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Notícias representação

 

 

Representantes do Sistema OCB-Sescoop/PA visitam a Casa do Cooperativismo Capixaba

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Na última semana, o Sistema OCB-Sescoop/ES recebeu a visita de Ernandes Raiol da Silva, Manoel Teixeira e Júnior Serra, respectivamente o presidente, o superintendente e o gerente operacional do Sistema OCB-Sescoop/PA.

Os cooperativistas paraenses estiveram no Espírito Santo para conhecer ações que o Sistema OCB-Sescoop/ES desenvolve no Estado, sobretudo a Certificação de Regularidade Técnica.

O programa, que é resguardado pelo decreto estadual 1931-R, é um instrumento de gestão. Através dele, o Sistema acompanha e analisa as cooperativas capixabas no que diz respeito a questões doutrinárias e administrativas. O objetivo da Certificação é justamente promover a autogestão nas Cooperativas Capixabas.

Durante a visita, os dirigentes do Sistema OCB-Sescoop/PA puderam conhecer perfeitamente tanto a parte teórica quanto a parte prática da Certificação.

No dia 18/1 eles se reuniram com Martha Teixeira e Enoque Alves, respectivamente gerente técnica e analista contábil do Sistema OCB-Sescoop/ES. Na ocasião, os dois colaboradores apresentaram toda a parte teórica do projeto, como processos, relatórios e dados.

Acompanhados pelo analista técnico Samuel Fontes, os dirigentes também estiveram na cooperativa agropecuária Pronova, no dia 19/1.

A cooperativa estava recebendo uma visita do assessor técnico do Sistema OCB-Sescoop/ES, Wellington Pompermayer. O assessor estava justamente aplicando a parte prática do Programa de Certificação na Pronova, que está sediada em Venda Nova do Imigrante/ES.

A tendência é que nos próximos meses este Programa de Certificação de Regularidade Técnica também seja aplicado no Pará. E para que isso aconteça de fato, o Sistema OCB-Sescoop/ES dará todo apoio, disponibilizando as informações necessárias, bem como os processos e as etapas do Programa.
(Fonte: OCB-Sescoop/ES)

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Cooperativa ganha Selo de Conformidade e aumenta em 50% os negócios

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A Coopsert Saúde (Cooperativa de Trabalho para Profissionais em Serviço de Saúde) acaba de entrar para o rol das ‘Cooperativas com Selo de Conformidade’. A entrega do selo, última etapa do Programa Nacional de Conformidade, ocorreu dia 19, na sede da Ocesp.

Segundo a presidente executiva da cooperativa, Queli Cristina Souza, o selo trouxe uma nova realidade. “Antes, batalhávamos muito para colocar os nossos cooperados no mercado; agora os clientes reclamam porque não temos cooperados o suficiente”.

Nos últimos meses, a Coopsert Saúde aumentou 50% os seus negócios na área de homecare – atendimento domiciliar. Atua hoje com 900 cooperados, na maioria enfermeiros e auxiliares de enfermagem.

“O selo se tornou um aval para a cooperativa”, afirma o presidente do Conselho da Coopsert Saúde, Valter Bezerra Leite. Segundo ele, do jeito que as coisas andam, a cooperativa deve duplicar o número de clientes em pouco tempo. “As pessoas se surpreendem e dão mais valor ao nosso trabalho quando dizemos que temos um selo de conformidade; é como se fosse uma certificação do tipo ISO”.

Valter ainda não tem a noção exata do que o selo pode proporcionar à cooperativa. “A gente não sabe onde isso vai parar; por enquanto, só trouxe coisas boas, inclusive a aproximação com a Ocesp”, disse o dirigente, acrescentando que está trocando experiências com outras cooperativas que possuem o selo para aprimorar ainda mais a gestão.
 
O presidente da Organização das Cooperativas do estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, fez a entrega do Selo de Conformidade aos representantes da Coopsert Saúde. “O programa de conformidade foi criado com carinho para amenizar os problemas das cooperativas”, ressaltou Del Grande. “Estamos no começo. Importante ouvirmos o relato das cooperativas participantes, até para corrigirmos os rumos do programa, se for necessário”, disse ele na entrega do selo.
 
Queli comemorou o recebimento do Selo de Conformidade: “É uma grande vitória para a cooperativa. Sempre lutamos para nos firmar no mercado. Agora, com o selo e o rápido sucesso, precisamos de um tempo para respirar”.
 
Nove cooperativas paulistas já receberam o Selo de Conformidade. Além da Coopsert Saúde, que recebeu este mês, oito cooperativas receberam o selo no evento comemorativo dos 40 anos da Ocesp, em agosto de 2010. São elas: Atrium, Coopermínio, Coopersaud, Coopsuporte, Unicoope Docente, Unicoope Docente Paulistana, Unicoope Nova Mogiana e Unicoope Tietê e Vale.
 
PNC – O Programa Nacional de Conformidade surgiu da necessidade de criar parâmetros que diferenciassem e fortalecessem a identidade das cooperativas no mercado. Iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), tendo em São Paulo a Ocesp como parceira, o PNC começou em 2009 com cooperativas do ramo Trabalho.

A intenção é que seja estendido para outros ramos do cooperativismo. A cooperativa que cumpre os requisitos do PNC conquista o direito de uso do Selo de Conformidade, marca que a destaca e agrega valor à imagem, evidenciando que está adequada às normas e padrões estabelecidos. Mais informações: 11 3146-6248.
(Fonte: Ocesp)

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Câmara de fibras naturais será criada em 2011

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O setor de fibras naturais terá um fórum consultivo, a Câmara Setorial, que será instalada no primeiro semestre deste ano pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Participarão das reuniões os representantes dos produtores, indústria e governo.

Também estarão representados os responsáveis pela comercialização de produtos como sisal, juta, malva, piaçava, algodão colorido e fibra de coco. "Essa iniciativa será importante para discutirmos os principais gargalos desses setores e definirmos metas para o desenvolvimento da agricultura brasileira", explica Andressa Beig, coordenadora-substituta de Oleaginosas e Fibras do ministério.

Entre os assuntos que serão tratados nas reuniões em 2011, Andressa ressalta a necessidade do aperfeiçoamento dos leilões do Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) para sisal. Criado em 2010, o PEP é um instrumento de garantia de preço mínimo ao produtor. "Devemos adequar o regulamento do PEP, mais utilizado para grandes culturas, como milho e trigo, às especificidades dessa fibra", explica.

Além disso, será importante discutir medidas de apoio aos outros produtos contemplados nessa Câmara, por meio da avaliação dos custos de produção e rentabilidade dos produtores. Na produção dessas fibras naturais destacam-se os estados da Bahia (sisal, piaçava e fibra de coco) e do Amazonas (juta e malva), bem como a região Nordeste (algodão colorido).

Na última quinta-feira (27/1), foram retomadas as reuniões das 26 Câmaras Setoriais e seis Câmaras Temáticas existentes. A primeira reunião realizada foi com a cadeia produtiva do tabaco e definirá as metas do setor para 2015. Para fevereiro, estão previstas mais 13 reuniões das câmaras de arroz, caprinos e ovinos, citricultura, culturas de inverno, frutas, lácteos, oleaginosas e biodiesel.

Agendas estratégicas
Em 2010, foram construídas as agendas estratégicas de 24 Câmaras Setoriais das 26 existentes. Trata-se de um plano de trabalho com estratégias e metas até 2015. Neste ano, a expectativa é identificar a visão de futuro de cada cadeia produtiva. Resta, ainda, construir a agenda estratégica da cadeia de açúcar e álcool.

Já a Câmara de Palma de Óleo iniciou os trabalhos com uma agenda elaborada em colaboração com a Casa Civil. Entre as câmaras que avançaram em 2010, o coordenador-geral das Câmaras Setoriais e Temáticas, Aguinaldo José de Lima, destaca as de borracha natural, cachaça, vinho, flores e plantas ornamentais. "Esses setores se estruturaram melhor. Já as de arroz, feijão, milho, soja e culturas de inverno ampliaram os projetos", informou.

Metas
Nos setores de soja e trigo, a meta das Câmaras setoriais para os próximos quatro anos é debater com o governo a ampliação dos programas de apoio à comercialização. "O nosso foco será garantir aos produtores o preço mínimo, com ajuste nos instrumentos para torná-los mais próximos à realidade", explica o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do ministério da Agricultura, Sílvio Farnese.

Em relação ao feijão, a meta do Brasil é garantir o abastecimento da população e gerar excedentes para o mercado externo. Para isso, uma medida importante é o plantio de variedades mais produtivas e resistentes a doenças.

No setor de milho, o objetivo é aumentar a média nacional de produtividade, que hoje é de 70 sacas de 60 kg por hectare. Segundo Farnese, esse número poderá chegar a 110 sacas, já que essa quantidade é alcançada em vários estados da região Centro-Sul do Brasil.

Parcerias
"A ideia é contribuir para a construção de parcerias entre os ministérios da Agricultura e de Desenvolvimento Agrário, com as cooperativas, associações de produtores e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Pequenas Empresas (Sebrae) para levarmos mais tecnologia ao campo", explica Lima.

Saiba mais
As Câmaras Setoriais e Temáticas foram criadas em 2003. O objetivo desse fórum consultivo é propor, apoiar e acompanhar as ações para o desenvolvimento das atividades das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro.

Em 2010, foram realizadas 107 reuniões. A expectativa do Ministério da Agricultura é de que sejam 112, em 2011. As Câmaras Temáticas englobam mais de uma cadeia produtiva, como insumos, orgânicos, agricultura irrigada e de infraestrutura e logística. Cada reunião conta com 25 integrantes de entidades representativas e do governo. 
(Fonte: Mapa)

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28/01/2011 - Seguro de receita agrícola faz estreia no mercado brasileiro

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Fernando Lopes | De São Paulo

A UBF acaba de lançar a primeira apólice de seguro agrícola do país que cobre uma parte da receita esperada pelo agricultor com a venda da produção, e não apenas os gastos com o custeio de safra.
 
Antiga reivindicação dos agricultores brasileiros, a novidade, pioneira na América Latina mas muito utilizada nos Estados Unidos, está disponível apenas para a soja e chegou ao mercado em um lote-piloto de dez apólices negociadas no Paraná.

José Cullen, vice-presidente de Riscos Especiais da UBF Seguros, explica que os termos da apólice são definidos a partir de informações que levam em consideração as regras de zoneamento agrícola, a área plantada e a produtividade e a colheita esperadas.
 
A receita esperada deve ser balizada a partir da fixação do preço da soja no momento da contratação, com hedge na bolsa de Chicago. Em caso de oscilações dos preços no momento da venda da safra, para cima ou para baixo, estão previstos mecanismos de ajustes.

Segundo o executivo, a nova ferramenta de proteção oferece cobertura de até 70% da receita esperada, percentual considerado suficiente para que os agricultores se dediquem a suas lavouras com o afinco de sempre. Se a cobertura fosse de 100%, por exemplo, haveria poucos motivos para a mesma dedicação, uma vez que toda a receita já estaria garantida independentemente dos resultados obtidos.

Nos Estados Unidos, onde esse tipo de apólice foi lançado em 1997 e logo abocanhou 18% do mercado de seguro agrícola do país, a cobertura é de até 80% da receita esperada. Mas por lá o segmento está maduro. Hoje a modalidade representa 80% do mercado de seguro agrícola americano - que cobre quase toda a produção agrícola do país - e resulta em prêmios anuais totais da ordem de US$ 10 bilhões.

No Brasil, como demonstram os gráficos acima, o mercado como um todo patina e depende diretamente do volume de recursos liberados pelo governo federal para subvencionar os prêmios. Nas apólices tradicionais lançadas no país a partir da implantação do programa oficial de subvenções - há alguns programas estaduais menos relevantes -, esse subsídio vai de 30% a 70%, dependendo do produto e da região de plantio.

Como em 2010 as subvenções recuaram, os prêmios também seguiram a mesma direção e permaneceram abaixo de R$ 200 milhões. A líder do mercado brasileiro é a Aliança do Brasil, ligada ao Banco do Brasil. Apesar da queda geral, Cullen informa que, no caso da UBF, houve uma alta de 20% nos prêmios de seguro rural como um todo, que somaram R$ 49 milhões. O ramo agropecuário, que faz parte do "rural" e inclui as culturas agrícolas, florestas e pecuária, cresceu 17%, para R$ 35 milhões.

Como a nova apólice também é passível de ser contratada com a subvenção federal - de 60%, no caso da soja -, a evolução do novo mercado dependerá do volume de recursos liberado pelo governo. O Ministério da Agricultura prevê R$ 406 milhões para o apoio, mas já se sabe que o orçamento do governo como um todo será ajustado.

De qualquer forma, diz Cullen, a "intenção" é chegar a 300 apólices esse ano, tendo em vista o plantio de soja da próxima safra de verão (2011/12), que começará em setembro. As dez primeiras apólices negociadas com clientes tradicionais do Paraná renderam, no total, prêmios de R$ 300 mil. Apólices do gênero para culturas como milho e algodão estão previstas, mas sem data de lançamento definida.

Consultado pelo Valor, o departamento de Gestão de Risco Rural do Ministério, defensor da ampliação dos recursos para as subvenções, confirmou o ineditismo da apólice do UBF. Em comunicado, considerou a ferramenta "uma evolução no segmento, já que é uma alternativa de cobertura mista que cobre produção e receita".

Contexto

O argentino José Cullen foi o primeiro diretor técnico da UBF na área de seguro rural. Assumiu o cargo em 2003, quando foi criada a Seguradora Brasileira Rural, controlada pela holding UBF Participações. A holding, por sua vez, tinha como acionistas as multinacionais Swiss Re (45%) e Enhance Financial Service (45%), além da Rio Bravo Securitizadora (10%).

Nos últimos anos, antes de voltar ao Brasil e assumir a vice-presidência de Riscos Especiais da UBF Seguros, Cullen trabalhou diretamente na Swiss Re. Em setembro de 2010, a Swiss Re e o IFC, braço do Banco Mundial, concordaram em injetar US$ 40 milhões e a "nova" UBF Seguros passou a ter a resseguradora como acionista majoritária e o IFC como único acionista minoritário.

Luiz Roberto Paes Foz continua na presidência da UBF Seguros. Para ele, a meta de crescimento de 20% no segmento rural estabelecida para este ano é "ambiciosa", principalmente em consequência das incertezas que ainda cercam"

Atuação junto ao Poder Legislativo é discutida na sede da OCB

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“A interlocução com os parlamentares no acompanhamento de projetos que impactam, direta ou indiretamente, no setor cooperativista é uma parte essencial do trabalho de representação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em defesa do movimento”.  Desta forma, Renato Nobile, superintendente da OCB, iniciou, na manhã desta sexta-feira (28/1) o workshop Atuação Política no Congresso Nacional, um evento promovido pela instituição em parceria com a Strategos – Empresa Jr. de Consultoria Política da Universidade de Brasília. O encontro acontece na sede da OCB, em Brasília (DF), e tem a coordenação da Assessoria Parlamentar (Aspar) da entidade.

Nobile também ressaltou o trabalho conjunto com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). “Contamos com uma frente atuante e comprometida, com uma permanência, nessa última eleição, de 60% dos integrantes no Congresso. Essa articulação constante entre a OCB e a Frencoop é fundamental para nossa atuação junto ao Poder Legislativo”, disse.

Em seguida, a assessora Parlamentar da OCB, Tânia Zanella, falou sobre o papel da Aspar nesse processo. “Hoje, trabalhamos, basicamente, com ações junto à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, mas a idéia é ampliar essa atuação para o Executivo, por exemplo”. “Nosso papel é identificar e implementar estratégias que fortaleçam, ampla e nacionalmente, o movimento cooperativista brasileiro no Congresso Nacional. Isso ocorre a partir do acompanhamento da tramitação de proposições e questões prioritárias discutidas no âmbito do Legislativo”, ressaltou.

Os participantes do evento, estudantes de graduação em Ciência política da Universidade de Brasília (UnB), assistiram ainda a painéis sobre o funcionamento de assessorias parlamentares no âmbito público e em gabinetes parlamentares, noções de processo legislativo e estratégias de atuação. Eles também fizeram parte de uma mesa redonda sobre o tema “Começo de carreira e perspectivas do mercado de trabalho”.  Os assuntos foram apresentados pelos integrantes da Assessoria Parlamentar da OCB, Clara Maffia, Eduardo Queiroz, Fabíola Motta e Thiago Abrantes, além de convidados. São eles – Lelyne Paes Leme, assessora Parlamentar do senador Gilberto Goellner, Moema Bonelli, assessora de Relações Institucionais da Unimed do Brasil, Eduardo Macedo, assessor de Relações Governamentais da Associação Brasileira de Indústria Têxtil, e Leonardo Barreto, coordenador do curso de Ciência Política da UnB.
 

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Aumentam perspectivas para a pesca no Amazonas

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A industrialização da piscicultura foi uma das pautas tratadas com o governador do Amazonas, Omar Aziz, pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, acompanhado do senador João Pedro (PT/AM), que é membro da Frencoop/AM. Segundo o jornal A Crítica, o ministro disse que um dos projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia prevê investimentos aos piscicultores e cooperativas, em ações voltadas para a industrialização da cadeia produtiva do pescado no Estado.
 
Ao saber disso, o presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior, comemorou, pois o ministro reconheceu as potencialidades regionais e as necessidades das cooperativas receberem mais investimentos nas áreas de tecnologia e formação profissional.
 
Para Petrucio, a visão do melhor aproveitamento do peixe e a agregação de valor ao produto por meio da industrialização, é certamente o caminho para a sustentabilidade dos negócios e do meio ambiente na Amazônia. O Sescoop/AM tem dedicado e investido recursos financeiros em ações de capacitação nos municípios, com o objetivo de profissionalizar a gestão das cooperativas, a fim de torná-las competitivas no mercado.
 
Jutaí Coop
 
Com essa visão inovadora de manejo e industrialização de produtos foi recentemente constituída a Cooperativa Mista de Desenvolvimento Sustentável de Jutaí (Jutaí Coop).
 
A cooperativa, conta inicialmente com 36 cooperados e tem como objetivo conscientizar, motivar e planejar estrategicamente o plantio e a comercialização de banana, açaí, extrativismo da borracha e o manejo e industrialização do pirarucu e tambaqui, além de jacaré. Outra frente de ação da Jutaí Coop são a coleta e o beneficiamento dos óleos vegetais da andiroba e copaíba.
 
Segundo o representante da cooperativa, em Manaus, Raimundo Nonato Cavalcante, parcerias estão sendo firmadas com o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) e Ministério da Pesca e Aqüicultura, para a construção do primeiro frigorífico da região no Alto Solimões. “Estamos também nos fortalecendo localmente e, para isso, contamos com o apoio da Prefeitura de Jutaí, através do prefeito do município Asclepiades Costa de Souza”.

A Jutaí Coop já tem cadastrados 850 pescadores, potenciais futuros cooperados no município de Jutaí (AM). Espera-se que os seus produtos, inicialmente, venham a abastecer o mercado local, municípios adjacentes e Manaus. (Fonte: OCB/AM)
 

 

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Sistema cooperativista participa de discussões sobre acordo bilateral entre Europa e Mercosul

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 O Mercosul e a União Europeia (UE) negociam para avançar no fechamento de um acordo entre os dois blocos na área comercial. Enquanto isso, empresários brasileiros terão a oportunidade de apresentar propostas para compor o futuro acordo à Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), conforme consulta pública aberta este mês. Por isso, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento (Mapa) promovem, no dia 3 de fevereiro, na sede da Ocepar, em Curitiba (PR), uma reunião para discutir as ofertas do agronegócio brasileiro que integram as negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE).

Os debates, coordenados pela Secretaria de Relações Internacionais do Mapa, vão focar as cadeias produtivas do trigo, malte, leite, café, sucos, aves, suínos, milho, arroz, soja e sucroalcooleiro.

Para o gerente de mercador da OCB, Evandro Ninaut, neste momento, o cooperativismo, principalmente o ramo agropecuário, precisa discutir o assunto e propor melhorias por ser um segmento extremamente sensível nessas negociações, em virtude das exportações de commodities.

A consulta sobre as negociações visam aprofundar as relações entre os países do Mercosul e da União Européia. A intenção é buscar o posicionamento do setor com respeito à inserção internacional do País, apresentando propostas de melhoria de oferta para as negociações no âmbito do futuro Acordo de Livre Comércio entre os dois blocos.
 

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Cooperativismo gaúcho em evidência na Assembleia Legislativa

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Autoridades e cooperativistas lotaram o Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa (AL) na manhã da quarta-feira (26/01) durante o evento “Cooperativismo: o sucesso da cooperação”. Proposto pelo presidente do Parlamento gaúcho em 2010, deputado Giovani Cherini, o encontro foi promovido pela AL em parceria com a Ocergs. Na ocasião, 41 cooperativas e entidades receberam destaque por atuarem em favor do desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
 
Conforme o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, “quem coopera faz a diferença em nosso Estado”. O dirigente salientou que mais da metade da população do Rio Grande do Sul é ligada a cooperativas e que o sistema é responsável pela geração de saúde, trabalho e alimentos aos gaúchos, promovendo melhores condições de vida. Entre as ações do cooperativismo no Estado, Perius citou a construção de sete hospitais, a alta tecnologia, a inclusão social, as parcerias público-privadas, a importância do ramo Crédito na saúde financeira, a preocupação com o meio ambiente e sustentabilidade, a cooperação entre sócios e cooperativas e a promoção de cultura, comunicação e educação. Também agradeceu à Assembleia Legislativa pelo trabalho em favor do cooperativismo.

O presidente da AL, Giovani Cherini, destacou que o lema da cooperação, presente na sua gestão, auxiliou nos processos internos da Casa e serve de referência para a construção de uma nova realidade. “A cooperação trouxe a ideia da participação e do diálogo. Estamos vivendo outro momento no Rio Grande do Sul”, disse. O parlamentar acrescentou que os maiores e principais problemas enfrentados pelo Estado podem ser solucionados pelo cooperativismo: “Sem cooperação não há sociedade”.

Em seu pronunciamento, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, ressaltou a cooperação como primordial nos processos civilizatório e democrático, que estão em crise. “A cooperação é uma transição para homens e mulheres de boa vontade que queiram reorganizar a sociedade em um sistema mais democrático”, afirmou. O governador destacou a criação da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo que, conforme ele, “estará permanentemente articulada com as questões de cooperação”.

Também destacaram a importância do cooperativismo, em seus pronunciamentos, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Osório; a procuradora-geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha; e o juiz de Direito Pedro Pozza, que preside a Sicredi Ajuris, representando o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Leo Lima. Participou do evento, ainda, o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, além de deputados e autoridades estaduais e municipais.
 
 O público presente foi convidado a participar da campanha “Cooperativismo faz bem” e conheceu um pouco mais sobre as cooperativas gaúchas com a degustação de produtos. Também assistiu a canções do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, promovido pelo Sescoop/RS.  (Fonte: Ocergs)

 

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Sistema Ocemg/Sescoop-MG apoia contestação da Ocesp

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 Apesar de, em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sancionado a Lei nº 12.349/10 (MP 495/10) que alterou o texto da Lei nº 8.666/93, estabelecendo que as cooperativas tivessem o direito de participar das licitações públicas, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, inexplicavelmente, excluiu esse direito por meio do decreto 52.091, assinado em 19 de janeiro.

O decreto impede a participação de cooperativas de trabalho em licitações e contratações promovidas pela Administração Direta e Indireta do Município de São Paulo, contrapondo o incentivo às cooperativas estabelecido na Constituição Federal de 1988 e na Constituição do Estado.

Texto de teor parecido foi divulgado em junho de 2010 pelo ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, por meio do decreto 55.938. Naquela oportunidade, a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) repudiou a medida e o mesmo faz agora diante da decisão do prefeito Kassab.

O Sistema Ocemg/Sescoop-MG apoia a iniciativa da Ocesp que afirma, em sua justificativa, não ter sido ouvida pela Prefeitura para esclarecer as dúvidas recorrentes. Afirma também a existência de alegações improcedentes a exemplo da informação de que falsas cooperativas poderiam participar dos certames. A Ocesp atesta que, como forma de garantir a idoneidade das cooperativas, mantém sob controle a titularidade de cada uma por meio de um Selo de Conformidade estabelecido nacionalmente pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que incluiu no projeto-piloto cooperativas dos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Por sua vez, o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, sustenta o argumento legal de que a determinação via decreto fere a Lei Federal nº 12.349/10 que hoje regulamenta a matéria. De acordo com ele, o decreto válido para São Paulo é um retrocesso. “O cooperativismo mineiro considera esse cerceamento um absurdo. Somos solidários ao Sistema Ocesp/Sescoop-SP e ressaltamos que em Minas isso não ocorre porque temos total apoio do governo nas esferas municipal e estadual. Sem dúvida, a iniciativa do prefeito Kassab é injusta e inaceitável”, afirma Scucato.

O cooperativismo mineiro acredita que, sob a orientação da Ocesp, as cooperativas paulistas estarão bem orientadas a utilizar as ferramentas legais adequadas para reverter esse cenário nefasto. (Fonte: Ocemg)
 

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Sescoop/AM e CRC do Amazonas firmam parceria

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Com o objetivo de disseminar o cooperativismo entre os contabilistas do Amazonas, o Conselho Regional de Contabilidade do Amazonas (CRC-AM), por meio do seu presidente, Júlio Ramon, e o Sistema OCB-Sescoop/AM, representado pelo superintendente, Adriano Fassini, decidiram, nesta terça-feira (25/1), em reunião, firmar parceria entre as duas instituições.  O Protocolo de Intenção de Parceria será assinado no sábado, 29, na sede do CRC-AM.

Segundo Adriano Fassini, o encontro com o presidente do CRC foi, em princípio, para apoio na divulgação, entre os contabilistas, do I Workshop de Contribuição Previdenciária para Cooperativas do Estado do Amazonas, porém a parceria evoluiu, para outras atividades de capacitação e melhoria de gestão de cooperativas.

Júlio Ramon lembrou que as universidades não abordam o cooperativismo em seus cursos e que a parceria vai permitir aos contabilistas receber capacitação, para atuar num mercado emergente no Amazonas. “Socialmente, esse acordo é bom, para todos; ganham os contabilistas, com a capacitação e o CRC, que abre possibilidades para o profissional. Além disso, o associativismo é importante para o crescimento do país”, considerou.

O superintendente do Sistema OCB-Sescoop/AM ressaltou que esse acordo vai viabilizar a criação de um Comitê Técnico Contábil, no Amazonas, como já existem em outros Estados e que é formado por contabilistas capacitados para atuar junto às cooperativas. “Ainda temos problemas com a contabilidade de algumas cooperativas, também, pela falta de profissionais de contabilidade, capacitados em cooperativismo”, insistiu.

Atividade já em fevereiro - A primeira atividade de capacitação para os contabilistas, oferecida pelo Sescoop/AM será o I Workshop de Contribuição Previdenciária para Cooperativas do Estado do Amazonas, que acontecerá nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2011. Serão disponibilizadas 60 vagas, gratuitas.

A atividade tem como objetivo atualizar e interpretar a Legislação Federal sobre Retenção de Contribuições Previdenciárias e Obrigações Acessórias Tributárias, através das contratações pelas cooperativas, e demostrar a geração e extração do Arquivo SEFIP.RE, orientando e conduzindo os participantes nos registros de informações com ênfase às diversas situações de Retificações.

O curso, com carga horária de 16 horas, será realizado no auditório da cooperativa Unicred Manaus, que fica no bairro da Praça 14 de Janeiro.

CRC Amazonas -
O CRC é uma entidade criada pelo Decreto-lei 9.295/46. Como órgão regional, é subordinado ao Conselho Federal de Contabilidade e sua jurisdição abrange todo o Estado do Amazonas.

A finalidade maior do CRC é fiscalizar o exercício da profissão de contabilista, assim entendendo-se os profissionais habilitados como contadores e técnicos em Contabilidade. Portanto, para os contabilistas e os escritórios contábeis exercerem suas atividades profissionais devem ser registrados no CRC.

Júlio Ramon informou que o CRC-AM tem 15 mil profissionais registrados e, no ano passado, em função da Lei 12.249/10, teve um número maior de solicitação de registros – em torno de 1.000 – pois com a nova lei, será necessário passar no exame de suficiência na área Contábil, para poder atuar profissionalmente.

Além do workshop, outras atividades de capacitação voltadas para contabilistas serão realizadas ainda no primeiro semestre de 2011, informou  Fassini. (Fonte: OCB/AM)
 

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27/01/2011 - Ano deve ser de mais altas para o leite no país

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Alda do Amaral Rocha | De São Paulo

No volátil ano de 2010, o preço médio do leite pago ao produtor nacional ficou em R$ 0,71 por litro, 8,3% acima de 2009, mostra levantamento da Scot Consultoria. E as perspectivas são de que as cotações continuem firmes este ano.

Um crescimento esperado de 4% a 5% na demanda por lácteos no país e a expectativa de aumento dos custos de produção na pecuária de leite, por causa da alta do milho e do farelo de soja - matérias-primas da ração -, justificam a previsão. Afora isso, os preços internacionais do leite em pó também estão em recuperação.

Neste mês, os produtores do país receberam das indústrias R$ 0,721, na média, pelo leite entregue em dezembro. O valor caiu em relação ao mês anterior, quando a cotação média foi R$ 0,73, segundo a Scot. Foi o primeiro recuo após quatro meses de aumentos.

De acordo com Rafael Ribeiro, analista da Scot, a queda registrada reflete aumento de produção de leite em bacias leiteiras de Minas Gerais e São Paulo. Além de oferta maior, o consumo também é menor nesta época do ano por causa do período de férias, diz Ribeiro. A expectativa é de um quadro parecido este mês e de que a demanda por lácteos volte a crescer a partir de fevereiro e março.

Para o decorrer do ano, o analista espera preços firmes ao produtor de leite no país. "A demanda deve crescer 4% a 5%. Há aumento da renda da população, e deve haver crescimento do consumo de produtos de maior valor agregado", afirma. Outro fator de alta é o maior custo de produção, projetado em 12% a 13% este ano, segundo a Scot.

A própria indústria de lácteos admite que esse custo maior deverá ser repassado para o produto final. Espera, porém, menos volatilidade que em 2010. No ano que passou, houve pressão nas cotações na entressafra, mas o atraso das chuvas fez a produção de leite só começar a aumentar a partir de outubro.

"Já estamos começando o ano num patamar bem superior [ao do começo de 2010]. Espero que haja menos volatilidade", diz Jacques Gontijo, presidente da central de cooperativas mineira Itambé. Laércio Barbosa, da Jussara, também afirma que os preços nunca "viraram o ano nesse patamar".

Para Gontijo, os preços devem ficar acima dos atuais níveis e a concorrência pela matéria-prima será grande porque demanda e oferta estão ajustadas. Segundo projeção da Scot, com base em dados do IBGE, a produção nacional de leite em 2010 ficou em 30,8 bilhões de litros (leite formal e informal). Em 2009, havia ficado em 29,1 bilhões de litros.

Enquanto aqui custos e demanda sustentam o preço do leite, no mercado internacional é a oferta restrita em regiões como Nova Zelândia e Austrália, por causa do clima, que eleva as cotações, segundo Ribeiro, da Scot. De acordo com levantamento do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), na semana três deste ano a tonelada do leite em pó ficou com preço médio de US$ 4.150 na Europa. No mesmo período de 2010 estava em US$ 3.475.

O analista acrescenta que a valorização do euro em relação ao dólar e a recuperação da economia mundial também contribuem para a alta dos preços internacionais.

Apesar das cotações externas em alta, o câmbio brasileiro ainda é um entrave à exportação, diz Jacques Gontijo, da Itambé. "Com os preços atuais, somos exportadores com um dólar a US$ 2,00. A US$ 1,70, somos importadores", calcula. No ano que passou, o Brasil voltou a ter déficit na balança de lácteos e ampliou as importações. De acordo com o Ministério da Agricultura, as exportações somaram apenas US$ 156,4 milhões enquanto as importações alcançaram US$ 336,1 milhões. O saldo negativo foi de US$ 179,6 milhões.

Veículo: Valor Econômico

 

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Mapa debate com setor produtivo na Ocepar

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O diretor de assuntos comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do ministério da Agricultura, Benedito Rosa do Espírito Santo, e o conselheiro do ministério das Relações Exteriores, Francisco Canabrava, estiveram reunidos com representantes do setor produtivo do Paraná, nesta terça-feira (25/01), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, para discutir as demandas do agronegócio paranaense e as oportunidades para o cooperativismo num eventual acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE). Participaram do encontro, membros da Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Secretarias Estaduais da Agricultura e Indústria e Comércio, Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), DFA, cooperativas e agroindústrias.

Exercício - "Foi uma reunião muito proveitosa. É o tipo de exercício que é útil para os dois lados. Para mim, foi a oportunidade de explicar como está a situação atual das negociações entre o Mercosul e a União Europeia, a importância dessas negociações e os desafios que estão envolvidos. Por outro lado, como participante das negociações, foi importante ouvir quais são as preocupações do setor produtivo paranaense, que é responsável pela geração de emprego e de renda e que tem um peso muito importante nas exportações", avaliou o conselheiro Francisco Canabrava. De acordo com ele, a conclusão das negociações entre os dois blocos resultará em um dos maiores acordos comerciais do mundo.

Antecedentes - Canabrava lembrou que o Mercosul e a União Europeia começaram a negociar um acordo comercial em 1999, com um avanço significativo até 2004. A partir daí, o processo ficou estagnado. Os dois blocos voltaram às negociações em julho de 2010 e podem conclui-las nesse ano. "Entre os dias 15 e 20 de fevereiro, os países do Mercosul vão ser reunir em Assunção, no Paraguai, para chegar a uma conclusão. Depois, entre os dias 14 e 18 de março, os dois blocos se reúnem em Bruxelas para fazer intercâmbio oral de ofertas. O troca formal de um documento sobre o acordo deve ocorrer entre o final do mês de março e início de abril", acrescentou ele.

Dedicação - Canabrava acredita que o acordo deverá ser selado mediante equilíbrio de ofertas e concessões de ambas as partes. "O Brasil e os sócios do Mercosul  estão dedicados de uma maneira muito séria nessas negociações. O importante é que, para que saia um acordo, ele deve ser equilibrado, realista e levar em conta as diferenças de tamanho, ou seja, as assimetrias que existem dos dois lados. O Mercosul, o Brasil em particular, é um grande exportador agrícola, mas nós temos também outras áreas que nós temos que assegurar que não vão ser prejudicadas, como a área industrial, por exemplo, que também é muito importante. Por isso, será necessário cautela para que possamos ter certeza  de que os setores brasileiros envolvidos não sairão prejudicados", disse Canabrava.

Dificuldade - Segundo o conselheiro, atualmente persiste a mesma dificuldade encontrada em 2004, quando as negociações foram interrompidas. "A União Europeia tem demandas muito altas, tem pedidos em diversas áreas que não são as áreas envolvendo exportações e importações. Ela pede também acordos que alteram a nossa legislação em áreas importantes como propriedade intelectual, investimentos, serviços. Tudo isso envolve um esforço muito grande do Mercosul e não envolve um esforço tão grande por parte da União Europeia. Isso tem muito a ver com o fato de tentarmos chegar a um acordo equilibrado. Que a União Europeia possa ter acesso ao mercado do Mercosul mas que o Mercosul  também possa ter acesso ao mercado da União Europeia sem que isso represente um ônus tão pesado da parte do Mercosul", acrescentou.

Prioridades - Para o diretor de assuntos comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do ministério da Agricultura, Benedito Rosa do Espírito Santo, é preciso ter clareza sobre os termos que serão negociados no acordo, por isso, foi fundamental  as manifestações do setor. "Essa reunião foi importante para fazermos uma avaliação sobre quais os produtos que, não só o Paraná, a região Sul, mas o agronegócio brasileiro, entende que devemos priorizar para efeito de ganhar espaços na União Europeia e, no caso específico, melhorando as condições de acesso através de redução tarifária e regras mais flexíveis num eventual acordo de livre comércio", disse.

Ganho - De acordo com ele, a agricultura e o cooperativismo podem ganhar muito com a concretização das negociações entre o Mercosul e a União Europeia. "A União Europeia importa US$ 100 bilhões por ano em produtos agrícolas de diversos países do mundo, inclusive do Brasil, e o que nós queremos é au"

Sescoop/CE pesquisa a história do cooperativismo

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A história do cooperativismo no Ceará será contada por meio de de um livro, um vídeo institucional, uma revista em quadrinhos e uma peça de teatro de mamulengo. Este é o projeto do Sescoop/CE, que será executado pela Cooperativa de Profissionais em Educação - Ágora, vitoriosa no processo de licitação.

Intitulado “Cooperativismo no Ceará: Sociedade, História e Memória”, o projeto pretende resgatar os registros do cooperativismo cearense, da origem à evolução aos dias atuais. Como parte da pesquisa, alguns cooperativistas serão visitados para composição de relatórios das ações realizadas pela empresa cooperativa.

Para a presidente da Ágora, Climene Colares de Oliveira, o primeiro momento foi para realizar um levantamento das cooperativas do Ceará, através de pesquisa na Receita Federal, Junta Comercial e OCB/CE. “Fizemos uma triagem para verificar aquelas que estão ativas e com o registro na OCB/CE”, afirma.

Ainda de acordo com Climene, a formalização da história do cooperativismo cearense será um marco. “Isso vai tornar mais claro para a sociedade que, ainda hoje desconhece o cooperativismo”, diz Climene.

A produção do livro ficará a cargo do professor e historiador Manuel Alves, que já vem realizando entrevistas com as cooperativas selecionadas, utilizando como ferramenta a aplicação de questionários.
A gerente de capacitação da OCB/CE, Ilana Oliveira, acredita que o projeto vai dar maior visibilidade ao cooperativismo, uma vez que é pioneiro no Estado. “Esse projeto terá uma base científica. E o mais importante é que quando trabalhamos em algo que conhecemos bem, tudo sai bem feito”, afirma.

O lançamento do livro, do vídeo institucional, da revista em quadrinhos e da peça de teatro de mamulengo estão previstos para 2012. (Fonte: OCB/CE)
 

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26/01/2011 - Investimento externo de US$ 48,4 bi é recorde e cobre déficit na conta do País

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Fabio Graner e Fernando Nakagawa - O Estado de S.Paulo

Com um movimento extraordinário no último mês do ano, o Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado para o setor produtivo, fechou 2010 com o recorde de US$ 48,46 bilhões.
 
O fluxo positivo de US$ 15,36 bilhões em dezembro, o maior para um único mês em toda a série histórica, levou o saldo do ano a ser mais que suficiente para cobrir o déficit em conta corrente de 2010, que teve o recorde de US$ 47,52 bilhões.

A conta corrente registra as transações comerciais, serviços e transferências de renda do Brasil com o exterior. A série histórica divulgada pelo Banco Central (BC) tem início em 1947.
 
Até novembro, tanto o mercado quanto o BC davam como certo que o IED não seria suficiente para cobrir o resultado negativo da conta corrente neste ano, tendência que se acentuaria em 2011.

A reviravolta ocorreu basicamente por uma operação gigantesca no setor de petróleo, envolvendo os chineses da petrolífera Sinopec e os espanhóis da Repsol, que levaram ao ingresso de US$ 7,1 bilhões nos últimos dias do ano passado.
 
A Sinopec adquiriu sozinha esse montante em ações da Repsol Brasil, que aumentou seu capital para realizar a aliança com os chineses.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, essa operação era esperada no início de 2010, quando a autoridade monetária projetava um IED de US$ 45 bilhões.
 
Mas, ao longo do ano, com o adiamento dessa e de outras operações, o BC reduziu sua estimativa de IED pra US$ 38 bilhões.

"Algumas operações foram postergadas durante o ano passado. Mas, de fato, algumas que esperávamos só no início de 2011 se materializaram antes, no fim de 2010", disse Altamir.

O técnico da autoridade monetária salientou que, apesar de essa operação individualmente ter alavancado o resultado de dezembro, o saldo seria elevado mesmo sem ela.

"Tínhamos a expectativa de US$ 38 bilhões em IED e o resultado final foi US$ 10 bilhões superior", disse Altamir.

Além da operação da Repsol, ele observou que foram registradas duas operações de cerca de US$ 1 bilhão cada nos setores de extração mineral e metalurgia.

Inversão. Para 2011, embora admita a possibilidade de rever para cima sua projeção de IED, o Banco Central não trabalha com um cenário em que esses investimentos sozinhos cubram o déficit em conta corrente.

A atual projeção da autoridade monetária é de ingressos de US$ 45 bilhões em investimentos diretos, enquanto o déficit em conta corrente esperado é de US$ 64 bilhões.

A diferença deve ser coberta com investimentos em títulos, ações e pelo ingresso de recurso de empréstimos tomados no exterior, movimento que em 2010 ganhou força.

O presidente da Sociedade Brasileira de Estudos das Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luiz Afonso Lima, disse que é bem provável que o IED realmente não seja suficiente para cobrir o rombo na conta corrente.
 
Embora não veja isso como um fator que possa provocar alguma crise, Lima considera que a persistência de tal situação poderá levar a um ajuste para cima na taxa de câmbio no médio prazo.

Veículo: O Estado de S. Paulo

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OCB/AL participa de lançamento de edital para financiamentos de projetos

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Atendendo a um pleito do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) o governo do Estado, por intermédio da Agência de Fomento de Alagoas (Afal), em parceria com o do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou, nesta terça-feira (25/1), o edital de Apoio a Projetos de Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) de Baixa Renda. A APL disponibilizará R$ 5 milhões para fomentar empreendimentos de cooperativas e associações espalhadas pelo Estado.

A gerente de capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL), Marivá Pereira, representou a OCB/AL no evento e destacou a luta da entidade para angariar recursos para cooperativas, principalmente as de baixa renda. “A OCB/AL conta com a parceria da Afal para o desenvolvimento de projetos e financiamentos. A nova APL representa um grande crescimento e oportunidade”, ressaltou a gerente.

Do montante que será disponibilizado, R$ 2,5 milhões é proveniente do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) e o restante através do BNDS. E o melhor do projeto é que os recursos não são reembolsáveis. Conforme edital as cooperativas poderão elaborar projetos de inovação tecnológica, estruturais, produção e comercialização. Cada projeto terá o limite de R$ 300 mil.

A cooperativa que tiver interesse em participar deve conferir o edital que vai está disponível no portal da Afal – www.afal.algov.br.   (Fonte: OCB/AL)

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Cooperativismo: oportunidade de crescimento frente ao aumento da demanda por alimentos

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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) publicou recentemente seu relatório anual, que alerta para o cenário mundial de elevação de preços de alimentos e inflação. O segmento de alimentos teve a maior alta em dois anos e a tendência é de que o crescimento continue em 2011.

Pelas projeções, os preços de alimentos poderão sofrer uma elevação de até 20% este ano diante de safras abaixo do esperado e da especulação em torno das commodities. Em contrapartida, o cooperativismo tem uma boa oportunidade de fortalecimento no que se refere à produção de alimentos. Se o setor for apoiado por políticas públicas de incentivo, poderá se tornar um dos players mais importantes no mercado nessa área.

“Precisamos de uma política agrícola norteadora e bem estruturada de estímulo ao aumento da produção. Os produtores rurais e suas cooperativas dependem de incentivos e benefícios do governo para que possam ampliar sua produção”, pontua o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato.

Para ele, o cooperativismo, novamente, pode ser favorecido diante de uma situação adversa, destacando-se na oferta sustentável de alimentos interna e externamente. “Assim, como o cooperativismo de crédito se destacou no período pós-crise, estamos confiantes no bom desempenho das cooperativas agropecuárias em 2011”, afirmou o líder cooperativista mineiro.

De acordo com o gerente técnico do Sistema, Marco Túlio Borgatti, caso sejam tomadas as medidas necessárias em prol do setor, o potencial cooperativista pode surpreender. Para ele, dois itens não poderiam faltar em um pacote de medidas do governo federal : facilidade de acesso ao crédito e a renegociação das dívidas dos produtores. Com isso, não apenas o ramo agropecuário seria beneficiado, mas as medidas teriam também reflexos nos demais ramos em consequência do crescimento de toda a economia nacional.

O presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG afirma que o potencial agricultável brasileiro é um dos fatores que confirmam a posição confortável que o país pode alcançar frente ao cenário de alta de preços dos alimentos e necessidade de ampliar a oferta no mercado. “Este pode realmente ser o momento oportuno para que o cooperativismo demonstre seu potencial em atender à demanda, confirmando a tendência inevitável de fortalecimento robusto nos próximos anos”, sinaliza o presidente Scucato.

Vale informar que o cooperativismo mineiro terá papel de destaque nesse processo de expansão porque é o maior produtor de leite e café do país, com aumento significativo também na produção de soja. (Fonte: Ocemg)

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Ocepar sedia reunião sobre acordo entre Mercosul e UE

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As demandas do agronegócio paranaense e as oportunidades para o cooperativismo num eventual acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (EU) foram pauta de reunião que aconteceu na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR), nesta terça-feira (25/1). O encontro é promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e será coordenado pelo diretor de assuntos comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do Mapa, Benedito Rosa do Espírito Santo. O gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut, participou das discussões.

O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, também esteve presente, além de representantes do Ministério das Relações Exteriores, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ocepar, Secretarias Estaduais da Agricultura e Indústria e Comércio, Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), DFA, cooperativas e agroindústrias.

Retomada - Mercosul e União Europeia buscam um acordo bilateral para a área comercial há mais de uma década. Por falta de consenso, as negociações foram interrompidas em 2004 e retomadas em 2008, mas sem sucesso.  O fechamento de um acordo entre os dois blocos deve avançar até o mês de março, quando acontece a próxima rodada de discussões em Bruxelas, na Bélgica. 

Cooperativas - Em 2010, as cooperativas do Paraná exportaram mais de 45 produtos para 90 países, sendo que os principais destinos foram os países da União Europeia, China e Japão, totalizando negócios no valor de US$1,64 bilhão, um aumento de 11,6% em relação ao ano anterior. Os itens mais comercializados pelo cooperativismo paranaense são os do complexo soja, carnes e milho. (Ocepar)
 

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Tomadas de crédito agrícola continuam em alta

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O  agronegócio continua operando fortemente com o crédito rural e demonstra confiança na rentabilidade do setor. Dos recursos disponíveis pelo governo federal no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/2011 para financiar a agricultura empresarial cerca de R$ 9 bilhões foram contratados em dezembro do ano passado. Este valor é 37% superior ao aplicado no mesmo período de 2009. As contratações no acumulado de julho a dezembro de 2010 registraram R$ 50,8 bilhões, o que representa crescimento de 18,6% em relação ao mesmo período no ano anterior.

Os dados divulgados nesta segunda-feira, 24 de janeiro, fazem parte da atualização realizada pelo Grupo de Acompanhamento e Análise do Crédito Rural (GACR), coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. O GACR é composto por representantes dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento, Secretaria do Tesouro Nacional, Banco Central e instituições financeiras.

Os segmentos que apresentaram destaque continuam sendo o agroindustrial e o de cooperativas. Foram aplicados no setor agroindustrial R$ 4,6 bilhões. As aplicações em financiamento de investimentos e capital de giro do setor cooperativista atingiram R$ 3,8 bilhões.

Diante desse resultado, a expectativa é que o montante aplicado nessa temporada supere o da safra 2009/2010. Na avaliação do coordenador-geral de Análises Econômicas do Ministério da Agricultura, Marcelo Guimarães, a média mensal de aplicação nos últimos seis meses foi aproximadamente 19% superior ao verificado no mesmo período da safra anterior. “Isso demonstra um aquecimento e confiança dos agentes do agronegócio brasileiro”, complementa.

As aplicações nos programas destinados ao custeio e à comercialização, a juros fixos de 6,75% ao ano, ultrapassaram R$ 30 bilhões. Os financiamentos para investimentos somaram R$ 12 bilhões. Os programas de investimentos agrícolas dão base para o crescimento sustentado do agronegócio, com aquisições de máquinas e implementos agrícolas, o que melhora a produtividade e a produção da atividade agropecuária. “O agricultor tem aproveitado as condições favoráveis de financiamento para aumentar e desenvolver a capacidade produtiva de sua propriedade”, afirma Marcelo Guimarães. (Fonte: Mapa)
 

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25/01/2011 - OCB e as eleições

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"Eleições 2010, Novo panorama político" é o título do documento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), editado no final do ano passado, com interessante leitura do "terreno legislativo" nos próximos 4 anos. A ideia é buscar todos os comparativos do novo panorama político instalado a partir de 2011 com a 54ª legislatura. A publicação traz informações acerca do novo cenário político no Executivo Nacional e dos Estados, a nova composição do Congresso Nacional, com especial enfoque na porcentagem de permanência dos membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), importante que é no cenário político daquele órgão constitucional. Produzido pela Assessoria Parlamentar da OCB, o estudo contém um levantamento de todo tipo de apoio dado aos candidatos (governadores, senadores e deputados) pelas cooperativas e seus associados.

Entre as mudanças na legislação eleitoral que marcaram o pleito último, decorrente da aprovação da Lei nº 12.034/2009, teve a que permitiu às cooperativas participarem de forma mais ativa da escolha de seus representantes. Ante a força do cooperativismo, que atua em 13 ramos de atividades econômicas, reúne 7.261 cooperativas, 8,2 milhões de associados e 274.190 empregados, essa autorização legal influenciou diretamente o resultado das eleições 2010. Em relação ao Ceará, o Sistema OCB/Sescoop enviou a deputados federais e senadores, já eleitos ou reeleitos, formulário com questões sobre seus envolvimentos e percepções do Cooperativismo. Fomos muito bem atendidos. As informações coletadas serviram de base para a publicação referida, que revela a permanência, no Congresso, de 51,6% dos parlamentares em luta pelo fortalecimento do movimento. Lembramos que dias antes do primeiro turno, reunimos na casa do cooperativismo alguns candidatos ao Senado e à Câmara para uma manhã de discussões sobre o que somos, o que pretendemos. 80% foram eleitos. Até assinaram Carta-Compromisso com as principais propostas e pleitos do cooperativismo nacional. Tempos de comemorar, mas também de cobrar daqueles em quem depositamos confiança em um Brasil melhor.

João Nicédio Alves Nogueira - presidente do Sistema Sescoop-CE

Veículo: Diário do Nordeste

 

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Cooperativismo inserido nas escolas municipais de Minas

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Há quatro anos o Sistema Ocemg/Sescoop-MG implantou, em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Educação, o Programa de Educação Cooperativista – uma iniciativa que incluiu no currículo das escolas de ensino médio da rede pública estadual conteúdos e atividades ligados ao cooperativismo. Agora, em outra frente, realiza um sonho antigo: expandir os princípios cooperativistas para as crianças das escolas municipais. O projeto, já realizado entre jovens e adultos, agora sai do papel, toma formas e vai fazer parte da vida dos pequeninos.

O Programa de Educação Cooperativista “Educar para cooperar; Cooperar para crescer; Crescer para ser” visa trabalhar o cooperativismo em escolas municipais de ensino fundamental. Neste ano, ainda em caráter experimental, o projeto será desenvolvido entre alunos do quarto ano (antiga terceira série), em 28 escolas do município de Esmeraldas e em quatro escolas de João Monlevade. “O intuito é fazer com que as crianças aprendam sobre o cooperativismo, aplicando o conhecimento adquirido na escola em casa e na comunidade. É uma forma de melhorar a convivência entre eles e fazer com que todos trabalhem em conjunto. Vamos trabalhar o comportamento, os valores e os princípios do cooperativismo”, explica a analista de treinamento do Sistema e coordenadora do Programa, Thais Leite.

Em 2010, o Sistema Ocemg/Sescoop-MG visitou as Secretarias Municipais de Educação das cidades escolhidas para a apresentação do projeto. Em seguida, foram realizadas palestras com diretores e professores das instituições participantes do referido programa. “Foi surpreendente a forma como receberam a proposta. Todos aprovaram na hora”, relata a coordenadora. Por sua vez, a educadora e consultora de educação empresarial do Sistema, Riza Mayr, destaca a relevância da proposta criada pelo Sistema: “Acima de tudo o Programa visa iniciar a cultura da cooperação e ser instrumento para gerar práticas cooperativistas na sociedade”.

O conteúdo programático está sendo elaborado de acordo com o que já é estudado pelos alunos. O primeiro trabalho a ser desenvolvido é o exercício de autoconhecimento a ser feito pelos alunos. Ainda serão abordadas atividades que envolvem o aluno e a família, além de trabalhos relativos à escola e ao bairro.

Para maior integração entre escola e alunos, professores e diretores terão cursos de capacitação no início e no fim deste ano. A proposta é dar continuidade ao projeto com alunos do quinto ano do ensino fundamental. Cerca de 1.050 crianças devem ser beneficiadas com o Programa. Na prática, a iniciativa será aplicada por meio de livros e materiais disponibilizados pelo Sistema Ocemg/Sescoop-MG, como textos, roteiros, apresentação de vídeos e filmes, além de trabalhos interdisciplinares e visitas técnicas. (Fonte: Ocemg)

 

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