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Notícias representação

 

 

Cozinha relâmpago (Favas contadas)

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Até algum tempo, comida fora de casa só tinha nos restaurantes e nos bufês, que você contratava nas comemorações. Mais recentemente, surgiu a figura do chef em casa, aquele profissional organizado que lhe oferece um menu completo desenvolvido nas panelas do cliente. São em geral jovens, amantes da gastronomia, que pesquisam sabores para elaborar os pratos. Além do chef em casa, há outra categoria, a dos chefs itinerantes. Eles podem cozinhar em qualquer lugar ... até mesmo debaixo de uma árvore. Como no pop-up, o movimento gastronômico em amplo desenvolvimento na Europa e nos Estados Unidos e que serve de vitrine para conceituados chefs demonstrarem sua ousadia criativa.

Com o nome de Nômade, chegou a Brasília o primeiro restaurante pop-up da cidade, capitaneado por dois craques: o paraense Leandro Nunes - que trabalhou no Noma, em Copenhagen, considerado o melhor do mundo, e no Café Constant, em Paris - e o paulista de Americana Agenor Maia, que atuou em duas importantes cozinhas lisboetas, sendo uma especializada em culinária açoriana. De volta da Europa, os dois chefs se encontraram em Brasília pela internet e decidiram oferecer seus serviços cada mês em um local e com diferentes pratos.

O Nômade estreou este mês na Monardo Gastronomia e Cultura (201 Sul), com um menu em seis tempos: amuse-bouche, duas entradas, dois pratos principais e sobremesa - tudo surpreendente. Começou por um pão (escuro) de açaí com manteiga e pó de azeite e tapioca com bacuri e passou para cupim cozido a vácuo durante oito horas a 80ºC, com farofa de milho e amêndoas. Atum com lichia e musse de gorgonzola e sushi de pato no tucupi com tempurá de vinagreira antecederam o primeiro principal com leitão de leite em baixa temperatura, redução de beterraba e baunilha com bacon, seguido de canon (carré sem osso) de cordeiro com molho de cagaita e de tamarindo, picles de cebola, cebola queimada e areia de baru. De sobremesa, minibolo de castanha-do-Brasil com sorvete de cupuaçu.

O menu completo sai por R$ 165 e as harmonizações com vinhos e espumantes ou com sucos são cobradas separadamente. A próxima apresentação do Nômade está prevista para o fim de janeiro e o local ainda depende de confirmação, informa Leandro. Todas as reservas são feitas mediante o facebook.com/restnomade.

Força ao vinho brasileiro
Depois de prestar apoio à Associação Brasil à Mesa para promover a gastronomia no exterior, a Embratur assinou, na quarta-feira, acordo de cooperação técnica com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), entidade fundada há 14 anos que se sustenta sobre o tripé: produtores de uvas, cooperativas e indústria vinícola. O documento vai reforçar as ações do Ibravin na promoção do vinho em diversos países, entre elas, a degustação da bebida e a distribuição de material do enoturismo nacional em eventos no exterior, a exemplo do que ocorre com o café. Para o presidente da Embratur, Flávio Dino (no centro da foto, com o deputado Afonso Hamm; Abigail Pereira, secretária de Turismo do Rio Grande do Sul; e Carlos Paviani, diretor executivo do Ibravin), essa é "uma maneira de divulgarmos também nossa cultura, com toda riqueza e diversidade que a caracterizam". Já Paviani considera que os roteiros turísticos associados à cultura da uva no Brasil podem atrair até quem não é apreciador de vinho.

De olho na Copa
Sete anos depois de terem aberto na 209 Sul o bar Chiquita Bacana, seus proprietários, Luis Otávio Calvino, Ronaldo Pena Júnior e Fabricio Carone, refazem a decoração com motivos brasileiros e diversificam o cardápio, que era restrito a pasteizinhos e alguns tira-gostos. Três pratos novos foram incorporados: mix de linguiças (de frango, apimentada e calabresa) por R$ 32,90; combinado de bar, que reúne os quitutes mais pedidos pelos clientes (pastel, quibe e coxinha) e mix de petiscos, que mistura nachos, lascas de mandioca e iscas de frango, acompanhados por geleia de pimenta, ambos por R$ 27,90 cada. Coloridos e criativos são os drinques que mesclam sabores de frutas vermelhas, verdes e amarelas (foto), como mexerica com limão, uva com manjericão, caju e lima, entre outras caipiroscas. A ideia de usar muita cor vem dos tempos da Tropicália, fonte de inspiração da casa, reconhece Calvino. Equipado com um telão e quatro televisores, o bar sempre exibiu jogos de futebol, acompanhados por uma clientela jovem que pode conferir nos banners com fotos de Caetano Veloso, Pelé e outros a identidade cem por cento brasileira da casa. Telefone: 3242-1212.

Faça sua encomenda
Sabores tradicionais, como doce de leite, coco e brigadeiro, estão sempre disponíveis, mas se você quiser a linha gourmet - com recheios de tâmara, laranja com especiarias, cupuaçu, chocolate com pimenta e champanhe - terá de encomendar a Melina Moreti, criadora da grife Damel, no telefone: 8470-4287.

Com o pão Torta fria Wickbold (foto), chocolate meio amargo picado, creme de leite fresco, avelãs, geleia de laranja e um pouco de rum, você pode fazer o tradicional tronco de Natal, antiga receita europeia servida como sobremesa na ceia natalina.

Uma variação da guirlanda, um dos símbolos do Natal, é preenchê-la com gostosuras, como faz a cake designer Maria de Fátima, que confeccionou balas de chocolate belga para preencher o adereço que nesta época adorna a porta de lares no mundo inteiro. Telefone: 3368-9321.

Valeska Kouzak Campos da Paz fez uma enquete no Facebook com os clientes que elegeram arroz sírio, com frango, amêndoas salteadas na manteiga com especiarias e peru assado com molho agridoce de damasco e purê de batatas como menu de Natal. A chef aceita encomendas até o dia 22, mas você pode encontrar os dois pratos, de segunda a sexta, no Café Satis (409 Norte). Telefone: 3202-3335.

(Fonte: Correio Braziliense)

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Aprovado projeto que permite acesso das cooperativas de crédito aos recursos do FAT

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (12/12), o PL 3.067/2011, que  possibilita o acesso direto aos recursos provenientes do FAT pelos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito. A redação da proposta, que integra a Agenda Legislativa do Cooperativismo,  foi redigida a partir das sugestões do Conselho Especializado de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) e alinhada com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) desde o início da Legislatura.

O Sistema OCB trabalhou intensamente pela aprovação da matéria, que ratifica o argumento de que cooperativas de credito reúnem características que habilitam a cumprir na plenitude a tarefa a eles confiada pelo Poder Público.

O superintendente da OCB, Renato Nobile, ressalta o fato de que com quase 5 mil pontos de atendimento, as cooperativas de crédito hoje são os agentes do mercado financeiro com a melhor relação de distribuição de volume na carteira de credito rural. “O acesso ao FAT por parte das cooperativas de crédito se justifica por ser uma alternativa segura e eficiente para promover o acesso ao crédito de forma efetiva, dinâmica e com menor burocracia, gerando desenvolvimento para o país através do aumento de emprego, renda e produção de alimentos”, afirma. 

Tramitação
No Senado Federal, a matéria tramitou na forma do Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, sendo distribuído às Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria da ex-senadora Marisa Serrano (MS) e do senador Casildo Maldaner (SC), que apresentaram pareceres favoráveis à aprovação.

Na Câmara dos Deputados, coube à Comissão de Agricultura realizar a primeira análise técnica a respeito do projeto.  Ao concordar com a posição apresentada pelo Sistema OCB, o relator e representante do Ramo Agropecuário da Frencoop, deputado Valdir Colatto (SC), apresentou parecer pela aprovação da matéria conforme o texto do Senado Federal, sem alterações.

Com a colaboração do presidente da Comissão, deputado Raimundo Gomes de Matos (CE), o projeto foi incluído extra-pauta e aprovado por unanimidade. Durante a discussão, o deputado Assis do Couto (PR) teve importante papel na negociação para a aprovação do PL 3.067/11 ainda este ano, evitando assim que a matéria fosse apreciada apenas em 2013.

Também estiveram presentes na reunião, dando apoio ao cooperativismo, os deputados integrantes da Frencoop: Abelardo Lupion (PR), Moreira Mendes (RO) e Reinaldo Azambuja (MS). O projeto segue agora para a análise da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara.

(Fonte: Blog OCB no Congresso)

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Jovens de Patrocínio (MG) visitam a sede do Sistema OCB

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A sede do Sistema OCB, em Brasília (DF), foi ponto de visitação para um grupo de 32 jovens vindos da cidade de Patrocínio (MG) nesta quarta-feira (12/12). Filhos de associados da Cooperativa Agropecuária de Patrocínio (Coopa), eles participam de um grupo criado com o objetivo de promover a Organização do Quadro Social da cooperativa.
 
Na Casa do Cooperativismo, eles assistiram a apresentações institucionais relatando o funcionamento das três entidades que compõem o Sistema OCB: a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
 
Segundo o analista de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Tiago Freitas, o objetivo principal foi apresentar aos visitantes os programas desenvolvidos pelo Sistema visando ao fortalecimento do cooperativismo no Brasil. Destaque para o JovemCoop, que atinge justamente a faixa etária desses meninos e meninas, que já possuem um engajamento importante na cooperativa de seus pais. “É uma boa oportunidade para demonstrar a eles os benefícios do programa que, em breve, será desenvolvido também pelo Sistema Ocemg”, pontuou.
 
Programação
No início da manhã, o colaborador da OCB Helmut Egwarth conduziu os jovens por uma verdadeira imersão cooperativista. Numa conversa despojada e atraente, abordando tópicos como o surgimento do cooperativismo e a importância da sustentabilidade do movimento. Em seguida, a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela; a gerente de Promoção Social, Maria Eugênia Ruiz Borba, e Tiago Freitas (da Formação e Qualificação Profissional), relataram o funcionamento das três áreas finalísticas do Sescoop.
 
Logo após o almoço, o grupo seguiu em um passeio cujo roteiro, cívico, incluiu a visita a monumentos da capital federal, entre eles, o Congresso Nacional, onde puderam adentrar o Plenário da Câmara e do Senado.
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Banco Central Europeu terá novos poderes para supervisionar bancos da União Europeia

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A Europa alcançou um acordo nesta quinta-feira para dar ao Banco Central Europeu (BCE) novos poderes para supervisionar bancos da zona do euro a partir de 2014, o primeiro passo de uma maior integração para fortalecer o euro.

 

Após mais de 14 horas de conversas e meses de tortuosas negociações, ministros das Finanças dos 27 países da União Europeia concordaram em dar ao BCE a autoridade para supervisionar diretamente ao menos 150 grandes bancos da zona do euro e intervir em bancos menores no primeiro sinal de problema.

 

"Este é o primeiro grande passo para a união bancária", disse o Comissário da UE, Michel Barnier, à imprensa. "O BCE terá o principal papel, não há dúvidas sobre isso."

 

Após três anos de medidas contra a crise, acertar uma união bancária apresenta um pilar de união econômica mais forte e marca a primeira tentativa de integrar a resposta do bloco a problemas bancários.

 

O novo sistema de supervisão deve estar funcionando até 1o de março de 2014, após negociações com o Parlamento Europeu, embora ministros tenham aceito que isso pode ser adiado se o BCE precisar de mais tempo para se preparar.

 

O plano inicia uma das maiores reformas do sistema bancário europeu desde que a crise financeira começou, em meados de 2007.

 

O ônus está agora sobre os líderes da UE, que se reúnem em Bruxelas quinta e sexta-feiras desta semana, para dar total apoio político.

 

Numa reviravolta, o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, desfez-se de antigas objeções que o levaram a um conflito direto com o ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, na semana passada sobre o papel do BCE na supervisão bancária.

 

Com o tempo acabando para cumprir o prazo até o final do ano, ambos os lados buscaram resolver suas diferenças e a Alemanha ganhou concessões para moderar a autoridade do Conselho do BCE sobre o novo supervisor.

 

O acordo sobre a vigilância bancária é um primeiro passo crucial em direção a uma maior união bancária, ou uma abordagem comum da zona do euro para lidar com bancos em dificuldade que nos últimos anos prejudicaram países como Irlanda e Espanha.

 

O próximo pilar de uma união bancária será a criação de um sistema central para fechar bancos problemáticos.

 

A decisão também manda um forte sinal para os investidores de que os 17 membros da zona do euro, da poderosa Alemanha à debilitada Grécia, podem se unir para combater os problemas do bloco.

 

Passo a passo

 

Outra dificuldade permanece. Na cúpula de junho, os líderes da UE prometeram que uma vez que um supervisor bancário fosse estabelecido, o mecanismo de resgate do bloco teria o poder de recapitalizar bancos em dificuldade diretamente.

 

Países como França, Itália e Espanha esperam que esses poderes estejam em funcionamento o quanto antes. Mas a Alemanha, preocupada que isso pode forçá-la a assumir a conta de bancos problemáticos do bloco, não está com pressa.

 

"Nós chegamos aos principais pontos para estabelecer um supervisor bancário europeu que deve começar a funcionar em 2014", afirmou Schaeuble a repórteres. "Nós mantemos o que acertamos, de levar a Europa para frente passo a passo."

 

No longo prazo, também há desacordo sobre como o fardo de fechar bancos deve ser compartilhado.

 

O acordo prevê que os bancos com ativos de 30 bilhões de euros, ou maior que um quinto da produção econômica do país, sejam supervisionados pelo BCE em vez de supervisores nacionais.

 

O ministro francês Moscovici afirmou que isso colocará mais de 150 bancos sob a supervisão do BCE.

 

Criteriosamente, os poderes de fiscalização também dão ao BCE condições para ampliar sua autoridade sobre bancos menores se surgirem problemas.

 

Isso irá satisfazer a Alemanha, que queria manter a supervisão primária de seus bancos de poupança e cooperativas, sendo que quase todos não cairão sob a supervisão direta de Frankfurt a menos que eles tenham problemas.

(Fonte: Reuters)

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Estudo visa ampliar consumo da carne suína no mercado institucional

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O grupo de trabalho (GT) constituído para estudar possibilidades do maior aproveitamento da carne suína no mercado institucional esteve reunido na tarde desta terça-feira (11), em Porto Alegre, na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio.

 

 

A função do GT é a elaboração de diagnóstico do mercado institucional, apontando as potencialidades de setores como a merenda escolar, alimentação em presídios, quartéis, hospitais e universidades, entre outros, para subsidiar o Governo estadual na implantação desta política.

 

O encontro foi coordenado pelo secretário-adjunto da Agricultura, Claudio Fioreze. Para ele, o objetivo do grupo é fortalecer, além da própria cadeia, a agricultura familiar, as cooperativas e os circuitos regionais, pela importância social e econômica da atividade.

 

Foi definido que serão apresentados ao grupo três casos de sucesso da inserção da carne suína na alimentação institucional. Um exemplo será o Hospital São Vicente de Paula, de Passo Fundo. Também serão formados subgrupos de estudos para determinar as demandas de cada setor institucional e o estudo detalhado de logística e estratégia de implantação do plano.

 

As próximas ações serão obter melhor entendimento dos processos de aquisição para cada setor (educação, saúde e segurança); definições de cortes fracionados; articulação com fornecedores; estudo detalhado de logística e estratégia de implantação do plano. A próxima reunião acontecerá no dia 15 de janeiro.

 

Além de representantes da Secretaria da Agricultura, também participaram da reunião Secretaria de Recursos Humanos, Secretaria da Saúde, Secretaria da Segurança, MAPA, Emater, Fiergs/ Conagro, Famurs, Sips, Acsurs, Fundesa e cooperativa Ouro do Sul.

(Fonte: MT Expresso)

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OCB/Sescoop-CE reúne principais lideranças do cooperativismo do Nordeste

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Em comemoração e encerrando as atividades relativas ao Ano Internacional do Cooperativismo, no próximo dia 13 de dezembro de 2012, o Sistema OCB-Sescoop/CE irá reunir, em Fortaleza, as principais lideranças do Cooperativismo da região Nordeste. São Presidentes, Superintendentes, além de cooperados e técnicos do cooperativismo. Durante todo o dia, os presentes poderão assistir as principais palestras sobre o Cooperativismo de Crédito.

No I Fórum de Presidentes de Cooperativas do Ceará, os principais líderes do Cooperativismo irão discutir e trocar informações sobre o crescimento do setor para a economia no Nordeste. Além disso, durante o dia acontecerá o III Simpósio de Cooperativismo de Crédito do Ceará apresentando as principais mudanças e normas do ramo. E para incrementar mais a programação, os participantes poderão visitar a I Feira da Intercooperação: um espaço reservado à várias cooperativas a divulgarem suas ações e produtos. E pra encerrar em grande estilo, à noite, será lançada a obra “Cooperativismo no Ceará: Sociedade, História e Memória”, um livro de conteúdo exclusivo sobre o cooperativismo cearense e seus impactos na economia local.

Grandes nomes do Cooperativismo Nacional estarão palestrando, como o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e o presidente da Sicred Pioneira, Márcio Port que, também, irá lançar seu livro “O Cooperativismo de Crédito: Ontem, Hoje e Amanhã”. O futuro da economia cearense será tema da palestra do Diretor de Estudos Econômicos do IPECE, Adriano Sarquis. Adriano Campos Alves, assessor Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) conduzirá a palestra “Lei 12.690/12 – Cooperativas de Trabalho”.

(Fonte: OCB-CE)

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MBA em Gestão de Cooperativas, desenvolvido no Pará, traz o tema Tributação

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O último módulo de 2012 do MBA em Gestão de Cooperativas, que está sendo realizado em Belém (PA), tratou da "Tributação das Sociedades Cooperativas".  A disciplina foi ministrada pelo professor Rogério Fernandes de Carvalho, advogado tributarista que atua há aproximadamente cinco anos com cooperativismo. O MBA é uma iniciativa inédita no estado entre a Organização das Cooperativas Brasileiras e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Pará (OCB/Sescoop-PA) e a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (ESCOOP), no Rio Grande do Sul.

"O estudo da tributação é importante para todo e qualquer segmento econômico. Hoje, conhecer o sistema tributário nacional, dada sua complexidade, é fundamental para poder obter um custo mais adequado às atividades econômicas. E no caso das cooperativas é mais importante ainda porque as cooperativas não só devem estudar o sistema tributário nacional mas se adequar às suas normas e entender que existe uma grande divergência no conhecimento da particularidade da cooperativa por parte dos fiscos federal, estadual e municipal", explica Rogério Carvalho.

De acordo com o professor, estudar o sistema de tributação das cooperativas é importante para que os gestores de cooperativas possam identificar os caminhos de eventual litigação responsável com o fisco para poder buscar os direitos das cooperativas, e fazer com que a tributação seja feita de acordo com os parâmetros constitucionais." Inúmeros municípios do país, estados e União, nas suas leis tributárias, acabam por prever incidências tributárias em desacordo com preceitos constitucionais e com dispositivos da própria lei que regulamente a atividade cooperativa que é a Lei 5.764/71". E completou ressaltando o empenho dos alunos, "a turma do MBA em Belém é boa e participativa, gostei muito. O professor não constrói o conhecimento sozinho, principalmente em Pós-Graduação, onde o conhecimento é um diálogo entre professor e aluno. A riqueza das interações que ocorreram em Belém, certamente, contribuíram para que o módulo tenha ficado mais dinâmico e o aprendizado mais produtivo".

Um dos alunos do MBA, o Gerente Operacional/Capacitação do Sescoop-PA, Júnior Serra, acredita que a disciplina "Tributação das Sociedades Cooperativas" possibilitou o estudo dos problemas tributários vinculados ao cooperativismo em nosso país. "também abordou sobre o planejamento do sistema tributário e definições de estratégias tributárias que estão sendo adotadas atualmente. Desta forma, este módulo foi de extremo valor por se tratar de algo que pode impactar de forma direta no dia-a-dia da cooperativa e também foi importante para o despertar dos gestores/alunos para a questão tributária nas cooperativas paraenses".
 
Rogério Carvalho lembrou ainda da carência de conhecimento nesta área em relação às cooperativas. "Nos programas de Pós-Graduação de direito, quando trabalham com tributação, normalmente, não há uma cadeira de tributação para cooperativas. Lembro que apenas na PUC de São Paulo há uma disciplina no programa de Pós-Graduação de direito que tratava desta disciplina nas cooperativas, no geral não há uma preocupação com os programas de Pós-Graduação de direito na abordagem do direito tributário com essa particularidade das sociedades cooperativas. Vejo que o Sescoop-PA e a Escoop, quando incluíram essa disciplina no MBA em Gestão de Cooperativas, tiveram um grande êxito e certamente, esta ação é uma das pioneiras neste tipo de iniciativa", declarou. O próximo módulo do MBA em Gestão de Cooperativas, em Belém, será "Comportamento Organizacional e Gestão da Mudança", dias 08 e 09 de março de 2013, com prof. Ms. Fernando Dewes.

(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-PA)

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Sescoop-GO promove seminário para discutir resultados da missão aos EUA

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Com o objetivo de dar continuidade aos estudos sobre a implantação da rede de abastecimento de produtos agropecuários das cooperativas brasileiras, a comitiva que participou da missão aos Estados Unidos para conhecer o modelo estrangeiro esteve reunida novamente na última segunda-feira (10/12). O “Seminário para Discussão das Diretrizes e Estratégias Definidas como Resultado da Visita à Universidade do Missouri e Cooperativas Americanas”, realizado em Uberlândia (MG), foi promovido pelo Sistema OCB/Sescoop-GO e contou com a presença dos analistas de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi e Paulo César do Nascimento, que participaram da viagem realizada em outubro deste ano.

Na abertura do Seminário, o presidente do Sistema OCB/Sescoop-GO, Haroldo Max de Sousa, falou dos objetivos da visita técnica aos Estados Unidos e resultados a serem alcançados com o projeto. E frisou que a principal meta é desenvolver a visão estratégica dos dirigentes e coletar subsídios técnicos e operacionais para apoiar a implantação do modelo no Brasil.
 
Na opinião dos analistas da OCB, a estrutura é perfeitamente viável. Segundo Paulo Cesar, uma das palestras apresentadas durante o seminário, conduzida pelo diretor comercial da Algar Telecom – Osvaldo Carrijo, não só mostrou exemplos de sucesso como entusiasmou o grupo. “Tivemos a oportunidade de conhecer modelos de padronização de alguns mercados, que deram muito certo, e podem perfeitamente servir de subsídio para o modelo brasileiro”, afirmou. “Este é um trabalho que vai exigir uma organização muito intensa, atenção a pontos essenciais como agilidade, geração de confiança com os cooperados, mas perfeitamente possível de se tornar realidade. O próximo passo agora é definir a estrutura de organização e o que funciona e o que não funciona dentro da realidade cooperativista”, acrescentou Beduschi.
 
A comitiva que participou do projeto foi coordenada pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop-GO, Haroldo Max de Sousa, e visitou cooperativas agropecuárias nos estados do Missouri, Illinois e Carolina do Sul.  O grupo também foi integrado pelo superintendente da unidade nacional do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, pela superintendente do Sescoop/GO, Valéria Mendes da Silva, por representantes da Cooperativa Central de Laticínios de Goiás (Centroleite), acompanhados de dirigentes de suas cooperativas filiadas – Coapil, Complem e Comiva –, e da Cooperativa Central Minas Leite, de Minas Gerais.
 
Confira mais detalhes sobre a visita técnica neste link.
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Aprovada MPV 579/2012, com demandas do cooperativismo elétrico

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O Senado Federal aprovou em sua Comissão Mista, nesta terça-feira (11/12), a Medida provisória (MPV) 579/2012, que desonera as tarifas de energia elétrica.

Relatada pelo senador Renan Calheiros (AL), ao texto recebido do Executivo foram incorporadas quase 50 sugestões de emendas apresentadas pelos parlamentares, dentre as quais, os pleitos cooperativistas que visam incluir benefícios para os consumidores finais das cooperativas do setor elétrico.
No entendimento do Sistema OCB, a MPV trará uma reorganização nos custos da energia elétrica nacional. De acordo com o analista de Ramos e Mercados da OCB, Marco Olívio Morato, a mudança é boa, mas também pode gerar fuga dos investimentos no setor. “Este realinhamento tarifário gerara um menor retorno econômico ao investidor. E esse impacto será maior ainda para os pequenos integrantes do sistema elétrico, entre os quais se inserem as cooperativas de eletrificação rural”, explica Morato. O resultado a médio prazo seria a extinção dos pequenos operadores.
 
Segundo Morato, a aprovação das emendas apresentadas pelo cooperativismo representa uma oportunidade para melhoria da saúde financeira do setor, através do aproveitamento de recursos dos Reserva Global de Conversão e da Conta de desenvolvimento Energético. “A ideia é desonerar a cadeia de suprimento de energia para as mais de 100 cooperativas de eletrificação rural e para os consumidores finais que há 71 anos levam energia ao meio rural brasileiro, beneficiando cerca de 4 milhões de brasileiros”, pontua o analista.
 
A matéria, que pode ser acessada aqui, segue para a apreciação do Plenário da Câmara dos Deputados, onde será relatada pelo deputado Eduardo Cunha (RJ).
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Conselho de Cooperativismo debate demissões na Azaléia

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As demissões na Vulcabras/Azaléia, na região de Itapetinga, dominaram as discussões da reunião do Conselho Estadual de Cooperativismo da Bahia (Cecoop-BA), realizada ontem, na Secretaria do Trabalho Emprego, Renda e Esporte (Setre). O secretário Nilton Vasconcelos, presidente do Cecoop abriu o encontro fazendo um relato da situação. Ele reafirmou providências que estão sendo tomadas pelo Governo do Estado para minimizar o impacto na economia local.

 

Segundo o secretário, pelo menos R$ 2 milhões vão deixar de circular mensalmente na região, em consequência da crise que se estabeleceu e citou que dos 21 mil trabalhadores da empresa, apenas oito mil vão permanecer com os seus empregos. "Isto, com certeza, vai implicar numa série de problemas, inclusive na geração de violência com aumento dos índices de criminalidade".

 

De acordo com o secretário, o incentivo à pratica do Cooperativismo nas cidades do sudoeste baiano afetadas pelas demissões pode ser uma saída. Vasconcelos relatou que entre as providências adotadas pelo governo está o pleito para liberação de mais duas parcelas do Seguro Desemprego, e o pagamento de um salário a mais aos demitidos, além da liberação de cinco cestas básicas. "Infelizmente as chances de se reverter as demissões são remotas. Esta é uma oportunidade para o Cooperativismo ganhar força na região, com apoio do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Funcep) e do Sebrae".

 

Vasconcelos sugeriu, ainda, promover uma reunião na região com a presença de representantes do Conselho e da Organização das cooperativas do Estado da Bahia - OCEB para discutir o enfrentamento da crise com os próprios trabalhadores e com autoridades dos 13 municípios afetados, mostrando que o Cooperativismo pode e deve ser uma saída alternativa para esta situação. A reunião tratou sobre o lançamento da Revista Análise e Dados especial sobre o Cooperativismo e a edição da Cartilha sobre o Cooperativismo.

 

A diretoria da Sicoop Credeexecutivo, uma cooperativa da Secretaria da Fazenda que tem convênio com a Associação dos Servidores Públicos do Estado da Bahia, fez uma apresentação das suas propostas e anunciou que agora a cooperativa está aberta aos servidores das outras secretarias. Um novo calendário de reuniões para 2013 foi marcado e a primeira está prevista para o dia 5 de fevereiro.

(Fonte: Tribuna da Bahia)

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Comissão aprova relatório da MP das elétricas

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O relatório da Medida Provisória 579, que prorroga as concessões do setor elétrico, foi aprovado na comissão especial mista do Congresso praticamente sem alterações, apesar dos protestos de deputados e senadores da oposição. Inicialmente,o relator da MP,senador Renan Calheiros (PMDBAL), havia proposto a reabertura do prazo para que as empresas que não aderiram ao pacote pudessem rever sua decisão, mas, depois,recuou e retirou essa alteração. Agora, o texto segue para votação nos plenários da Câmara e do Senado. O governo quer aprová-lo até o fim do mês.

 

Em seu parecer, o senador havia sugerido mais 30 dias, após a promulgação do projeto de lei de conversão da MP,para que as concessionárias que não renovaram os contratos tivessem uma nova chance para aceitar a prorrogação. Porém, as tarifas, receitas e indenizações seriam as mesmas já apresentadas pelo governo. "É uma espécie de cláusula de arrependimento", disse Renan.

 

Após a apresentação do texto pela manhã, o presidente da comissão, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), decidiu colocá-lo em votação à tarde. A oposição reclamou contra o que chamou de "rolo compressor" do governo e pediu mais um dia para analisar o parecer de Calheiros.Em vão.Um desses requerimentos foi derrotado por 22 votos a 4 na comissão.

 

Diante desse cenário favorável ao governo, Calheiros decidiu voltar atrás e retirar o novo prazo para adesão das concessionárias.

 

Nos bastidores, a informação era de que essa mudança facilitaria a aprovação do parecer na comissão e no plenário. Não havia qualquer sinalização de que as empresas recuariam e aceitariam o pacote. Além disso, a presidente Dilma Rousseff não concordava com essa alteração. Se fosse preciso, bastava que Dilma a vetasse.

 

Ao justificar a decisão, Calheiros disse que os parlamentares questionaram avalidade dos contratos que já foram assinados por geradoras e transmissoras no dia 4dedezembro."Era para aclarar. Não poderia ser uma oferta para aumentar o campo da dúvida e da insegurança jurídica", afirmou Calheiros." Não era para mexer em contratos e ferir a essência da MP. Se começava a haver essa dúvida, é claro que a alteração deixava de servir, e por isso foi suprimida." O texto aprovado também reduziu a alíquota da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica(TFSEE), de 0,5% para 0,4%. Esse encargo setorial financia a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

Segundo Calheiros, R$ 100 milhões devem deixar de ser arrecadados por ano. O documento prevê que esses recursos devem ser revertidos em prol da modicidade tarifária.

 

Outra mudança prevista no relatório é a da venda de excedentes de energia pelos consumidores livres e a inclusão das permissionárias, antigas cooperativas de eletrificação, entre as que vão recebercotas de energia mais barata. O parecer também incorporou o estabelecimento de indenização para os ativos de transmissão anteriores a 2000, já prevista na MP591, e incluiu a energia solar como uma das fontes incentivadas que podem receber recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

(Fonte: O Estado de São Paulo)

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Leilões de laranja devem beneficiar mais de 1,5 mil produtores em 2012

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Para auxiliar aos produtores de laranja este ano, o Governo Federal adotou medidas emergenciais de apoio ao setor. Entre elas, realizou leilões para sustentar o preço da caixa de laranja em R$ 10,10/cx, valor do preço mínimo provisório fixado. Até o momento, 22,76 milhões de caixas do produto foram arrematadas em 14 pregões por meio de Prêmio para Escoamento (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro).

Na próxima quinta-feira, 13 de dezembro, serão ofertadas mais 3,4 milhões de caixas de laranja nos últimos leilões – totalizando cerca de 26 milhões no ano. O total de caixas apoiadas pela política de sustentação de preços do Governo Federal beneficiará mais de 1,5 mil produtores no ano.

Em 2012, o Governo prorrogou as dívidas dos produtores de laranja e a Linha Especial de Crédito do ano passado. Outra medida de apoio foi a criação da linha de manutenção de pomares com limite de R$ 150 mil, com juros de 5,5% ao ano e prazo para pagamento de até cinco anos.

O ano de 2012 foi difícil para o cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais. Com uma boa safra, estimada em 365 milhões de caixas de laranja e elevados estoques de sucos, muitos produtores ficaram sem mercado para suas frutas e os preços pagos despencaram para patamares entre R$ 6 e R$ 7 por caixa.

Leilões - A diferença entre PEP e Pepro está em quem participa como arrematantes dos prêmios. No PEP, os participantes compram a laranja diretamente do citricultor e disputam o prêmio em leilão com o compromisso de pagar o preço mínimo de R$ 10,10/cx de laranja ao produtor. No Pepro, são os próprios produtores que participam do processo de arremates.
(Fonte: Mapa)

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Cooperativas baianas de trabalho discutem impactos da nova lei

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O sistema cooperativista baiano reuniu na última sexta-feira (7/12) os dirigentes, sócios, assessores, contadores e líderes das cooperativas do Ramo Trabalho no estado durante o Seminário sobre os Impactos da Lei n.º 12.690/2012 para o Sistema Cooperativista Baiano e Brasileiro. O evento contou com palestras do gerente Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Campos Alves, e do assessor Jurídico da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Paulo Gonçalves Lins. A dinâmica das atividades foi coordenada pela analista de Ramos e Mercados da OCB, Carla Neri.

A Lei n.º 12.690/2012 “dispõe sobre a organização e o funcionamento das Cooperativas de Trabalho; institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho - Pronacoop; e revoga o parágrafo único do art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.”

“É a inquietação das pessoas que faz o cooperativismo crescer. O mundo mudou, a concepção das coisas é outra. A nova norma surge justamente para se adequar à nova realidade”, ressaltou o presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, durante a abertura das atividades.

De acordo com a nova lei, considera-se Cooperativa de Trabalho “a sociedade constituída por trabalhadores para o exercício de suas atividades laborativas ou profissionais com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação, renda, situação socioeconômica e condições gerais de trabalho.”
A metodologia adotada pelo Seminário contemplou a leitura dos artigos da lei, seguida de questionamentos levantados pelos participantes e esclarecimentos por parte dos explanadores.
 
Adequação - De acordo com a advogada da Oceb, Ially Carmo, que integra a coordenação do evento “a realização do seminário é de extrema relevância, uma vez que a lei 12.690/2012 traz em seu bojo algumas questões que geram dúvidas acerca da sua aplicabilidade.”

O evento teve como objetivo central “esclarecer alguns pontos da norma, bem como nortear as cooperativas baianas do Ramo Trabalho sobre as adequações legais que deverão realizar até julho de 2013”, conclui Carmo. Para Jefferson de Matos Campos, da Uniodonto de Salvador, o seminário foi bastante proveitoso, pois ajudou a desmistificar alguns pontos sobre a nova lei. “O evento foi esclarecedor principalmente pelo domínio e preparação dos palestrantes sobre o assunto, o que contribuiu muito para a assimilação das discussões”, completa.

O Seminário foi realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia (Sescoop/BA), com apoio do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp).
(Fonte: Sistema Oceb)
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Dirigentes de países membros do Mercosul discutem o futuro da economia no Bloco

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Brasília foi sede, na manhã de sexta-feira (7/12), do “I Fórum Empresarial do MERCOSUL. Promovido pela Presidência Pro Tempore Brasileira do Mercosul, o evento teve como objetivo estimular o envolvimento mais direto das comunidades empresariais dos países do bloco econômico nas discussões sobre a realidade, os desafios e os rumos do processo de integração. As discussões foram estruturadas ao longo de quatro eixos temáticos: Agronegócio; Energia (com foco em petróleo e gás); Inovação e Infraestrutura e Logística.

Integrando o painel “Agronegócio”, cujo tema foi “Integração produtiva do agronegócio, estratégias regionais de promoção conjunta e atuação do cooperativismo”, esteve o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile. O dirigente falou sobre a oportunidade de desenvolvimento de parcerias e inovações tecnológicas e de infraestrutura no âmbito do Mercosul. No decorrer das apresentações, as autoridades pediram foco para a integração do setor agrícola do Bloco, cujas estratégias devem ser planejadas conjuntamente, com ações que promovam parcerias em desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento da infraestrutura no escoamento da produção. Nobile agradeceu ao Itamaraty pela oportunidade do setor participar do painel, como fechamento das comemorações do Ano Internacional das Cooperativas no Brasil, designado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como reconhecimento da importância do cooperativismo para o desenvolvimento mundial. “Essa iniciativa também ratifica o reconhecimento do governo brasileiro em relação à importância do cooperativismo para o desenvolvimento do país. O Brasil tem muito a crescer no cooperativismo”, acrescentou.
 
O superintendente destacou a importância dos trabalhos desenvolvidos pela Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul (RECM), e mencionou uma recente conquista com a aprovação do Fundo de Promoção das Cooperativas do Mercosul (FCOOP), no último dia 5, pelo Grupo Mercado Comum (GMC), com o objetivo de financiar os projetos e programas que fomentam a integração das cooperativas dos Estados Partes do MERCOSUL. Enfatizou o projeto criado pela RECM, o Procoopsur (Promoção dos Movimentos Cooperativistas do Cone Sul), que instrumentaliza o desenvolvimento da integração comercial, cultural e social; a formação de alianças estratégicas imprescindíveis para o desenvolvimento do cooperativismo, além da criação  de um ambiente favorável para harmonização do marco legal que necessitam para expandir seus negócios. E reafirmou o compromisso da OCB em trabalhar por ações, no Congresso Nacional, para internalização do Estatuto das Cooperativas do Mercosul: “Precisamos avançar, juntos aos respectivos governos, para a recepção do Estatuto, que permitirá a evolução e o desenvolvimento, cada vez maior e melhor, entre as cooperativas intra-bloco, constituindo, assim, a necessária plataforma de exportação do bloco a mercados externos.
 
Os outros três debatedores do painel, que teve como moderadora a jornalista Ana Paula Padrão, foram o ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento do Brasil, Mendes Ribeiro Filho; o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Norberto Yahuar; o subscretário do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Enzo Benech e o vice-ministro do Poder Popular para a Agricultura da Venezuela, Yvan Gil.
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Cooperativismo mato-grossense em destaque na mídia

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Há 1 ano, fios de algodão fabricados em Mato Grosso são usados na confecção de roupas em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. O processo de industrialização é feito em Campo Verde, localizado a 138 quilômetros ao Sul de Cuiabá, pela cooperativa dos Cotonicultores do município (Cooperfibra).Todos os meses, em média 1,2 mil tonelada de algodão são enviadas à unidade por 32 produtores. O volume representa apenas 15% da produção total da cooperativa, que é de 80 mil toneladas da pluma por ano. O gerente Antonio Marcos do Nascimento afirma que a maior parte é vendida para grandes indústrias no país. O que sobra é processado no próprio município, agregando valor ao produto que não tem boa aceitação no mercado. "São os últimos carregamentos que são desvalorizados porque as grandes indústrias não compram pequenas quantidades. Para ficar com o produto, elas oferecem valores muito abaixo do praticado. Então os produtores podem enviar este algodão para cá e não sair perdendo".

Quando chega na indústria, o algodão passa por testes, que tem por objetivo obter uma cor homogênea com a junção de plumas de tonalidades diferentes. "Aqui fabricamos apenas o fio cru, mas ele tem que ser homogêneo. Por isso precisamos fazer os testes antes, caso contrário teremos parte do fio mais escura e parte mais clara".

Depois desta etapa, o algodão passa por uma máquina que faz a mistura, limpeza e abre as plumas. Em seguida, outro equipamento transforma a matéria prima em fitas que são armazenadas em grandes rolos. Somente após este processo, o algodão é transformado em fios.

A espessura é programada em uma máquina dependendo do tipo de roupa que o fio será utilizado. "O fio que produzimos aqui tem como destino malharias, onde é usado na confecção de camisetas e moletom, e também para tecelagens, utilizado na fabricação de jeans, sarja e toalhas. Cada um tem uma espessura diferente".

Após todo este processo, amostras são analisadas em outros equipamentos, para verificar se os padrões exigidos pelo mercado estão sendo respeitados. São avaliados a resistência, espessura, alongamento e imperfeições existente no fio produzido. Para a construção da unidade e aquisição dos equipamentos, foram feitos investimentos na ordem de R$ 40 milhões, sendo 50% do valor viabilizado pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o restante bancado pelos associados. A cooperativa recebeu também incentivo fiscal através do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (PRODEIC).

Desde que começou a operar, em dezembro do ano passado, a unidade trabalha todos os dias, em 3 turnos, e emprega 140 trabalhadores. Destes, 95% oriundos da própria cidade. A produção mensal gera receita de R$ 9 milhões. Deste montante, o lucro representa, em média, 10%, valor dividido entre os associados. Atualmente, a Cooperfibra possui 160 cooperados de pequeno, médio e grande porte, que plantam 70 mil hectares de algodão em Campo Verde. E eles não são os únicos que decidiram investir no Cooperativismo para ganhar força no mercado. Dados da Organização das cooperativas Brasileiras no Mato Grosso (OCB) apontam que 90% da produção mato-grossense de algodão é oriunda do Cooperativismo, o que representa 45% do volume produzido no país. Mas apesar da expressiva representatividade, a industrialização ainda é tímida. O presidente da OCB/MT, Onofre Cezareo de Souza Filho, explica que são vários fatores que impedem o fortalecimento deste tipo de organização. O principal deles é a falta de logística. "Mato Grosso tem uma grande extensão e não tem logística para colocar a produção no mercado e, até mesmo, exportar. Por isso não investe na industrialização".

Ele lembra que, pelo sistema de Cooperativismo, os agricultores conseguem reduzir os custos na produção e atender as exigências do mercado. O retorno garante investimentos na lavoura. "Cooperativismo é um negócio que garante a venda em escala e a compra de insumos por menores preços.

A diferença é que o dinheiro fica para os produtores. Com a industrialização este retorno é ainda maior”.
(Fonte: A Gazeta-MT)

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Produção de trigo é tema de audiência pública na Câmara

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O presidente do Sistema Ocepar e membro da Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Paulo Koslovski, participou, na tarde da última quarta-feira (5/12), de uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre as políticas agrícolas do Brasil dentro do Mercosul, em especial em relação ao trigo. Koslovski concordou com os demais debatedores quanto à concorrência desleal que o produto nacional sofre em relação ao cereal vindo da Argentina, que entra no Brasil com preço bem abaixo ao do mercado.

Potencial - Atualmente, a produção brasileira de trigo não é suficiente para cobrir a demanda no País, que é de mais de 10 milhões de toneladas. No entanto, o presidente da Ocepar ressaltou que o Brasil tem potencial para produzir mais trigo, mas falta política pública para o setor. Neste ano, informou o presidente da Ocepar, a área cultivada do produto foi de 1,88 milhão de hectares, “quando o potencial é de 5 milhões de hectares”. Já a estimativa da produção é de 5,2 milhões de toneladas para um potencial de 14 milhões. Segundo Koslovski, com uma política consistente para o setor, a demanda interna seria suprida. “Por causa da falta de estímulo, a produção de trigo no Paraná caiu 30% nas duas últimas safras”, alertou.

Medidas necessárias - Ele destacou as medidas necessárias para aumentar a produção nacional de trigo. Entre elas, vontade política para inserção do produto na pauta do agronegócio; interação entre todos os atores da cadeia do trigo; definição de política de comércio externo, especialmente no Mercosul; e políticas públicas claras para o cereal.

Resultados positivos - Ainda de acordo com ele, uma política consistente para o setor geraria resultados positivos. “Além de suprir 100% da demanda interna, isso poderia representar superávit de US$ 1,15 bilhão na balança comercial brasileira, que atualmente é de US$ 3,35 bilhões. Também geraríamos mais de 203 mil empregos no País”, ressaltou.

Audiência - A audiência pública foi promovida pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, e requerida pelos deputados Eduardo Sciarra (PSD-PR), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Moreira Mendes (PSD-RO) e Eleuses Paiva (PSD-SP). O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Sérgio Silva do Amaral, também participou do debate, bem como os deputados federais paranaenses Luiz Nishimori, Luiz Carlos Setim e Nelson Padovani, além do gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.

Grupo de trabalho - Na tentativa de encontrar uma solução para o problema, Luis Carlos Heinze propôs a formação de um grupo de trabalho para debater o assunto com os ministérios da Agricultura, das Relações Exteriores e da Indústria e Comércio. O diretor de Assuntos Comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Benedito do Espírito Santo, afirmou que o ministério está à disposição para discutir as dificuldades do setor de trigo e buscar uma solução.

Setor produtivo - Por sua vez, Orlando Leite Ribeiro, chefe da Divisão de Agricultura e Produtos de Base do Ministério das Relações Exteriores, adiantou que a melhor solução para o problema seria investir no setor produtivo. Em sua avaliação, a imposição de medidas antidumping teria impacto indesejado para a indústria brasileira, que exporta outros produtos para a Argentina.
(Fonte: Sistema Ocepar, com informações Agência Câmara)

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Fomento às cooperativas é prioridade do Plano Safra da Pesca

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O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, apresentou na última quarta-feira (5/12), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, o Plano Safra da Pesca para o triênio 2012/2013/2014, que prevê R$ 4,1 bilhões em financiamentos para o setor. A medida deverá beneficiar mais de 300 mil famílias e tem como meta retirar cerca de 100 mil delas da situação de extrema pobreza. Entre os beneficiados, estão cooperativas de pescadores artesanais, agricultores familiares, marisqueiras e mulheres de pescadores.

Participando ativamente do processo de construção do texto, o Sistema OCB contribuiu ativamente durante o processo de discussão do Plano junto ao Governo, garantindo a inclusão das cooperativas entre os beneficiários das políticas públicas que têm como objetivo o desenvolvimento sustentável e o estímulo à competitividade do setor pesqueiro no mercado. "Pensando no envolvimento do Sistema Cooperativista, a OCB, por meio do Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura (Conape), colaborou com a construção do Plano e sente-se orgulhosa em participar desta conquista que beneficiará as pessoas, trazendo bem estar para as comunidades e o seu desenvolvimento social", avalia a analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Flávia Zerbinato.
 
De acordo com o Plano Safra da Pesca, entre 2012 e 2014, serão criadas diversas bases de assistência técnica para atender as cooperativas e associações em todas as regiões do país.Além das linhas oficiais do Governo para todos os setores, as cooperativas contam com duas linhas específicas: o Prodecoop e Procap-Agro, com o objetivo de alavancar os investimentos, beneficiamento e comercialização, por meio de taxa especiais.
 
O Plano também prevê o desenvolvimento das comunidades envolvidas e a sua organização. Segundo Flávia Zerbinato, a OCB e o MPA vêm discutindo o planejamento de ações visando a profissionalização e sustentabilidade da atividade. "Para isso, estamos prevendo projetos para identificar modelos a serem implementados. Acreditamos que esta credibilidade oferecida para o setor de pesca e aquicultura motivará os profissionais destas atividades para a profissionalização, modernização das frotas e forma de comercialização, apoiando na redução dos níveis de desemprego, desigualdade social e fome no País", relatou.
 
De acordo com o ministro Crivella, há quatro pontos fundamentais no Plano: a desoneração da cadeia produtiva; o investimento em ciência e tecnologia e assistência técnica; o estímulo à formação de cooperativas; e o apoio a melhores condições de armazenagem e de comercialização do pescado. “São esses fatores que fizeram da cadeia produtiva bovina, do frango e de suínos um sucesso, e nós queremos investir para fazer valer isso para a produção de tilápias, tambaquis, camarões, pirarucus e moluscos bivalves, como mariscos e ostras”, declarou.
 
O ministro também destacou que as linhas de crédito do Programa de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf) agora contemplam os pescadores. Como parte da desoneração do setor, ele disse que o pescador terá uma carga tributária de 1% sobre a renda e não mais a incidência de impostos em cascata.
 (Com informações Agência Câmara)
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Difusão do cooperativismo tem foco na juventude

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Com 13,7 mil cooperados, a C.Vale cooperativa Agroindustrial espera fechar 2012 com um faturamento de R$ 3,2 bilhões, o que representa um crescimento de 14,6% em comparação ao ano passado, quando totalizou R$ 2,79 bilhões em ganhos. A cooperativa atua no ramo mais significativo do Cooperativismo paranaense, o agronegócio, tendo como principais produtos soja, milho, trigo, frangos, leite, suínos e mandioca. Para 2013, as expectativas da cooperativa são otimistas, graças à confiança de que a atual safra de verão será melhor do que a anterior, com previsão de clima favorável e preços elevados.

"Foi um ano de superação. Enfrentamos uma forte estiagem durante a safra de verão 2011/12, que provocou quebra de 60% na produção nas regiões onde atuamos no Paraná. No setor de frangos, tivemos que enfrentar as dificuldades do mercado devido à valorização do milho e da soja. Mas como somos produtores desses grãos, o impacto foi menor e estamos conseguindo fechar o ano no azul", avalia o presidente da C.Vale, Alfredo Lang. Segundo ele, o resultado obtido por associados de outras regiões reduziu o impacto do clima no recebimento de grãos para 40%. A safrinha de milho, com grande produção e valorização do grão, colaborou para a recuperação da cooperativa e dos cooperados. Além do Paraná, a cooperativa sediada em Palotina (Oeste), atua em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraguai.

Ao longo do ano, a C.Vale investiu R$ 210 milhões entre obras concluídas, em andamento ou aguardando liberação de financiamento. Os principais investimentos são em recebimento, beneficiamento, armazenagem, transporte de grãos e na avicultura. Em 2012, a C.Vale conquistou a segunda posição no prêmio de Melhores cooperativas do Ano, promovido pela Organização das cooperativas do Brasil (OCB), na categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo.

Com o objetivo de dar continuidade ao Cooperativismo, a C.Vale busca sensibilizar os jovens por meio do Cooperjovem. São promovidos treinamentos para professores de escolas públicas e particulares e fornecido material didático para que os alunos do ensino fundamental aprendam sobre o Cooperativismo. "Os estudantes passam a ter noção do que o Cooperativismo é capaz de promover e até passam a ser mais solidárias na sala de aula e em casa", comemora Lang. Esse ano, o Cooperjovem envolveu 1.750 alunos e 85 professores. Durante os 13 anos do programa, mais de 20 mil estudantes e 400 professores participaram do Cooperjovem.
(Fonte: Folha de Londrina)

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Sescoop promove I Seminário de Desenvolvimento Humano

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“O cooperativismo precisa ocupar, efetivamente, o seu espaço dentro da Promoção Social, desenvolvendo nosso maior capital: as pessoas. Assim, estamos colocando em prática um dos mais importantes princípios que norteiam nosso movimento: o interesse pela comunidade”. Com estas palavras, o presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Lopes de Freitas, deu as boas vindas aos cerca de 160 participantes do I Seminário de Desenvolvimento Humano, organizado pela Gerência de Promoção Social da instituição. Reunindo representantes de cooperativas e técnicos das áreas de promoção social e desenvolvimento humano de 23 estados, o evento tem o objetivo de demonstrar a importância de o movimento cooperativista investir pessoas que integram o sistema. Afinal, o desenvolvimento humano colabora efetivamente com o desenvolvimento global.

“Nosso principal capital é o capital humano. Temos que criar mecanismos de valorar e mensurar os trabalhos que realizamos, levando em conta, sempre, a satisfação e a felicidade do nosso público”, completou Freitas.
 
Pilar do Cooperativismo
Ao longo do dia, os participantes do Seminário assistiram a três palestras e dois paineis. O primeiro tema tratado foi “O desenvolvimento humano como pilar do cooperativismo”, conduzido pelo professor da Fundação Dom Cabral, Benedito Nunes. A palestra apresentou uma reflexão sobre temas como capitalismo, qualidade de vida, e as consequências econômicas, sociais e ambientais do processo de globalização.“O cooperativismo é importante não só para a sociedade, mas para a humanidade. Com sua proposta de distribuição de riquezas, o movimento se apresenta como um espaço educativo para mostrarmos às pessoas que podemos fazer o que quisermos com responsabilidade”, afirmou Nunes.
 
Em seguida, o superintendente do Sescoop em Minas Gerais (Sescoop-MG), William Bicalho, acompanhado da Coordenadora de Promoção Social da unidade estadual, Claudia Mello, fizeram uma apresentação sobre “Voluntariado Empresarial”. Na palestra, explicaram em detalhes o funcionamento do projeto “Dia C – Dia de Cooperar”, criado pelo Sistema Ocemg, que reúne cooperativas de todo o estado. Segundo Claudia, são realizados diversos tipos de ações – desde caminhadas saudáveis até construção de casas e hospitais –, com apoio e envolvimento de toda a comunidade. “Ao longo dos anos, conquistamos números impressionantes. Na primeira edição, realizada em 2009, contamos com a participação de 139 cooperativas. Em 2012, foram 217. O projeto iniciou sendo executado em 76 municípios. Hoje, atingimos 231 cidades mineiras. Passamos de 144 mil pessoas beneficiadas com as primeiras ações ao número de 270 mil, em apenas quatro anos”, citou a coordenadora. E resumiu: “O Dia C tem o poder de envolver e conquistar!”
 
Ainda sobre o “Dia C”, o presidente da cooperativa Sicoob Credialto, Nelson Melo, falou da experiência de sucesso obtida pela entidade com a realização do projeto “Recicla Eletro”. Tendo como foco a preocupação com a correta destinação do lixo eletrônico na região de atuação da cooperativa, o projeto de voluntariado recolheu  30 toneladas de material reciclável em 2012. No total, a ação contou com 2 mil voluntários, 37 empresas parceiras e 10 escolas municipais. “Jamais imaginamos o envolvimento e comprometimento de tantas pessoas. A ideia nasceu pequena e se tornou grande, transformando a comunidade e dando uma lição de que as cooperativas fazem a diferença. Nossa cooperativa passou, inclusive, a ter uma imagem mais simpática perante o público”, afirmou o presidente.
 
Qualidade de vida
O período da tarde seguiu com o painel “Qualidade de vida, segurança e saúde do trabalhador”, moderado pelo professor Benedito Nunes. A palestrante Ana Cristina Limongi-França, dirigente e fundadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho, abordou o tema “O que é qualidade de vida?”, apresentando conceitos como bem-estar, o papel do cidadão do terceiro milênio, trabalho sustentável e FIB (Felicidade Interna Bruta).
 
“Falar em trabalho sustentável é refletir sobre as nossas atitudes em relação ao resultado que esta atividade traz para nós e para a comunidade onde estamos inseridos”, contextualizou. Na opinião da professora, o ambiente cooperativista é “um ambiente inclusivo, de diversidade e metaqualidade, que gera qualidade de vida pela sua legitimidade”.  Na sequência, Geraldo Magela, representante nacional do ramo trabalho pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), destacou a realidade do movimento frente às exigências legais para segurança e saúde do trabalho. “As cooperativas, por sua natureza, já estão inseridas nesse contexto e precisam participar ainda mais ativamente de discussões sobre temas voltados à qualidade de vida das pessoas, das organizações e à sustentabilidade do planeta”, ponderou.
 
Casos de sucesso 
A preocupação com a qualidade de vida e o bem-estar dos cooperados, na prática, foi o assunto tratado no último painel do dia: “Casos de sucesso de cooperativas em Qualidade de Vida”, que trouxe as experiências da Coopermota (SP), Coocapec (SP), Credimota (SP) e Sicoob (BA), cooperativas dispostas a fazer a diferença em suas regiões, por meio de ações envolvendo empregados, cooperados e seus familiares e a população em geral.
 
Da Coopermota veio o exemplo de preocupação com acidente de trabalho. Fabiano Alcântara, que coordena o projeto na cooperativa, contou que tudo começou depois de um diagnóstico feito em parceria com a Unesp. “Os números de acidentes preocuparam e decidimos formar um comitê para promover um trabalho de conscientização sobre os cuidados com os acidentes, que em 2004 somavam 959 dias perdidos por problemas de saúde”. A mobilização deu tão certo que em 2010 esse número diminui para 202 dias. 

 
A  Coocapec, representada por Cristiane Olegário, apresentou projetos que envolvem crianças, jovens e mulheres. “Para crianças, colocamos a sementinha do cooperativismo por meio de atividades lúdicas. Já para as mulheres, os assuntos são tratados com ações de integração; e para a população em geral as atividades envolvem eventos culturais e palestras de conscientização sobre cooperativismo”, citou. As cooperativas de crédito Credimota e Sicoob Bahia também apresentaram exemplos de projetos que promovem uma qualidade de vida mais adequada ao meio de trabalho.
 
Balanço
Ao final do primeiro dia do evento, o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, concluiu: "Hoje, apresentamos diversos exemplos de ações que começaram pequenas e posteriormente tornaram-se projetos grandiosos. Em comum, essas iniciativas têm o engajamento da comunidade. Esse é o principal motivo de realizarmos este Seminário. Esperamos, de alguma forma, motivar os participantes a replicarem as boas práticas em suas comunidades”.
 
O I Seminário de Desenvolvimento Humano do Sescoop continua ao longo de toda esta quinta-feira (6/12). Hoje, teremos painéis sobre gerenciamento de mudanças, cooperativas no mundo do trabalho e responsabilidade social.
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Cooperativas gaúchas fazem uma grande festa no Mundo Cooperativo Jovem

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) promoveu, como parte da agenda em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, o último grande evento deste ano. Após o XV Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que ocorreu nos dias 29 e 30 de novembro e buscou a reflexão sobre os princípios e a identidade do sistema, foi a vez dos jovens participarem de uma grande festa repleta de música, troca de experiências, conhecimento e cooperação. O Mundo Cooperativo Jovem ocorreu no dia 1º de dezembro, em Porto Alegre, e reuniu cerca de 8 mil pessoas no Gigantinho.

Na programação, atrações variadas: palestras do ex-ministro da Agricultura e embaixador especial da ONU (Organização das Nações Unidas) Roberto Rodrigues; do filósofo e educador Mario Sérgio Cortella; shows musicais para todos os gostos (samba e gafieira, com Caio Martinez; tradicionalismo gaúcho, com Os Fagundes e artistas dos Festivais O Rio Grande Canta o Cooperativismo e O Jovem Canta o Cooperativismo, e pop, com o grupo Papas da Língua). O dia teve ainda depoimentos do representante das Cooperativas Escolares de Nova Petrópolis Nicolas Bratz e da coordenadora da Juventude Trabalhadora da Fetag/RS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul), Joseane Einloft, e sorteio de poupanças do Sicredi e da moeda em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, criada pelo Banco Central. 

A equipe do Sescoop/RS trabalhou na organização do evento durante todo o ano e procurou pensar em todos os detalhes para receber os convidados da melhor forma possível: cada convidado recebeu um kit formado por mochila, bloco, caneta, saquinho de lixo, garrafa de água (que poderia ser reposta nas ilhas de hidratação espalhadas pelo Gigantinho) e lanches, tudo gratuito. O evento recebeu ônibus de diversos municípios do Estado, organizados com o apoio das cooperativas, e contou com a presença de autoridades políticas, presidentes de cooperativas, famílias, crianças pequenas e “jovens com mais experiência”, conforme faz questão de dizer o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.

Roberto Rodrigues, que falou sobre a relação do jovem com o cooperativismo, afirmou: “Vocês são a cara do cooperativismo. Viva a juventude, viva o cooperativismo, viva o cooperativismo da juventude. O futuro já chegou aqui no Gigantinho”.

Autoridades políticas marcaram presença
Diversas autoridades participaram do Mundo Cooperativo Jovem: o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, representando a presidente Dilma Rousseff; a senadora Ana Amélia Lemos; o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Caio Rocha, representando o ministro Mendes Ribeiro Filho; o deputado estadual Ernani Polo, representando o presidente da Assembleia Legislativa Gaúcha, Alexandre Postal; e o secretário da Agricultura do RS, Luiz Fernando Mainardi, representando o governador do Estado, Tarso Genro.

“Trago as saudações da presidente Dilma, que sempre diz que devemos não apenas fortalecer o cooperativismo, mas também a juventude”, afirmou o ministro Pepe Vargas. Ana Amélia Lemos, que falou sobre o presidente Vergilio Perius, “um grande líder do movimento cooperativista”, e sobre o orgulho de existir um brasileiro como Roberto Rodrigues, declarou que “é muito bom ver tantos jovens reunidos para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas”. E reafirmou o apoio ao “sistema mais solidário que existe”.

Olhando para os milhares de jovens presentes no evento, Polo declarou: “Temos muitas tarefas e desafios pela frente, mas tenho a certeza de aqui temos jovens talentos do cooperativismo e da política, nas esferas federal, estadual e municipal”. Caio Rocha afirmou que o governo tem a responsabilidade de promover políticas públicas para que os jovens cooperativistas possam “exercer a bagagem de conhecimento que têm sobre a terra e o cooperativismo”. Mainardi, em nome do governador Tarso Genro, lembrou que as cidades com o melhor IDH (índice de desenvolvimento humano) do Estado são aquelas que possuem cooperativas. “A união faz a força. Cooperativismo é exatamente isso: dar o máximo de si, construindo soluções para problemas em comum”. E fez um pedido: “Permaneçam estudando, adquiram conhecimento na escola e na vida”.
(Fonte: Sistema Ocergs)
 

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