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Notícias representação

 

 

Cooperativismo é homenageado na Câmara dos Deputados

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Brasília, 11/7/2013 –O movimento cooperativista brasileiro recebeu homenagem no plenário da Câmara dos Deputados, em uma sessão solene, hoje de manhã. A iniciativa, proposta pelo deputado Osmar Serraglio – vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) – faz parte das comemorações pelo Dia Internacional do Cooperativismo, data mundialmente celebrada no primeiro sábado de julho. A cerimônia contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, diversos representantes do setor, além dos parlamentares que fizeram questão de prestigiar o movimento. Colaboradores dos Sistemas OCB e OCDF também marcaram presença na sessão.

“O cooperativismo é um movimento com uma força transformadora muito grande junto à sociedade. Nada melhor do que comemorar o dia dedicado internacionalmente a ele no local onde essas transformações nascem, crescem e ganham representação. Em nome dos quase 11 milhões de cooperados que, com eles, trazem cerca de 44 milhões de pessoas em todo o país ligadas ao cooperativismo, agradeço a vocês, parceiros, por essa homenagem. E podem ter certeza: as cooperativas permanecem fortes, mesmo em tempos de crise”, discursou Lopes de Freitas.
 
E enfatizou: “O cooperativismo brasileiro tem hoje uma agenda muito extensa, é verdade. Mas, principalmente, uma agenda cumprida, com o apoio indispensável desta Casa e da Frencoop. Graças às defesas que vocês, parlamentares, promovem aqui, importantes conquistas foram alcançadas para o setor ao longo dos últimos anos. Quero deixar aqui o meu reconhecimento por vocês entenderem a importância deste braço econômico que é o cooperativismo”. O dirigente cooperativista aproveitou a ocasião para declarar que a OCB continuará envidando todos os esforços ao longo do ano pela aprovação de um dos projetos mais importantes para o setor, em tramitação atualmente na Câmara – o do Ato Cooperativo.
 
O atual presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka (MS), fez questão de relembrar uma das maiores e mais recentes conquistas do movimento cooperativista, que foi a aprovação do novo Código Florestal Brasialeiro. E resumiu: “É exatamente em meio a esse tempo de crise que o país vive hoje que aproveitamos para defender a força transformadora do cooperativismo”.
 
O requerente da sessão solene e vice-presidente da Frencoop, deputado Osmar Serraglio (PR), enalteceu as características que levaram a Aliança Cooperativa Internacional a escolher o tema da comemoração deste ano: cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise. “A Frencoop atua em defesa do cooperativismo por acreditar que o movimento é capaz de conseguir um mundo mais justo e solidário. As cooperativas já demonstraram se comportar muito bem em momentos de crise, superando dificuldades e indo sempre contra a exclusão social e a concentração de riquezas”, disse Serraglio.
 
Depoimentos – Parlamentares de diversos partidos fizeram questão de prestigiar a homenagem ao cooperativismo. Dentre os que se pronunciaram esteve o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PR), que reafirmou em seu discurso a importância do segmento para a sociedade e, principalmente, para a economia brasileira. Incentivador do sistema cooperativista no país, Vargas ressaltou que a força do movimento é exemplar, desde o início da sua concepção: “Pelo fato de haver nascido da resistência, a união pelo cooperativismo foi uma resposta da sociedade aos riscos da concorrência predatória decorrente da Revolução Industrial. Desde aquela época, a união de forças entre pessoas ou grupos de interesse venceu as dificuldades e equilibrou o processo, em benefício da competição sadia que toda economia deve primar”, pontuou.
 
A senadora Ana Amélia (RS), grande defensora das causas cooperativistas junto ao Senado Federal, também fez questão de se pronunciar: “O cooperativismo é como uma grande família, onde os mais velhos ensinam os mais novos. E é justamente dentro da família que a gente faz escola”.
 
O deputado Luiz Carlos Heinze (RS) citou os sistemas cooperativos de crédito – Sicoob e Sicredi – como grandes exemplos de sucesso: “São instituições que alcançaram nos dias de hoje importância ímpar para a economia nacional, se tornaram grandes potências, sem no entanto se esquecer de sua pequena célula – o cooperado. Motivo de orgulho para todos nós”.
 
Numa alusão aos recentes acontecimentos no cenário político brasileiro, o deputado Giovanni Cherini (RS) afirmou: “Hoje é um dia de lutas no Brasil por aquilo que está errado. E o cooperativismo está aqui para mostrar que trabalhar de forma cooperativa é a resposta para o que está errado nas ruas”. E garantiu que, ao longo de 2013, “a grande conquista que a Câmara dará ao cooperativismo será a aprovação do Ato Cooperativo”.
 
Domingos Sávio (MG), corroborando com o pensamento de Cherini, defendeu: “O cooperativismo deve nos inspirar nesse momento histórico e se juntar às manifestações da rua para pedir um Brasil mais solidário.” O parlamentar afirmou, ainda, que o cooperativismo é um movimento que merece tratamento diferenciado e que o Ato Cooperativo precisa ser aprovado o quanto antes.
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MPV sancionada por Dilma garante benefícios ao cooperativismo

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Brasília, 11/7/2013 - Outra importante conquista no Legislativo foi obtida esta semana pelo Sistema OCB com a sanção, no último dia 9, da Medida Provisória (MPV) 609/2013. A medida reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado interno e sobre a importação de produtos que compõem a cesta básica.

Durante a deliberação da MPV na Comissão Mista, o Sistema OCB trabalhou para inclusão de diversos produtos, como o açúcar cristal, nos itens desonerados da Cesta Básica. Os pleitos foram acatados pelo relator, deputado Edinho Araújo (SP) e aprovados pelo Colegiado. Com a sanção da MPV, cooperativas que atuam em diversos segmentos alimentícios serão beneficiadas.
 
Ainda dentro da MPV 609, o relator Edinho Araújo havia acatado pleito do governo federal referente à questão energética. O texto incluído também atende a uma das demandas do sistema cooperativista, reduzindo as distorções geradas entre as tarifas das cooperativas e as tarifas dos demais entes do setor elétrico.

Na opinião do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, as conquistas reforçam a importância da atuação da instituição: "As medidas provisórias tem um ritmo de tramitação mais acelerado. É fundamental que fiquemos atentos e atuemos de forma constante e intensa, justamente para garantir o atendimento às demandas do setor".

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"O clamor cooperativista"

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As recentes manifestações populares em dezenas de cidades brasileiras levantaram reivindicações adormecidas e reacenderam a chama por maior justiça social. O espírito de mudança ganhou as ruas com a união de milhares de jovens presentes nas passeatas. A força dos protestos foi capaz de chamar a atenção internacional e provocar mudanças imediatas na atitude das autoridades dos três poderes. Foi uma demonstração do quanto a democracia brasileira, conquistada há pouco tempo, é vibrante e promissora.

A mobilização dos cidadãos unidos por objetivos comuns sempre foi o motor das grandes transformações históricas, no Brasil e no mundo. Foi assim que os americanos conquistaram os direitos civis, nos anos 1960, e nós readquirimos o direito de votar para presidente, em 1988.

Essa força transformadora também fez nascer o cooperativismo no século XIX. Insatisfeitos com as consequências da Revolução Industrial, que explorava os operários, um grupo de 28 tecelões de Manchester (Inglaterra) fundou, em 1844, a primeira cooperativa da história – Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale. A preocupação com o futuro de suas atividades, o acesso restrito a gêneros de primeira necessidade, a falta de moradia, de uma boa educação e de outros direitos sociais básicos, motivaram aquelas pessoas a criar um novo modelo de negócios, que garantiu sustento às famílias de artesãos da região.

A influência dos ingleses se espalhou por todo o mundo e hoje está presente em mais de 100 países, com um contingente de mais de 1 bilhão de cooperados em cinco continentes. No Brasil, a força da união nas cooperativas é responsável, por exemplo, por 50% da produção agrícola. No cooperativismo de crédito, já temos a segunda maior rede de pontos de atendimento do Sistema Financeiro Nacional. Estamos presentes nas mais diversas atividades da economia, como produção, habitação, infraestrutura, consumo, saúde, transporte, entre vários outros serviços, mas sempre com o viés social, ou seja, com o objetivo maior de melhorar a vida das pessoas.  Por isso, neste primeiro sábado de julho, vamos comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo.

Em 2013 essa comemoração tem um sabor especial. O cooperativismo brasileiro espera há anos por uma importante regulamentação. A Câmara dos Deputados decidiu aprovar o regime de urgência para o Projeto de Lei Complementar (PLP) 271/2005, que prevê um tratamento tributário adequado ao ato cooperativo. A nova legislação vai ajudar a preencher uma lacuna jurídica para as cooperativas e afastar as eventuais inseguranças vividas pelo nosso sistema. Temos certeza de que, em muito breve, vamos comemorar mais essa conquista.

É preciso dar o adequado tratamento às cooperativas brasileiras. Já está provado que nos municípios que contam com a presença de cooperativas, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é superior ao de outras cidades. As cooperativas trazem na sua essência um sistema econômico baseado na cooperação entre as pessoas. Organizadas em cooperativas, as pessoas ganham maior poder de negociação, conseguem diminuir seus custos e conquistam a possibilidade de suprir suas reais necessidades. Está no cerne do sistema cooperativista contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, livre e fraterna.


*Edivaldo Del Grande é presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), além de membro da diretoria do Sistema OCB.

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Projeto de desoneração da folha de pagamento ganha ajustes que beneficiam cooperativas

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Brasília, 10/7/2013 – Mais uma importante conquista foi alcançada pelo Sistema OCB na tarde de ontem (9/7). O relator da Medida Provisória (MPV) nº 610/2013 – que trata da desoneração na folha de pagamento de diversas atividades econômicas –, senador Eunício Oliveira (CE), aprovou na íntegra o texto proposto pelo Sistema OCB para adequar o normativo às especificidades tanto de cooperativas de serviço quanto das agroindustriais. O texto foi aprovado pela Comissão Mista ontem e, pela Câmara dos Deputados, na tarde de hoje. Segue agora para votação no Senado.

A proposta prevê que a alíquota atual de contribuição para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) paga pelas empresas, de 20% sobre as suas folhas de pagamento, passe para 1% sobre o faturamento total da instituição. Apesar de parecer uma grande vantagem, para alguns setores do cooperativismo a mudança, na verdade, aumentaria o valor pago à Previdência Social. “No caso de cooperativas de serviço, onde o quadro de funcionários é extremamente reduzido, a mudança seria prejudicial. Apenas para exemplificar, fizemos um cálculo levando em conta a realidade de uma cooperativa de transporte: neste caso específico, deixando de contribuir pelo valor da folha e passando a fazê-lo com base na movimentação financeira, temos cooperativas que teriam ônus de até R$ 2 milhões por mês”, comenta Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB.
 
Entretanto, explica Nobile, não bastava excluir definitivamente todas as cooperativas do texto do normativo. “As agroindustriais se encaixam numa realidade diferente, pois possuem uma folha de pagamento extensa em razão da natureza dos serviços agregados. E, neste caso, a desoneração é vantajosa. Por isso, fizemos um esforço concentrado para que a Medida Provisória atendesse a todas as especificidades das cooperativas”, destaca.
 
E o resultado foi positivo: após uma intensa atuação junto a órgãos do Governo, como a Receita Federal do Brasil e o Ministério da Fazenda, o Sistema OCB alcançou um consenso. Apesar de excluir a maioria das cooperativas da mudança proposta pelo Governo, a redação aprovada na Comissão Mista contempla ainda a solicitação do setor de que as cooperativas agroindustriais fossem mantidas na política desoneratória, já que elas equiparam-se às demais empresas quanto aos elevados custos com folha de pagamento.
 
O prazo para que a MPV 610/2013 seja encaminhada para sanção presidencial encerra no dia 15 de agosto.
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Nova diretoria da Frencoop toma posse em Brasília

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Brasília, 10/7/2013 – Um jantar marcou a cerimônia de posse da nova diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo, na noite de ontem (9/7), em Brasília. O mandato dos deputados e senadores tem validade de um ano e, neste período, permanece na presidência o senador Waldemir Moka (MS), acompanhado na vice-presidência do deputado Osmar Serraglio (PR).

“Desde 1986, quando foi criada, a Frente tem sido um agente importante no trabalho de representação do Sistema OCB no Congresso Nacional. É uma das frentes parlamentares mais antigas e atuantes”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O dirigente agradeceu de forma especial a cada um dos parlamentares pela dedicação e empenho em prol do cooperativismo brasileiro.
 
Reconduzido ao cargo, o presidente da Frente, senador Waldemir Moka, ressaltou conquistas alcançadas na aprovação de importantes matérias desde o início desta legislatura graças à atuação conjunta entre os parlamentares e o Sistema OCB. Dentre elas, destacou: a aprovação do novo Código Florestal brasileiro, a regulamentação das cooperativas de trabalho, a inclusão das cooperativas do ramo infraestrutura entre os beneficiários da redução das tarifas de energia elétrica prevista pelo Governo, além da desoneração da folha de pagamento de várias cadeias do cooperativismo.
 
E pontuou os desafios para o próximo mandato: “Temos o objetivo de continuar fortalecendo o nosso marco regulatório, a partir de uma atuação transparente e articulada. Entre as metas prioritárias para este ano, destaco o nosso esforço para avançarmos nas tramitações do PLP 271/2005, que define o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, e do PL 3.067/2011, que dá acesso às cooperativas de crédito ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)”.
 
Lançamento - Em seguida, o presidente do Sistema OCB anunciou o lançamento das versões digitais para acesso por dispositivos móveis (tablets e smartphones) de todas as sete edições da Agenda Legislativa do Cooperativismo Brasileiro – publicação anual que te como objetivo subsidiar as decisões tomadas pelos parlamentares no Congresso. Os arquivos eletrônicos estão disponíveis tanto para a plataforma IOS (Apple) quanto para os sistemas Android.
 
Totalmente interativa, com fotos, vídeos e textos complementares, a Agenda Legislativa eletrônica tem como objetivo facilitar, ainda mais, o acesso às informações pelos parlamentares, levando ao seu conhecimento as matérias prioritárias para o cooperativismo brasileiro.
 
“Com isso, queremos estreitar – ainda mais – a nossa aliança estratégica com os integrantes da Frente, que tem resultado em conquistas determinantes para as cooperativas brasileiras”, ressaltou Lopes de Freitas. Segundo o dirigente, a  versão digital da publicação ressalta outro ponto de extrema importância para o movimento cooperativista – a sustentabilidade. “Trabalhar pelo desenvolvimento sustentável está diretamente ligado aos princípios cooperativistas. Assim, contribuímos para a preservação do meio ambiente e para a construção de um mundo melhor”, completou.
 
Saiba mais - Atualmente, a Frencoop é composta por 233 integrantes, sendo 203 deputados e 30 senadores. Confira na tabela abaixo a relação completa da nova diretoria.
 
 
Diretoria da Frencoop
Parlamentar
Presidente
Senador Waldemir Moka (PMDB/MS)
Presidente de Honra (In Memoriam)
Deputado Moacir Micheletto
Presidente de Honra
Deputado Carlos Melles (DEM/MG)
Presidente de Honra
Deputado Zonta (PSD/SC)
Presidente de Honra
Deputado Silas Brasileiro (PMDB/MG)
Vice-Presidente
Deputado Osmar Serraglio (PMDB/PR)
Secretário-Geral
Deputado Giovani Cherini (PDT/RS)
Coordenador Político da Região Centro-Oeste
Deputado Reinaldo Azambuja (PSDB/MS)
Coordenador Político da Região Nordeste
Senador José Pimentel (PT/CE)
Coordenadora Política da Região Norte
Moreira Mendes (PSD/RO)
Coordenador Político da Região Sudeste
Deputado Marcos Montes (MG)
Coordenador Político da Região Sul
Deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS)
Coordenador Agropecuário
Deputado Valdir Colatto (PMDB/SC)
Coordenador Consumo
Deputado Domingos Sávio (PSDB/MG)
Coordenador Crédito
Deputado Arnaldo Jardim (PPS/SP)
Coordenador Educacional
Senadora Ana Amélia (PP/RS)
Coordenador Especial
Senadora Vanessa Graziotin (PCdoB/AM)
Coordenador Habitacional
Deputado João Maia (PR/RN)
Coordenador Infraestrutura
Deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP)
Coordenador Meio Ambiente
Deputado Cesar Colnago (PSDB/ES)
Coordenador Mineral
Deputado Edinho Bez (PMDB/SC)
Coordenador Produção
Senador Ricardo Ferraço (PMDB/ES)
Coordenador Saúde
Deputado Lelo Coimbra (PMDB/ES)
Coordenador Sindical
Deputado Junji Abe (PSD/SP)
Coordenador Trabalho
Deputado Dr. Ubiali (PSB/SP)
Coordenador Transporte
Deputado Dilceu Sperafico (PP/PR)
Coordenador Tributário
Senador Sérgio Souza (PMDB/PR)
Coordenador Turismo e Lazer
Deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB/CE)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cooperativa de extração de fibras no interior do Amazonas recebe visita do presidente do Sistema OCB

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A Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (Coomapem), localizada no interior do estado do Amazonas, recebeu no dia 4 de julho a visita do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhado dos diretores Petrucio Magalhães Júnior (presidente do Sistema OCB/AM) e João Nicédio Nogueira (presidente do Sistema OCB/CE). Além da Coomapem, a comitiva também conheceu a piscicultura do cooperado Manuel Rodrigues, e em seguida visitaram a fábrica da tecelagem de fibras vegetais da Amazônia, Cooperfibras, na companhia do Secretário Municipal de Produção Agropecuária do Município de Manacapuru, Kelcen Guedes e do Chefe do Escritório do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Florestal Sustentável do Estado Amazonas (Idam), Marildo Ximendes. 

Durante a visita à Coomapem, Petrucio Magalhães se colocou à disposição dos cooperados e da presidente da cooperativa, Eliana Medeiro. O dirigente declarou que contribuirá no que estiver ao seu alcance para ajudar na solução dos problemas que a Coomapem enfrenta atualmente. “A Eliana sempre foi a nossa grande parceira nas lutas que enfrentamos, e a cooperativa que ela administra é muito forte e organizada, e é por isso que juntos acharemos solução para o que está acontecendo hoje”, declarou Petrucio.
 
O presidente Lopes de Freitas ficou surpreso com o grandioso trabalho desenvolvido pela Coomapem e prometeu buscar mecanismo de ajuda à cooperativa, por entender a sua importância no desenvolvimento econômico do Amazonas e também para o cooperativismo do Estado. Freitas se mostrou preocupado com as perdas que a cooperativa teve, devido a enchente dos rios, que deixou de colher praticamente metade da produção dos seus cooperados, além das dificuldades que enfrenta para comercializar seus produtos, pela falta de certificação de armazéns exigida pela Conab.
 
“Vejo esperança na Coomapem, pelo volume de sua produção. Eu já tinha ouvido falar desse trabalho, mas não conhecia a sua dimensão. Quero voltar aqui para conhecer mais as suas atividades. Vou buscar apoio junto ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento) e à Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para ajudar a Coomapem”, declarou o presidente.
 
Para a presidente da Coomapem, Eliana Medeiro, a visita de comitiva cooperativista é uma grande honra, pois, eles puderam ver de perto o trabalho e a história da cooperativa no município de Manacapuru. A presidente também falou das dificuldades que enfrenta no momento para comercializar as 800 toneladas de fibras estocada no seu armazém para poder prestar conta com seus cooperados. Eliana disse que conseguiu negociar apenas 300 toneladas com a empresa Brasjuta e mais 300 com a filial da CTC (Companhia Textil Castanhal) do Estado do Pará para a fabricação da sacaria.

“Estamos buscando solução para a questão da certificação dos armazéns, exigida pela Conab. Enquanto não resolvermos esse impasse, não podemos comercializar nossos produtos, o que nos deixa em situação difícil diante dos nossos cooperados, que dependem desses recursos para organizar a produção da próxima safra e também sustentar as suas famílias”, finalizou a presidente.
(Fonte: Sistema OCB/AM)
 
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Mais de 259 mil famílias de agricultores têm assistência técnica rural garantida

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Brasília, 10/7/2013 - O Plano Brasil Sem Miséria completa dois anos com resultados expressivos no campo: mais de 259 mil famílias de produtores rurais e assentadas da reforma agrária estão com acompanhamento garantido pelos agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).

Dessas, 29 mil famílias já recebem o recurso do fomento para financiar projetos de inclusão produtiva. São pequenos negócios, criação de animais e estruturação da lavoura, que têm gerado renda e qualidade de vida para as famílias do Plano Brasil Sem Miséria.

O balanço foi divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que – além dos serviços de Ater – realizou, apenas em 2012, 775 mutirões de documentações que levaram cidadania às mulheres trabalhadoras rurais e incluíram famílias brasileiras no Cadastro Único (CadÚnico) das políticas sociais do governo federal.

Lançado em 2011, o Brasil Sem Miséria tem a meta de superar, até 2014, a extrema pobreza no País. No meio rural, segundo o Censo 2010, estão 7,6 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, isto é, uma em cada quatro pessoas que vivem no campo.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário é responsável por ações estratégicas do eixo de inclusão produtiva rural. A contratação e a capacitação dos serviços de Ater são feitas diretamente pelo MDA ou em parcerias com os estados.

Segundo a coordenadora do Plano Brasil Sem Miséria no âmbito do MDA, Letícia Mendonça “essa é uma Ater diferenciada, que foca na promoção de segurança alimentar e na articulação do acesso das famílias às políticas sociais e de desenvolvimento rural”, ressalta. Existem ainda contratações de Ater específicas para atendimento de quilombolas, indígenas, extrativistas, pescadores artesanais e grupos produtivos de mulheres.

Um diferencial da Ater no Plano Brasil Sem Miséria é o fomento. São recursos no valor até R$ 2,4 mil, liberado em três parcelas e que devem ser destinados ao financiamento de projetos agrícolas ou não agrícolas das famílias atendidas. Nesses dois anos, foram liberados cerca de R$ 40 milhões em recursos do fomento. Os recursos são transferidos às famílias pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por meio do cartão do Bolsa Família. A expectativa é de que até o final de 2013, todas as famílias beneficiadas pelos serviços de Ater comecem a receber o fomento.

Sementes e apoio a comercialização

O MDA, em parceria com a Embrapa, entregou, ainda, kits de sementes para 25 mil famílias do Nordeste brasileiro. Cada conjunto tem dez quilos de sementes de milho, cinco quilos de feijão e um kit de hortaliças. “São sementes de qualidade, que buscam aumentar a produção de alimentos pelas famílias atendidas pela Ater“, observa Letícia Mendonça.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) também é parte da estratégia de inclusão produtiva rural. As famílias que recebem Ater e aplicam o fomento começam a produzir excedentes que podem ser adquiridos pelo programa, garantindo renda para as famílias.

Estratégia diferenciada na reforma agrária

A assistência técnica do Brasil Sem Miséria também está presente na reforma agrária. Das 52 mil famílias assentadas incluídas em assentamentos prioritários para o Plano Brasil Sem Miséria, 24 mil são assistidas pelos serviços de Ater contratados pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) – autarquia vinculada ao MDA. A ideia é levar para esses assentamentos assistência técnica, fomento, água, luz e habitação por meio da articulação das ações do plano.

Além disso, 956 assentamentos que preservam o meio ambiente estão recebendo o Bolsa Verde. São transferências trimestrais de R$ 300 feitas às famílias com o objetivo de estimular a preservação dos ativos ambientais em unidades de conservação (UCs), florestas nacionais, reservas extrativistas e projetos de assentamento ambientalmente diferenciados.

Nesses assentamentos, 32 mil famílias estão, também, recebendo Ater para o desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis.
(Fonte: Portal Planalto / MDA)

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Cooperativismo em alta nas redes sociais

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Brasília, 9/7/2013 - O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, elogiou publicamente o cooperativismo brasileiro. Através de uma mensagem postada em seu perfil no Facebook em razão do Dia Internacional do Cooperativismo, Andrade afirmou: “o cooperativismo é um segmento fundamental no país para a geração de emprego, renda e no desenvolvimento de ações para estimular o relacionamento do cooperado e de sua família com a comunidade”.

Antonio Andrade, que assumiu a Pasta em março deste ano, é ligado à pecuária de leite e conhece de perto os problemas presentes no campo. Também é profundo conhecedor do cooperativismo, sendo associado de duas cooperativas – uma de crédito e outra de produção de leite. Desde o início de seu mandato, deixou claro a posição de lutar para defender os interesses do setor. Na mesma mensagem publicada na rede social, o ministro divulgou ainda a ampliação de recursos disponíveis para o setor em R$ 300 milhões para a safra 2013/2014 e a redução de 9% para 6,5% ao ano na taxa de juros para capital de giro das cooperativas.

Outro governante renomado que também citou o cooperativismo nas redes sociais recentemente foi o senador Cristóvão Buarque. Em seus perfis no Twitter e também no Facebook, Cristóvão Buarque mencionou a entrevista que concedeu à Revista Saber Cooperar, produzida pelo Sistema OCB. “O cooperativismo pode revolucionar a educação brasileira”, destacou o senador. Em menos de 24 horas, a menção do parlamentar ao movimento cooperativista já havia sido lida por mais de 7 mil pessoas.

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Inscrição no Cadastro Ambiental Rural deve começar no segundo semestre

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Brasília, 9/7/2013 - O prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural em todo o País deve começar a contar no segundo semestre. A previsão é da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que participou de audiência pública na Comissão de Agricultura Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na quarta-feira (03/07).

O Cadastro Ambiental Rural, ou CAR, é considerado um dos pontos chave do novo Código Florestal (Lei 12.651/12), aprovado pelo Congresso no ano passado. Pela norma, todas as propriedades rurais do País terão um ano, prorrogável por mais um, para se cadastrar eletronicamente no sistema, com informações sobre localização do imóvel, presença de vegetação nativa, produção consolidada, reserva legal e Áreas de Preservação Permanente.

A partir da inscrição no CAR, os proprietários poderão aderir a programas de regularização ambiental nos estados e, com isso, ter suspensas infrações por eventuais passivos ambientais. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, 5,2 milhões de imóveis rurais no País devem se inscrever no CAR.

O prazo para inscrição obrigatória no CAR, no entanto, ainda não começou a valer, por falta de um decreto do governo indicando a data a partir da qual o cadastro será considerado implantado em todo o País. Para o deputado Valdir Colatto (SC), autor do pedido para a realização da audiência pública, a situação tem gerado insegurança ao produtor. "Nós vemos que, lá na prática, no campo, as pessoas não estão sabendo o que está acontecendo. Nosso temor é de que o retardamento de aplicação desse CAR já está trazendo prejuízos para os produtores.” Segundo o parlamentar, há, por exemplo, “aqueles de quem já está se exigindo averbação da reserva legal, que não existe mais (pela lei). O cartório diz que, se não fizer cadastro ambiental rural, tem que fazer averbação da reserva. Temos que resolver isso".

Outra preocupação da bancada ruralista é com a possibilidade de que as normas de regulamentação da nova lei florestal possam aumentar a burocracia para o produtor rural. O deputado Valdir Colatto destacou, por exemplo, as figuras do Comprovante de Regularidade Ambiental (CRAM) e do Plano de Recuperação de Área Alterada e Degradada (Prada), em discussão no governo.

Izabella Teixeira disse que o CRAM será um certificado eletrônico de inscrição no cadastro. A partir do cadastro, o produtor poderá aderir ou não ao plano de regularização, quando terá de informar eletronicamente o que pretende fazer para solucionar seu passivo ambiental. Esse seria o Prada, segundo a ministra. "Não procede crítica de que estamos burocratizando", afirmou.

Segundo Izabella Teixeira, os cartórios já estão sendo avisados de que, com a nova lei, não podem mais cobrar pela averbação de reserva legal. Para a ministra, a implantação do CAR está dentro do cronograma. Ela explicou que cabe aos gestores estaduais implantarem em cada unidade federativa o cadastro e, ao governo federal, auxiliar os estados com imagens de satélites, financiamento e capacitação de técnicos.

De acordo com a ministra, tão logo haja segurança de que o sistema esteja em condições de funcionar bem em todo o País, o governo editará o decreto que inicia a contagem de prazo para o cadastro. Izabella Teixeira calcula que a norma saia antes do fim do ano. "Não posso liberar algo que depois começa a contar um prazo, e os estados não estejam preparados para dar resposta ao produtor.”

Na avaliação da ministra, é necessário antes organizar um call center, tutorial, perguntas e respostas, estratégia de mídia e capacitação de pessoas, entre outros pontos. “É um processo de construção conjunta, que requer uma arquitetura de dados extremamente complexa, que vai ser tudo automatizado. É como se fosse um Imposto de Renda. O produtor tem por obrigação preencher seu cadastro ambiental rural e nós, como poder público, teremos obrigação de analisar esse cadastro."

Segundo Izabella Teixeira, o governo investiu R$ 30 milhões para compra de imagens de satélite de 2011. Outros R$ 35 a R$ 40 milhões estão estimados para compra de dados referentes a 2012 e 2008. E já há planejamento para a aquisição de imagens de 2013 e 2014.
(Fonte: Agência Câmara)

 

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Capacitação também faz parte das comemorações pelo Dia Internacional do Cooperativismo

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Recife, 9/7/2013 - O Dia do Cooperativismo é celebrado amanhã (06/07) em todo o mundo e para comemorar a data, no último dia 03/07, a Coopemater realizou um treinamento recomendado pelo Sicoob na sede do Sistema OCB/PE. Na oportunidade, o presidente do Sistema, Malaquias Ancelmo de Oliveira, falou um pouco sobre cooperativismo e sobre as possibilidades do Ramo Crédito. "Nosso desafio hoje é crescer e fazer isso de forma sustentável", afirmou. O treinamento focou o Projeto de Execução Estratégica das Quatro Disciplinas da Execução e foi voltado aos membros do Conselho de Administração da cooperativa.

O projeto base para a capacitação foi apresentado em um workshop de negócios e metas, realizado pelo Sistema Sicoob, em João Pessoa - PB, nos dias 13 e 14 de junho, que teve como referência o modelo americano das quatro disciplinas. No evento da última quarta-feira, o presidente da Coopemater, Ruy Lima, que participou do workshop na Paraíba, buscou exatamente replicar o conhecimento adquirido para os membros do Conselho de Administração. O projeto auxiliará a aprimorar a gestão e a consolidar ainda mais a cooperativa, que hoje conta com 1030 cooperados.

Os conselheiros estabeleceram metas a serem alcançadas, sistematizadas em quatro medidas de direção. A primeira refere-se ao aumento de receitas e a adesão de novos sócios, de forma que a cooperativa consiga atingir R$ 500 mil em sobras no final do ano. Para isso, existe a proposta de divulgação dos produtos da Coopemater, a exemplo de consórcios e seguros, especialmente no interior do Estado.  As demais referem-se à redução de despesas, combate à inadimplência e monitoramento das ações, com a  criação de uma cadência de responsabilidades. Para o cumprimento do estabelecido, serão realizadas reuniões periódicas para o acompanhamento e controle das ações.

Em comemoração ao Dia do Cooperativismo, na oportunidade, Ruy Lima expressou sua opinião sobre o futuro das cooperativas. "Eu vejo um futuro cada vez melhor para o cooperativismo. As cooperativas permanecem estáveis mesmo diante das crises, até mesmo em países de tradição altamente capitalista, como os Estados Unidos, por exemplo. Acredito que sendo um sistema tanto econômico quanto social, nós, cooperativistas, precisamos buscar as oportunidades de negócio sem nunca  deixar a filosofia focada no 'um por todos e todos por um", concluiu.
(Fonte: Sistema OCB/PE)

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Cearenses comemoram Dia Internacional do Cooperativismo com grande festa

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Fortaleza, 8/7/2013 - As comemorações cearenses pelo Dia Internacional do Cooperativismo aconteceram exatamente na data - 6 de julho. Cerca de 10 mil pessoas estiveram reunidas na Praça do Ferreira, em uma manhã dedicada a mostrar a força do cooperativismo. Além disso, toda comunidade foi convidada a assistir várias apresentações culturais, artísticas e músicas. Quem compareceu à praça do Ferreira, teve acesso a diversos serviços, como: emissão de documentos, coleta de sangue para doação, sessões de massoterapia, corte de cabelo, aferição de pressão arterial, ginástica laboral, SPA das mãos, etc. Cooperativas de todos os ramos expuseram seus produtos e entregaram brindes aos presentes. A Orquestra Filarmônica do Estado do Ceará também participou, fazendo uma grande apresentação no local.

Além disso, houve uma exposição de produtos agropecuários. As cooperativas, divididas em stands, forneceram todas as informações para que o público conhecesse mais sobre o cooperativismo no Ceará. Na programação do DIC 2013, muita animação: a começar com atividade física do corpo de bombeiros que comandou o aquecimento na praça. Houve, também, apresentação de uma quadrilha junina, tudo com uma mega estrutura preparada para receber o evento.
 
Este ano, o DIC trouxe como tema a seguinte frase: “Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise”, mostrando que, mesmo com difíceis momentos econômicos que o país possa ultrapassar, as cooperativas mostram alternativas produtivas e eficazes de superá-los com mais facilidade. “O Dia Internacional do Cooperativismo é uma oportunidade ímpar que temos de apresentar o que o cooperativismo tem a oferecer de melhor à sociedade. Ao mesmo tempo, a gente aproveita para comemorar os objetivos alcançados ao longo desses 41 de atuação no Ceará”, afirmou o presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Nogueira.
 
A escolha do tema deste ano corrobora o que defende, já há algum tempo, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Em diversas oportunidades, o dirigente do cooperativismo brasileiro defendeu o sucesso de cooperativas em momentos que assolaram a economia mundial. “Em meio a um momento delicado (referindo-se à crise mundial de 2008), as cooperativas mostraram à população o seu poder mitigador dos efeitos nocivos da crise que assolou as maiores potências mundiais. O crescimento experimentado pelo setor no período entre o final do ano de 2008 e o início de 2009, contrapondo todas as tendências da economia global, demonstrou a confiança da sociedade no nosso sistema. Hoje, no Brasil, localidades que possuem cooperativas ativas registram níveis de IDH até 12% maiores do que aqueles onde o cooperativismo ainda não está presente”, destacou o dirigente.

(Fonte: Sistema OCB/CE)

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Cooperativistas e autoridades prestigiam abertura da XII Semana do Cooperativismo em Campo Grande

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Campo Grande, 8/7/2013 - Na noite de sexta-feira, dia 05 de julho, ocorreu a abertura da VII Semana do Cooperativismo e foi prestigiada por cooperativistas de todo Mato Grosso do Sul e autoridades. O presidente do sistema OCB/MS, Celso Régis, abriu a cerimônia exaltando a importância do cooperativismo na economia, ainda mais em tempos de crises, conforme o tema definido pela ACI- Aliança Cooperativista Internacional. “Mesmo em tempos difíceis, a cooperativa se mantém sólida e ainda é uma alternativa econômica para a sociedade”.

Além do presidente Celso Régis, a mesa foi composta pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, pelo deputado federal Reinaldo Azambuja, pelo deputado estadual, Professor Rinaldo, pelo presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Oscar Stuhrk e pelo membro da Comissão de Assuntos Agrários e Agronegócio da OAB/MS, Pedro Puttini Mendes. “Mato Grosso do Sul é um estado empenhado em trabalhar pelo cooperativismo e está sempre se modernizando, e vive um momento próspero, além de implementar um novo modelo de gestão”, afirmou Nobile.
 
Logo após o pronunciamento das autoridades, ocorreu o lançamento do IV Prêmio OCB/MS de Jornalismo, que já é uma referência no estado. A diretora do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul, Marycleide Vasques, recebeu o regulamento do prêmio, representando toda a classe jornalística. Cultivando sempre os princípios do cooperativismo, todos os anos é realizada uma campanha de arrecadação de alimentos. Ao todo, 14 cooperativas participaram e arrecadaram mais de 4 mil quilos de alimentos, superando a marca de 2012. Cada cooperativa recebeu um certificado de responsabilidade social.
 
Ainda durante a cerimônia, ocorreu a desfile das delegações do XXI Ticoop. As 14 cooperativas entraram com seus representantes e suas flâmulas. O atleta, dr. Herberto Cristovan Dias, vice-presidente da Uniodonto Campo Grande, fez o juramento do atleta.E para encerrar a noite, um belo show do grupo Chalana de Prata, que interpretou ritmos musicais, que enalteceram a nossa cultura e as influências dos países irmãos fronteiriços.
(Fonte: Sistema OCB/MS)
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Evento do Dia Internacional do Cooperativismo premia cooperativas no Rio

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Rio, 8/7/2013 - Trezentos cooperativistas do Estado do Rio de Janeiro comemoraram, em um jantar no último dia 5, o Dia Internacional do Cooperativismo. O evento foi marcado pela confraternização das lideranças dos diversos ramos que atuam no Estado, conselheiros e diretores do Sistema OCB/Sescoop-RJ e representantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo Fluminense (Frencoop). Representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a gerente Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras, Tânia Zanella, também compareceu e prestigiou a noite de comemorações do cooperativismo fluminense.

Cooperativistas Destaques e parlamentares foram premiados durante a festa. A comemoração pelo Dia Internacional do Cooperativismo foi aberta pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz. Em sua fala, Diaz abordou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento da sociedade. "O cooperativismo é um movimento organizado através da união das pessoas em torno dos objetivos comuns. As cooperativas seguem princípios e valores definidos há mais de 160 anos e, em nível mundial, há mais de 1 bilhão de associados ", disse.

Diaz também falou que o associativismo é a alternativa real para que a população tenha uma visão real de como a população poderá trabalhar em conjunto. "O cooperativismo é uma alternativa para que a população tenha outra visão de como os seres humanos podem viver conjuntamente baseados na ajuda mútua, mas sem renunciar a sua individualidade, a propriedade privada e as características pessoais e naturais de cada pessoa", afirmou.

Por fim, o presidente acrescentou que o cooperativismo será a forma que os países terão que encontrar para combater a crise financeira atual. "Está devidamente comprovado que, entre outros aspectos, o cooperativismo gera desenvolvimento local, equidade, empreendedorismo, manutenção de emprego, riqueza, inclusão social, desenvolvimento de lideranças, integração e organização social. E a crise financeira demonstra que o cooperativismo é a solução para a economia brasileira e mundial", frisou.

Palestra - O palestrante da noite foi o presidente do Sicoob Cremedes, Márcio Nami. Ele fez um panorama do cooperativismo no Brasil e no mundo, comentando sobre o slogan deste ano do evento ‘Cooperativas se mantêm fortes mesmo em tempos de crise’, escolhido pela Aliança Cooperativista Internacional (ACI).

"Nunca um slogan foi tão bem escolhido como este. O cenário para o cooperativismo nunca foi tão favorável, mas para que ele tenha sucesso temos que mostrar para a população o que é o cooperativismo e a sua importância para a economia", declarou, acrescentando que quarenta e cinco por cento do mercado da América do Norte (Canadá e Estados Unidos) é cooperativista. Se é bom para os países ricos, qual o motivo de não ser bom para os países subdesenvolvidos?", questionou Nami.

No entanto, apesar do cenário favorável, o presidente do Sicoob Cremendes alertou que o Brasil tem de encontrar o seu próprio modelo cooperativista. "O mercado brasileiro está para alcançar 2%, mas é ainda pouco pelo potencial que possui. Temos que mudar a percepção de desafios e o cooperativismo é uma alternativa a ser necessária", finalizou.
(Fonte: Sistema OCB/RJ )

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MDA reconhece empenho da CPLA em prol da pecuária leiteira em Alagoas

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Maceió, 8/7/2013 - Com 12 anos atuando na busca pelo fortalecimento da cadeia produtiva do leite, a Cooperativa de Produção Leiteira da Alagoas (CPLA), vem recebendo alguns reconhecimentos a nível nacional. O próprio Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) destacou o trabalho da entidade e os diversos projetos já concluídos e os que estão em andamento. O órgão destaca principalmente os casos concretos realizados pela cooperativa, como a busca por agregar as iniciativas públicas e privadas para garantir melhoria na rentabilidade e assistência técnica ao agricultor familiar.

Um exemplo de sucesso foi a do cooperado Marcelo Albuquerque, produtor de Santa Rosa, zona rural do município de Craíbas, agreste alagoano, que tornou modelo de boas práticas de manejo e assistência técnica no seu rebanho. Ele, atendido pela metodologia Balde Cheio, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), teve a CPLA como intermediadora da empreitada, na qual foi custeada pelo poder público estadual, por meio de Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri).
Com a aplicação da metodologia, hoje Marcelo teve um salto em sua renda mensal de R$70 para um lucro de R$1.800.

“Ter um reconhecimento vindo de um órgão federal nos faz perceber que nosso trabalho está valendo a pena. Os que já foram concretizados e os que estamos trabalhando para fortalecer nossos 3.000 pequenos produtores, nossos laticínios parceiros e toda a pecuária leiteira”, avalia o presidente da CPLA, Aldemar Monteiro.

Em maio deste ano, Aldemar e uma comitiva foram até Brasília e o MDA teve a oportunidade de reconhecer a trajetória da CPLA. A principal pauta desse encontro foi obter recursos para o projeto de estruturação da fábrica de laticínios da Camila, cujo parque industrial, localizado no município de Batalha, sertão alagoano, estava fechado desde 2009. Adquirida pela CPLA, reabrirá sob a nomenclatura CPLA Leite – Cooperativa da Agricultura Familiar.
(Fonte: Sistema OCB/AL)

 

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Cooperativismo amazonense comemora 40 anos com entrega do Mérito Cooperativista

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Manaus, 5/7/2013 - No último dia 3, o Sistema OCB/AM promoveu uma noite de gala para efetuar a entrega do Mérito Cooperativista do Amazonas. O evento que reuniu mais de 300 pessoas, entre cooperativistas, autoridades, parlamentares das Frencoops (Frente Parlamentar do Cooperativismo) e parceiros do Sistema OCB/Sescoop-AM, no Dulcila´s Festas e Convenções, foi de reconhecimento a nomes de pessoas que representam o cooperativismo, como o do presidente do Sistema OCB/Sescoop Nacional, Márcio Lopes de Freitas e da presidente da Uniodonto Manaus, Dra. Daniela Magalhães.

Em um espaço chamado “Sala de Visitas”, o presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior recebeu o presidente Márcio Lopes de Freitas, o superintendente Adriano Trentin Fassini, o presidente da Frencoop-AM, deputado estadual Luiz Castro, o secretário-geral da Frencoop Municipal, vereador Rosivaldo Cordovil e o presidente da Faea (Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas), Muni Lourenço Júnior.

Petrucio Magalhães Júnior iniciou sua fala lembrando a importância da medalha e seus critérios de concessão: a meritocracia, ou seja, há de existirem argumentos fortes que baseiem a concessão da benesse em detrimento de suas ações para o desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo no Estado.

Em relação ao presidente Márcio Lopes de Freitas, Petrucio afirmou que ele sempre teve uma postura pró-ativa em relação aos estados da região Norte do País, exemplificando o empenho para a qualificação e capacitação de pessoas ligados ao cooperativismo, entre outras políticas implementadas para beneficiar as cooperativas no Estado do Amazonas.

“Não tenho dúvidas em dizer o quanto o senhor foi responsável pelas mudanças aqui ocorridas e como costumamos dizer “uma andorinha só, não faz verão” e o senhor tem uma grande parcela em todas as nossas conquistas”, afirmou Petrucio.

Vencedor do Mérito Cooperativista no ano passado, o presidente da Faea, Muni Lourenço, foi chamado para entregar a medalha a Márcio Lopes de Freitas.
Em seu pronunciamento, o presidente do Mácio Lopes afirmou que se sentiu extremamente lisonjeado com a concessão. “Meu comprometimento com o sistema parte da minha história de vida e da certeza de que o cooperativismo é a solução social e econômica para os dias atuais, porque mesmo em tempos de crise, continua crescendo forte e pujante”, afirmou.

À presidente da Uniodonto Manaus, Dra. Daniele Magalhães, Petrucio referiu-se pela capacidade de gerir mais de 300 cooperados de uma entidade que ocupa a 9ª posição entre as maiores cooperativas do ramo saúde, com aproximadamente 90 mil clientes. “A Uniodonto reduziu em 30% de seus gastos e repassou 30% do montante aos cooperados. Passou de 60 mil para 90 mil clientes. São dados muito importantes e que mostram a competência de uma gestão cooperativista de sucesso”, salientou.

A Dra. Daniele Magalhães recebeu o Mérito Cooperativista das mãos da ex-presidente da  Cooperativa de Trabalho dos Enfermeiros de Urgência e Emergência do Amazonas (Coopenure), Hadelândia Milon, que foi a agraciada no ano de 2012 com o prêmio. Em agradecimento, a cirurgiã-dentista, Dra. Daniele Magalhães revelou que assim que recebeu a notícia da indicação de seu nome ao prêmio fez uma reflexão sobre os três anos à frente da Uniodonto Manaus.

“Meu esposo, Petrucio Magalhães Júnior costuma dizer que sou daquelas pessoas que sobe a montanha e olha apenas o que falta para chegar ao cume e não o que já escalou. Sou mesmo exigente, mas não há como ser diferente quando se é conquistado pelo cooperativismo. Claro, não poderia ter chegado aqui sozinha, não fosse a nossa equipe e o apoio da minha família”, disse.

Livro lembra os 40 anos - Durante o evento da entrega do Mérito Cooperativista Dr. Petrucio Pereira de Magalhães, o Sistema OCB/Sescoop-AM também lançou um livro, editado pelo jornalista Antônio Ximenes da editora Wega, que conta a história das quatro décadas do cooperativismo no Estado. Com 93 páginas, o livro, impresso em capa dura laminada, traz memórias, documentos e fotos de ex-presidentes e pessoas que fizeram parte e trabalharam para que o cooperativismo chegasse ao estágio de maturidade que tem hoje. “Fiquei muito emocionado com a trajetória, a força, a garra desses homens que viveram e trabalharam pelo cooperativismo no Estado, mas a passagem que mais me marcou foi a de meu saudoso pai, Dr. Petrucio Pereira de Magalhães”, revelou o presidente.

Márcio Lopes de Freitas, que também redigiu o prefácio do livro, se disse encantado pela obra. “É uma viagem ao tempo e de uma importância ímpar para as futuras gerações”, afirmou. A noite terminou com as expectativas dos presentes e integrantes do cooperativismo amazonense colocadas em papel as suas perspectivas para o segmento daqui há dez anos, que foram guardados numa espécie de “cápsula do tempo” para serem abertas em 2023.

“Na folha que receberam na entrada, vocês podem escrever de que forma acreditam que verão o cooperativismo em 2023, quando completaremos 50 anos. Quem estiver à frente do Sistema OCB/Sescoop-AM abrirá a cápsula para avaliar as conquistas ao longo deste período”, finalizou Petrucio.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM)

 

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Sistema OCB/MS participa de sessão da Assembleia Legislativa do estado

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Campo Grande, 5/7/2013 - A Assembleia Legislativa do estado do Mato Grosso do Sul realizou nesta quinta-feira (4/7( uma sessão solene em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo. Na ocasião, o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, foi convidado a fazer uso da tribuna e discursar para os presentes.

Confira abaixo a íntegra das palavras proferidas por Celso Regis em homenagem à data. 

"Estamos na semana em que o mundo comemora a Cooperação, a Parceria, a Ajuda Mutua através dos Empreendimentos Cooperativo. Uma empresa diferente das demais. Pois é formada por pessoas e não por capital.

Em 1956, a OIT definiu uma cooperativa como sendo: uma sociedade de pessoas (no Brasil mínimo 20), que se obrigam a contribuir com bens e serviços para o exercício de uma atividade econômica, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida.
No próximo sábado, dia 06 de julho será comemorado o 91º Dia Internacional do Cooperativismo. A ACI (Aliança Cooperativa Internacional) definiu como tema desse ano para as comemorações que: “Empresas cooperativas continuam fortes em tempos de crise”.
 
A crise financeira atual é um exemplo claro do perigo de se valorizar o ganho a curto prazo sobre a viabilidade do longo prazo. As crises globais que vivenciamos derivam de um modelo de negócio que coloca retorno financeiro à frente da necessidade humana.
 
O modelo de negócio cooperativo tem demonstrado que é resistente em tempos de crise, em comparação aos modelos pertencentes a investidores que sofrem de uma crise de sustentabilidade na vida econômica, social e ambiental.

Ao colocar a necessidade humana em sua essência, as cooperativas respondem melhor às crises e oferecem uma forma distinta de “valor compartilhado”. A cooperativa é uma busca coletiva de sustentabilidade, pois otimiza os resultados para um conjunto de intervenientes, sem procurar maximizar o benefício para qualquer uma das partes interessadas.

A dimensão social das cooperativas não pode ser esquecida. A medida que as economias encolhem e os governos são pressionados a reduzir benefícios sociais, as cooperativas oferecem uma linha de vida de valor inestimável. As cooperativas contribuem para a formação do capital social, ingrediente que nem sempre as empresas convencionais fazem.

No Brasil, as cooperativas contribuem com aproximadamente 10% do BIB. São cerca de 7 mil empresas cooperativas e mais de 10 milhões de cooperados e 300 mil empregos. No MS temos 98 cooperativas divididas no ramos Agropecuário, consumo, crédito, educacional, produção, turismo e lazer, infraestrutura, saúde, trabalho e transporte, atendendo aproximadamente 125 mil cooperados e gerando mais de 5 mil empregos.

Oitenta por cento do algodão e mais de 60% da soja e do milho são produzidos por produtores que são cooperados de uma cooperativa agrícola do estado. Por outro lado, praticamente 100% da suinocultura e 25% do leite produzido no estado são de cooperativas. Temos enormes desafios a vencer. No campo tributário para as cooperativas  exportadoras, no campo do conhecimento e treinamento para as cooperativas de saúde e no campo da escala para as cooperativas de credito, necessitamos do apoio e do trabalho da Assembleia Legislativa, depositamos nos senhores nosso sonho de dias melhores, pois sabemos que Cooperativas Constroem um Mundo Melhor, também aqui no nosso Mato Grosso do Sul."

(Fonte: Sistema OCB/MS)
 

 

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Aprovadas mudanças no estatuto do motorista

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Brasília, 4/7/2013 - A Comissão Especial da Câmara dos Deputados destinada a debater e propor modificações à Lei 12.619/2012, que regulamenta a Profissão de Motorista, aprovou, nesta quarta-feira (3/7), o relatório final do deputado Valdir Colatto (SC) – relator da Comissão e representante do Ramo Agropecuário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). 

De acordo com o relator, foram realizadas oito audiências públicas na Comissão, com o intuito de ouvir os diversos segmentos e instituições interessadas no tema. O Sistema OCB participou dos debates, defendendo que a Lei representa um importante avanço para a regulamentação do setor, devendo ser, contudo, aperfeiçoada para garantir a sua aplicabilidade, tais como a definição de responsabilidade de concessionárias/governo na criação de pontos de parada e a redução do período de descanso intrajornadas.

Após a apresentação de relatório preliminar, que já contemplava diversos pleitos do cooperativismo, o Sistema OCB encaminhou, por meio do deputado Osmar Serraglio (PR), representante tributário da Frencoop, emendas que, dentre outros temas, permite a criação de fundo próprio destinado à prevenção e reparação de danos ocasionados aos seus veículos por furto, acidente, incêndio, entre outros.

Como a proposta discutida na Comissão é apenas um anteprojeto de lei, haverá agora a formalização de uma proposta legislativa que tramitará nas duas Casas do Congresso Nacional. O Sistema OCB continuará acompanhando a matéria, atuando para que as alterações à Lei 12.619/12 sejam aprovadas com celeridade.  
(Fonte: Blog OCB no Congresso)

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Cooperativas serão beneficiadas pela extinção da multa de 10% do FGTS

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Brasília, 4/7/2013 - A Câmara dos Deputados aprovou ontem o Projeto de Lei Complementar (PLP) 200/2012, do Senado Federal, que extingue o adicional de 10% do FGTS pago pelos empregadores no caso de demissão sem justa causa. Aprovado por 315 votos a favor e 95 contra, o texto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Em parceria com as demais Confederações Patronais, o Sistema OCB participou de diversas ações para a rápida aprovação da matéria no Congresso Nacional. Com o apoio dos líderes partidários, foi possível aprovar a urgência do projeto no plenário da Câmara dos Deputados, agilizando assim a deliberação do PLP pelos parlamentares. Além disso, foram veiculadas notícias em diversos veículos de comunicação, com intuito de esclarecer a extinção da multa. As entidades atuarão agora para evitar o veto presidencial.
 
Criada em 2001 para recompor as perdas individuais do FGTS, ocasionadas pelos planos Collor 1 e Verão, a multa já teria cumprido a sua função e acabou se tornando um imposto adicional aos empregadores brasileiros. No ano passado, o próprio Conselho Curador do FGTS informou ao governo que o déficit com os trabalhadores estava quitado, e o adicional de 10% poderia ser extinto, sem prejuízos para o FGTS e para os trabalhadores. Mas o governo manteve a contribuição.
 
De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), como a última parcela das dívidas geradas com os planos econômicos foi paga em junho de 2012, o setor produtivo gastou aproximadamente 2,7 bilhões, entre julho de 2012 e abril de 2013, que tem ficado na Conta Única do Tesouro para o superávit primário. Além da multa rescisória de 10%, o empregador que demite sem justa causa paga ao empregado indenização equivalente a 40% do saldo do FGTS.
 

 

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Assembleia Legislativa-AM promove sessão solene em homenagem aos 40 anos do cooperativismo amazonense

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Manaus, 4/7/2013 - Para festejar a passagem do Dia Internacional do Cooperativismo e os 40 anos do Cooperativismo no Amazonas, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou no fim da manhã desta quarta-feira, dia 3 de julho, uma sessão solene. A propositura foi do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Luiz Castro e a solenidade foi encaminhada pelo presidente da Casa, deputado estadual Josué Filho.

Prestigiada pela secretária de governo, a deputada federal Rebecca Garcia, que representou o governador do Estado, Omar Aziz, da vice-presidente da Frencoop Municipal, vereadora Socorro Sampaio e o secretário geral da Frencoop Municipal, vereador Rosivaldo Cordovil, a sessão também contou com as presenças da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), na pessoa de seu presidente, Muni Lourenço e o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Valdelino Cavalcante.  
 
Como não poderia ser diferente, dezenas de cooperados de entidades filiados ao Sindicato e Organização das Cooperativas (OCB-AM) deram contribuição ao evento com suas presenças. Vindos de várias zonas da cidade e também de municípios interioranos, como Coari e Iranduba, eles foram lembrados nos pronunciamentos do presidente da Frencoop Estadual, Luiz Castro e do presidente do Sistema OCB-Sescoop, Petrucio Magalhães Junior.  

O deputado afirmou que há quatro décadas, iniciou-se uma semeadura com as cooperativas e que atualmente, mesmo com as distâncias e demais urgências no que tange às leis que beneficiariam que ainda não foram efetivamente instituídas, o cooperativismo vem se fortalecendo politicamente. “Vamos colocar em pauta para discussão já nos próximos dias, a Emenda à Constituição Estadual que inclui um capítulo para o cooperativismo, abrangendo os investimentos e fundo de apoio às micro e pequenas empresas, que também deve beneficiar as cooperativas. Esse foi um compromisso assumido pelo presidente da Casa, deputado Josué Filho”, revelou.

Já o presidente Petrucio Magalhães Junior usou de analogia para falar do progresso do cooperativismo no Estado, a partir do encontro das águas. Para ele, o OCB fundou a ideia no cooperativismo no Amazonas e o Sescoop, criado há 13 anos no Estado, ajudou a promover e aprimorar os conhecimentos de quem se utiliza da ferramenta cooperativa. “São 40 anos de uma história escrita por gente e vocês, que estão aqui, são agentes desta ação”, ressaltou.

Petrucio não se ateve somente a agradecer, mas a mostrar, por meio de números os resultados das ações de qualificação dos cooperados. “Já são mais de 50 mil cooperados qualificados, mais de 3 mil ações sociais que envolvem a prática da governança e mais de R$ 11 milhões em investimentos voltados para o desenvolvimento dessas cooperativas e seus cooperados”, enumerou.  

Reconhecimento -
O presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Junior recebeu uma placa comemorativa pelos 40 anos do Cooperativismo no Amazonas e uma medalha, pessoalmente, pelos relevantes serviços prestados à sociedade frente à instituição cooperativista.

Entre os demais agraciados, o superintendendo do Sescoop/Am, Adriano Trentin Fassini e as cooperativas Agrofrutas Tarumã, Cooperativa de Turismo Ambiental com Base Comunitária da Amazônia (Solinegro), Cooperativa dos Comerciantes da Ponta Negra (Coocpone), Cooperativa de Transporte Urbano do Estado do Amazonas (Cvtram), Federação das Unimeds da Amazônia (Fama) e Cooperativa de Crédito dos Empresários de Manaus (Sicoob). 
(Fonte: Sistema OCB/AM)
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Cooperativismo tem muito a oferecer para a construção de uma sociedade mais justa, diz Koslovski

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Curitiba, 4/7/2031 - Ao abrir o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses - ontem, 3/7 -, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, fez um paralelo entre o cenário mundial e brasileiro e o trabalho que o cooperativismo vem realizando nesse contexto. Ele lembrou que o evento estava sendo realizado em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado no dia 6 de julho, e que o tema escolhido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para marcar a data faz referência à força que o setor tem demonstrado especialmente nos momentos de maior fragilidade econômica e social. “O tema deste ano do Dia Internacional, mais uma vez, dá ênfase ao bom desempenho do cooperativismo mundial, especialmente nos países onde a crise tem provocado enormes dificuldades socioeconômicas à população, com reflexos diretos na renda, no emprego e, sobretudo, na qualidade de vida das pessoas”, afirmou.

Mundo globalizado - De acordo com Koslovski, as questões que levaram os países desenvolvidos a passar pelas dificuldades atuais são retratadas com muita propriedade por Alan Greesnspan, um dos homens mais fortes da política econômica dos Estados Unidos, que foi chairman do Federal Reserve Board. “Em seu livro ‘A era da turbulência’, Greensnpan destaca que, em seu entendimento, a globalização abrangente deve combinar estabilidade, livre comércio, abertura de mercado e flexibilidade, com investimentos na preparação de pessoas para os trabalhos do futuro, mormente por meio da educação”, disse.
 
Lucro - De acordo com o presidente da Ocepar, no mundo capitalista, o lucro tem prevalecido sem considerar o ser humano como elo principal de todo processo e que o modelo econômico adotado atualmente “pautado muitas vezes numa ganância desmensurada, onde a especulação passou a ser o foco das negociações, tem que ser revisto, reanalisado e, sobretudo, redirecionado para o olhar mais humano e de melhor distribuição de renda”, acrescentou.

Sustentação
- Por outro lado, ele lembra que as cooperativas que atuam nos países em crise estão dando sustentação às atividades dos associados porque elas estão centradas no coletivo para a viabilização de projetos individuais. “É importante destacar que cada cooperado é um empreendedor de seu próprio negócio, utilizando-se da cooperativa para assegurar a viabilidade de bons resultados. Pensar e agir coletivamente podem ser um grande desafio para nossa sociedade e o mercado atual está experimentando esta importante via de desenvolvimento para garantir o sucesso dos empreendimentos”, acrescentou.

Avanços
- Segundo Koslovski, a mensagem da ACI evidencia os avanços das cooperativas no mundo em seus diferentes ramos, superando os desafios de nações com forte crise socioeconômica. “Um dos exemplos mais marcantes é o sucesso das cooperativas de crédito, cujo desempenho tem sido muito melhor que dos bancos tradicionais, desmistificando posições pessimistas de muitos analistas internacionais. E aqui no Brasil, no Paraná, a situação não é diferente”, frisou.

Inclusão
- De acordo com o dirigente, no Paraná, o setor também tem crescido de forma sustentável e vem trabalhando intensamente para inserir cada vez mais pessoas no processo cooperativo. “Se temos hoje nas cidades e no campo um cooperativismo que nos enche de orgulho, isto se deve ao forte investimento que dirigentes, colaboradores e associados tem feito junto ao ser humano”, ressaltou.

Fatores externos
- Ele lembrou que, mesmo experimentando um bom momento, o cooperativismo depende de fatores externos que, se bem conduzidos, podem ajudar o setor a ampliar as conquistas para um maior número de pessoas. Koslovski citou a preocupação com a inflação e o papel do Estado para a viabilização do trabalho exercido pelo setor produtivo. “O clamor da sociedade que vem das ruas sinaliza para a necessidade do poder público atuar de forma mais efetiva na viabilização de políticas públicas que realmente possam contribuir para a melhoria dos serviços e da vida do cidadão”.

Desafios
- O presidente da Ocepar também falou sobre as tão aguardadas reformas política, tributária, trabalhista, previdenciária, no judiciário, além da necessidade de melhoria da infraestrutura urbana e rural e do combate à corrupção. “São desafios que precisam entrar na pauta do mundo real, sob pena de termos graves consequências futuras para o setor produtivo e, consequentemente, para a população. Cobrar dos governos de forma responsável a solução para os nossos problemas é dever e obrigação de todos nós. Participemos deste novo momento. O cooperativismo pode, deve e tem muito a oferecer para que consigamos construir uma sociedade mais justa, solidária e cooperativa”, encerrou Koslovski.
(Fonte: Sistema Ocepar)
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