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Garantir a inclusão de cooperativas de eletrificação rural, principalmente de pequeno porte e seus consumidores diretos nos benefícios de redução tarifária previstas pelo governo federal. Com esse objetivo, o Sistema OCB sugeriu quatro emendas à Medida Provisória 579/2012. Em audiência com o vice-presidente da República, na tarde desta terça-feira (27/11), em Brasília (DF), o sistema cooperativista obteve de Michel Temer o compromisso de uma articulação conjunta junto ao relator da MP, o senador Renan Calheiros.
Foco na governança para aprimorar o atendimento às demandas do setor. Esse foi o tom dos discursos proferidos na tarde desta terça-feira (27/11), na primeira reunião do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Infraestrutura, realizada na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF). Constituído após a reestruturação do modelo de governança do sistema cooperativista, o Conselho tem como objetivo consolidar e acompanhar as ações desenvolvidas pelas cooperativas do setor.
Além de temas administrativos, como regimento interno do Conselho e definição do calendário de reuniões 2013, a pauta do grupo previu, também, o alinhamento técnico e político para o Seminário das Cooperativas de Eletrificação Rural, que será realizado nesta quarta-feira (28/11).
De acordo com o novo formato de gestão da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Celso Régis, diretor da entidade e responsável pelo acompanhamento das ações do ramo, também esteve presente à reunião. Além de representantes do segmento, participaram, ainda, o superintendente da OCB, Renato Nobile, o gerente e o analista de Ramos e Mercados da instituição, Gregory Honczar e Marco Olivio Morato, respectivamente.
Antecipar o prazo de remessa do plano contábil das instituições financeiras para um melhor acompanhamento da dinâmica do mercado. Essa é a intenção do Banco Central ao propor a alteração às instituições que compõem o Sistema Financeiro Nacional (SFN) – entre elas, as cooperativas de crédito. De acordo com o Chefe Adjunto de Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro do BC, Ailton Santos, os prazos, que variam de acordo com o tipo de documento produzido, deverão ser reduzidos pela metade. “Nossa primeira preocupação é com a padronização. Hoje, os prazos são contados de forma diferente: alguns em dias corridos, outros em dias úteis. E o que estamos propondo às instituições, de imediato, é a contagem em dias úteis para todos eles. A partir daí, a redução pode chegar a 50% ou até 60%, conforme cada caso”, explica.
Saldo positivo. Esse é o balanço que a Câmara Temática de Insumos Agropecuários, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) faz do desempenho setor durante 2012. Reunidos na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nesta segunda-feira (26/11), os membros do órgão consultivo apresentaram dados relativos à performance das entidades ligadas ao segmento e definiram as prioridades para 2013.
O Grupo de Trabalho de Biodiesel do Paraná esteve reunido na tarde desta segunda-feira (26/11), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR), para discutir temas relativos à nova normatização para concessão do selo Combustível Social (Portaria nº 60). Também foram temas de debate a habilitação de cooperativas e o acesso à DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), além do desenvolvimento de um software para o envio direto e seguro de informações ao Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA). Estiveram presentes representantes das cooperativas Copagril, Coopagricola, Lar, Cocari, Coopertradição e Bom Jesus, além de técnicos do Sistema Ocepar, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Fetaep), Emater, Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab) e MDA. A reunião foi aberta pelo superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken. Também participou do encontro o delegado do MDA no Paraná, Reni Denardi.
Inclusão social – Criado em 2004, o Programa de Utilização e Uso do Biodiesel (PNPB) tem por objetivo gerar inclusão social e desenvolvimento regional. Por isso, as usinas que industrializam o combustível precisam comprar parte de sua produção de agricultores familiares. Cooperativas nas quais 60% de seus cooperados sejam agricultores familiares podem habilitar-se a comercializar sua produção em melhores condições de comercialização e garantir suporte para a assistência técnica. “As usinas compram matéria-prima dos agricultores familiares pagando pela saca da soja até R$ 1,30 acima do preço de mercado. E as cooperativas habilitadas recebem um incentivo de até R$ 0,50 por saca em recursos destinados à melhoria da assistência técnica ao produtor”, explica Robson Mafioletti, analista técnico e econômico da Ocepar.
A Portaria nº 60 trouxe mudanças que terão consequências no setor cooperativista. “Exige-se, para que a cooperativas se habilite ao PNPB, que 60% de seus cooperados sejam agricultores familiares. Antes, o percentual era de 70%. Essa redução é positiva e facilita o acesso de novas cooperativas ao Programa”, afirma. Atualmente, no Paraná, possuem DAP Jurídica as cooperativas Coasul, Coagro, Copagril e Bom Jesus.
No entendimento da analista de Ramos e Mercados da OCB, Flavia Zerbinato, a redução do percentual exigido deve ampliar o número de cooperativas habilitadas. "Poderia ser ainda melhor se o governo flexibilizasse mais as exigências também para a comercialização de produtos para a merenda escolar, por exemplo. Considero importante a realização de reuniões em vários estados para esclarecer dúvidas, o que contribuirá para a inserção de mais cooperativas no PNPB”, avalia.
Dúvidas – O coordenador geral de Biocombustível do MDA, André Grossi Machado, esclarece dúvidas sobre a Portaria 60, DAP e também a respeito do software Sabido, que envia dados dos produtores diretamente ao MDA, sem passar pelas usinas. No Sul do Brasil, a usina de industrialização de biodiesel deverá, até 2013, comprar 40% de sua demanda total por matéria-prima de agricultores familiares. Hoje, o diesel consumido no Brasil tem em sua composição 5% de biodiesel.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Uma sentença favorável à ação tributária movida pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (Ocepi) foi proferida nesta semana. De acordo com a decisão, as cooperativas piauienses, filiadas ao Sistema OCB/Sescoop, terão direito a restituição dos valores pagos indevidamente a título de PIS e Cofins nos últimos dez anos.
Cerca de 700 pessoas, entre representantes das cooperativas paranaenses, autoridades do governo local e especialistas, participam do Fórum Coop 2012, em Carambeí (PR). O evento, organizado pelo Sistema Ocepar, conta com a participação dos superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O governador do estado, Beto Richa, também prestigiou o encontro, acompanhando a abertura dos trabalhos, na noite desta quinta-feira (22/11). O fórum encerra as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas.
A forma de atuação e os benefícios proporcionados pelo cooperativismo no Estado do Paraná foram ressaltados por Beto Richa. “Estamos aqui para demonstrar o respeito e a consideração do governo ao cooperativismo, que contribui de forma decisiva para o desenvolvimento econômico e social do Paraná. O setor gera 1,5 milhão de empregos, recolhe R$ 1,2 bilhão em impostos, participa com 55% do PIB agropecuário paranaense e exportou US$ 2,2 bilhões. Nossa intenção é fortalecer cada vez mais o cooperativismo”, afirmou.
Crescimento – Em seu pronunciamento, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, ressaltou que o cooperativismo paranaense deve registrar mais um ano de crescimento. “Deveremos passar dos R$ 32 bilhões alcançados em 2011 para R$ 35 bilhões este ano, valor que pode ser ainda maior em função do desempenho do segundo semestre. Lembramos ainda que o cooperativismo de crédito já atingiu mais de R$ 12 bilhões de ativos e que ele responde por mais de 20% da aplicação dos recursos do crédito rural no Paraná. O ramo saúde atende a mais de 1,8 milhão de usuários. O setor está avançando também em outros ramos como educação, infraestrutura, transportes, trabalho”, ressaltou. “Assim, o cooperativismo paranaense está contribuindo para construir um mundo melhor, mais justo e com distribuição de renda”, acrescentou.
Modelo – Para o superintendente da OCB, que acompanha o evento desde sexta-feira (22/11), inclusive a realização do Encontro de Núcleos Cooperativos da Ocepar, o modelo de discussão praticado no Paraná é um exemplo a ser copiado. “Ao presenciarmos as apresentações, saímos mais convictos de que é uma ferramenta democrática para discutir assuntos do sistema. O modelo está sendo levado pela OCB, nacionalmente, como uma assertiva de funcionamento que pode ser copiada por outras organizações estaduais no país”, comentou.
Intercooperação – O resultado alcançado pela prática da intercooperação foi outro ponto abordado no evento e destacado por Nobile e pelo superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos. A união das cooperativas Castrolanda e Batavo foi apresentada como exemplo eficaz para se chegar a um desenvolvimento conjunto, com a minimização de custos.
Formação – Luís Tadeu também fez uma avaliação dos 13 anos de existência do Sescoop, que já capacitou cerca de 2,6 milhões de pessoas e atendeu a 1,8 milhão com ações de promoção social. “Com certeza, os números aferem que estamos no caminho certo. Em 2012, por exemplo, investimos muito na informatização do sistema para que os dados cheguem o mais rápido possível em toda base, afinal estamos num país de extensão continental”, disse. Para o próximo ano, segundo ele, a meta é “implantar o mais breve possível o ensino a distância, estamos com programas direcionados a diversos ramos do cooperativismo com assuntos específicos atendendo as demandas dos estados”, destacou. (Com informações do Sistema Ocepar)
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“Representatividade político-institucional: eficácia e resultado” foi o tema abordado hoje (23/11) pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no I Congresso Distrital de Cooperativismo. “O trabalho de representação é determinante para o crescimento e o sucesso de um sistema, mostra seu poder de organização. Seu objetivo é garantir um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor, com ações diretas frente, principalmente, aos três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário. Essa é a nossa missão”, ressaltou o líder cooperativista em sua apresentação. O evento, que é uma iniciativa do Sistema OCDF, reúne representantes do movimento, além de autoridades.
Freitas também destacou a importância da participação da base nesse processo. “As vitórias de uma representação efetiva refletem, na realidade, uma base sólida e participativa. São vocês, na ponta, que nos trazem o sentimento e as bandeiras prioritárias a serem trabalhadas”, comentou o dirigente. Ele citou como exemplo a instituição do Ano Internacional das Cooperativas, pela Organização das Nações Unidas (ONU).
“Fizemos um trabalho de sensibilização com as Nações Unidas, que teve início ainda quando o Roberto Rodrigues era presidente da Aliança Cooperativa Internacional. Com essa ação, conseguimos chamar a atenção da ONU para o papel que o setor desempenhou na mitigação dos efeitos da crise no mundo e a sua contribuição na geração de trabalho e renda”, comentou.
Outras ações - Nesse contexto, o presidente do Sistema OCB listou outras conquistas alcançadas durante 2012, fruto da representação político-institucional. “Durante o ano, registradas várias vitórias, como: a sanção da lei que regulamenta as relações entre as cooperativas de trabalho e os tomadores de serviços; uma loteria federal, uma moeda e um selo comemorativos ao Ano Internacional das Cooperativas. Além disso, destaca-se a nomeação de Roberto Rodrigues para o cargo de embaixador especial do cooperativismo mundial na FAO”, disse.
Reunidos nesta quinta-feira (22/11) em audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), representantes das usinas sucroalcooleiras e dos produtores de cana-de-açúcar cobraram do governo uma política permanente para o etanol, capaz de reverter as quedas na produção e ampliar a participação do combustível na matriz energética brasileira. O analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Paulo César Dias acompanhou os debates realizados no Senado Federal, em Brasília (DF).
Ao lado de um marco regulatório, que dê confiança aos investidores quanto ao cenário no médio e no longo prazo, representantes do setor defenderam a adoção imediata do aumento da cota de álcool anidro na gasolina, de 20% para 25%, e a desoneração sobre a produção de etanol, além de medidas de apoio aos agricultores, para recuperação da produtividade das lavouras.
Antônio de Pádua Rodrigues, presidente interino da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), contou que a expansão de etanol verificada a partir de 2000 foi interrompida em 2008 e, desde então, o mercado está em retração.
Como resultado, disse, 41 usinas já fecharam e a sexta parte das que estão em operação acumulam dívidas que equivalem a seu faturamento bruto. Ele reclama que o apoio governamental dado à produção de gasolina, com a redução de tributos, por exemplo, não chega ao setor sucroalcooleiro.
O representante do Ministério de Minas e Energia, Ricardo de Gusmão Dornelles, negou a existência de desequilíbrio nos incentivos e afirmou que há desoneração de impostos regulatórios também sobre os biocombustíveis. Quanto à incidência de PIS e Cofins, Dornelles observou que, não sendo regulatórios, continuam onerando o etanol. "No entanto, o governo avalia a possibilidade de também reduzir PIS/Cofins, sem afetar a estabilidade fiscal e monetária do país", informou.
Em defesa da atividade sucroalcooleira, o senador Benedito de Lira (PP-AL) pediu ao governo que dê ao setor os mesmos incentivos que têm sido dados à industria automobilística e à de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
Os incentivos governamentais se justificam, na opinião do presidente da CRA, Acir Gurgacz (PDT-RO), tendo em vista ser o setor responsável por 12% do PIB do agronegócio e 2% do PIB nacional, conforme dados citados pelo parlamentar.
Açúcar x etanol
Ao comentar afirmação de que a queda de volume de etanol foi decorrente da migração das usinas para a produção de açúcar, por conta do melhor preço desse produto, Antonio de Pádua disse ter sido essa flexibilidade que evitou o agravamento das perdas com o etanol. No entanto, ele avalia que a queda do preço do açúcar nos últimos dois anos comprometerá ainda mais a rentabilidade da indústria e a remuneração de agricultores.
Mesmo considerando lícito que empresas visem o produto com melhor preço, o representante do Ministério de Minas e Energia ponderou que a participação no mercado de energia exige maior comprometimento do que o exigido do mercado de commodities agrícolas em geral. "Não se pode reduzir a produção [de etanol] em um momento, para resolver problema de rentabilidade", disse Ricardo Dornelles.
Em resposta, Antonio de Pádua afirmou que, havendo política que recupere e preserve a rentabilidade do setor, haverá contrapartida. "Se o governo sinalizar com uma política pública que beneficie aqueles que se comprometerem com o etanol hidratado, o setor está preparado para assumir o compromisso do mandato de produção de etanol", afirmou.
Dificuldades dos agricultores
Os problemas e as demandas específicas dos produtores de cana-de-açúcar também foram discutidos na audiência pública. Na visão do presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL), Pedro Robério Nogueira, os mais prejudicados hoje são os produtores que têm a atividade como principal fonte de renda, os quais respondem por 60% da produção nacional.
Conforme explicou, os demais 40% são provenientes de grandes grupos econômicos, para os quais a cana é atividade secundária. "Esses grupos tem melhor condição de suporte. A solução tem que ser dirigida ao produtor genuíno de cana, que representa 60% da produção nacional, mas em Alagoas e no Nordeste representa 100% da cana produzida", opinou Nogueira.
No mesmo sentido, Maria Cristina Pacheco, vice-presidente da Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil, defendeu investimentos para a recuperação da produtividade das lavouras, afetadas por problemas climáticos, incidência de doenças e falta de recursos para melhoria dos solos após as colheitas.
Marco regulatório
Para o setor, a definição de um marco regulatório e a adoção de políticas de longo prazo dariam confiança aos investidores, aos usineiros e aos produtores, que precisam dessa sinalização para assumir novos investimentos e fazer frente às dificuldades atuais. "Está na hora do governo dar previsibilidade ao mercado e entender que etanol e gasolina não são concorrentes, mas complementares", disse Luiz Custódio Cotta Martins, coordenador do Fórum Nacional Sucroenergético.
Também Maria Cristina Pacheco considerou urgente a definição de políticas que permaneçam além do tempo de mandato dos governantes e indiquem ao produtor de cana-de-açúcar que ele pode voltar a investir na atividade.
Ao final dos debates, o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) lembrou que tramita na comissão projeto, relatado por ele, que estabelece a política nacional para os biocombustíveis (PLS 219/2010), cuja aprovação beneficiará a produção de etanol no Brasil. (Fonte: Agência Senado)
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A realidade da cadeia do leite no Brasil e no mundo e as perspectivas para o setor estão em debate no XI Congresso Internacional do Leite, em Goiânia (GO). O evento, que teve início na noite desta quarta-feira (21/11), conta com a participação de lideranças nacionais e internacionais, como o embaixador especial do cooperativismo mundial na FAO, Roberto Rodrigues, e o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O encontro é uma iniciativa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Centro Nacional de Pesquisa de Gado do Leite (Embrapa Gado de Leite), em parceria com o Sistema Faeg/Senar. O analista de Ramos e Mercados da OCB Gustavo Beduschi também participa do evento.
Freitas e Rodrigues fizeram parte do primeiro painel apresentado no congresso, sobre o tema “Cooperativismo no Brasil e no Mundo”. O assunto foi discutido também pela professora da Massey University, diretora da cooperativa Fonterra, a maior da Nova Zelândia, e produtora rural, Nicola Shadbolt, e pelo presidente da Federação Panamericana do Setor Leiteiro (Fepale) e vice-presidente da Cooperativa dos Pinos da Costa Rica, Bernardo Macaya.
Visão estratégica
O presidente do Sistema OCB, que foi moderador do debate, falou sobre um cenário futuro de oportunidades. “As cooperativas, como representantes dos produtores rurais, precisam saber onde querem chegar e, com as metas definidas, unir forças e traçar estratégias para se fortalecer e consolidar sua posição no mercado”, disse.
Freitas também fez referência ao preço praticado há 40 anos. “Naquela época, o produtor recebia cerca de 60% do preço final ao consumidor. Esse percentual caiu pela metade, está em 30%. Temos que retomar essa posição e, para isso, é realmente necessário pensar estrategicamente e trabalhar em conjunto”, enfatizou.
União para crescer
O líder cooperativista Roberto Rodrigues ressaltou a importância da união para alcançar esse crescimento. “O cooperativismo é o braço econômico da agropecuária brasileira, e a representação sindical, o braço político. O setor agropecuário, na verdade, não sabe a força que tem e precisa trabalhar de forma mais unida para ter mais ganhos”, comentou.
Cenário internacional
Já os representantes internacionais abordaram o panorama das cooperativas no setor lácteo mundial. Nicola Shadbolt destacou o espaço do segmento, chamando a atenção dos presentes para a participação da Fonterra, em especial, na Nova Zelândia. “Hoje, somos 10,5 mil associados e respondemos por 95% da captação de leite no país”, disse.
Bernardo Macaya, por sua vez, falou sobre a atuação da Cooperativa dos Pinos da Costa Rica em todo o processo de produção. “Atuamos em toda a cadeia, desde a fabricação de ração e genética bovina, até chegar à industrialização, comercialização e exportação dos produtos”, comentou. Macaya ainda frisou a qualidade da matéria-prima utilizada. “Quase a totalidade do leite que produzimos é considerada oficialmente como de extrema qualidade”.
O futuro da agropecuária e do cooperativismo brasileiro foi o tema central de uma reunião realizada nesta quarta-feira (21/11), em Brasília (DF), entre a diretoria do Sistema Ocepar e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Durante o encontro – articulado pelo presidente da Ocepar e também diretor da OCB, João Paulo Koslovski – foram apresentadas uma série de propostas conjunturais e estruturantes que, se aprovados, beneficiarão tanto o setor agropecuário quanto as mais de 6.586 cooperativas brasileiras.
“A audiência foi muito positiva, pois tivemos a oportunidade de apresentar alguns projetos conjunturais pendentes de soluções junto ao governo federal e que estão afetando os investimentos em nossas cooperativas”, disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Durante o encontro, foram debatidos cerca de dez pontos conjunturais, além de uma série de projetos de interesse estratégico e estrutural. Dentre eles, a revisão do crédito rural e a questão da capitalização das cooperativas de crédito. E já que o setor não tem acesso ao BNDESPar, propôs-se a existência de programas junto ao BNDES que possam financiar investimentos das cooperativas.
Receptividade
Os diretores do Sistema Ocepar avaliaram como positiva a audiência com Gleisi Hoffmann, destacando o fato de ela estar receptiva às propostas apresentadas. “A ministra demonstrou interesse pelo assunto e tem planos para montar projetos para o cooperativismo”, contou o presidente da Copagril, Ricardo Chapla. “Acredito que, dentro do que nós solicitamos, temos vários assuntos que serão concretizados no decorrer dos próximos meses”.
Já o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, destacou a importância de motivar o governo a se preocupar com a agricultura da mesma forma como se preocupa com a indústria. “A agricultura está ficando em segundo plano”, lamenta. “Por isso, precisamos valorizar o setor, divulgando a importância da agricultura. A partir desse reconhecimento, teremos políticas um pouco mais coerentes. Acredito que não se cresce, não se avança, não se industrializa, não se agrega valor sem financiamento. Isto deixamos muito claro para a ministra”.
Encaminhamentos
A diretoria da Ocepar discutiu, ponto a ponto, cada uma das propostas levadas até a ministra Gleisi. “Nos colocamos à disposição para auxiliar no que for necessário, pois queremos que as coisas aconteçam com a agilidade que o setor cooperativista precisa para continuar seu processo de desenvolvimento”, disse Koslovski.
Ainda segundo o presidente da Ocepar, a ideia agora é participar dos grupos de trabalho que estão discutindo estes assuntos. “Mas independentemente disso, vamos constituir um grupo de dirigentes do Paraná para formatar uma proposta de médio e longo prazo para o agronegócio brasileiro”, anuncia. “Este trabalho será coordenado pela Ocepar. Na sequência, queremos levar para dentro da OCB; depois, vamos partilhá-lo com o governo, levando as intenções e as propostas do nosso setor. A meta é ter, em definitivo, uma política de médio e longo prazo que dê mais estabilidade à produção de alimentos no país”.
O superintendente da OCB, Renato Nobile, acrescentou: “Nosso anseio de ter uma política agrícola permanente, em vez de ciclos do Plano Safra, parece estar bem próxima de ser realizada também”.
“Se conseguirmos encaminhar essa agenda, o cooperativismo ganhará maior competitividade e ficará melhor capitalizado”, pondera o representa nacional do ramo Agropecuário do Sistema OCB e presidente da Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio. “As propostas são boas para o setor e principalmente para o associado, que terá melhores oportunidades de geração de renda”.
Reconhecimento
O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, parabenizou a iniciativa do Sistema Ocepar de solicitar audiência com a ministra Gleisi Hoffmann. “Foi muito providencial, oportuno e importante, porque tivemos a oportunidade levar as reivindicações do setor e a necessidade de o governo ter uma política mais ampla e de longo prazo”, argumenta. “Também conversamos sobre a necessidade de desburocratizar o crédito rural, tornando-o um crédito rotativo”.
Lang também destacou o fato de a Ocepar ter se colocado à disposição para realizar um trabalho de âmbito nacional e não apenas paranaense. E ele está certo. Ao promover esse encontro, a Ocepar está liderando uma agenda política positiva para todo o cooperativismo brasileiro.
A reunião com a ministra-chefe da Casa Civil contou com as participações do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski; do diretor José Aroldo Gallassini; do presidente da Frimesa, Valter Vanzella; do presidente da C.Vale, Alfredo Lang; do presidente da Integrada, Carlos Murate; do presidente da Cocamar, Luiz Lourenço; do presidente da Copagril, Ricardo Chapla e do presidente da Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio. O encontro com Gleisi Hoffmann também foi acompanhado pelo superintendente da OCB, Renato Nóbile e pelo assessor da ministra, Gilson Bitencourt.
Banco do Brasil
No mesmo dia da reunião com ministra-chefe da Casa Civil, a diretoria da Ocepar se reuniu com o vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias. “Levamos os principais anseios das cooperativas em relação aos programas de relacionamento com o banco”, informou Koslovski. “Nossos diretores puderam se manifestar e expor suas demandas. Realmente sentimos que existe um interesse da instituição em se aproximar cada vez mais das cooperativas para atender as demandas por financiamento do setor”.
Algumas propostas apresentadas no encontro com Gleisi Hoffmann
• Ajustes no Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) e no Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap Agro);
• Crédito para financiar atividades meio e que não são amparadas no âmbito do Prodecoop e Procap Agro;
• Criação de um programa que permita a formação de parcerias entre o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e as cooperativas. (Com informações do Sistema Ocepar)
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Os cenários e desafios para as cooperativas do Distrito Federal estão sendo discutidos por lideranças e representantes do setor, além de políticos, em Brasília (DF). Os debates ocorrem durante o I Congresso Distrital de Cooperativismo, uma iniciativa do Sistema OCDF, que teve início na noite desta quarta-feira (21/11). Estiveram presentes na cerimônia de abertura, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o embaixador especial do cooperativismo mundial na FAO, Roberto Rodrigues, além do anfitrião do evento, o presidente do Sistema OCDF, Roberto Marazzi.
Em seu pronunciamento, Freitas destacou o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) ao importante papel desempenhado pelo setor mundialmente. “Durante 2012, comemoramos o Ano Internacional das Cooperativas, e a declaração da ONU mostra que o nosso movimento está cumprindo o seu papel, de cidadania e solidariedade, além da eficiência econômica, no mercado globalizado”, ressaltou o presidente do Sistema OCB, que também falará sobre “Representatividade político-institucional: eficácia e resultado” nesta sexta-feira (23/11), durante o evento.
Fomento ao cooperativismo
Durante a abertura, o presidente do Sistema OCDF-Sescoop/DF, Roberto Marazi, expôs as principais necessidades do cooperativismo local, enfatizando o grande espaço para a atuação do setor. O dirigente também pediu o apoio do governo do DF na formulação de políticas públicas que auxiliem nesse processo de expansão.
O governador Agnelo Queiroz se comprometeu a criar uma secretaria especial para tratar de assuntos relacionados ao cooperativismo. “Vamos juntos discutir uma forma de organização que valorize e que dê maior visibilidade a esse instrumento chamado cooperativa, que é muito importante para a economia do Distrito Federal”, disse. Agnelo ressaltou ainda que a maioria das secretarias já existentes tem ligação com a doutrina cooperativista, pela sua vasta atuação na diminuição da desigualdade social e econômica e na geração de renda.
Palestra magna
A cerimônia de abertura do Congresso também contou com uma palestra magna do líder cooperativista e representante do movimento na FAO, Roberto Rodrigues. Em sua apresentação, Rodrigues destacou, entre outros pontos, que “o cooperativismo é a ponte entre a economia e bem-estar coletivo. Sua preocupação vai além dos seus cooperados, ela se estende a toda comunidade”. (Com informações do Sistema OCDF)
Mais um pleito do cooperativismo brasileiro foi atendido no Congresso Nacional. A aprovação da Medida Provisória (MPV) nº 575/2012 pela Câmara dos Deputados, no início desta semana, resultará na diminuição da carga tributária para vários setores, desonerando também a atividade de muitas cooperativas. A MPV regulamenta os contratos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e autoriza os governos a fazerem o pagamento, antes do término das obras, às empresas com as quais mantém parcerias, dentre outros temas.
O tema foi trabalhado intensamente pelo movimento cooperativista brasileiro, com a participação direta dos Sistemas OCB e Ocepar, inclusive na sugestão de emendas. Com a aprovação da MPV, foram atendidos os seguintes pleitos, constantes nos artigos 4º, 10, 11 e 14 do normativo:
• Inclusão das carnes de ovinos e caprinos nos arts. 32 e 33 da Lei nº 12.058/2009, que desonera do PIS / Cofins a cadeia de carnes bovinas;
• Prorrogação do prazo de vigência da alíquota “zero” de PIS / Cofins para a cadeia do trigo, contido no § 1º, do art. 1º, da Lei nº 10.925/2004, para até 31 de dezembro de 2013;
• Ajuste retroativo do texto do Inciso I, § 3º, art. 8º, da Lei nº 10.925/2004, definindo o crédito presumido de 60% da alíquota integral de PIS / Cofins dos insumos relativos a animais vivos para os setores de carnes de aves, suínos e bovinos;
• Definição do que sejam as indenizações correspondentes aos eventos dedutíveis da base de cálculo do PIS / Cofins para as operadoras de planos de saúde, tratadas no inciso III, § 9º, da Lei nº 9.718/1998.
Agora, a matéria segue para apreciação do Plenário do Senado, que deverá votar o texto até o próximo dia 5 de dezembro, quando encerra-se o prazo de eficácia da MPV.
Mais de 400 pessoas – dentre ministros de estado, autoridades, parlamentares e diretores de cooperativas – prestigiaram a cerimônia de entrega da oitava edição do Prêmio Cooperativa do Ano. Em uma noite que teve como tema a poesia e os sabores do cerrado brasileiro, os convidados conheceram as 21 cooperativas eleitas as melhores de 2012, em sete categorias, pelo Sistema OCB.
O evento, realizado em Brasília, reconheceu a criatividade, a inovação e a qualidade de pelo menos 80 cooperativas brasileiras. Destas, 21 receberam troféus de vencedoras da etapa nacional do prêmio nas seguintes categorias: Atendimento; Benefício; Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Cooperativa Cidadã; Desenvolvimento Sustentável; Inovação e Tecnologia, além de Fidelização.
Ao final da cerimônia, um fato chamou a atenção dos espectadores mais atentos: o Sistema OCB premiou cooperativas das cinco regiões brasileiras. Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais foram os estados com o maior número de premiados, mas também foram entregues troféus para cooperativas de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Alagoas, Ceará e Espírito Santo.
Outro fato que arrancou aplausos da plateia foi a informação de um prêmio surpresa para as sete grandes campeãs da noite: dois pacotes de viagem para o berço do cooperativismo, a cidade de Nova Petrópolis.
Selo de referência
Além das 21 cooperativas vencedoras da etapa nacional, o Sistema OCB reconheceu o talento, a qualidade da gestão e a eficiência de 80 cooperativas de todo o Brasil que receberam o selo “Projeto de Referência Estadual”. Vale destacar: dos 212 projetos inscritos no Prêmio Cooperativa do Ano, apenas 80 receberam a honraria. Todos os certificados com o selo do projeto ficarão registrados nos arquivos permanentes da OCB e poderão ser utilizados pelas cooperativas como prova da qualidade e da competência da sua gestão.
O Prêmio Cooperativa do Ano reuniu pessoas de todo o país em torno de um mesmo tema: cooperativas constroem um mundo melhor. Fato destacado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em um discurso que arrancou aplausos da plateia: “Temos uma chance excepcional de fazer um Brasil mais justo e sustentável”, disse. “Por isso, faço aqui um convite à Organização das Cooperativas Brasileiras, a OCB, para se juntar a nós, em um termo de cooperação, na implantação do cadastro rural no país. A OCB é nossa parceira, por isso peço a ela e a vocês todos, cooperativistas, que nos ajudem a proteger o meio ambiente”.
A importância do cooperativismo para a construção de um mundo melhor também foi ressaltada pelo presidente do Sistema OCB e anfitrião do evento, Márcio Lopes de Freitas. “Esta edição do prêmio é especial, é alusiva ao Ano Internacional das Cooperativas, uma conquista dos cooperativistas do mundo todo. E as nossas cooperativas realmente mereciam essa homenagem, ser reconhecidas como instituições sérias que são - comprometidas com a sua base, os seus cooperados, e com a sociedade. Foi assim em 2008 e 2009, durante a crise financeira internacional, e assim será sempre. Que o Ano Internacional seja um marco para um crescimento ainda maior do setor cooperativista”, enfatizou Freitas.
Novos desafios
Outro grande momento da noite foi o discurso do embaixador especial do cooperativismo mundial na Organização das Nações Unidas para Alimentação (FAO), Roberto Rodrigues. Após a Organização das Nações Unidas (ONU) nomear 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, a meta, agora, é conquistar um Prêmio Nobel da Paz para o cooperativismo. “Precisamos da mobilização de todos vocês”, convocou Rodrigues, ao lembrar que hoje quase 4 bilhões de pessoas estão ligadas ao movimento. “O cooperativismo é um promotor de igualdade social, de sustentabilidade e equidade, o que resulta na promoção da paz social entre as pessoas e os países”, resumiu.
A opinião do embaixador especial do cooperativismo estava em perfeita consonância com os do diretor da revista Globo Rural, Bruno Blecher, parceiro do Sistema OCB na realização do prêmio Cooperativa do Ano. “Temos que começar a “bater tambor” e mostrar a força do cooperativismo. Afinal, o movimento tem feito um belo trabalho e muitas pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos, ainda não o conhecem”, alertou.
O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, também destacou a expressividade do segmento, fazendo referência ao Ano Internacional das Cooperativas. “Nesse ano tão especial para o cooperativismo, um reconhecimento justo das Nações Unidas, jogamos luzes para esse tema tão importante à sociedade. E o setor realmente vem trazendo muitos benefícios. Para a nossa instituição, especificamente, tem sido um grande aliado na disseminação de conhecimentos e de novas tecnologias no campo”, disse o presidente da Embrapa.
Conheça a relação das vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano.
Representantes do cooperativismo lácteo das Américas estão unidos para traçar estratégias que potencializem a participação do setor no mercado mundial. Para tratar do assunto, eles se reuniram nesta quarta-feira (21/11), em Goiânia, durante o 1º Encontro Panamericano de Cooperativas de Leite. O evento foi coordenado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Federação Panamericana do Setor Leiteiro (Fepale). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou das discussões, assim como o vice-presidente da Fepale e coordenador da Câmara de Leite da OCB, Vicente Nogueira. O analista de Ramos e Mercados da Organização Gustavo Beduschi também acompanhou o encontro.
Logo no início dos debates, Freitas chamou a atenção dos presentes para as oportunidades geradas pelo Ano Internacional das Cooperativas. “Temos que aproveitar o mote do Ano 2012, traçar metas de onde queremos chegar e nos unir para alcançá-las. Para isso, precisamos pensar e agir estrategicamente, vislumbrando novos cenários de atuação e trabalhando a partir da intercooperação. Isso não só internamente, no Brasil, mas nas Américas”, enfatizou.
O objetivo, segundo o líder cooperativista, é unir forças. “Os picos de produção no Brasil e na Argentina, por exemplo, ocorrem em momentos distintos. Neste caso, as cooperativas dos dois países poderiam trabalhar conjuntamente para garantir a manutenção dos contratos de venda no mercado internacional. Sem dúvidas, esse seria um posicionamento estratégico, que refletiria em ganhos diretos para os cooperados brasileiros e argentinos”, comentou o presidente do Sistema OCB.
Participaram do encontro, integrantes de cooperativas brasileiras, do Chile, do Uruguai e da Costa Rica.
Produção - Para se ter uma ideia, na década de 80, as cooperativas brasileiras respondiam por 60% do mercado lácteo nacional. Hoje, esse percentual é de 45%, de acordo com estimativas da OCB. A ideia é encontrar caminhos para aumentar esse espaço. Nos Estados Unidos, por exemplo, o cooperativismo tem uma participação de 80%. Na Nova Zelândia, o setor é responsável por quase toda a produção – 95% do mercado.
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A criação de uma política agrícola permanente para o Brasil foi o tema central de uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira (21/11), em Brasília (DF), entre diretores dos Sistemas Ocepar e OCB e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
“Propusemos algumas medidas que beneficiariam não apenas o cooperativismo, mas o agronegócio brasileiro como um todo”, explicou o articulador do encontro, o presidente do Sistema Ocepar e diretor da OCB, João Paulo Koslovski. “A ministra foi muito receptiva e se disse empenhada em encaminhar o assunto”.
Dentre os pleitos estratégicos do cooperativismo, um já está quase pronto para sair do papel: a melhoria da estrutura portuária brasileira. “Tanto a questão estruturante quanto a estratégica dos portos já está em fase final de aprovação pelo governo”, informou Koslovski.
O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Renato Nobile, acrescentou: “Nosso anseio de ter uma política agrícola permanente, em vez de ciclos do Plano Safra, parece estar bem próxima de ser realizada também”.
Agenda política
O encontro com a ministra Gleisi Hoffmann girou em torno da seguintes reivindicações: investimentos em infraestrutura, alocação de recursos para as cooperativas, criação de uma política de incentivo financeiro à armazenagem das safras, investimentos na área portuária, além da necessidade de se estabelecer programas de incentivo aos ramos Crédito, Agropecuária e Infraestrutura.
“Se conseguirmos encaminhar essa agenda, o cooperativismo ganhará maior competitividade e ficará melhor capitalizado”, pondera o representante do ramo Agropecuário da OCB, Luiz Roberto Baggio. “Essas mudanças são boas para o setor e principalmente para o associado, que terá melhores oportunidades de geração de renda”.
Além de Koslovski, Baggio e Nobile, estiveram presentes à reunião com a ministra Gleisi Hoffman as seguintes lideranças cooperativistas do Paraná: José Aroldo Galassini, presidente da Coamo; Carlos Murate, presidente da Integrada; Alfredo Lang, presidente da C. Vale; Walter Vanzela, da Frimeza; Luiz Lourenço, da Cocamar e Ricardo Chapla, da Copagril.
Vinte e uma cooperativas foram as vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano 2012. Anúncio foi feito pelo Sistema OCB e a revista Globo Rural, na noite desta terça-feira (20/11), em Brasília (DF). Conheça a relação das vencedoras.
"“Vamos fazer a diferença e, juntos, com o cooperativismo, acabar com a insegurança jurídica daqueles que vivem da terra, produzindo com sustentabilidade. Para nós, interessa sim uma lei que recupera, mas que também viabilize a produção e fixe o homem no campo Temos uma chance excepcional de fazer diferente, um Brasil mais justo e sustentável”. Com essas palavras, a ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, lançou a todo o movimento cooperativista o desafio de trabalhar ativamente para a aplicação efetiva do novo Código Florestal brasileiro. O anúncio foi feito durante a cerimônia de entrega do Prêmio Cooperativa do Ano 2012, na noite desta terça-feira (20/11), em Brasília (DF).
“Faço aqui um convite à Organização das Cooperativas Brasileiras, a OCB, para se juntar a nós, em um termo de cooperação, na implantação do cadastro rural no país. A OCB é nossa parceira, por isso peço a ela e a vocês todos, cooperativistas, que nos ajudem a proteger o meio ambiente”, complementou a ministra.
A importância do cooperativismo para a construção de um mundo melhor - com desenvolvimento econômico e social - também foi ressaltada pelo presidente do Sistema OCB e anfitrião do evento, Márcio Lopes de Freitas. “Esta edição do prêmio é especial, é alusiva ao Ano Internacional das Cooperativas, uma conquista dos cooperativistas do mundo todo. E as nossas cooperativas realmente mereciam essa homenagem, ser reconhecidas como instituições sérias que são - comprometidas com a sua base, os seus cooperados, e com a sociedade. Foi assim em 2008 e 2009, durante a crise financeira internacional, e assim será sempre. Que o Ano Internacional seja um marco para um crescimento ainda maior do setor cooperativista”, enfatizou Freitas.
Valorizando o cooperativismo - O presidente do Sistema OCB também destacou o objetivo do Prêmio Cooperativa do Ano, de reconhecer e homenagear o trabalho das sociedades cooperativas. “Nossa intenção é valorizar iniciativas de sucesso desenvolvidas pelo nosso movimento e divulgá-las à população. Precisamos “bater caixa”, fazer barulho e mostrar o que temos feito pelo nosso país”, disse o dirigente. Neste momento, Freitas chamou a atenção do público para o número recorde de projetos inscritos, 212 no total, de 138 cooperativas de todos os ramos e portes, de vários cantos do país.
A superintendência técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Rio de Janeiro (Sescoop/RJ) implantou no estado a Superintendência Itinerante, uma atividade estratégica com ações táticas e operacionais realizadas por Núcleos de Apoio do Cooperativismo (NACs), divididos em Lagos, Noroeste, Sul Fluminense e Serrana. O objetivo, de acordo com o superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, é mensurar os trabalhos que estão sendo efetuados pelos técnicos em cada um destes polos de atendimento. "Estamos medindo os atendimentos na relação direta de custo - benefício, a fim de corrigir falhas, implantar novos processos e tecnologias e melhorar a prestação de serviços por parte destes, na qualidade de frentes avançadas do Sistema OCB/Sescoop-RJ", disse.
Este projeto também apresenta as superintendências técnica e administrativa do Sescoop/RJ com seus produtos e serviços às cooperativas existentes nestas regiões, via processo de amostragem, com o objetivo de atender ao cumprimento das metas físicas e financeiras através do emprego das novas ferramentas CAP II e do Planejamento Estratégico/Orçamento Participativo do Sistema OCB/Sescoop-RJ. "Esta dinâmica nasceu pela necessidade do cumprimento de metas físicas e financeiras determinadas pelo Conselho de Administração do Sescoop/RJ", destacou Barros.
A primeira ação foi no Nac Lagos - com as cooperativas da região - nos dias 18 e 19 de outubro. Em novembro, nos dias 12 e 13, foi a vez do Nac Sul Fluminense receber a Superintendência Itinerante. Os outros núcleos de atendimento já estão agendados para as visitas até o fim deste ano.
(Fonte: Sescoop/RJ)
"Começa na próxima quinta-feira (22/11), em Manaus, o 3° Simpósio das Unimeds dos Estados da Amazônia (Sueama), que é o principal evento do ano no segmento cooperativista da Amazônia, realizado por meio de parceria entre o Sistema OCB/Sescoop-AM e a Fama (Federação das Unimeds da Amazônia). O encontro estende-se até o dia 23 e, paralelo a ele, ocorrem o 2° Encontro do Sistema Cooperativista Amazonense e o 10° Encontro de Presidentes e Representantes de Ramos do Cooperativismo Amazonense.
O Sueama é realizado a cada dois anos e em 2012 o principal tema discutido será "O Futuro do Modelo Econômico Cooperativista: Inovar para Crescer". Entre os palestrantes está o governador do Estado do Acre, Tião Viana, que no dia 23, pela manhã, falará sobre "Expectativas do Cooperativismo no Cenário Atual".
Já o Encontro de Presidentes e Representantes de Ramos do Cooperativismo Amazonense vai discutir as novas demandas que o segmento pretende implementar no próximo ano. No evento, as lideranças cooperativistas farão um balanço das demandas apontadas no ano anterior e conferir seus resultados.
Após o encerramento do simpósio e do encontro, o Sistema OCB-Sescoop-AM, realiza o Encontro Agropecuário, no sábado (24/11), no qual os cooperados também irão discutir demandas para o próximo ano e analisar as apontadas no ano anterior. Os eventos acontecem em datas aproximadas para reunir o maior número de participantes que se encontrarão em Manaus.
Para o gerente de capacitação do Sescoop-AM, Ailton Ribeiro, esses eventos servem para as cooperativas discutirem qual a melhor estratégia a ser adotada pelo sistema. "Assim, o Sistema OCB-Sescoop pode atender de forma real e eficiente as necessidades das cooperativas", afirmou Airton.
Mais informação sobre o Sueama pode ser encontrada no site www.unimedfama.com.br/sueama.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM)