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Brasília, 8/4/2021 - Com o objetivo de integrar entidades da iniciativa privada, universidades e institutos de ciência e tecnologia em ações de expansão da Internet no meio rural, e também de aquisição de tecnologias e serviços inovadores no ambiente rural, foi criada, em outubro de 2019, a Câmara Agro 4.0.
Fazem parte do Conselho Superior da Câmara Agro 4.0: a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Ciência e Tecnologia (MCTI), e também a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Representantes do Ministério das Comunicações também estiveram presentes na reunião do grupo que ocorreu nesta quarta-feira (7/4).
A pauta do encontro foi o Plano de Ação da Câmara para o quadriênio 2021-2024, que foi apresentado ao Conselho Superior pelo Coordenador-Geral de Inovação Aberta do Mapa, Daniel Trento. O Plano tem a função de atuar como instrumento indutor do uso de conceitos e práticas relacionados à Agro 4.0 e foi aprovado pelo grupo.
O foco principal das etapas está na promoção de ações voltadas à expansão da Internet no campo, e também na aquisição de tecnologias e serviços inovadores no ambiente rural. “Trabalho, este, que a OCB vem dando total incentivo às cooperativas, com a condução de programas como o Inovacoop, por exemplo”, comentou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Para alcançar este objetivo, o Plano lista ações e iniciativas para superar os desafios elencados pela Câmara Agro 4.0:
- Introduzir o uso de tecnologias do Agro 4.0 nas pequenas, médias e grandes propriedades;
- Garantir instrumentos para que soluções de empresas de base tecnológica, startups e integradoras possam ser ofertadas e disponibilizadas diretamente aos pequenos, médios e grandes produtores;
- Assegurar estabilidade e volume de recursos a custo adequado para implementação de iniciativas para o Agro 4.0;
- Identificar e desenvolver soluções para o Agro 4.0, adequadas ao agronegócio; e
- Evitar a sobreposição de esforços individuais de instituições públicas e privadas para solucionar necessidades e demandas do Agro 4.0 no Brasil.
O Plano de Ação que norteará as iniciativas para o período de 2021/2024, está focado em 4 eixos prioritários:
- Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação
- Desenvolvimento Profissional
- Cadeias Produtivas e Desenvolvimento de Fornecedores
- Conectividade no Campo
Para implementação do Plano, foram criados Grupos de Trabalho com representantes de instituições públicas, privadas, da academia, indústria e instituições representativas.
Um dos resultados recentes da Câmara foi o Edital Agro 4.0, lançado pela ABDI em parceria com o Mapa, MCTI e ME que premiou com R$ 4,8 milhões 14 projetos-piloto para o desenvolvimento e difusão de tecnologias digitais, assim como proporcionou a identificação de modelos viáveis de implantações tecnológicas a serem executados junto as cadeias agropecuárias.
Com informações: assessoria Mapa
Brasília (4/3/2021) – Terminou hoje pela manhã o Workshop Internacional “Cooperativas de crédito: novos modelos de negócios”, uma parceria entre Sistema OCB e Banco Central do Brasil, apresentando casos variados de como cooperativas de crédito – do Brasil e do Mundo – estão se reinventando e superando os desafios dos novos tempos.
O evento, realizado de forma integralmente virtual, reuniu aproximadamente 700 pessoas em cada um dos três dias. Entre o público, representantes de cooperativas, centrais e confederações ligadas ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e convidados internacionais apresentando suas experiências.
Resiliência e flexibilidade para adaptação às novas necessidades
O primeiro dia foi marcado pela abertura conduzida pelos representantes das instituições coanfitriãs: Harold Espínola (chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias, do Banco Central do Brasil), e Marco Aurélio Almada (coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito, no Sistema OCB).
Ambos trouxeram uma reflexão aos participantes sobre a importância da troca de conhecimentos e experiências para o desenvolvimento de soluções estratégicas visando solucionar desafios que são muito parecidos em todos os sistemas e países, como: a chegada de novas tecnologias, novos públicos, com novas formas de interação e novas necessidades.
Rodomarque Meira, chefe adjunto do Desuc/BC, conduziu uma apresentação sobre os modelos de negócio das cooperativas brasileiras. E foi seguido pelo convidado francês, Eric Caen, que trouxe o case da Crédit Agricole, sistema cooperativista de crédito que possui o maior percentual de produtores agrícolas no mundo (com 9 em cada 10 produtores franceses associados). Uma apresentação marcada pela ênfase do modelo francês no investimento em inteligência artificial de forma humanizada, com foco nas necessidades dos clientes.
Um oceano de distância, e a mesma percepção
O segundo dia do Workshop trouxe as experiências do Sistema Sicredi e do grupo português Crédito Agrícola. Gisele Rodrigues, superintendente de soluções de pagamento, conduziu a apresentação do modelo brasileiro, que corroborando com as falas do primeiro dia, traz o foco nas pessoas e nas suas demandas reais.
Licínio Pina, presidente do Conselho de Administração Executivo do grupo português, abordou a realidade das cooperativas lusitanas, trazendo ainda questões fundamentais relacionadas à Zona do Euro, como por exemplo a participação do cooperativismo de crédito no mercado europeu, e o forte investimento no digital feito pelo setor. Com mais de 300 mil associados e 1,8 milhão de clientes, o Crédito Agrícola é um dos principais grupos financeiros portugueses.
Irmãos em sintonia
Chegando ao último dia do workshop, as apresentações do Sistema Sicoob e da Confederação Paraguaia de Cooperativas – a Confacoop, deixaram clara as semelhanças e as inspirações possíveis entre os modelos brasileiro e paraguaio.
Edson Lisboa, superintendente de sistemas de informação do Sistema Sicoob, abordou assuntos como melhorias em soluções, expansão física e até blockchain. E a programação encerrou com a apresentação do diretor da Confacoop, Eduardo Valenzuela, sobre o modelo praticado no país vizinho.
Alvo de diversos elogios, o representante paraguaio tocou em aspectos importantes do modelo que seguem, voltado para a origem cooperativista, com preocupação socioambiental e, principalmente, foco no crescimento dos indivíduos. “Não somos alternativa... somos solução”, afirmou defendendo que o cooperativismo é, sem dúvidas, a resposta para um mundo mais justo, feliz e equilibrado.
Encerrando a programação, o evento contou com as participações do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do Diretor de Fiscalização do BC, Paulo Souza, que mais uma vez enfatizaram a importância da programação elaborada e dos conteúdos apresentados.
“Nossos convidados mostraram que as cooperativas estão na vanguarda do negócio. Cada vez mais, vamos precisar de economias que tenham a inclusão social como prioridade, assim como a sustentabilidade. Esses fatores, aliados à tecnologia, farão a nova economia global – e têm tudo a ver com o cooperativismo”, defendeu Souza.
“Respeitar a diversidade das pessoas é o caminho para construirmos nossa unidade. Precisamos inovar, sim. E a inovação precisa nascer dentro da cooperativa, se instalar na governança, na gestão, nas ações de mercado... Inovação é mudança, é um conceito vivo. Precisa ser uma parte ativa dentro da cooperativa, um núcleo interno permanente”, encerrou o representante cooperativista.
A partir da próxima semana, os vídeos dos três dias de workshop estarão disponíveis nos canais do Sistema OCB e do Banco Central no YouTube, e você pode conferir na íntegra cada apresentação novamente.
Brasília (24/2/21) – Foi dada a largada rumo ao novo. Rumo ao desenvolvimento, cada vez mais eficaz, das cooperativas brasileiras. Em evento online, foi lançado nesta terça-feira (23/2) o Programa de Formação de Agentes de Inovação, realizado pelo Sistema OCB em parceria com o Instituto de Economia e Administração (ISAE). Neste mesmo evento os resultados da pesquisa de inovação foram apresentados.
Com base em uma pesquisa quantitativa e qualitativa realizada num universo que representa cerca de 10% de todas as coops brasileiras (incluindo todos os ramos e regiões do país), o diagnóstico foi feito para avaliar o cenário de inovação no cooperativismo. Tal estudo é fundamental para nortear nosso planejamento e ações para fomentar a inovação.
Já existem várias iniciativas de inovação em andamento e na apresentação foi possível ver parte do vasto acervo de materiais sobre o tema no site criada em 2020, o Inovacoop. Um espaço online onde todas as pessoas encontram artigos, notícias e e-books variados com conteúdo intenso voltado às cooperativas. O endereço da plataforma é www.inova.coop.br.
Em seguida, outra grande iniciativa teve início. A partir de hoje, 72 alunos, vindos das unidades estaduais e nacional do Sistema OCB, de Confederações Cooperativas e de cooperativas vencedoras da última edição do Prêmio SomosCoop - Melhores do ano, começam uma jornada de 192 horas, que vai durar o período de um ano, com conteúdos especialmente pensados para a realidade cooperativista.
A formação se apresenta como um curso de extensão, uma verdadeira especialização, focada em desenvolver as habilidades dos participantes para o olhar - e a prática - inovadores. "A ideia central é fazer com que ideias saiam do papel, com que iniciativas se concretizem. E os alunos percorrerão uma trilha de conteúdo e metodológica especialmente desenvolvida com essa finalidade", explicou a coordenadora de inovação do Sistema OCB, Samara Araújo, durante o lançamento.
Na sequência do lançamento, houve a aula inaugural para uma das turmas do programa. A segunda turma terá sua aula inaugural na quinta-feira. A partir de agora, eles têm o desafio de "mergulhar de cabeça e ousar", como encorajou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas: "A gente prefere lidar com algumas falhas por ter tentado do que permanecer parado, congelado, vendo a vida passar", comparou.
O Programa de Capacitação de Agentes de Inovação é uma iniciativa do Sistema OCB, em parceria com o ISAE, com aulas online nas modalidades síncronas e assíncronas, em plataforma própria e personalizada. As aulas seguem até fevereiro de 2022.
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Confira outros detalhes da pesquisa e do lançamento do programa, clicando aqui.
Brasília (4/2/21) – A pandemia pegou, literalmente, todo mundo de surpresa. De uma hora para outra, as cooperativas tiveram que apertar os cintos e usar muita criatividade para se reinventar e continuar atendendo seus clientes. Um exemplo de inovação é a Cooperativa de Ensino de Língua Estrangeira Moderna (Cooplem) que, em apenas 20 dias, criou do zero uma escola que oferece aulas 100% online para alunos de dentro e fora do Brasil.
“Para nos adequar ao isolamento social tivemos que nos reinventar em apenas 20 dias, transformando as aulas presenciais em aulas virtuais (síncronas). Com essa experiência do 1º semestre de 2020, lançamos o Cooplem em Casa”, conta a presidente da cooperativa, Márcia Behnke. Localizada em Brasília, a Cooplem tem 22 anos e encontrou nas aulas on line uma maneira de driblar os efeitos negativos causados pela pandemia. A cooperativa chegou a perder 30% dos alunos e a fechar duas unidades, mas a escola virtual fez tanto sucesso que vai continuar mesmo depois de o coronavírus ser controlado.
Leia abaixo, a entrevista na qual Márcia conta que, além da criação do curso Cooplem em Casa, a cooperativa também adotou algumas estratégias para preservar os empregos dos colaboradores e o bem-estar dos cooperados. Confira!
Qual o impacto da pandemia na rotina da Cooplem?
O impacto da pandemia na Cooplem foi muito difícil. Fomos afetados tanto quanto as demais escolas do Brasil. Como não sabíamos como seria o segundo semestre de 2020, realizamos uma assembleia no dia 5/7 para repassar a previsão de cenários que havíamos preparado. Como nossas receitas provêm da quantidade de alunos, pontuamos todas as nossas ações em termos orçamentários de acordo com o número de matrículas. Por exemplo: nós mostramos as estratégias a serem adotadas caso tivéssemos as seguintes realidades: 4 mil alunos; 5 mil alunos; e 6 mil alunos. Isso foi essencial para sensibilizar os cooperados sobre a situação da cooperativa.
E, como não atingimos os 6 mil alunos previstos, tivemos que reduzir as despesas do corpo administrativo em 20%, suspender contratações e fazer a distribuição, entre os professores, de apenas 70% das turmas, considerando o cenário do primeiro semestre de 2020. Infelizmente, a pandemia tirou 30% dos nossos alunos.
Precisou demitir funcionários por causa da pandemia?
Não demitimos nenhum dos nossos 100 funcionários por causa da pandemia. Esse foi um compromisso da Cooplem: preservar os empregos de todos. Mesmo assim, houve desligamentos que ocorreriam independentemente da pandemia. Por exemplo, a maior parte dos desligamentos ocorreu a pedido dos funcionários. Pagamos pontual e integralmente todos os salários. Logo no começo das medidas de isolamento social, todos os funcionários ficaram em casa e as horas não trabalhadas estão sendo respostas desde o ano passado, de acordo com a disponibilidade.
Em cerca de 20 dias, a Cooplem criou uma escola virtual: o Cooplem em Casa. Poderia nos contar um pouco do processo?
Para nos adequar ao isolamento social tivemos que nos reinventar em apenas 20 dias, transformando as aulas presenciais em aulas virtuais (síncronas). Com essa experiência do 1º semestre de 2020, lançamos o Cooplem em Casa. Não foi um processo fácil. Lidar com uma modalidade de aula completamente diferente e, também, com a tecnologia específica foi desafiador para muitos dos nossos cooperados. Contudo, ninguém esmoreceu. Com uma força conjunta proveniente da união de todos e o empenho da equipe pedagógica o Cooplem em Casa se tornou uma realidade. Em momentos assim a gente sente a força do cooperativismo, pois todos atuaram oferecendo o seu melhor.
O Cooplem em Casa é um curso 100% online. O aluno tem aulas ao vivo, permitindo a interação com o professor, e aulas na plataforma onde é possível acessar os conteúdos de acordo com a disponibilidade do estudante. Vale destacar que o curso também oferece atividades práticas, acompanhamento da verificação de aprendizagem pelo professor... tudo 100% online.
A grande vantagem é que o aluno pode estudar de qualquer lugar do país e do mundo. E passa a ser uma ótima opção para moradores de áreas rurais, onde o acesso a uma escola de idiomas é mais difícil. É um exemplo de curso que pode ser ofertado para qualquer lugar onde o aluno tenha acesso à internet.
Já em relação às aulas presenciais, elas estão suspensas até que seja seguro o nosso retorno às escolas. Contudo, todos os alunos matriculados nos cursos presenciais, já que continuamos a oferecer essa modalidade, terão aulas síncronas, ou seja, aulas que os professores ministram, ao vivo, no dia e horário contratados.
Quais as vantagens do Cooplem em Casa para os alunos?
A vantagem do curso Cooplem em Casa como já citado é a extensão de um curso para pessoas de todos os lugares. E buscamos apresentar uma metodologia mais objetiva, com materiais atrativos e inovadores em nossa plataforma, além de oferecer uma maior autonomia ao aluno, observando sua disponibilidade de tempo.
Quais as vantagens do Cooplem em Casa para os cooperados?
Percebemos que as aulas ministradas pelos professores, direto de suas residências, trouxe algumas vantagens tais como: economia de tempo de deslocamento e combustível, dentre outras. Além disso, em casa, o cooperado pode trabalhar e dar atenção à família. Isso é qualidade de vida pro nosso cooperado.
Como se matricular?
Para se matricular é bem simples, basta que o aluno acesse o site da Cooplem (clicando aqui). Lá tem todas as informações que o aluno precisa saber. Aí é só preencher os campos do cadastro e aguardar o início das aulas.
Quando o coronavírus estiver sob controle e a pandemia passar, a Cooplem vai manter o Cooplem em Casa?
A Cooplem ao voltar para o presencial manterá o Cooplem em Casa para atingir todos os lugares do país e para oferecer uma segunda opção, para os alunos que se adaptaram nesta modalidade de ensino virtual.
Além do Cooplem em Casa, quais foram as outras estratégias para que a Cooplem diminuísse os impactos da pandemia?
Além do que citamos na resposta 1, nós também cortamos todos os investimentos com reformas, fizemos apenas a manutenção das unidades, fechamos duas unidades que tinham um número muito baixo de alunos, mas abrimos o pólo EAD do Cooplem em Casa, que superou em quase três vezes o número de alunos dessas duas unidades que fechamos.
Quais são os principais números da Cooplem?
Chegamos ao número de 5.330 alunos na época da contagem da meta no 2º semestre do ano passado e como ainda não iniciamos as aulas não sabemos quantos alunos teremos neste semestre.
No 1º semestre de 2020: tivemos 7.524 alunos.
Somos 120 cooperados e 93 colaboradores.
Nosso faturamento ficou em R$ 22 milhões em 2019. Ainda estamos fechando o balanço relativo a 2020. O capital social até dezembro de 2019 foi de R$ 5,9 milhões.
Temos hoje 10 unidades para cursos presenciais e um pólo de ensino à distância.
Atuamos com o ensino dos seguintes idiomas: inglês, francês, espanhol e japonês.
Brasília (21/1/21) – Uma das principais forças de inovação do Sistema Financeiro Nacional (SFN), o Sicoob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – vem apresentando recordes de movimentação durante as últimas semanas. Em 11 de janeiro, o Sistema registrou um aumento de 7,48% na quantidade de transações de negócio realizadas pelos cooperados nos canais de atendimento, ultrapassando a marca de 42 milhões de transações no dia (ante a 39,5 milhões em 4 de janeiro), sendo 88,75% delas feitas em canais digitais.
De todas as transações feitas neste período, nove a cada 10 foram feitas pelos canais digitais, sendo que 72% foram exclusivamente pelo App Sicoob. “Estamos muito contentes em proporcionar uma experiência digital aprimorada para nossos cooperados. Queremos oferecer soluções cada vez mais completas para que possam fazer a gestão de sua vida financeira na palma das mãos”, disse Antônio Vilaça Júnior, diretor Executivo de Tecnologia da Informação do Centro Cooperativo Sicoob (CCS) – conjunto das instituições de âmbito nacional do Sistema.
O final do ano também foi movimentado, pois na semana do Natal, duas marcas importantes foram atingidas: os mais de 5 milhões de cooperados fizeram mais de 2,3 milhões de transações em cartão em apenas um dia (23/12). Este número foi quase 12% maior do que o recorde de 2 milhões de transações da semana anterior, o que comprova que o uso das ferramentas digitais caiu no gosto dos cooperados. Já na véspera do Natal, o Sicoob chegou a aprovar 4.367 pagamentos via plataformas digitais por minuto, 10% a mais do que o recorde anterior, de 3.942.
Os pagamentos por aproximação (contactless) também ganharam força no Sicoob principalmente neste período da pandemia, com o isolamento social. Em 2020 foram quase 6 milhões de pagamentos nas funções crédito e débito nesta modalidade, totalizando mais de R$ 300 milhões, um expressivo aumento de mais de 1.500% comparado ao ano anterior. As compras de até R$ 100,00 podem ser feitas de forma mais ágil pelos cooperados portadores do cartão com essa funcionalidade, apenas aproximando o cartão da maquininha, sem a necessidade de digitar a senha.
RESULTADOS POSITIVOS
Os ótimos resultados são atribuídos ao poder de inovação tecnológica do Sistema. Nos últimos meses, a instituição tem atuado para melhorar cada vez mais a experiência dos usuários de ferramentas digitais, como a integração do processo de filiação ao aplicativo principal, o App Sicoob. A instituição também foi inovadora ao adotar o reconhecimento facial para liberação de aplicativo, tokens e troca de senhas.
Desde novembro, o Sicoob também atua com o Pix, novo método de pagamentos desenvolvido pelo Banco Central. Em quase dois meses de atuação, foram movimentados mais de R$ 13,7 bilhões via Pix na rede Sicoob. (Fonte: Sicoob – Assessoria de Imprensa)
Brasília (25/1/21) - Maior novidade oferecida pelo mercado financeiro no último ano, o Pix já é realidade diária para muitas pessoas que utilizam o sistema para realizar transações instantâneas com melhores condições e maior comodidade. Segundo projeções divulgadas pela consultoria EY, o volume de transações pelo Pix poderá alcançar cerca de 36% do PIB brasileiro até 2024.
Para promover a ferramenta e facilitar as operações de seus cooperados, a Unicred decidiu também estimular a cooperação com uma entidade assistencial. Assim, a cada nova Chave Pix (dos tipos CPF, CNPJ ou telefone) cadastrada no sistema, um real foi doado pela cooperativa para a Fundação Abrinq a partir de campanha realizada nacionalmente entre outubro e dezembro do último ano.
A iniciativa, intitulada “Escolha dar mais valor para sua Chave Pix”, representou grande adesão de cooperados da Unicred: no dia 31 de dezembro, ao encerramento da campanha que teve engajamento nacional, estavam ativas 101.495 Chaves registradas. Válida para todos os cooperados, a ação permitiu o cadastro de até cinco Chaves por conta para pessoas físicas e, para pessoas jurídicas, de até 20 Chaves. O Pix é mais uma das facilidades oferecidas pelo aplicativo Unicred Mobile, disponível nas plataformas Android e iOS.
A instituição beneficiada, a Fundação Abrinq, foi criada em 1990 com o propósito de garantir os Direitos da Criança e do Adolescente, alinhada aos preceitos Estabelecidos na Constituição Federal de 1988 e na Convenção Internacional dos Direitos da Criança, da ONU, de 1989. A Fundação possui 08 programas e projetos desenvolvidos com este fim, beneficiando mais de 70 mil crianças e adolescentes.
Segundo o CEO da Unicred do Brasil, Vladimir Andrade Duarte, a campanha reitera o engajamento da Unicred em causas sociais: “A cada nova ação ou campanha sempre nos questionamos se podemos associar, de alguma forma, a colaboração com o próximo, reforçando nosso compromisso social. Ficamos muito felizes com os resultados e a colaboração de nossos associados, que vão beneficiar diversas crianças e adolescentes em parceria com a Fundação Abrinq”, comenta. (Fonte: Unicred)
Brasília (11/1/21) – Termina no dia 22 de janeiro o prazo para as cooperativas participarem da pesquisa que visa conhecer melhor o cenário de inovação entre as cooperativas do país, identificar os principais desafios e sinalizar oportunidades para nortear as estratégias de fomento à cultura da inovação. Para o Sistema OCB, inovar é mais do que uma necessidade para o futuro, é uma realidade do agora, por isso deu início à pesquisa, ainda em novembro do ano passado.
Um questionário foi cuidadosamente preparado para que as respostas sejam utilizadas na elaboração de um diagnóstico. Assim, as coops, com apoio das Unidades Estaduais, têm mais 11 dias para responder às perguntas.
A Checon, empresa especializada e com experiência em atuação no cooperativismo, foi contratada pelo Sistema OCB para conduzir esta pesquisa, que será realizada no formato on-line, clicando aqui.
APOIO ESSENCIAL
“Esse é um processo muito importante para a definição das nossas próximas ações. Vimos que, mais do que nunca, a inovação é um ingrediente essencial da sustentabilidade das empresas que se destacam dentro e fora do país. Por isso, conhecer a nossa realidade é fundamental para melhorar essa cultura e, para tanto, nós contamos muito com a mobilização feita pelas unidades estaduais, estimulando as cooperativas a participarem da pesquisa”, explica o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. De acordo com o superintendente, as cooperativas não serão identificadas no questionário que leva cerca de cinco minutos para ser completado.
DÚVIDAS
Caso tenham dúvidas, por gentileza, entrem em contato com Samara Araujo, coordenadora do Núcleo de Informações e Mercados do Sistema OCB, por meio do email:
Brasília (5/1/21) – O mercado dos Estados Unidos tem inúmeras oportunidades para a exportação de produtos do agronegócio, alimentos e bebidas, e a 36ª edição do ApexCast, o podcast da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), traz informações e dicas para quem quer atuar no país. Participam da conversa o adido do Ministério da Agricultura sediado na Embaixada do Brasil em Washington, Filipe Lopes, o representante do escritório da Apex-Brasil para a América do Norte, Fernando Spohr, e o Superintendente Comercial da cooperativa Copacol, Valdemir Paulino dos Santos. O ApexCast foi lançado em abril deste ano e, toda quinta-feira, um episódio novo é divulgado nas principais plataformas de streaming.
Os convidados da 36º edição apontam setores que estão em fase de abertura de mercado nos EUA e outros já abertos, em que há enorme potencial para o aumento das vendas. Explicam, também, como funcionam os órgãos de controle do país e os documentos necessários para a exportação, além de dar dicas relevantes para quem quer atuar no mercado norte-americano.
Fernando Spohr, da Apex-Brasil, destaca a importância de olhar para cada estado dentro dos Estados Unidos como um mercado diferente, com diversas oportunidades e especificidades. Ele chama a atenção para o Mapa de Oportunidades da Apex-Brasil, ferramenta que auxilia o empresário neste processo de levantar dados sobre o tamanho do mercado para cada produto e sobre os principais concorrentes.
Filipe Lopes, do MAPA, destaca setores que estão em processo de abertura de mercado, como abacate, lima ácida, abóbora, camarão de captura, caroço de algodão, ovos e ovo-produtos, e outros que já estão abertos, com enorme potencial para expansão das vendas, como lácteos, pulses (leguminosas para alimentação) e pescados. Ele ainda explica quais são os órgãos de controle e os documentos necessários para a exportação, além de como a Adidância pode ajudar.
Já Valdemir Paulino, da Copacol, conta como a cooperativa se planejou e se preparou, ao longo de três anos, para vender filé de tilápia resfriada para os Estados Unidos, participando de feiras e buscando as certificações e documentações necessárias. (Com informações da Apex-Brasil)
Ouça nas principais plataformas:
Spotify: https://click.apexbrasil.us/g1IlE
Apple Podcasts: https://click.apexbrasil.us/S3Owi
Youtube: https://click.apexbrasil.us/eLgYE
Portal Apex-Brasil: https://click.apexbrasil.us/527B8
O acesso a produtos e alimentos de qualidade nas grandes cidades somado à geração de empregos e oportunidades no campo é fruto do trabalho nas cooperativas.
Em meio a isso, o desenvolvimento de soluções para melhorar a qualidade da produção e a sustentabilidade são a base para a inovação no campo.
Com uma forma inovadora de se organizar, as cooperativas têm deixado para trás um modelo de negócio tradicional, para gerar ainda mais resultados ao segmento através da colaboração, como explica o coordenador de marketing da Frísia, Auke Dijkstra Neto:
“Quando a cooperativa é inovadora, ela gera valor para os seus associados, consegue ser mais competitiva, sustentável e lucrativa, distribuindo os resultados da inovação entre associados, clientes, colaboradores e parceiros”
Além da geração de resultados, o compromisso da cooperativa agroindustrial com a inovação está ligada à busca por uma produção com cada vez mais qualidade e harmonia com o meio ambiente.
“A forma como a gente se diferencia é na busca constante por inovação, que torne o agronegócio mais sustentável, eficiente, capaz de usar melhor os recursos e assim produzir com mais qualidade. Para a Frísia, a inovação deve sempre andar lado a lado com excelência e sustentabilidade”
E o desenvolvimento de novas soluções para o agronegócio começam a partir de uma cultura inovadora, que é o caso da Frísia. Auke explica que através da gestão da inovação, um time multidisciplinar consegue identificar as prioridades, além do que pode ser feito na cooperativa e com o apoio dos parceiros.
“Começamos esse ano aqui na Frísia um comitê de inovação, que nos ajuda a mapear as principais dores e problemas a serem tratados, além de funcionar como um filtro de ideias. A partir do processo de gestão, o comitê que conta com participantes de diversas áreas da cooperativa, identifica pontos, parceiros e oportunidades de inovação no mercado a serem exploradas”
👉 As quatro etapas de inovação na cooperativa agroindustrial
O movimento de inovação no agronegócio não fica restrito apenas às cooperativas, mas envolve todo o ecossistema no campo através de uma característica fundamental no desenvolvimento de novas soluções: a colaboração.
Segundo Auke, iniciativas de validação, desenvolvimento, apresentação e comunicação estão entre as quatro etapas que a Frísia aposta na promoção da inovação.
“Tem o Digital Agro Connection, que é o programa de inovação aberta que conecta a Frísia aos seus cooperados e a todo o ecossistema de inovação; a Digital Agro, nossa feira de inovação que aproxima a inovação aos produtores rurais e do público urbano em Curitiba; o Digital Agro Ideas, uma plataforma colaborativa onde as pessoas podem cadastrar ideias inovadoras relacionadas ao agronegócio; e por fim o Digital Agro News, uma página de conteúdo que fomenta inovação através de notícias, artigos e tudo o que há de novo no agronegócio”
Na conexão com todo o ecossistema de agronegócio, a Frísia também está atenta ao movimento de tecnologia e novas soluções geradas nas startups, que tem se mostrado importantes aliadas para o desenvolvimento da inovação aplicada ao campo.
“Em nosso programa de inovação, buscamos também realizar a conexão com as startups. A gente abre a cooperativa para que as startups possam apresentar e desenvolver suas ideias aqui dentro. Hoje existem seis provas de conceitos sendo aplicadas por cinco startups, que estão na cooperativa e nas indústrias, validando suas soluções”
Ao identificar oportunidades dentro da própria cooperativa, a Frísia consegue por meio da inovação aberta, engajar startups, empresas e parceiros no desenvolvimento de novas soluções focadas como por exemplo melhorar a rastreabilidade da produção.
“Para o Agronegócio 4.0, precisamos ter os dados de toda a cadeia, da origem quando o produto é plantado, a colheita, e por fim a comercialização, e usar os dados gerados para aumentar a eficiência, qualidade e sustentabilidade dos alimentos tomando decisões mais assertivas”
A Frísia investe cada vez mais em pesquisa e tecnologia a fim de promover inovação capaz de gerar dados consistentes, do plantio à colheita, melhorando o desempenho do agronegócio hoje e no futuro.
Brasília (17/12/20) – Uma das estratégias encontradas pelo Sistema OCB para contribuir com as cooperativas durante o período de pandemia, preparando-as para o futuro, é a plataforma EAD de desenvolvimento profissional Capacitacoop, que já anuncia uma novidade: em 2021, além dos atuais 15 cursos disponíveis, vários outros serão oferecidos. Dentre eles:
- Tributação de Cooperativas para Contadores;
- Tributação de Cooperativas para Dirigentes;
- Direito e Legislação – Conselho de Administração;
- Finanças e Contabilidade para tomada de decisão - Conselho de Administração;
- Gestão estratégica de cooperativas - Conselho de Administração;
- Gestão orientada para resultados - Conselho de Administração;
- Introdução ao Cooperativismo (versão resumida).
Atualmente, 11,6 mil pessoas já se cadastraram na plataforma para se capacitar ou utilizar os serviços oferecidos, como é o caso da biblioteca virtual, que reúne um dos maiores acervos do país sobre cooperativismo.
INSCRIÇÕES ABERTAS
Até que os cursos sejam liberados, o interessado pode fazer o novíssimo curso Núcleos e comitês: como organizar e fortalecer o quadro social, que já está com inscrições abertas. O objetivo é promover uma adequada profissionalização dos processos de governança cooperativa. A ideia é oferecer mais uma ferramenta (a Organização do Quadro Social - OQS) para facilitar os processos de tomada de decisão democrática e participativa dentro das coops.
Público alvo: Esse curso, sem pré-requisitos obrigatórios, é direcionado aos profissionais que lidam diretamente com a OQS, sendo indicado para aqueles que estão iniciando o processo de implantação ou para quem deseja reciclar seu conhecimento sobre o assunto.
Metodologia: Esse curso está dividido em três módulos:
1. No primeiro módulo serão apresentados os conceitos e o histórico da OQS, seus objetivos e a forma como ela se encaixa nos princípios democráticos de gestão das cooperativas e algumas estratégicas de como ela pode ser implantada em qualquer um dos ramos cooperativistas.
2. No segundo módulo será apresentado o passo a passo para implantar um projeto de organização do quadro social nas cooperativas para que você possa aplicar os conhecimentos apreendidos nesse curso e constituir essa estrutura na cooperativa em que você atua.
3. O terceiro módulo apresentará algumas possibilidades específicas de organização do quadro social para três ramos cooperativistas específicos: o ramo agropecuário, o ramo crédito e o ramo saúde. Nesse módulo você poderá visualizar de maneira prática como cada um desses ramos podem organizar o seu quadro social.
Certificado: Os alunos que concluírem as aulas, preencherem a avaliação de reação e obtiverem 70% de aproveitamento na avaliação final de aprendizagem terão direito a certificado de participação de 8h horas/aula do (Sescoop).
Brasília (25/11/20) - A Semana Nacional de Educação Financeira está se aproximando. O evento, agendado de 23 a 29 de novembro, será totalmente digital e terá como tema “Resiliência financeira: como atravessar a crise?”. O Sistema Ailos participa anualmente do movimento nacional através de suas 13 cooperativas. “As cooperativas realizarão divulgações nas redes sociais, além de impulsionar ainda mais conteúdos que já fazem parte do sistema de educação financeira na plataforma Progrid EAD. Além disso, durante a semana também divulgaremos vídeos e webinares”, comenta Matheus Afonso Kaufmann, gerente da área de Gestão de Pessoas e Relacionamento com o Cooperado da Central Ailos.
Para participar das ações do Sistema Ailos gratuitamente, basta acompanhar as mídias sociais das cooperativas: Acentra, Acredicoop, Civia, Credcrea, Credelesc, Credicomin, Credifoz, Crevisc, Evolua, Transpocred, Únilos, Viacredi e Viacredi Alto Vale.
Programação nas redes sociais e youtube
- Quarta-feira (25/11): 19h, no Youtube do Sistema Ailos Webinar sobre comportamento financeiro com olhar para o futuro.
- Quinta-feira (26/11): Vídeo sobre PIX.
Cursos disponíveis no Progrid EAD (www.progrid.coop.br)
- Crédito bom e dívida saudável.
- Gestão de Finanças Pessoais – dicas práticas e metodologias de organização financeira.
- CooperaEduca – material de educação financeira para crianças.
- A Arte da Gestão Empresarial – direcionado a empreendedores.
Sobre o Ailos
Constituído em 2002, Ailos é um Sistema de Cooperativas de Crédito e conta com mais de 960 mil cooperados, 1 Cooperativa Central, 13 cooperativas singulares, mais de 200 postos de atendimento e R$ 11 bilhões em ativos. Com atuação nos três estados do Sul do país, possui mais de 3,6 mil colaboradores. As cooperativas singulares que compõem o Ailos são: Acentra, Acredicoop, Civia, Credcrea, Credelesc, Credicomin, Credifoz, Crevisc, Evolua, Transpocred, Únilos, Viacredi e Viacredi Alto Vale.
(Fonte: Sistema Ailos)
Brasília (19/11/20) – Inovar é mais do que uma necessidade para o futuro. É uma realidade do agora. Pensando nisso, o Sistema OCB iniciou nesta semana uma pesquisa para conhecer melhor o cenário de inovação entre as cooperativas do país, identificar os principais desafios e sinalizar oportunidades para nortear as estratégias de fomento à cultura da inovação.
Para isso, um questionário foi cuidadosamente preparado para que as respostas sejam utilizadas na elaboração de um diagnóstico. Assim, as coops, com apoio das Unidades Estaduais, podem responder às perguntas até o dia 22 de janeiro do ano que vem.
A Checon, empresa especializada e com experiência em atuação no cooperativismo, foi contratada pelo Sistema OCB para conduzir esta pesquisa, que será realizada no formato on-line, clicando aqui.
APOIO ESSENCIAL
“Esse é um processo muito importante para a definição das nossas próximas ações. Vimos que, mais do que nunca, a inovação é um ingrediente essencial da sustentabilidade das empresas que se destacam dentro e fora do país. Por isso, conhecer a nossa realidade é fundamental para melhorar essa cultura e, para tanto, nós contamos muito com a mobilização feita pelas unidades estaduais, estimulando as cooperativas a participarem da pesquisa”, explica o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. De acordo com o superintendente, as cooperativas não serão identificadas no questionário que leva cerca de cinco minutos para ser completado.
DÚVIDAS
As cooperativas que tiveram dúvidas podem entrar em contato com Samara Araujo, coordenadora do Núcleo de Informações e Mercados do Sistema OCB, por meio do email:
Brasília (17/11/20) – O Sicoob Engecred, cooperativa singular do Sistema Sicoob, contará com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como palestrante do 4º Painel Cooperativismo Financeiro. O evento será realizado no dia 25 de novembro, às 16 horas, por meio de plataforma remota, e terá também a participação, como mediadores, do diretor-presidente do Centro Cooperativo Sicoob (CCS), Marco Aurélio Almada, e do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.
O Painel já se caracteriza como uma oportunidade para cooperados e pessoas interessadas na economia compartilhada conhecerem o avanço do Cooperativismo de Crédito, com especial potencial em promover a intercooperação com setores produtivos. Em sua quarta edição, o evento terá como tema ‘Incluir, cooperar e inovar – alternativas para o crescimento em um ambiente de inovação e sustentabilidade na retomada econômica’.
Segundo o diretor-presidente do Sicoob Engecred, Fabrício Modesto Cesar, trata-se de um formato de comunicação direta com um público formado por empresários, empreendedores e executivos de diferentes setores produtivos. “Entendemos que em um contexto socioeconômico totalmente atípico, temos, mais que a responsabilidade, o dever de compartilhar informações que ajudem na retomada econômica. A visão, portanto, do Banco Central, bem como suas diretrizes e projetos, contribuirão muito com esse propósito”, afirma Fabrício.
Inscrições
De acordo com a comissão organizadora, o evento on-line será exclusivo para aqueles que garantirem sua inscrição. As inscrições poderão ser realizadas no próprio site do Sicoob Engecred.
Sicoob Engecred
No mercado há 19 anos, o Sicoob Engecred é uma instituição financeira com cooperados em todo o território nacional. Ligada à Central Sicoob Uni, a cooperativa já ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em ativos totais e soma mais de 12 mil associados, figurando entre as 20 maiores cooperativas do Sistema Sicoob.
Fonte: Sicoob Engecre
Brasília, 21/10/2020 - Startups de todo o Brasil podem participar do Desafio GoiásCoop de Inovação 2020, com ideias que apresentem soluções para o cooperativismo goiano. Os participantes com as melhores propostas de inovação concorrem a prêmios em dinheiro (de R$ 10 mil e R$ 5 mil) e ainda têm grandes chances de fazer negócios com o mercado cooperativista goiano
O desafio é realizado pelo Sistema OCB/GO, em parceria com cooperativas goianas. As inscrições estão abertas até 8 de novembro e podem ser feitas no site do InovaCoop Goiás: www.inovacoop.coop.br. Na página, também está publicado o regulamento, com todas as informações.
Ao todo, são seis desafios propostos - três para o ramo Agro e três para o ramo Saúde. Após inscritos, startups e projetos passarão por uma pré-seleção inicial, antes de seguirem para a fase de apresentação aos avaliadores. Nessa etapa, cada startup mostrará sua solução, por meio de videoconferência, para uma banca avaliadora temática, com apresentação no estilo "pitch".
A divulgação do resultado final está prevista para o dia 30 de novembro.
Espaço Inovacoop Goiás
O lançamento do Desafio GoiásCoop de Inovação 2020 faz parte da programação de inauguração do Espaço InovaCoop Goiás, localizado em Goiânia, no Edifício Goiás Cooperativo. É um novo conceito lançado pelo Sistema OCB/GO para aproximar cooperativas, startups e o mercado, em um local de inovação e colaboração.
São mais de dez ambientes, distribuídos em 320,5 metros quadrados de área, com salas reservadas, auditório e amplo espaço comum, para trabalho cooperativo e convivência.
Para conhecer o Espaço Inovacoop e fazer sua inscrição no Desafio de Startups, acesse www.inovacoop.coop.br
Desafios Agro
- Eficiência na gestão do quadro de cooperados
- Aprimorar a gestão comercial no ramo agropecuário
- Aumentar a conectividade digital e o acesso estável à energia elétrica no campo
Desafios Saúde
- Desenvolver a telemedicina e a teleassistência
- Possibilitar a realização de compras coletivas
- Desenvolver a gestão eletrônica de documentos e atender às normatizações da LGPD
Mais informações: www.Inovacoop.coop.br /
Goiânia (29/9/20) – O Sistema OCB/GO inaugurou, nesta terça-feira (29), o InovaCoop Goiás. O ambiente localizado no Edifício Goiás Cooperativo, em Goiânia, é um hub de inovação, aberto a empreendedores que queiram transformar ideias em soluções inovadoras. O espaço pode ser usado por profissionais na criação e desenvolvimento de produtos e serviços para as cooperativas, também como apoio físico a startups, para a realização de networking, encontros de tecnologia, inovação e negócios.
A inauguração marca também o lançamento do primeiro Desafio GoiásCoop de Inovação 2020, para convidar startups e empresas juniores de todo o país a apresentar aquilo que elas fazem de melhor: solução e inovação.
O espaço InovaCoop Goiás é um novo conceito lançado pelo Sistema OCB/GO para aproximar cooperativas, startups e o mercado, num ambiente de inovação e colaboração. São mais de dez ambientes, distribuídos em 320,5 metros quadrados de área, com salas reservadas, auditório e amplo espaço comum, para trabalho cooperativo e convivência.
A inauguração foi realizada em um evento presencial, com transmissão, ao vivo, pelo canal GoiásCoop Live, no YouTube. Representantes de diversas entidades do ecossistema de inovação de Goiás, a maioria já parceira do Sistema OCB/GO dentro do projeto do InovaCoop Goiás participaram do lançamento. São elas: Conselho Temático de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CDTI), Sistema Faeg, Sebrae Goiás, Sistema OCB nacional, Codese, Gyntech e Fapeg.
Presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira destacou que a instituição goiana está afinada com as diretrizes da unidade nacional da OCB, que já possui o portal Inovacoop, um ambiente virtual onde todas as cooperativas do país podem ter acesso a materiais, sistemas e exemplos de como inovar no ambiente cooperativo.
"O Inovacoop Goiás é o braço da inovação do cooperativismo no nosso Estado. E esse é o conceito que queremos disseminar no cooperativismo: da inovação, do empreendedorismo e da criatividade. Inauguramos um espaço para inspirar pessoas, cooperativas e dirigentes a trabalharem em sintonia e em prol da inovação. E não faremos isso sozinhos. Convidamos diversos parceiros para nos ajudar a construir esse trabalho juntos de tecnologia e inovação para o bem do cooperativismo, do Estado de Goiás e para o Brasil."
DESAFIOS E PREMIAÇÕES
Nesse primeiro Desafio GoiásCoop de Inovação 2020, a intenção é que startups e empresas juniores apresentem respostas a demandas e gargalos específicos, apontados por cooperativas de dois ramos: saúde e agropecuário.
As melhores soluções apresentadas pelas equipes concorrentes para cada ramo serão premiadas, com R$ 10 mil, para o primeiro lugar, e R$ 5 mil, para o segundo, de cada ramo. Além disso, os projetos terão potencial de ser contratados pelas cooperativas dos dois ramos - não apenas por aquelas que participam diretamente do programa, mas por diversas coops que fazem parte desses segmentos.
O regulamento e todos os detalhes do Desafio GoiásCoop de Inovação 2020 estão no site oficial do Inovacoop Goiás. Clique aqui para assistir ao evento.
Espaço de inovação
- 320,5 m² é o total da área do Espaço Inovacoop
- 42 lugares é a capacidade da arena de eventos
- 7 salas reservadas para reuniões, cocriação e desenvolvimento de startups
(Fonte: Sistema OCB/GO)
Brasília (24/9/20) – Estão cada vez mais indefinidas as fronteiras entre o mundo industrial e o mundo agrícola, e o avanço tecnológico é essencial para o fortalecimento do ecossistema do agronegócio. Essas foram algumas das conclusões do webinar Maturidade Digital e Inovação no Agronegócio, promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), nesta terça-feira (dia 22/9).
O evento contou com a participação do analista de relações institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Leonardo Meira Reis; do diretor executivo de tecnologia da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), João Alfredo Delgado; do gerente executivo da ESALQtec, Sérgio Barbosa; do Fundador do Food Tech Hub Brasil, Paulo Silveira, com mediação do gerente de Difusão Tecnológica da ABDI, Bruno Jorge.
COOPERATIVAS
O webinar teve por objetivo chamar a atenção para a importância do salto tecnológico para toda a cadeia de produção do agronegócio. Na avaliação dos participantes, as cooperativas podem representar o principal elo para baratear e tornar todo o avanço tecnológico acessível, para que o pequeno produtor possa competir no mercado. “Mais de 50% da safra de grãos vem de produtores associados a cooperativas. A maioria desses produtores, 71%, é da agricultura familiar. Por meio das cooperativas, os pequenos se tornam grandes”, afirmou Leonardo Meira Reis, da OCB.
STARTUPS
Quando se fala em tecnologia no agronegócio, as startups estão fortemente ligadas ao setor. No mundo, segundo o Banco Mundial, existem cerca de 30 mil agritechs, que movimentam 20 bilhões de dólares em investimentos. No Brasil, a revolução das startups do agronegócio tem ajudado os produtores a migrar soluções industriais para as máquinas agrícolas.
O ecossistema - formado por empresas, startups, academia, universidades e centros de pesquisas - equilibra os atores envolvidos, segundo Sérgio Barbosa, da ESALQ TEC. Ele ressaltou que o Brasil tem hoje o maior movimento de agritechs do mundo no que se refere à quantidade de desenvolvimento de ecossistemas do agro. “A condição do ecossistema é que faz com que tenhamos um posicionamento mundial em termos de desenvolvimento de tecnologias de startups”, disse. O edital Agro 4.0 permite a participação de startups.
O Food Tech Hub, por exemplo, é um ecossistema “que olha a ponta da cadeia por duas verticais: o investimento nas foodtechs, e a inovação aberta”, pontuou Paulo Silveira, Food Tech Hub Br. Segundo ele, a inovação aberta na indústria de alimentos é uma necessidade. “Nos sistemas alimentares, food systems, não tem porteira para fora ou para dentro, existe um sistema que não é mais linear, é circular, conectado com o consumidor no centro”, disse e complementou: o céu é o limite para a gente agregar valor para o Brasil e para o mundo.
O diretor executivo da ABIMAQ ressaltou também que não existe mais a separação entre mundo industrial e mundo agrícola. “O campo hoje é fortemente conectado, 90% dos produtores rurais tem celulares e se comunicam por meio deles, sendo que 68% são smartphones, embora o setor ainda se ressinta de conectividade, que é o grande desafio atual”, destacou.
Perdeu o evento?
Se você não pode acompanhar o evento ao vivo, clique aqui para assistir. (Com informações da ABDI)
Brasília (28/9/20) – A Unimed Chapecó e as demais cooperativas médicas do Sistema no Estado promovem nesta segunda-feira (28), a partir das 19h, a live Unimed CONECTA que abordará as mudanças que o ano de 2020 está exigindo. A iniciativa é um grande encontro on-line integrando os beneficiários de seus planos de saúde, médicos cooperados, dirigentes, colaboradores e comunidade para refletir sobre os desafios da nova normalidade.
Para isso, o plano de saúde que presta assistência médico-hospitalar a cerca de 1 milhão de catarinenses reunirá dois dos mais destacados palestrantes nacionais: o jornalista Ricardo Amorim e o professor Leandro Karnal, que falarão de economia, comportamento, liderança e produtividade, já planejando a virada individual e coletiva, rumo aos novos tempos.
A coordenação do debate será do presidente da Federação Unimed SC, o urologista Alberto Gugelmin Neto, que dividirá a mediação das reflexões dos palestrantes com os diretores e os presidentes das 22 Cooperativas Unimeds em Santa Catarina. “A live visa promover o reencontro, ainda de maneira virtual, por causa dos cuidados com o coronavírus, mas já com a proposta de conectar as pessoas com a pós-pandemia. Assim, os aprendizados deste ano ganham significados ainda maiores, permitindo que a saúde seja vista em plenitude e na sua constante transformação”, avalia o dirigente da Federação.
A Unimed hoje integra mais de 5,5 mil médicos e a maior rede de serviços próprios da saúde suplementar no Estado. Em 2020 implantou melhorias de destaque para os beneficiários de seus planos, como a ampliação do teleatendimento e a criação da Clínica Unimed Digital, plataforma on-line com agendamento por WhatsApp. Na busca de novas formas de prestar assistência, a Cooperativa Médica vem criando novos produtos e serviços, com assistência personalizada a empresas, assim como um modelo voltado à promoção e à prevenção na saúde.
Para participar da live, basta fazer a inscrição no link, gratuitamente: http://hybri.online/unimedconecta/sign-up
(Fonte: Federação Unimed SC)
Brasília (24/9/20) – A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) prorrogou as inscrições para o programa Agro 4.0 para o dia 7 de outubro. No total, serão investidos R$ 4,8 milhões em 14 projetos pilotos de adoção e de difusão de tecnologias 4.0. O objetivo é promover, por meio dessas tecnologias, o aumento de eficiência e de produtividade, e redução de custos no agronegócio brasileiro.
As cooperativas agropecuárias podem participar, inscrevendo seus projetos. A OCB participou da discussão do edital desde o início, com a ABDI. Para a instituição, essa é uma oportunidade singular para que as coops que querem trabalhar com adoção e difusão de tecnologias no agronegócio encontre os meios para isso. Vale destacar que a OCB faz parte do conselho superior da Câmara Agro 4.0, no âmbito do governo federal.
O edital, na modalidade concurso, é voltado a empresas usuárias de tecnologias 4.0 do setor produtivo, especialmente, produtores rurais e agroindústrias, que irão realizar a adoção de tecnologias 4.0 em suas unidades/fazendas/plantas. Estas empresas poderão submeter propostas de projetos em parceria com demais Instituições.
O programa é executado pela a ABDI e pelos Ministérios da Agricultura (MAPA), da Economia (ME) e da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). De acordo com o presidente da ABDI, Igor Calvet, o programa Agro 4.0 irá possibilitar e gerar uma maior disseminação de tecnologias digitais no agronegócio, com foco em aumento de eficiência, produtividade e redução de custos junto a produtores e indústrias. Ao todo, o edital contempla quatro categorias, relacionadas à cadeia produtiva do agronegócio, incluindo empresas dos setores primário, secundário e terciário.
Para o diretor do Departamento de Apoio à Inovação para a Agropecuária do Mapa, Cleber Soares, a iniciativa estimula o ambiente de inovação digital no agronegócio por meio de soluções práticas e aplicadas às cadeias de valor nos segmentos dentro e fora da porteira, como também em ecossistema de cadeias produtivas. “Estamos alavancando o futuro do agronegócio com soluções digitais", avalia o diretor.
CATEGORIAS
Para cada categoria, foram identificadas temáticas de aplicação, às quais os projetos deverão estar alinhados: (i) segmento de insumos (fertilizantes, defensivos, rações, máquinas e equipamentos); (ii) segmento primário (agricultura, pecuária, pesca, aquicultura); (iii) segmento secundário (fabricação de produtos alimentícios); e (iv) integração de segmentos, incluindo segmento terciário (integração de elos da cadeia - abrangendo serviços de tecnologia da informação e comunicação, logística, entre outros).
PREMIAÇÃO
A premiação varia de R$ 300 mil para até quatro projetos nas categorias 1, 2 e 3; a R$ 600 mil para até dois projetos na categoria 4. Os projetos selecionados serão conhecidos ainda em 2020 e terão, a partir da divulgação, um prazo de sete meses para a execução e outros 12 meses para o monitoramento dos resultados.
PLANO NACIONAL DE IOT
Regulamentado em 2019, o Plano Nacional de Internet das Coisas – IoT tem o objetivo de implantar a Internet das Coisas como ferramenta de desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira. Para a definição das estratégias do Plano, o BNDES sugeriu quatro verticais de aplicação de IoT: indústria, saúde, rural e cidades. Para cada vertical, foi criada uma Câmara. A Câmara Agro 4.0, liderada pelo MAPA e pelo MCTI, tem como objetivo promover ações de expansão da internet no campo e a aquisição de tecnologias e serviços inovadores no ambiente rural. O Programa Agro 4.0 da ABDI foi listado, na última reunião, como uma das iniciativas acompanhadas pela Câmara.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, destaca a importante missão de levar conectividade ao campo, aliada às novas tecnologias. “O Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT.Br) é estratégico para a inovação e competitividade do Brasil em setores como o agronegócio, saúde, indústria, turismo e cidades inteligentes, que foram as áreas definidas como prioridades pelo MCTI no âmbito do Plano. Dentro do agronegócio, as aplicações da Internet das Coisas e outras tecnologias 4.0 vão desde a coleta de dados para a melhoria do solo até a aplicação precisa de defensivos, por exemplo”.
EDITAL
Clique aqui para conhecer os detalhes do edital e se inscrever. (Com informações da ABDI
Curitiba (24/89/20) - As habilidades de inovação, além da relação entre a transformação digital e o cooperativismo, são temas das palestras que serão ministradas pelos especialistas Wendel Afonso e Andrea Iorio, respectivamente, no Fórum de Inovação do Cooperativismo Paranaense, que ocorre virtualmente no dia 28 de setembro, das 14 às 16h. O evento é promovido pelo Sistema Ocepar, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR).
Os participantes também vão conhecer cases de grandes empresas, como a Bosch. Haverá ainda um painel mediado por Hélio Gomes de Carvalho e a apresentação de uma proposta para o Programa de Educação Continuada 2021.
O Fórum é destinado a funcionários das cooperativas do Paraná que atuam na área de inovação e para os agentes de inovação, que são os alunos dos ciclos 2018/2019 e 2020/2021 do Programa de Inovação do Cooperativismo Paranaense. (Fonte: Sistema Ocepar
Brasília (22/9/20) – Reconstruir um membro acometido por câncer com a utilização de uma parte da região próxima ao tumor, que serve de enxerto biológico e preserva a integridade do membro. Isso é possível, por exemplo, por meio de um procedimento inédito em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que foi realizado, recentemente, no Hospital Unimed Chapecó. Nesse caso, foi para o tratamento de um tumor ósseo em um paciente de 46 anos com lesão tumoral na região de terço proximal da tíbia esquerda.
A ressecção e reconstrução com enxerto ósseo biológico reciclado com nitrogênio diminuem as chances de rejeição e complicações, além de preservar a maior parte possível da função do membro acometido. O objetivo da cirurgia é ressecar o tumor maligno (ostoeossarcoma – tumor ósseo primário) e reconstruir a região proporcionando cura ao paciente e utilizando o seu próprio osso. O ostoeossarcoma é o tipo de tumor de osso mais comum e ocorre, principalmente, entre a segunda e terceira décadas de vida.
A equipe médica que conduziu o procedimento foi composta pelo médico ortopedista cooperado da Unimed Chapecó, Eduardo Franciscon, e pelos médicos do corpo clínico Guilherme Damiani e Daniel Betu; além do médico ortopedista oncológico e pediátrico de Passo Fundo (RS), Marcos Ceita Nunes. De acordo com os médicos, o tratamento do osteossarcoma ocorre através de um protocolo que envolve quimioterapia pré-operatória (neo-adjuvante), cirurgia e quimioterapia pós-operatória. Segundo a equipe, diagnóstico precoce, quimioterapia eficaz e técnicas de imagem pré-operatórias precisas permitem que muitos tumores possam ser ressecados com preservação articular e com finalidade curativa.
“A reconstrução com material biológico, como o auto-enxerto reciclado, tem sido preconizada como principal opção, principalmente, em pacientes não metastáticos objetivando a cura. Esse procedimento, por utilizar material biológico do próprio paciente, permite manter a longo prazo boa função do membro acometido com menor taxa de reintervenção cirúrgica, principalmente quando comparado com pacientes submetidos a endoprótese”, destaca Franciscon.
No caso desse paciente, os médicos explicam que foi possível a ressecção com margem oncológica (livre de tumor) do osteossarcoma da tíbia proximal e reconstrução com enxerto ósseo reciclado pediculado com nitrogênio. O nitrogênio tem a função de matar as células vivas tumorais e manter a parte mineral do osso viável. Desta forma, mantém as propriedades de osteoindução e osteocondução do osso, o que proporciona uma taxa de cicatrização do osso de até 95%.
PROCEDIMENTO E RECUPERAÇÃO
A cirurgia, que teve duração média de seis horas, consistiu na ressecção do tumor maligno preservando margens livres de tumor. A parte atingida pelo tumor foi “mergulhada” em um balde de nitrogênio líquido e, após, utilizada para reimplantação no paciente.
O pós-operatório, conforme a equipe médica, envolve imobilização do membro acometido por pelo menos seis a oito semanas, período necessário para cicatrização da parte ligamentar, além dos cuidados com a ferida pós-operatória. Após este período ocorre a reabilitação com fisioterapia. A cirurgia é indicada para pacientes que apresentam tumor ósseo primário maligno com chance de cura, ou seja, não apresentam metástase. Entre os exemplos de tumor ósseo primário maligno os médicos exemplificam: o osteossarcoma, o tumor de Ewing e o condrossarcoma.
A ressecção e reconstrução com enxerto ósseo biológico reciclado com nitrogênio surgiu na última década e tem sido utilizado mundialmente. No Brasil a utilização deste procedimento tem ganhado cada vez mais espaço no tratamento de tumores ósseos primários malignos e tem sido feito de forma segmentar, ou seja, ressecando todo osso acometido para colocação no nitrogênio. “Neste caso, a novidade está na realização da ressecção e reconstrução com enxerto ósseo biológico reciclado, porém de forma pediculada e não segmentar, onde realiza-se apenas um corte no osso preservando a maior integridade do osso acometido”, conclui Franciscon. (Fonte: Unimed Chapecó