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Notícias representação

 

 

Produtores argentinos interrompem vendas de grãos em protesto

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Os agricultores argentinos interromperam as vendas de trigo, milho e soja nesta segunda-feira ao iniciar protesto contra os limites às exportações, reacendendo disputa que ajudou a puxar os preços globais para preços recordes três anos atrás.

O protesto de sete dias dos produtores pode aumentar o receio sobre oferta justamente quando o clima seco ligado ao La Niña piora o cenário para a produção de milho e soja do país.

O desentendimento entre os fazendeiros argentinos e o governo sobre os limites à exportação para conter a inflação de dois dígitos e garantir a oferta diária de produtos básicos a preços aceitáveis já dura anos.

Eles argumentam que o sistema de cotas de milho e trigo faz com que moinhos e exportadores paguem baixos preços aos fazendeiros, e querem que o governo de centro-esquerda da presidente Cristina Fernandez acabe com os limites.

"Estas medidas distorcidas, intervencionistas, têm sido repetidas por diversas colheitas em anos recentes", disse Hugo Biolcati, líder da Sociedade Rural Argentina, quando os quatro grupos de produtores anunciaram a greve na semana passada.

O protesto desta semana, que vai até o próximo domingo, é uma má notícia para o governo de Fernandez a quase nove meses da eleição na qual se espera que ela tente a reeleição.

A onda de protestos que começou em março de 2008 contra o aumento da tarifa nas exportações de soja abateu sua popularidade, atingiu os preços de ativos na Argentina e interrompeu embarques no pico da colheita da soja.

Este protesto não deve causar o mesmo interesse público como a greve de 2008, e o impacto nos preços dos grãos será provavelmente pequeno porque a colheita da soja e do milho ainda não começou.

Nos principais portos de grãos de Rosario, a comercialização em geral é fraca nesta época do ano e os esmagadores e exportadores aumentaram as compras na semana anterior em antecipação à greve. "Quando a greve foi convocada, eles começaram a comprar para elevar estoques", disse Lorena D"Angelo, uma analista da bolsa de grãos de Rosario.

Os operadores na bolsa de Chicago (CBOT) provavelmente estarão mais preocupados com o impacto da seca na condição das lavouras argentinas de milho e trigo do que com a greve de fazendeiros.

Analistas de grãos começaram a cortar suas estimativas para a produção de grãos - para até 40 milhões de toneladas no caso da soja, ante uma projeção inicial de 52 milhões de toneladas.

O nervosismo com o clima ajudou a puxar os preços do milho e da soja para as máximas de 2008 nas últimas semanas. O aumento dos preços é uma boa notícia para os fazendeiros, mas os solos secos agravam o sentimento na região dos Pampas da Argentina.
(Fonte: Ocesc)

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Ocesp entrega carta de reivindicações ao governador de SP

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Em reunião realizada nessa segunda-feira, 17, no Palácio dos Bandeirantes, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, entregou ao governador Geraldo Alckmin uma carta de reivindicações do cooperativismo paulista.

São necessidades gerais ou específicas por ramo de cooperativas, de questões tributárias, representação em conselhos setoriais, adequação de procedimentos administrativos, até ensino do cooperativismo em escolas públicas.

Acompanhado por vários diretores de ramos, Del Grande iniciou a explanação pelo Decreto 55.938/2010, que impede a participação de cooperativas de trabalho e de transporte em licitações do Estado.

“Já perdemos cerca de 11 mil postos de trabalho por conta desse decreto. A Ocesp pode ajudar o governo a separar o joio do trigo. Temos uma certificação, que pode ser exigida. Não pactuamos com cooperativas desvirtuadas, que mancham a imagem de todo o cooperativismo. Mas também não é justo que se puna todas as cooperativas, como vem ocorrendo”, frisou o presidente da Ocesp.

Alckmin disse que vai encaminhar o caso do decreto para a Procuradoria Geral do Estado encontrar uma solução. “Quando estava na Secretaria de Desenvolvimento, contratamos uma cooperativa de motoristas, que nos atendeu muito bem. Vamos estudar uma forma de acolher as boas cooperativas de serviços”, salientou o governador, que depois de ouvir a reivindicação das cooperativas de crédito, sobre autorização para recolher taxas e tributos estaduais, leu rapidamente todos os demais itens da carta e delegou o trabalho de análise ao secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, presente à reunião ao lado do secretário do Trabalho, Davi Zaia.

“Quero que converse com os demais secretários, veja o que é possível e o que não é possível nesta importante agenda do cooperativismo, e nos traga um retorno o mais breve”, encomendou Alckmin a Beraldo.

Mostrando-se sempre receptivo aos temas cooperativistas, o governador fez questão de ressaltar a proposta de ensino do cooperativismo em escolas públicas. “Gostei desta proposta. Nas aulas de empreendedorismo, podemos ensinar e divulgar cooperativismo e associativismo”.

Cooperado da área de saúde e, no passado, como produtor de leite, Geraldo Alckmin resumiu numa frase o conjunto de reivindicações das cooperativas: “no fundo, é falta de entendimento do que é cooperativismo”.

E continuou: “Artigo da Constituição Federal incentiva o cooperativismo, conquista aliás da qual participei quando deputado federal membro da Frencoop, na época em que Roberto Rodrigues era presidente da OCB, a Organização das Cooperativas Brasileiras”.

Alckmin arrematou a reunião afirmando o compromisso do Estado com as cooperativas. “São Paulo tem compromisso com o cooperativismo, instrumento ecônomico que proporciona maior justiça social. As cooperativas geram oportunidades para que os pequenos possam participar do concorrido mercado”.

A reunião com o governador contou também com a presença,  pela Ocesp, dos diretores Osvaldo Caproni (ramo Crédito), Marcos Henrique dos Santos (Educacional), Danilo Pasin (Infraestrutura), Francisco Degasperi (Produção), Nanci Ramos (Trabalho) e Rubens da Silva (Transporte), e do gerente de Relações Institucionais, Julio Gushiken. Além dos dois secretários de Estado, participaram, pelo Governo, o assessor especial do governador, Orlando Baptista, e o secretário-adjunto da Casa Civil, José do Carmo Mendes Jr.
(Fonte: Ocesp)
 

 

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Governo realiza leilões de PEP para arroz e trigo nesta semana

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza nesta quarta-feira (19), a partir das 9h, leilão de Prêmio de Escoamento de Produção (PEP) de 57,5 mil toneladas do arroz da safra 2009/2010, produzido no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A oferta é resultado da audiência do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), queé membro representante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e do presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, realizada última na terça-feira, dia 11, em Brasília.

As lideranças gaúchas reuniram-se com o ministro e cobraram mais apoio do governo para ajudar na comercialização do grão e fazer com que os preços do mercado reajam.

“Os orizicultores gaúchos estão vendendo seu produto a preços tão baixos que muitos preferem dar arroz para o gado a receber R$ 4 a menos do que preço mínimo. Por isso, esperamos que a intervenção da Conab melhore essa situação”, destaca Heinze.

O valor do prêmio por saca será de R$ 4,82. Um segundo pregão, com a mesma quantidade, está previamente agendado para 27 de janeiro.

Graças às constantes solicitações do deputado Luis Carlos Heinze, o governo também realizará na próxima quinta-feira (20), um leilão de PEP para o trigo da safra 2010/2011.

Serão ofertadas 390 mil toneladas do produto disponíves no Paraná (190 mil), Rio Grande do Sul (150 mil), Santa Catarina (30 mil), São Paulo (10 mil) e Mato Grosso do Sul (10 mil). “Nosso objetivo é garantir, ao menos, o preço mínimo do produto para o triticultor”.
(Fonte: Aspar - Dep. Heinze)

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Abertas inscrições para o "Peso Leve"

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Uma nova oportunidade está sendo dada para quem deseja obter saúde e auto-estima através de uma dieta equilibrada e da prática de exercícios físicos. Estão abertas as inscrições para a 16ª edição do Peso Leve, programa de reeducação alimentar da Certel Energia que contemplará, a partir do dia 28 de fevereiro, os municípios de Lajeado (Centro e Conventos), Arroio do Meio, Teutônia (Bairro Languiru) e Pouso Novo.

Em Lajeado, o programa será realizado semanalmente às segundas e quartas-feiras, respectivamente na sala de treinamentos da loja Home Center Certel, das 15h às 17h, e no salão da Comunidade Católica de Conventos, das 19h às 21h; em Arroio do Meio, às segundas, no Centro Cultural, das 19h às 21h; em Teutônia, às terças, no salão da Comunidade Evangélica Martin Luther de Languiru, das 18h30min às 20h30min; e em Pouso Novo, mensalmente às quartas-feiras, no salão paroquial, das 15h às 17h. As inscrições podem ser feitas nas Lojas Certel dos respectivos municípios e, em Pouso Novo, com o líder de núcleo Danilo Pedro Baioco.

O Peso Leve tem equipe multidisciplinar formada por nutricionista, professores de educação física, psicóloga, assistente social e fisioterapeutas.

Desde o segundo semestre de 2003, em quinze edições, 2.823 participantes já conseguiram emagrecer 11.163 quilos.

Em 2009, a importância do programa foi reconhecida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e revista Globo Rural, que concederam à Certel Energia o Prêmio Cooperativa do Ano.
(Fonte: Certel)
 

 

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Governo retira agrotóxico do mercado

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O agrotóxico metamidofós não será mais usado nas lavouras brasileiras até o final de 2012. O produto empregado principalmente nas plantações de cana-de-açúcar, soja e algodão será retirado de forma programada do mercado nacional.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União dessa segunda-feira, 17 de janeiro, estabelecendo que em 120 dias, o inseticida não poderá mais ser importado e produzido. A formulação (refinamento) será permitida por mais um ano e a comercialização está liberada até novembro de 2012.

“A medida segue uma tendência mundial de suspensão de uso do produto. O governo tem dado prioridade aos defensivos menos tóxicos e que ao mesmo tempo sejam eficientes no controle de pragas”, afirma o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Eduardo Rangel.

O coordenador explica também que o produtor rural pode optar por outros agrotóxicos autorizados pelo Mapa para a mesma finalidade atribuída ao metamidofós.

A decisão do governo é resultado de uma reavaliação do produto pelo Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O trabalho concluiu que os benefícios do inseticida não compensam os riscos à saúde. Desde 2004, o metamidofós não pode mais ser aplicado em pequenas culturas, caso em que é mais comum o uso de aplicador costal (manual).

Todos os agrotóxicos registrados para culturas nas quais o metamidofós é aplicado podem ser consultados no Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (Agrofit), clicando na barra superior, ou pelo telefone (61) 3218-2445. Nos próximos dias, o Ministério da Agricultura vai publicar uma norma oficializando o cancelamento dos registros, dos pedidos e das autorizações de importação do agrotóxico.
(Fonte: Mapa)
 
 

 

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Coopermape faz visita educativa

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Com a proposta de adquirir maior conhecimento sobre o assunto reciclagem, a Cooperativa de Reciclagem de Embu (Coopermape), que trabalha há 17 anos no município de Embu, no bairro do Jd. Santo Eduardo (SP), visitou na quarta-feira, 3, uma cooperativa de reciclagem modelo, a Avemare, no município de Santana do Parnaíba. Os representantes de Embu foram acompanhados pelo vereador, presidente da Câmara Municipal, Silvino Bomfim (PT).

Interessados em trocar experiências e aprender com uma das maiores cooperativas no ramo de reciclagem, seis integrantes da cooperativa Coopermape convidaram o presidente da Câmara, Silvino Bomfim a acompanhar uma visita educacional com a proposta de identificar novas formas para o seu próprio crescimento no segmento de Reciclagem.

Recebidos pelos cooperados da Avemare, os componentes da Coopermape puderam observar os processos de reciclagem adotados e o histórico da Avemare tendo como subsídios incentivos federais e Leis municipais para o seu fortalecimento.

Apoio da Petrobras e BNDES
O educador do Instituto de Projetos e Pesquisa Socioambientais (IPESA), Daniel Carvalho, indicou o histórico da Avemare e suas conquistas no ramo da reciclagem. Daniel demonstrou os números de crescimento e os avanços que a cooperativa obteve ao longo de seus quatro anos de existência, expondo os caminhos que eles adotaram para sua inserção em programas instituídos pela Petrobras e o BNDES, com a compra de maquinário e o aporte administrativo.

Daniel explicou aos cooperados e ao vereador Silvino Bomfim, que há no âmbito federal a Lei 11.445 que regulamenta as diretrizes nacionais de saneamento básico para o contrato direto sem necessidade de licitação como aporte financeiro às Cooperativas.

Segundo ele, também há uma prerrogativa modificando a Lei 8.666, que rege sobre licitações e contratos administrativos. “Ela modifica a Lei possibilitando que as prefeituras façam o contrato direto com as cooperativas e associações recebendo por Serviços Ambientais, mas o que não está claro ainda é como será essa remuneração. No caso de Diadema a prefeitura paga por tonelada coletada o mesmo valor que ela reembolsa empresas de gerenciamento de lixo comum”, disse o educador Daniel Carvalho.

Daniel apontou que as cidades de Diadema e Londrina são os casos mais avançados, onde as captações de recursos municipais e federais com as diretrizes estão dando grandes resultados. “Em diadema a empresa de reciclagem recebe o mesmo valor [por tonelada recolhida] de uma Companhia de Lixo, por meio do governo municipal em sistema de bonificação ajudando as despesas operacionais”, disse Carvalho.
(Fonte: Ascom Câmara Embu)
 

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18/01/2011 - Inflação em alta pressiona Copom

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Fernando Travaglini | De Brasília

Houve uma piora considerável no cenário inflacionário e nas expectativas dos agentes nas últimas semanas, o que amplia o peso da decisão que será tomada na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta quarta-feira, sob o comando do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. O relatório Focus desta semana já aponta um IPCA de 5,42% este ano, percentual muito acima da meta de 4,5% e superior também à estimativa de inflação de 5% feita pelo Ministério da Fazenda.

Há consenso no mercado que o BC deve anunciar amanhã uma alta de 0,5 ponto percentual na Selic, elevando a taxa básica para 11,25% ao ano. Os economistas e analistas que respondem semanalmente o Focus acreditam ainda em outros dois aumentos de 0,5 ponto, nos encontros de março e abril, o que levaria a Selic para 12,25% ao ano já no segundo trimestre.

Paralelamente à deterioração das expectativas de inflação, cresce o número de economistas que já defendem um aperto maior, de até 2,75 pontos ao longo do ano, como é o caso de Nilson Teixeira, do Credit Suisse. A curva de juros futuros, que responde mais rapidamente aos dados conjunturais, já projeta um aperto monetário maior, com alta de 0,75 em março.
O que era, a princípio, uma inflação localizada, decorrente do choque de ofertas vindo da alta dos preços de commodities internacionais, especialmente em alimentos, ganhou corpo nas últimas semanas. Os economistas de mercado, e até a autoridade monetária - como ficou claro no último Relatório de Inflação- já defendem uma alta dos juros para impedir os chamados efeitos de segunda ordem, ou seja, a disseminação desse choque para os demais preços da economia.

Essa não é, porém, uma visão consensual no governo. A Fazenda avalia que as pressões inflacionárias estão restritas às commodities, sobretudo alimentos, que devem recuar no primeiro semestre. Essa foi a interpretação que o ministro Guido Mantega levou à primeira reunião ministerial do governo, na semana passada. E é, também, a que a presidente da República, Dilma Rousseff, acredita que esteja ocorrendo. Já o BC vê um movimento generalizado de alta.

Os primeiros indicadores de inflação de janeiro mostram que o ritmo de desaceleração dos preços da alimentação é mais lento do que o esperado pelo mercado. Os dados do IGP-10 divulgados ontem são consistentes com a trajetória recente de alta das commodities nos últimos meses e da menor oferta de produtos, afirma Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora. Ele lembra que os dados que serão divulgados nesta semana devem incorporar os reajustes de educação e de transportes, além de um choque climático que já estaria pressionando a os alimentos in-natura no Sudeste.

Choque de preços, na ausência de demanda aquecida, se dissipam de forma rápida, sem causar contaminação em outros segmentos. Mas esse não é o caso brasileiro. A demanda doméstica, que deve ter superado os 10% de crescimento no ano passado, se confronta com uma consistente redução da ociosidade do mercado de fatores (utilização da capacidade instalada e elevação dos empregos). Além disso, a inflação de serviços já superou os 7% no fim do ano passado.

Como resume o Departamento Econômico do Bradesco, "os riscos são ampliados em economias que já estão aquecidas, principalmente emergentes, aumentando o potencial de contágio para os preços domésticos", diz o banco, em relatório.

A identificação de efeitos de segunda ordem é reforçada pela aceleração dos núcleos de inflação, que subiram no último trimestre e se distanciaram da meta de inflação. A média dos núcleos acumulou variação de 5,3% em 2010.

Para a economista do Itaú Unibanco, Laura Haralyi, o núcleo do IPCA, que exclui alimentos no domicílio e combustíveis, deve fechar 2011 em 6%, com o índice cheio do recuando para 5,6%, ainda elevado, mesmo com menor pressão dos alimentos.

O comportamento do dólar é outra variável que voltou para a mesa de discussão. Com a guerra declarada do governo à valorização do real, a contribuição cambial para o controle da inflação, que ajudou o BC ao longo dos últimos anos, deve se reduzir.

Como lembra o diretor do Bradesco, Octavio de Barros, o câmbio poderia ser uma válvula de escape para conter as pressões em dólares de preços de commodities, mas os últimos sinais emitidos pelas autoridades brasileiras em relação ao câmbio sugerem que a eventual contribuição da apreciação adicional do real não deve se materializar. "Parece pacificado que o governo abrirá mão do instrumento câmbio no auxílio do combate"

Verba vai permitir renovar plantio de guaraná

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Cooperados da Cooperativa Agrofrutíferas dos Produtores de Urucará (Agrofrut) obtiveram financiamento de crédito aprovado pelo Banco do Brasil (BB), para renovar o plantio de guaraná. A verba será liberada no mês de fevereiro.

 A informação foi dada nesta segunda-feira, 17, pelo presidente da Agrofrut, Antônio Carlos Fonseca.  Segundo ele, o dinheiro vai servir para renovar a atual área plantada, que carece de renovação, permitindo aumentar a produtividade da cultura, elevar a renda e melhorar a qualidade de vida do produtor rural.

O financiamento foi possível graças ao Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável do Banco do Brasil, que oferece recursos, para financiar as fases da produção, beneficiamento, industrialização e melhoria da qualidade e condições da fruticultura.

Ao saber da aprovação do financiamento de R$ 500 mil, para os cooperados da Agrofrut, o presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, comemorou a conquista e salientou a importância do BB, para o desenvolvimento sustentável das cooperativas no Amazonas. “Atualmente, cerca de dez cooperativas agropecuárias do interior do Estado, estão recebendo recursos do Banco do Brasil para o aumento da produção e construção de agroindústrias, visando agregação de valor aos produtos regionais”, destacou.

Segundo o presidente da Agrofrut, a cooperativa tem outro projeto que tramita no BB, para financiamento de uma agroindústria. “O investimento para esse projeto será de R$ 1 milhão”, adiantou Fonseca.
A Agrofrut foi constituída em 2001, no município de Urucará (AM), situado na Região do Baixo Amazonas, e fica distante de Manaus 270 km em linha reta, e 281 por via fluvial. Atualmente, a cooperativa possui 51 cooperados, e exporta boa parte da sua produção, para o exterior, graças à certificação orgânica internacional. (Fonte: OCB/AM)
 

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Censo Cooperativista tem mais uma etapa concluída

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/AL) encomendou um Censo Cooperativista para Alagoas, pesquisa usada para traçar o perfil sócio-econômico dos cooperados no Estado. O trabalho começou a ser realizado em setembro de 2010, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Segundo Davi Bandeira, coordenador do censo, cerca de 30% da pesquisa foram concluídos até agora: “Ainda há muito por fazer, mas trinta por cento dos questionários já foram respondidos."

A pesquisa é realizada através de questionários entregues aos cooperados, nos quais constam perguntas sobre sua renda,  escolaridade, idade, família, enfim, tudo que for relevante para a construção do perfil dos cooperados. Nas cooperativas com maior número de pessoas, a pesquisa é feita por amostragem, ou seja, o perfil da maioria será usado como regra.

Através dela, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) poderá conhecer melhor as necessidades e problemas de cada setor cooperativista do Estado. “O censo é puramente descritivo. Cabe aos órgãos competentes observar os resultados e trabalhar com os que mais precisarem de ajuda”, afirma o coordenador da pesquisa.
(Fonte: OCB-Sescoop/AL)

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Sistema OCB-Sescoop/RJ oferece ajuda à população do RJ

17/01/2011 - Mercado prevê longo ciclo de juro alto

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Leandro Modé - O Estado de S.Paulo

O novo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, enfrenta logo no início do mandato o duro desafio de trazer a inflação oficial do País de volta para a meta de 4,5% ao ano. Em 2010, o IPCA subiu 5,91%. O primeiro passo nessa direção deverá ser dado nesta semana, quando ele comandará sua primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

No encontro, que começa terça e termina quarta-feira, Tombini e seis diretores do BC vão definir o novo nível da taxa básica de juros (Selic). Há um consenso no mercado de que a taxa será reajustada. A aposta é de elevação de 0,50 ponto porcentual, para 11,25% ao ano.

O próprio BC, em seu mais recente Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro, não poderia ter sido mais explícito. "No regime de metas para a inflação, desvios em relação à meta, na magnitude dos implícitos nessas projeções (do mercado e do próprio BC), sugerem necessidade de implementação, no curto prazo, de ajuste na taxa básica de juros", diz parte do texto que abre o documento.

A provável alta fará o Brasil ficar ainda mais atrativo para os investidores internacionais, porque aumentará a já enorme diferença entre os juros aqui dentro e no exterior. A Selic é a mais alta taxa básica do mundo, tanto em termos reais (cálculo que desconta a inflação) quanto nominais. Nos países desenvolvidos, os juros estão próximos de zero.

Os analistas não têm certeza apenas sobre a elevação da Selic agora. Cravam que o BC vai continuar puxando o juro durante boa parte de 2011. A maioria avalia que a taxa irá até 12,25% ao ano e ficará nesse nível até dezembro.

Mas há apostas para todo os gostos. Os analistas do banco Credit Suisse, por exemplo, acreditam em um ciclo total mais longo e maior, que culminaria com a Selic em 13,50% no fim do ano. Na outra ponta, o Banco Fator vê espaço para uma queda da taxa já no segundo semestre, encerrando 2011 em 11,25% (apenas 0,50 ponto acima do nível atual).

Pressões. A inflação no Brasil está pressionada e deve continuar assim, na melhor das hipóteses, até o fim do primeiro trimestre. Há uma série de fatores que embasa essa avaliação: a alta das commodities e dos produtos in natura (verduras, legumes e frutas), a persistente inflação no segmento de serviços e o provável fim da valorização do real.

Para alguns analistas, a situação é tão preocupante que eles não descartam a hipótese de o IPCA de 2011 estourar o teto da meta (6,5%). "A inflação alta na partida do ano (os 5,91% acumulados em 2010) faz com que um eventual choque na economia a leve para cima da banda superior da meta", diz o economista-chefe da JGP Gestão de Recursos, Fernando Rocha.

A má notícia para o País é que os riscos desses choques crescem a cada dia neste começo de 2011. As chuvas no Sudeste têm levado a fortes altas dos preços dos produtos in natura. Na semana passada, a medição semanal do IPC-Fipe mostrou que a alface subiu 25% em um mês.

No exterior, as commodities alimentícias (como soja e milho) mantêm-se pressionadas, a exemplo do que ocorreu em grande parte de 2010. O Índice CRB Food, que sintetiza em um único indicador a evolução dos preços agrícolas, avançou quase 15% nos últimos 45 dias.

Além disso, a economia brasileira ainda é muito indexada. Como em 2010 indicadores que corrigem vários preços avançaram fortemente (caso do IGP-M, que subiu 11,32% e serve de base para o reajuste do aluguel), é de esperar que tenham impacto sobre o IPCA de 2011.

Esses fatores conjunturais juntam-se a pelo menos outros dois estruturais. Como lembra o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, o câmbio deixará de ter no governo Dilma a contribuição positiva para a inflação que beneficiou Lula em seus dois mandatos. Vale lembrar que o dólar saiu da faixa de R$ 3,50 no início de 2003 para a casa de R$ 1,70 em dezembro de 2010. "Hoje, praticamente não há espaço para nova valorização expressiva do real", comenta Gonçalves. Sexta-feira, a moeda fechou a R$ 1,686.

O outro fator estrutural é a inflação dos serviços. Esse é um segmento da economia que retrata o comportamento da demanda. Afinal, não é possível importar cabeleireiro, manicure, tintureiro, marceneiro etc. A competição entre esses profissionais é somente interna.

PERGUNTAS & RESPOSTAS

1.Por que o juro vai subir?

A variação dos preços indica que a inflação oficial deve superar a meta fixada para o ano de 2011, que é de 4,5%. Em 2010 a inflação ficou em 5,91%.

2.Por que a inflação está acima da meta?

Por causa da alta das commodities (principalmente alimentos), da expa"

Conab doa oito mil cestas a desabrigados

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Mais de oito mil cestas de alimentos foram entregues pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) às vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro até o último domingo, 16 de janeiro. Foram 160 toneladas de itens nutricionais básicos, como arroz, feijão, óleo, açúcar, leite, macarrão, direcionadas aos municípios de Teresópolis, Nova Friburgo, Sumidouro, Petrópolis, Santa Maria Madalena e São José do Vale do Rio Preto.

A estatal, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), também encaminhou 2,5 mil peças de dormitório, entre cobertores, lençois, travesseiros e toalhas, aos desabrigados. Está previsto, ainda, o envio de, pelo menos, mais 10 mil cestas de alimentos para esta semana, em articulação com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e a Secretaria  Nacional da Defesa Civil.
 
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, determinou, na última sexta-feira, 14 de janeiro, o envio de três caminhões-baú da Conab para distribuição de alimentos. A medida segue determinação da presidente Dilma Rousseff para que órgãos do governo federal prestem ajuda aos desabrigados dos municípios atingidos pelas chuvas.

Rossi também solicitou ao presidente da Companhia de Entrepostos e Armazenagens de São Paulo (Ceagesp), Mário Maurici, a adoção de medidas que garantam a oferta de frutas, legumes e verduras às populações afetadas. Uma equipe do entreposto se reuniu com os principais atacadistas (permissionários), no sentido sensibilizá-los para a importância de atenderem prontamente às solicitações de comerciantes fluminenses.

Ajuda humanitária
A Conab atua, em caráter emergencial, no fornecimento de alimentos básicos a comunidades brasileiras e internacionais em situações de catástrofes naturais e submetidas a situações de insegurança alimentar e nutricional. Como órgão executor do governo federal, faz aquisição, armazenagem e participa na logística de distribuição dos alimentos.

Em 2010, durante as enchentes em Pernambuco e Alagoas, a estatal doou mais de 54 mil cestas, totalizando 935 toneladas de alimentos. As vitimas do terremoto no Haiti e das chuvas no Peru também foram atendidas, com 175 toneladas de produtos.
(Fonte: Mapa)

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Mercado externo busca café brasileiro

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O desempenho do café nas exportações brasileiras atingiu nível recorde em 2010, com mais de 33 milhões de sacas destinadas ao mercado externo e cerca de US$ 5,7 bilhões em divisas.

O crescimento foi de 37,8% em relação ao valor exportado em 2009. Para o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Robério Silva, o aumento na participação do grão brasileiro nos blends (mistura de grãos) internacionais e os preços favoráveis foram os fatores que aqueceram o comércio externo do produto.

“Os preços pagos já no início da colheita alcançaram R$ 300 a saca de 60 kg do café torrado de melhor qualidade, sendo que um grande volume de grãos com essas propriedades chegou a ser comercializado a níveis superiores a R$ 400 a saca”, destaca Robério Silva. Ele ressalta que o café cereja descascado também teve preço muito acima da média dos anos anteriores.

A participação mundial do café nos blends também teve papel importante naa exportações. “A crescente preferência pelos cafés brasileiros no mercado internacional demonstra que estamos aproveitando o espaço dos concorrentes que não aumentaram a produção e a exportação, colocando o nosso café de uma forma bastante competitiva em todo o mundo”, informa o diretor.

A situação indica que os cafeicultores brasileiros terão ainda mais campo de trabalho para aumentar a produção, obedecendo aos critérios de sustentabilidade incentivados pelo governo federal.

Segundo o diretor, o Brasil é o único país que não está com a produção de café estagnada e sim em crescimento, inclusive nas exportações. Vietnã e Indonésia também se desenvolveram, mas os embarques brasileiros para outros países são maiores. Os principais importadores dos grãos brasileiros são Alemanha, Estados Unidos, Itália e Japão.

A cafeicultura teve integral apoio do governo federal para fortalecer o setor, ampliando a liberação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Foram alocados mais de R$ 2 bilhões para as atividades cafeeiras, principalmente na pré-comercialização, já que a cultura está atravessando uma safra de ciclo alto para ciclo baixo e há necessidade de carregar os estoques para que os preços não caiam.
(Fonte: Mapa)

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Crediacisc completa 5 anos com mais de 400 cooperados

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A cooperativa de crédito de São Carlos-SP (Crediacisc) completou 5 anos de atividades em novembro do ano passado e já reúne mais de 400 integrantes. Cada cooperado ingressa na instituição financeira comprando uma cota no valor de R$ 1.000,00.

O presidente executivo da instituição, o comerciante Hercílio Antônio de Carvalho, afirma que a meta da Crediacisc é ampliar o quadro de cooperados para aumentar seus negócios.  Ele explica que tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas podem ingressar na instituição. Além disso, a entidade passa por auditorias internas e externas.

A organização financeira funciona com a aprovação do Banco Central do Brasil, é subordinado à Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo (Crecresp)  e que é uma organização voltada apenas para os seus cotistas de São Carlos. A diretoria, quando eleita pelos cooperados, precisa ser ratificada pelo BC.

A Crediacisc surgiu em 2005, idealizada pelo empresário Marcos Martinelli e se tornou ao longo dos últimos anos em uma alternativa interessante para seus cooperados, que podem utilizar vários produtos e serviços, como financiamentos, conta corrente, conta poupança, talão de cheques, cartão de crédito, seguros, fundos de investimento e operações como TED, DOC e outros. Enfim, tudo o que um banco comercial convencional oferece, a cooperativa também oferece.

“Na Crediacisc há uma grande vantagem . Se o cooperado precisar emprestar dinheiro pagará juros menores; se investir terá rendimentos maiores e, em todos os serviços, pagará tarifas diferenciadas. Além disso também trabalhamos com emissão de boletos, descontos de cheques, descontos de duplicatas e outros recebíveis. Em muitos casos há, inclusive, a isenção das tarifas, pois temos alguns incentivos que os bancos convencionais não têm”, ressalta Carvalho.
 
O presidente da Crediacisc explica que o cooperado nunca perde seu capital. “Se ele, por qualquer motivo, decidir deixar a cooperativa, recebe seu dinheiro de volta. A cada final de ano há a apuração do resultado. Se houver sobras, é decidido na votação, em assembléia, a distribuição deste excedente de forma proporcional às cotas ou o aumento do capital de cada um dos integrantes da entidade”, comenta.

Carvalho também enfatiza que a Acisc (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) foi fundamental para o nascimento da cooperativa, emprestando credibilidade e tradição. Mas também explica que não há ligação umbilical entre as duas entidades. “Seja qual for o resultado da eleição da nova diretoria da Acisc, eu continuo na direção da Crediacisc até 2012”.

Os cooperados aprovam os serviços da instituição. “Os serviços da cooperativa são ótimos. Se eu pudesse só movimentaria meus recursos através da Crediacisc, que é uma instituição totalmente voltada para atender ao micro e pequeno empresário”, afirma José Carlos Bonelli, proprietário de uma loja de venda de auto-peças.

Quem concorda com ele é o empresário Carlos Alberto Hermínio Fausto, dono de uma relojoaria. “A cooperativa de crédito foi uma iniciativa excelente. Tive a felicidade de ser um dos 50 cooperados fundadores da entidade e hoje vivemos o sucesso desta instituição. Ela ajuda muito o empresário e deveria ser mais valorizada pelos comerciantes.Afinal, ela nos livra principalmente das altas taxas bancárias e nos atende de forma sensacional”, comenta.

A agência da Crediacisc fica na Avenida São Carlos, número 2.223, nregião central de São Carlos. Os interessados em também fazer parte podem entrar em contato com a entidade através do telefone (16) 3374-3233 ou pelo e-mail: crediacisc@ terra.com.br.
(Fonte: A Folha - São Carlos)

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14/01/2011 - Trigo nacional sobe 10% com leilões e clima adverso na Austrália

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Fabiana Batista | De São Paulo

Com o escoamento de mais de 1 milhão de toneladas de trigo nos leilões do governo brasileiro e inundações na Austrália, os preços do trigo no Brasil tendem a se recuperar e a voltar a encostar na paridade de exportação. Desde o dia 25 de outubro, quando o governo começou a realizar os leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), os preços já avançaram 10%, segundo a Safras & Mercado.

Élcio Bento, analista da consultoria, afirma que o mercado para o Brasil está começando a se aquecer e há até exportações do cereal gaúcho sendo feitas sem a ajuda do PEP. "O mercado estima volumes na casa das 100 mil toneladas", acrescenta.

No fim de outubro, a tonelada do trigo do Rio Grande do Sul estava em R$ 400, valor que ontem fechou a R$ 440. No Paraná, a tonelada do cereal avançou de R$ 450 para R$ 470 na mesma comparação, de acordo com a Safras & Mercado.

Mas ainda há mais espaço para subir, diz Bento. Por causa da pressão da grande safra no Mercosul, o trigo brasileiro se tornou praticamente o mais barato do mundo. Enquanto o cereal do Paraná colocado em São Paulo vale US$ 325 a tonelada, o paraguaio chegaria ao mesmo destino por US$ 350, o argentino a US$ 365 e o de Kansas (EUA) a US$ 445. "Apesar da safra grande no Mercosul, os preços aqui vão reagir. Eles estão há tempos descolados das bolsas internacionais", diz Bento.

O locaute dos produtores de grãos e de cereais da Argentina, que anunciaram paralisação de vendas a partir da próxima segunda-feira, a princípio, até o dia 24 deste mês, também pode ajudar a colocar lenha na fogueira.

Os moinhos no Brasil estão apreensivos com a duração do locaute. Na última paralisação, em 2008, as vendas argentinas ficaram suspensas por quatro meses, também em protesto contra as políticas de restrição às exportações impostas pelo governo argentino.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) afirmou que haverá algum impacto se a paralisação perdurar por mais de sete dias.

Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico, acredita que a suspensão argentina só fará diferença se persistir por mais dois ou três meses. A condição daria mais combustível para a alta de preços. "Vemos que quase metade da produção australiana, de 25 milhões de toneladas, perdeu qualidade. Se a Argentina sair do mercado, o preço vai subir mais", diz Pih.


Veículo: Valor Econômico

 

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Secretário de Agricultura é recebido na Ocemg

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O presidente do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, Ronaldo Scucato, juntamente com o superintendente, William Bicalho e o gerente-geral da entidade, Francisco Gonçalves Filho, receberam dia 12 de janeiro, a visita do recém-empossado Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), deputado estadual Elmiro Nascimento e sua equipe: Secretário-Adjunto, Paulo Romano, Chefe de Gabinete, Evandro Neiva, e o assessor de comunicação, Marcelo Varella.

A Ocemg foi a primeira entidade de classe a receber a visita do Secretário Elmiro Nascimento. “Estamos aqui para reafirmar a importância do cooperativismo mineiro e dizer que queremos estreitar nossos laços ainda mais, pois sabemos da tendência de crescimento desse setor, que tem pela frente um futuro muito promissor”, disse.

Na oportunidade, lembrou do grande apreço que o governador Antonio Anastasia tem pelo segmento e reforçou que sua intenção é ampliar esse relacionamento de parceria. “O intuito é fazer uma interligação de todas as áreas para alcançarmos os objetivos propostos com êxito”, afirmou.

Neste contexto, foram citados como prioridades os projetos de Plantio de Matas Ciliares e o Minas Leite - programa de cooperação técnica e institucional para a melhoria do processo de gestão da produção na bovinocultura, dentre outros assuntos da pauta do cooperativismo mineiro.

Por sua vez, o secretário-Adjunto, Paulo Romano, ressaltou o empenho de Anastasia na formulação de um plano de governo que fortaleça a estratégia do trabalho em rede envolvendo os setores público e privado, com vistas ao desenvolvimento sustentável.

A Lei Nº 19.476, em vigor desde o último dia 11 de janeiro, e que dispõe sobre a habilitação sanitária de estabelecimento agroindustrial rural de pequeno porte no Estado também foi assunto da reunião.

Ao agradecer a visita, Scucato lembrou que há mais de 10 anos, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais (Sescoop-MG), o Sistema investe na capacitação de cooperados, com destaque para a preparação dos jovens e das mulheres cooperativistas.

“Todos os anos, investimos no treinamento de pelo menos 300 jovens e os lançamos ao mercado com uma visão mais ampliada da filosofia cooperativista. Temos hoje em Minas quase 800 cooperativas, que respondem por 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB),  congregam mais de 1 milhão de cooperados e empregam cerca de 30 mil pessoas”, contabilizou.
(Fonte: Ocemg)

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Produtores de João Neiva fundam Cooperativa Agroindustrial de Acioli

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A Associação dos Produtores de Leite de Acioli (Aprulda), distrito de João Neiva, Região Noroeste do Espírito Santo, enfrentava grandes dificuldades no que diz respeito à comercialização e à industrialização de sua produção.

Tudo começou a mudar quando a convite do SEBRAE, o Sistema OCB-Sescoop/ES realizou uma reunião com alguns membros da Associação Aprulda. Questões relevantes, como a constituição e o funcionamento de uma cooperativa, foram tratadas.

Dias após a reunião, a Associação entrou em contato com o Sistema OCB-Sescoop/ES e solicitou uma palestra para todos os produtores da associação. A apresentação também contou com a participação de vários convidados.

O fato do grupo de Acioli já estar reunido em uma associação contribuiu muito para o amadurecimento da idéia de se constituir uma cooperativa. Os produtores já trabalhavam coletivamente e possuíam objetivos comuns.

Durante os meses de julho a dezembro de 2010, o Sistema OCB-Sescoop/ES, representado pelo analista técnico Samuel Lopes Fontes, acompanhou e participou de todas as etapas da constituição da Cooperativa Agroindustrial de Acioli (COAAC), por meio de palestras, cursos de cooperativismo, além do assessoramento técnico no que diz respeito à documentação e à legalidade do empreendimento.

Agora a COAAC está concentrando seus esforços na construção de um laticínio, para então começarem a atender, de fato, todos os anseios de seus cooperados.
(Fonte: OCB/ES)

 

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13/01/2011 - Lupi defende "PAC" para o mercado de trabalho

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O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, estuda criar um "PAQ" (Programa de Aceleração da Qualificação) para qualificar tanto trabalhadores que estão no mercado de trabalho como fora dele.

"Já existe o PAC com "C", o Programa de Aceleração do Crescimento. Agora queremos um PAC com "Q", de qualificação", disse Lupi.

O ministro pretende formatar o programa, que deverá envolver todas as regiões e setores econômicos, em cerca de três meses.

Uma das ideias é levar ao mercado de trabalho aposentados, fornecendo-lhes cursos de atualização, e jovens sem experiência. O plano deverá, porém, priorizar o atendimento aos que procuram o primeiro emprego e pessoas de baixa renda.

Em 2009, cerca de 900 mil vagas ofertadas pelo Sine (Sistema Nacional de Emprego) do ministério não foram preenchidas por falta de habilitação dos candidatos.

"A qualificação tem de estar em pauta já que o país vai sediar eventos como a Olimpíada e a Copa do Mundo. É uma oportunidade para que principalmente o setor de serviços e o da construção civil possam se expandir e capacitar seus trabalhadores."

O ministério vai mapear a mão de obra que busca emprego e não consegue para depois fazer o planejamento dos cursos úteis para esses trabalhadores.

"No interior de SP, por exemplo, a mecanização acelerada na área agrícola e sucroalcooleira mudou o perfil do trabalhador necessário para trabalhar na colheita da cana", disse o ministro.

"Ele tem de operar máquinas, tem de ter um conhecimento que antes não era necessário. O trabalho braçal está praticamente extinto na região", acrescentou.

Sobra anual do abono salarial bancaria "PAQ", diz ministro

Uma das fontes de custeio do "PAQ" seria parte dos recursos do abono salarial que os trabalhadores deixam de resgatar todo ano.

"São 17 milhões de trabalhadores com direito a receber 1,5 salário mínimo referente ao abono e outros cerca de 6,5 milhões que recebem o seguro-desemprego. Como um percentual em torno de 2% deixa de receber os benefícios, o dinheiro voltaria ao trabalhador por meio do programa de qualificação", explica o ministro do Trabalho.

Hoje os recursos que não são resgatados voltam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador. "São cerca de R$ 300 milhões por ano", afirma.

Segundo o ministro, o plano poderia ter a participação de Estados e municípios, que receberiam recursos para qualificar os trabalhadores. A participação das centrais sindicais está descartada.

"Podemos fazer a chamada pública, que é como uma licitação em que o governo apresenta o projeto, os interessados se inscrevem e vence o melhor preço", diz Lupi.

O ministro afirma que criará o selo-qualidade da qualificação. O objetivo da medida é ver quais empresas colocam mais profissionais no mercado após a qualificação, medir as que têm menor evasão escolar, entre outros.

MARIA CRISTINA FRIAS - Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Veículo: Folha de S.Paulo

 

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Sicredi está presente no litoral gaúcho e catarinense

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Para facilitar o período de férias de seus associados, o Sicredi tem pontos de atendimento nas principais cidades litorâneas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além disso, a instituição financeira oferece produtos para que o associado possa aproveitar com tranquilidade sua viagem.

Entre eles, estão o Seguro Sicredi Auto e o Residencial, cartão de crédito e de débito e o Sicredi Total (débito em conta, serviços pela internet, Banco24Horas e caixas eletrônicos).

As cidades litorâneas gaúchas de Torres, Capão da Canoa e Rio Grande - que atende a praia do Cassino - e as catarinenses Florianópolis, Balneário Camboriú, Itapema e Içara contam com pontos de atendimento.

Outra alternativa para os associados fazerem suas transações são as unidades que estão na rota de acesso ao litoral. No Rio Grande do Sul estão em: Osório, Pelotas, Tapes, Terra de Areia, Três Cachoeiras e São Lourenço do Sul. Em Santa Catarina: Tubarão, Criciúma e Joinville.

As unidades de atendimento de Capão da Canoa e de Torres ainda oferecem um espaço para que os associados possam acessar o Sicredi Internet e realizarem suas transações financeiras. 

Confira os endereços onde o Sicredi está:

Rio Grande do Sul
Capão da Canoa: Av. Paraguassú, 1813, Quadra 6, Lote 2 - Centro
Rio Grande: Rua Marechal Floriano, 137/139 - Centro
Torres: Av. Barão do Rio Branco, 269 – Centro
·         Osório: Rua Júlio de Castilhos, 734 – Centro
·         Pelotas: Rua General Netto, 1254 – Centro
                         Rua Anchieta, 1916 – Centro
                         Av. Senador Salgado Filho, 503 - Três Vendas
                         Av. Duque de Caxias, 556 – Fragata
·         São Lourenço do Sul: Rua Senador Pinheiro Machado, 412 - Centro
·         Tapes: Av. Assis Brasil, 441 – Centro
·         Terra de Areia: Rua Osvaldo Bastos, 4869 – Centro
·         Três Cachoeiras: Rua Francisco Hipólito Rolim, 780/sala 2 - Centro

Santa Catarina
·         Florianópolis: Praça XV, 312 – Centro
                                    Rua Felipe Schmidt, 679 – Centro
·         Içara: Av. Leoberto Leal, 1123 – Praia do Rincão
·         Balneário Camboriú: Av. Alvin Bauer, 1050 - Centro
·         Itapema: Terceira Avenida, 503, Esquina Rua 250 - Meia Praia
          Caixa eletrônico - Shopping Russi & Russi - Av. Nereu Ramos, 3977  - Meia Praia
·         Tubarão: Av. Rodovalho, 228 - Centro
·         Criciúma: Rua Marechal Deodoro, 252 – Centro
                            Rua José Salvador, s/n° - Quarta Linha              
                            Av. dos Imigrantes, 1604 – Rio Maina
.         Joinville: Shopping Cidade das Flores - Rua Mário Lobo, 106/158 - Centro
                           Rua Getúlio Vargas, 1261 - Bucarein
                           Rua Otto Pfuetzenreuter, 471- Costa e Silva
                           Rua Iririu, 1695 - Iririu
                           Rua Tuiti, 2295 – Aventureiro
(Fonte: Sicredi)

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Governo anuncia dois leilões de PEP para arroz

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Após reunião nessa terça-feira (11/1), com o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) - membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo no Congresso, a Frencoop - e representantes da cadeia produtiva de arroz do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, anunciou que serão realizados dois leilões de Prêmio de Escoamento de Produção (PEP) do grão até o fim deste mês.

No primeiro pregão, que será realizado na quarta-feira da próxima semana (19/1), serão ofertadas 57,5 mil toneladas (50 mil do Rio Grande do Sul e 7,5 mil de Santa Catarina). O segundo leilão, com a mesma quantidade, ficou previamente agendado para 27 de janeiro.

Outro ponto que ficou acertado durante o encontro foi o aumento no valor do prêmio de R$ 3,80 para R$ 4,82 por saca. As lideranças do setor reclamaram que os leilões anteriores não foram atrativos devido ao baixo valor da subvenção. “Esperamos que o mecanismo surta o efeito desejado e ajude os orizicultores gaúchos a se recuperarem”, destaca Heinze.

Durante a audiência o parlamentar gaúcho, o presidente e o vice-presidente de mercado da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha e Marco Aurélio Tavares, relataram ao ministro que a situação dos produtores é muito preocupante.

“O momento é delicado e exige o apoio governamental. Faz 14 semanas que o preço do arroz está em queda e já é comercializado a R$ 4,13 abaixo do preço mínimo. Além disso, em breve será colhida a próxima safra e a situação pode piorar ainda mais”, enfatizou Heinze.

O deputado também cobrou de Rossi a operacionalização de Aquisições do Governo Federal – AGF, mas o ministro manifestou que o Ministério da Fazenda só autorizou a realização de PEP. “Faltam recursos para os outros mecanismos. Por enquanto era o que tínhamos a disposição”, evidenciou Rossi.
(Fonte: Aspar/Heinze)

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