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Os desafios do setor cooperativista no Congresso Nacional serão apresentados na próxima terça-feira (22/3), em Brasília (DF), durante o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. O evento também marcará a reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e reunirá lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal e de outras instituições. A apresentação será feita pelos presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e da Frencoop, deputado Zonta, respectivamente.
A publicação, que está em sua quinta edição, é uma iniciativa conjunta da OCB e da Frente e reunirá 57 proposições de interesse do Sistema Cooperativista Brasileiro em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. “Para atuar em defesa das cooperativas brasileiras, a OCB conta com o comprometimento dos parlamentares integrantes da Frencoop. No sentido de contribuir com esse trabalho, lançamos a Agenda Legislativa do Cooperativismo, que já se tornou referência e base para deputados e senadores. Essa articulação foi determinante para avanços importantes como, em 2010, nas discussões sobre a regulamentação das cooperativas de trabalho e o novo Código Florestal Brasileiro”, ressalta o presidente da OCB.
“Em 2011, além destes, diversos outros temas serão trabalhados e priorizados, entre estes o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, marco regulatório essencial para o desenvolvimento do setor”, comenta Zonta, presidente da Frencoop.
Frencoop – A Frente Parlamentar do Cooperativismo é uma das mais antigas e atuantes no Congresso Nacional. Criada em 1986, nas últimas eleições, teve a permanência de 60% dos seus integrantes. Na 53ª legislatura, a Frencoop contou com a participação de 245 parlamentares, 220 deputados federais e 25 senadores. No início da atual legislatura, a 54ª, a Frente já conta com 216 membros, sendo 193 deputados e 23 senadores, e a intenção é aumentar esse quadro.
Cooperativismo – O Sistema Cooperativista Brasileiro, formado por 6.652 cooperativas, cerca de 9 milhões de associados e 298 mil empregados, responde por uma receita de US$ 4.417 bilhões em exportações e cerca de 5.4% do PIB.
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Mauro Zanatta | De Brasília
A bancada ruralista considera encerrado o capítulo de debates sobre a reforma do Código Florestal e decidiu fazer, no plenário da Câmara, os "ajustes necessários" no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu confrontar ONGs e parlamentares ambientalistas para apressar a votação do relatório, cuja redação final foi apresentada em julho de 2010. "Vamos resolver isso no voto. Chega de postergar. Aqui, é a Casa do dissenso, e não do consenso", afirmou o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos líderes do "núcleo duro" da bancada ruralista.
Os ruralistas pressionam o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), a marcar a votação do texto no início de abril. Antes disso, vão promover uma manifestação pública na Esplanada dos Ministérios para demonstrar a "insatisfação" das bases rurais com a demora na aprovação de um projeto considerado "fundamental" para a segurança jurídica dos produtores. "Vamos conversar com o presidente para votar isso o quanto antes", diz o líder do PDT, o ruralista Giovanni Queiroz (PA).
A Frente Ambientalista insiste em apresentar um "texto de consenso" para modificar pontos polêmicos do relatório. O deputado Sarney Filho (PV-MA) deve apresentar uma "alternativa" aos ruralistas na próxima semana. E o Ministério do Meio Ambiente também tem propostas para "melhorar" o texto.
Em seminário promovido pela bancada ruralista no Congresso, o relator Aldo Rebelo afirmou ontem que fará "com muito prazer" alterações em seu texto para beneficiar produtores familiares. O principal deles é reduzir pela metade a Área de Preservação Permanente (APP) em propriedades de até quatro módulos rurais - até 20 hectares no Sul e 400 hectares na Amazônia. As APPs passariam de 500 a 15 metros para 250 a 7,5 metros, dependendo da largura do curso d'água onde está localizada. É uma mudança radical que pode indicar um rompimento nas negociações com ONGs e parlamentares ambientalistas. "Vou atender, sim. E com muito prazer. Quem não concorda, que derrube no plenário", afirmou. O deputado informou que deve atender a outras reivindicações capitaneadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). "Dá para atender a 90% do que eles querem. Os 10% restantes ainda não estou convicto, mas concordo com 100% dos pedidos da Contag. Eles têm razão". Rebelo afirmou que seguem "colhendo sugestões" para "aperfeiçoar" o relatório e encontrar uma "solução razoável" ao embate.
Unidos aos ruralistas por um mesmo objetivo, os parlamentares ligados à agricultura familiar também engrossaram ontem o coro dos descontentes ao exigir "tratamento diferenciado" ao segmento. "A agricultura familiar emprega a maior parte da mão de obra no campo", diz o deputado Assis do Couto (PT-PR). No início mais próximos das demandas do Meio Ambiente, os parlamentares migraram de forma gradativa em direção às exigências da bancada ruralista. Em julho de 2010, quando veio a público o relatório Aldo Rebelo, a Contag estava mais próxima do então ministro Carlos Minc. Em combinação com o colega Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Minc conseguiu uma afinação política e de ação com boa parte dos movimentos sociais do campo. Aos poucos, porém, a Contag e outras instituições se aproximaram das posições defendidas por Aldo Rebelo em seu relatório. E decidiram apoiar, e cobrar, mais benefícios ao segmento familiar cuja propriedade seja limitada a quatro módulos rurais.
A proximidade abriu caminho para reforçar o lobby dos ruralistas pela aprovação imediata do relatório Aldo Rebelo. Produtores de áreas de fronteira agrícola também começaram a exigir tratamento diferenciado do relator. Da Bahia, vem o pedido para excluir a região dos Cerrados e da Caatinga das exigências de recomposição, compensação e moratória de cinco anos para abertura de novas áreas previstas no relatório. "Tratar com igualdade situações totalmente diferentes é uma injustiça", diz o vice-presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Sérgio Pitt.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 16/03/2011
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O excesso de chuvas em Goiás já causa prejuízos às lavouras de soja. Nas propriedades cooperativistas, produtores já contabilizam perdas e estão apreensivos sobre os destinos da colheita. Segundo Eloi Ribeiro da Costa, engenheiro agrônomo da Cooperativa Mista Agropecuária do Vale do Araguaia (Comiva), numa reunião de técnicos e dirigentes de produtores realizada hoje pela manhã no Sindicato Rural de Mineiro, foi apresentada uma estimativa de perdas da ordem de 15 mil hectares de soja já foram perdidas na região que engloba os municípios de Mineiros, Santa Rita do Araguaia e Portelândia.
“Nessas regiões as lavouras estão alagadas e a soja apodreceu. Calculamos mais ou menos uma perda de 750 mil sacas do grão”, disse Costa acrescentando que em valores essa perda pode chegar a R$ 30 milhões. Na região de Rio Verde, as chuvas também são intensas, mas os produtores já vinham acelerando a colheita do grão. Para o vice-presidente de operações da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Aguilar Mota, com esse aumento da chuva no estado, pode ser que haja perda na qualidade da safra, mas que dentro da área de atuação da cooperativa (12 municípios), as perdas não estão no mesmo patamar de outras regiões do estado.
“Se a chuva continuar haverá atrasos na colheita, perda relativa na qualidade, mas ainda não temos como estimar perdas totais nestes níveis”, afirma Aguilar. Ainda segundo o vice-presidente da Comigo, é cedo para estimativas a respeito do impacto no preço. “Os aumentos estão dentro da oscilação natural de mercado que dependem do movimento das bolsas e do fluxo do dólar que influenciam muito”, conclui.
Levantamento preliminar divulgado hoje pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg) mostra que as perdas nas lavouras do estado já ultrapassam a cifra de R$ 262,5 milhões. A estimativa é que cerca de 350 mil toneladas de soja deixarão de ser colhidas porque estão apodrecendo ou germinando nas vagens. Essa quantidade representa 4,5% do total da safra goiana, estimada em 7,8 milhões de toneladas. As regiões mais afetadas, segundo a federação, estão nos municípios de Chapadão do Céu, Mineiros, Jataí, Itumbiara, Cristalina, Vianópolis, Rio Verde e outros. Em Chapadão do Céu, a prefeitura decretou estado de emergência na manhã da última sexta-feira (11).
De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município, Antônio Roque Prates Filho, estima-se que os prejuízos com a lavoura de soja chegarão a R$ 30 milhões. "Há 20 dias os produtores estavam muito animados com uma safra que era considerada promissora; bons preços, boas condições climáticas. Agora, o cenário mudou e estamos muito preocupados". Ele conta que desde o dia 25 fevereiro as chuvas não dão trégua. O município já registrou uma precipitação de 250 milímetros, cinco vezes maior que a verificada no ano anterior. (com informações da OCB/GO)
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Marli Lima | De Curitiba
Os problemas para escoamento da safra de grãos pelo porto de Paranaguá, que começaram com filas de caminhões carregados na BR-277, ganharam proporções maiores nos últimos dias. As chuvas intensas levaram à suspensão de transporte pela ferrovia e rodovias que passam pela Serra do Mar. Houve queda de barreiras e de pontes.
A América Latina Logística (ALL), que reteve desde sexta-feira cerca de mil vagões carregados com grãos que seguiriam para Paranaguá, espera liberar o trecho hoje no fim do dia. Para recuperar o tempo em que os trens ficaram parados por causa de alagamentos e desmoronamentos, a empresa pode reduzir o espaço entre as descidas, conforme a necessidade.
Na BR-277, que liga Curitiba ao porto, parte da pista cedeu no quilômetro 13 e duas pontes caíram, nos quilômetros 18 e 24. A reconstrução, segundo a Ecovia, concessionária que administra a rodovia, pode demorar até seis meses. Ontem o trânsito foi liberado em uma das pistas, mas com restrições, porque uma ponte no quilômetro 26 está com a estrutura prejudicada e só era permitida a passagem de um veículo por vez.
Na BR-376, que liga a capital paranaense ao litoral de Santa Catarina, também houve queda de barreiras e a rodovia foi totalmente interditada. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), criou um gabinete de emergência para ajudar a população do litoral que foi atingida e está isolada. Segundo ele, o ministro Nelson Jobim informou que o Exército pode disponibilizar uma ponte metálica para ajudar a resolver o problema.
A direção do porto de Paranaguá emitiu nota informando que, caso as interdições se prolonguem, pode haver falta de cargas para exportação e problemas para o descarregamento de fertilizantes. A movimentação de mercadorias pelo terminal ainda não foi afetada e há estoque de grãos nos armazéns para embarque nos próximos dias.
O gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flavio Turra, comentou que é preciso encontrar uma solução emergencial, com desvios e pontes provisórias, para que a exportação possa ser feita por Paranaguá e São Francisco do Sul (SC), portos onde são embarcados 32% e 13% da produção de soja do Estado, respectivamente.
"Boa parte da soja já está vendida e com contratos para esses portos", disse. "Um plano B [que envolva outros portos] é muito difícil e só seria viável no médio e no longo prazo". Turra acrescentou que a liberação de trens vai ajudar e, como o escoamento de milho aconteceu mais cedo, os armazéns estão em melhores condições na origem.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 15/03/2011
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participa nesta quarta-feira (16/3), em Brasília, do relançamento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), durante almoço que deve reunir seus representantes e dar início aos trabalhos nesta legislatura. Atualmente, a Frente é formada por 215 deputados e senadores e continuará sob a presidência do deputado Moreira Mendes. O superintende e a Assessora Parlamentar da OCB, respectivamente, Renato Nobile e Tânia Zanella também participarão da solenidade.
O coordenador político da FPA, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), antecipou que um dos desafios da entidade neste ano é a aprovação de uma nova legislação ambiental compatível com os avanços da agricultura e da pecuária brasileiras. O deputado informou que a FPA estará atenta às demandas das cooperativas e empresas que alavancam o agronegócio brasileiro hoje responsável por 27% do PIB, 40% das exportações e 37% dos empregos gerados no país.
Uma coletânea de textos, entrevistas, artigos, reportagens e experiências de cerca de 100 autores conta a construção, as conquistas, os desafios e o impacto social ao longo dos oito anos de existência do Fome Zero, com ênfase nas evidências de mudança no cenário brasileiro. A Coleção “Fome Zero – Uma História Brasileira” será lançada nesta terça-feira (15/3), às 18h, no Auditório Wladimir Murtinho, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF). O superintendente da OCB, Renato Nobile e a gerente de Formação e Qualificação Profissional participam da solenidade a convite da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello e do Presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit.
Os três volumes foram produzidos pelo MDS com a parceria da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Fundação Banco do Brasil (FBB). Contextualizam a realidade brasileira e a trajetória do enfrentamento da fome no País, além de abordar aspectos como a implantação do Fome Zero, a mobilização da sociedade civil, o direito à renda, à proteção social e à alimentação, o incentivo à agricultura familiar e a projeção internacional dessa estratégia.
Entre os autores, estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Miriam Belchior, os ex-ministros José Graziano, Patrus Ananias e Márcia Lopes. Também há artigos de pesquisadores, gestores e técnicos da área pública e de representantes de organizações da sociedade civil. A publicação foi organizada por Adriana Aranha, ex-assessora do Fome Zero.
* Estudo elaborado pela Gerência de Mercados
da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)
Em 2010, as cooperativas brasileiras registraram um crescimento recorde nas exportações, fechando o ano com US$ 4.417 bilhões. O resultado mostra um crescimento na ordem de 21,76% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados US$ 3.63 bilhões, total que refletiu as consequências da crise financeira internacional iniciada no final de 2008. A análise faz também parte de um estudo elaborado pela Gerência de Mercados da OCB, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
“O resultado decorre da profissionalização na gestão das cooperativas e ainda a recuperação do crescimento no período pós-crise. Em 2010, o setor superou historicamente em 10% o valor exportado em 2008, de US$ 4.011 bilhões. Mesmo com a paridade cambial desfavorável às exportações e favorável às importações, a balança comercial do setor alcançou um superávit de US$ 4.14 bilhões”, informou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. No mesmo período, as importações do segmento registraram queda de 12,96% no comparativo a 2009, com um total de US$ 273 milhões.
As quantidades exportadas também apresentaram uma recuperação significativa de 11,08%, acompanhando o desempenho da economia brasileira. No total, foram comercializadas cerca de 7,9 milhões de toneladas. Já em 2009, foram 7 milhões. Nas vendas do cooperativismo ao exterior, 99% dos produtos são oriundos do agronegócio. “Esse crescimento pode ser justificado pelo aumento na venda de açúcares e a aquisição de novos produtos por países com os quais o setor já possuía relações comerciais, como os Emirados Árabes Unidos, Nigéria e Arábia Saudita”, comenta Freitas.
PRODUTOS
O setor sucroalcooleiro, que corresponde aos açúcares e ao álcool etílico, apresentou maior participação nas vendas diretas do setor cooperativista, representando 39,3% das exportações, US$ 1.7 bilhão e 3,9 milhões de toneladas. O álcool respondeu por US$ 285 milhões e os açúcares, US$ 1.45 bilhão. Destaca-se o aumento das exportações de açúcares de cana, beterraba e sacarose, que passaram de 47,7% em 2009 para 51,3%.
Na sequência, aparecem o complexo soja (grão, óleo e farelo), com 25,6%, US$ 1.12 bilhão e 2,8 milhões de toneladas; e as carnes, com 16,9%, US$ 747.2 milhões e 360 mil toneladas. Café, cereais, algodão, frutas, produtos hortículas e leite e laticínios participaram com 9,2%, 2,2%, 1,7%, 0,9%, 0,8% e 07%, respectivamente.
MERCADOS
Entre os principais mercados de destino dos produtos cooperativistas, se destacam a China e os Emirados Árabes, países que ampliaram as relações comerciais com as cooperativas brasileiras, aumentando substancialmente as importações dos itens comercializados. Em 2010, a China ocupou a primeira posição, passando a Alemanha, que em 2009 foi o principal parceiro comercial.
Os chineses compraram US$ 516.44 milhões, o correspondente a 11,69% do total exportado, com um crescimento de 46%. Já os Emirados Árabes alcançaram o valor de US$ 423.91 milhões, 9,6% das vendas, com aumento de 67%. Os alemães, por sua vez, aparecem em terceiro lugar, com US$ 394.84 milhões e 8,94% do total. Pode- se destacar também países como Canadá, com incremento de 79%, ocupando a 11ª colocação no ranking, a Nigéria, com 103%, respondendo pela 12ª posição, e a Bélgica, com 259%, no 6º lugar.
Para os Países Baixos, as exportações registraram retração de 39%. Este desempenho se deve principalmente a redução das vendas de dois complexos – o sucroalcooleiro, no qual o álcool etílico apresentou baixa de 63,79%, e o soja, com queda de 55,12%.
PRINCIPAIS ESTADOS
As cooperativas do Paraná figuraram em primeiro lugar nas exportações, com uma parcela de 37,11% do valor exportado, o correspondente a US$ 1.64 bilhão, com crescimento de 10,05%. Pelas quantidades exportadas, elas responderam por 3,2 milhões de toneladas e incremento de 8,55%.
Ao mesmo tempo, as organizações localizadas no Estado de São Paulo ampliaram sua participação em 57%, totalizando US$ 1.56 bilhão. Comparado ao ano anterior, as cooperativas paulistas elevaram suas vendas em US$ 568 milhões, exportando uma quantidade 28,5% superior a 2009. Os responsáveis por este aumento foram os açúcares em bruto (81,29%) e outros açúcares (58,50%).
Minas Gerais ocupou a terceira posição com US$ 453.27 milhões de vendas ao exterior em 2010, respondendo por 10% das exportações do setor. O estado mostrou uma queda de 2,75% no volume, mas uma elevação de 26,9% nos valores.
PERSPECTIVAS
As perspectivas para os próximos anos são de expans&at"
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (OCB/Sescoop-AM) firmaram mais uma parceria voltada para capacitação de recursos humanos do trabalhador rural. A ação acontecerá a partir de um acordo de resultados assinado por diversos setores do governo amazonense. O objetivo é proporcionar a auto-suficiência de frutas regionais na mesa da população manauara. A parceria vai auxiliar no fortalecimento das cooperativas da Região Metropolitana de Manaus.
Nominado Reunião de Pactuação de Projetos, o acordo é uma estratégia política focada em reduzir a importação de alimentos para a capital. Financiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar), o projeto tem o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva de hortifrutigranjeiros da Região Metropolitana de Manaus que abastece o mercado da cidade.
Dispostos a melhorar os indicadores sociais e mercadológicos dos hortifrutigranjeiros regionais em até 50% de produtividade e lucratividade no triênio 2011-2013, os atores do governo contam com uma forte atuação do terceiro setor. Especialista em aplicação sistemática de educação, direcionada à mão-de-obra cooperativista, que é parte do público alvo dessa ação governamental, o sistema OCB/Sescoop-AM confirmou a colaboração à iniciativa.
“Nós entramos neste projeto no que diz respeito à capacitação dos recursos humanos, pois, há trabalhadores cooperados nesse processo. O sistema OCB/Sescoop-AM trabalha o desenvolvimento do cooperativismo no Amazonas, investindo em educação continuada e acreditamos que esta é a melhor forma de conquistarmos nosso espaço na economia do estado: por meio da qualificação da mão-de-obra no campo”, afirmou Adriano Trentin Fassini, superintendente do Sescoop-AM.(Fonte: OCB/AM)
Em mais um teste para sua estratégia de mediação de conflitos na coalizão governista, a presidente Dilma Rousseff enfrentará no processo de votação da reforma do Código Florestal uma feroz e mal disfarçada disputa entre os aliados no Congresso. Mais do que isso, a depender de como tratará de tema tão delicado, a presidente indicará, de forma mais clara, suas convicções na política ambiental e nos incentivos à produção rural do país.
Encoberta pelos gritos de agremiações do campo e organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas, a votação do relatório de Aldo Rebelo na Câmara, marcada para abril, também apontará a correlação de forças no Parlamento e delimitará o real poder de fogo da suprapartidária bancada ruralista na gestão Dilma.
Diante do conflito interno na base parlamentar do governo e nos partidos aliados, o tom do Palácio do Planalto nas negociações pode evitar novas fraturas e ressentimentos. Do equilíbrio e da arbitragem do governo, dependerão as reações de ruralistas e ambientalistas - alguns mais, outros menos aliados, mas todos dependentes da caneta presidencial.
O PT, a exemplo do ocorrido nos debates da comissão especial do novo código, está dividido. Deputados de base rural defendem os benefícios do relatório Rebelo. Os eleitos por grandes centros urbanos questionam a anistia, formas e prazos para recomposição ou compensação ambiental, além das alterações em garantias legais propostas no texto. Mesmo o Núcleo Agrário do partido, ainda em processo de recomposição, tem dissidências. No PMDB, cujos ruralistas são mais ativos, há fissuras. As bancadas de PSB, PTB, PR, PP e PDT também têm suas divergências. Na oposição, PSDB, DEM e PPS tampouco atuam em uníssono.
O teste para Dilma Rousseff se estende ao Senado. Não menos incômodo, o chamado Projeto de Lei Complementar nº 12, já aprovado na Câmara, interfere diretamente na discussão do Código Florestal. Com parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça, tira poderes de fiscalização do Ibama e impede o Conama de legislar em questões ambientais. E também transfere a Estados e municípios o poder de multar ou embargar obras e desmatamentos irregulares. De tão explosivo, o projeto foi parar nas mãos do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Com uma bancada ruralista mais robusta no Senado, em breve o texto deve ir a plenário.
Até aqui, Dilma Rousseff tem atuado nos bastidores. Por ordens suas, as discussões técnicas sobre o Código Florestal, tocadas em paralelo por um grupo de especialistas do governo, foram respaldadas pelos ministros da Agricultura e do Meio Ambiente. Isso agradou a bancada ruralista, reforçada pela atuação do relator Aldo Rebelo. E também deu esperanças à Frente Ambientalista. O compromisso é votar o projeto no plenário da Câmara em abril. No colégio de líderes, os ruralistas levam vantagem. Deputados ligados ao lobby do campo comandam PSDB, PTB, PR, PP e PDT.
Mais importante do que a luta política no Congresso, porém, é a chance que se apresenta ao governo para garantir, senão uma lei perfeita, ao menos regras claras para a proteção do ambiente e a produção agropecuária. Em sua época de ministra, Dilma cobrava pressa no licenciamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para ficar em um exemplo, as hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia, criaram mal-estar entre Dilma e a área ambientalista do governo Lula. A então ministra Marina Silva deixou a Esplanada por uma estratégia creditada a Dilma: a entrega dos planos para a Amazônia ao ministro Mangabeira Unger. Na campanha de 2010, Dilma Rousseff temperou seu discurso com pitadas ambientais, mas rejeitou pressões para defender este ou aquele lado na disputa do Código Florestal.
Na Cúpula do Clima, em Copenhague, a candidata Dilma fez propostas firmes e concretas, embora vistas com ceticismo, para reduzir o desmatamento e as emissões de gases do efeito estufa ao chefiar a delegação brasileira. Agora, na Câmara e no Senado, a presidente Dilma Rousseff terá a chance de garantir o frágil equilíbrio entre preservação ambiental, segurança alimentar e desenvolvimento econômico de olho no futuro do país.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 14/03/2011
Representantes de pelos menos cinco cooperativas e do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL ) estiveram reunidos com o ex-parlamentar e líder do governo, Alberto Sextafeira, na tarde de ontem na sede da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec/AL). No encontro o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) e vice-presidente do Conselho Estadual do cooperativismo, Marcos Rocha, apresentou demandas pendentes do setor.
Uma das demandas envolve algumas das quatorze cooperativas do ramo de transporte de Alagoas. A OCB/AL está preocupada com o anúncio do processo de licitação para transporte público intermunicipal, no qual conforme edital posto em discussão exclui as cooperativas de participarem da concorrência. O documento foi publicado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal).
Com o tema em discussão, o líder da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo no Estado, defendeu a reformulação da frente e revelou que já fez contato com membros da antiga formação, como o deputado Sergio Toledo, Ricardo Nezinho e Jota Cavalcante, para reiniciar as atividades e continuar defendendo o setor na Assembleia Legislativa.
“Vamos conversar com os deputados da primeira formação da Frente Parlamentar e passar essa demanda. Não existe nenhuma lei que regulamente o sistema de transporte em Alagoas. Fiquei surpreso com a publicação dessa consulta por parte da Arsal, para fazer consulta tem que haver uma lei de regulamentação do sistema”, esclareceu Sextafeira.
Diante do impasse, o presidente da OCB/AL defendeu o cumprimento da lei federal de Conversão 13/2010 que garante a participação de cooperativas nos processos de licitação pública em todo país. “Precisamos do apoio dos parlamentares para garantir os nossos direitos. O conhecimento do deputado Alberto Sextafeira é importantíssimo, ele defendeu e garantiu a criação da Lei Estadual do Cooperativismo e pode abrir mais portas”, declarou Marcos Rocha.
Na reunião, que contou com a presença do superintendente da Sedec, Adelmo Martins, e a superintendente do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL), Márcia Túlia Pessoa, os presidentes da Cooperativa de Produtores de Mel de Abelha e Derivados LTDA (Coopmel), Carlos Carrasco, e da Cooperativa dos Produtores de Laranja Lima (Cooplal) Antonio Carlos, discutiram ainda qual o caminho para captar recursos para investir em assistência técnica e estruturação das cooperativas. (Fonte: OCB/AL)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (24/02) Voto que altera as condições para renegociação das operações de crédito do Programa Especial de Saneamento de Ativos Agropecuários (PESA). Os produtores que liquidarem suas dívidas até 30 de junho de 2011 terão direito ao bônus sobre os encargos. A regra, que beneficiará cerca de três mil produtores, vale para aqueles que ainda não tiveram seus débitos inscritos na dívida ativa.
O desconto aplicado ao pagamento da dívida do mutuário é a diminuição dos juros, que passam de 8%, 9% ou 10% mais IGPM (cheio) para 3%, 4%, 5% mais IGPM (limitado a 9,5% ao ano ou 0,752% ao mês), respectivamente. “Nós não estamos prorrogando a data de vencimento. Se o produtor tiver inadimplente, ele continua inadimplente”, lembra o Secretário-Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Dr. Gilson Bittencourt. O Voto também prorroga para o dia 30 de junho de 2011 a possibilidade de contratação de operação para financiamento das parcelas vencidas até 31 de dezembro de 2009.
Outro Voto aprovado pelo CMN estende o prazo de renegociação de dívidas de hortifruticultores dos municípios do Vale do São Francisco com financiamento no Banco do Nordeste. A medida prorroga também a data para a contratação da linha emergencial de crédito por agricultores familiares afetados por seca no semi-árido do Nordeste e Minas Gerais.
O novo prazo para adesão à linha passou de 30 de dezembro de 2010 para 30 de abril de 2011 e a data para formalização das operações de custeio, investimento ou comercialização passou de 28 de fevereiro de 2011 para 30 de junho de 2011.
O mesmo Voto prorroga, de 15 de março de 2011 para 30 de junho de 2011, o prazo para contratação das operações da linha de crédito para alimentação pecuária de pequenos agricultores dos Estados do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo afetados por seca. Segundo Bittencourt, a demanda partiu do Banco do Nordeste, especialmente pelo Estado do Ceará, onde há cerca de mil produtores que ainda não conseguiram contratar essa operação. “Uma das exigências para contratação dessa linha era a decretação de estado de emergência e o reconhecimento por parte do Governo Estadual. E no Ceará teve uma demora pelo reconhecimento”.
O último Voto refere-se à prorrogação dos prazos de vencimento das operações de Empréstimos do Governo Federal (EGF) de arroz para os agricultores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os produtores da safra 2009/2010 terão mais 180 dias, a partir da data de vencimento atual, para contratar novos financiamentos. A medida visa, principalmente, estimular a elevação do preço recebido pela saca nos Estados da região Sul.
Segundo Bittencourt, hoje há cerca de R$ 400 milhões de empréstimos de comercialização do arroz com vencimentos previstos para o primeiro semestre, principalmente entre março e abril. “Esse volume representa 15 milhões de sacas, ou seja, 775 mil toneladas de arroz”.
Para ter direito ao benefício, o mutuário deve solicitá-la até a data do vencimento de cada operação e pagar, no mínimo, 20% do saldo devedor do financiamento até a data do vencimento. Para efetivar as operações, as instituições financeiras devem comprovar a existência de produto estocado em volume compatível com o saldo a ser prorrogado.
Para acessar a íntegra dos votos agrícolas do Conselho Monetário Nacional, clique aqui. (Fonte: Assessoria Silas Brasileiro)
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Para garantir a aprovação das modificações ao Código Florestal ainda no primeiro semestre deste ano, representantes do setor produtivo se reuniram em Brasília com o intuito de sensibilizar os parlamentares da necessidade de aprovação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (SP), aprovado em 2010. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou ativamente desta mobilização e contou com a presença de lideranças de diversos estados nos dia 1º e 2 de março.
Dentre os representantes do Sistema OCB, estiveram em Brasília: João Nicédio Alves Nogueira, presidente da OCB/CE; Salatiel Rodrigues, presidente da OCB/RO; Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior, presidente da OCB/AM; Ronaldo Scucato, presidente da OCEMG, Paulo Von Dokonal, gerente da OCESC, Décio Sonaglio, presidente da Coperio e Sandro Luiz Tremea, assessor da Aurora, que nos dois dias de mobilização visitaram diversos gabinetes para apresentar dados sobre a atual situação dos produtores rurais e solicitar a votação imediata do projeto de lei 1.876/98 e de seus apensos.
Na quarta-feira (02/03), a Organização das Cooperativas do estado do Paraná (OCEPAR) esteve reunida com 23 deputados federais da bancada paranaense no Congresso Nacional, durante um café da manhã, em Brasília, para discutir o tema. O presidente da OCEPAR, João Paulo Koslovski, e representantes do setor produtivo do estado ressaltaram grande preocupação com a demora na definição das mudanças na lei ambiental.
Ainda na quarta-feira, houve a instalação da Câmara de Negociação das Mudanças no Código Florestal, pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (RS). O colegiado será composto por 14 deputados: 4 representantes da produção rural, 4 ambientalistas, 2 representantes da liderança do governo e 2 da liderança da Minoria, além do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e do primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Eduardo Gomes (TO), que vai coordenar o trabalho.
De acordo com Marco Maia (RS), esta câmara não possui caráter deliberativo, tendo por objetivo buscar um acordo para que o texto seja votado no plenário. Não há prazo para a conclusão dos trabalhos, mas o presidente espera que o texto final seja concluído em pouco tempo para ser levado em dois ou três meses para a votação em plenário.
Os produtores serão representados pelos deputados Reinhold Stephanes (PR), Paulo Piau (MG), Luis Carlos Heinze (RS) e Assis do Couto (PR), todos integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Já os deputados Sarney Filho (MA), Márcio Macêdo (SE), Ricardo Tripoli (SP) e Ivan Valente (SP) representarão os ambientalistas.
A OCB acompanhará o desenvolvimento das discussões na Câmara Temática e continuará o trabalho, em conjunto com outras entidades do setor agropecuário, para a aprovação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (SP).
O terceiro Seminário Cooperativista de Manacapuru, que acontece amanhã (4/3), no Evanstur hotel, em Manaus (AM) tem por objetivo ampliar os conhecimentos dos participantes acerca dos trâmites e procedimentos da rede institucional que fomenta a economia do setor rural.
Ao todo, quatro palestras serão apresentadas ao longo do dia para esclarecer as dúvidas dos participantes e melhorar sua compreensão sobre as normas administrativas e técnicas dos órgãos de governo, que fomentam o setor primário. Como resultado, acredita-se na melhora significativa do acesso às linhas de crédito devido ao alto nível das informações que serão veiculadas.
A primeira palestra começa às 10h20, onde o representante do Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar-AM), Jeferson Luis V. de Macedo, apresenta “O potencial do Curauá (abacaxi) para produção de Fibra Natural”.
Logo após o almoço acontece as outras três palestras. As duas primeiras vão tratar de compras governamentais. Às 14h, o presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Valdelino Cavalcante, explica as normas e procedimentos do órgão, aos quem pretendem negociar com o Programa de Merenda Escolar do Amazonas (Preme).
Às 14h40h, o Superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thomaz Antônio Perez da Silva, orienta o público acerca dos trâmites administrativos e operacionais na relação da instituição federal com o produtor.
Fechando a jornada de capacitação, o presidente do Sistema OCB-sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, profere palestra sobre o tema “O Cooperativismo para o Desenvolvimento das economias locais”.
Antes de iniciar o seminário, a Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (Coomapem), anfitriã do evento, inaugura sua nova sede. Fruto de financiamento do Banco do Brasil no valor de R$ 500 mil, o valor possibilitou efetuar a compra do imóvel onde já realizava (pagando aluguel) o armazenamento das fibras de juta e malva produzidos pelos trabalhadores.
Outra recente conquista aconteceu no final de 2010. Foi a Certificação Orgânica Internacional da Ecocert – empresa francesa de certificação para comercialização de produtos orgânicos concedeu a cooperativa de Manacapuru, o selo de qualidade.
No ano passado, a cooperativa ultrapassou a meta de mil toneladas de fibra comercializadas e estipulou a meta de 2 mil toneladas para este ano. Com 47 anos de história e 254 trabalhadores associados, a Coomapem possui o registro número 1 da OCB-AM.
A Uniodonto Brasil realizou, na segunda-feira (28/02), a eleição da nova diretoria que teve como vencedora a chapa "Brasil para todos", reconduzindo ao cargo de presidente da entidade José Alves de Souza Neto, da Uniodonto de Jabotical (SP).
Também foram eleitos: Maria Sônia Costa, da Uniodonto de Maceió, como vice-presidente de Administração e Finanças; José Clóvis Tomazzoni de Oliveira, da Uniodonto de Jundiaí (SP), como vice-presidente de Operações e Mercado e, Adalberto Baccarin, da Uniodonto de Londrina (PR), como vice-presidente Político Institucional. (Fonte: Ocepar)
Na manhã desta quarta-feira (2/3), deputados estaduais gaúchos definiram a composição da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo da Assembleia Legislativa do RS (Frencoop/RS) pelos próximos quatro anos. A pauta fez parte de um encontro realizado pela Ocergs (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul) no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre. O deputado Heitor Schuch é o novo presidente da Frente. Pedro Westphalen foi nomeado vice-presidente e Marisa Formolo, secretária.
Para Heitor Schuch, a Frente dará sequência ao trabalho realizado pelo deputado Giovani Cherini, coordenador anterior da Frencoop/RS. “Vejo que as cooperativas querem igualdade. Diante disso, nós temos um trabalho importante, com participação de todos. Cada deputado tem contribuições para dar a essa Frente. Assim, representaremos bem o cooperativismo no Parlamento”, disse.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, afirmou que a aliança entre a Assembleia Legislativa e o cooperativismo é fundamental. Conforme ele, o auxílio dos parlamentares garante segurança jurídica às cooperativas. “Queremos assegurar o futuro do cooperativismo gaúcho”, acrescentou. Entre os pleitos do sistema cooperativista, Perius destacou a necessidade de alterações no Fundopem/RS e aproximação com o BNDESPar.
Frencoop/RS- A Frencoop/RS é a segunda Frente mais antiga criada na Assembleia Legislativa e primeira do País. É um grupo político, não ideológico, independente de sigla partidária, reunido para defender os interesses do cooperativismo em todos os seus 13 ramos. Atualmente, 30 parlamentares fazem parte da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo:
Adilson Troca - PSDB
Adolfo Brito – PP
Alceu Barbosa - PDT
Alvaro Boessio - PMDB
Catarina Paladini - PSB
Chicão Gorski - PP
Daniel Bordignon - PT
Dr. Diogenes Basegio - PDT
Edson Brum - PMDB
Frederico Antunes - PP
Gerson Burmann - PDT
Giovani Feltes - PMDB
Heitor Schuch - PSB
João Fischer - PP
Jorge Pozzobom - PSDB
Jose Sperotto - PTB
Lucas Redecker - PSDB
Luis Fernando Schmidt - PT
Mano Changes - PP
Marcio Biolchi - PMDB
Marco Alba - PMDB
Maria Helena Sartori – PMDB
Marisa Formolo - PT
Marlon Santos - PDT
Miki Breier - PSB
Paulo Borges - DEM
Pedro Westphalen - PP
Ronaldo Santini - PTB
Silvana Covatti - PP
Zilá Breitenbach - PSDB
(Fonte: Ocergs)
A videoconferência realizada na última sexta-feira, 25, além de debater um tema de grande relevância para o cooperativismo, deve marcar o início de uma nova forma de relacionamento entre as unidades estaduais do Sistema OCB. Para o gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, que foi o mediador do debate, as videoconferências devem gerar grande economia de tempo e recursos. “Imaginem a dificuldade que teríamos para reunir pessoas de diferentes regiões do País em um só lugar. Foram evitados deslocamentos longos e economizamos uma boa quantia em recursos das unidades estaduais”, observa o gerente.
Ninaut também ressalta que a ferramenta tecnológica poderá gerar respostas rápidas para diversos assuntos, pois as reuniões presenciais necessitam de compatibilização de agendas dos envolvidos. De acordo com o gerente da OCB, o novo mecanismo de comunicação passou no teste. “Durante as duas horas de debates não tivemos nenhum problema de interrupção”, comemora.
Reunir técnicos de unidades estaduais do Sistema Cooperativista Brasileiro com o objetivo de encontrar soluções para os mais diversos assuntos ligados ao dia-a-dia das cooperativas. Com esse intuito, diversas viagens são realizadas ao longo do ano. Os deslocamentos, no entanto, devem diminuir significativamente com a nova tecnologia implantada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Sescoop: a videoconferência.
A primeira videoconferência nacional coordenada pelo Sistema OCB ocorreu na última sexta-feira, 25, com a participação de equipes técnicas das unidades estaduais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso e da própria sede, em Brasília. Em pauta, a dinâmica de funcionamento das cooperativas do ramo Mineral. O debate ocorreu por solicitação da Ocesp, que atualmente busca subsídios para conceder o registro a cooperativas interessadas em atuar na extração mineral no Estado de São Paulo.
Atualmente, três cooperativas constituídas para efetuar a extração de argila estão em processo de registro na Ocesp. “Precisamos ter mais clareza sobre a participação de pessoas jurídicas nesses empreendimentos. Embora a Lei reconheça essa possibilidade, ainda devemos aprofundar os estudos específicos sobre a formação do quadro social dessas cooperativas”, informa Vinicius Queiroz, do Núcleo de Constituição e Registro do Sescoop/SP. “Foi muito importante conhecer a dinâmica de funcionamento das cooperativas de outros estados e o entendimento das outras unidades do Sistema OCB. Como o assunto é complexo, precisamos desse apoio das unidades que possuem mais tradição e experiência no trato com o ramo Mineral”, comenta o gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Luis Antonio Schmidt.
A Ocesp e o Sescoop/SP também devem participar do Encontro Nacional do Ramo Mineral, a ser realizado em abril. “Nossa intenção é que ao final deste processo tenhamos mais segurança para oferecer o atendimento adequado às cooperativas que demandaram o registro”, diz Vinicius Queiroz, do núcleo de Constituição e Registro do Sescoop/SP.
Para dar continuidade ao processo de registro das cooperativas, o consultor do núcleo Constituição e Registro visitará novamente as três cooperativas de mineração para esclarecer sobre o entendimento técnico a respeito do ramo e para buscar mais esclarecimentos sobre a dinâmica destas cooperativas.
Como dever de casa para o aprofundamento do debate, as unidades estaduais que participaram da videoconferência devem encaminhar à OCB informações detalhadas sobre as cooperativas do ramo Mineral. Serão analisados diversos aspectos, como os modelos de estatuto social, a formação do quadro social e a forma de relacionamento com o mercado. Para ampliar a coleta de informações, técnicos da OCB também devem visitar cooperativas do ramo que atuam no Mato Grosso.
Com duração aproximada de duas horas, a videoconferência também contou com a participação do representante nacional do ramo Mineral na OCB, Lélio Luzarte Falcão, que atua no Rio Grande do Sul. Pela Ocesp e Sescoop/SP, participaram técnicos dos núcleos de Consultoria Jurídica, Cadastro, Constituição e Registro.
Sobre o ramo - Fazem parte do ramo Mineral cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais. O ramo conta com o respaldo da Constituição Brasileira, mas necessita de especial apoio para se organizar. De acordo com informações da OCB, existem cerca de 60 cooperativas do ramo no Brasil, que reúnem mais de 20 mil associados.
Presidentes das Organizações Estaduais do Sistema Cooperativista, produtores rurais e entidades de classe estão em Brasília para tratar da proposta de reformulação do Código Florestal. A previsão é que seja votada ainda esse ano uma nova lei. O assunto vem sendo debatido há dois anos no Congresso Nacional em comissão especial criada para consolidar todas as propostas de legislação florestal ou ambiental em tramitação na Câmara dos Deputados. A mobilização será hoje e amanhã (1 e 2/3), no auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados, Anexo II, subsolo.
A Comissão Especial do Código Florestal, como ficou conhecida, foi instalada em setembro de 2009 para deliberar sobre o PL 1876/1999 e 10 apensos, elegeu os integrantes da Frencoop, deputado Moacir Micheletto (PR) e Aldo Rebelo (SP) como presidente e relator, respectivamente.
Em seu período de funcionamento, a comissão realizou 50 reuniões, sendo 12 deliberativas, 14 audiências públicas internas e 24 audiências públicas externas em 21 cidades de 16 estados. Foram ouvidos diversos biomas do Brasil e entidades do setor, incluindo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Segundo a Assessoria Parlamentar da OCB, parecer do relator foi construído com base nos resultados e informações recolhidas durantes as audiências e foi apresentado à Comissão em junho de 2010. No dia 06 de julho, a Comissão Especial do Código Florestal aprovou o texto do relatório do deputado Aldo Rebelo (SP).
Agora, a matéria deve ser deliberada pelo plenário da Câmara dos Deputados antes de seguir para a análise do Senado Federal. E é para garantir a inclusão do tema no plenário da Câmara, que o setor produtivo está mobilizando lideranças dos Estados. Nos dias 1º e 2 deste mês, estas lideranças visitarão os parlamentares, visando sensibilizar da necessidade de aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo.
Rizicultores da região participaram de um manifesto em Camaquã (RS), durante a 21º Abertura Oficial da Colheita de Arroz. O objetivo foi reivindicar melhores preços para o grão. A expectativa era de ouvir a presidente Dilma Rousself ou o ministro Vagner Rossi, que acabaram não comparecendo no evento, frustrando os participantes.
A Cooperja, em parceria com a Credija, Cejama, Cooijam, Prefeitura Municipal de Jacinto Machado e Posto Gávea, lotou seis ônibus com cerca de 300 agricultores. De Santa Catarina foram mais de mil arrozeiros, demonstrando organização, força e apoio ao manifesto.
Também participaram vereadores de Jacinto Machado e prefeitos da região, além dos deputados estaduais José Milton Scheffer e Manoel Motta e dos deputados federais, Zonta e Boeira. Todos apoiando os rizicultores nesta luta.
Para o presidente da Cooperja, Vanir Zanatta, o setor arrozeiro passa por um período de grande dificuldade. “Primeiro os custos são maiores que nossos vizinhos do Uruguai, Paraguai e Argentina. Segundo os preços recebidos pelo produtor esta muito abaixo do necessário para ter renda sobre seu produto. Terceiro, os mecanismos lançados pelo governo, não surtiram efeito esperado e hoje o produtor amarga um prejuízo quando comercializa seu arroz”, afirma Zanatta. (Fonte: Cooperja)
Um projeto de plantação de pimenta pode se tornar uma alternativa de renda para alunos do Programa Jovens Lideranças Cooperativista da Cooperativa de Turismo Rural de Penedo (Cooptur-Rural).Por meio da Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) a Cooptur-Rural e a Cooperativa de Colonização Agropecuária de Penedo (Coopenedo) estão se preparando para começar a plantar mudas de pimenta.
A geração de renda para os formandos do Programa Jovens Lideranças é uma das preocupações da OCB/AL e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Alagoas (Sescoop-AL). “Esses jovens foram capacitados, sabem trabalhar, agora eles precisam de uma fonte de renda. Aí entra a OCB/AL para ajudar nesse processo”, explica Marivá Pereira, gerente de capacitação do Sescoop-AL.
Há alguns meses um técnico agrícola fez um levantamento das culturas que são plantadas pelos cooperados das duas unidades e ainda mapeou o solo, coletando amostras para análise afim de observar qual o melhor tipo de plantação a ser desenvolvida no local. “Estamos esperando apenas o resultado da análise para começarmos a plantar. Acredito que até junho o processo de plantação já tenha começado”, afirmou Ronaldo Luís dos Santos, presidente da Cooptur-Rural. (Fonte: OCB/AL)
O presidente da Cooptur informou que inicialmente será disponibilizada uma área de um hectar para a plantação. Ao todo serão 180 pés de pimenta, cujos cuidados e os rendimentos serão divididos entre os alunos. O projeto conta com a parceria da Cooperativa Pindorama, que já garantiu a compra do produto.
O Sescoop/AL em parceria com a Cooptur- Rural conseguiu formar no último dia 19, 26 jovens no Programa Jovens Lideranças.