Notícias inovação
Florianópolis (11/3) – A base produtiva da pecuária que a Cooperativa Central Aurora Alimentos mantém no grande oeste catarinense – formada por moderna indústria, 13 cooperativas agropecuárias, 6800 produtores rurais e 1,5 milhão de litros/dia industrializados – adotou uma inovação mundial: o levantamento genético através da técnica de genotipagem do gado leiteiro. Até o fim de 2016, os investimentos totais atingirão cerca de R$ 2 milhões, recursos aportados pelos parceiros do projeto: Sebrae, Coopercentral Aurora Alimentos e cooperativas agropecuárias filiadas.
O diretor agropecuário Marcos Antônio Zordan e o gerente de lácteos e coordenador do projeto Selvino Giesel explicam que essa tecnologia foi desenvolvida por cientistas de vários países com apoio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e Universidades do Canadá e EUA. O objetivo é auxiliar o modelo de seleção genética existente até então, o chamado teste de progênie.
Para esse teste foi coletado material (geralmente pelos, pele, sangue ou outra parte do animal que contenha células) para análise. Após tratado, esse material foi encaminhado para o laboratório especializado, nos Estados Unidos, onde fez-se a leitura do DNA. Isso permitiu um comparativo com os Bancos de Dados Genômicos do Departamento de Agricultura dos EUA.
A meta da Aurora é utilizar essa ferramenta para um levantamento em todas as 13 cooperativas filiadas. Para isso, coletou-se amostragem de 2.500 animais de vários produtores, inicialmente das raças Jersey e Holandesa, para identificar e aferir a situação do patrimônio genético da região, seus pontos fortes e fracos.
A recém-concluída genotipagem permite analisar as deficiências detectadas e as “correções” que terão que ser implementadas. O levantamento foi analisado e discutido com todos os técnicos das filiadas para a padronização do conhecimento. Essas informações e conclusões também foram levadas aos produtores que forneceram animais para a coleta de amostras para que conhecessem os resultados da genotipagem de suas propriedades.
Essa análise do DNA permitiu conhecer 94 características do genoma dos animais, proporcionando estabelecer o mapa genético do rebanho. Incluiu informações de produção (volume de leite, volume de sólidos, proteína e suas variáveis, gordura etc), saúde (vida produtiva, fertilidade da fêmea, células somáticas e genes deletérios) e conformação (sistema mamário, composto corporal, composto de patas e pernas e estrutura).
Com base na definição do padrão genético do rebanho foi desenvolvido o MGA (Modelo Genético Aurora). Agora será possível orientar os produtores sobre quais os touros recomendados para corrigir, nas novas gerações, os problemas detectados. “Todo esse esforço busca obter os animais ideais para a produção de leite de qualidade, atendendo os padrões exigidos pela Instrução Normativa 62 (IN-62)”, resume Zordan.
“Agora sabemos qual é o caminho a seguir em termos de melhoramento genético, dando prioridade aos quesitos mais importantes a serem corrigidos, principalmente eliminação de doenças ligadas aos genes, sólidos do leite, composto de úbere e pernas e patas”, assinala Giesel.
Para atingir os níveis de correção indicados pelo estudo já está à disposição dos produtores de leite das cooperativas filiadas (com custos subsidiados) as doses de sêmen, tanto convencional como ultrassexado, dentro dos padrões do MGA. Os resultados esperados pelo projeto incluem a obtenção de animais melhores para a produção de sólidos, mais longevos, mais saudáveis, livres de doenças ligadas genéticas que proporcionem melhor rendimento para a indústria e maior remuneração aos produtores em face do pagamento pelo critério de qualidade.
PIONEIRISMO – O projeto desenvolvido na Coopercentral Aurora Alimentos, nessa amplitude e dimensão, é pioneiro no Brasil e na América do Sul, pois se trata de levantamento de vários criadores com um número relativamente grande de animais observados (2.500 amostras), em único processo de seleção, desenvolvido através de um modelo de animal específico (MGA) em um sistema cooperativo, buscando a correção das necessidades da indústria e o atendimento à legislação (IN-62), dando condições para os produtores fornecem um leite que lhes permita receber mais por qualidade.
Atualmente, a utilização da leitura do DNA no apoio a melhoria genética na bovinocultura de leite ocorre em associações de criadores e fazendas particulares em países desenvolvidos, como EUA, Canadá, Alemanha, França e, de maneira tímida, em algumas associações de criadores no Brasil.
“Os resultados nos levaram a tomar medidas urgentes no sentido de alertar e orientar nossos técnicos e produtores para uma nova fase no melhoramento genético. Esta nova ferramenta nos traz mais conhecimento. Abandonamos o antigo modelo, onde se orientava a inseminação artificial e outras metodologias, usando touros com provas em teste de progênie e características visuais. Agora, o que importa é o que realmente está no seu DNA, evitando a transmissão de algumas doenças ligadas aos genes e tendo mais segurança na produção e composição do leite. Isso é possível pelas informações que a nova tecnologia proporciona”.
EMBRIÕES - A instalação de uma Central de Transferência de Embriões é uma das ações previstas no projeto de melhoramento genético bovino da Aurora. A criação de um centro de doadoras para a transferência de embriões empregará animais da região que atendem aos padrões desejados e detectados neste levantamento. Ainda não estão definidos o local onde será instalada, a capacidade de atendimento, quanto custará e quem a financiará.
A futura construção desse centro permitirá oferecer essa ferramenta aos produtores associados das cooperativas do Sistema Aurora. Zordan e Giesel assinalam que os resultados esperados de todos esses esforços e investimentos levam, ao produtor do Sistema Aurora, informações para que possa tomar as melhores decisões no uso da genética, atender a legislação, maximizar seus ganhos e produzir um leite de melhor qualidade, com mais sólidos, com animais mais saudáveis e com maior longevidade. Por outro lado, a indústria obterá melhor rendimento.
QUALIDADE, SEMPRE
A qualidade do leite depende de higiene, sistema de resfriamento, manejo do rebanho, nutrição e dos componentes que formam o alimento e, estes, são influenciados por vários fatores, especialmente a genética. A genotipagem fornece informações e avaliações para corrigir problemas e evitar que afetem a saúde do rebanho e a qualidade do produto.
O programa de melhoria genética da Cooperativa Central Aurora Alimentos teve início em julho de 2014 com a formação de um Conselho Gestor, constituído por técnicos de todas as cooperativas filiadas, parceria com Sebrae e empresas do ramo de genética e laboratório. A meta inicial do projeto era a coleta de 2.500 amostras em mais de 200 propriedades do Sistema Aurora.
O estímulo para a adoção dessa tecnologia foi a constatação de que muitas propriedades apresentavam dificuldades para atender as exigências da IN-62, mesmo com assistência técnica, aperfeiçoamento do manejo, nutrição e outras modalidades de apoio e assistência. “Percebemos que muitos problemas estavam relacionados à genética. Por isto, este primeiro levantamento foi feito, e as informações que temos nos leva a continuar com a compilação de dados e principalmente informar e orientar o nosso produtor a corrigir os problemas detectados”, expõe Giesel. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Não-Me-Toque (4/3) – O constante avanço tecnológico é a garantia de novidades na 17ª Expodireto Cotrijal, que acontecerá de 7 a 11 de março em Não-Me-Toque. A feira, realizada desde 2000 pela Cotrijal, terá a presença de mais de 530 expositores das áreas de máquinas e implementos agrícolas, produção vegetal e animal, serviços e pesquisa, apresentando lançamentos e tecnologias para todos os tamanhos de propriedades.
“Estamos otimistas, pois concluímos rapidamente a comercialização dos espaços na feira e há empresas esperando uma oportunidade para os próximos anos. Além disso, temos a expectativa de mais uma grande safra, o que favorece os negócios e a visitação”, avalia o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica.
Além dos visitantes brasileiros – em 2015 o público chegou a mais de 230 mil pessoas – a Expodireto Cotrijal projeta muitos estrangeiros para 2016. Mais de 70 países já confirmaram presença e assim como em anos anteriores, um espaço será preparado para recepcionar esses visitantes. O “International Point” terá novidades, com uma programação mais abrangente e com o objetivo de aproximar os visitantes estrangeiros dos agricultores locais.
A África deve mais uma vez ter grandes delegações na Expodireto Cotrijal. Argélia e Moçambique estarão entre os países estreantes. A Argélia inclusive já confirmou a presença de importadores e do seu embaixador. Nigéria e Angola, que tradicionalmente vêm para a feira, também confirmaram presença.
Negócios em 2015: A participação de importadores e representantes comerciais estrangeiros na feira rendeu bons negócios em 2015. A movimentação internacional chegou a R$ 237.514 milhões.
Novidades para todos os tipos de propriedade
A Expodireto Cotrijal é reconhecia como uma feira que traz inovações, tecnologias, conhecimento e oportunidades de negócios para todos os tipos de propriedade. Neste ano, na Produção Vegetal são cerca de 50 lotes dos canteiros experimentais e inovações nas áreas de sementes, defensivos e fertilizantes e abrigam também os setores de pesquisas do agronegócio brasileiro, está entre os destaques. Instituições de pesquisa como a Embrapa, Fundacep, Fundação Pró-Sementes, Coodetec, Fepagro e Universidades (Ulbra, UPF, UFSM, Unicruz) estarão expondo seus trabalhos.
Na Produção Animal, serão 64 expositores de nutrição e genética e exposição de equipamentos com alta inovação tecnológica, entre área interna e externa, além da tradicional exposição de animais.
No Espaço da Família Rural, o Pavilhão da Agricultura Familiar terá 43 expositores a mais do que no ano passado e o Recanto Temático será reativado, mostrando o trabalho de 60 anos da Emater/RS-Ascar.
No Espaço da Natureza Cotrijal, o foco será a reciclagem, com trabalhos mostrando que como reaproveitar materiais que normalmente vão para o lixo e também os artefatos produzidos com as embalagens vazias de agrotóxicos retornáveis.
A feira terá também os tradicionais fóruns de debate e as novidades neste ano são o Fórum Estadual de Conservação do Solo e da Água, marcado para a tarde de terça-feira (8 de março), e o Fórum da Cultura do Trigo, que acontece na tarde de quarta-feira (9 de março).
NÚMEROS DA EXPODIRETO COTRIJAL 2015
EXPOSITORES: 530
PÚBLICO: 230.100
NÉGOCIOS: R$ 2.182.196.000,00
O PARQUE: 84 hectares – RS 142, km 24 – Não-Me-Toque/RS
MAIS INFORMAÇÕES: www.expodireto.cotrijal.com.br
(Fonte: Assimp do evento)
Fortaleza (29/2) – A parceria entre o Sistema OCB/CE e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) deu mais um passo importante na direção do trabalho que será realizado junto às cooperativas agropecuárias que fazem parte do Projeto Agro, o programa de comercialização dos produtos da agricultura familiar. A capacitação realizada é resultado do convênio firmado entre as duas instituições para fortalecer o cooperativismo agropecuário local.
Durante uma semana, vinte técnicos da Ematerce receberam todas as informações de como funciona o cooperativismo, seus princípios e tudo sobre a cultura da cooperação.
“A nossa meta com esse curso é formar os técnicos da Ematerce sobre a cultura cooperativista, informá-los sobre o que é e como funciona o cooperativismo. Queremos fazer com que essas pessoas se tornem educadores no cooperativismo e, não só, consultores. É sentir o que está se passando na cooperativa e contribuir corrigindo o que precisa ser melhorado, orientar ou aperfeiçoar os produtores no que é realmente necessário”, disse a Gerente de Formação Profissional do Sistema OCB/CE, Ilana Oliveira.
De acordo com a Ematerce, dez técnicos irão se inserir nas cooperativas, de imediato, para iniciarem o trabalho de orientação técnica de extensão rural junto aos cooperados. “Vamos fazer a assistência técnica de extensão rural junto aos cooperados, que são o nosso público. Os técnicos da Ematerce irão ficar dentro das cooperativas, acompanhando o trabalho de perto. E eu acredito que o cooperativismo agropecuário será mais fortalecido, tanto no número de cooperativas que possam vir a existir, quanto na ampliação do quadro de sócios de cada cooperativa.”, disse Sérgio Lima, assessor da Gerência de Apoio Técnico da Ematerce. Ainda segundo Sérgio, dos dez técnicos que entrarão em campo posteriormente, dez desses iniciarão o trabalho até meados deste ano; e o restante até maio de 2017.
O PROJETO AGRO
O programa de comercialização dos produtos da agricultura familiar, oriundos das cooperativas agropecuárias do Ceará existe há dois anos e ganhou força durante os anos com a União das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Ceará. Com o trabalho de acompanhamento realizado pelo Sistema OCB/CE, as cooperativas ganharam espaço conquistando um local apropriado para iniciarem a comercialização dos seus produtos diretamente ao consumidor, o que antes acontecia pelas mãos dos atravessadores. Para o Técnico de Monitoramento junto às cooperativas agropecuárias, Francisco Alves Queiroz, a capacitação dos técnicos da Ematerce é um marco no Projeto Agro. “Todo esse trabalho só fortalece o Projeto Agro: uma iniciativa focada na comercialização dos produtos das cooperativas. Esse apoio da Ematerce será muito significativo. Sem esse apoio, o Projeto Agro demoraria mais tempo a se consolidar.”, comemorou Queiroz.
O Técnico da Ematerce, Carlos Roberto Gomes, que já havia tido uma experiência numa cooperativa do município de Maranguape, a COOPERFAM, o trabalho de cooperação e orientação junto aos cooperados aconteceu, por exemplo, por comunidade, o que facilitou o processo de orientação. “O curso irá trazer bem mais conhecimentos a nós técnicos da Ematerce, levará inovação às cooperativas, melhorará o trabalho junto aos conselhos administrativo e fiscal das cooperativas, etc. São muitos benefícios”, disse Gomes.
A capacitação com os técnicos da Ematerce terá continuidade de forma sistematicamente até o final do ano para acompanhar, de perto, todas as necessidades que forem surgindo com o andamento do processo.
Pedro Afonso (24/2) – Disseminar o conhecimento entre seus associados, tornar suas práticas mais eficientes e sustentáveis, e aumentar a produtividade e a rentabilidade através da apresentação de novas tecnologias para os produtores rurais. Com estes objetivos, a Coapa (Cooperativa Agroindustrial do Tocantins), em parceria com a Embrapa Pesquisa e Sementes e 13 empresas referências no ramo agropecuário, promoveu, na sexta-feira, 19/2, a VI Jornada Tecnológica de Pedro Afonso e Região.
O evento ocorreu na Fazenda Uruçu e reuniu cerca de 300 pessoas, a maioria produtores de grãos, além de técnicos, estudantes de cursos técnicos, universitários e representantes de órgãos públicos ligados ao agronegócio como a Seagro, Adapec e Ruraltins.
Em pequenos grupos, os participantes percorreram dez estações onde conheceram as mais recentes tecnologias para produção de soja apresentadas por profissionais de empresas que atuam no ramo de comercialização de sementes, defensivos agrícolas e adubos.
Os visitantes ainda receberam informações e conheceram a área experimental de 25 hectares, onde técnicos a Embrapa em parceria com a Coapa plantaram 29 variedades de soja, sendo 14 variedades RR resistentes a glifosato e 15 variedades resistentes a glifosato e também a lagarta.
O plantio foi realizado entre os dias 18 e 20 de novembro. Já a colheita da soja precoce está prevista para ocorrer nesta semana. Serão observados detalhes como desenvolvimento das plantas, sanidade das cultivares, produtividade e, principalmente, quais variedades se adaptam melhor à região. Os resultados da pesquisa serão divulgados ainda este ano, durante um evento técnico em Pedro Afonso.
AVALIAÇÃO POSITIVA – O chefe-geral da Embrapa no Tocantins, Carlos Magno Campos da Rocha, parabenizou a iniciativa da Coapa e lembrou que eventos como a VI Jornada Tecnológica contribuem para que o produtor tenha acesso a novas tecnologias, possa avaliar quais pode adotar e fazer o planejamento mais adequado para a sua propriedade.
Já o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, afirmou que os resultados das pesquisas vão trazer informações mais confiáveis aos cooperados e demais produtores da região de Pedro Afonso. “Incrementar a questão da inovação tecnológica ajuda a organizar nossa cadeira produtiva. Quem ganha é o produtor que tem acesso a dados concretos e poderá cultivar os materiais que melhor se adaptam à sua realidade”, explicou Khouri.
Produtor de grãos em Pedro Afonso há 16 anos, o paranaense Albino Mazzola participou da Jornada. Ele lembra que quando começou a plantar soja não existiam variedades adaptadas à região, o que muitas vezes acarretava prejuízos aos sojicultores. Para o agricultor, o evento realizado pela Coapa e parceiros serve para o agricultor conhecer as melhores cultivares, além de ser uma oportunidade para troca de experiências entre aqueles que plantam grãos.
Empresas parceiras – Coapa, Embrapa Pesquisa e Sementes, Fazenda Uruçu, Bayer Sementes e Químicos, Micro Química Micros Nutrientes, Uniggel Sementes, Syngenta Sementes e Químicos, Nidera Sementes, Pioner Sementes, Seed Corp Sementes, Fertilizantes Tocantins, Nortox Químicos, Ihara Químicos, Daw Agrosciences Químicos, John Deere Maquinas Agrícolas e Case Máquinas Agrícolas. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Brasília (19/2) – Representantes de 21 unidades estaduais, responsáveis pelo recadastramento das cooperativas do Ramo Transporte junto ao Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), estiveram em Brasília, ontem, para participar do segundo treinamento sobre o assunto, desta vez com foco na operacionalização do sistema.
Eles tiraram dúvidas a respeito da utilização da plataforma e ainda sobre as questões relacionadas aos normativos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que dizem respeito ao RNTRC. O treinamento contou com a participação de representantes da empresa desenvolvedora do software de recadastro.
OBJETIVO: O recadastramento é feito com base na Resolução 4799/2015 da ANTT e visa uma fiscalização mais efetivas do setor de transporte rodoviário de cargas. Isso ainda facilitará o acesso a informações sobre os produtos transportados, sobre o fluxo de transporte, com um sistema vinculado, permitindo a integração com outros órgãos como Receita Federal, Política Rodoviária Federal e Departamento Nacional de Trânsito. Além disso, haverá mais agilidade na recepção e liberação dos veículos nas balanças, postos fiscais e instalações portuárias. E tudo isso deve contribuir para o combate ao roubo de cargas.
Vitória (18/2) – Com o objetivo de melhorar a qualidade e aumentar a produção de leite dos cooperados da Veneza, por meio do conhecimento técnico e aplicação da tecnologia dentro das propriedades rurais, o Sebrae anunciou que vai financiar 70% do valor da consultoria para 109 novos produtores que quiserem iniciar no Programa Leite Certo Veneza.
O atendimento será na mesma linha daquilo que já vem sendo feito. Quem participa do Leite Certo recebe assistência técnica a custo reduzido e a garantia de sucesso na produtividade leiteira, que se somados, geram qualidade de vida ao homem do campo.
Com os investimentos em modernização, o produtor passa a aproveitar melhor a terra. Os profissionais técnicos da Intecma (Instituto Nacional de Tecnologia, Inovação e Meio Ambiente), nova empresa que será responsável pelas consultorias, vão trabalhar com foco na adubação de pastagens, melhoramento genético do rebanho, ração balanceada e concentrada e suplementação alimentar dos animais no período mais seco.
“Este é o caminho mais correto para o produtor que almeja aumentar a produção e melhorar a qualidade do leite. As consultorias técnicas para os produtores serão prestadas por sete profissionais graduados nas áreas de agronomia, zootecnia, veterinária e técnicos agrícolas. Isso é garantia de crescimento na atividade”, afirma o coordenador de Meio Ambiente e Negócio do Instituto, Vinicius de Oliveira Carlesso.
Os cooperados iniciantes deverão apresentar produtividade média de até 200 litros de leite por dia. O intuito é fomentar a atividade principalmente para os pequenos produtores. Metade das vagas disponíveis já foi ocupada, por isso os interessados em entrar para o programa devem procurar logo a Veneza.
Veterinário e consultor do Intecma, Renan de Mello Spadetto, está otimista com o novo desafio e vê ótimo potencial de crescimento nos cooperados que já visitou. “Já cadastrei sete produtores e a primeira impressão que tive em todos eles é vontade de crescer. Isso é primordial. Vamos ter bastante trabalho pela frente porque esses produtores ainda trabalham no sistema extensivo de pastejo, então vamos começar praticamente do zero. Apesar disso, percebi muita vontade neles. Todos são pequenos produtores, mas apresentam alto potencial de produção”, finaliza o veterinário.
Os produtores inseridos no Leite Certo recebem três centavos a mais pelo litro do leite se atingirem o nível 1 de qualidade; cinco centavos a mais por litro se alcançarem o nível 2; e sete centavos a mais pelo litro se conseguirem bater o nível 3 de qualidade.
PRODUÇÃO EM ALTA – O coordenador de Meio Ambiente e Negócio do Intecma, Vinicius de Oliveira Carlesso, destacou um ponto de suma importância para a vida de um produtor de leite que é a estabilidade na produção. “Hoje o leite sendo renda de uma família, não podemos permitir com que haja oscilação, independente se tivermos chuva ou não. É preciso manter a mesma produção em alta durante o ano inteiro. Isso é essencial para manter a qualidade de vida dessas famílias. Nossa meta é, além de aumentar, estabilizar a produção. Junto a tudo isso, primamos também pela qualidade do leite que acaba sendo outro diferencial no bolso do produtor no final do mês”, destaca Carlesso. (Fonte: Enfocco Assessoria de Comunicação)
Brasília (17/2) – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acaba de lançar o Criatec 3. Trata-se de um fundo voltado para investimentos em empresas inovadoras com atuação prioritária nos setores de nanotecnologia, tecnologia da informação, biotecnologia, agronegócios e novos materiais. O fundo atuará com sete polos de atuação regional e patrimônio de R$ 200 milhões. A Inseed Investimentos será gestora nacional do Fundo.
Além do BNDES, serão quotistas a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), os Bancos de Desenvolvimento dos estados do Rio Grande do Sul (Badesul), do Espírito Santo (Bandes), de Minas Gerais (BDMG), o Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), a Agência de Fomento do Estado do Paraná (Fomento PR), a empresa Valid S/A, investidores privados e a própria Inseed.
Os sete polos de atuação regional, a serem aprovados pelo Comitê de Investimento do Criatec 3, serão distribuídos nos seguintes Estados: um no Amazonas ou no Pará; um em Pernambuco ou na Paraíba; um na Bahia; um em Santa Catarina ou no Paraná; e três em cidades da Região Sudeste, sendo um deles obrigatoriamente em Minas Gerais e outro no Espírito Santo.
Poderão ser apoiadas empresas com receita operacional líquida anual de, no máximo, R$ 12 milhões. O valor máximo de investimento por empresa, em uma primeira capitalização, será de R$ 3 milhões. No mínimo 25% do portfólio do fundo deverá ser investido em empresas com receita operacional líquida anual inferior a R$ 3 milhões.
O BNDES, por meio da BNDESPAR, repassará R$ 130 milhões ao Criatec 3. Os demais quotistas deverão somar aportes na ordem de R$ 70 milhões. Ainda há oportunidade para investidores que queiram aportar até R$ 20 milhões.
CRIATEC 1 E 2 - As empresas que obtiveram investimentos do Criatec 1, lançado em 2007, apresentaram elevado crescimento, com aumento médio de receita bruta acima dos 30% ao ano. Além disso, cinco delas figuram entre as 100 empresas brasileiras que mais cresceram. As companhias ainda foram capazes de captar, até dezembro de 2014, R$ 80 milhões adicionais, valor superior aos aportes do Criatec 1 (R$ 66,2 milhões).
Enquanto o primeiro fundo contabilizou investimentos em 36 empresas, entre 2008 e 2015, o Criatec 2, iniciado no final de 2013, já aprovou investimentos em 18 empresas, das quais 15 já foram investidas e três estão em processo de due diligence. Até o fim de seu período de investimento, dezembro de 2017, o Criatec 2 terá investido em até 36 empresas. (Fonte: Portal Brasil, com informações do BNDES)
Cascavel (4/2) – A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa lançaram três cultivares de soja – a BRS 1010 IPRO, a BRS 388RR e a BRS 399RR, na terça-feira (2/2), na Estação do Conhecimento da Embrapa, no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR).
“Estamos colocando no mercado materiais com excelente genética e sanidade, ciclo precoce e ampla adaptação às diferentes regiões. Temos um portfólio renovado e muito competitivo para que o produtor possa planejar bem sua produção” destaca José Renato Bouças Farias, chefe-geral da Embrapa Soja.
Luiz Meneguel, presidente da Fundação Meridional, ressaltou a importância de programas de melhoramento genético que buscam a sanidade das lavouras. “Os lançamentos contemplam desde a alta produtividade até o bom desempenho em diferentes condições, como é o caso da BRS 399RR, que tem resistência a diferentes nematoides, um problema que limita a produção”.
PRESENÇAS - Também participaram da solenidade de lançamento, o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek; o coordenador do Show Rural, Rogério Rizzardi e o presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e do Conselho Nacional Dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Consepa), Florindo Dalberto.
PARCERIA - Rizzardi destacou a ampla parceria do Show Rural com a pesquisa agropecuária brasileira. “O Show Rural foi idealizado com o intuito de aproximar os resultados da pesquisa de técnicos e produtores, acelerando assim o processo de obtenção de informação das tecnologias geradas. E hoje, apesar de termos informação com mais rapidez, as inovações perdem atualidade rapidamente. O mundo muda muito rápido o que é um desafio para toda a cadeia produtiva”, afirma Rizzardi.
PROCESSO - O chefe-geral da Embrapa Soja, José Renato Bouças Farias, concorda com o processo acelerado de geração, transmissão e adoção das inovações, tanto que a vida útil de uma cultivar é de, em média, seis anos. ”Por isso, a pesquisa está todos os anos lançando novas cultivares que agregam valor ao produto final ou reduzem o custo”, reforça.
“Temos que estar atentos para apresentar soluções antecipadas aos problemas que surgem no campo”, destaca Farias. Além disso, Farias reforçou que o trabalho da pesquisa nem sempre se materializa em produtos. “Os resultados que geramos dão as bases para a viabilidade dos sistemas de produção. Isso é um exemplo de contribuição para o sucesso e a sustentabilidade do setor produtivo”, ressalta Farias.
Jorge Samek destacou a importância dos lançamentos e do processo intensivo e sistemático de desenvolvimento de novas tecnologias. “Temos que triplicar a produção de alimentos nos próximos 10 anos. E isso só se faz com inovação”, destacou.
BRS 1010IPRO – Entre os lançamentos, a BRS 1010IPRO tem como diferencial o alto potencial produtivo associado aos benefícios da tecnologia Intacta RR2 PRO™. A BRS 1010 IPRO reúne características como a resistência ao herbicida glifosato para o manejo de plantas daninhas e também tem a toxina Bacillus thuringiensis (Bt), por isso, controla as principais lagartas da soja.
PRECOCE - A BRS 1010 IPRO é uma cultivar de soja precoce, com crescimento indeterminado e excelente potencial produtivo, também em áreas com presença do nematoide de galha Meloidogyne javanica. O pesquisador Carlos Arrabal Arias explica que a cultivar possui resistência às doenças cancro da haste e mancha olho de rã. Também tem resistência à podridão radicular de Phytophthora. A BRS 1010 IPRO é indicada para Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Indicada para as regiões de adaptação edafoclimáticas PR, SC e SP (REC 103), PR (REC 201) e SP (REC 203).
BRS 388RR - A outra novidade da Embrapa e da Meridional para os produtores do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás é a BRS 388RR. É uma cultivar transgênica com tolerância ao glifosato, possui tipo de crescimento indeterminado e grupo de maturidade relativa 6.4. Portanto, é uma soja precoce que pode ser utilizada em sistemas de produção que utilizam a safrinha de milho.
“Esta cultivar tem alto potencial produtivo e excelente estabilidade em diferentes épocas de semeadura e ambientes de produção”, diz Arias. Entre seus diferenciais estão a resistência às doenças: cancro da haste, podridão radicular de Phytophthora e mosaico comum da soja. Esse lançamento é recomendado para as seguintes regiões edafoclimáticas: PR (REC201), PR, MS, SP (REC 202) SP (REC 203), MS (REC 204), MS e GO (REC 301), SP, MG e GO (REC 302) e MG e GO (REC 303).
BRS 399RR- Também compõem os lançamentos da Embrapa e Meridional, na safra 2015/2016, a cultivar BRS 399RR que apresenta alto potencial produtivo além de boa sanidade. A BRS 399RR possui crescimento indeterminado e está no grupo de maturidade 6.0. “Em razão da sua precocidade, favorece a semeadura da segunda safra de milho”, destaca Arias. A BRS 399RR é indicada para as regiões edafoclimáticas: SC, PR (REC 102), PR, SC, SP (REC 103), PR (REC 201) e SP (REC 203).
RESISTÊNCIA - Essa cultivar é resistente aos nematoides de galha Meloidogyne incógnita e Meloidogyne javanica e às raças 3 e 14 do nematoide de cisto. Também é resistente ao nematoide Rotylenchulus reniformis. Segundo o pesquisador Waldir Dias, da Embrapa Soja, os nematoides são parasitas que competem com a planta por água e nutrientes (parasitismo) e promovem necroses nos tecidos, o que pode diminuir a capacidade da planta em absorver água e nutrientes do solo.
“Os percentuais de redução na produtividade vão depender do nematoide envolvido, da densidade populacional do nematoide no solo, de atributos do solo e do grau de suscetibilidade da cultivar utilizado pelo agricultor”, explica o pesquisador.
REFÚGIO - A Embrapa também está aproveitando o Show Rural para reforçar as orientações técnicas sobre as áreas de refúgio com a tecnologia Intacta. Para retardar o problema de resistência na cultura da soja, a Embrapa defende a adoção de áreas de refúgio, que é a manutenção de uma percentagem de, no mínimo, 20% área com a mesma cultura não-Bt, ambas semeadas na mesma época. “Além disso, para que o refúgio seja efetivo, nenhuma planta Bt deve ficar mais que 800 metros distante de uma planta não-Bt”, explica o pesquisador Samuel Roggia, da Embrapa Soja.
MEDIDA - Por isso, segundo Roggia, não é considerado refúgio quando o produtor semeia, por exemplo, 500 hectares de soja Bt ao lado de outros 500 hectares com soja não-Bt. A distância de 800 metros entre as diferentes plantas deve ser observada para favorecer o acasalamento entre os insetos suscetíveis à toxina Bt e os indivíduos potencialmente resistentes - provenientes das áreas com plantas Bt. “Essa medida pode retardar a seleção de insetos resistentes à tecnologia”, destaca.
ALERTA - Roggia alerta ainda que nas áreas com soja Bt e nas de refúgio é preciso fazer o monitoramento de pragas e utilizar as práticas de Manejo Integrado de Pragas, ou seja, a aplicação de inseticidas apenas quando o nível de controle for atingido.
HOTSITE - Confira as novidades da Embrapa no hotsite: www.embrapa.br/showrural2016. (Assessoria de Imprensa da Embrapa Soja)
Porto Alegre (22/1) – A 17ª edição da Expodireto Cotrijal, uma das maiores feiras do agronegócio do Brasil, já tem data marcada para seu lançamento oficial. A solenidade, que marcará o início da campanha de divulgação da feira, ocorrerá no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, em Porto Alegre, no dia 15/2, e contará com a presença de autoridades, patrocinadores e colaboradores.
Em 2016, a Expodireto Cotrijal será realizada entre os dias 7 e 11 de março. A expectativa é que a feira traga muitas novidades em tecnologia, inovação, informação e oportunidades de negócios. Em seus 84 hectares, o parque onde acontece a feira, em Não-Me-Toque, vai reunir mais de 500 expositores de máquinas e equipamentos para agropecuária, produção vegetal e animal, pesquisa, agricultura familiar, serviços, instituições financeiras e entidades e nas áreas internacional e ambiental.
A feira também é reconhecida como palco de debates de importantes questões para o agricultor e o pecuarista e, nesse ano, mais uma vez vai sediar os fóruns e encontros que visam buscar soluções para os diversos setores do agronegócio. Um dos temas que ganharão destaque é o seguro rural.
“A Expodireto Cotrijal 2016 vai reunir o que há de melhor em soluções e serviços para a agricultura e pecuária e estamos otimistas em função da expectativa de uma boa safra de verão”, afirma o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica.
Em 2015, a Expodireto Cotrijal recebeu mais de 230 mil visitantes e os 530 expositores fecharam R$ 2,18 bilhões em negócios. A participação internacional foi destaque, com a presença de representantes de mais de 70 países. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Cotrijal)
Catanduva (19/1) – Câncer é o nome atribuído a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células invasoras de tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras partes do corpo. De acordo com o cancerologista Ayder Anselmo Vivi, cooperado da Unimed Catanduva, os números e tipos de câncer variam entre as regiões brasileiras. “Em cada parte do Brasil predomina uma estatística de câncer, sendo dividida entre homens e mulheres. Fatores como hábitos de vida, alimentares e de higiene influenciam nos dados de cada região”, disse.
Na região em que se encontra Catanduva, a Sudeste, os tipos de câncer mais frequentes no sexo masculino são de próstata, colón (intestino grosso), pulmão e estômago. No sexo feminino, são o câncer de mama, útero, colo de útero, estômago e intestino.
“Se fizermos uma comparação com o Nordeste brasileiro, o câncer de colo de útero ocupa uma frequência altíssima, o que não é a nossa realidade. No Sul, os casos de câncer no esôfago também são maiores do que na nossa região, devido aos hábitos de vida da população”, ressaltou o médico.
Na maioria dos casos, o câncer é assintomático, ou seja, não apresenta sintomas nas fases iniciais da doença. A falta de sinais, muitas vezes, leva o paciente para o consultório já em um estado avançado, dificultando as chances de cura. “O problema do câncer é que ele não apresenta sintomas na sua fase inicial. Por isso, a importância de e ames preventivos e o diagnóstico precoce”, explicou o cancerologista Ayder Vivi.
Quando a doença é diagnosticada na fase inicial, o paciente dispõe de vários tratamentos, como a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. Em contrapartida, quando a doença já se disseminou pelo corpo o paciente conta apenas com o tratamento sistêmico (quimioterapia e ou anticorpos monoclonais).
“O apoio familiar, independentemente do estágio da doença, é extremamente importante. Nesse momento, o paciente precisa de todo o suporte necessário para enfrentar as etapas e perceber que, por mais difícil que seja, ele nunca estará sozinho”, disse.
CURRÍCULO – Ayder Anselmo Vivi é formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Catanduva (Fameca), em 1985. Concluiu seis anos de residência médica em Cirurgia Geral e, na sequência, Cancerologia, pelo Hospital do Câncer da Universidade de São Paulo (USP). É Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal de São Paulo e Doutor em Medicina também pela Universidade Federal de São Paulo. É Fellow do Colégio Internacional de Cirurgiões (FICS) e foi estagiário do Instituto Nazionale dei Tumori (Milano – Itália). O médico é membro do Society of Surgical Oncology (Austin/Universidade do Texas - USA). Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica. O médico é professor titular e coordenador do Departamento de Cirurgia da Fameca. Autor de vários livros e artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais. Membro do conselho editorial de revistas científicas. (Fonte: Assimp da cooperativa)
"Curitiba (15/12) – O embaixador da Noruega no Brasil, Flávio Macieira, esteve na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, na última quinta-feira (10/12), acompanhado do vice-presidente do Movimento Pró-Paraná, Jaime Sunye Neto. Eles foram recebidos pelo gerente técnico e econômico do Sistema Ocepar, Flávio Turra, e pelo assessor Gilson Martins.
O encontro foi realizado com o propósito de promover maior aproximação entre a embaixada norueguesa e o cooperativismo paranaense e debater possibilidades de negócios com o Brasil.
POTENCIAL – A Noruega é um país localizado no Norte da Europa que possui cinco milhões de habitantes. Em 2014, alcançou Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 500,2 bilhões. Já o PIB per capita foi de US$ 97.012. A população tem elevado poder de consumo. “A Noruega tem interesse em investir no Brasil e a área de pesquisa e inovação é uma das que demonstram condições favoráveis para que ocorra uma boa parceria entre os países”, informou Flávio Turra. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
"Brasília (29/10) – O Ministério da Educação (MEC) prorrogou nesta semana o prazo final para inscrição na chamada pública Inovação e Criatividade na Educação Básica. O objetivo da chamada é mapear e caracterizar as intervenções inovadoras que ocorrem em nível local, por iniciativa de escolas, comunidades ou outras organizações educativas. As organizações que apresentarem as características de inovação e criatividade serão reconhecidas e divulgadas pelo MEC. A partir das experiências coletadas o ministério pretende, em fase posterior, criar uma política pública que fomente a inovação e a criatividade, estimulando escolas e organizações a colocar em prática concepções de educação que rompam com o padrão tradicional e criem modelos que formem os alunos em uma perspectiva de desenvolvimento integral.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO – A inovação e a criatividade serão avaliadas em termos de gestão do projeto político pedagógico, currículo escolar, ambiente físico, metodologia pedagógica e articulação com outros agentes.
PÚBLICO-ALVO – Podem participar da chamada pública escolas públicas de educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, ensino técnico e EJA) das redes públicas federal, estaduais/distrital e municipais; escolas privadas de educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e/ou ensino médio integrado e EJA); associações, organizações sociais (OS) e organizações da sociedade civil que atuam no campo da educação com crianças, adolescentes e/ou jovens; e instituições educacionais comunitárias, filantrópicas e confessionais que atuam com crianças, adolescentes e/ou jovens.
INSCRIÇÕES – Para se inscreverem, os interessados devem preencher o formulário online até o dia 11 de novembro. A previsão é que o resultado seja divulgado em 11 de dezembro e o mapa das iniciativas esteja pronto já no começo de 2016. Para mais informações, acesse o site da chamada pública, clicando aqui.
(Fonte: site Sistema OCB/PE)
Escoop: pioneirismo no ensino superior sobre cooperativismo no Brasil
Brasília (16/9) – Disseminar os princípios do cooperativismo e proporcionar um amplo conhecimento a respeito da ética, dos valores e dos princípios do setor. Com estes objetivos, foi criada, há quatro anos, a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), sediada no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS. Com uma biblioteca com mais de 7,5 mil exemplares, a Escoop já obteve nota máxima do Ministério da Educação. O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, afirma que a avaliação do MEC é um sinal muito claro de que a instituição está no caminho certo. Confira a entrevista sobre a Escoop.
O que é a Escoop e porque ela foi criada?
Vergilio Perius – A Escoop é a primeira instituição de Ensino Superior do Brasil voltada exclusivamente ao ensino, pesquisa e extensão em Cooperativismo. Ela é reconhecida pelo MEC no dia 25 de julho de 2012 que, inclusive em sua primeira avaliação nos deu uma nota máxima quanto ao projeto acadêmico (5) e quanto ao projeto operacional a nota chegou a 4 por causa da não informatização da biblioteca, questão que já está resolvida atualmente. Atualmente, são 7.565 exemplares, com ênfase maior no segmento cooperativo, mas há também obras de administração, contabilidade, agricultura e literatura.
A Escoop foi criada por meio da correta leitura das normas do Sescoop Nacional. A medida provisória que criou o Sescoop (artigo 8º) coloca três grandes objetivos do Sescoop: Promoção Social, Formação Profissional cooperativista e Monitoramento em sociedades cooperativas. Por entendermos que o mais importante deles é o ensino de formação profissional cooperativista, cujas palavras têm um sentindo ontológico fundamental, criamos a Escoop.
A medida provisória nos determinou o ensino de Formação, vinculada às diretrizes de base da educação nacional. A lei determina que o ensino seja profissional, ou seja, não acadêmico apenas. E essa é a grande diferença da Escoop: ela ensina a profissão. E por isso criamos o curso Superior de Gestão em Cooperativas. Tanto que nosso principal público é associado e empregado de cooperativa.
Esse ensino de formação cooperativista deveria estar vinculado à gênese própria de uma empresa cooperativa, conhecimento que as universidades públicas e privadas não. E o Sescoop/RS, assim como os Sescoops de todo o país, tem essa gênesis, faz parte do nosso ideário de vida e ação no processo econômico que vivemos: trabalhar a questão cooperativa.
O MEC avaliou a Escoop com notas entre 4 e 5, nos últimos anos, considerando 5 como o patamar “ótimo”. Isso a coloca entre as melhores instituições de ensino superior do país. Qual a importância disso?
Vergilio Perius – Isso nos mostra que estamos no caminho certo. Acertamos primeiramente no curso Superior, através do ensino tecnológico. Segundo, trabalhamos a gestão, principal carência do cooperativismo atual. E nisto está a diferença de qualquer sociedade cooperativa: a diferença não está no mercado. O mercado é igual para todos. O sistema tributário é igual para todos e a logística também. A diferença de gestão é a principal qualidade e diferencial das cooperativas. Os bons gestores elevam a cooperativa, fazem ela progredir. E preparar gestores para o futuro do cooperativismo é essencial e para isso a Escoop existe.
Em relação às outras institucionais convencionais, quais os diferenciais da Escoop?
Vergilio Perius - As universidades convencionais normalmente não gostam do curso tecnológico por serem cursos de curta duração e profissionalizantes. A Escoop forma, em 32 meses, bons gestores. Nós ensinamos a gestão cooperativa de uma forma profissionalizante. Atualmente, o Ministério do Trabalho e Emprego já reconhece como profissão Tecnólogo em Gestor de Cooperativa, aptos a realizar, inclusive, concursos públicos.
Qual a abrangência da Escoop no país?
Vergilio Perius - Além do Curso de Graduação em Gestão de Cooperativas temos os cursos de MBAs em Gestão de Cooperativas Odontológicas (Porto Alegre), Gestão de Cooperativas (Pelotas, Porto Alegre, Belém e Fortaleza), Gestão Estratégica do Agronegócio (Santa Maria) e Gestão de Cooperativas – Turma Emater. Parabenizamos e agradecemos também o Sescoop Nacional por reconhecer a possibilidade do Mestrado na Escoop, melhorando a pesquisa e o conhecimento cooperativo e, em consequência, a docência. O reconhecimento do Sescoop é a abrangência. Ao formar mestres, estaremos abrindo os braços para todo o país.
Associados de cooperativas podem receber algum estímulo para estudar na Escoop?
Vergilio Perius - O Sescoop/RS, mantenedor da Escoop, custeia 70% de bolsa de estudos a associados e empregados de cooperativas. Criamos diretrizes juntamente com a cooperativa da qual o aluno é associado, para que a cooperativa paga 10% e o aluno 20%, para que a cooperativa seja coparticipante do processo de formação do gestor. A bolsa permite que mesmo os associados e empregados que não têm condições financeiras, possam realizar um curso Superior, o que se caracteriza como uma inclusão social, cultural e acadêmica.
Qual o período de inscrições para o vestibular da Escoop e qual o procedimento para participar?
Vergilio Perius – O ingresso na Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop se dá através de Vestibular. Em 2015, o Vestibular será realizado no dia 6 de dezembro. As inscrições podem ser feitas através do site escoop.edu.br no período de 1º/10 a 25/11.
Expectativas:
Com certeza o aluno que escolhe a Escoop, ele tem um claro objetivo: tornar-se um gestor qualificado, crescer e contribuir para o crescimento da cooperativa. Hoje, cerca de 80% dos alunos que são associados, empregados e dirigentes de cooperativas. Aqui o aluno que tem fome e sede pelo aprendizado cooperativo é bem-vindo.
"Brasília (1º/9) – O presidente do Sistema OCDF, Roberto Marazi participou da 3ª edição da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central, em Campo Grande/MS. O evento é realizado em parceria pelas Federações da Agricultura e Pecuária dos Estados do Mato Grosso (Famato), Mato Grosso do Sul (Famasul), Goiás (Faeg) e Distrito Federal (Fape-DF). Este ano, o evento teve como tema “Conectando o campo e a cidade”.
Durante o evento foram discutidos temas importantes para promover a competitividade do agronegócio na região Centro-Oeste, incluindo ciência e tecnologia, qualificação profissional, climatologia, sustentabilidade e inovação.
A Bienal conta com o apoio da Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop CO/TO) que durante os dois dias de evento esteve com um estande divulgando produtos e serviços das Organizações das Cooperativas da região Centro-Oeste.
O presidente Roberto Marazi (OCDF) é vice-presidente para Assuntos Administrativos da Fecoop CO/TO e participou pela primeira vez da bienal. “Este encontro é uma oportunidade para trocar experiências, adquirir conhecimentos e de integração com produtores de todo o Centro-Oeste”, ressalta.
HISTÓRICO – Realizada a cada dois anos, a bienal acontece de forma rotativa nas capitas dos estados do Centro-Oeste. A primeira edição neste formato foi em 2011, em Goiânia, e a segunda aconteceu em Cuiabá, em 2013. Este ano, com o tema “Conectando o campo e a cidade”, a feira reunirá as principais informações e tecnologias sobre o setor. (Fonte: Assimp Sistema OCDF)
Belo Horizonte (1º/9) – Cerca de 80 profissionais de Tecnologia da Informação das cooperativas mineiras compareceram à sede do Sistema Ocemg, no dia 26/8, para participar do X Encontro Estadual dos Profissionais de TI. O evento, voltado para profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicações das cooperativas mineiras, abordou temas atuais como a utilização das ferramentas do marketing digital no relacionamento com os cooperados.
A abertura foi realizada pelo superintendente do Sistema Ocemg, Alexandre Gatti, que fez uma breve retrospectiva do Encontro desde a sua primeira edição realizada no ano de 2006. Na ocasião, ele falou sobre a importância dos profissionais desse segmento.
"Nesse período de crise, a inovação surge como uma alternativa para as nossas cooperativas, e quando se fala de inovação, é falado também da matriz da inovação com três pilares: processo, pessoas e tecnologia. A tecnologia tem grande responsabilidade na busca pela inovação e a responsabilidade de inovar a gestão de TI é de vocês. As nossas cooperativas dependem do esforço e da dedicação de cada um de vocês".
A programação X Encontro de TI teve início com a palestra de Cláudio Roberto Magalhães Pessoa, doutorando em Ciência da Informação, que abordou o IPv6, versão mais atual endereço de IP (Internet Protocol) dos computadores. Com a grande quantidade de dispositivos utilizados para acessar a internet, esgotaram-se os endereços no formato IPv4 - constituídos por quatro sequências numéricas.
Com isso, foi criado o IPv6, formado por um sistema hexadecimal e que oferece uma maior quantidade de endereços de IP. Magalhães ressaltou que, apesar de trazer benefícios, essa nova versão deixa todas as pessoas vulneráveis, já que não existe IP privado. "Agora, todo mundo vê todo mundo. Com isso, precisamos pensar nas mudanças e consequências que o IPv6 trará", explicou.
A segunda palestra abordou a virtualização como caminho para usar os recursos de forma inteligente. O palestrante convidado para falar sobre o assunto foi o professor e mestre em Informática, Fabrício Roulin Bittencout, que explicou a aplicação e os benefícios da virtualização, como a otimização de ambiente.
Joe Jackson Sangalli Vidor, mestre em Administração de Empresas com concentração em Gestão do Conhecimento, falou sobre como utilizar as ferramentas de marketing digital no relacionamento com o cooperado e abordou temas como os novos aplicativos para comunicação, que facilitam o cotidiano do ser humano, e o que mudou no mundo dos negócios com a chegada da internet. "Hoje, o concorrente está a um clique de distância. Por isso, as empresas precisam se tornar mais atrativas para o público e conquistá-lo".
Finalizando a programação, o mestre em Ciência da Computação Célio Márcio Soares Ferreira falou sobre como as empresas podem reduzir custos utilizando software livre e a Amazon WS (AWS). Cristiane Silva Galvão, que trabalha no suporte de TI do Sicoob Credpit, já participa do evento há seis anos e disse que o Encontro oferece vários benefícios. "Traz conhecimento e interação com as pessoas de outras cooperativas. Isso agrega bastante em nosso trabalho", afirmou. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
São Paulo (19/8) – No último encontro de Comunicação e Marketing Unimed, realizado entre os dias 29 e 31 de julho, as cooperativas de Assis e Lins ganharam um certificado de excelência e aplicação da marca pelos seus materiais inscritos no prêmio de marketing. O alinhamento com as diretrizes nacionais de comunicação garantiu o feito para as singulares.
O Prêmio de Marketing Unimed foi criado em 1994 pela Unimed do Brasil, sua missão é estimular, reconhecer e premiar as ações de marketing das cooperativas do Sistema Unimed que mais se destacaram no período. Todas as Singulares e Federações que contribuem com o Fundo Institucional Unimed (FIU) podem participar.
Em 2015, o Encontro de Comunicação e Marketing contou com uma programação integrada, com o intuito de disseminar conceitos relevantes aos profissionais de ambas as áreas e foi um importante espaço de compartilhamento de informações, benchmarkings e inovação da comunicação e do marketing para todo o sistema Unimed.
O alinhamento da comunicação é uma importante medida da Unimed do Brasil, pois as cooperativas podem, assim, realizar um trabalho padronizado, criando uma identidade comunicacional de caráter nacional. (Fonte: Unimed Centro-Oeste Paulista – Sistema Ocesp)
Florianópolis (8/7) – A discussão do tema “Empreendedorismo Inovador e o Protagonismo do Jovem no Meio Rural” é o foco do 11º módulo do Programa Juventude Cooperativistas (JovemCoop) – ação educacional que teve início no segundo semestre de 2014, em Santa Catarina. Com três turmas em andamento no oeste e duas no planalto norte, a iniciativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC), em parceria com o Instituto Caminhare e cooperativas do Estado.
No oeste, participam filhos de associados da Cooper A1 (Iporã do Oeste), Auriverde (Cunha Porã) e Cooperitaipu (Pinhalzinho) e no planalto norte participam jovens de Canoinhas e Porto União, filhos de associados da Cooperalfa.
O instrutor dessa etapa Gilmar Mumber ressalta que todo empreendedor identifica ideias de negócios ou melhorias, que dependendo da oportunidade ou momento, podem ser uma alternativa para a geração de lucros na atividade.
“O que ocorre em muitas situações é que as ideias de negócios, por si só, não são garantia de sucesso. Existem alguns empreendedores que apenas observam as vantagens ou os benefícios para implantá-las e, muitas vezes, os riscos de muitos empreendimentos começam a surgir depois que o negócio está ativo”, enfatiza Gilmar ao falar da importância de trabalhar o tema com os jovens.
O comportamento do empreendedor, segundo Gilmar, deve atender às características que melhoram seu desempenho, pois é necessário ter presente o espírito de pesquisador e a criatividade para que as ideias possam ser analisadas em todas as etapas do plano de negócios. “Com isso, é possível tomar a decisão mais acertada possível”.
Gilmar realça, ainda, que para ser empreendedor atualmente é fundamental comprometimento com o próprio negócio ou empresa a qual gerencia, além de exercer uma função social com todos os colaboradores e sociedade.
“O sucesso do negócio está diretamente relacionado pela maneira como o empreendedor, através do seu comportamento, age e conduz todas as etapas do negócio. Por isso, é preciso adotar medidas para melhorar o comportamento, visando melhorar as características empreendedoras para, consequentemente, aumentar as chances de conquistar o sucesso. O envolvimento do jovem do meio rural na família e sociedade também é uma iniciativa fundamental para o sucesso dos negócios”, conclui Gilmar. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Como resultado da busca contínua de aprimoramento em seus processos visando a excelência do atendimento, a Uniodonto do Brasil acaba de conquistar a certificação ISO-9001. A certificação conquistada pela Uniodonto contempla a “Comercialização e operação de planos coletivos privados de assistência odontológica, regulamentação e normatização dos relacionamentos, orientação e acompanhamento das cooperativas associadas.”
A ISO (International Organization for Standardization), organização não governamental com sede em Genebra, Suíça, elabora as normas do Sistema de Gestão da Qualidade, com foco na habilidade das organizações em atender e melhorar a satisfação dos clientes e a qualidade dos serviços prestados. A metodologia e certificação têm referência Internacional.
A última etapa do processo, a Auditoria Externa, foi realizada nos dias 6 e 7 de abril pela certificadora DNV – GL, uma organização internacional das mais reconhecidas de seu segmento e líder internacional em serviços de certificação. O certificado foi expedido a 20 de abril de 2015.
“A certificação é um atestado de evolução da Uniodonto e símbolo do aprimoramento dos processos internos, a partir das boas práticas que constam dos requisitos da certificação. Todos os colaboradores da Uniodonto do Brasil envolveram-se no projeto, que terá reflexos positivos sobre a redução de custos, elevação da qualidade, melhoria da produtividade e inovação.”, afirma Dra. Maria Sônia Costa, Diretora Vice-Presidente Administrativo Financeira, que participou ativamente de todo o trabalho iniciado em 2013, através da Metodologia de Mapeamento e Modelagem de Processos.
“A certificação ISO é uma ferramenta importante para o posicionamento das marcas no mercado. Com essa conquista, a Uniodonto do Brasil reafirma seu profundo compromisso com os seus objetivos, pela transparência nos processos, pela ética em todos os relacionamentos com: empresas clientes, colaboradores, cooperativas do Sistema Uniodonto, fornecedores e com a sociedade”, destaca o presidente da Uniodonto do Brasil, Dr. José Alves de Souza Neto.
“Fruto de muita dedicação, para nós a conquista é motivo de orgulho. Ela contribui para a consolidação da confiança de nossos clientes em nossa marca. Com a certificação, nossa Cooperativa aprimorou os processos internos necessários para cumprir plenamente com os compromissos firmados junto a nossos beneficiários”, declara Dr. José Clovis Tomazzoni de Oliveira, Diretor Vice-Presidente de Operações e Mercado da Uniodonto do Brasil.
“Esta certificação chega em um momento muito importante. Ela atesta a competitividade da nossa Cooperativa e sua capacidade de traçar estratégias para fazer frente a desafios, ajustando o foco na gestão e o nosso compromisso com os ideais do cooperativismo que geram valor para toda a sociedade.”, afirma Dr. Adalberto Baccarin, Diretor Vice-Presidente Político Institucional.
O Sistema Uniodonto está presente em todo o território nacional com ampla rede formada por mais de 20 mil cirurgiões-dentistas cooperados, atendendo nos próprios consultórios em mais de 1.300 cidades brasileiras. Mais de 40% da rede cooperada é formada por profissionais especialistas e muitos com título de mestre e doutor. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Brasília (24/6) - O Brasil é a sétima economia do mundo, mas ocupa apenas a 25ª posição entre os maiores exportadores do mundo. Para reverter esse quadro, a presidenta Dilma Rousseff lançou, nesta quarta-feira (24), o Plano Nacional de Exportações 2015-2018. “Há o equivalente a 32 brasis fora do nosso País, que podemos acessar por meio de nossas exportações. Vamos em busca desses mercados!”, disse ela, ao lançar o programa, no Palácio do Planalto, em Brasília.
O plano unifica pela primeira vez todas as ações e estratégias para exportação de bens e serviços. E prevê também medidas para exportações do agronegócio e para recuperação das vendas externas de produtos manufaturados. A presidenta adiantou que a ampliação das relações comerciais será um dos principais temas a serem tratados na próxima semana, durante a visita oficial que fará aos Estados Unidos.
“Queremos, em especial, avançar na convergência regulatória entre os dois países, o que resultará em menos burocracia, mais agilidade, menos custos, mais comércio. Em julho, o Banco de Desenvolvimento do Brics iniciará suas operações, o que será fundamental para apoiar o comércio e o investimento entre os países do grupo”.
Ela lembrou que a maioria dos países oferece financiamento para as exportações de bens e serviços, quase sempre em condições favorecidas. “Ou o Brasil participa desta briga de igual para igual ou deixa de ganhar bilhões em divisas, prejudicando empresas e trabalhadores brasileiros. Por isso, o Plano Nacional de Exportações vai fortalecer a política de crédito para nossos exportadores”.
As ações do plano são estruturadas em cinco pilares, com medidas de acesso aos mercados externos, promoção comercial, facilitação de comércio, financiamento e garantias para as vendas e o aperfeiçoamento de mecanismos e regimes tributários do setor.
COOPERATIVISMO – O cooperativismo tem desempenhado importante papel na balança comercial brasileira, com crescimento de 150% nas exportações nos últimos dez anos. Em 2014, as cooperativas brasileiras exportaram US$ 5,2 bilhões, alcançando 147 países, nos cinco continentes. No mesmo ano, nossas cooperativas importaram aproximadamente US$ 400 milhões, o que significa um saldo positivo da balança de US$ 4,8 bilhões.
DESBUROCRATIZAÇÃO – Entre as medidas para desburocratizar e simplificar processos, o governo dará sequência à implantação do Portal Único do Comércio Exterior. O objetivo principal é abolir o uso de papéis nas operações de comércio exterior até o final do ano. Os processos serão substituídos por operações de forma eletrônica, o que significa mais rapidez, segurança e transparência.
“Vamos também fazer tratativas com os Estados Unidos para estabelecer a interoperabilidade entre o portal e os sistemas de controle de comércio exterior por eles adotados, como parte de nossa estratégia de facilitação de comércio”, informou.
A presidenta lembrou que o País detém hoje um dos maiores mercados internos do planeta. “Sabemos que mercados internos fazem a diferença, funcionam como âncora, mas também como plataforma de lançamento. Vamos continuar trabalhando para ampliar o mercado interno em todas as direções, do consumo ao investimento. Mas queremos também que se transforme em plataforma de lançamento de nossas empresas, produtos e empresários para o mundo”, acrescentou.
Para isso, é preciso ter ações de defesa comercial apoio a todas as iniciativas que abram novas possibilidades. “Não há nenhuma contradição entre a ampliação do mercado interno e a conquista de mercado internacional, há uma complementariedade”.
REINTEGRA – A presidenta Dilma garantiu que o governo vai recompor o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) a partir do próximo ano, para dar maior previsibilidade e rapidez à compensação dos créditos. A alíquota, que foi reduzida a 1% nesse ano, será mantida no mesmo patamar em 2016, mas será elevada a 2% em 2017 e volta a 3% em 2018. Esse é um importante fator para a redução dos gastos e estímulo à exportação.
Explicou que será reformulado o regime de drawback, em que é feita a restituição ao exportador dos impostos alfandegários cobrados pela importação da matéria-prima utilizada na fabricação do produto exportado. A medida visa simplificar sua operacionalização.
“Removeremos as barreiras à entrada de novas empresas no Recof [Regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado] e reduziremos o custo para acessá-lo”, acrescentou a presidenta. O Recof permite às empresas importar, com ou sem cobertura cambial, e com suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado.
DIVERSIFICAÇÃO – O governo tem três propósitos básicos ao lançar o Plano Nacional de Exportações 2015- 2018, disse a presidenta Dilma. Diversificar a pauta de exportações, agregando valor aos produtos e conteúdo tecnológico; diversificar os mercados de destino, para minimizarmos os efeitos de condições desfavoráveis em um determinado país ou região; e diversificar a origem das exportações, tanto em termos regionais, quanto por tamanho de empresas, para que os estímulos do comércio exterior se distribuam de forma mais ampla e equânime no território brasileiro.
Entre as medidas previstas, está a ampliação de US$ 15 bilhões para o limite do Fundo de Garantia às Exportações (FGE), para a aprovação de novas operações. A ampliação dos recursos, que é um dos pontos importantes do PNE, será feita por meio do Programa de Financiamento às Exportações (Proex), que tem a linha de financiamento Equalização.
Nessa linha de crédito, os exportadores são financiados por instituições financeiras estabelecidas no Brasil ou no exterior. Nesse caso, o Proex arca com parte dos encargos financeiros incidentes, de forma a tornar as taxas de juros equivalentes às praticadas internacionalmente. O Proex Equalização terá sua dotação aumentada em 30%, atingindo um orçamento de R$ 1,5 bilhão.
“Mesmo em um momento de ajuste, daremos especial atenção ao Proex. No caso do Proex-Equalização, garantiremos o atendimento integral das demandas já apresentadas e projetadas até o final de 2015. A mesma garantia de atendimento integral será dada às demandas pelo Proex-Financiamento. Asseguro aos nossos exportadores que o mesmo tratamento diferenciado se repetirá no próximo ano”, afiançou a presidenta.
A política de crédito também será fortalecida, pela ampliação do acesso aos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os recursos para o BNDES Exim Pré-Embarque e Pós-Embarque. “Continuaremos financiando a exportação de serviços, como é usual na maioria dos países, mobilizando para isto o BNDES”.
A presidenta enfatizou que este tipo de operação está amparado em normas legais adotadas no Brasil na década de 1990 e envolve, na maioria das vezes, atividades ligadas à inovação, ao conhecimento e à utilização de mão-de-obra altamente qualificada.
“O mundo inteiro cobiça esse tipo de exportação, ampliar esse tipo de exportação. Somos competitivos na exportação de serviços, sobretudo de engenharia e não faz sentido desprezar essa fonte de renda”, acrescentou.
Estão previstas também medidas tributárias, cujo propósito é simplificar o pagamento de taxas e impostos. “Temos o compromisso de reformular o PIS/Cofins para apuração dos créditos. Aliás, para que a operação dos créditos seja mais simples, o ressarcimento mais rápido e a geração de resíduos, a mínima possível”.
Em relação ao sistema de garantia à exportação, além de ampliar os limites de recursos para enquadramento e para novas operações, o governo vai reduzir as exigências burocráticas para estimular a participação de bancos comerciais na concessão de seguro de crédito às exportações. (Fonte: Blog do Planalto)