este ano, reduziram pela metade as importações do leite brasileiro", disse.
No ano passado de janeiro a setembro o Brasil exportou US$ 129,6 milhões em produtos lácteos, quando comparado com os números deste ano, no mesmo período foram exportados US$ 117 milhões, que representa uma queda de 9,72%. Para o representante da Organização das Cooperativas Brasileiras e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (OCB/CBCL), Gustavo Beduschi, apesar dessa queda mencionada acima, é muito difícil prever com terminará o ano, já que o montante de exportação saltou de US$ 8,6 milhões obtidos em agosto deste ano, para quase US$ 18 milhões em setembro. "Nesse final de ano as exportações estão crescendo, setembro foi o mês que mais exportou este ano, e deu uma certa controlada nas exportações. Mas não dá para prever se iremos ficar muito abaixo do volume do ano passado."
Beduschi também atribuiu ao fracasso das exportações o fato de os preços do produto em outros países produtores estarem mais competitivos. Em 2009 de janeiro a setembro o Brasil importou 106 mil toneladas de produtos lácteos, a custos de US$ 205 milhões. Este ano foram importados apenas 79 mil toneladas, que custaram US$ 212 milhões. "O preço internacional mudou bastante, enquanto no ano passado o País importou pouco mais de 106 mil toneladas de produtos lácteos, esse ano entraram apenas 79 mil toneladas de produtos lácteos. Então é essa questão de preço que está pesando na nossa balança", frisou ele.
Para a pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Aline Ferro, duas situações podem minimizar os efeitos ruins das exportações brasileiras, o primeiro seria a baixa do câmbio, que aliado aos baixos preços do leite brasileiro viabilizaria o aumento das exportações. E o segundo é a alta dos preços internacionais. "Se o câmbio continuar alto, e os preços internacionais continuarem baixos, a situação não mudará."
Contudo, o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, espera uma alta nos preços do leite no mercado interno. "Em outubro esperamos que os preços fiquem ou estáveis ou com uma pequena alta, podendo alcançar o patamar de R$ 0,70, ante os R$ 0,69 de setembro. Para novembro podemos fechar, quem sabe, com uma alta", finalizou ele.
Daniel Popov
Veículo: DCI
Publicado em: 27/10/2010
Durante os dias 19 e 20 de novembro (sexta e sábado), as mulheres cooperativistas vão se reunir no 2º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, em Guarapari (ES).
O objetivo do encontro é dar continuidade ao trabalho iniciado no corrente ano que foi realizado através de dois encontros regionais (norte e sul), visando fortalecer a participação das mulheres no cooperativismo capixaba, estimulando a formação de núcleos femininos. Informações no site www.ocbes.coop.br.
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Nessa terça-feira (26/10), a Expedição Safra visitou 3 cooperativas da região sul do Mato Grosso do Sul. A equipe, composta pelo técnico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato de Oliveira, pelo jornalista da GPCOM, José Rocher e pelo fotógrafo da GPCOM,Hugo Harada, foi acompanhada pelo representante da Organização das Cooperativas do estado do Mato Grosso do Sul (Ocms), Sadi Depauli. A presença da Ocms agilizou e proporcionou qualidade ao contato com as cooperativas.
Segundo informações do representante da OCB, Marco Olívio Oliveira, a primeira cooperativa visitada foi a COPASUL, no município de Naviraí, onde a expedição foi recebida pelo superintendente Gervásio Kamitani ,junto com sua equipe e dois cooperados. A COPASUL é possui 650 cooperados, e foi formada em 1978 por produtores de algodão. Atualmente, a atividade principal é a produção de grãos de milho e soja, com 65 mil hectares. De acordo com Marco Olívio Oliveira, a cooperativa possui “administração transparente e participativa, um sistema de gestão eficiente e, por isso, a cooperativa vem crescendo com solidez”.
A segunda cooperativa visitada pela equipe da Expedição Safra foi a COPACENTRO, no município de Dourados. Quem recebeu os técnicos da expedição foram o produtor e diretor presidente José Shirota, e o gerente geral Antonio Nishimura. Com 15 anos de existência, a cooperativa é formada por 136 cooperados. O forte da cooperativa é a produção de grãos, 98% deles soja e milho, em uma área de 12mil hectares.
A última cooperativa do dia foi a COOPSEMA, no município de Maracaju, onde a equipe foi recebida pelo responsável pela área de insumos da cooperativa, Valter, pelo diretor da cooperativa, Luciano Muzzi Mendes, e pelo produtor Roberto de Oliveira Silva Júnior. Com aproximadamente 60% da área já plantada na região, a expectativa dos cooperados é a manutenção da área a ser cultivada em relação ao ano anterior e estabilidade no preço. Existe receio quanto ao clima, porém as previsões com relação ao La Niña para este ano são positivas.
Segundo Marco Olívio, “os cooperados, em sua maioria, são muito bem informados sobre o mercado de grãos, e utilizam instrumentos de mercado que garantem parte dos custos de produção.” Marco Olívio acrescentou, ainda, que “as cooperativas buscam sempre um diferencial para seus cooperados, o que envolve capacitação e parcerias com instituições de pesquisas.”
A Expedição Safra conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O mercado de trigo praticamente parado em plena colheita da safra 2010 está preocupando o setor produtivo, que está se mobilizando para agilizar o escoamento do cereal e solucionar pendências da safra passada. A Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) estão cobrando a intervenção do governo federal para evitar maiores prejuízos aos triticultores brasileiros. No Paraná, por exemplo, estão sendo praticados preços 10% abaixo do mínimo de R$ 477,00 por tonelada e, ainda assim, com baixo interesse de compra já que a indústria está preferindo adquirir produto importado devido aos prazos mais dilatados de pagamento, à falta de disposição em trabalhar com estoques e à baixa taxa de câmbio que favorece as importações.
Diante desse quadro, a Ocepar e a Faep estão propondo ao governo federal a realização de leilões de, pelo menos, dois milhões de toneladas de trigo, na modalidade PEP (Prêmio de Escoamento do Produto) para qualquer destino, exceto as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Também estão pleiteando a prorrogação do pagamento da primeira parcela do custeio da safra 2010 para 30 dias após o vencimento da última parcela prevista no contrato original. Querem ainda que seja efetuado o pagamento pendente de cerca de 65 mil toneladas de trigo adquiridas de cerca de três mil produtores e 14 cooperativas pelo governo federal em operações de AGF(Aquisições do Governo Federal), realizadas na safra 2009.
Essas três medidas foram propostas pela Ocepar e Faep ao Ministério da Agricultura em ofício encaminhado ao ministro Wagner Rossi no último dia 21 de outubro. Nesta segunda-feira (25/10), representantes das duas entidades discutiram a quitação das pendências relacionadas aos AGFs em reunião realizada em Curitiba, com a presença do superintendente da Conab no Paraná, Lafaete Jacomel, e do deputado federal Moacir Micheletto.
Safra 2010
Nesta safra, o Brasil dever produzir 5,44 milhões de toneladas de trigo, um aumento de 8,3% em relação à safra de 2009. Esse volume corresponde a 50% das 10,5 milhões de toneladas consumidas no País. O Paraná é responsável por mais de 50% da produção brasileira do cereal, seguido do Rio Grande do Sul. No Estado, a colheita já atinge 85% da área cultivada e a estimativa de produção é de 3,2 milhões de toneladas. Já os triticultores gaúchos colheram até o momento 15% das duas milhões de toneladas previstas para esta safra. Além da atual produção, existem outras 300 mil toneladas da safra passada que ainda não foram comercializadas no Paraná. Os preços praticados com os produtores paranaenses atualmente giram em torno de R$ 430,00 a tonelada. (Fonte: Ocepar)
A Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop Centro-Oeste Tocantins) assinou nesta terça-feira (26/10) a primeira Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com a Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop).
Conforme o assessor jurídico da Confederação Nacional das Cooperativas(Cncoop), Reinaldo Damacena, pela CCT assinada na sede da OCB/GO, em Goiânia, ficou corroborado o funcionamento do banco de horas dos colaboradores, que estabelece a compensação de horas extras trabalhadas com folga. A validade é retroativa a 1º de julho deste ano e vai até 30 de junho de 2012.
O presidente da Fecoop Centro-Oeste Tocantins, Antonio Chavaglia, afirmou ao final da reunião que a negociação “foi difícil” por inaugurar uma relação que antes era realizada com as cooperativas negociando com sindicatos de diferentes categorias. “A Fecoop Centro-Oeste Tocantins cumpriu bem seu papel de mediar essas discussões. Agora, as cooperativas terão condições de estabelecer um novo patamar de relações com seus colaboradores, uma relação respeitosa que acreditamos que irá continuar”, comentou Chavaglia.
O acordo vai agora ao Sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para homologação. A íntegra do acordo coletivo pode ser acessada no site http://www.ocbgo.org.br/home.
"O Encontro acontece no dia 29 de outubro, das 08h às 17h, na sede da OCB/SESCOOP-TO, com o tema “Caminhos do Cooperjovem no Tocantins”. O evento tem como público-alvo os coordenadores do Cooperjovem nas escolas cadastradas no Programa e nas cooperativas educacionais; localizadas nas cidades de Palmas, Paraíso do Tocantins, Miranorte, Dianópolis, Pedro Afonso, Marianópolis, Formoso do Araguaia e Gurupi.
O objetivo do Encontro consiste em vivenciar experiências sobre cooperativismo com o intuito de multiplicar os conhecimentos adquiridos no ambiente escolar; refletir conjuntamente sobre o Programa Cooperjovem na escola e na cooperativa e adquirir novos conhecimentos através da troca de experiências. A instrutora do curso será Elisete Aparecida Rasera, pedagoga com Pós-Graduação em Gestão Educacional.
Serão abordados conteúdos como: diretrizes nacionais do Programa Cooperjovem; contextualização das necessidades, potencialidades e oportunidades do Programa nas escolas e planejamento de ensino - plano de ação e projetos educacionais cooperativos. Também participarão do evento, os coordenadores das cooperativas parceiras e representantes de Secretarias Municipais de Educação.
Cooperjovem no Tocantins
A OCB/Sescoop-TO desenvolve o Programa Cooperjovem nas escolas desde 2001. Atualmente, ele está implantado em sete municípios (Dianópolis, Formoso do Araguaia, Gurupi, Miranorte, Palmas, Paraíso e Pedro Afonso), em 46 escolas, atendendo aproximadamente 10.900 alunos e envolve 312 professores do ensino fundamental.
Segundo o secretário municipal de Educação de Palmas, Danilo Melo, “o Cooperjovem atua na mudança de comportamento, ensinando ao aluno a produzir coletivamente. Ensina princípios como união e associativismo e quando se trabalha esses conceitos do cooperativismo desenvolve-se uma prática voltada para o sucesso escolar”. (Fonte: Ocbto)
O evento é voltado aos agentes jurídicos do sistema Ocbes/Sescoop-ES, e será gratuito para estudantes. Os interessados devem acessar o site da organização (www.ocbes.coop.br) para efetuar a inscrição, até 29/10/2010
Entre os palestrantes estarão juristas de renome nacional, como José Eduardo de Miranda, Ronaldo Gaudio e outros.
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Será realizado, no período de 08 a 10/11, o I Workshop de Planejamento Estratégico do Ramo Agropecuário, uma realização do Sistema OCB-Sescoop/CE, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do setor no Ceará. A abertura acontece no auditório do Sebrae e as palestras ocorrem no Condomínio Espiritual Uirapuru, CEU.
Durante a abertura, os participantes poderão conferir a palestra “O Cooperativismo no Paraná: Uma História de Sucesso”, que será proferida pelo presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski.
Na terça-feira, 09/11, a partir das 08h, acontece a palestra “Cenários do Cooperativismo Agropecuário no Brasil”, ministrada pelo consultor Carlos Claro. Ao final, serão abertos espaços para oficinas temáticas.
No último dia de encontro, serão avaliadas as atividades realizadas pelos participantes durante os três dias de encontro, dando encerramento ao Workshop. O planejamento estratégico é uma ação conjunta entre o Instituto Agropolos, Sebrae-CE e o Sistema Faec/Senar-CE. (Fonte: Ocbce)
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Os preços praticados pelos laticínios de Santa Catarina na aquisição de leite cru dos produtores rurais estão em movimento de ascensão: em setembro foi reajustado em 2,3% e em outubro subiu mais 1,6%. O pecuarista está recebendo o valor bruto de R$ 0,5827 pelo litro de leite padrão posto na plataforma da indústria, com Funrural incluso. Esse é o melhor preço dos últimos quatro anos para o mês de outubro, de acordo com o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza.
O preço está subindo em um período – primavera-verão – em que, tradicionalmente, os preços estão em baixa. Dois fatores concorrem para isso. De um lado, a seca que atingiu santa Catarina e várias regiões brasileiras, reduzindo a produção de leite. De outro lado, a boa remuneração proporcionada pelo queijo tem desviado grandes volumes de leite para essa linha de produtos.
“O mercado teve um comportamento estanho neste ano. No inverno, quando a produção cai e o preço sobe, tivemos um fenômeno inverso. O governo promoveu maciças importações do Uruguai e gerou uma das mais graves crises enfrentadas pelo setor. Por isso, em plena entressafra, os preços ao produtor caíram 6%, enquanto os produtos lácteos no varejo subiram no mesmo período. O principal efeito dessa crise foi o recuo da produção leiteira, pois os produtores comercializaram o leite abaixo dos custos de produção.”
A tabela de valores definidos neste mês pelo Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Santa Catarina (Conseleite) para o leite padrão e suas variações expressa o movimento de alta. Os valores finais de setembro registraram 2,3% de aumento e ficaram em R$ 0,6593 para o litro de leite acima do padrão, R$ 0,5733 para o leite-padrão e R$ 0,5212 para a matéria-prima abaixo do padrão.
Os valores que o Conseleite projetou para outubro embutem mais 1,6% de realinhamento para cima: R$ 0,6701 para leite superior ao padrão, R$ 0,5827 para leite-padrão e R$ 0,5297 para leite abaixo do padrão.
CONTEXTO
Santa Catarina produz 1,9 bilhão de litros de leite. O oeste responde por 72% desse volume. A base produtiva do leite é formada por 60.000 produtores rurais e está presente em 80% dos estabelecimentos com até 50 hectares. O leite deixou de ser uma atividade secundária e passou a ser uma das principais geradoras de renda para o produtor catarinense em razão da conjugação de vários fatores que tornaram o Estado o sexto maior produtor