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Brasília (4/8/17) – O cooperativismo brasileiro de crédito fez bonito na Conferência Mundial do Woccu (World Council of Credit Unions ou Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, em português). O evento ocorreu em Viena, na Áustria, entre os dias 23 e 26 de julho e a delegação do Brasil foi a segunda maior em número de participantes. No total, 176 pessoas levaram o verde e o amarelo para as discussões a respeito dos desafios e oportunidades que envolvem o segmento em nível mundial.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, foi um deles. “O evento foi uma excelente oportunidade de troca de experiências. Como o Brasil teve casos de sucesso para serem apresentados, percebemos que estamos bastante avançados em questões relacionadas à regulação e, também, às ligadas à marca das cooperativas de crédito, por exemplo. Não tenho dúvida de que o as cooperativas brasileiras estão fazendo seu dever de casa com muita propriedade e, por isso, sendo reconhecidas em nível mundial. Elas estão de parabéns!”, avalia Nobile.
O EVENTO
O Woccu atua para promover o desenvolvimento sustentável das cooperativas de crédito por meio de programas de assistência técnica a fim de fortalecer o seu desempenho financeiro e alcance em âmbito mundial. A entidade registrou, em 2015 (últimos dados consolidados), 60,5 mil cooperativas de crédito em 109 países, totalizando 223 milhões de associados.
CONFIRA A AVALIAÇÃO DOS REPRESENTANTES DO BRASIL
FUTURO
“A Unicred pôde absorver importantes conceitos e novidades referentes à concessão de crédito no mundo, em especial de países onde o cooperativismo supera a preferência dos cidadãos em relação ao sistema bancário tradicional. Foram várias plenárias que apresentaram temas como a colaboração da tecnologia para o crescimento das cooperativas, destacando a tecnologia blockchain, a proteção dos dados dos cooperados e os ataques cibernéticos que colocam a segurança das transações em risco. Além disso, ficou claro que a tendência mundial é justamente a vertente em que a Unicred vem trabalhando: crescer de forma sustentável, sempre com um atendimento diferenciado ao associado.” Paulo Barcellos – presidente do Conselho de Administração da Unicred do Brasil
DESTAQUE
"O ano de 2017 tem sido muito importante para o nosso Sistema e o setor cooperativista financeiro. A participação do Sicoob na Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito nos coloca em um patamar de excelência no cenário financeiro mundial com a certeza de que estamos caminhando na direção certa. Pela primeira vez, dirigentes do Sicoob ministraram palestras durante o evento o que nos proporcionou destaque internacional. A nossa participação no encontro nos posicionou como referência diante de outros sistemas cooperativos espalhados pelo mundo inteiro, principalmente, em termos tecnologia." Henrique Castilhano Vilares – presidente do Sicoob Confederação.
ORGULHO
“Tivemos a oportunidade de falar sobre temas estratégicos para o cooperativismo de crédito, além de diversos compartilhamentos, intercâmbios e inspirações. Observamos que os mesmos fundamentos cooperativistas permeiam as cooperativas de crédito do mundo todo, que caminham juntas pela mesma causa. João Tavares, presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi, ainda nos abrilhantou com uma série de informações em torno de todas as questões que envolvem o setor. Além disso, temos muito orgulho dos projetos inscritos no programa World Young Credit Union People (Wycup). É o mundo reconhecendo o que nós, do Sicredi, fazemos diariamente: valorizando os talentos inovadores de nossos colaboradores.” Manfred Alfonso Dasenbrock – presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Woccu
DADOS DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
- As cooperativas de crédito promovem o desenvolvimento econômico e asseguram o exercício da cidadania pela inclusão financeira, a partir de um trabalho de educação financeira junto aos associados.
- O Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, caso fosse considerado um grupo financeiro, representaria a 6ª maior instituição financeira do país;
- Estamos em 95% dos municípios brasileiros, sendo que em 564 deles a cooperativa é a ÚNICA forma de inclusão financeira disponível na região.
- Ativos: R$ 221 bilhões (base: dez/16)
- Operações de de Crédito: R$ 81,8 bilhões (base: dez/16)
- Depósitos: R$ 103 bilhões (base: dez/16)
- Patrimônio Liq.: R$ 36,6 bilhões (base: dez/16)
Segundo dados do Banco Central do Brasil:
- Total de cooperativas: 1.033;
- Total de cooperados: mais de 9 milhões;
- Empregados: mais de 48.455 mil;
- Pontos de atendimento: 5.714; - Média de idade de um membro de cooperativa de crédito no Brasil: 45 anos;
- Porcentagem de mulheres associadas a cooperativas de crédito: 41,7%
- Porcentagem de mulheres em Conselhos de Administração: 12,36%
- Porcentagem de mulheres em Conselhos Fiscais: 21,64%
- Porcentagem de mulheres CEOs: 9,13%
Brasília (2/8/17) – Como saber onde se está e onde se quer chegar? Como medir e acompanhar as fases do planejamento? Deixar a vida levar, seguir o fluxo, ou ser autor do próprio destino? As respostas para estas questões deram o tom da palestra Gestão por Indicadores e Referenciais Comparativos, ministrada pela mestra em Administração de Empresas e consultora, Fátima Toledo, no II Seminário Nacional de Autogestão realizado pelo Sistema OCB. O evento ocorreu em Brasília, entre os dias 27 e 28 de julho, e contou com a participação de mais de 300 pessoas, que representaram as cooperativas agro e as organizações estaduais do Sistema.
Fátima foi enfática ao dizer que as empresas (e pessoas) que não se planejam assumem o riso de “não saber onde vão parar” e isso, no mundo dos negócios, pode até significar a sobrevivência da organização. “Quando sabemos para onde vamos, bate um vento favorável e chegamos mais rápido”, argumenta.
Sobre o jargão “em time que está ganhando não se mexe”, a consultora foi categórica: “(...) é uma bobagem, porque os seus concorrentes estão olhando para você, tentando fazer melhor. Se você não mexer no seu time, seu concorrente mexe no dele. Quer saber o resultado do jogo? A concorrência ganha, porque ela vai inovar antes de você".
BREVE PERFIL
É doutora em Antropologia do Consumo pela FFLCH-USP e mestre em Administração de Empresas pela EAESP-FGV, tendo concluído o curso na Melbourne Business School (MBS), Austrália. Ela é, ainda, graduada em Economia pela FEA-USP e Filosofia pela FFLCH-USP. Atua como consultora em planejamento estratégico, Balanced Scorecard, reposicionamento e gestão de marca e é professora de Planejamento Estratégico, Cenários e Tendências.
ENTREVISTA
Como a você definiria o termo "planejamento"?
Planejamento é fazer escolhas. São elas que vão nos ajudar a chegar no lugar onde escolhemos, no passado, estar, no futuro. Então, falar de planejamento é falar de priorização com foco em um objetivo, uma meta que também foi escolhida.
Na sua palestra, você falou sobre a figura de um estrategista. Quem é ou quem pode ser um estrategista?
Todos podem ser estrategistas, desde que se preparem para isso. Há casos, por exemplo, de pessoas que são estrategistas natos, pois conseguem trabalhar com longo prazo, visualizando as incertezas e lidando com elas de uma maneira menos estressante e mais natural.
Agora, quem não nasceu estrategista, pode se apropriar das técnicas. É possível encontrar metodologias que nos permitam pensar como será o longo prazo. Aliás, vale deixar claro que exercício estratégico é o mesmo que ter visão. É projetar aquilo que se pretende ser ou estar, em um horizonte “x”, cheio de incertezas. É aí que entra o estrategista. Ele vai visualizar tudo o que pode ocorrer até você alcançar seu objetivo.
Num contexto onde planejar é fundamental, o que dizer àqueles que preferem o jargão “deixa a vida me levar”?
Quando eu não planejo a direção do meu negócio ou da minha vida, eu topo um risco muito grande que é o de não saber onde vou parar. Simplesmente porque eu estou à deriva! Quando sabemos para onde vamos bate um vento favorável e chegamos mais rápido. É por isso que sempre cito, Sêneca: “Não há ventos favoráveis para quem não sabe para onde ir”.
Hoje, as empresas estão onde elas planejaram estar, suas equipes estão treinadas, os estrategistas estão vendo as oportunidades e aproveitando o que pode. É o exercício constante de treinar o olhar. Por isso é preciso estar atento, treinado, ligado no que está acontecendo. Só assim as organizações vão saber aproveitar as oportunidades e, assim, aquele vento favorável vai te levar para algum lugar, mas um melhor, planejado.
Desatualizada, a empresa corre um sério risco de perder a oportunidade que está bem diante dela! E aí, o caminho é correr atrás do prejuízo, literalmente.
Estando treinado e de posse das habilidades necessárias você consegue ser o primeiro a chegar, pois sua velocidade de reação será uma vantagem. Vejo que muita gente demora demais para reagir e a velocidade de resposta é um indicador de competência e de competitividade.
Tem gente que simplesmente para, tenta entender o que aconteceu e perde o timing, mas se você está preparado, com certeza já pensou antes em todas as possibilidades e caminhos alternativos. Você anteviu as possibilidades, os problemas e as soluções! Às vezes a falta de uma reação rápida pode ser fatal.
Qual a importância de observar contexto e concorrência?
É fundamental. Não tem como fazer uma análise de uma empresa olhando apenas para ela. Toda análise é em relação à concorrência, ao mercado, à referência escolhida. É muito importante ter uma referência, pois ela vai mostrar como lida, gere e responde. Então, é fundamental sempre pensar assim: no meu segmento, quem é o melhor? Escolha a melhor referência. É a partir dela que a empresa poderá dizer se está bem ou mal. E se errar de referencial, mude! Mas mude rápido.
A empresa que olha só para ela é muito limitada. Ela pode achar que oferece um produto de extremo valor, mas que, para o mercado, é algo que todo mundo oferece. E aí, aquilo que ela acha que é seu diferencial, é o mínimo, é o básico que o mercado espera. Viver assim é ilusório!
Qual a importância da utilização de indicadores e referenciais comparativos no planejamento do futuro?
É vital. Os indicadores e os referenciais comparativos é que vão manter a organização no caminho mais curto entre o onde eu estou e o onde eu quero estar. A organização precisa fazer as escolhas dela e monitorar os caminhos com base nos indicadores. Assim, ela consegue acertar o rumo a seguir e alcança suas metas.
Ao chegar no patamar de ser uma referência no seu segmento, qual o próximo passo de uma cooperativa?
Tem alguns hábitos que vão sendo incorporados ao longo do processo. E precisam ser. Por exemplo, se você está atualizado e competitivo, a busca pela melhoria vai ser uma constante e talvez seja possível encontrar um crescimento sustentável ou uma medida que faça parte do desenvolvimento desejável nesse patamar.
O certo é que parar não é uma opção. Tive uma professora americana que me disse que a vida é uma escada rolante que só desce. Isso quer dizer que na escada rolante (o mercado), se você der apenas um passo de cada vez, estará competitivo. Você se mantém onde está. Se parar, você vai para traz. Ou seja: é preciso dar dois passos, estar sempre à frente da concorrência. É isso que garante o futuro.
Por fim, gostaria de dizer que essa história de que em time que está ganhando não mexe é uma bobagem, porque os seus concorrentes estão olhando para você, tentando fazer melhor. Se você não mexer no seu time, seu concorrente mexe no dele. Quer saber o resultado do jogo? A concorrência ganha, porque ela vai inovar antes de você.
Brasília (31/7/17) – A responsabilidade social é uma das características do cooperativismo brasileiro e, na próxima sexta-feira, a partir das 15h, o país todo poderá acompanhar mais uma prova disso. É que a Unimed do Brasil realizará um bate-papo ao vivo sobre aleitamento materno em sua página no Facebook. A conversa contará com a participação de Rosângela Santos, pediatra e consultora de amamentação, e Glauciana Nunes, mãe de três filhos e autora do blog Coisa de Mãe. A ação marca a celebração do Dia Mundial da Amamentação, comemorado nesta terça-feira (1º/08).
As convidadas abordarão temas como primeira mamada, cuidados com a alimentação e o processo de desmame do bebê, além de responderem dúvidas enviadas por internautas. Após a transmissão ao vivo, o vídeo ficará disponível na fanpage da Unimed do Brasil. A ação faz parte de programação de posts especiais sobre amamentação, elaborada pela cooperativa para o mês de agosto.
"A amamentação é um momento muito especial entre a mãe e o bebê e é o primeiro passo para a consolidação da imunidade e saúde da criança. Por meio do vídeo e de publicações nas redes sociais, a Unimed do Brasil tem como objetivo informar e conscientizar os beneficiários e a sociedade em geral sobre a importância do aleitamento adequado”, diz Darival Bringel de Olinda, diretor de Desenvolvimento de Mercado da Unimed do Brasil.
Comprovadamente, o leite materno protege o bebê de diversas doenças e infecções, como otites, alergias e pneumonias, além de melhorar o desenvolvimento mental da criança e contribuir para o fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a amamentação até dois anos de idade, sendo que o bebê deve ser alimentado exclusivamente pelo leite materno até os seis meses, com introdução de alimentos complementares a partir dessa idade.
Programe-se
Bate-papo sobre amamentação.
Quando: 4/8 (sexta-feira), às 15h.
Como: perfil da Unimed do Brasil no Facebook
Sobre a Unimed
A Unimed completa 50 anos de atuação no mercado de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 348 cooperativas médicas, que prestam assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo país. Atuando sob o modelo cooperativista, a Unimed conta com 114 mil médicos, 113 hospitais próprios e 2.719 hospitais credenciados, além de hospitais-dia, pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias que garantem a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas.
Com informações da Unimed do Brasil.
Brasília (26/7/17) – O estado de Goiás é um exemplo de que, em tempos de crise econômica, a cooperação e a união de esforços são as melhores estratégias para diminuir prejuízo e ampliar o aproveitamento das oportunidades que surgem no mercado.
De acordo com um levantamento realizado pelo Sistema OCB/GO e que faz parte do Censo do Cooperativismo Goiano 2017, que o acaba de ser lançado, o número de pessoas que ingressou no movimento cooperativista em 2016 aumentou 10%, ultrapassando a casa dos 173 mil cooperados.
Confiança
O presidente do Sistema OCB/GO, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, acredita que o cooperativismo possui um diferencial que o faz ser uma opção mais segura em momentos de crise econômica. “Nosso capital é a nossa gente. E esse capital se aglutina em volta de princípios e valores universais, capazes de gerar confiança e desenvolvimento. E é essa confiança que gera números tão expressivos como os apresentados neste Censo do Cooperativismo Goiano 2017”, afirma.
Empregabilidade
A capacidade de suportar momentos de crise do cooperativismo é uma das razões para que o modelo de negócio cresça. Em 2016, diante do aumento das demissões em várias empresas do país, as cooperativas foram na contramão.
De acordo com o Censo do Cooperativismo Goiano 2017, as cooperativas goianas não apenas mantiveram o número de empregados, como também abriram novas vagas. Ao final de 2016, a soma de postos de trabalho formais gerados pelo cooperativismo alcançava 10.230 pessoas.
O aumento nos postos de trabalho é um reflexo do crescimento das receitas do sistema cooperativista goiano que, no ano passado, foi de 23%, chegando a R$ 9,79 bilhões. Além disso, foi registrado também aumento do patrimônio líquido das cooperativas em 10%, totalizando R$ 3,93 bilhões.
Com informações do Sistema OCB/GO
Brasília (26/7/17) – Cerca de 300 pessoas participam, a partir de amanhã (27/7), da segunda edição do Seminário Nacional de Autogestão promovido pelo Sistema OCB, com foco nas cooperativas agropecuárias. Os objetivos são aperfeiçoar a gestão e ampliar a competitividade das cooperativas do Ramo Agro. O evento cujo tema é Gestão por indicadores e Oportunidades de Intercooperação ocorre em Brasília e termina na sexta-feira, dia 28.
Para alcançar essas metas, o Sistema OCB pretende estimular o uso dos indicadores fornecidos pelo GDA – um software de informações econômico-financeiras e executado pelo Sescoop, e também fomentar a intercooperação como aliança estratégica de mercado.
O seminário será transmitido ao vivo e para acompanhar a programação, clique aqui.
INTERNACIONAL
Durante o evento, um acordo de cooperação internacional será assinado por representantes do Sistema OCB e da Confederação das Cooperativas Alemãs (também conhecida como DGRV, na sigla alemã). O objetivo é viabilizar serviços de alta qualidade a cooperativas agropecuárias localizadas em diversas partes do país, de acordo com as necessidades de qualificação para fortalecimento de sua gestão e intercooperação.
PALESTRAS
Também haverá a apresentação de palestras sobre os cenários econômico e financeiro, casos de sucesso e, também sobre a gestão por indicadores e referencias comparativos para estratégia das organizações. Esta última, a ser ministrada pela consultora Fátima Toledo, doutora em Antropologia do Consumo pela FFLCH-USP e mestre em Administração de Empresas pela EAESP-FGV, tendo concluído o curso na Melbourne Business School (MBS), Austrália.
Ela é, ainda, graduada em Economia pela FEA-USP e Filosofia pela FFLCH-USP. Atua como consultora em planejamento estratégico, Balanced Scorecard, reposicionamento e gestão de marca e é professora de Planejamento Estratégico, Cenários e Tendências.
Brasília (25/7/17) – A Confederação Brasileira de Cooperativistas de Crédito (Confebras) e o Sistema Ocesp, com apoio da OCB, realizarão entre os dias 21 e 22 de agosto, o Fórum Integrativo Confebras. O evento ocorrerá na sede da Ocesp, em São Paulo, com o tema Atitude e Amplitude: Coordenadas para evolução corporativa.
O evento tem por objetivo propiciar a troca de conhecimento e experiências. As discussões do dia 21 são destinadas às lideranças das cooperativas de capital e empréstimo; já no dia 22, o foco dos debates está na rotina das cooperativas singulares não filiadas às Centrais.
Serão abordados assuntos que vão desde governança até disrupção digital. Entre os conferencistas já confirmados estão: José Davi Furlan (governança exponencial), Marco Túlio Zanini (governança e gestão), Luís Artur Nogueira (revista IstoÉ Dinheiro) e Fábio Gonsalez (FintechLab).
APOIO
Além da OCB, também apoiam o Fórum Integrativo Confebras: Banco Central do Brasil, Federação Nacional das Cooperativas de Crédito (FNCC), MAPFRE Seguros, Glory Global, Bancoob, Consórcio Ponta, Sicoob Previ, Sicoob Seguros e Sipag.
INSCREVA-SE
As inscrições estão abertas, mas as vagas são limitadas a 200 participantes por dia. Acesse a programação atualizada e demais informações do evento, pelo site www.confebras.coop.br/fic. (Com informações da Confebras)
Brasília (21/7/17) – Quando o assunto é educação cooperativista, Santa Catarina é um dos estados que melhor faz o seu dever de casa. Entre os meses de junho e julho, mais de 100 professores participaram da primeira etapa da capacitação Educação para Cooperação para Novos Professores, que os habilita a atuar no Programa Cooperjovem.
O curso, promovido pelo Sescoop/SC, ocorreu nas regiões Sul, Vale do Itajaí e Oeste e contou com a participação total de 119 educadores de 62 escolas e coordenadores de 21 cooperativas parceiras do programa.
O objetivo foi apresentar os pontos importantes ao desenvolvimento do Programa, como a qualidade da educação, a responsabilidade das pessoas, o paradigma da cooperação e a reavaliação dos seus Projetos Educacionais Cooperativos (PECs), com vistas a melhoria contínua do Programa.
A coordenadora do Programa Cooperjovem no Sicoob Maxicrédito, Taiana Haelsner, participou da capacitação com três professores da Escola de Educação Básica Municipal Professor Rafael Rech, de Luís Alves, que entrou no Programa em 2016. De acordo com ela, como o Cooperjovem já vinha sendo desenvolvido na escola, os professores já tiveram contato prático com o programa.
“Eles já possuíam certo entendimento, mas no curso estão recebendo um conteúdo teórico para realizar as práticas do PEC. É um importante momento de reflexão para solucionar algumas questões. Três outros professores receberam a formação no ano passado, então teremos mais três esse ano para propagar o Cooperjovem na escola”, comenta.
Segundo a professora de educação infantil Joice Wilbert Hess, a formação é fundamental e esclarecedora. “Quando eu tive contato com o Cooperjovem, o planejamento do PEC estava em andamento, por esse motivo essa formação está sendo muito importante. Nosso PEC é sobre o cuidado com o patrimônio da escola e já percebemos uma melhora grande dessa questão depois da implantação do programa”, explica.
A escola fica situada em uma comunidade rural de Luís Alves e tinha problemas com depredação, principalmente dos banheiros. O PEC foi planejado para conscientizar os alunos da importância da cooperação para o cuidado com a escola.
(Fonte: Sescoop/SC)
Brasília (21/7/17) – Começa neste domingo (23/7), a Conferência Mundial do Woccu (World Council of Credit Unions ou Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, em português). O evento ocorrerá em Viena, na Áustria, e representantes de diversos países, dentre eles o Brasil, já confirmaram a participação. Um deles é o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. Até o último dia da conferência, 26/7, são esperados 1,8 mil participantes de 55 países.
O Woccu atua para promover o desenvolvimento sustentável das cooperativas de crédito por meio de programas de assistência técnica a fim de fortalecer o seu desempenho financeiro e alcance em âmbito mundial. A entidade registrou, em 2015 (últimos dados consolidados), 60,5 mil cooperativas de crédito em 109 países, totalizando 223 milhões de associados.
Importância
O brasileiro Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e secretário-geral do Conselho da Woccu, explicou que o evento é uma excelente oportunidade de trocar experiências com vistas ao aprimoramento dos processos do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.
“A Conferência Mundial do Woccu é o principal evento para as cooperativas de crédito, âmbito internacional. Tem como foco a abordagem global sobre como melhorar a vida das comunidades por meio do cooperativismo de crédito. É uma oportunidade de compartilhar nossas experiências e também aprender com as cooperativas de crédito de todos os continentes”, afirma Manfred Dasenbrock.
Programação Paralela
Enquanto ocorre a Conferência da Woccu, também serão realizados outros dois eventos: o Future Forum e a reunião da Rede Global de Mulheres Líderes. Ambos contarão com a participação de cooperativistas brasileiros.
O primeiro deles – o Future Forum – é composto por integrantes das maiores cooperativas de crédito do mundo e tem por objetivo destacar as tendências do cooperativismo de crédito. Organizados em grupos, os dirigentes escolhem temas para debater e, ao final, compartilhar as conclusões.
Já a Rede Global de Mulheres Líderes tem o objetivo de proporcionar às mulheres uma rede internacional que permita o engajamento para seu desenvolvimento profissional e pessoal. Desde a sua criação, em 2009, já atingiu mais de 1.100 mulheres em 57 países.
(Fonte: Com informações do Sicredi e do Sicoob)
Brasília (21/7/17) – Aperfeiçoar a gestão e ampliar a competitividade das cooperativas agropecuárias, por meio da utilização dos indicadores e alianças estratégicas oferecidos pelo GDA, um software de informações econômico-financeiras e executado pelo Sescoop.
Estes são os objetivos da segunda edição do Seminário Nacional de Autogestão, realizado pelo Sistema OCB e que ocorrerá na próxima semana (dias 27 e 28), em Brasília. O tema deste ano é Gestão por indicadores e Oportunidades de Intercooperação. No total, 99 cooperativas agro já confirmaram a participação de 235 pessoas, entre dirigentes e gestores.
Tomada de decisão
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, explicou que a realização deste segundo seminário nacional focado nas cooperativas agropecuárias pretende continuar a discussão dos assuntos abordados na primeira edição, ocorrida no ano passado.
“É preciso transformar a informação em ferramenta estratégica, por isso é fundamental a utilização do GDA, pois ele possibilita a análise econômica, financeira e social por meio de indicadores que sinalizam as melhores direções para seguirmos. Na prática, essa ferramenta facilita e nos oferece mais segurança na tomada de decisão e em todos os processos que envolvem a governança do modelo cooperativista”, argumenta Márcio Freitas.
Internacional
Durante o evento, um acordo de cooperação internacional será assinado por representantes do Sistema OCB e da Confederação das Cooperativas Alemãs (também conhecida como DGRV, na sigla alemã). O objetivo é viabilizar serviços de alta qualidade a cooperativas agropecuárias localizadas em diversas partes do país, de acordo com as necessidades de qualificação para fortalecimento de sua gestão e intercooperação.
Palestras
Também haverá a apresentação de palestras sobre os cenários econômico e financeiro, casos de sucesso e, também sobre a gestão por indicadores e referencias comparativos para estratégia das organizações. Esta última, a ser ministrada pela consultora Fátima Toledo, doutora em Antropologia do Consumo pela FFLCH-USP e mestre em Administração de Empresas pela EAESP-FGV, tendo concluído o curso na Melbourne Business School (MBS), Austrália.
Ela é, ainda, graduada em Economia pela FEA-USP e Filosofia pela FFLCH-USP. Atua como consultora em planejamento estratégico, Balanced Scorecard, reposicionamento e gestão de marca e é professora de Planejamento Estratégico, Cenários e Tendências.
Brasília (20/7/17) – A expressão social das cooperativas de mineração no Pará é considerável. Juntas, elas congregam 18.238 cooperados, muitos dos quais são garimpeiros vindos de diversas regiões do país com a esperança de trabalho e melhoria de vida, mas sem qualquer experiência no negócio cooperativista. Organizá-los no formato regido por uma legislação rigorosa é um dos grandes desafios do setor, por isso, o Sistema OCB/PA e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) realizaram o Encontro Institucional de Fortalecimento do Ramo Mineral.
O evento começou ontem e terminou hoje com uma visita técnica. Cerca de 300 pessoas participaram da programação que contou com três painéis. No primeiro, discutiu-se sobre a Regularização e Organização Social na Mineração. Participaram do debate a Sedeme, o Departamento Nacional de Produção Mineral (Dnpm), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) e a Federação das Cooperativas de Garimpeiros do Tapajós (Fecogat).
No segundo painel, as Perspectivas de Mercado do Setor Mineral entraram em pauta, com os painelistas Associação Nacional do Ouro e Câmbio (Anoro), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem).
No terceiro painel, a Cooperativa de Extração Mineral do Vale do Tapajós (Coopemvat) apresentou sua experiência. Hoje, os participantes tiveram a oportunidade de fazer uma visita técnica à área de garimpo da Fecogat.
Cerm
Ao longo de todo o Encontro, ocorreu o atendimento presencial do Cadastro Estadual de Recurso Mineral (Cerm). “É um ramo do cooperativismo que necessita de muita profissionalização. O primeiro passo é a compreensão de si próprio, do que é o empreendimento cooperativo, seus os deveres, obrigações e direitos dos cooperados. O papel institucional da OCB é justamente esse. Estamos à disposição para orientá-los”, afirmou o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/PA, Vanderlande Rodrigues.
Expressividade
O Pará é o segundo maior produtor de minérios do Brasil, sendo os bens minerais o principal objeto de exportação do estado. A atividade mineral responde por 89% dos US$ 14,7 bilhões obtidos pelo estado com exportações em 2012. Neste contexto, merece destaque a região de Itaituba, onde ocorreu o Seminário e está inserida a chamada Província Aurífera do Tapajós.
De acordo com dados do Diagnóstico do Cooperativismo Paraense, documento consolidado pelo Sistema OCB/PA, o ramo Mineral o Pará está representado por cinco cooperativas registradas na instituição, correspondendo ao percentual de 2,87% de todo o universo de cooperativas legalmente constituídas.
Elas se concentram nas mesorregiões sudeste e sudoeste, distribuídas nos Municípios de Curionópolis, Itaituba, Ourilândia do Norte e Tucumã. Duas já possuem todas as licenças para a extração mineral, com autorização para a lavra, licença ambiental e licença de operação. Entretanto, somente uma se encontra em operação para a extração do minério licenciado para a lavra.
O segmento mais fortalecido do Ramo Mineral no Pará é o segmento de ouro que corresponde a 60% das jazidas autorizadas para pesquisa e/ou exploração. As demais, com indícios de ferro e cobre são estruturas potenciais com possíveis viabilidades de exploração mineral. Vale ressaltar o percentual de 40% para outras extrações, como cassiterita e topázio.
Do total das cooperativas do Ramo Mineral, 80% estão inativas, 40% em fase de pesquisa e apenas 20% estão em operação com baixíssima produtividade. Não possui atualmente uma expressão econômica significativa. As singulares são constituídas na sua maioria por pessoas do sexo masculino, correspondendo ao percentual de 99,78% de todo o universo de associados.
A relação de cooperados ativos é muito desfavorável, correspondendo a 99%, o que mostra a plena inatividade das cooperativas em termos de exploração das jazidas minerais sob sua autorização de lavra. O percentual de 1,00% de cooperados ativos estão distribuídos principalmente nas funções de governança e gestão.
Comprometimento
Vereadores de Itaituba e todos as entidades se comprometerem em ações conjuntas para regularizar as atividades garimpeiras na região do Tapajós e demais regiões de Estado. O compromisso do Sistema OCB/PA será com capacitações, plano estratégico e monitoramento.
“É um ramo com enorme potencial, mas necessita de apoio para se organizar e se desenvolver de forma sustentável. São necessárias algumas iniciativas, visando garantir o incentivo e políticas públicas para o desenvolvimento integrado do cooperativismo minerário do estado do Pará, tais como incentivos fiscais que estimulem a inclusão social e a geração de trabalho e renda em projetos sustentáveis e economicamente viáveis, além da promoção da educação e a organização do quadro social cooperativista na exploração de atividades minerais”, afirma o presidente.
Fonte: Sistema OCB/PA
São Paulo (20/7/17) – As cooperativas Unimed Vitória (ES), Unimed Recife (PE) e Unimed Belém (PA) estão entre as operadoras finalistas do prêmio “Laboratório de Inovação e Reconhecimento a Boas Práticas sobre Segurança do Paciente”, realizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Organização PanAmericana da Saúde (OPAS/OMS), que valoriza iniciativas de promoção de segurança do paciente. A Unimed Santa Bárbara D’Oeste e Americana (SP) também foi reconhecida e terá seu case contemplado na publicação técnica da OPAS e da ANS “Inovação na Gestão”.
A preocupação com a segurança do paciente se tornou mundialmente mais intensa após a divulgação do relatório “Errar é humano”, publicado pelo Institute of Medicine (IOM), dos Estados Unidos, em 1999. A partir deste documento, identificou-se que 98 mil pessoas morriam anualmente no sistema de saúde americano devido a erros médicos, o que gerou um alerta global sobre o assunto.
Com o objetivo de fomentar e reconhecer inovações e boas práticas em segurança do paciente na saúde suplementar brasileira, a ANS e a OPAS/OMS instituíram o “Laboratório de Inovações e Reconhecimento para boas práticas de Segurança do Paciente”. Nesta iniciativa, são premiados projetos que já estejam implementados nas instituições de saúde, e que tenham como base evidências científicas acompanhadas, mensuradas e comprovadas por indicadores.
“O reconhecimento de ações de quatro de nossas operadoras demonstra o padrão de excelência que trabalhamos para manter no dia a dia, e que é motivo de grande orgulho para nós. Os mais de 18 milhões de beneficiários que contam com operadoras Unimed podem confiar em profissionais altamente qualificados, que oferecem cuidados integrais para a saúde e com infraestrutura e capilaridade de uma marca presente em 84% do território nacional”, diz Orlando Fittipaldi Junior, diretor de Gestão de Saúde da Unimed do Brasil.
O executivo explica ainda que a Unimed é a marca com a maior rede de hospitais acreditados do Brasil pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), que considera o atendimento de critérios de segurança do paciente em todas as áreas, com 29 hospitais. A Unimed ainda possui três hospitais acreditados pela ACI (Accreditation Canada International), que monitora padrões internacionais em alta performance de qualidade e segurança, e um pela NIAHO (National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations), certificado americano de excelência clínica e em negócios e segurança para o paciente.
Cases Reconhecidos
Unimed Vitória (ES): Categoria Núcleo de Segurança do Paciente do Ano – Case “A Gestão de Risco Assistencial Eficiente: A Teoria Aplicada na Pratica da Unimed Vitória (ES)”;
Unimed Recife (PE): Categoria Inovação em Segurança do Paciente – Case “Protocolo de Fêmur: Estratégia para Melhorar a Qualidade Assistencial do Hospital Unimed Recife III (NE)”;
Unimed Belém (PA): Categoria Aprendizado em Segurança do Paciente – Case “Projeto de Capacitação e Desenvolvimento em Segurança do Paciente da Unimed Belém (PA)”;
Unimed Santa Bárbara D’Oeste e Americana (SP): Categoria Aprendizado em Segurança do Paciente – Case “Pré-Natal Ativo da Unimed Santa Bárbara D’Oeste e Americana (SP)”.
Participação
O “Laboratório de Inovações e Reconhecimento para boas práticas de Segurança do Paciente” contou com 71 experiências inscritas. Os cases foram avaliados por uma comissão composta por integrantes da OPAS/OMS, servidores da ANS, representantes do Ministério da Saúde, e membros do Comitê Nacional de Segurança do Paciente. A divulgação final dos vencedores está prevista para o dia 8 de agosto, após período disponibilizado para contestação das instituições autoras.
Sobre a Unimed - A Unimed completa 50 anos de atuação no mercado de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 348 cooperativas médicas, que prestam assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo País. Atuando sob o modelo cooperativista, a Unimed conta com 114 mil médicos, 113 hospitais próprios e 2.719 hospitais credenciados, além de hospitais-dia, pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias que garantem a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas.
Fonte: Unimed do Brasil
A partir desta segunda-feira (17), está aberto o sistema da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para recebimento das propostas do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na modalidade Formação de Estoques. O Programa é gerido pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).
Como em anos anteriores, os projetos deverão ser enviados por meio do sistema PAAnet e poderão concorrer associações ou cooperativas com DAP jurídica ativa. Para uma melhor distribuição dos recursos, inicialmente será destinado um montante de R$1 milhão por região, sendo o valor máximo por CNPJ/projeto de R$480 mil (exceto para primeira participação). Para pontuação das propostas, serão utilizados critérios como o projeto ter participação de mulheres, de povos e comunidades tradicionais e de assentados da reforma agrária.
Igor Teixeira, analista de políticas sociais da Coordenação de Diversificação Econômica da Sead, explica que tal recurso garante benefícios importantes para a comercialização dos produtos advindos da agricultura familiar: “Tanto o agricultor quanto a cooperativa têm vantagens quando se inserem no PAA Formação de Estoque. A principal é a possibilidade de poder estocar os produtos ao longo de 12 meses e vender no momento mais oportuno, garantindo o melhor preço”.
Outra vantagem, de acordo com Igor Teixeira, é permitir o planejamento de comercialização do produto, especialmente para os agricultores que fornecem para mercados institucionais, como no caso de participação no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Isso dá garantia de que a cooperativa vai fornecer o produto ao longo do período do contrato”, detalha.
O PAA Formação de Estoque representa também segurança na aquisição da matéria-prima, já que a cooperativa tem o recurso no momento certo para adquirir a produção do agricultor familiar, mesmo que não tenha ainda o retorno da venda do produto estocado. “A cooperativa consegue fazer o planejamento da comercialização e do estoque ao longo do ano, não vai vender o produto em momentos de baixa, vai vender no melhor momento possível”, explica Igor Teixeira.
Sobre o PAAnet
O aplicativo disponibilizado pela Conab tem o objetivo de facilitar e descentralizar o preenchimento das propostas de participação dos mecanismos do PAA. Com ele, as organizações fornecedoras têm a possibilidade de realizar o registro das propostas de maneira mais simples e eficiente.
A proposta do PAAnet é bastante similar ao do aplicativo da Receita Federal, para o preenchimento e transmissão do Imposto de Renda. Nesse sentido, a organização fornecedora poderá obter um dos dois aplicativos disponíveis (PAAnet-Proposta CPR-Estoque e PAAnet-Proposta CDS) por meio de download no site Conab.
As etapas das propostas para participação no PAA Formação de Estoques estão previstas da seguinte maneira:
De 17 de julho a 17 de agosto: recebimento dos projetos por meio do PAAnet.
De 18 a 23 de agosto: ranqueamento.
Dia 24 de agosto: publicação do ranking.
De 24 a 31 de agosto: adequações no projeto sem alterar itens de pontuação.
A partir de 1º de setembro: contratação dos projetos.
Leia mais sobre o PAA Formação de Estoque.
Brasília (18/7/17) – A parceria entre o Sistema OCB/PE e o Conselho Regional de Contabilidade (CRC) pode ser ampliada. Esse foi o foco da reunião entre Malaquias Ancelmo de Oliveira, representando as cooperativas pernambucanas e José Campos, por parte dos contabilistas. A reunião ocorreu nesta segunda-feira, em Recife, e também tratou dos detalhes do curso de Formação de Assessores, a ser oferecido ainda neste ano aos cooperativistas pernambucanos.
Também participaram da reunião o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/PE, Helton Cabral, e a vice-presidente do CRC, Maria Dorgivânia Arraes Barbará.
O apoio do Conselho, segundo a liderança cooperativista, é fundamental para sensibilizar estudantes do 7º e 8º períodos de Ciências Contábeis, profissionais atuantes e estudantes de pós-graduação em Contabilidade, público-alvo do curso de Formação de Assessores. Malaquias destacou, também, que o curso será gratuito e que serão oferecidas 90 vagas, divididas em três turmas.
Sucesso
A inciativa visa a repetir o sucesso da primeira turma de assessores de cooperativas, realizada em 2016, com o apoio do CRC. “O curso deu tão certo que queremos repetir a parceria e levar a formação, com carga horária de 48 horas, para a Região Metropolitana do Recife, para o Agreste e Sertão do estado”, frisou o gerente Helton Cabral. A ideia, segundo ele, é criar com os participantes um banco de contadores a ser disponibilizado, posteriormente, às cooperativas que necessitam desse profissional.
Comissão
Outra demanda apresentada pelo presidente do Sistema OCB/PE foi a proposta de criar uma comissão de estudos sobre contabilidade cooperativa, de forma a atuar como referência para questionamentos e até soluções para o segmento. Para o presidente do CRC, José Campos, à frente da gestão há dois anos, a proposta é interessante.
“É possível de ser implementada, sim. Quando assumi a gestão, já havia essa previsão legal e a vice-presidência técnica tem essa atribuição de criar comissões técnicas. Temos conseguido mostrar um trabalho técnico muito bom em Pernambuco e frente ao Conselho Federal de Contabilidade”, afirmou.
Nos próximos dias, o Sistema OCB/PE encaminhará o documento formal para a realização da parceria na divulgação dos cursos e também estudará a indicação dos três titulares e três suplentes que devem compor a comissão de estudos técnicos para o segmento dentro do CRC.
Fonte: Sistema OCB/PE
Belo Horizonte (18/7/17) – O modelo cooperativista tem se mostrado um exemplo de sucesso. Enquanto a economia do país amarga duas quedas consecutivas do PIB e vivencia a sua pior recessão, o cooperativismo segue em ritmo crescente. Prova disso é a movimentação de R$ 43,3 bilhões das cooperativas mineiras em 2016, um crescimento de 13,3% em relação ao ano anterior.
Esses dados integram a 12ª edição do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro, lançado pelo Sistema Ocemg, em sua sede, no dia 13 de julho. O evento contou a presença do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e com uma palestra da economista e comentarista da Rádio Itatiaia, Rita Mundim. Cerca de 80 pessoas prestigiaram o lançamento.
Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o estado de Minas Gerais tem contribuído bastante com as cooperativas brasileiras, na medida em que produz e compartilha conhecimento, além de estratégias de gestão que aumentam a performance e competitividade.
Anuário
O documento é considerado a principal referência para o segmento, pois traz uma radiografia do setor no estado, a partir da consolidação de dados enviados pelas próprias cooperativas, como informações econômico-financeiras, exportações, quadro social e funcional do segmento, contribuições do cooperativismo para a sociedade, investimentos, entre outros números. Esses dados foram cruzados para que fossem ranqueadas as organizações de maior destaque em seu setor e em Minas Gerais.
Números
Além do expressivo aumento da movimentação econômica, a pesquisa aponta um crescimento de 5,8% no número de empregados no setor cooperativista ao longo do último ano. Foram criadas duas mil vagas, totalizando 38.215 contratados em 768 cooperativas, distribuídas em 10 ramos de atividades. O número de associados também cresceu 8,9% em relação a 2015, totalizando 1.495.152. Destaque para o ramo Crédito, com 124.081 adesões.
Expressão
Os quatro ramos do cooperativismo, responsáveis pela maior parte da movimentação de renda em Minas Gerais, foram Agropecuário, Crédito, Saúde e Transporte. Juntos, eles representam 99% dos R$ 43,3 bilhões. O Estado permanece na dianteira da produção de leite e café no país. Minas Gerais é responsável por 56,3% da produção do grão no Brasil, sendo que as cooperativas mineiras foram responsáveis por 55,9% desse total em 2016, um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao ano anterior. No caso do leite, a participação cooperativista na produção no mesmo período foi de 30,1%.
Respeito
O sucesso da produção cafeeira, segundo o diretor presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira, é fruto de muito trabalho. "É importante ver no Anuário a concretização do esforço durante o ano de 2016 para expandir o nosso negócio, diversificá-lo e buscar novos mercados. O modelo cooperativista ganha mais respeito quando visto com números concretos como esses", disse.
Gestão
Resultados que são consequência de dedicação e gestão, segundo presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. "O cooperativismo mineiro segue contrariando as expectativas da economia brasileira, que experimenta a sua pior recessão. E não é por acaso. Isso significa um esforço de gestão e liderança, especialidades do Sistema Ocemg", afirmou.
Futuro
Visão compartilhada pela economista Rita Mundim. Durante a sua palestra "Cooperativismo Mineiro: o Brasil que dá certo", a especialista afirmou que o segmento é o modelo econômico do futuro. Ela também apresentou um dado animador: em cinco anos, cerca de 50% da população mineira estará envolvida economicamente com o setor. Para que essa projeção se concretize, Mundim sugere a propagação dos preceitos cooperativistas.
"O cooperativismo tem se mostrado um exemplo eficiente e sustentável, mas ainda precisamos que mais pessoas o conheçam. Por isso é importante levar esse conhecimento para as escolas, faculdades e para a população interessada em geral", explica.
Fonte: Sistema Ocemg
Brasília (17/07/17) – O grupo que integra a terceira missão de prospecção de boas práticas em cooperativismo de transporte e oportunidades de negócios iniciou nesta segunda-feira, no Chile, uma série de reuniões e visitas técnicas, promovidas pela OCB. O objetivo é ampliar os acordos comerciais e, também, aperfeiçoar a melhoria da gestão das cooperativas, com base em iniciativas inovadoras a serem observadas pelos brasileiros. A missão prossegue até sexta-feira, 21/7.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a instituição está empenhada em apoiar as cooperativas brasileiras em sua inserção em mercados. “Para isso, a Unidade Nacional, em parceria com as unidades estaduais, organiza missões comerciais e de benchmarking, como parte das atividades de promoção internacional do cooperativismo brasileiro”, explica a liderança cooperativista.
Os brasileiros já tiveram a oportunidade de conhecer a realidade do Paraguai e da Argentina, em 2015 e 2016, respectivamente, e a expectativa é de que, no ano que vem, os clientes uruguaios sejam os próximos a serem contatados.
O Chile é um dos principais parceiros comerciais do Brasil e um dos países latino-americanos com o maior Índice de Desenvolvimento Humano. Com um PIB de aproximadamente US$ 445 bilhões, o Chile é a quinta maior economia da América do Sul e quadragésima terceira do planeta.
Nessa segunda-feira, o grupo teve uma reunião com representantes da Embaixada do Brasil, no Chile, com a intenção de obter mais informações sobre o cenário político e econômico do país e, ainda, como está a relação comercial entre os governos dos dois países. À tarde, os brasileiros também tiveram uma reunião com a Confederação de Cooperativas do Chile, objetivando a visualização de oportunidades de intercooperação e negócios.
A programação da missão técnica inclui, também, reuniões com a Confederação Nacional do Transporte de Cargas do Chile, com o Ministério da Economia, com a Câmara de Comércio Brasil-Chile, e, ainda, visitas como: à Comissão Nacional de Segurança do Trânsito, à uma operadora de comercio exterior, ao Porto de Valparaíso e a cooperativas de transporte de passageiros e cargas.
“Cooperativas garantem que ninguém fique para trás“. Com esse tema mundial, o Cooperativismo amazonense foi destaque na manhã de ontem, no plenário Ruy Araújo, da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), durante Sessão Solene Especial, proposta pelo presidente e vice da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Amazonas (Frencoop-AM), deputados Luiz Castro e Adjuto Afonso. A sessão foi presidida pelo deputado Belarmino Lins, passando a palavra em seguida, para o Deputado Luís Castro.
Castro destacou que é de extrema importância o reconhecimento desse segmento, que precisa ser mais valorizado junto à sociedade e dentro do próprio poder público. “O cooperativismo deve ser tratado de acordo com o potencial que ele possui para desenvolver renda e continua melhorando indicadores sociais e ambientais”, frisou.
O Sistema OCB foi referência na sessão, pelos seus 46 anos de atividades no Estado. O presidente do Sistema OCB/AM, José Merched Chaar, agradeceu pela homenagem da ALEAM. e destacou as cooperativas que vêm se destacando. Merched aproveitou para veicular um audiovisual relativo às ações desenvolvidas no Dia de Cooperar 2017, destacando o volume de atendimentos e de atividades realizadas.
O presidente de uma das cooperativas homenageadas, a JutaíCoop – Cooperativa Mista Sustentável de Desenvolvimento de Jutaí, Marcos Paulo da Costa, ressaltou que a homenagem não era somente para ele, mas para todos os cooperados: “ Na verdade essa homenagem não trago somente para mim e sim para um grupo de pessoas que ficaram lá no município. No decorrer desses anos, o que ficou marcado foi a força de trabalho e a coragem, e isso nos dá mais certeza de vencer juntos”, ponderou.
O presidente da Cooperativa CPU-UATUMÃ, Ozéias Martins da Silva, ressaltou a evolução da cooperativa nos últimos anos: “Estamos trabalhando forte para que a cooperativa seja cada vez mais importante para os cooperados e para a comunidade. Essa homenagem é gratificante e se estende a todos que compõem a nossa cooperativa.”
Além da CPU-UATUMA e JutaíCoop, foram homenageadas a Unimed Manaus, Coopfamma e Cooptrem.
Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/AM
Brasília (5/7/17) – O julgamento das cooperativas inscritas na edição 2017 do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão está a todo vapor. O Comitê Gestor foi subdividido em dois grupos para ampliar o olhar dos avaliadores sobre as boas práticas indicadas nos questionários do Prêmio. Atualmente, as cooperativas inscritas estão recebendo as visitas previstas na quarta fase de julgamento dos melhores casos de gestão do cooperativismo brasileiro. Quem nos explica um pouco sobre esse processo é a gerente de Desenvolvido da Gestão de Cooperativas do Sistema OCB, Susan Miyashita Vilela.
As cooperativas inscritas no Prêmio Sescoop Excelência de Gestão estão sendo avaliadas pelo Comitê de Gestão do Prêmio. Quais as fases pelas quais elas já passaram?
As candidatas já passaram pelas três primeiras etapas da avaliação. São elas:
Nesta última etapa, o Comitê de Gestão do Prêmio verificou, ainda, a regularidade das candidatas junto ao Sescoop, à OCB, ao FGTS, ao INSS, e a outros tributos federais, pela emissão das certidões negativas pertinentes.
Nessa edição do Prêmio, as cooperativas estão sendo avaliadas por dois subcomitês compostos por especialistas – um em MEG e o outro em cooperativismo. Qual a função deles?
Neste ciclo aprimoramos o sistema de avaliação para ganhar mais tecnicidade e imparcialidade: o Comitê de Gestão foi subdividido em subcomitês. O primeiro é composto por especialistas no Modelo de Excelência em Gestão (MEG), com integrantes da nossa parceira, a Fundação Nacional da Qualidade. A responsabilidade desse colegiado, é fazer uma primeira avaliação dos relatórios de autoavaliação da gestão, recomendando ou não a classificação.
Já o subcomitê de especialistas em cooperativismo faz uma nova avaliação, confirmando ou revisando a recomendação dos especialistas no MEG. É importante ressaltar que todo esse processo ocorre de forma anônima, ou seja, nenhum dos avaliadores sabe quais são as cooperativas que estão sendo julgadas. Elas são identificadas por um código automático atribuído pelo sistema, quando a inscrição foi confirmada.
Quais as próximas etapas?
A próxima fase é quarta etapa, que consiste na verificação in loco das práticas de gestão e governança informadas pelas cooperativas selecionadas na terceira etapa; isso se dá pela visita dos avaliadores do prêmio – uma equipe formada por especialistas no MEG e especialistas em cooperativismo. As visitas começaram na última semana e continuam até o fim do mês de agosto. Na quinta etapa, será feita a análise dos relatórios dos avaliadores para selecionar as finalistas. As reconhecidas só serão definidas pela Banca Julgadora na sexta-etapa prevista para ocorrer em outubro.
Sabe-se que todo o processo de julgamento está sendo auditado. Como isso está ocorrendo?
A auditoria independente é contratada para verificar e atestar se o processo está seguindo o estabelecido no regulamento do prêmio. Os auditores acompanham cada uma das reuniões do Comitê e da Banca, bem como algumas visitas dos avaliadores, além de fazer verificações documentais por amostragem.
Brasília (4/7/17) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou do 8° Workshop de Crédito Rural, promovido em Brasília, pelo Sicoob. O evento ocorre anualmente com a intenção de discutir os resultados e também os principais números do crédito rural no Sicoob referentes ao último ano safra (neste caso 2016/2017). Também foi uma oportunidade para debater as alterações normativas e operacionais para a Safra 2017/2018, com base no Plano Agrícola e Pecuário, lançado no mês passado pelo governo federal.
O tema deste ano foi “Agronegócios em Transição: Desafios ao Crédito Rural do Sicoob”. Voltado para Centrais e Singulares do Sistema, o evento também contou com a presença de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério da Fazenda (MF), Banco Central do Brasil (BACEN), do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), do Ministério da Fazenda e da Secretaria Especial da Agricultura Familiar (SAF).
O workshop tratou com profundidade de questões que envolvem o plano e a concessão de crédito rural, tais como elementos estratégicos, seguro rural e aspectos operacionais de âmbito interno.
Volume
Na Safra 2016/2017, o Sicoob liberou R$ 6,1 bilhões, o que representou um crescimento de 14% em relação ao ciclo anterior. O Plano Safra 2017/2018 iniciou no último sábado, dia 1º de julho e a expectativa do Sicoob para este ano safra é a de liberar em torno de R$ 10 bilhões. Deste montante, cerca de R$ 9,2 bilhões serão destinados às operações de custeio, investimento e comercialização, atendendo aos beneficiários do Pronamp, Pronaf e demais produtores. Os outros R$ 800 milhões serão contratados com recursos do BNDES e do FCO.
Ramo Agropecuário
De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o workshop é uma excelente oportunidade de interação com os formuladores de políticas públicas, possibilitando extrair o máximo de informações para a adequada operação das rubricas, além da divulgação do excelente trabalho realizado pelas cooperativas financeiras do Sicoob.
Ele ressaltou que, do ponto de vista técnico, o Plano Agrícola e Pecuário, 2017/2018 trouxe uma alteração estrutural no desenho histórico das políticas públicas voltadas às cooperativas agropecuárias, sem a preocupação de estabelecer uma devida transição para os próximos anos.
“Para se ter uma ideia, as rubricas de comercialização e industrialização foram retiradas dos recursos obrigatórios, restando apenas as LCAs, com custos financeiros significativamente maiores, de, no mínimo, 50%. Além disso, as alterações operacionais normativas para o custeio foram tomadas sem o prévio conhecimento da realidade operacional das cooperativas agropecuárias. Atualmente, nessa rubrica estamos inviabilizados de operar”, concluiu a liderança cooperativista.
Florianópolis (3/7/17) – Santa Catarina teve muito a comemorar no Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado no sábado (1º/7). O movimento cooperativista catarinense continua em ascensão, registrando, em 2016, um crescimento de 15%. A informação é da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc). Segundo a entidade, as 265 cooperativas catarinenses reúnem mais de dois milhões de associados, mantêm 58 mil empregos diretos e faturam mais de R$ 31,5 bilhões por ano.
O presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin, destaca que, em 2016, o setor investiu na base produtiva, na diversificação de produtos e serviços e na qualificação de colaboradores, dirigentes e associados. “As cooperativas ignoraram a recessão de 2015 e 2016 e continuaram crescendo, com foco no mercado e aperfeiçoamento constante da gestão”, resume o presidente.
A receita operacional bruta atingiu R$ 31,5 bilhões, com incremento de 15%. Foi o oitavo ano consecutivo de crescimento, após a crise financeira internacional de 2008/2009 que atingiu todos os continentes.
O quadro social teve uma expansão de 9%, alcançando 2,95 milhões de pessoas. Consideradas as famílias cooperadas, isso significa que metade da população estadual está vinculada ao cooperativismo. O dirigente destaca, ainda, o crescimento do quadro social nos segmentos de jovens e mulheres. O número de jovens até 25 anos que se associaram às cooperativas teve um crescimento de 67% no ano passado, chegando a quase meio milhão de pessoas (490.366), representando 23% do total de associados.
A participação da mulher no quadro social das cooperativas de SC cresceu 12%. Atualmente, 37% dos associados são do sexo feminino, índice que representa 784,5 mil pessoas. O quadro geral do desempenho das cooperativas revela que, em 2016, o número total de empregados diretos manteve-se estável com leve aumento de 2%, passando a 57.995 colaboradores.
Ainda no ano passado, as cooperativas catarinenses recolheram R$ 1,84 bilhão em tributos, sendo R$ 1,2 bilhão de geração de impostos sobre a receita bruta (crescimento de 17,5%) e R$ 620,9 milhões de geração de contribuições sobre a folha de pagamento de salários (aumento de 7%).
Números
265 cooperativas catarinenses;
2.095.772 associados;
57.995 empregados;
R$ 31,5 bilhões em faturamento (2016);
Receita operacional bruta das cooperativas de SC em 2016
R$ 31 bilhões 526,4 milhões;
Crescimento em 2016: 15%.
Receita dos ramos mais expressivos
Agropecuário: R$ 19,9 bilhões (63% do total)
Crédito: R$ 5,2 bilhões (16% do total)
Saúde: R$ 3,2 bilhões (10% do total)
Transporte: R$ 1, 4 bilhão (5% do total)
Consumo: R$ 1,1 bilhão (4% do total)
Infraestrutura: R$ 739,6 milhões (2% do total)
Investimentos na formação profissional
O Sescoop/SC investiu, em 2016, R$ 21,3 milhões para ações de formação profissional, promoção social e outras atividades, num total de 1.909 eventos, que atenderam a 125.533 pessoas – entre associados, empregados e dirigentes de cooperativas.
Principais programas
Formação e capacitação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, ações centralizadas, ações delegadas, auxílio educação, programa Cooperjovem, programa jovens lideranças cooperativistas (JovemCoop), mulheres cooperativistas, jovem aprendiz, programa de desenvolvimento da gestão de cooperativas (PDGC), formação para conselheiros administrativos e fiscais para cooperativas de crédito (FORMACRED), monitoramento e auditoria em pequenas cooperativas.
(Com informações do Sistema Ocesc)
- Identidade e Educação;
- Quadro Legal;
- Governança e Gestão;
- Capital e Finanças.