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28/03/2025

Central Sicoob Uni e Sistema OCB debatem futuro das coops de crédito

Encontro em Brasília destacou desafios políticos, regulação e democratização do setor A Central Sicoob Uni de Cooperativas de Crédito realizou, nesta sexta-feira (28), no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, um encontro voltado para os conselheiros de administração e personalidades do cooperativismo de crédito goiano. O evento debateu o atual cenário do setor, com destaque para as oportunidades e desafios das cooperativas financeiras em um contexto de transformações políticas e regulatórias. O encontro contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que abordou temas importantes para o fortalecimento do cooperativismo de crédito. Em sua fala, ele destacou o impacto das recentes mudanças políticas, a evolução regulatória do setor e a crescente relevância das cooperativas financeiras para a economia brasileira. “O cooperativismo de crédito está diante de um momento singular, em que a inovação, a governança e a regulação caminham lado a lado para fortalecer a inclusão financeira e o desenvolvimento regional. Com a crescente digitalização dos serviços, as cooperativas precisam estar atentas às novas demandas do mercado para continuar sendo protagonistas em um sistema financeiro mais justo e acessível”, afirmou. Entre os principais pontos discutidos, estiveram as novas dinâmicas políticas no Congresso Nacional, a regulamentação da Lei Complementar 213/2025, que ampliou a participação das cooperativas no mercado de seguros nacional, e os desafios da tributação cooperativista. Além disso, foi enfatizada a importância da participação do setor nas discussões sobre a COP30, que será realizada em Belém, e o Ano Internacional das Cooperativas, promovido pela ONU em 2025. O evento também reforçou o papel das cooperativas na expansão do acesso ao crédito, com uma abordagem estratégica para captação de recursos de entes públicos municipais e o aprimoramento na utilização dos Fundos Constitucionais. A perspectiva é de que o setor continue a crescer e fortalecer sua posição dentro do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que contribui para a democratização do crédito e desenvolvimento econômico do país. A Central Sicoob Uni é uma das principais centrais do Sistema Sicoob, e atua diretamente na promoção do cooperativismo de crédito em Goiás e no Distrito Federal. Seu papel é oferecer suporte estratégico e operacional para suas cooperativas filiadas, com eficiência, inovação e competitividade no setor.   Saiba Mais: Nova etapa do conhecer para cooperar realiza visitas à Região Nordeste Conselho Consultivo do Ramo Crédito impulsiona intercooperação do segmento Impactos do cooperativismo de crédito
Central Sicoob Uni e Sistema OCB debatem futuro das coops de crédito
Notícias representação
27/03/2025

AGU recebe Sistema OCB para debater licitações públicas

Encontro abordou as barreiras existentes e o impacto das decisões do STF sobre o assunto O Sistema OCB se reuniu,  nesta quinta-feira (27), com a Advocacia-Geral da União (AGU), representada pelo advogado-geral substituto, Flávio Roman, para discutir a participação das cooperativas em licitações públicas. A pauta central do encontro foi o Parecer do DECON/CGU nº 002/2023 e o Termo de Conciliação Judicial (TCJ) firmado entre MPT e AGU no ano de 2003, que tem sido suscitados como fundamentos para o impedimento a ampla participação de cooperativas nas licitações. A Súmula 281 do TCU e os precedentes que já vem determinando a sua revisão também foram abordados no encontro. A OCB entregou, na oportunidade, subsídios jurídicos e seus reflexos econômicos e sociais que apontam para a necessidade de revisão do citado parecer da AGU, além de registrar que, como órgão técnico consultivo do governo, tem total interesse em colaborar para o aprimoramento do tratamento jurídico da questão. Reforçou, ainda, os avanços legais sobre este tema, bem como os impactos do entendimento recente do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca dos riscos jurídicos provenientes das contratações terceirizadas no âmbito da Administração Pública, estabelecido por ocasião do julgamento do Tema nº 1118, de Repercussão Geral, em fevereiro do presente ano. A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, ressaltou que as cooperativas desempenham  papel fundamental na prestação de serviços de diversas naturezas, tendo o Poder Público como um dos seus principais clientes. Dessa forma, “impedir a sua participação nas licitações, sem considerar as disposições legais específicas sobre assunto, é criar um ambiente de restrição injustificada ao crescimento e desenvolvimento do modelo societário cooperativista”, disse. A AGU se colocou à disposição para estabelecer um ambiente de diálogo sobre o assunto, inclusive no que diz respeito à possibilidade de admissão da OCB no âmbito da Câmara de Promoção de Segurança Jurídica no Ambiente de Negócios (SEJAN) como entidade representativa de setor econômico cooperativista. Saiba Mais: GT Licitações realiza primeira reunião ordinária de 2025 Revisão da Súmula 281 reúne Sistema OCB e minsitro do TCU TCU decide pela participação de cooperativa de transporte em licitação
AGU recebe Sistema OCB para debater licitações públicas
Notícias representação
27/03/2025

Equipe de Relações Trabalhistas e Sindicais atualiza diretrizes

 Riscos psicossociais, negociações coletivas e fomento à ampliação do sistema sindical estiveram na pauta O time de Relações Trabalhistas e Sindicais do Sistema OCB realizou, nesta quinta-feira (27), sua primeira reunião ordinária de 2025. O encontro abordou temas estratégicos para o setor, como a atualização de dados sindicais, a gestão de riscos psicossociais no ambiente de trabalho, o panorama das negociações coletivas no sistema sindical cooperativista e a ampliação da estrutura sindical. A pauta do encontro trouxe atualizações importantes, como a Portaria MTE 3.472/23 que define o prazo de até 8 anos para a atualização dos dados das entidades sindicais no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES/MTE). Caso a regra não seja atendida, os registros podem ser cancelados. Outro tema relevante foi a atualização da Norma Regulamentadora nº 1, que fixa diretrizes para a Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A partir de maio de 2025, entra em vigor a Portaria MTE 1.419/24, que obriga empresas e cooperativas a incluírem a identificação e o tratamento de riscos psicossociais no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. Esses riscos, que envolvem fatores como sobrecarga de trabalho, pressão excessiva, falta de suporte e assédio, podem resultar em impactos significativos na saúde mental dos trabalhadores. O coordenador de Relações Trabalhistas e Sindicais do CNCoop, Bruno Vasconcelos, enfatizou a importância dessa mudança. A fiscalização será realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com prioridade para setores com alta incidência de adoecimento mental, como teleatendimento, bancos e estabelecimentos de saúde. “Os empregadores deverão identificar e avaliar os riscos psicossociais em seus ambientes de trabalho. Caso sejam detectados, será necessário elaborar e implementar planos de ação com medidas preventivas e corretivas”, afirmou. A reunião ainda trouxe um panorama das negociações coletivas no cooperativismo e no contexto nacional. Em 2025, já foram registrados mais de 10,5 mil instrumentos coletivos no Brasil, dos quais cerca de 3,2 mil possuem reflexos salariais. No cooperativismo, há aproximadamente 280 instrumentos coletivos vigentes e registrados apenas em 2025, sendo 240 acordos coletivos celebrados diretamente com cooperativas e mais de 30 convenções coletivas negociadas por sindicatos e organizações do setor. Bruno destacou que, no primeiro bimestre de 2025, aproximadamente 85% das negociações resultaram em aumentos reais nos salários, superando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE). “Os acordos coletivos celebrados diretamente com as cooperativas geram resultados superiores às convenções coletivas, principalmente em relação a reajustes salariais e benefícios aos colaboradores”, explicou. Também foi discutida a ampliação do sistema sindical cooperativista, como forma de legitimar, ainda mais, a representatividade do setor. Encaminhamentos Entre os encaminhamentos da reunião, foram mencionados projetos de lei que impactam as relações de trabalho nas cooperativas e a oferta de cursos voltados para práticas sindicais, rotinas trabalhistas e compliance trabalhista na CapacitaCoop. Também foi reforçada a importância da leitura e divulgação do Panorama do Coop, informativo semanal do Sistema OCB com análises políticas, tributárias e trabalhistas/sindicais, além do Direito no Coop, um boletim jurídico quinzenal que destaca decisões dos Tribunais Superiores com impacto no cooperativismo. Saiba Mais: CNCoop discute políticas públicas de trabalho em reunião do CNT CNCoop discute avanços da 112ª Conferência Internacional do Trabalho Sistema OCB e Ministério do trabalho discutem melhorias para o coop
Equipe de Relações Trabalhistas e Sindicais atualiza diretrizes
Notícias
27/03/2025

Câmaras Temáticas debatem sustentabilidade e cooperativismo na COP30

Desafios e oportunidade foram apontados durante encontros As Câmara Temática (CT) Ambiental e COP30 do Sistema OCB reuniu especialistas e representantes do cooperativismo para discutir tendências, desafios e oportunidades relacionadas à sustentabilidade, nesta quarta-feira (26), em Brasília. Com um cenário global cada vez mais voltado para práticas sustentáveis, os encontros buscaram reforçar a importância de posicionar o movimento como um modelo de negócio alinhado às exigências ambientais e às demandas do mercado. No primeiro encontro, do CT Ambiental, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, destacou que a sustentabilidade tem uma correlação direta com o cooperativismo, tanto pelo modelo de governança quanto pelo compromisso de cuidado com os pequenos cooperados e as comunidades. Segundo ela, a pauta ambiental pode ser um vetor de fortalecimento do setor, que gera sinergia e amplia o reconhecimento do cooperativismo em agendas institucionais, como demonstrado pela presença da ONU nos recentes debates sobre o tema. "Entre os principais desafios e oportunidades mapeados para 2025, temos a transição energética, os riscos climáticos, financiamento sustentável e mercados de carbono, além da necessidade de incorporar a preservação da natureza nas estratégias de sustentabilidade”, disse Débora. A gerente ressaltou que a COP30 será um palco de extrema importância para que as cooperativas apresentem suas contribuições para a neutralidade de carbono e eficiência energética, com reforço ao impacto positivo que proporcionam, como desenvolvimento socioeconômico e implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, falou sobre o Diagnóstico ESGCoop. Ele apresentou dados sobre a adesão das cooperativas aos critérios ESG e citou o levantamento realizado em 2024, que apontou que 344 cooperativas passaram pelo diagnóstico e resultou em um índice médio de 50,4% de aderência. Para ele, entre os pontos mais fortes, estão o impacto nas comunidades, a saúde e segurança no trabalho e as boas práticas trabalhistas. Já os desafios mais evidentes são nas áreas de mudanças climáticas, gestão do uso da água e geração de resíduos. “A partir dos resultados do diagnóstico implementamos soluções que contribuem para as cooperativas avançarem na eficiência energética e na agenda de descarbonização, com a solução neutralidade de carbono. Atualmente, 15 cooperativas em oito estados participam da Solução Eficiência Energética, enquanto 18 já aderiram à Neutralidade de Carbono”, concluiu Alex. A pesquisadora da Fundação Getulio Vargas (FGV), Camila Genaro Estevam, enfatizou a relevância da mensuração de impacto na transição para uma economia de baixo carbono. Segundo ela, esse tema deixou de ser uma questão meramente ambiental e se tornou um fator determinante da competitividade no mercado global. “A medição das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) será a base de entrada no Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), que beneficiará tanto os emissores quanto aqueles que desejam ingressar no mercado de crédito de carbono”, explicou. Além disso, Camila apontou o papel estratégico das cooperativas de crédito na intermediação de instrumentos financeiros que apoiem esse processo, com garantia de que tanto os agentes de emissão, quanto os que buscam alternativas de compensação, possam avançar de forma sustentável. O projeto, desenvolvido pela FGV em parceria com o Sistema OCB, tem como objetivo de avaliar o potencial de redução de emissões de GEE para cadeias agropecuárias selecionadas em áreas de cooperativas agropecuárias  Outro destaque da reunião foi a apresentação de Alexandre Mater, sócio fundador da Stride Inteligência Ambiental, que trouxe um panorama sobre a eficiência energética e os desafios enfrentados pelas cooperativas para a adoção de práticas mais sustentáveis. Com mais de 25 anos de experiência no setor, ele reforçou que o Brasil já conta com uma matriz energética limpa, sendo um dos países com menores índices de emissão de CO2 no mundo. No entanto, alertou que 20,6% das cooperativas geram sua própria energia, mas nem sempre a consomem de maneira eficiente. “Reduzir o consumo e otimizar o uso da energia são estratégias fundamentais para minimizar riscos e fortalecer a competitividade. Entre os principais desafios citados, estão o custo inicial elevado, a necessidade de mudanças culturais dentro das cooperativas, a falta de conhecimento prático sobre o tema e o engajamento das lideranças”, declarou. Ele acrescentou que, ainda assim, iniciativas de eficiência energética podem gerar economia de 10% a 30% nos custos operacionais, além de contribuir para a redução das emissões e agregar valor ao modelo cooperativista. COP30 Em seguida, foi realizada a reunião da CT da COP30, que apresentou discussões focadas no reconhecimento global do cooperativismo e na redução das emissões de carbono, alinhadas aos ODS. Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, destacou o compromisso do cooperativismo brasileiro na redução das emissões de carbono e dos efeitos climáticos. “O Manifesto COP30 é um documento de posicionamento que já está sendo considerado um marco histórico e reflete o processo contínuo de interlocução com atores nacionais e internacionais”, disse.  Ele comunicou que o documento será distribuído a  autoridades a autoridades dos Três Poderes. Também será traduzido para o inglês e o espanhol para compartilhamento com entidades e autoridades internacionais. Além disso, anunciou a realização da imersão Pré-COP, que apresentará cases do cooperativismo em desenvolvimento sustentável para os tomadores de decisão. Lucas Badú, analista de designer gráfico do Sistema OCBLucas Badú, analista de Design Gráfico do Sistema OCB, apresentou as estratégias de divulgação, como a identidade visual unificada para garantir destaque entre os diversos participantes do evento, e a campanha  , que também terá foco em ESG e na COP30. Ele citou a participação de influenciadores na primeira fase e destacou que, na terceira etapa, a campanha contará com a participação de Glenda Koslowski, embaixadora do Ano Internacional das Cooperativas. A próxima reunião das CTs está prevista para o dia 6 de novembro, quando serão apresentados os resultados das ações realizadas ao longo do ano. Na pauta, estarão as soluções voltadas à eficiência energética e neutralidade de carbono, além da divulgação dos estudos sobre o mercado de carbono e as oportunidades para as cooperativas na COP30. O debate seguirá alinhado às tendências globais de sustentabilidade, com preparação do setor para se destacar nas discussões internacionais, especialmente na COP30, onde o cooperativismo terá um papel relevante na construção de um futuro mais sustentável. Saiba Mais: Sistema OCB impulsiona eficiência energética no cooperativismo Mercado de Carbono: cooperativas rumo à descarbonização Jornada rumo à COP29 evidencia impacto positivo do cooperativismo  
Câmaras Temáticas debatem sustentabilidade e cooperativismo na COP30
Notícias ESG
27/03/2025

GT ESGCoop aprofunda projeto sobre indicadores para o Ramo Crédito

Encontro tratou sobre desenvolvimento específico para o segmento O Grupo de Trabalho (GT) ESGCoop realizou sua oitava reunião, nesta terça-feira (25), com um olhar direcionado à definição de indicadores específicos para as cooperativas de crédito. O encontro contou com a participação de representantes das Organizações Estaduais (OCEs) do Sistema OCB e de cooperativas de crédito, confederações, centrais e algumas singulares. Foi um debate rico e intenso, realizado por 30 especialistas do setor. A discussão sobre os indicadores ESG para o cooperativismo teve início em 2024, com o objetivo de estabelecer um conjunto de métricas universais para mensurar o impacto das cooperativas brasileiras na sustentabilidade e responsabilidade social. Em novembro do ano passado, o grupo consolidou 56 indicadores gerais que atendem a todo o setor cooperativo e permitem uma avaliação mais robusta da evolução das cooperativas em temas ligados aos pilares ESG. Simone Montandon, coordenadora de Inteligência Analítica do Sistema OCB, explicou que o foco é desenvolver indicadores específicos para cada ramo do cooperativismo, começando pelo Crédito. “Ao longo de 2025, outros ramos também passarão pelo mesmo processo de discussão e aperfeiçoamento. Em junho, será a vez do Ramo Saúde; em setembro, do Agro; e em novembro, do Transporte e Infraestrutura”, afirmou. A iniciativa está alinhada ao Programa ESGCoop, que através de um conjunto de diagnóstico e soluções se torna ferramenta estratégica que visa fortalecer e mensurar as boas práticas de governança e sustentabilidade dentro das cooperativas. “Esse processo nos permitirá não apenas apoiar na identificação e aprimoramento das iniciativas ESG das cooperativas, mas também demonstrar, com dados concretos, o impacto positivo do cooperativismo na sociedade e no meio ambiente”, destacou Simone. Com esse debate estruturado e a definição de indicadores claros, o Sistema OCB segue, de acordo com Simone, com foco no fortalecimento da sua atuação na promoção da sustentabilidade dentro do cooperativismo, com a garantia de que as cooperativas brasileiras estejam preparadas para os desafios futuros e contribuam ainda mais para o desenvolvimento socioeconômico do país.   Saiba Mais: Conselho Consultivo do Ramo Crédito impulsiona intercooperação do segmento Questionário de diagnóstico ESG é aberto para cooperativas de transporte GT ESGCoop define lista inicial de indicadores globais de sustentabilidade
GT ESGCoop aprofunda projeto sobre indicadores para o Ramo Crédito
Notícias representação
27/03/2025

ICAO debate inovação e intercooperação no Ramo Agro

Com participação do Sistema OCB, encontro reforça fortalecimento do setor e novas oportunidades O Sistema OCB esteve presente no primeiro encontro do Comitê Executivo da Organização Internacional das Cooperativas Agropecuárias (ICAO), representado pelo coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Penna. O evento reuniu representantes do cooperativismo agropecuário de diversos países para debater avanços do setor, fortalecer parcerias e compartilhar boas práticas. Para aprofundar a imersão, os participantes do seminário também realizaram visitas a cooperativas na Turquia. A programação tem como objetivo promover a troca de experiências e fortalecer a cooperação entre os países participantes. Durante o evento, Penna apresentou relatório sobre o cooperativismo no Brasil, com levantamento de dados referentes ao período compreendido entre os meses de julho de 2024 e março de 2025, bem como deu atualizações sobre o projeto da Rede Interamericana de Cooperativas Agropecuárias (Redacoop), financiada pelo ICAO.  João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB“A participação do Brasil neste primeiro encontro do Comitê Executivo da ICAO em 2025 foi extremamente produtiva. Tivemos a oportunidade de compartilhar os avanços significativos do cooperativismo agropecuário brasileiro e fortalecer nossas parcerias internacionais. Estamos entusiasmados com as novas iniciativas anunciadas, como o modelo de ChatGPT específico para a ICAO e o programa de intercâmbio na Coreia do Sul. Essas ações certamente contribuirão para impulsionar a inovação e o desenvolvimento do cooperativismo agropecuário em escala global.” A Redacoop é a Organização Setorial de Cooperativas Agropecuárias das Américase tem como objetivo fortalecer as organizações cooperativas agrícolas do continente americano por meio da colaboração e atuação conjunta em diversas áreas. O referido projeto financiado pela ICAO, busca consolidar a entidade como referência no cooperativismo agropecuário das Américas e na realização de eventos e pesquisas sobre o setor. Outro destaque do seminário foi o anúncio da criação de um modelo de ChatGPT específico para os membros da ICAO. A ferramenta será treinada com informações sobre as cooperativas associadas e detalhes sobre o comércio exterior, com promoção de maior eficiência na troca de informações e colaboração internacional. Também foi anunciada a abertura das inscrições, em 1º de abril, para o programa de intercâmbio da ICAO, que possibilita que estudantes dos países-membros realizem uma graduação na Coreia do Sul, para estudar o idioma e obter aprofundamento no modelo de cooperativismo do país. Esse projeto é promovido pela National Agricultural Cooperative Federation (NACF), a organização cooperativa da Coreia do Sul que atualmente preside a ICAO. A NACF também anunciou a realização de um treinamento exclusivo para CEOs membros da ICAO sobre o cooperativismo agropecuário sul-coreano. A ideia é fortalecer os laços entre os membros da ICAO e facilitar a execução de projetos em cooperação. A próxima reunião do Comitê Executivo está marcada para julho deste ano, em Manchester, onde serão discutidos novos avanços do setor e a continuidade das iniciativas em andamento, junto ao encontro da Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Saiba Mais: Coops brasileiras compõem CM50: nova rede mundial de líderes cooperativistas Sistema OCB participa de reunião do GT G20 da ACI Sua coop no cenário global participe da iniciativa da ACI
ICAO debate inovação e intercooperação no Ramo Agro
Notícias representação
26/03/2025

Sistema OCB participa de lançamento da Agenda Legislativa do Agro 2025

Pauta do agro fortalece o cooperativismo e destaca a sustentabilidade no país, diz Tania Zanella O Congresso Nacional foi palco, nesta quarta-feira (26), do lançamento da Agenda Legislativa do Agro 2025, documento elaborado anualmente pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para nortear as principais pautas do setor no Parlamento. A nova edição destaca temas cruciais como o marco temporal, licenciamento ambiental e a reciprocidade comercial. Com oito eixos temáticos, a agenda abrange questões como tributação, política agrícola, meio ambiente, infraestrutura, produção agropecuária e relações internacionais. O objetivo é garantir que os projetos de lei priorizados atendam às necessidades dos produtores rurais e impulsionem o desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil. A sessão solene foi proposta pela senadora Tereza Cristina (MS) e pela deputada federal Marussa Boldrin (GO), ambas integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que enfatizaram a importância da agenda para o fortalecimento do agro. Segundo Tereza Cristina, o documento indica apoio total ou parcial a 71 projetos de lei, incluindo o PLP 108/2024, que regulamenta a Reforma Tributária para renda, e a PEC 48/2023, que trata do marco temporal para demarcação de terras indígenas. "A agropecuária é um dos principais pilares da economia nacional, responsável por boa parte das exportações, pelo equilíbrio da balança comercial, pela geração de empregos e pela manutenção da segurança alimentar da população. O Congresso tem sido um parceiro fundamental para garantir que o setor continue crescendo de forma sustentável", afirmou a senadora. A deputada Marussa Boldrin também ressaltou a importância da agenda para os produtores rurais. "Precisamos garantir que os trabalhadores do campo tenham segurança jurídica para produzir e que o Brasil continue sendo referência mundial no agronegócio. A Agenda Legislativa do Agro é um instrumento essencial para orientar nossas ações no Parlamento e dar voz ao setor."   Cooperativismo na COP30 Superintendente do Sistema OCB e presidente do IPA, Tania Zanella Durante o evento, a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, destacou o papel estratégico do cooperativismo para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário. "O cooperativismo alia produção e preservação. Defendemos um modelo socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente correto. Nas últimas semanas, apresentamos também nossa agenda institucional com 56 prioridades ao Congresso Nacional e ao Executivo Federal, além do Manifesto do Cooperativismo para a COP30", ressaltou, reforçando que a Agenda Legislativa do Agro 2025 fortalece o cooperativismo no Brasil. Segundo ela, as cooperativas brasileiras estão mobilizadas para demonstrar na Conferência Mundial do Clima as iniciativas sustentáveis já em prática no país. "Entendemos que o cooperativismo pode ser um grande protagonista da COP30, mostrando como é possível conciliar desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental", reforçou. Outro ponto abordado por Tania Zanella foi a recente conquista legislativa do setor - a aprovação da Lei Complementar 213/2015, que regulamenta a atuação das cooperativas de seguros no Brasil. A nova legislação permite que essas cooperativas operem em segmentos além do agropecuário, incluindo saúde e acidentes de trabalho. "O Brasil era um dos poucos países onde as cooperativas de seguros eram legalmente impedidas de atuar. Com essa aprovação, abrimos espaço para uma nova dinâmica de mercado, beneficiando tanto o cooperativismo quanto os consumidores de seguros no país", explicou.   Apoio parlamentar O presidente da CNA, João Martins da Silva Júnior, ressaltou o apoio do Poder Legislativo ao setor agropecuário ao longo dos anos. Para ele, a atuação dos parlamentares tem sido “aberta, transparente e voltada aos interesses públicos”. Ainda segundo ele, a solenidade desta quarta-feira marcou um novo patamar na cooperação entre o produtor rural e a representação política da entidade. “Nossa agenda legislativa foi construída por muitas mãos, pelas representações dos produtores, por especialistas de cada setor da nossa cadeia produtiva, num alinhamento harmonioso que é a melhor expressão da unidade do agronegócio brasileiro.” Entre os parlamentares presentes na sessão solene estavam os integrantes da Frencoop: os senadores Zequinha Marinho (Podemos-PA), Izalci Lucas (PL-DF), Sergio Moro (União-PR), Jorge Seif (PL-SC) e Luis Carlos Heinze (PP-RS), além do deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), que também é presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Ainda participaram do evento embaixadores, encarregados de negócios e representantes diplomáticos da Alemanha, Palestina, República do Iraque e República Democrática do Congo.   Saiba Mais: Sistema OCB lança Agenda Institucional 2025 Cooperativismo brasileiro apresenta manifesto para a COP30 Nova lei de seguros fortalece cooperativas e amplia acesso ao mercado securitário
Sistema OCB participa de lançamento da Agenda Legislativa do Agro 2025
Notícias representação
26/03/2025

Galípolo recebe Sistema OCB para discutir avanços no Ramo Crédito 

Reunião reafirmou parceria história entre as entidades e debateu fortalecimento do segmento  O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, recebeu nesta quarta-feira (26) o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a superintendente Tania Zanella, para reforçar a parceria entre as entidades e reafirmar a relevância do cooperativismo de crédito na estratégia nacional do Bacen. A visita institucional abordou as demandas do movimento.  Para Márcio Freitas, a relação de proximidade entre o Banco Central e as instituições financeiras de crédito é fundamental para o desenvolvimento de uma estrutura de regulação cada vez mais moderna e adequada à realidade do movimento. “A intenção de aprimorar regras e normas fortalece as cooperativas e, consequentemente, todo o Sistema Financeiro Nacional, por  proporcionar a ampliação do acesso ao crédito de forma mais justa e inclusiva”, disse.   Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central do BrasilEmbora não tenha uma trajetória diretamente vinculada ao cooperativismo, Galípolo busca defender o desenvolvimento de instrumentos de crédito mais acessíveis e inclusivos, o que demonstra seu interesse em compreender melhor as especificidades do modelo de negócios cooperativista. Ele afirmou, durante o encontro, que o Banco Central reconhece a importância do cooperativismo. "Estamos comprometidos com o fortalecimento da parceria desse modelo de negócios que promove inclusão e prosperidade".   A parceria entre o Banco Central e o Sistema OCB está consolidada no Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2010 entre as entidades. O alinhamento tem sido essencial para a modernização do marco normativo do Ramo Crédito, que se tornou um dos mais avançados do mundo e uma referência internacional.  Entre as demandas abordados, foi discutida a necessidade de aprimorar as regras e os limites para captação de recursos de entes públicos municipais, conforme previsto na Lei Complementar 161/18 e regulamentado pela Resolução CMN nº 4.659,  que autoriza as cooperativas de crédito a captarem depósitos de prefeituras, órgãos públicos, entidades e empresas municipais, além de permitir a gestão de instituições financeiras do Sescoop.  Outro tema tratado foi a criação de um arcabouço normativo prudencial próprio que, quando atendido, possa reduzir a exigência de alocação de capital de forma sobreposta nos diferentes níveis da organização sistêmica cooperativista. A viabilização de um instrumento para fortalecimento patrimonial das cooperativas, que respeite as particularidades do quadro social dessas instituições, também esteve em pauta.  Saiba Mais:  Novo diretor de regulação do Bacen visita Sistema OCB e reforça parceria  Banco Central do Brasil participa da última reunião do ano da coordenação do Ceco   
Galípolo recebe Sistema OCB para discutir avanços no Ramo Crédito 
Notícias saber cooperar
26/03/2025

Cooperativas promovem saúde e bem-estar e contribuem para o ODS 3

As cooperativas de saúde são uma alternativa para garantir atendimento de qualidade, humano e inclusivo para milhões de pessoas. Em todo o mundo, elas têm dado contribuições significativas para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, que pretende assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para pessoas de todas as idades.  No Brasil, as cooperativas de saúde estão presentes em 90% do território e são responsáveis pelo atendimento de mais de 25 milhões de pessoas. Com mais de 60 anos de atuação no país, o segmento é formado por cooperativas médicas, odontológicas e de outros profissionais que exercem atividades de atenção à saúde humana, como fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos e nutricionistas.  Também fazem parte deste ramo as cooperativas que se reúnem para constituir um plano de saúde, garantindo preços mais justos pelo serviço. Segundo dados do Anuário Coop 2024, o setor reúne 254 mil cooperados e gera 139 mil empregos diretos.  “As cooperativas de saúde são verdadeiros patrimônios do país e reconhecidas mundo afora. Elas conseguem aliar geração de trabalho e renda com valores cooperativistas e compromisso socioambiental na prestação de serviços de qualidade para a sociedade, com impacto para a qualidade de vida de milhões de pessoas”, afirma a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.  A tradição brasileira no segmento é tão forte que o país tem os maiores sistemas cooperativos de saúde do mundo, nas áreas odontológica e médica: a Uniodonto e a Unimed. Este último com 340 cooperativas em todo o país e mais de 29 mil hospitais, clínicas e serviços credenciados, possuindo 38% de participação no mercado nacional de planos de saúde. Além disso, um em cada quatro médicos do Brasil é cooperado da Unimed.  Além do atendimento convencional – com consultas, exames, tratamentos e cuidados especializados – as cooperativas são reconhecidas por iniciativas de saúde integral, impulsionando uma vida mais saudável entre seus pacientes e nas comunidades em que atuam, alinhadas ao ODS 3 da Organização das Nações Unidas (ONU).  Assistência na melhor idade Em Imperatriz (MA), a Unimed Maranhão do Sul é referência no atendimento à saúde há 41 anos. Além da qualidade dos serviços prestados, a coop também é reconhecida pelos moradores por ações comunitárias de promoção de saúde e bem-estar, especialmente para o público da terceira idade. Com o aumento da população idosa no município, a cooperativa decidiu investir em iniciativas específicas para seus pacientes com mais de 60 anos. No Programa Idoso Bem Cuidado, eles recebem acompanhamento especializado, com foco na prevenção, reabilitação e promoção da qualidade de vida, além de consultas médicas e monitoramento multiprofissional, garantindo assistência preventiva e contínua. Já no Espaço Viver Bem, o objetivo é promover a saúde integral. Além de medicina preventiva, a estrutura criada pela Unimed Maranhão do Sul oferece academia para atividade física, oficinas, grupos de atividades funcionais, e consultas com nutricionistas e psicólogos.  O cuidado não se restringe aos ambientes da cooperativa e também inclui suporte a asilos e instituições de acolhimento a idosos da cidade, segundo o assessor executivo da coop, Kaique Sampaio. Uma delas é o Lar do Idoso Renascer, para o qual foram doadas cadeiras de roda, banho e sofás a fim de melhorar a mobilidade e proporcionar mais conforto aos moradores.  Unimed do Maranhão“Também organizamos ações de saúde em pontos estratégicos da cidade e oferecemos vacinação, testes rápidos, aferição de pressão, teste de glicemia, informações educativas, atividades físicas direcionadas para a promoção da saúde da comunidade e do envelhecimento saudável”, explica Sampaio.  Além da atenção com os mais velhos, a cooperativa também tem programas voltados para crianças e jovens. O Espaço Crescer Bem, por exemplo, atende crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e oferece acolhimento e atividades para as mães atípicas.  Outra iniciativa foi a campanha de Natal do ano passado, em que a coop arrecadou brinquedos e kits natalinos para a Casa da Criança de Imperatriz. Durante a entrega, crianças e jovens participaram de atividades e brincadeiras com um professor de educação física e receberam atendimento médico com um clínico-geral cooperado da Unimed.  “Ao promovermos iniciativas como essas, estamos cumprindo nossa missão de cuidar da comunidade de forma inclusiva e acessível. Essas atividades impactam diretamente a vida das pessoas, melhorando o acesso à saúde e à qualidade de vida. Em um ambiente cooperativo, nossa missão vai além de atender pacientes, buscamos promover um legado de bem-estar e solidariedade que reverbere positivamente nas comunidades em que atuamos”, destaca  Kaique Sampaio.   Integração e saúde  No interior de São Paulo, a Unimed Presidente Prudente também tem promovido ações comunitárias para cuidar da saúde da população do município e da região. Com o projeto Circuito Verde, a coop oferece atividades esportivas gratuitas para pessoas de todas as idades. Realizada em um parque público, além dos benefícios para a saúde, a iniciativa promove a interação e proporciona encontros e tempo de qualidade entre famílias, amigos e atletas.  Unimed de Presidente Prudente“A ideia do Circuito Verde Unimed surgiu da vontade da cooperativa de celebrar o mês da saúde, em abril, de forma inovadora e impactante. Nosso objetivo é mostrar que a Unimed, além de referência em cuidados médicos, também promove um estilo de vida saudável e ativo”, destaca o gerente de Relacionamentos da cooperativa, Luís Fante.  Com programação variada em todos os fins de semana de abril, o projeto tem atividades para crianças, idosos, fãs de corridas e de ciclismo. Além de incentivar a prática de exercício, o evento busca criar experiências significativas para a população, mostrando a importância do cuidado com a saúde em todas as idades, integrando lazer, entretenimento e bem-estar na rotina. Criado em 2024, o projeto Circuito Verde já recebeu reconhecimento no Prêmio Somos Coop Melhores do Ano, conquistando medalha de prata na categoria Comunicação. Além do Circuito Verde, ao longo do ano, a coop investe em outras estratégias de saúde para a comunidade, como a Caminhada Unimed, em que os participantes combinam atividade física e solidariedade com a doação de alimentos na inscrição.  Em 2024, a cooperativa paulista também fez parte da Corrida 366, em parceria com o atleta Gabriel ‘Gigante’, do projeto Coração Gigante. Durante os 366 dias do ano, ele correu 10 quilômetros (km) por dia, com um quilo de alimento arrecadado a cada km. “No evento de encerramento, que reuniu cerca de mil pessoas, recebemos a comunidade e oferecemos atendimentos como aferição de pressão e glicemia”, lembra o gerente.  Olhar cooperativista  O compromisso com o bem-estar e a saúde não é exclusividade das cooperativas do segmento. Em Minas Gerais, desde 2019, uma coop de crédito tem ajudado a melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes que precisavam de óculos, mas não podiam pagar pelo atendimento médico.  A partir dessa necessidade de parte da população, o Sicoob Credifor criou o Projeto de Olho no Futuro e implementou nas cidades mineiras de Córrego Fundo, Guapé, Formiga e Piumhi. Em quase seis anos, mais 1,3 mil crianças e jovens de 5 e 17 anos já foram atendidos.  “A iniciativa surgiu ao perceber que muitas crianças enfrentavam dificuldades de aprendizado devido a problemas de visão não diagnosticados. Para combater esse desafio, o projeto oferece consultas oftalmológicas e distribui óculos gratuitamente para as crianças que necessitam, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do desempenho escolar”, explica a coordenadora do do Sicoob Credifor, Meyre Priscila Almeida Silva.  Além do atendimento clínico, o Projeto De olho no futuro promove atividades educativas, como contação de histórias e palestras sobre cuidados com a saúde ocular e educação financeira nas escolas públicas dos municípios atendidos.  “Essas iniciativas demonstram que, quando bem estruturadas, as cooperativas podem ser agentes de mudança, fortalecendo vínculos comunitários, impulsionando o crescimento econômico e contribuindo para um futuro mais justo e equitativo para todos”, destaca a coordenadora da coop.   O projeto do Sicoob Credifor recebeu o segundo lugar na categoria Coop Cidadã do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024.
Cooperativas promovem saúde e bem-estar e contribuem para o ODS 3
Notícias
25/03/2025

Nova etapa do Conhecer para Cooperar realiza visitas à Região Nordeste 

Imersão reúne poder público e lideranças do setor em visitas à cooperativas do Ramo Crédito  O Projeto Conhecer para Cooperar realiza, nesta semana, a 4ª etapa da imersão sobre o cooperativismo de crédito. Desta vez, a comitiva vai conhecer a atuação do segmento na Região Nordeste. De 24 a 28 de março, a iniciativa vai percorrer diferentes estados para apresentar o impacto positivo das cooperativas de crédito em suas comunidades locais. O programa, que possui seis etapas ao longo de três anos (2024-2026), inclui experiências nacionais e internacionais, com o objetivo de apresentar o modelo de negócios e estreitar relações com o poder público, além de promover a troca de conhecimentos e boas práticas do ramo.   A comitiva conta com a presença de servidores do Banco Central do Brasil (BCB),  do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e dos ministérios da Agricultura (Mapa) e Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); representantes dos sistemas cooperativos, das cooperativas independentes e do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) que compõe o GT Executivo do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco).  A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, afirma que o Conhecer para Cooperar tem sido uma imersão que permite a ampliação de conhecimento sobre o cooperativismo de crédito e todo impacto positivo que ele proporciona. “Ao aproximar lideranças do setor e representantes do poder público às realidades locais, conseguimos fortalecer o diálogo e demonstrar como o modelo cooperativo contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil”.  A cidade de Salvador, na Bahia, recebeu a comitiva, nesta segunda-feira (24), com apresentações do Sicoob Central Bahia e do Sicoob Cred Executivo. No segundo dia, o grupo segue para Valente (BA), onde irá conhecer a atuação do Sicoob Coopere. O terceiro dia será de visitação à Associação de Desenvolvimento Sustentável Solidário da Região Sisaleira (APAEB), que desempenha papel relevante no desenvolvimento econômico da região, seguido do deslocamento para Petrolina (PE). Na quinta-feira, a programação irá até a Cresol Noroeste e ao Sicredi Vale do São Francisco. Para encerrar a etapa, na sexta-feira, os participantes farão visitas à estrutura da CoopexVale.  Thiago Borba, coordenador do Ramo Crédito do Sistema OCB, acredita que cada etapa do projeto reforça a importância da intercooperação e do compartilhamento de experiências para o fortalecimento do cooperativismo de crédito. “Com essa fase, mostramos como as cooperativas financeiras impulsionam a economia regional e geram impacto positivo na vida das pessoas”, disse.   Saiba Mais:  Cooperativas de crédito debatem sobre excelência do setor  Conselho Consultivo do Ramo Crédito impulsiona intercooperação do segmento  Estudo destaca impactos expressivos do cooperativismo de crédito 
Nova etapa do Conhecer para Cooperar realiza visitas à Região Nordeste 
Notícias LGPD
24/03/2025

Cuidados com Dispositivos Móveis

Os dispositivos móveis estão cada vez mais presentes em nossas rotinas de trabalho. Hoje, nossos celulares são ferramentas indispensáveis, essenciais para contato com cooperados, clientes, colaboradores e parceiros.Mas temos de lembrar que os dispositivos móveis estão expostos a ameaças de segurança que podem comprometer dados pessoais e informações confidenciais. Não é à toa que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) fala muito em segurança, embora não nos diga quais medidas tomar para alcançá-la.Confira algumas das boas práticas em segurança de dispositivos móveis. 1. Mantenha Tudo Atualizado Tanto o sistema operacional quanto os aplicativos devem ser mantidos atualizados. Atualizações não só adicionam novos recursos, mas também corrigem falhas de segurança. Sempre que uma vulnerabilidade é descoberta, os desenvolvedores correm para lançar uma atualização que a corrija. Se você deixa as atualizações do seu dispositivo em segundo plano, o seu dispositivo pode ser comprometido. 2. Bloqueio de tela Além das ameaças que vem por meio da internet, também temos de pensar na segurança física do seu dispositivo. Isso começa no bloqueio de tela. Use algum método de bloqueio, de preferência uma senha. Essa é a sua primeira linha de defesa contra acessos não autorizados, especialmente em caso de perda ou roubo do dispositivo. Importante! Configure seu dispositivo para que ele seja automaticamente bloqueado após um período de inatividade. 3. Instale Apenas Aplicativos Oficiais Evite colocar seu dispositivo em risco com aplicativos de fontes duvidosas. É recomendado baixar apps apenas das lojas oficiais (Google Play Store ou App Store). Se o dispositivo for corporativo, sempre consulte a equipe de TI antes de instalar novos aplicativos. 4. Remova Aplicativos Não Utilizados Cada aplicativo instalado em seu dispositivo pode trazer consigo riscos e vulnerabilidades próprias. Muitos aplicativos pedem permissões excessivas ou não são mais atualizados, o que aumenta a superfície de ataque do seu dispositivo. Por isso, remova aplicativos que você não usa. 5. Cuidado com Redes Wi-Fi Públicas Usar redes públicas de Wi-Fi, por exemplo, em restaurantes ou cafeterias, aumenta os riscos de segurança do seu dispositivo. Pessoas com acesso à mesma rede que você tem maior chance de interceptar informações e de comprometer o seu aparelho. Caso não tenha acesso a uma rede confiável, priorize o acesso à internet por dados móveis e evite ao máximo usar redes públicas. 6. Rastreamento de Dispositivo Ative funções de localização remota em seu dispositivo. Ferramentas como "Encontrar Meu iPhone" (para iOS) ou "Encontre Meu Dispositivo" (para Android) permitem rastrear seu celular e bloquear o acesso em caso de roubo ou perda. Assim, mesmo que o dispositivo seja perdido, você terá a chance de proteger suas informações à distância. 7. Antivírus A instalação de um antivírus no seu dispositivo móvel é recomendada para a proteção contra malwares. Ele oferece uma camada extra de segurança, especialmente quando você baixa aplicativos ou navega na internet. A proteção adicional pode prevenir ataques e manter seu aparelho mais seguro. Não esqueça A segurança dos dispositivos móveis da sua cooperativa depende das suas ações. Se você adotar as práticas indicadas acima, você diminuirá dramaticamente os riscos.Gostou do tema? Nos acompanhe e fique por dentro das melhores práticas em Segurança da Informação.
Cuidados com Dispositivos Móveis
Notícias representação
21/03/2025

Conselho do Ramo Crédito impulsiona intercooperação do segmento

Evento promove troca de experiências e integração entre instituições do setor Na última quinta-feira (21), o Almoço de Visita Técnica do Grupo de Trabalho (GT) Intercooperação do Ramo Crédito reuniu representantes dos Sistemas Sicoob, Sicredi, Ailos, além da FGCoop, Confebras e da Cooperativa Credibrf. A iniciativa integra o projeto de intercooperação conduzido pelo Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco), no eixo Universidade Cooperativa, que tem como objetivo fortalecer a troca de experiências e boas práticas entre os sistemas cooperativos. O evento representou uma etapa importante para o setor, ao reforçar os vínculos entre os sistemas e demonstrar o compromisso com a capacitação e o desenvolvimento das cooperativas do Ramo Crédito no Brasil. O projeto foi definido durante reunião do Ceco, realizada em 7 de agosto de 2024, como um dos temas estratégicos a partir do Protocolo de Intenções firmado em dezembro de 2023. Entre as ações estruturantes, destacam-se as visitas técnicas voltadas ao conhecimento de equipes, estruturas e experiências que contribuam para o fortalecimento do cooperativismo no segmento. Na quarta-feira (19), o grupo visitou o FGCoop e a Confebras pela manhã e o Sicoob no período da tarde. Já na quinta-feira (20), a agenda incluiu o UniBacen pela manhã e o Sescoop à tarde. Na Casa do Cooperativismo, a superintendente Fabíola Nader Motta recepcionou os participantes e apresentou o panorama do movimento, além da atuação do Sistema OCB, com ênfase no impacto do setor na sociedade e no portfólio de soluções oferecido às cooperativas. Em seguida, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB,  detalhou as iniciativas da plataforma CapacitaCoop e seus benefícios para o fortalecimento das cooperativas de crédito. Ela também apresentou soluções como o Jogar + Aprender e o DNA Coop, do eixo CulturaCoop, além de destacar, no âmbito do ESGCoop, o Programa de Certificação de Conselheiros e o Futuras Lideranças.  "A troca de experiências e o planejamento conjunto são essenciais para fortalecer o setor e impulsionar iniciativas alinhadas às necessidades das cooperativas, bem como ao desenvolvimento do cooperativismo como um todo. O Sistema OCB está à disposição para contribuir com soluções que atendam às demandas do ramo e fortaleçam o cooperativismo brasileiro”, disse. Por fim, Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, apresentou pesquisas sobre cooperativismo e explicou a realização do Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, além da parceria com o CNPq para fomentar pesquisas sobre o setor. "Receber o grupo foi uma experiência muito significativa, especialmente por permitir a divulgação das importantes iniciativas que o Sistema OCB tem conduzido em prol do cooperativismo. O fomento à pesquisa é essencial para gerar conhecimento e fortalecer a competitividade das cooperativas, e momentos como esse, contribuem para ampliar a rede de estudos e promover novas investigações estratégicas para o setor”, declarou.  Saiba Mais: Impactos do cooperativismo de crédito Novo diretor de regulação do Bacen visita Sistema OCB e reforça parceria Estudo destaca impactos expressivos do cooperativismo de crédito
Conselho do Ramo Crédito impulsiona intercooperação do segmento
Notícias inovação
21/03/2025

Inscrições abertas para o  8º EBPC

Evento reunirá pesquisadores do setor para debater avanços e desafios do coop Estão abertas, nesta quinta-feira (20), as submissões de trabalhos para o 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), que neste ano trará o tema Ano Internacional das Cooperativas: Integração, Impacto e Perspectivas para o Cooperativismo Brasileiro. Realizado pela primeira vez em 2010, o EBPC tem se consolidado como um dos principais espaços nacionais para a troca de conhecimento entre a academia, as cooperativas, os órgãos de representação e fomento, bem como demais interessados no cooperativismo. Ao longo de suas sete edições anteriores, o evento tem desempenhado um papel importante na disseminação de estudos e boas práticas voltadas ao fortalecimento do setor. O evento será realizado entre os dias 6 e 8 de outubro, em Brasília e reunirá pesquisadores, gestores de cooperativas, profissionais do sistema de aprendizagem e representantes do setor para debater os avanços e desafios do cooperativismo no Brasil. Para Guilherme Souza Costa, o EBPC proporciona um debate enriquecedor sobre o futuro do cooperativismo. “A cada edição, o evento fortalece a troca de conhecimento e impulsiona novas perspectivas para o setor, evidenciando o cooperativismo como terreno fértil de pesquisa para toda a academia. Com o tema deste ano alinhado ao Ano Internacional das Cooperativas, aprofundamos o entendimento sobre o impacto e as oportunidades do cooperativismo no Brasil, com estímulo às pesquisas que contribuam para seu desenvolvimento sustentável”, disse. Este ano, os trabalhos submetidos devem estar alinhados a um dos cinco eixos temáticos do evento: Identidade Cooperativa e Direito Cooperativo; Educação, Inovação e Diversidade; Governança e Gestão; Contabilidade, Finanças e Desempenho; Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais. Os interessados podem submeter seus trabalhos até o dia 1º de junho. Os autores das 50 melhores pesquisas receberão apoio de custeio de deslocamento e hospedagem para participação presencial no evento. Para mais informações sobre o evento, instruções para submissão de trabalhos e regras detalhadas, acesse os links: Instruções gerais, áreas temáticas e detalhes do evento Regras para submissãoSaiba Mais: Conheça os eventos e ações do cooperativismo em 2025 Presidente do Sistema OCB faz abertura do 7º EBPC EBPC 2023 premia pesquisas em destaque
Inscrições abertas para o  8º EBPC
Notícias
20/03/2025

Tania Zanella participa de Encontro de Mulheres do Sistema OCB/MS

Encontro debate desafios e oportunidades para mulheres no coop O III Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas de Mato Grosso do Sul, realizado pelo Sistema OCB/MS, reuniu, nesta quinta-feira (20), lideranças femininas, colaboradoras e cooperadas dos Ramos Crédito, Agropecuário, Infraestrutura, Saúde, Trabalho, Produção de Bens e Serviços. O evento teve como objetivo inspirar e motivar as participantes, com destaque para a importância da presença feminina no cooperativismo e seu impacto transformador na sociedade. A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou da abertura e compartilhou sua trajetória no cooperativismo, com reflexões sobre os desafios e oportunidades para as mulheres no setor. Tania, em sua fala, destacou que o cooperativismo sempre foi um ambiente de inclusão, mas que ainda há barreiras a serem superadas para ampliar a participação feminina em posições de liderança. "Quando as mulheres assumem esses espaços, as cooperativas se tornam mais fortes, inovadoras e sustentáveis. Nossa presença não é apenas uma questão de equidade, mas uma estratégia inteligente para o crescimento do setor", afirmou. O Brasil possui mais de 23 milhões de cooperados e, desse total, 41% são mulheres, de acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro. A busca por maior representatividade e igualdade no setor segue como uma pauta essencial. Nesse contexto, o encontro reforçou o compromisso do Sistema OCB com a promoção da liderança feminina no cooperativismo, por meio de iniciativas como o Comitê Elas Pelo Coop e a plataforma CapacitaCoop, que oferece cursos voltados à formação e ao desenvolvimento profissional das mulheres cooperativistas.
Tania Zanella participa de Encontro de Mulheres do Sistema OCB/MS
Notícias representação
20/03/2025

Lideranças globais fortalecem influência do cooperativismo com CM50

Grupo avança em estratégias para fortalecer presença política e econômica A segunda reunião do Círculo de Liderança de Cooperativias e Mutuais (CM50), grupo que reúne líderes das maiores cooperativas e mútuas do mundo, ocorreu nesta quarta-feira (20) e trouxe avanços na coordenação de estratégias para fortalecer a presença do cooperativismo no cenário político e econômico global. O encontro também tratou da preparação para a primeira reunião presencial do grupo, do desenvolvimento de um manifesto estratégico e do lançamento do portal oficial do CM50. Criado no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), o grupo articula a atuação conjunta das grandes cooperativas e mútuas para ampliar sua influência perante governos nacionais e organizações internacionais. A iniciativa reforça o papel dessas entidades na promoção de políticas públicas e no fortalecimento do modelo de negócios como ferramenta de desenvolvimento sustentável. Para Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, o CM50 representa uma oportunidade única para as cooperativas brasileiras. “Ao articular os líderes de cooperativas e mútuas ao redor do mundo, organizamos o movimento cooperativista em favor de seu desenvolvimento e atuamos com maior peso e institucionalidade”, declarou. Nos dias 21 e 22 de maio, os membros do grupo se reunirão presencialmente em Madri para debater e aprovar o Manifesto do grupo. Esse documento consolidará as intenções, os propósitos e objetivos do CM50, que servirão como base para sua atuação junto às lideranças nacionais e internacionais. Durante a reunião, os participantes analisaram um rascunho inicial do manifesto, que será refinado até o encontro na capital espanhola. Outro tema debatido foi a atuação do CM50 na Cúpula Social das Nações Unidas, que ocorrerá em novembro, no Catar. O evento é um dos principais focos do grupo, pois fortalece o cooperativismo como modelo econômico essencial para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os participantes discutiram estratégias para garantir que cooperativas e mútuas tenham voz ativa nas negociações e debates globais. Além das estratégias de influência política, a reunião marcou a divulgação do portal online do CM50, que amplia a transparência e a visibilidade do grupo. O site reúne informações sobre os representantes que integram o grupo, com biografias dos líderes e descrições das cooperativas e mútuas que representam. A página servirá como plataforma para a divulgação de iniciativas, documentos, agendas e ações do grupo.Saiba mais:  Coops brasileiras compõem CM50: nova rede mundial de líderes cooperativistas  Sistema OCB participa de reunião do GT G20 da ACI Preservação histórica do Coop e pauta de reunião com diretor geral da ACI
Lideranças globais fortalecem influência do cooperativismo com CM50
Notícias ESG
20/03/2025

Cooperativismo brasileiro apresenta manifesto para a COP30

Documento destaca as cooperativas como ferramentas para construção de um mundo mais justo e equilibrado O Sistema OCB elaborou o Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30, com destaque para o papel fundamental das cooperativas na agenda climática global. Com o tema Juntos por um futuro mais próspero e sustentável, o material reforça a capacidade do movimento cooperativista de promover soluções efetivas para os desafios ambientais, sociais e econômicos. A COP30 ocorrerá em Belém (PA), entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, com foco na discussão de estratégias globais para o enfrentamento das mudanças climáticas. O evento dará prioridade a temas como redução das emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, financiamento climático para países em desenvolvimento, tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono, preservação de florestas e biodiversidade, bem como justiça climática e os impactos das mudanças climáticas. Para Márcio Lopes de Freitas, este é o momento de aproveitar as oportunidades de forma estratégica. “É tempo de fortalecer parcerias, consolidar compromissos e reforçar a presença do setor na busca por soluções sustentáveis”, afirmou. O manifesto defende que a agenda climática global deve reconhecer o verde como um valor social e econômico, promovendo a produção sustentável e a preservação ambiental. Já o clima deve ser um vetor de desenvolvimento, sem gerar barreiras comerciais ou limitar o acesso a mercados, enquanto que as políticas climáticas precisam ter as comunidades no centro, impulsionando o desenvolvimento local e a inclusão produtiva e financeira. Além disso, o cooperativismo deve ser visto como caminho estratégico para fortalecer a sustentabilidade e viabilizar a implementação eficaz dessa agenda Desta forma, o manifesto ressalta que as cooperativas são modelos de negócios criados por pessoas e voltado para pessoas, que priorizam o desenvolvimento comunitário e a inclusão produtiva. Além disso, destaca que a sustentabilidade é inerente ao modelo cooperativista, pois equilibra crescimento econômico, justiça social e responsabilidade ambiental. "O cooperativismo já promove, na prática, a sustentabilidade. Somos um modelo de negócios que alia desenvolvimento econômico, inclusão social e responsabilidade ambiental. Na COP30, queremos que nosso papel seja reconhecido como ferramenta para a construção de um mundo mais justo e equilibrado", destaca Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB. O documento centraliza as propostas do setor em cinco eixos temáticos: segurança alimentar, tecnologia e agricultura de baixo carbono; valorização das comunidades e financiamento climático; transição energética e desenvolvimento sustentável; bioeconomia como vetor de desenvolvimento; e adaptação e mitigação de riscos climáticos. Por meio desse manifesto, o Sistema OCB convoca governos, organismos internacionais e demais atores da sociedade a promover políticas públicas que possam incentivar o cooperativismo como solução eficaz para os desafios climáticos. O objetivo é que o modelo cooperativo seja reconhecido e fortalecido como protagonista no desenvolvimento sustentável global. :  Saiba Mais: Mercado de Carbono: cooperativas rumo à descarbonização Sistema OCB impulsiona eficiência energética no cooperativismo Presidente da Frencoop debate pautas ambientais  
Cooperativismo brasileiro apresenta manifesto para a COP30
Notícias ESG
20/03/2025

Sistema OCB impulsiona eficiência energética no cooperativismo

Como preparação para COP30, movimento impulsiona a transição energética O cooperativismo brasileiro avança rumo à construção de um futuro sustentável com o lançamento oficial do Manifesto para a COP30 e consolida seu compromisso com a transição energética. O manifesto destaca o papel essencial das cooperativas na transição energética, ao permitir que comunidades se organizem para produzir e consumir energia renovável, promovendo um modelo descentralizado e acessível. Para tanto, a matriz energética brasileira deve ser valorizada e impulsionada com políticas que fortaleçam energias renováveis, como solar, eólica e biogás. Ao mesmo tempo, o papel das cooperativas na distribuição de energia também é essencial para ampliar o acesso à energia no campo e em pequenos municípios. Além disso, a expansão dos biocombustíveis é estratégica para reduzir a dependência das fontes fósseis e fortalecer a segurança energética nacional. Para contribuir com esta agenda, o Sistema OCB apresenta a nova Solução Eficiência Energética, um projeto que materializa o compromisso com a transição energética e que impulsiona a transição para um modelo de gestão energética mais limpo e eficiente dentro das cooperativas brasileiras. Inserida na agenda ESG do Sistema OCB, a iniciativa pretende otimizar o consumo de energia, ampliar o uso de fontes renováveis e reduzir os impactos ambientais. Com apoio de consultoria especializada, as cooperativas participantes passarão por um processo estruturado que inclui formação de gestores em eficiência energética, diagnóstico detalhado, desenvolvimento de projetos técnicos e implementação de melhorias. A primeira etapa da solução começou hoje e consiste em preparar tecnicamente gestores em eficiência energética que serão responsáveis por acompanhar e conduzir a temática na cooperativa. Técnicos e lideranças de 15 cooperativas, que estão no piloto, participaram da formação que inclui três módulos. Juntas, essas organizações, distribuídas em oito estados, somam faturamento de R$66 bilhões, contam com 1,2 milhão de cooperados e geram 71 mil empregos diretos. A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, destacou a relevância dessa solução no contexto energético brasileiro, que já possui uma matriz predominantemente limpa, mas com potencial ainda pouco explorado. "O cooperativismo reúne força coletiva e capacidade de organização indispensáveis para suprir essa lacuna, o que evidencia seu papel na redução de emissões e na promoção de um futuro energético mais eficiente", ressaltou. Os números confirmam essa tendência. Em 2024, 913 cooperativas já produziam sua própria energia, representando 20,6% do total. Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, enfatizou a importância da transição energética e da descarbonização para o futuro do setor. "Essa solução foi criada com o objetivo de permitir que as cooperativas possam atingir esses objetivos de maneira organizada e eficaz, com fortalecimento do seu papel estratégico na agenda climática global", destacou. Com a junção das diretrizes políticas expressas no manifesto e a implementação de soluções inovadoras, o Sistema OCB reforça sua posição como protagonista no debate sobre sustentabilidade e transição energética. O movimento demonstra, assim, que a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico podem caminhar juntos, com resultados e impactos positivos nas comunidades e a construção de um futuro mais resiliente para todos.Saiba Mais: Mercado de Carbono: cooperativas rumo à descarbonização Senado aprova Paten e abre caminho para futuro sustentável Presidente da Frencoop debate pautas ambientais
Sistema OCB impulsiona eficiência energética no cooperativismo
Notícias
19/03/2025

Nova lei de seguros fortalece cooperativas e amplia acesso ao mercado

Seminário promovido pelo Sistema OCB debate o impacto da Lei Complementar 213/2025 e abre caminho para mercado mais inclusivo e competitivo Parlamentares, presidente do Sistema OCB e representantes da Susep participaram da realização do Seminário de Seguros da Casa do CooperativismoO debate sobre os desafios e oportunidades do cooperativismo de seguros no Brasil foi tema do seminário Cooperativismo de Seguros: um novo capítulo para o coop, nesta quarta-feira (19), promovido pelo Sistema OCB. Em um momento marcado pela entrada em vigor da Lei Complementar (LC) 213/2025, o evento reuniu especialistas, autoridades e líderes do setor para destacar o papel transformador das cooperativas no desenvolvimento econômico e social do país. A mesa de abertura contou com a presença de lideranças do setor, como os deputados federais Vinicius Carvalho (SP), Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e  Reginaldo Lopes (MG), além do superintendente de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani.  Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a criação do Ramo Seguros representa um avanço significativo para o cooperativismo brasileiro. Ele afirmou que a nova legislação proporciona um ambiente regulatório seguro e propício para que as cooperativas atuem com solidez nesse segmento, além de oferecer serviço de qualidade e acessível aos cooperados. “Agora, o desafio é construir um modelo sustentável e eficiente, aproveitando o respaldo institucional e a base parlamentar que ajudaram a viabilizar essa conquista”, disse.  “Hoje, oficialmente, o Sistema OCB acolhe o cooperativismo de seguros e, esse, é um momento de cautela técnica, mas também de uma oportunidade extraordinária. A Casa do Cooperativismo está pronta para ordenar e catalisar esse processo, com a garantia de consolidar um cooperativismo de seguros sólido e acessível aos 30 milhões de cooperados que teremos até 2027”, completou Márcio.  Superintendente da Susep, Alessandro OctavianiPor sua vez, Alessandro Octaviani ressaltou que o Brasil ainda enfrenta desafios significativos no mercado de seguros, evidenciados por tragédias como a do Rio Grande do Sul, na qual o prejuízo estimado superou, em muito, a cobertura oferecida pelas seguradoras. Para ele, essa lacuna evidencia a necessidade de um modelo mais inclusivo e abrangente. “A SUSEP reconhece o papel do cooperativismo na democratização do acesso aos seguros e reforça seu compromisso com uma regulação equilibrada, que fortaleça o setor e atenda às demandas de uma economia diversa e em constante transformação”, declarou. Octaviani reforçou que o cooperativismo é um modelo de negócio que gera e distribui riqueza de forma extremamente efetiva. “Nosso compromisso é construir uma regulação parceira, porque o futuro do Brasil passa pelo futuro do cooperativismo. Precisamos oferecer produtos que agreguem valor e preencham as lacunas do mercado de seguros”.  Deputado Arnaldo JardimO deputado Arnaldo Jardim afirmou que o avanço do cooperativismo de seguros exige diálogo permanente entre o setor e os órgãos reguladores. Ele lembrou que a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) está comprometida em garantir segurança jurídica e transparência nesse processo para permitir que as cooperativas cresçam com qualidade e responsabilidade. “A regulação bem estruturada fortalecerá o movimento e possibilitará sua expansão com bases sólidas e benefícios não apenas aos cooperados, mas à economia do país como um todo”. Jardim destacou ainda que o Brasil possui todas as ferramentas para prosperar. “Vamos crescer com a devida atenção e com garantia de segurança para que o setor avance com inovação, estabilidade jurídica e regras claras. A Frencoop apoia essa regulação e está pronta para colaborar nessa etapa”, comemorou. A nova legislação estabelece regras claras para o funcionamento das cooperativas de seguros ao proporcionar um ambiente regulatório seguro com atuação em diversos segmentos do mercado. As cooperativas já podem oferecer produtos como seguros de vida, patrimoniais e veiculares, o que gera ampliação  da concorrência e democratização  ao acesso aos serviços de seguros no Brasil. A LC 213/2025 trouxe alterações significativas ao Decreto-Lei 73/1966, que regula o setor de seguros no Brasil. Até então, as cooperativas estavam restritas a atuar apenas nos segmentos de seguro de saúde, de acidente de trabalho e agrícola. Com a nova legislação, elas passam a operar em quase todos os ramos, com exceção de previdência privada e de capitalização aberta. A abertura do setor foi fruto de um longo debate, impulsionado pelo crescimento das associações de proteção veicular criadas para atender nichos desassistidos, como motoristas de aplicativos e proprietários de veículos antigos. No entanto, a ausência de regulamentação levou muitas dessas entidades a serem investigadas pela Susep e diversos outros órgãos, o que intensificou a celeridade para a consolidação de um arcabouço legal mais adequado. Impacto positivo  Seminário de seguros aconteceu no auditório do Sistema OCB A professora Angélica Carlini explicou que o mutualismo é um pilar essencial do mercado de seguros e precisa ser bem compreendido para garantir a sustentabilidade das cooperativas que atuarão nesse setor. “O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para ampliar a cultura de seguros entre seus cidadãos e produtores rurais. Para que as cooperativas tenham sucesso, é fundamental capacitar lideranças, colaboradores e cooperados, além de tornar os seguros mais acessíveis e compreensíveis, para que sejam percebidos como um valor agregado e não apenas como um custo”. Ela também ressaltou que sustentabilidade e solvência em um fundo mutual exigem estudos rigorosos de risco e análises estatísticas detalhadas. “O desafio do cooperativismo de seguros será estruturar produtos que atendam às necessidades dos cooperados, com distribuição acessível e contratos claros”, concluiu. Como relator da LC 213/25, o deputado Vinicius Carvalho falou sobre a regulamentação da lei. “Foi fruto de uma construção coletiva entre a sociedade civil e o parlamento, que atendeu a demanda crescente do setor. O reconhecimento legal, a partir de agora, garante um ambiente seguro para a operação das cooperativas e oferece proteção aos consumidores, bem como estabilidade ao mercado. A aprovação expressiva da lei reflete a maturidade do debate e o entendimento de que o cooperativismo pode desempenhar um papel fundamental no setor de seguros”.  “Uma lei nasce de uma necessidade da sociedade. O projeto das cooperativas de seguros começou em 2015 e só foi possível porque houve participação ativa do movimento. O Parlamento reconheceu a importância dessa regulamentação para garantir um crescimento sustentável e estruturado”, completou o deputado.  O consultor da Federação Internacional de Seguros Cooperativos e Mútuos (ICMIF), entidade setorial da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Edwar Potter, trouxe a visão de que cooperativas de seguros fazem parte de um movimento global que alia economia solidária e serviços financeiros sustentáveis. “Diferente das seguradoras tradicionais, as cooperativas possuem um compromisso com a equidade e o benefício de seus associados, além de dar prioridade à autogestão e a distribuição justa dos recursos.” Ele destacou que o desafio é estruturar modelos sólidos, baseados na intercooperação e no entendimento profundo do mercado, com competitividade e viabilidade econômicas do setor.  “As seguradoras cooperativas e mútuas já representam US$10 trilhões em ativos no mundo. Para fortalecer esse modelo no Brasil, é essencial criar alianças entre cooperativas, desenvolver produtos personalizados e educar os cooperados sobre seguros”, finalizou Potter.  Desafios e perspectivas Embora a lei já esteja em vigor, a regulamentação ainda está em fase de discussão. Os principais desafios incluem a definição de regras proporcionais ao porte das cooperativas, as exigências de capital mínimo para operação e a questão das multas aplicadas às associações de proteção veicular. O presidente da Seguros Unimed, Helton Freitas, compartilhou sua experiência e destacou a inspiração por trás da empresa. “A trajetória da Seguros Unimed demonstra que é possível aliar eficiência econômica ao compromisso com os cooperados. Nossa história reforça que as cooperativas podem oferecer soluções sólidas e sustentáveis, para manter o equilíbrio entre solidez financeira, responsabilidade social e atendimento às necessidades dos associados”.  Carlos Queiroz, diretor de Supervisão Comercial e Seguros da Susep, salientou que a sanção da LC 213/25 é um divisor de águas para o mercado segurador brasileiro. “Esse novo marco regulatório estabelece diretrizes mais claras, introduz princípios inovadores e abre espaços para novos modelos econômicos no setor. Para o cooperativismo, essa mudança representa uma oportunidade histórica de crescimento e consolidação. Agora, cabe à SUSEP o papel de garantir uma regulação eficiente e uma supervisão que fortaleça esse novo panorama”. ENS e Sistema OCB assinam memorando para capacitação Para fortalecer o setor, um memorando de entendimento foi assinado com a Escola de Negócios e Seguros (ENS), para capacitar dirigentes e interessados em criar cooperativas de seguro. O presidente da ENS, Lucas Vergílio, acredita que a lei aprovada consolida uma base jurídica moderna e inclusiva para o setor. ”Estamos diante de uma transformação sem precedentes no mercado segurador. O desafio, daqui pra frente, é garantir um ambiente de capacitação que proporcione um caminho promissor para os próximos anos do cooperativismo”, disse.  Impacto no Mercado de Seguros A entrada das cooperativas no mercado de seguros promete aumentar a concorrência, reduzir preços e ampliar a cobertura no Brasil. Atualmente, apenas 30% da frota de veículos e menos de 10% das residências estão seguradas. "Com uma regulação moderna, o Brasil se alinha às melhores práticas internacionais e abre espaço para um setor mais inclusivo e competitivo", destacou Márcio Lopes de Freitas. Ao final do evento, Fabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCB, lembrou que a construção da LC 2131/25 foi um processo coletivo e estratégico, fruto do esforço conjunto de parlamentares, cooperativistas, especialistas e equipe técnica do Sistema OCB. “Durante anos, foi preciso dialogar, esclarecer e mostrar o potencial do cooperativismo para o setor de seguros. Criamos um plano de ação estruturado que garantirá acolhimento às cooperativas, que serão capacitadas e apoiadas para sua consolidação no mercado. Com iniciativas voltadas à comunicação, capacitação, regulação e articulação institucional, o cooperativismo está pronto para protagonizar essa nova fase do setor segurador no Brasil”, concluiu.  Saiba Mais: AGE aprova criação do novo Ramo Seguros Seminário debate rumos do cooperativismo de seguros no Brasil Cooperativas de seguro: perguntas e respostas
Nova lei de seguros fortalece cooperativas e amplia acesso ao mercado
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19/03/2025

Casa do Cooperativismo inicia Jornada dos Presidentes 2025

Presidente do Sistema OCB destacou a necessidade de estratégias inovadoras para o futuro econômico   Durante a Jornada de Presidentes do Sistema OCB, ocorrida na última terça-feira (18), Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, ressaltou a importância de um movimento cooperativo inclusivo e estratégico. O evento teve como objetivo preparar os presidentes para um cenário global mais dinâmico a partir da conexão de tendências de mercado ao cooperativismo. A jornada integra o Eleva, iniciativa do Sistema OCB que reforça o compromisso da entidade com o desenvolvimento contínuo de suas equipes. “Precisamos ter clareza para tomar decisões importantes, com envolvimento de todos os setores, desde cooperativas de grande porte, com alta movimentação e escala, até cooperativas regionais menores, fundamentais para o desenvolvimento local”, disse o presidente. Ele destacou a necessidade de fortalecer iniciativas cooperativistas, seja por meio do acesso a grandes mercados ou pela oferta de formação e tecnologia para capacitação. “O Brasil é um país de múltiplas realidades e, dentro da mesma atividade econômica, temos uma diversidade enorme de experiências e pessoas. O nosso modelo de negócios precisa ser flexível e se adaptar a essa diversidade. Por isso, nosso papel, como líderes estaduais e nacionais, é encontrar um ponto de união nessa diversidade, com a garantia de que os princípios e valores do movimento sejam a base para um crescimento sustentável”, declarou. Na palestra O papel do Brasil no cenário global e os riscos e oportunidades, o economista Marcos Troyjo, ex-presidente do Banco do BRICS, discutiu o papel do Brasil no contexto internacional, com foco nos desafios e oportunidades para o setor cooperativista. Ele ressaltou a importância de uma estratégia bem definida para evitar a perda de competitividade diante de economias mais dinâmicas e com políticas tributárias mais favoráveis. “O risco não está apenas nas tarifas impostas sobre nossas exportações, mas na fuga de investimentos. Se o Brasil não acompanhar essas mudanças e adotar novas estratégias de competitividade, perderemos capital que poderia ser investido aqui”, afirmou. Segundo Troyjo, o Brasil tem passado por uma transformação em suas relações comerciais. “A Ásia, especialmente a China, tornou-se o principal destino das exportações brasileiras, com 36 centavos de cada dólar exportado indo para o país. No entanto, mercados emergentes como Índia, Indonésia e Vietnã despontam como novas oportunidades para diversificação das exportações e atração de investimentos”, destacou. O presidente do Sistema OCB também abordou os desafios globais e enfatizou a necessidade de toda a cadeia produtiva se engajar na busca por soluções concretas para questões que impactam o mundo. “Precisamos fortalecer um centro de inteligência estratégica para antecipar cenários e orientar nossas ações. Quero aprender com vocês, trocar experiências e compartilhar ideias. Juntos, podemos construir o futuro do cooperativismo e impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil”, concluiu. Saiba Mais: AGE aprova criação do novo Ramo Seguros Sistema OCB realiza 56ª AGO e projeta avanços para 2025 Seminário debate rumos do cooperativismo de seguros no Brasil
Casa do Cooperativismo inicia Jornada dos Presidentes 2025
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19/03/2025

Sistema OCB lança Agenda Institucional 2025

Documento reúne iniciativas voltadas para o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil   O Sistema OCB apresentou, nesta terça-feira (18), a Agenda Institucional do Cooperativismo 2025, documento estratégico que reúne as principais políticas públicas, projetos de lei e decisões judiciais com impactos para o setor cooperativista no Brasil.  A cerimônia de lançamento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o deputado Pedro Lupion (PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA); o deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); o ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil, Paulo Teixeira; a senadora e membro da Frencoop, Tereza Cristina (MS); Márcio Elias Rosa, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Tadeu Alencar, ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCBEm seu discurso, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que este ano será um marco para o cooperativismo mundial, principalmente após a Organização das Nações Unidas (ONU) declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas. Com o tema Cooperativas Constroem um Mundo Melhor, a iniciativa reconhece o impacto positivo das coops na construção de sociedades mais justas, inclusivas e sustentáveis. Para ele, diante de um cenário econômico altamente competitivo, o modelo de negócio demonstra sua capacidade de se manter forte no mercado, por meio de um movimento bem estruturado. "Além de gerar resultados sustentáveis para seus cooperados, as cooperativas se destacam especialmente em períodos de crise e oferecem maior acolhimento e estabilidade”, disse.  Outro destaque para o setor, segundo o presidente Márcio, será a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), marcada para ocorrer entre 10 e 21 de novembro, em Belém (PA). Ele enfatizou a atuação das cooperativas brasileiras em iniciativas de combate ao desmatamento, à transição para fontes energéticas limpas e à adoção de práticas agrícolas sustentáveis. Durante o evento, Márcio entregou o Manifesto do Cooperativismo na COP30 ao representante da Organização das Nações Unidas no Brasil, Gustavo Chianca.  “O cooperativismo vai mostrar ao mundo seu compromisso com a sustentabilidade e levará à conferência um conjunto sólido de ações voltadas à mitigação dos impactos das mudanças climáticas”, afirmou Márcio. O presidente destacou ainda que as cooperativas desenvolvem soluções inovadoras. “É o momento de mostrar ao mundo que a cooperação é a melhor forma de construir um futuro mais sustentável”, declarou. Para o deputado Pedro Lupion, o cooperativismo brasileiro é um exemplo de força e desenvolvimento, que desempenha um papel fundamental no crescimento socioeconômico do país. Lupion acredita que o setor se consolida, cada vez mais, como uma vitrine exemplar para o mundo e demonstra seu impacto positivo nas comunidades e na economia. “Os desafios são grandes, mas reforçam a importância de valorizar os cooperativistas, que diariamente contribuem para um modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável.” Para ele, trabalhar pelo cooperativismo é uma grande responsabilidade e, ao mesmo tempo, um imenso orgulho. "Esse movimento é forte, transformador e representa o desenvolvimento socioeconômico do Brasil de forma significativa”. Parlamentares estiveram presentes para prestigiar lançamento da Agenda Institucional 2025Como presidente da Frencoop, o deputado Arnaldo Jardim afirmou que este é um momento de celebração para o cooperativismo brasileiro, que avança em reconhecimento e se consolida no cenário econômico nacional. Ele destacou ainda que a aprovação da Reforma Tributária representa um marco importante,  com garantia de um tratamento justo e adequado ao setor.  Além disso, ele ressaltou que o cooperativismo evolui e se profissionaliza a cada ano, e mantém, contudo, a sua essência. “Seguimos confirmando nossa identidade como um modelo que valoriza o ser humano e promove a equidade entre os cooperados. Somos, cada vez mais, um movimento forte, jovem e comprometido com o desenvolvimento, sem perder nossa particularidade, tão especial, de olhar para as pessoas e garantir equidade. SomosCoop”, comemorou. Para a senadora Tereza Cristina as cooperativas demonstram uma visão clara de futuro ao unir pequenos produtores em um movimento sólido e bem estruturado. “Com um propósito definido, elas fortalecem a economia, promovem inclusão e geram desenvolvimento sustentável, e deixam evidente que sabem exatamente onde querem chegar”. Márcio Elias Rosa, representante do vice-presidente Geraldo Alckmin, reforçou o compromisso do Governo Federal com o setor cooperativista, visto como um pilar essencial para o desenvolvimento do país. “Nosso objetivo é sempre colaborar com o crescimento sustentável e fortalecer ainda mais esse modelo econômico. Dentro das possibilidades do MDIC, estaremos sempre prontos para apoiar e incentivar esse movimento”. O ministro Paulo Teixeira afirmou que, diante dos desafios globais que afetam a produção de alimentos, como a pandemia, a crise climática e os conflitos internacionais, o Brasil segue consolidado como protagonista do setor agrícola mundial. “Mesmo em um cenário de instabilidade, o sistema cooperativista demonstra sua resiliência e grande potencial, ao agregar valor aos produtores e garantir a segurança alimentar”, destacou. Para ele, as cooperativas brasileiras provam sua força em tempos de incertezas globais. “Com produtos lucrativos e práticas sustentáveis, esse modelo se consolida como uma solução estratégica para enfrentar os desafios atuais e futuros da produção de alimentos”, finalizou. Tadeu Alencar explicou que seu ministério foi criado com o intuito de realizar um papel de avanço estratégico para fortalecer os pequenos negócios no Brasil. “Com desafios que vão desde o acesso ao crédito até a redução da burocracia, é fundamental que o governo ofereça suporte real aos empreendedores e promova um ambiente mais favorável ao crescimento e à inovação”. Ele assegurou que o cooperativismo, como modelo econômico sustentável e inclusivo, possui um papel central nesse processo, alinhado às demandas globais por produtividade e desenvolvimento sustentável. “Nosso compromisso é abrir as portas do Memp para apoiar o movimento e enfrentar, junto às cooperativas e instituições parceiras, os desafios da sustentabilidade e da produtividade no Brasil”.   Ao receber o Manifesto da COP30, Gustavo Chianca destacou a relevância do documento e seu impacto global. Ele ressaltou que a celebração do Ano Internacional das Cooperativas, pela segunda vez, não é uma coincidência, mas um reflexo da importância crescente do cooperativismo diante dos desafios mundiais. “Com um modelo baseado na colaboração e no desenvolvimento sustentável, esse modelo se apresenta como uma solução concreta para promover a paz e impulsionar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.  O representante da ONU afirmou que o Manifesto foi uma surpresa muito positiva. “O mundo precisa do movimento coop, especialmente em um momento em que os desafios são maiores do que nunca. Segurança alimentar, valorização das comunidades, transição energética, bioeconomia e mitigação das mudanças climáticas são o DNA dos ODS, e esse documento será um exemplo para o cooperativismo mundial. O Brasil levará sua contribuição para o mundo inteiro”, concluiu.Atuação nos Três Poderes Neste ano tão significativo, o Sistema OCB pretende intensificar a atuação junto aos Três Poderes. No âmbito do Executivo, a entidade trabalhará na regulamentação de legislações aprovadas recentemente, como a Lei Complementar 214/25, que trata da Reforma Tributária, considerada uma das maiores conquistas do cooperativismo na última década; a Lei Complementar 213/15, que regulamenta a atuação das cooperativas no mercado de seguros; e a Lei 15.072/24, que protege os direitos previdenciários dos cooperados rurais classificados como segurados especiais. O Sistema OCB continuará sua atuação na defesa de medidas para ampliar o acesso ao crédito e seguro rural, com garantia de maior previsibilidade ao setor agropecuário. Além disso, seguirá em busca da aprovação do PL 1.303/2022, que autoriza a participação das cooperativas no setor de telecomunicações e amplia o acesso à tecnologia para milhares de brasileiros. A entidade também trabalhará para que a legislação reconheça o cooperativismo como um modelo competitivo e apto a prestar serviços ao setor público, além de buscar a implementação de regulamentações que viabilizem a gestão de recursos municipais por cooperativas de crédito, que fortalecem a economia local e ampliam o papel dessas instituições. No contexto da sustentabilidade, o Sistema OCB seguirá acompanhando os desdobramentos da Lei 15.042/24, que regulamenta o mercado de carbono, e da Lei 14.119/21, que dispõe sobre o Pagamento por Serviços Ambientais e assegura remuneração para produtores que adotam práticas de preservação ambiental. Prioridades no Poder Legislativo No Congresso Nacional, a Casa do Cooperativismo trabalhará pela aprovação de pautas estratégicas, como o PL 357/2025, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), que propõe o reconhecimento do cooperativismo como manifestação cultural nacional. Outro projeto prioritário é o PL 815/2022, que disciplina procedimento de superação de crises econômico-financeiras das sociedades cooperativas, capaz de permitir a continuidade do empreendimento cooperativo, com respeito às suas peculiaridades e princípios. O presidente Márcio elogiou o papel da Frencoop na defesa dos interesses do cooperativismo e destacou o empenho dos parlamentares na aprovação de matérias fundamentais para o setor. "Os desafios são muitos, mas estamos otimistas. O diálogo com o governo e o mercado tem sido produtivo, e 2025 será um ano de avanços significativos", concluiu. Em um ano marcado pelo reconhecimento global do modelo cooperativista como uma solução inovadora para o desenvolvimento sustentável e inclusivo, o setor se prepara para alcançar novas conquistas. O compromisso das cooperativas brasileiras com a inclusão econômica reforça seu papel essencial na construção de um futuro mais próspero para todos. Saiba Mais: Sistema OCB realiza 56º AGO e projeta avanços para 2025 AGE aprova criação do novo Ramo Seguros Sistema OCB apresenta planejamento estratégico 2025-2030
Sistema OCB lança Agenda Institucional 2025
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