Notícias representação
Salvador (25/9) – A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia, por meio da sua Comissão de Direito Cooperativo, em parceria com o Sistema OCEB promoverão no dia 28/11, o 1º Seminário Baiano de Direito de Trabalho Cooperativo. O evento será realizado no Fiesta Convention Center, das 8h às 18h e discutirá as principais questões sobre o tema na atualidade. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas de forma gratuita através do link http://inscricao.oab-ba.org.br.
O seminário conta com a participação do ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Guilherme Augusto Caputo Bastos, além de renomados palestrantes da Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A abertura será realizada pelo presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, e pela vice-presidente da Escola Superior de Advocacia Orlando Gomes (ESA-BA).
Destinado a advogados, assessores jurídicos das cooperativas integrantes do Sistema Cooperativista Baiano, estudantes de direito e o público em geral interessado em conhecer o mundo das Sociedades Cooperativas, o evento visa apresentar os aspectos legais acerca das cooperativas de trabalho, desde a sua constituição, até o seu acesso ao mercado, evidenciando a força do empreendimento cooperativo.
Para Ângela Gedeon, advogada da OCEB, e membro da Comissão de Direito Cooperativo da OAB-BA, o seminário dará oportunidade a advogados, juízes, membros do Ministério Público do Trabalho, e demais operadores do direito, de se aprofundar sobre o direito de trabalho cooperativo, apresentando aspectos das legislações que regulamentam as cooperativas de trabalho, ampliando a visão dos mesmos acerca deste tema.
“Um dos problemas que se tem hoje na área jurídica é a falta de conhecimento dos profissionais do direito acerca de direito de trabalho cooperativo, posto que não existe nas grades curriculares das universidades matérias que trate do assunto, o que dificulta para as cooperativas, o acesso as informações acerca deste tema”, ressalta Gedeon.
Os participantes também terão oportunidade de discutir acerca do “cooperativismo legal”, e de temas relacionados à Lei 12.690, que dispõe sobre a organização e o funcionamento das Cooperativas de Trabalho.
Comissão de Direito Cooperativo da OAB-BA – A existência de uma Comissão de Direito Cooperativo na OAB é de suma importância para a divulgação dos princípios e doutrina cooperativista perante a área jurídica, para os operadores do Direito. A comissão é composta por membros (advogados) que se dedicam ao estudo do cooperativismo e conta com a representação do Sistema OCEB, por meio da presença de suas advogadas Ângela Gedeon, e Ially Gomes.
Rio de janeiro (25/9) – Vídeos, livros, cartilhas, revistas, informativos, áudios, entre outros materiais do Sistema OCB/RJ poderão estar à disposição da sociedade. Isso ocorrerá graças à implantação do Programa de Gestão de Documentos e Informações (PGDI) a partir de 2016 na unidade fluminense. O projeto foi apresentado aos funcionários da instituição no dia 21/9 pela gestora do Centro de Documentação e Memória Institucional do Sistema OCB, Patrícia Cauceglia. Representantes da Cooperativa de Bibliotecários, Documentalistas e Analistas de Informação (Datacoop) também estiveram presentes.
Segundo Patrícia, o objetivo do PGDI é gerenciar documentos e informações e viabilizar que o programa seja aceito em todas as regionais. Além disso, visa a valorização do tempo do profissional durante a jornada de trabalho, qualificando o rendimento. “Nossa intenção é aumentar a produtividade dos funcionários. O profissional costuma gastar 50% do tempo de trabalho procurando documentos inexistentes, ou salvos em lugares errados”, revelou Patrícia.
Durante a apresentação, os funcionários puderam ver na prática as funcionalidades do sistema. Patrícia mostrou também que todos os trâmites e pedidos de demandas ao OCB nacional poderão ser acompanhados pelo PGDI. O Programa tem previsão de início para 2016.
Entre as funcionalidades do Programa está o de fazer os registros de documentos, a gestão dos acervos arquivísticos e especiais, de documentos constitutivos e normativos, além de assistência técnica de arquivos e assistência bibliotecária. “O Centro de documentos guardará todos os documentos de funcionários e ficará disponibilizado no site do Sistema OCB/RJ. De acordo com a Lei de Acesso a Informação, todos os arquivos devem ficar à disposição da sociedade”, explicou Patrícia.
BIBLIOTECA DO COOPERATIVISMO – Por meio do PGDI, o Sistema OCB viabilizou a Biblioteca Brasileira do Cooperativismo, uma das iniciativas comemorativas ao aniversário de 45 anos OCB. As consultas podem ser feitas tanto física quanto virtualmente. Por meio de um sistema de busca com várias opções de refinamento de pesquisa, o interessado tem acesso a todas as informações produzidas ao longo do tempo tanto pela unidade nacional, quanto por suas unidades estaduais.
A Biblioteca Brasileira do Cooperativismo estimula, ainda, uma maior interação entre o cidadão e o movimento cooperativista, pois permite que, além de poder assistir a um vídeo, por exemplo, o internauta opte por reservar um exemplar físico, a ser lido nas dependências do Sistema OCB. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Evento começou hoje, em Belo Horizonte, e contou com a participação do movimento cooperativista brasileiro
Brasília (24/9) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou hoje no início da tarde da abertura da terceira edição da Semana Internacional do Café, que ocorre em Belo Horizonte (MG). Ele ressaltou a importância da cooperação nos tempos atuais. "Estamos vivendo um momento de muitas preocupações e a única certeza que temos é das atitudes que podemos tomar. Temos de juntar capital social para superar toda e qualquer dificuldade e é por isso que convido vocês para vivenciar o cooperativismo, desde a sua essência até sua prática", reforça o presidente.
A Semana Internacional do Café (SIC) é realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (FAEMG), pelo Sebrae, pela Café Editora e pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura e recebe o apoio do Sistema OCB, Sistema Ocemg e Sicoob Crediminas.
NÚMEROS – O presidente Márcio Freitas destacou, também, a importância da organização da cadeia produtiva em cooperativas, permitindo ao produtor brasileiro receber, em média, mais de 85% do preço da exportação do café, um recorde mundial. Segundo ele, essa organização, “provê condições econômicas mínimas à adoção de práticas para uma produção sustentável e de qualidade, tanto é que segundo o IBGE, 48% da produção cafeeira nacional passa pelas cooperativas.”
Atualmente, o Brasil responde por 35% da produção global de café mundial. Também ocupa lugar de destaque no ranking mundial de consumo. É o segundo colocado. Em 2014, as vendas ao exterior registraram mais de 8 milhões de sacas, segundo informações do Conselho dos Exportadores do Brasil (Cecafé).
ABERTURA – Além do presidente do Sistema OCB, também compuseram a mesa de abertura: o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, que falou sobre o orgulho dos mineiros em sediar o encontro, deixando um pedido aos presentes: "Sejam cooperativistas! A cooperação enriquece nossa vida".
Caio Alonso Fontes, diretor de planejamento da Café Editora, agradeceu as parcerias feitas para a concretização da 3ª Semana Internacional do Café. "Sem o apoio de vocês, não seria possível realizar esse evento"; e o presidente da Faemg, Roberto Simões. Segundo ele, Minas Gerais é sinônimo de café. "Parece que ele já faz parte da alma mineira, pois em todo lugar que você vai tem um cafezinho pronto, te esperando. E talvez seja por isso que o estado é o maior produtor do grão".
A SIC é uma das principais ações de promoção do café tanto de Minas Gerais quanto do Brasil e seu objetivo é desenvolver o mercado brasileiro, divulgando a qualidade dos cafés nacionais para o mercado interno e para os países compradores, além de potencializar ao máximo o resultado econômico e social desse setor.
CAFÉ E COOPERATIVISMO – O Sistema OCB conta atualmente com 102 cooperativas operando com café. Deste total, 50 se dedicam exclusivamente à produção do grão. Essas cooperativas estão presentes em oito estados: MG, ES, SP, PR, BA, GO, RJ e RO. Das cooperativas cadastradas no sistema, que trabalham com café, aproximadamente 58% estão em Minas Gerais e 14% no ES.
Vantagens do cooperativismo para o produtor
- Agregação de valor ao produto;
- Economia de escala;
- Acesso a diferentes mercados, independente do tamanho da produção;
- Prestação de serviços, desde assistência técnica, classificação, comercialização, crédito, repasses de políticas públicas etc;
- Defesa dos interesses - por meio das unidades estaduais do Sistema OCB;
- Benefício social - está no DNA do movimento cooperativista, desde seus princípios, gestão democrática, participação econômica dos membros, educação e formação.
PROGRAMAÇÃO – Entre os destaques da programação está o Espaço Café Brasil, que traz em sua 10ª edição uma ampla plataforma de negócios. Já para os milhares de apreciadores e apaixonados por este grão, a Semana Internacional do Café é a oportunidade perfeita para aprimorar o paladar e conhecer as últimas novidades e tendências do mercado.
“Quem passar pela SIC vai absorver dicas de harmonizações, conhecer novos cafés que serão servidos por baristas de todo Brasil, participar de palestras ministradas por nomes de peso do setor cafeeiro nacional e internacional, e viajar pelos sabores e aromas da feira”, ressalta Caio Alonso Fontes, diretor da Café Editora.
Outro destaque é o DNA Café 2015, que realiza encontros, em formato de mesa redonda, com representantes de diversos setores do café. Também fazem parte da agenda do evento, entre outros eventos simultâneos, o Fórum da Agricultura Sustentável, Reuniões do Educampo Café, Espaço Café+Forte, Sala de Cupping & Negócios, Coffee of the Year Brasil e o Encontro IWCA Brasil – Aliança Internacional das Mulheres do Café do Brasil. Haverá também a participação de profissionais de vários países, que apresentam conteúdos relevantes em áreas como cultivo, certificação, torra, cafeterias, tendências e negócios.
SERVIÇO
Semana Internacional do Café
Data: 15 a 18 de setembro
Local: Expominas – Av. Amazonas, 6200 - Gameleira, Belo Horizonte – MG.
Informações/Inscrições: www.semanainternacionaldocafe.com.br.
Brasília (24/9) – Municípios ou consórcios intermunicipais que atuam com práticas de inclusão socioeconômica de catadores de materiais recicláveis podem se candidatar até o dia 1º de novembro, na terceira edição do Prêmio Cidade Pró-Catador. A iniciativa é promovida pela Secretaria-Geral da Presidência da República e pela Fundação Banco do Brasil (FBB), em parceria com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Para que as cooperativas de catadores de materiais recicláveis tenham a chance de participar é necessário que a prefeitura do município em que atuam proceda à inscrição. Para o Sistema OCB, essa participação visa o estreitamento dos laços entre cooperativas e poder público municipal, e ao estímulo à publicidade de boas práticas em prol do desenvolvimento tanto do meio ambiente quanto das pessoas.
Serão quatro categorias de premiação conforme a estimativa da população municipal. Os critérios para a seleção são: inclusão socioeconômica dos catadores, sustentabilidade, caráter inovador, replicabilidade, impacto no público-alvo, integração com outras políticas, participação da comunidade, existência de parcerias e escopo do projeto.
PREMIAÇÃO – As iniciativas vencedoras devem apresentar uma proposta de investimento social à Fundação BB, no valor de até R$ 120 mil, por meio de projeto da prefeitura, cooperativa ou associação de catadores participantes da iniciativa. O recurso poderá ser utilizado tanto para o desenvolvimento de algum programa a ser implementado ou até mesmo para o fortalecimento de ações que já são executadas.
SUCESSO - O termo de cooperação para validação do edital foi assinado no dia 21/9 pelo ministro Miguel Rossetto (SG) e pelo presidente da FBB, José Caetano Minchillo. A premiação, segundo o ministro, é uma homenagem às experiências que dão certo e que demonstram a viabilidade de associar políticas de qualidade ambiental com inclusão social: “a terceira etapa do prêmio mostra o quanto avançamos e consolidamos as boas práticas que estimulam a geração de emprego e renda, dignidade e a organização social de catadoras e catadores. O Prêmio Cidade Pró-Catador representa o avanço na Política Nacional de Resíduos Sólidos do país”, avalia Rosseto.
CONHEÇA O PRÊMIO – A primeira edição do Prêmio Cidade Pró-Catador foi lançada em setembro de 2013 e contou com inscrição de 63 municípios, dos quais 10 foram selecionados na primeira etapa. As iniciativas foram avaliadas in loco por uma comissão de técnicos do governo federal, que escolheu as quatro que mais se destacaram no desenvolvimento de políticas públicas junto aos catadores de materiais recicláveis – Arroio Grande (RS), Bonito de Santa Fé (PB), Crateús (CE) e Ourinhos (SP).
A segunda edição do Prêmio Cidade Pró-Catador teve como público alvo municípios ou consórcios intermunicipais. Foram mais de 80 inscrições em quatro categorias, definidas conforme o tamanho dos municípios, com 12 cidades selecionadas para avaliação in loco e quatro iniciativas vencedoras – Londrina (PR), Santa Cruz do Sul (RS), Manhumirim (MG) e Brazópolis (MG). As iniciativas contempladas receberam como prêmio a possibilidade de apoio a um projeto para aperfeiçoarem suas experiências de inclusão social e econômica de catadores de materiais recicláveis. (Fonte: Secretaria-Geral da presidência da República)
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Edital
Formulário
Camaçari (24/9) – As cooperativas legais são peças-chave para as estratégias de desenvolvimento local na Bahia. Essa foi a principal mensagem que o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia – OCEB, Cergio Tecchio, levou a mais de duzentos prefeitos baianos presentes ao 4º Encontro de Prefeitos da Bahia, promovido pela União dos Municípios da Bahia (UPB), no último dia 19/9, em Camaçari (BA).
O evento foi realizado com a participação de diversos órgãos públicos e instituições da sociedade civil, envolvidas no debate sobre a situação dos municípios baianos e suas alternativas para alcançar o desenvolvimento sustentável.
Integrando um painel ao lado do Sebrae, da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do governo do estado e da Universidade Federal da Bahia, o Sistema OCEB deu a sua contribuição relatando as formas pelas quais as cooperativas legais mobilizam as potencialidades econômicas das regiões e retém a riqueza gerada pelos cidadãos do município a partir de seus saberes e fazeres.
Dentre outras coisas, Cergio Tecchio deu exemplos de vários setores onde o cooperativismo legal contribui efetivamente para melhorar a qualidade da vida das pessoas e, ao final, propôs aos prefeitos o incentivo à organização do povo em forma de cooperativas para superar as dificuldades e multiplicar as oportunidades: “Por meio do empreendedorismo cooperativo e coletivo, possibilitamos a geração de renda, receita e qualidade de vida para as pessoas em cada município e em cada território”, acrescentou o presidente. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)
Rio de Janeiro (24/9) - A troca de experiências para o Ramo Habitacional foi o mote de um encontro promovido por representantes de cooperativas do Brasil e Portugal. Cooperativistas de Brasília, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro estiveram com integrantes da comitiva lusitana, composta pelo presidente da Federação Nacional das Cooperativas Habitacionais Econômicas (Fenache) Guilherme Vilaverde, também presidente da Cooperativa Sete Bicas
A reunião contou também com a participação de Antônio Correia Pinto e Antônio Carlos Coelho, conselheiro e assessor da federação, respectivamente. O objetivo do encontro foi compartilhar ideias e agregar valores que são referências nas demais localidades.
Pelo Rio de Janeiro, participaram da reunião o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, e o representante estadual do Ramo Habitacional junto ao Sistema OCB e assessor da cooperativa Chave Real, Afonso de Souza Filho.
O representante de Brasília foi o diretor administrativo e financeiro da Confederação das Cooperativas Habitacionais do Brasil (CONFHAB), Francisco de Assis Costa, e, pelo Rio Grande do Norte, o presidente de honra da CONFHAB, Jaime Calado Pereira dos Santos.
Para Afonso de Souza Filho, o evento foi satisfatório, os representantes dos dois países puderam conhecer as experiências já realizadas. “Os cooperativistas de Portugal e do Rio Grande do Norte trouxeram experiências e nos passaram como se dá a sustentabilidade das cooperativas. Nos ensinaram caminhos de como conseguir renda, deixando uma parte dos empreendimentos para a cooperativa. Eles incluem, por exemplo, no custo de um imóvel, uma sala para as cooperativas”, comentou.
O representante do ramo habitacional no Rio de Janeiro afirmou que o grande problema das cooperativas habitacionais são a sustentabilidade e o financiamento. “A partir do que vimos no encontro, vamos trabalhar para melhorar a sustentabilidade e criar alternativas para que as cooperativas continuem existindo”, comentou.
Outro encontro entre as comitivas já está sendo planejado. A proposta é que ocorra no mês de outubro, em Brasília, em data a ser definida. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Porto Alegre (23/9) – O governador José Ivo Sartori recebeu uma comitiva do Ministério da Agricultura e Alimentação da Alemanha, liderada pelo vice-ministro, Robert Kloss e representantes da DGRV (Central de Cooperativas da Alemanha). A audiência ocorreu na tarde do dia 18/9, no Palácio Piratini, na capital Porto Alegre.
Os alemães estão no Brasil para uma missão oficial que inclui o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul. Como principal aspecto a ser ressaltado da agenda no Palácio Piratini, está o convite do Ministério da Agricultura da Alemanha para uma visita oficial do governo gaúcho ao país em 2016.
O Sescoop/RS possui um acordo de cooperação bilateral com o país europeu que visa, entre outros, aproximar as experiências de sucesso das cooperativas agropecuárias alemãs. O governador Sartori ressaltou as relações solidificadas dos gaúchos com a Alemanha, em especial com as cooperativas gaúchas. Agradeceu a visita da comitiva alemã e disse que o governo estadual, através dos secretários presentes e com a parceria das cooperativas, irá organizar uma missão oficial para a Alemanha.
Robert Kloss elogiou a agricultura do Rio Grande do Sul, e realizou o convite para que uma missão do governo estadual e das cooperativas gaúchas visite a Alemanha nos próximos meses, quando fez uma referência a Semana Verde de Berlim, com sua próxima edição em janeiro de 2016. Disse ainda que o roteiro poderá incluir a visita a cooperativas de carnes, lácteos e de crédito.
Kloss disse ainda que “pelas informações que recebemos deste Estado, a solidificação das cooperativas no sul do país é fruto do trabalho conjunto de seus associados, muitos deles imigrantes alemães, e que são sinônimo de sucesso”, observou.
O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, que foi convidado pelo governo a integrar os serviços preparatórios à visitação, salientou a importância do fortalecimento das relações internacionais, e disse que o cooperativismo poderá contribuir nesse aspecto, ao estabelecer mais relações comerciais com a Alemanha.
Acompanharam o governador na agenda os secretários de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco e o secretário substituto da Agricultura, André Petry, o cônsul geral da Alemanha em Porto Alegre, Stefan Traumann e o deputado estadual João Fischer, além dos diretores da Ocergs e presidentes de cooperativas Margaret Garcia da Cunha e Valdir Feller. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Brasília (23/9) – A Agência Nacional de Saúde (ANS) divulgou o raio X das cerca de 1,2 mil operadoras de planos de saúde, cooperativas ou não, resultado do programa de Qualificação das Operadoras 2015 – ano base 2014. E as cooperativas foram muito bem na avaliação, repetindo o sucesso do ano passado. Dos 10 maiores Índices de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), três são do Sistema Unimed e três do Sistema Uniodonto.
A divulgação tem o objetivo de conferir maior transparência, facilitar a escolha do consumidor sobre o plano que irá contratar ou possibilitar que ele cobre pelos serviços já contratados. O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) é conhecido como a ‘nota’ das operadoras, variando de zero a 1.
O índice considera os dados disponíveis nos sistemas da ANS para análise em quatro dimensões: Atenção à Saúde (que tem o maior peso, com 40% do valor de avaliação); Econômico-Financeira (20%); Estrutura e Operação (20%); e Satisfação dos Beneficiários (20%).
A média do IDSS das cooperativas médicas foi 0,787, rendimento superior quando comparado as demais operadoras médicas (autogestão, medicina de grupo, filantropia e seguradora especializada em saúde), que tiveram média de 0,688.
A diferença entre a média das cooperativas odontológicas e das operadoras classificadas como odontologia de grupo foi ainda maior: 0,789 das cooperativas contra 0,642 das demais operadoras odontológicas.
Este bom desempenho reflete o trabalho desenvolvido pelas cooperativas, que correspondem a 30% das operadoras em atividade no Brasil e que em 2014 movimentaram mais de 50 bilhões de reais. Atualmente, cerca de 24 milhões de pessoas são usuárias de planos ofertados por cooperativas médicas e odontológicas.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o sucesso do cooperativismo de saúde se deve à forte aceitação na sociedade, postura socialmente responsável, maior remuneração e valorização dos profissionais da área, modelo de referência na prevenção e no atendimento à saúde, difusão de valores e princípios cooperativistas e solidariedade.
Ranking | Razão Social | IDSS (Base 2014) |
1º | UNIMED VALE DO CARANGOLA COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO LTDA | 0,97750 |
2º | ASSOCIAÇÃO POLICIAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE PRESIDENTE VENCESLAU | 0,97720 |
3º | UNIODONTO DE UBERABA - COOPERATIVA DE TRABALHO ODONTOLÓGICO | 0,95860 |
4º | UNIMED PALMEIRA DOS ÍNDIOS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO | 0,95380 |
5º | UNIODONTO/RN - COOPERATIVA ODONTOLOGICA DO RIO GRANDE DO NORTE | 0,94830 |
6º | UNIODONTO DE RORAIMA - COOPERATIVA DE TRABALHO ODONTOLÓGICO | 0,93970 |
7º | FUNDAÇÃO SANEPAR DE ASSISTÊNCIA SOCIAL | 0,93910 |
8º | ASSOCIAÇÃO PRÓ-SAÚDE | 0,93570 |
9º | UNIMED SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO | 0,93570 |
10º | ASSOCIAÇÃO POLICIAL DE ASSISTENCIA À SAUDE DE SAO JOAO DA BOA VISTA | 0,93540 |
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Sucessão familiar na atividade agropecuária: questão vital para a economia do país
Brasília (23/9) – A sucessão familiar na propriedade rural é um tema que tem demandado muito da atenção de todos os componentes do setor produtivo brasileiro. Por isso, o Sistema OCB, a Embrapa Gado de Leite e a Federação Pan-Americana de Produtores de Leite (Fepale) têm unido forças para trabalhar a questão e assegurar o futuro da agropecuária.
Uma das ações desenvolvidas é o Encontro Pan-Americano de Jovens Produtores de Leite, que discute com os próprios jovens sua permanência na propriedade. São apresentadas, aos participantes, questões como novas tecnologias disponíveis, financiamentos, pesquisas, vantagens e possibilidades e estímulos à continuidade da produtividade agropecuária.
O evento já teve duas edições: a primeira, no Uruguai e, a outra, na semana passada, no Brasil. A sucessão familiar foi o tema de um dos painéis do Encontro realizado na cidade de Juiz de Fora (MG), que contou com a participação de mais de 200 jovens de diversos países da América Latina. Um dos palestrantes foi o pesquisador e consultor na área de gestão empresarial, com foco na sucessão na agricultura familiar, Lucildo Ahlert. Para ele, os pais precisam tomar conhecimento da intenção dos filhos, incentivando-os desde cedo à continuarem a produção agropecuária. Confira.
Quais os desafios para a sucessão familiar na propriedade rural?
Lucildo Ahlert – Inicialmente, a questão passa pelo entendimento dos pais em preparar um sucessor. Eles não se dão conta, pelas atividades intensas que têm, da urgente necessidade que isso demanda, e aí a questão passa batida. Geralmente, essa preocupação só ocorria quando os filhos se casavam, por volta dos 18 anos. Aí os pais sabiam que precisam ajuda-los a terem uma propriedade.
Hoje em dia, isso é muito diferente, pois os filhos – se se casam, casam mais tarde – têm outro caminho: vão à escola, buscam formação profissional, etc. Então, os pais se preocupam basicamente em ajudar os jovens a buscar essa educação na cidade e, assim, continuam na atividade rural.
Falta inserir os filhos no negócio. Os pais não estão habituados a isso. Consideram-nos dependentes até que se casam e partem.
Por sua vez, os filhos querem sua independência financeira e têm um projeto de vida e os pais precisam dialogar e tentar entender esse desejo de vida futura. Eles necessitam conhecer esses projetos e trabalhar para que os filhos que têm a vontade de dar continuidade às atividades rurais, comecem desde cedo a ser estimulados a lidar com a realidade do campo.
E uma porta de entrada é a participação do filho na gestão da propriedade, até porque os jovens de hoje em dia têm muito mais habilidade em utilizar as novas tecnologias em seu favor. Eles podem, por exemplo, inserir os dados da realidade da fazenda em programas específicos e, assim, obter informações de qualidade e que podem ajudar na tomada de decisões, a melhorar a produtividade e ampliar o acesso a mercados.
O senhor acredita que as famílias, por falta de informação ou até preconceito, estimulando pouco a permanência do jovem na atividade rural?
Lucildo Ahlert – Os pais por não terem informações de qualidade sobre o quanto sua atividade rural significa realmente, têm muito mais uma visão das incertezas do negócio do que das possibilidades viáveis. Neste caso, por não enxergar o que faz, os pais empurram os filhos para as cidades. Mas a grande questão é que os pais também desconhecem as dificuldades da cidade e isso é muito sério.
Quando o filho começa a utilizar as novas tecnologias para obter informações sobre a propriedade, é possível ver o quanto a atividade rural familiar é rentável. Isso é visão de negócio. Até porque a propriedade já está formada, a cadeia de clientes já existe e até há, de certa forma, uma sustentabilidade do negócio. Ao passo que, na cidade, o filho deverá começar do início a sua vida profissional, o que também não é fácil, sem mencionar todos os aspectos que envolvem a zona urbana.
O jovem precisa se sentir parte da engrenagem que sustenta o país. E a agropecuária Tem movido a economia brasileira, especialmente em momentos de crise, como este pelo qual passamos no momento.
Qual a importância da sucessão na propriedade rural para o país?
Lucildo Ahlert – Eu diria que a sucessão precisa ocorrer mais e mais cedo, porque hoje existe uma necessidade de investimentos pesados a cada momento, em função das demandas do mercado e do surgimento de novas tecnologias. Quando uma propriedade não tem sucessão, pode continuar até certo ponto, enquanto os pais conseguem trabalhar, mas com o tempo, o investimento diminui e isso que causa uma redução na capacidade produtiva.
Tenho visto alguns casos em que os avós passam a propriedade para os netos, ocorre que o custo disso é alto demais, até que o neto torne-a produtiva novamente. No Brasil, o cidadão pode comprar uma casa, financiando-a em 30 anos, mas na hora de contratar um investimento para organizar a propriedade, o tempo máximo é de 10 anos. Na Alemanha os bancos já perceberam que isso é uma realidade e, por isso, concedem empréstimos de até 25 anos.
Há bons exemplos de como inserir os jovens na propriedade rural?
Lucildo Ahlert – Sim. Estamos trabalhando com duas cooperativas, onde focamos na formação de jovens. Alguns deles até fazem curso superior, mas as faculdades são muito genéricas e seus cursos não são tão aplicáveis à propriedade rural. Então, atuamos neste gap, assim o jovem tem um ensino baseado na teoria e na prática.
A primeira coisa que fazemos é um balanço da propriedade. Isso gera uma novidade, tanto para os filhos quanto para os pais, quando eles percebem o valor de capital da propriedade, muitas vezes maior do que o de empresas na cidade.
Então os filhos começam a mudar os conceitos e a controlar os custos. Por exemplo, na produção de leite, ele passa a saber quanto custa produzir um litro e qual o lucro que ele pode obter com isso. Aprendem a fazer projetos, buscando soluções práticas para cada situação. Estes projetos podem prever, inclusive, a participação nos lucros. É uma forma de, aos poucos, inserir o jovem no negócio. Assim, o filho vai obtendo conhecimento e começa a falar de igual pra igual com o pai, participando cada vez mais da gestão da propriedade.
Manaus (23/9) – A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), organismo da Prefeitura de Manaus divulgou os resultados do processo licitatório dos modais Executivo e Alternativos que operam em Manaus. Das 120 vagas do Transporte Executivo, as cooperativas conseguiram conquistar 109 e das 200 do Alternativo que opera na zona Leste, 194 ficarão a cargo do setor cooperativista.
Trinta e um cooperados ainda estão pendestes por conta de problemas com uma certidão, que ainda será motivo para ações judiciais. As cooperativas CVTRAM e Cootreaam tiveram índices considerados altos no processo, mais ficaram de fora por conta dessa certidão. A Fecootram já entrou com recurso judicial devido às irregularidades consideradas pelos cooperados.
Para a presidente da Federação das Cooperativas de Transportes do Amazonas (Fecootram), Walderizia Carvalho Melo, o resultado poderia ter sido ainda mais positivo se as instituições representantes do cooperativismo estivessem mais presentes no processo licitatório e os cooperados melhores avaliados pela comissão do SMTU, liderada pelo superintendente Pedro Carvalho.
Segundo a presidente, apenas a Frente Parlamentar do Cooperativismo do Amazonas (Frencoop-AM), presidida pelo deputado Luiz Castro, que atua no legislativo assumiu o papel de defensor das cooperativas nos momentos mais difíceis da licitação. A Frencoop Municipal que deveria ser a principal representante das cooperativas se omitiu totalmente, ficando a serviço do Poder Executivo Municipal e contra as cooperativas. Na opinião de Walderizia as cooperativas de transportes foram abandonadas pelos representantes do parlamento municipal.
“Os Sistemas de Transportes Executivo e Alternativo, a partir desse processo terá um novo recomeço, pois passaremos a contar com mais segurança jurídica e mais oportunidades para investirmos na renovação da frota. Sabemos que nem todos foram contemplados, porém, nós cooperativistas entendemos que esse processo ainda pode ter algumas intervenções judiciais, em virtude de falta de clareza nas certidões”, disse a presidente. (Fonte: Assimp Sistema COM/AM)
Fortaleza (23/9) - A Feira no Parque, uma iniciativa do Sistema OCB/CE com cooperativas agropecuárias do Ceará participa, pela segunda vez, da Exposição Agropecuária Industrial do Ceará (Expoece), que está na 61ª edição e que que traz os maiores produtores e criadores do Nordeste. A Expoece, que acontece no Parque de Exposições Governador César Cals, cede espaço à Feira no Parque durante todo o ano, numa ação semanal de venda dos produtos da agricultura familiar.
A novidade é que a partir do mês de outubro, a Feira no Parque funcionará de terça a sexta (7h às 18h); e aos domingos (7h às 12h). A Expoece é uma promoção da Secretaria de Agricultura, Pesca e Aquicultura (SEAPA) e Associação dos Criadores do Ceará (ACC). As feiras agropecuárias são uma tradição cearense, um espaço privilegiado para a comercialização e exposição de produtos, que resiste ao tempo e continua atraindo multidões, seja nos municípios interioranos ou na capital, como ocorre há 60 anos com a Expoece.
“Este ano estamos com sete cooperativas participando dessa semana de exposições, além de uma associação da agricultura familiar parceira nossa. O interessante é que, no ano passado, tivemos um stand pequeno, mas o sucesso da Feira no Parque foi tão grande que o Secretaria de Agricultura decidiu que deveríamos ficar no stand que já estamos acostumados a trabalhar todas as semanas”, comemora o técnico de Monitoramento, Francisco Alves Queiroz.
Galinha caipira, produtos da cadeia da apicultura e fruticultura são os itens mais procurados pelos visitantes. De acordo com o Sistema OCB/CE, cerca de 2,5 mil pessoas passaram diariamente pelo galpão onde a Feira do Parque está instalada. Segundo Queiroz, a movimentação financeira média diária foi de R$ 5 mil durante a Exposição.
PROGRAMAÇÃO – Durante a Expoece ocorrem a abertura da 8ª Feira Estadual da Agricultura Familiar, apresentações folclóricas, vendas e shows. A Expoece tem por objetivos: promover e fortalecer a comercialização dos produtos dos pequenos agricultores familiares; assegurar o acesso do melhoramento genético aos pequenos produtores cearenses; estimular o empreendedorismo no meio rural e o intercâmbio de experiências entre os diversos agentes e setores produtivos; divulgar o plantel cearense e as potencialidades agropecuárias do estado; e perpetuar a tradição das feiras e exposições agropecuárias da região. Ao todo, 12 cooperativas fazem parte da Feira no Parque. O Sistema OCB/CE presta total apoio de orientação, gestão e capacitação dos cooperados da feira. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Brasília (22/9) - Uma comitiva de gestoras peruanas, integrantes da Superintendencia de Banca, Seguros Y AFP (SBS), está no Brasil ao longo desta semana para um intercâmbio com foco no cooperativismo de crédito. A SBS exerce o papel de órgão regulador das instituições financeiras no país, enquanto que a Federación Nacional de Cooperativas de Arroyo e Crédito del Peru, uma entidade privada, é a instância de supervisão.
Trazidas ao Brasil e acompanhadas durante o intercâmbio por uma equipe do Banco Central, as gestoras passaram o dia de hoje conhecendo e tirando dúvidas sobre o modelo cooperativista brasileiro. Pela manhã, assistiram à apresentação institucional conduzida pela gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Motta, mostrando o trabalho de representação, defesa e formação realizado no Brasil.
“Hoje, no Peru, temos cerca de 33 milhões de habitantes. Destes, o número de cooperados associados a cooperativas de crédito chega a 1,5 milhão entre as 164 cooperativas registradas em nosso sistema de controle. Já superamos a marca de US$ 3 bilhões em depósitos e, para nós, poder ver como o Brasil faz, como funciona um Fundo Garantidor – que não temos – está sendo uma experiência de grande valor. Com certeza, o que estamos vendo aqui levaremos para a SBS com o intuito de aproveitarmos o que for possível do modelo brasileiro”, comentou Rosario Rubina, Supervisora Principal do Departamento de Supervisão do Sistema de Derramas y Cooperativas de Ahorro y Credito”, da SBS.
Na sequência, conheceram o histórico de criação, o estágio atual e as perspectivas do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), em apresentação realizada pelos diretores Lúcio Faria e Claudio Weber. “É sempre bom receber delegações estrangeiras, não só para apresentarmos o nosso trabalho, como também para termos conhecimento sobre como está o cooperativismo em outros países. Sempre nos deixa felizes ver como o cooperativismo brasileiro está bem organizado, regulado e normatizado no cenário latinoamericano”, afirmou Lucio Faria.
"Cuiabá (21/9) - O Sistema OCB/MT, através do Sescoop/MT, realiza o IV Encontro de Jovens Aprendizes Cooperativo de Mato Grosso, no dia 25 de setembro, das 08 às 17 horas, na sede da Organização, em Cuiabá. O Encontro anual da Aprendizagem é o momento de proporcionar o diálogo entre os jovens aprendizes participantes do Programa nas Entidades Formadoras Contratadas pelo Sescoop. O evento tem o objetivo de proporcionar a reflexão sobre seu contexto social, compartilhar experiências e fortalecer sua responsabilidade profissional na cooperativa.
(Fonte: site Sistema OCB/MT)
Belém (21/9) – Já como referência internacional em Sistema Agroflorestal (SAF), a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta) também possui o título de “Cacau Fino”, recebido do maior e mais importante evento do segmento no mundo: o Salão do Chocolate de Paris, que certifica as 150 melhores amostras de cacau do planeta. E as notícias não param por aí, ainda neste semestre, a Camta deve certificar o cacau como Produto Agroflorestal. Será o primeiro no mundo a obter esse selo tão especial.
“Será mais uma grande conquista para a nossa cooperativa”, afirmou o diretor financeiro da Camta, Ivan Saiki. A Camta está no mercado há 83 anos e é a primeira cooperativa fundada no Pará. Sobreviveu à 2ª Grande Guerra, a crises e a pragas. Reinventou-se e se criou um dos sistemas produtivos mais eficientes e ambientalmente corretos: o SAF, que consiste no cultivo simultâneo de culturas com espécie amazônicas, o que cria um controle biológico muito mais eficiente e dificulta a proliferação de pragas.
Hoje, os principais mercados da cooperativa é o externo, em especial para a Europa e Japão. Estados Unidos e América Latina também são destinos expressivos. A indústria de cosméticos é um dos focos mais rentáveis e exigentes, sendo a Natura uma das principais clientes da Camta. O açaí e a pimenta do reino também ocupam lugar de destaque nas exportações.
A Camta é uma das cooperativas participantes do 3º Festival Internacional do Chocolate/Flor Pará, evento que reúne os melhores produtores da Amazônia e atrai visitantes do mundo todo interessados em fazer negócios. “Aqui é uma excelente vitrine. Participamos de todas as edições. E já estamos de olho em comercializar um novo produto com um fornecedor aqui do evento. Temos algumas demandas reprimidas, sobretudo da Ásia, mas que ainda temos dificuldades de atender por conta da escala. É preciso que nos unamos para fortalecer o nosso mercado”, ressalta Saiki.
O Sistema OCB/PA é um dos grandes apoiadores do Festival e está com o Espaço do Cooperativismo no evento. “A Organização das Cooperativas Brasileiras no Pará participou de todas as edições do Festival Internacional do Chocolate. Em 2015, trouxemos oito cooperativas com amplo destaque no mercado cacaueiro. Das oito, sete são produtoras orgânicas de Cacau. Por isso temos muita perspectiva de ampliação de negócios”, afirma o Presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Brasília (18/9) – A educação, a proteção e a inclusão financeira da população brasileira são os pilares das ações realizadas pelo Banco Central do Brasil e que constituem o foco central das discussões previstas para ocorrer durante o Fórum de Cidadania Financeira e cujas inscrições já estão abertas. O evento será realizado em Brasília entre os dias 4 e 5 de novembro e conta com o apoio de diversos parceiros, dentre eles o Sistema OCB e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o movimento cooperativista é um dos grandes entusiastas do Fórum, considerando a capilaridade das cooperativas de crédito. “Em centenas de cidades brasileiras, a única instituição financeira existente é a cooperativa de crédito. Ou seja, ela atua onde nenhum outro banco consegue operar. E, para nós, oportunizar que nossos cooperados entendam mais do negócio crédito, é fundamental para consolidarmos o setor, um dos ramos que mais têm crescido no Brasil, nos últimos anos”, comenta Márcio Freitas.
O Fórum de Cidadania Financeira marca a evolução dos debates realizados nas edições anteriores do Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira. Para o Banco Central do Brasil (BCB), educação, proteção e inclusão financeira contribuem tanto para a cidadania financeira como para a eficiência do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e para a manutenção da estabilidade econômica do país.
Pensando nisso, o BCB criou o Cidadania Financeira, programa voltado à promoção da educação financeira e ao acesso a informações sobre SFN, e que visa a garantir proteção aos consumidores de serviços financeiros e melhorar a qualidade do relacionamento do cidadão com as instituições do SFN.
O programa está alinhado à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) e ao Plano de Ação para Fortalecimento do Ambiente Institucional, no âmbito da Parceria Nacional para Inclusão Financeira. Para conhecer a agenda do programa, acesse o folder institucional do Programa Cidadania Financeira.
Brasília (18/9) – A plataforma integrada de gestão que está sendo implantada em Mato Grosso será conhecida pelos representantes das Organizações das Cooperativas Brasileiras dos estados da região Centro Oeste, entre os dias 5 e 6 de outubro. Este é a primeira ação do Fórum Permanente, criado em meados de agosto pelo grupo de OCBs, com a intenção de compartilhar as ações técnicas desenvolvidas em suas unidades.
O acordo foi firmado pelos superintendentes e gerentes de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. “A proposta visa ao compartilhamento de programas e soluções que facilitem o alinhamento do planejamento operacional vinculado com os objetivos estratégicos previstos pela unidade nacional da OCB”, explicou o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti.
Na visita técnica de outubro, gerentes dos quatro estados irão conhecer a plataforma integrada de gestão, atualmente em fase de implantação em Cuiabá. Todas as Unidades serão visitadas e irão compartilhar os processos desenvolvidos e a capacitação dos profissionais realizada, caso haja necessidade. Posteriormente se consolidará uma plataforma de gestão, respeitando os diferenciais de cada organização estadual.
"Juiz de Fora (17/9) – “Empreender é significa dentre outras coisas, realizar, transformar rotinas em resultados e solucionar problemas com criatividade e viabilidade.” Com esta frase o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Artur Chinelato de Camargo iniciou sua palestra sobre como empreender na produção de leite, sendo assistido pelos mais de 200 participantes do 2º Encontro Pan-americano de Jovens Produtores de Leite, que terminou hoje, em Juiz de Fora (MG). O evento foi realizado pela Federação Pan-Americana de Produtores de Leite (Fepale), pelo Sistema OCB e pela Embrapa Gado de Leite.
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Juiz de Fora (17/9) – "Comer é uma necessidade. Comer de forma inteligente é uma arte", defende Aarón Gonzalez, pesquisador do Centro de Investigación en Alimentos y Desarrollo (CIAD), no México. À frente do departamento de Tecnologia de Alimentos de Origem Animal, ele apresentou no 2º Encontro Pan-americano de Jovens Produtores de Leite, ontem, em Juiz de Fora (MG), estudos que apontam a redução de doenças cardiovasculares e de índices de diabetes em pessoas que consomem produtos lácteos com frequência. Também abordou os resultados de pesquisa do CIAD sobre o consumo de leites fermentados com bactérias ácido-láticas com propriedades anti-hipertensivas, anti-obesidade e também capazes de reduzir os níveis de colesterol.