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Notícias representação

 

 

Cooperativismo receberá homenagem no Congresso

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Brasília, 2/7/2013 - Para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo - mundialmente celebrado no primeiro sábado do mês de julho – a Câmara dos Deputados convocou uma sessão solene no dia 11/7. O evento será realizado no Plenário da Câmara dos Deputados e contará com a presença de diversas lideranças políticas e cooperativistas. “O cooperativismo é um movimento com uma força transformadora muito grande junto à sociedade. Nada melhor do que comemorar o dia dedicado internacionalmente a ele no local onde essas transformações nascem, crescem e ganham representação”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A sessão solene, que acontece na próxima quinta-feira, foi solicitada pela Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), por meio do deputado Osmar Serraglio (PR), e será aberta ao público. A gerente de Relações Institucionais da OCB, Fabíola Nader Motta, chama atenção especial para o tema escolhido para conduzir as celebrações deste ano: Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise. “É um reconhecimento ao grande trabalho desempenhado por nossas cooperativas ao longo dos anos que, cada vez mais, se consolidam como grandes empreendimentos econômicos, viáveis e sustentáveis. Além disso, reforça o destaque que o cooperativismo ganhou, recentemente, quando em meio a crise mundial (iniciada em 2008), os empreendimentos cooperativos foram sinônimo de confiança e credibilidade junto à sociedade”, afirma a gestora.
 
A Aliança Cooperativa Internacional (ACI), seguindo o costume anual, publicou mensagem especial sobre a data comemorativa. Clique aqui para ler. Mais informações serão disponibilizadas daqui até o dia 11/7 em nossos canais de informação.
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Grupo de acompanhamento da implantação do CAR é instituído em Brasília

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Brasília, 2/7/2013 - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) publicou ontem no Diário Oficial da União a Portaria que institui o grupo de acompanhamento para planejamento e avaliação das atividades do Acordo de Cooperação Técnica firmado com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O acordo tem como objeto desenvolver  ações de promoção e ao apoio à regularização ambiental e suporte ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) em todo o país. 


Fazem parte do grupo integrantes nomeados pelas duas instituições. O titular por parte da OCB é o analista Técnico e Econômico Marco Olívio Morato. Segundo ele, o grupo dará início imediato ao Plano de Trabalho previamente desenvolvido e já aprovado, com dois focos principais. “O primeiro deles será maximizar o fornecimento de informações de qualidade aos cooperados (produtores rurais) sobre a legislação ambiental vigente. O segundo ponto ao qual o grupo se dedicará será sugerir aperfeiçoamento aos mecanismos atualmente existentes: o CAR e o Programa de Regularização Ambiental (PRA)”, afirma Morato.
 
O analista explica que a constituição do grupo de acompanhamento se traduz numa importante ferramenta para o setor cooperativista. “É uma abertura que aumenta nosso poder para fazer com que as demandas e necessidades do cooperativismo sejam acatadas”, explica.
 
O acordo firmado entre MMA e OCB tem duração prevista de dois anos. Neste prazo, a meta é cadastrar 5,5 milhões de propriedades rurais em todo o Brasil. Para isto, o Plano de Trabalho desenvolvido pelo grupo de acompanhamento prevê, inicialmente, a elaboração de uma cartilha explicativa sobre o tema além de 13 oficinas regionais junto aos produtores. Para que o trabalho tenha início, ainda são aguardados alguns normativos a serem publicados pelo ministério.
 
Em dezembro do ano passado, o MMA firmou acordos de cooperação técnica – como este com a OCB – com diversas outras entidades, a fim de viabilizar a implantação do CAR. Da mesma forma, grupos de acompanhamento serão instituídos com cada uma dessas organizações. De posse dos dados levantados e trabalhados, o ministério, então, viabilizará as parcerias possíveis para cada evento planejado pelas instituições. “A interação entre os atores envolvidos no projeto é que garantirá o fornecimento de informação com qualidade ao público alvo do CAR, que são os proprietários rurais”, afirma o analista Morato.

 

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Condutores de transporte coletivo participam de curso realizado pelo Sescoop/RJ

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Rio, 1/7/2013 - O Sistema OCB/RJ formou a primeira turma do curso "Resolução nº168 - Detran/RJ" - para condutores de veículos de transporte coletivo de passageiros. Ao todo, 24 profissionais das cooperativas CoopCastelo e Cooper Rota do Sol participaram do capacitação, iniciada no dia 18 de maio e encerrada no último dia 15 de junho. A capacitação teve como finalidade capacitar e habilitar o motorista a conduzir um veículo de transporte coletivo de passageiros de forma educada, eficiente e com segurança, conforme determina a Resolução nº 168, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Durante todo o curso, os profissionais receberam a capacitação através do instrutor Marcelo Falcão, com formação em Administração Escolar e Pedagogia, com experiência no ramo há 15 anos pelo SEST/SENAT. Foram passados noções de relacionamento interpessoal, primeiros-socorros, meio-ambiente e convívio social, legislação de trânsito e direção defensiva.
 
O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, parabenizou os alunos do grupo. “A participação dos condutores mostra que todos os profissionais estão buscando o aperfeiçoamento profissional e a excelência nos serviços prestados pelas cooperativas na cidade”, disse.
 
O diretor da instituição, Vinícius Mesquita, parabenizou os cursistas e acredita que outras turmas serão formadas. “É muito importante que os profissionais de transporte de passageiros vislumbrem a excelência na qualidade dos serviços. Acho que demos o pontapé inicial para que outros profissionais se capacitem e o estado tenha um serviço de melhor qualidade”, frisou.
 
O também diretor da OCB/RJ, Henrique Alves, acredita que a formação realizada pelo Sescoop/RJ é muito importante para a cidade. “O curso é a oportunidade de reciclagem dos operadores do transporte alternativo quanto à sua forma de guiar. Além disso, os profissionais irão rever os conceitos do CTB (Código de Transito Brasileiro), e o tratamento adequado ao usuário, como diz a resolução. É um curso obrigatório para todos os motoristas de transporte coletivo de passageiros, inclusive passível de fiscalização pelo poder público”, disse.  
 
(Fonte: Sistema OCB/RJ)
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“Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise"

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Internacional, 1/7/2013 - O Dia Internacional das Cooperativas, celebrado em 6 de julho de 2013, tem como tema “Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise”. O tema é ainda mais oportuno à luz da atuação de outras formas empresariais, que enfrentam as atuais dificuldades econômicas mundiais.

As empresas comuns sofrem hoje uma crise de insustentabilidade econômica, social e ambiental, enquanto o modelo cooperativo demonstra continuadamente uma grande resiliência em tempos de crise. A crise financeira foi um exemplo épico dos perigos de valorização dos ganhos de curto prazo sobre a viabilidade em longo prazo. A crise global que enfrentamos deriva de um modelo de negócio que põe o retorno financeiro à frente das necessidades humanas, um modelo que procura privatizar ganhos, mas socializar as perdas.
 
Existem provas consideráveis de que a diversidade de tipos societários contribui para um setor financeiro mais estável no seu conjunto. Ao colocar as necessidades humanas no seu cerne, as cooperativas respondem às crises atuais de sustentabilidade e oferecem-nos uma forma diferente de ‘valor partilhado’. Acresce que o modelo cooperativo não foi vítima do engano que afligiu o modelo capitalista durante mais de vinte anos, que considerou o desempenho financeiro como o indicador central para uma boa empresa. Muito simplesmente, uma cooperativa é uma busca coletiva da sustentabilidade, já que procura “otimizar” resultados para uma gama de partes interessadas em vez de maximizar benefícios para uma só delas.
 
Sendo assim, à medida que a situação endurece, toda a mão de obra, e não apenas alguns dirigentes, é vista como vital para o bem estar da cooperativa. Certamente, a população global também tem sido fustigada pelas práticas e, ultimamente pelo fechamento, de numerosos grandes bancos. As instituições consideradas seguras para investimentos e depósitos, afinal eram fracas e mal geridas. As cooperativas financeiras, porém, portaram-se frequentemente melhor.

As cooperativas de poupança e crédito e os bancos cooperativos continuaram a crescer, outorgando créditos em especial a pequenas e médias empresas, e mantiveram-se estáveis nas diferentes regiões, criando indiretamente diversos empregos. É a sua combinação única de propriedade, controle e distribuição de resultados compartilhados entre seus membros que constitui o elemento chave desta resiliência e garantia de vantagens sobre os seus concorrentes. Como as cooperativas financeiras representam uma parte surpreendentemente grande do mercado bancário global, é importante conhecer melhor este modelo.
 
Um recente relatório distribuído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e escrito pelo Professor Johnston Birchall, examina as cooperativas financeiras desde as suas origens, na Alemanha, nos anos 1850, até o movimento global que elas representam atualmente. Birchall explica numa entrevista à OIT como que antes da crise, economistas previram que as cooperativas financeiras iriam ser menos eficientes que os bancos privados, já que não remuneravam os seus gestores com ações. Contudo, a crise provou que as cooperativas financeiras arriscaram menos que as sociedades bancárias anônimas, sobretudo porque os seus gestores não receberam parte dos resultados.
 
“A estabilidade e a aversão ao risco estão inscritas no DNA das cooperativas financeiras. Sendo empresas geram e devem gerar excedentes, mas os seus excedentes convertem-se em reservas que lhes asseguram a força financeira e põem-nas ao abrigo dos problemas que são originados pelas exigências de capital próprio, impostas pelos agentes reguladores.”
 
“Em outras partes do mundo, as cooperativas de poupança e crédito não sofreram perdas em 2008. Não viveram a crise bancária. Continuaram a crescer paulatinamente, com regularidade e sem dramas.” Outra vantagem das cooperativas em tempo de crise também não deve ser esquecida: a sua dimensão social. Em um momento em que as economias encolhem e os governos são pressionados a diminuírem as garantias sociais, as cooperativas oferecem muitas vezes a boia de salvação. Contribuem para o capital social por formas que as empresas de base acionista não o fazem.
 
As cooperativas desempenham ainda um papel fundamental na prestação de serviços de saúde, que de outra forma seriam fornecidos pelos seguradores privados ou pelo Estado, ou mesmo que nem sequer seriam fornecidos em virtude dos cortes nos orçamentos estatais. E, claro, não se pode omitir uma grande vantagem das cooperativas de consumo: a capacidade de oferecer ao público custos mais baixos para alimentação e outros bens essenciais – algo vital em um momento em que os seus salários diminuem ou não existem.
 
O Dia Internacional das Cooperativas, 6 de Julho de 2013, dá-nos a oportunidade de refletir sobre tudo o que as cooperativas fizeram nos períodos de menor ou maior prosperidade, e de reiterar o nosso compromisso em garantir que os valores deste modelo empresarial continuem a gerar maior atenção e apoio a nível mundial. É um modelo que funcionou e funcionará sempre.

(Fonte: ACI / Tradução: Sistema OCB)
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Governo do RS institui política estadual para certificação de cooperativas

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Porto Alegre, 1/7/2013 - Cerca de dois mil e quinhentos empreendimentos da economia solidária gaúcha ganharam um novo impulso. O governador do Rio Grande do Sul assinou o Decreto nº 50.285, instituindo a política estadual que cria a Certificação dos Empreendimentos Econômicos Solidários. O reconhecimento vai permitir que cooperativas e associações acessem políticas públicas voltadas ao setor. O Rio Grande do Sul possui cerca de 250 mil trabalhadores ligados à agricultura familiar, artesanato, confecção de calçados e metalurgia.

A certificação vai identificar os empreendimentos solidários que atuam no Estado, os quais terão prioridade na execução das políticas públicas para o setor. Além disso, eles  obtêm tratamento diferenciado em certames licitatórios de compras e bens e serviços pelo governo do Estado, conforme respectiva Lei Estadual. O documento de certificação passará pela análise do Comitê Regional de Certificação e será validado e emitido pelo Conselho Estadual da Economia Solidária- Cesol.

O Sistema Ocergs-Sescoop/RS atenta às cooperativas interessadas em obter a Certificação a observarem principalmente o art. 5º, §1º do referido Decreto:

(...)
Art. 5º A Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa – SESAMPE, disponibilizará em seu sitio – www.sesampe.rs.gov.br, uma aba específica para o requerimento de Certificação dos Empreendimentos Solidários de que trata este Decreto, mediante a declaração de que o requerente enquadra-se em um Empreendimento Econômico Solidário.

§ 1º O requerimento feito pelo Empreendimento Econômico Solidário, conforme estabelecido no caput deste artigo será encaminhado para a análise da Comissão Certificadora Regional, na qual este se localiza, com os documentos e/ou comprovação de que o Empreendimento requerente atende aos seguintes critérios:

I – ser coletivo, com no mínimo cinco integrantes, todos sócios com igualdade de direitos de voz e voto;
II – realizar ao menos três assembleias gerais por ano;
III – a diferença entre o menor e o maior valor de retirada mensal dos sócios não seja superior a seis vezes; e
IV – participar de Fóruns de Economia Solidária, Redes, Cadeias Solidárias ou Entidades de representação de EES.

(...)

O Decreto está disponível no link abaixo:
http://www.al.rs.gov.br/filerepository/repLegis/arquivos/DEC%2050.285.pdf

(Fonte: Sistema Ocergs)

 

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Cooperativas amazonenses preparam exposição na Assembleia Legislativa do estado

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Manaus, 28/6/2013 - No período de 2 a 5 de julho, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) abre um espaço especial ao cooperativismo para divulgar produtos oriundos do setor. É a Exposição de Produtos e Serviços das Sociedades Cooperativistas. A iniciativa é fruto de uma série de atividades que vêm sendo desenvolvidas pelo Sistema OCB-Sescoop/AM pela passagem do Dia Internacional do Cooperativismo e a comemoração dos 40 anos do Cooperativismo no Amazonas.

As cooperativas Uniodonto Manaus, Coopamart, Golfinho, Solinegro, Coomapem, Coopasam, CPU-Uatumã, Coopiauto, Coopenure, Unicred Manaus, Agrofruta Tarumã e a Fecootram vão participar do evento com estandes padronizados e patrocinados pelo Sescoop/AM. Já a partir da segunda-feira, as cooperativas que irão participar da exposição, poderão organizar seus espaços a partir das 14h.

A Federação das Cooperativas de Transportes do Amazonas (Fecootram) vai disponibilizar, durante o período do evento, um ônibus moderno, preparado para a Copa do Mundo de 2014, para mostrar aos parlamentares, empresários e possíveis clientes.

A Uniodonto Manaus também colocará disporá de sua unidade Móvel, a Uniodonto Móvel, que estará no local.

Sessão especial - Na Aleam, as festividades ainda terão sessão solene, com o lançamento da Revista Amazonas Cooperativo, edição especial sobre o assunto e também haverá uma, que terá um espaço fixo no hall da Casa, entre os dias 2 e 5 de julho.

Na Assembleia, assim como acontece na Câmara Municipal de Manaus, também há, em funcionamento, uma Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop/AM), presidida pelo deputado estadual, Luiz Castro. Os demais deputados da Frente são Abdala Praxe, Adjuto Afonso, Arthur Bisneto, Conceição Sampaio, David Almeida, Francisco Souza, José Ricardo, Marcelo Ramos, Chico Preto, Orlando Cidade, Sidney Leite, Tony Medeiros e Vera Castelo Branco.

(Fonte: Sistema OCB-AM)

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Em assembleia geral extraordinária, novo estatudo da OCB-RJ é aprovado

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Rio, 28/6/2013 - “Esta é uma data histórica para o cooperativismo no Rio de Janeiro”. Foi com essas palavras que o presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, encerrou a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que aprovou, por unanimidade, o novo estatuto da OCB/RJ. Com as novas normas, a OCB/RJ passará a atuar como sindicato, blindando assim a instituição da perda de registro sindical e de sua função reguladora. A AGE foi realizada no dia 25 de junho, no auditório da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no Centro.

No início da tarde, durante a Assembleia Geral Ordinária, que antecedeu a AGE, foi votada a prestação de contas da OCB/RJ referente ao ano de 2012. Com 43 cooperativas presentes, foram aprovadas as contas com 37 aprovações, cinco abstenções e um voto em branco.
 
Ao término da AGO teve início a AGE com a presença de representantes de 64 cooperativas. No que se refere ao novo estatuto, ele determina algumas normas importantes. Entre elas, está a alteração no tempo de mandato da diretoria, passando de três para quatro anos, que entrará em vigor a partir do período 2014/2018, e o desmembramento da instituição em organização cooperativista e sindical, o que já ocorre nos demais estados. Todas as alterações propostas foram aprovadas por unanimidade.
 
“O desmembramento da OCB/RJ em uma organização cooperativista e sindical é necessário. Isto já foi feito pelas demais OCEs. Podemos representar ainda mais as cooperativas do Estado a partir deste novo estatuto, que corrige alguns pontos do antigo, aprovado em 2004”, ressaltou Diaz.
 
O presidente afirmou que, a partir desta aprovação e posteriores trâmites legais para regulamentação, a OCB/RJ poderá atuar firmemente na defesa das cooperativas. “Abre-se um novo horizonte da relação institucional. Mudaremos a realidade do atendimento às cooperativas no Estado do Rio de Janeiro. Foi um grande passo e uma vitória para o cooperativismo fluminense”, finalizou.
 (Fonte: Sistema OCB-RJ)
 
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Encontro nacional de aprendizagem reúne coordenadores do Aprendiz Cooperativo em Brasília

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Brasília, 28/6/2013 – De 24 a 26 de junho, um grupo 52 técnicos das unidades estaduais e nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) esteve reunido na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF), durante o IV Encontro Nacional de Coordenadores da Aprendizagem. O objetivo do evento foi promover capacitação aos coordenadores do programa Aprendiz Cooperativo – desenvolvido pelo Sescoop para fortalecer o processo de aprendizagem dentro dos da doutrina cooperativista. O programa também atende à legislação federal – a chamada “Lei do Aprendiz” (10.097/2000) – que dispõe sobre a aprendizagem no âmbito profissional.

Na abertura, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, ressaltou a importância da aprendizagem no cumprimento do papel social do Sescoop. Em seguida, o diretor do Departamento de Políticas Públicas de Trabalho e Emprego para a Juventude, do Ministério do Trabalho (MTE), Josbertini Clementino, apresentou uma palestra que tratou dos rumos da aprendizagem no Brasil e sobre a legislação da aprendizagem. “Sei que é um desafio para o Sescoop difundir os princípios do cooperativismo, Os programas de formação profissional da juventude estão aí para isso. Mas também é preciso sensibilizar o sistema cooperativista para a formação de quadros de futuros colaboradores, de forma a manter a competitividade junto ao poder de negociação das grandes cadeias empresariais”, comentou.
 
Durante os dias em que estiveram reunidos, os participantes receberam orientações sobre os requisitos necessários para a execução da educação profissional no ambiente cooperativo e a aplicabilidade desse conhecimento na prática profissional, dentro das cooperativas parceiras. Outras atividades trataram sobre as ações de operacionalização dos programas de aprendizagem, nivelando os entendimentos básicos da educação profissional e suas técnicas de gerenciamento, avaliação e acompanhamento.
 
De acordo com a gerente de Qualificação e Formação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, responsável pela coordenação do evento, o encontro alcançou seus objetivos: “A interlocução com as unidades estaduais é essencial para conhecer as necessidades e adequar o programa às realidades dos estados. Esta é a oportunidade que temos, enquanto unidade gestora do programa em âmbito nacional, de ouvir os anseios e realidades dos estados, uma vez que, aqui, nós não operacionalizamos as ações. Do meu ponto de vista, os resultados obtidos neste quarto encontro foram excelentes”, afirmou.
 
A opinião de Andréa é corroborada pelos depoimentos dos participantes. “O encontro foi de grande valia para começarmos este trabalho em nosso estado. Ainda precisamos nos aprofundar mais, mas o melhor de tudo é saber que podemos contar com a Unidade Nacional para dar este apoio. Isso é muito gratificante. Tivemos bons resultados e a imensa satisfação de saber que o programa é um sucesso. Tenho muito orgulho de estar à frente deste trabalho no Piauí” disse Carmem Campelo, Técnica do Sescoop/PI.
 
Números – A ampliação da aprendizagem no Sescoop é confirmada pelo número de unidades ofertando programas de aprendizagem. Até 2011, sete estados realizavam cursos e, com acréscimo de 42%, 2012 contabilizou dez unidades estaduais: Alagoas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Quanto ao número de aprendizes atendidos, nos últimos três anos a evolução se deu com os seguintes números:
 
2010 – 2162 aprendizes atendidos;
2011 – 3095 aprendizes atendidos (evolução de 43,15%)
2012 – 3926 aprendizes atendidos (evolução de 26,84%)
 
“São números que reforçam a preocupação do sistema cooperativista com a aplicação das políticas de responsabilidade social e qualificação da juventude com o Programa Aprendiz Cooperativo”, finaliza Andrea.
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Sistema OCB/Sescoop/RJ se prepara para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo

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Rio, 28/6/2013 - O Sistema OCB/Sescoop/RJ já está se preparando para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo. A celebração vai acontecer no dia 5 de julho e contará com a presença  de cerca de 300 lideranças cooperativistas de todo o Estado do Rio de Janeiro, dentre diretores e conselheiros do Sistema OCB/Sescoop/RJ, presidentes, diretores e cooperados de cooperativas dos diversos ramos que atuam no Estado, além de representantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Rio de Janeiro (Frencoop Fluminense).

Com o tema “Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise”, a programação contempla uma palestra ministrada pelo presidente da Cooperativa de Crédito de Mendes (Cremendes), Márcio Roberto Palhares Nami e entrega dos prêmios de “Destaques Cooperativistas” às cooperativas e instituições parceiras do Sistema OCB/Sescoop/RJ que se destacaram na disseminação do cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro nos últimos 12 meses. A noite será encerrada com um jantar comemorativo.
(Fonte: Sistema OCB-RJ)
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ANTT tem novo superintendente

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Brasília, 27/6/2013 - Reforçando o bom relacionamento existente entre as instituições, uma equipe do Sistema OCB esteve ontem (26/6) na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) visitando o novo superintendente da Casa. Marcelo Prado, que assumiu recentemente a Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (SUROC), é funcionário de carreira da ANTT e possui vasto conhecimento sobre o setor cooperativista.

A gerente Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tania Zanella, afirmou que a entidade cooperativista vê com excelentes olhos a nomeação de Prado ao cargo. “Foi uma grata surpresa para nós a escolha de Marcelo Prado para ocupar a SUROC. Temos a certeza de que o relacionamento vai continuar bom, como na gestão anterior, contribuindo para um bom desenvolvimento do setor”, disse Tania.
 
A visita foi oportunidade também para apresentar a Marcelo Prado o novo coordenador nacional do Ramo Transporte junto ao Sistema OCB, Abel Paré. Figura responsável pela interlocução com a ANTT, Paré espera que as demandas do cooperativismo brasileiro de transporte ganhem cada vez mais força junto aos órgãos do governo, especialmente a agência reguladora.
 
Também acompanharam a reunião os analistas da OCB, Gustavo Beduschi e Tiago Barros, além do especialista em transportes do Sistema Ocepar, João Gogola.
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Sistema OCB/RJ estará presente na Expotáxi RJ

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Rio, 27/6/2013 - A cidade do Rio de Janeiro sediará entre os dias 11 e 13 de julho a Expotáxi RJ - Feira de Fornecedores de Produtos e Serviços do Ramo Táxi, Frotistas e Similares, focada na qualificação profissional dos taxistas. O Sistema OCB/Sescoop-RJ é um dos apoiadores da Feira, que promete reunir mais de 30 mil profissionais dentre cooperados, empresários, diretores, gerentes e administradores de cooperativas e empresas de frotas de todo o Estado do Rio de Janeiro, no Centro de Convenções Sul América.

A OCB/RJ fomentará a criação e o desenvolvimento de cooperativas de táxi. O presidente e diretores da instituição receberão os interessados e apresentarão as atividades da instituição. Já o Sescoop/RJ oferecerá, gratuitamente, um espaço para a troca de informações e experiências. Profissionais da instituição ministrarão palestras e cursos rápidos de capacitação profissional para os taxistas, além de desenvolver debates com temáticas direcionadas.
 
O presidente do Sistema, Marcos Diaz, acredita ser de extrema importância a realização de capacitações durante a feira. Para Diaz, além dos taxistas, a população do Estado do Rio de Janeiro será a mais beneficiada com as capacitações previstas. “Os taxistas, através dos cursos, palestras e debates que serão realizados, serão capazes de prestar um serviço de melhor qualidade, principalmente com a chegada de eventos importantes na cidade e no Estado. Faremos o que tiver ao nosso alcance para melhorar a capacitação profissional da categoria”, ressaltou.
 
Diaz também falou que profissionais do Sistema estarão na Feira para auxiliar os profissionais que desejam criar uma cooperativa. "Vamos tirar as possíveis dúvidas que os participantes podem ter, assim como dar o caminho para aqueles que desejem constituir uma cooperativa para o ramo Transporte/Táxi."
 
O diretor da OCB/RJ e representante do ramo Transporte no Rio de Janeiro, Vinícius Mesquita, afirma acreditar no retorno positivo dos cursos, palestras e debates. “Será essencial para a construção de um novo modelo de serviço de táxi no município do Rio de Janeiro. Tanto as cooperativas quanto a OCB/RJ acreditam que até os grandes eventos que ocorrerão em nossa cidade, seremos referência para o Brasil.”
 
O superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, ressalta que os temas que estão sendo programados pela instituição para as palestras que serão realizadas nos três dias de evento vêm da necessidade dos próprios profissionais. “O Rio de Janeiro receberá turistas de todo o mundo nos próximos meses e anos. Este é o momento de virarmos o jogo e capacitar os profissionais. Os taxistas, em sua maioria, necessitam se aperfeiçoar e é isso que iremos transmitir na Expotáxi RJ. O Sescoop/RJ dará a oportunidade para os taxistas trabalharem de forma plena e atualizada”, disse.
 
Com entrada é franca, a Expotáxi RJ será realizada entre os dias 11 e 13 de julho, das 12h às 21h, no Centro de Convenções Sul América, localizado à Avenida Paulo de Frontin, nº 1 – Cidade Nova.
(Fonte: Sistema OCB-RJ)
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Educação financeira será objeto de parceria entre Sescoop e Banco Central

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Brasília, 26/6/2013 – Setenta e cinco por cento da população brasileira é analfabeta financeira. Isso significa que as pessoas têm sérios problemas de endividamento por não serem capazes de organizar e executar corretamente seu planejamento orçamentário. Os dados são do Banco Central do Brasil (BC) que, preocupado em contornar esta situação, procurou o Sistema OCB nesta semana para a execução de uma parceria inédita: por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), as entidades darão início a um programa de educação financeira.

Atualmente, o BC já promove cursos eventuais de educação financeira, para pequenos públicos, porém sem uma formatação metodológica apropriada. A ideia é unir a iniciativa já realizada pelo órgão regulador à expertise do Sescoop para estruturar pedagogicamente o conteúdo ministrado. “Trata-se de uma ação de formação e também de responsabilidade social, uma vez que o contexto econômico onde o ser humano está inserido é fator diferencial para as suas realizações, satisfações e até qualidade de vida. Esperamos contribuir de forma ativa para a realização deste programa que, com certeza, fará a diferença para a sociedade brasileira”, comentou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
 
A reunião entre as instituições aconteceu nesta terça-feira (25/6), em Brasília (DF), e contou com a presença de quatro membros da gerência de Educação Financeira do BC, além de gestores do Sistema OCB e das unidades estaduais do Ceará e Paraná. Na ocasião, foi definido o plano de ação para a construção do programa, que funcionará da seguinte maneira: entre os dias 22 e 24 de julho, o Banco Central ministrará, para os gestores do Sistema OCB, o formato atual do curso de educação financeira. Em seguida, do dia 24 ao dia 26, esta equipe multidiscipliar permanecerá reunira a fim de promover a estruturação pedagógica da capacitação.

Para o início do mês de outubro está prevista a realização de turmas-piloto nos estados do Ceará e do Paraná, cujos resultados serão apresentados durante o Fórum de Inclusão Financeira, promovido pelo Banco Central, que acontecerá de 4 a 6 de novembro, em Brasília. Após esta fase de ajustes no programa, o trabalho do Sistema OCB deverá continuar, de forma prática. “Com a formação devidamente adequada, vamos atuar também na formação de multiplicadores, junto às cooperativas”, explica a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andrea Sayar.
 
Na reunião de ontem, os técnicos do BC foram apresentados aos programas desenvolvidos pelo Sescoop – dentre eles, o Educred (Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo), que prevê formações específicas para conselheiros e para funcionários de cooperativas de crédito no Brasil. As impressões foram as melhores. Segundo a coordendora Maria de Fátima Tosini, o Banco Central tem muito interesse em acompanhar o desenvolvimento desta ação como forma de se espelhar: “O que vimos aqui deixou bastante claro o padrão de qualidade que o Sescoop vem imprimindo em seus projetos. E é exatamente isso que estamos buscando para o programa de educação financeira”, declarou.
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Representantes do cooperativismo médico se reúnem em Brasília

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Brasília, 26/6/2013 – Teve início ontem, e segue até o fim do dia de hoje (26/6), o VI Fórum Nacional de Cooperativismo Médico – promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Representado na ocasião pelo diretor André Pacelli, o Sistema OCB está presente no evento. Pacelli, que também é presidente do Sistema OCB na Paraíba (OCB-PB), é médico por formação. Ele destacou a importância de Fóruns como este, ressaltando o trabalho desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em prol do setor. “Vale destacar, especialmente, as ações de representação política, desenvolvidas junto à Frente Parlamentar do Cooperativismo – a Frencoop”, disse Pacelli, cumprimentando, neste momento, o senador Valdir Raupp – membro da Frente, também presente ao evento.

Pacelli pontuou, ainda, o importante momento vivido pelo cooperativismo em nível mundial, no qual o reconhecimento sobre os benefícios do setor têm sido cada vez mais destacados. “As comemorações pelo ano internacional do cooperativismo, em 2012, continuam agora com a década do cooperativismo. Isso demonstra a força do movimento, não deixando dúvidas de que as organizações cooperativas são uma saída para o resgate da dignidade do profissional, contribuindo para a melhoria das condições dos trabalhadores da saúde”, ponderou o dirigente.

O presidente do CFM, Roberto D’Ávila, ressaltou a seriedade do evento na busca conjunta pela valorização do trabalho médico. “Precisamos discutir, discordar, mas principalmente propor soluções práticas para garantir que este sistema continue amparado no princípio da solidariedade, representando um espaço de exercício da profissão médica permeado pela consciência ética e pelos valores humanitários”, afirmou.

A programação do Fórum estende-se durante esta quarta-feira (26/6), com as discussões sobre honorários médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) via Cooperativa, honorários médicos na saúde suplementar e agenda regulatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Participam dos debates representantes da ANS e do Ministério da Saúde, juntamente com representantes da Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom), Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Federação Brasileira de Cooperativas de Anestesiologistas  (Febracan), Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed/RN) e Unimed.

Presenças – A abertura do encontro também contou com a presença de lideranças médicas, como o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima e o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira Filho. Também participaram da abertura o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, o representante da Unimed Brasil e do Ramo Saúde na OCB, José Abel Ximenes, além do senador Valdir Raupp e o coordenador da comissão de cooperativismo médico do CFM, Hiran Gallo.

 

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Integrante da Frencoop elogia incentivo federal sobre setor primário

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Manaus, 26/6/2013 - Na manhã de ontem, durante Sessão Especial na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) para o lançamento no Amazonas do Programa Nacional de Crédito Financeiro (Pronaf) para pescadores e aquicultores e do Programa de Revitalização da Frota Pesqueira Artesanal (Revitaliza), o deputado estadual Orlando Cidade (PTN) elogiou a iniciativa do Governo Federal de promover o setor primário amazonense.

Durante a Sessão, que foi de propositura de Orlando Cidade e do presidente da Casa Legislativa, o deputado estadual Josué Neto (PSD), o Ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, anunciou que o Governo Federal pretende destinar ao Estado R$ 1 bilhão para fomentar as atividades ligadas à pesca, por meio do programa Plano Safra da Pesca e Aquicultura 2013/2014. “Com recursos, o setor deve avançar, os pescadores e trabalhadores que atuam na piscicultura terão melhores condições para desenvolverem suas atividades”, destacou.

Além de se mostrar otimista em relação ao valor anunciado por Crivella, o parlamentar também levou ao conhecimento do ministro os entraves que impedem o avanço do setor primário amazonense. “Somos prejudicados por uma série de rígidas leis ambientais. Isso faz com que fiquemos para trás na produção de pescado, o que faz com que importemos grande parte desse alimento de Estados como Rondônia e Roraima”, observou o deputado ao assegurar que o Amazonas tem potencial para se tornar um dos maiores produtores de alimento do mundo.

Na ocasião, Cidade também reiterou que o Governo do Estado, por meio do programa “Amazonas Rural”, também tem dado a sua contribuição para o fortalecimento da pesca como um todo no Estado.

Recurso - Durante a Sessão, o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcello Crivella, informou que o Governo Gederal tem planos audaciosos para o Amazonas. “Por meio do plano Safra Pesca e Aquicultura 2013/2014 já foram ofertados até o momento R$ 30 milhões e estão previstos mais R$ 70 milhões, em breve”, informou o ministro, ao ressaltar que investir no setor pesqueiro local é uma das prioridades da presidente da República, Dilma Rousseff.

(Fonte: Sistema OCB-AM)

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Sistema OCB é finalista do Prêmio Andef

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Brasília, 24/6/2013 – Um dos mais importantes prêmios da agricultura brasileira será entregue hoje à noite, em São Paulo – e o Sistema OCB é um dos finalistas. É a 16ª edição do Prêmio Andef, uma iniciativa da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), em parceria com diversas entidades do setor, dentre elas, o sistema cooperativista. A cerimônia de entrega será realizada no Esporte Clube Sírio, na capital paulista, e contará com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Por meio de iniciativas socioambientais, o prêmio Andef tem a missão de unir e incentivar líderes do setor agro em busca de uma agricultura cada vez mais sustentável para as futuras gerações do planeta. O reconhecimento é dividido em quatro categorias: boas práticas agrícolas, responsabilidade ambiental, responsabilidade social e jornalismo. E é justamente nesta que o Sistema OCB está concorrendo.
 
A revista Saber Cooperar publicou, em sua edição nº 8, a matéria “Pensando verde”. De autoria da jornalista Daniela Lemke, o texto trata de exemplos dados por cooperativas no descarte correto de embalagens de defensivos agrícolas. A reportagem mostra como as cooperativas estão ajudando o Brasil a ser referência mundial no assunto. Entre os entrevistados, estão o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e o presidente da Andef, João César Rando,  além de representantes de cooperativas do Paraná e do Mato Grosso.
 
Clique aqui para acessar a lista completa dos finalistas ao 16º Prêmio Andef.
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Dilma aprova criação do Funcaju e aumento nos recursos do FDCO

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Brasília, 24/6/2013 - A presidente Dilma Rousseff sancionou, no final da semana passada, duas leis que beneficiam cooperativas. A primeira delas (12.833/2013) constitui fonte adicional de recursos para ampliação de limites operacionais da Caixa Econômica Federal no Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), enquanto a segunda (12.834/2013) autoriza a criação do Fundo de Apoio à Cultura do Caju (Funcaju).

O Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, FDCO, é um fundo de natureza contábil, que tem a finalidade de assegurar recursos para a implantação de projetos de desenvolvimento e a realização de investimentos em infraestrutura, ações e serviços públicos considerados prioritários no Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste. Com a sanção da lei 12.833/2012, o aporte de recursos disponibilizados pelo Fundo será ampliado por parte da Caixa Econômica Federal.
 
Enquanto isso, a criação do Funcaju beneficiará diretamente as diversas cooperativas das regiões norte e nordeste do país, onde o cultivo do fruto é extremamente forte.
 
Saiba mais – A lei 12.834/2013 – do Funcaju – teve origem no Projeto de Lei (PLS) nº 163/2000, de autoria do senador Luis Pontes (CE). De lá para cá, o projeto foi aprovado com duas emendas no Senado Federal e teve o texto ratificado pela Câmara dos Deputados, avançando sem novas alterações.
 
Já a lei 12.833/2013 – que altera o FDCO – nasceu da Medida Provisória (MPV) nº 600/2012, aprovada pelo Congresso Nacional e que, com alterações, deu origem ao Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 10/2013.
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Pró-Rural investe 630 mil em entreposto de cooperativa pernambucana

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Recife, 24/6/2013 - Nos próximos seis meses, será construído um entreposto de última geração, no município de Tabira, sede da Cooperativa dos Apicultores do Nordeste (Coodapis). O entreposto auxiliará a organização, o beneficiamento do mel e a comercialização do produto. Atualmente, a cooperativa produz 13 toneladas de mel por mês, que são comercializados em diversos mercados do Estado e ainda integram parte da dieta nutritiva da merenda escolar em escolas públicas.

O entreposto terá 800 m² e é o maior investimento feito pelo Pró-Rural em um único empreendimento no Estado de Pernambuco.  O projeto foi apresentado pelo Pró-Rural em evento realizado no dia 14 de junho na Câmara de Vereadores de Tabira, que contou com a participação de autoridades e representantes do sindicato rural e comunidade. O valor disponibilizado pelo Pró-Rural para o empreendimento integra um projeto total no valor 1,4 milhão, que inclui parceiros como a Fundação Banco do Brasil, o Senai, o IPA, dentre outros.

Considerando o destaque da cooperativa na produção de mel e derivados, um dos engenheiros do Pró-Rural desenvolveu o projeto do entreposto, que contará ainda com máquinas para tampar, envasar e rotular as embalagens de mel com um custo estimado de 100 mil cada. O projeto inclui ainda uma lanchonete e uma loja para comercialização dos produtos da cooperativa, que produz ainda geleia, pão de mel, dentre outros. Para o investimento no entreposto da Coodapis, que conta com 253 cooperados, foi realizado um levantamento prévio pelo Itepe acerca das necessidades dos empreendimentos do Estado e a cooperativa se destacou. A terraplanagem do entreposto já foi concluída.

CADEIAS PRODUTIVAS
- No dia 15 de junho, ainda na Câmara de Vereadores de Tabira, a Coodapis apresentou à sociedade mais um projeto que está sendo encaminhado. Trata-se do investimento em outras formas produtivas do município, que ajudará ainda mais o desenvolvimento local. “O mel já está organizado, então este é o momento de investirmos em outras cadeias, a exemplo da caprinocultura, da piscicultura, da hortifrutura, do artesanato, dentre outros”, afima Adelmo Cabral, presidente da Coodapis.

O projeto exigirá uma organização do próprio município, incluindo a recuperação de estradas, o que facilitará o escoamento e a comercialização dos produtos. A Coodapis iniciará o investimento para alavancar o projeto, que prevê ainda um abatedouro registrado de caprinos e ovinos, além de um frigorífico de pescado. A solicitação de autorização já foi feita perante o Ministério da Agricultura e também junto ao CPRH, este responsável pelo licenciamento ambiental.  “Esse investimento ajudará os pequenos produtores. Queremos inserir todos esses produtos juntos na merenda escolar”, conclui Adelmo Cabral.     
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-PE)     
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Projeto do novo marco mineral chega a Câmara dos Deputados

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Brasília, 21/6/2013 - O Poder Executivo protocolou nesta semana, na Câmara dos Deputados, a proposta para o novo marco da mineração. O Projeto de Lei (PL) 5.807 de 2013 dispõe sobre a atividade de mineração, cria o Conselho Nacional de Política Mineral e a Agência Nacional de Mineração (ANM).

A proposta foi apresentada pela presidente Dilma Rousseff no dia 18 de junho em cerimônia no Palácio do Planalto. Estiverem presentes, ministros, governadores, deputados, senadores, empresários, além do corpo diplomático de vários países. A OCB foi representada pelo Coordenador Nacional do Ramo Mineral, Sérgio Pagnan. O evento também foi acompanhado pelas gerências técnica e de relações institucionais da instituição.
Para dar agilidade ao andamento do projeto o Poder Executivo solicitou urgência constitucional para a tramitação da matéria. Isso significa que cada Casa Legislativa terá 45 dias analisar a proposição.

O texto do Poder Executivo era aguardada com grande ansiedade por deputados e senadores, que já debatem o tema há algum tempo. O envio no formato de Projeto de Lei é fruto de acordo realizado entre a Presidente Dilma Rousseff e os presidentes da Câmara e do Senado, que não desejavam receber a matéria por Medida Provisória. 

Alguns projetos no mesmo sentido já tramitam na Câmara dos Deputados, por esse motivo, a proposta do Governo foi apensada ao Projeto de Lei 37 de 2011 que trata matéria conexa. O Projeto 37 de 2011 já possui outras 4 proposições apensadas.
 
Até o momento a proposição seguirá o despacho do projeto principal. Neste sentido a projeto tramitará pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Minas e Energia; Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania. É importante destacar que existe a possibilidade que seja solicitado, por qualquer deputado, a inclusão de outra Comissão de Mérito o que obriga a criação de uma Comissão Especial para deliberar sobre a matéria.

A área técnica e os representantes do ramo mineral analisarão a matéria para diagnosticar os pontos positivos e negativos do projeto para as cooperativas, cabendo a Gerência de Relações Institucional trabalhar junto ao Congresso Nacional para atender os pleitos do nosso setor mineral.

Saiba mais -
A Urgência Constitucional é um regime de tramitação solicitado pelo presidente da República para projetos de sua autoria. Recebe esse nome por estar previsto na Constituição Federal (art. 64). Estabelece prazo de votação de 45 dias para a Câmara e mais 45 para o Senado. Se houverem emendas no Senado, a Câmara terá mais 10 dias para analisá-las. Se a votação não for concluída nesse período, o projeto passará a trancar a pauta da Casa em que estiver tramitando. Enquanto a pauta estiver trancada, nenhuma proposta legislativa pode ser votada. Mesmo que as Comissões não tenham apresentado seu parecer o projeto vai para análise do Plenário da Casa em que estiver tramitando após o prazo de 45 dias.

Para acessar o Projeto de Lei 5807/2013 clique aqui.
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Comitê de Promoção Social discute aspectos de Diretriz Nacional

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Brasília (20/06) - Olhar adiante e ter certeza de que o futuro será muito melhor. É com essa visão que estão reuniões em Brasília, representantes das unidades estaduais do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), no 3º Encontro do Comitê de Promoção Social, cujo objetivo é a consolidação da Diretriz Nacional de Promoção Social, além de programas a serem desenvolvidos. A reunião começou hoje e termina nesta sexta-feira (21/06) e conta com representantes das cinco regiões, além de vários especialistas de áreas finalísticas e técnicas da unidade nacional.

Durante toda a manhã desta quinta-feira, os participantes discutiram a sustentabilidade no âmbito da Promoção Social, com a facilitação do consultor Benedito Nunes, da empresa mineira Verso. Dentre os aspectos trabalhados, está o envolvimento da cooperativa com a comunidade na qual está inserida. “É preciso que as cooperativas, com base no princípio ‘Interesse pela Comunidade’, passem a se preocupar com a comunidade à sua volta, oferecendo cultura, educação, geração de empregos, capacitações, desenvolvimento tecnológico, acesso à tecnologia e, por fim, saúde”, considerou Benedito Nunes.
 
Segundo ele, agindo assim as cooperativas estarão resgatando a dignidade das pessoas, tornando-as parceiras do cooperativismo. “E como saberemos que promovemos socialmente alguém? Quando as pessoas deixarem de precisar do básico para viver e pensar. Isso é promoção social”, taxou.
 
Atualmente, as sociedades têm percebido que a área da promoção social está aplicada às sociedades, comunidades, famílias e indivíduos, dependendo de três elementos: o gerenciamento de problemas sociais, o atendimento a necessidades sociais e a criação de oportunidades sociais.
 
É por isso que as cooperativas têm o dever de atuarem junto à população, porque indivíduos motivados produzem muito mais. “Só existe um sentimento mais forte do que o medo: é a esperança! Nenhum de nós é capaz de segurar alguém que tem esperança”, concluiu o consultor mineiro.
 
Abertura – a abertura do evento foi um momento muito especial, pois contou com a participação do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e dosgerentes gerais de Desenvolvimento de Cooperativas e de Operações, Maurício Alves e Ryan Carlo, respectivamente, além da gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras, Tânia Zanella.
 
O superintendente, Renato Nobile, abriu seu discurso agradecendo pela presença dos agentes da promoção social cooperativista nas unidades estaduais. “Nós sabemos o quanto é difícil deixar a rotina e, por isso, reconhecemos o empenho de vocês no sentido de construir essa diretriz. Com o apoio de vocês o cooperativismo será muito melhor”, reforçou.
 
Ele disse que o cooperativismo tem tudo o que o Brasil precisa pra ser um país mais justo e igual. Segundo ele, falta apenas que essas ações e ideias sejam conectadas. É por isso que o novo modelo de governança do Sistema apoia totalmente a concepção da Diretriz Nacional de Promoção Social. “Sem integração entre as unidades estaduais não vamos conseguir avançar. Não precisamos de nada complexo. Pelo contrário: quanto mais simples, melhor”, afirma.
 
Segundo ele, é vital que as unidades não se esqueçam de que o maior patrimônio do cooperativismo são as pessoas. “Não trabalhamos para empresas que levam seu dinheiro para fora do país. Todo o resultado é dividido de acordo com a produção de cada um. Ou seja, todos crescem. Esse é o nosso diferencial”, acrescentou o superintendente.
 
Para ele, a Diretriz Nacional de Promoção Social é um processo estratégico e mostra o quanto o cooperativismo brasileiro tem evoluído. Por fim, o superintendente reconheceu e parabenizou os membros do comitê, dizendo que está muito contente com o resultado dos trabalhos desenvolvidos e se colocou a disposição para recebê-los sempre que precisarem.
 
Na base – a gerente de Promoção do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz Borba, que está à frente das definições da Diretriz, comentou que a unidade nacional é meramente um agente catalizador de boas práticas, ou seja, sem as ações ímpares que são desenvolvidas nos estados e no interior de cada cidade, não seria possível a criação desse banco de conhecimento.
 
“Nossa preocupação é assegurar que a Diretriz tenha a característica de ser aplicada desde a cooperativa mais simples até a mais desenvolvida. Não queremos programas que não sejam viáveis de Norte a Sul do País. Temos de considerar e respeitar as regionalidades e buscar soluções simples de forma a ter adesão das unidades e cooperativas”, comentou Maria Eugênia.
 
A gerente também considerou importante a união entre as áreas técnicas, meio e finalísticas. “É fundamental que as todas as áreas que compõem o setor cooperativista estejam integradas, pois, embora tenham funções específicas, elas têm de ser convergentes, potencializando os esforços, sejam os técnicos ou os que envolvam recursos”, frisou.
 
Na lei – O gerente geral de Operações, Ryan Carlo, discorreu sobre os aspectos legais e de fiscalização do cooperativismo, dizendo que a consolidação da Diretriz Nacional de Promoção Social é um antigo anseio do Sistema OCB. “É por isso que acredito que ela vai fortalecer, como nunca antes, o cooperativismo brasileiro, especialmente por que teremos um instrumento nacional que norteie nossas ações, cuja prestação de contas sempre deve ser feita nos tribunais de conta e outros órgãos de controle e fiscalização”, informou.
 
Para ele, a Diretriz é a demonstração de que os cooperativistas são e estão determinados em promover a melhoria da qualidade de vida da família brasileira. “É um trabalho grandioso, ao qual desejo muito sucesso”.
 
No dia a dia – o gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Maurício Alves, utilizou sua vez para reforçar a importância da integração entre as áreas dos organismos que fazem parte do Sistema OCB. “As áreas estão integradas, mas todas elas fazem parte de um mesmo corpo: o cooperativismo”, refletiu. Para ele, promover um indivíduo é assegurar que ele estará feliz e, por isso, produzirá mais, trabalhando com mais vontade e motivação.
 
Maurício também fez questão de reafirmar a importância da participação das unidades estaduais na construção da Diretriz. “Sem vocês, pouco poderíamos avançar, já que sabem efetivamente do que os cooperados e suas famílias precisam.
 
Reforço – a gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras, Tânia Zanella, fez questão de reafirmar seu compromisso no sentido de atender às unidades estaduais no que for necessário para que a Diretriz seja consolidada.
 
Para ela, esse é um desejo de todos os cooperativistas e, por isso, se empenhará duramente para atender. “Esse é o meu compromisso com vocês, afinal, o mais importante é o reflexo de nossas ações no âmbito das cooperativas. É a elas que precisamos atender. É nelas que o nosso trabalho precisa refletir. É pra isso que estamos aqui!”, concluiu.
 
Confira a programação desta sexta-feira - 21 de junho
  
 
Horário
 
 
Atividade
08:30 às 09:30
Objetivos Específico 5: Desenvolvimento de Campanhas Temáticas
Sala Plenária – Setor A
Grupo de trabalho
 
09:30 às 11:00
Objetivos Específico 6: Desenvolvimento de Projetos e Oficinas
Sala Plenária – Setor A
Grupo de trabalho
 
Apresentação – Projeto Vida Melhor
Sra. Renata Bolanho – Sescoop/ SP
 
11:00 às 12:00
Objetivos Específico 7: Demandas específicas das Cooperativas
Sala Plenária – Setor A
Grupo de trabalho
 
12:00 às 14:00
Intervalo – Almoço
Restaurante A
 
14:00 às 15:30
Consolidação dos Trabalhos do Encontro
Sala Plenária – Setor A
Grupo de trabalho
 
15:30 às 16:00
Avaliação do Evento / Encerramento
Sala Plenária – Setor A
 
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Adequado tratamento tributário ao ato cooperativo é destaque no DCI/SP

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O reconhecimento das cooperativas
Edivaldo Del Grande - presidente do Sistema Ocesp

Cooperativa é um empreendimento diferenciado. Não visa lucro para poucos, não concentra capital; pelo contrário, distribui a renda obtida de forma proporcional ao trabalho ou à participação de cada cooperado. Esse modelo tem contribuído para movimentar a economia das comunidades e proporcionar mais benefícios sociais. Uma pesquisa da USP mostra que onde existem cooperativas o Índice de Desenvolvimento Humano é maior. Pena que a sociedade brasileira ainda não conheça direito o que é uma cooperativa e, por esse desconhecimento, deixe de valorizar e fomentar o cooperativismo como deveria. Mas tudo leva a crer que os parlamentares vão contribuir para mudar essa trajetória. A decisão da Câmara de aprovar o regime de urgência para o Projeto de Lei Complementar (PLP) 271/2005, que prevê um adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, vai ajudar a preencher uma importante lacuna na nossa legislação e afastar a insegurança jurídica enfrentada pelas cooperativas brasileiras há décadas.

Esses empreendimentos sofrem excessivas e injustas tributações, uma vez que não têm o objetivo do lucro. Em alguns casos, os tributos inviabilizam a continuidade das cooperativas. Na década de 1970 foi criada a Lei Geral das Cooperativas com um dispositivo que trata do ato cooperativo. Naquela época, a legislação teve forte influência das cooperativas agropecuárias. Com a evolução dos empreendimentos cooperativistas nas últimas décadas e a consolidação e especificidade de outros ramos - como saúde, consumo, trabalho, produção, infraestrutura, transporte, etc. - aumentou a defasagem da regulamentação nas questões tributárias. Assim, as cooperativas passaram a interpretar a legislação de uma maneira, o governo de outra e as instâncias jurídicas, de uma terceira.

É urgente a aprovação de uma lei específica que defina um tratamento tributário justo às cooperativas. Elas nunca deixarão de recolher os tributos que são devidos. O que queremos, no entanto, é que sejam analisados os atos cooperativos, operações que não implicam receita ou faturamento.

A nova regulamentação deve estabelecer exatamente em que momento incidem e se incidem os tributos nas operações das cooperativas dos diferentes ramos. Não há porque tributar em algumas situações que redundarão em bitributação. O cooperado, dono da cooperativa, já é tributado individualmente.

Apesar de ter um vasto campo para se desenvolver no País, a força do cooperativismo está presente no cotidiano dos brasileiros e é essencial para a nossa economia. Como exemplo, vale citar que, apenas no primeiro quadrimestre deste ano, as exportações das cooperativas brasileiras alcançaram o recorde de US$ 1,838 bilhão. O valor representa 9,8% a mais em comparação com o mesmo período de 2012. Graças ao esforço do cooperativismo, os produtos brasileiros chegam a 124 países. O cooperativismo do ramo consumo é outro exemplo que ajuda na economia brasileira. Sua presença, nos mais diversos municípios, contribui para o aumento da concorrência e ajuda no equilíbrio de preços e oportunidades.

O ramo crédito, por sua vez, cresce como opção de oferta de taxas e juros bem abaixo daqueles praticados pelos bancos tradicionais. Essas cooperativas contribuem ainda para a educação financeira de seus cooperados, ajudando no equilíbrio de suas contas domésticas. As cooperativas de crédito enxergam que o crescimento do associado, sem se afogar em dívidas, é essencial para sua sobrevivência. No cooperativismo de saúde e nos demais ramos não é diferente. As cooperativas zelam pela qualidade dos serviços prestados e sempre buscam melhorar a vida de seus associados.

Precisamos, então, de agilidade nos próximos passos para garantir a sobrevivência do sistema cooperativo. Necessitamos, agora, de um texto que seja consenso entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e os Poderes Executivo e Legislativo. É preciso que os parlamentares entrem em acordo para colocar logo o projeto de lei na pauta de votação. Temos que entender que os empreendimentos cooperativos são verdadeiros aliados dos governos. Nas cooperativas, a responsabilidade é muito maior porque envolve o nome de um grande contingente de cooperados. Tudo é feito às claras, dentro da lei e auditado. Além disso, as cooperativas ajudam os governos na medida em que proporcionam benefícios diretos à população. Elas promovem o desenvolvimento econômico e contribuem efetivamente para diminuir as desigualdades sociais.
 

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