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As principais notícias, informações e novidades do coop no Brasil e no mundo

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As principais informações e novidades do coop no Brasil e no mundo!

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Notícias LGPD
18/04/2025

Gestão de terceiros e LGPD

A proteção de dados pessoais não se limita apenas ao ambiente interno da cooperativa.
Gestão de terceiros e LGPD
Notícias eventos
17/04/2025

Sebrae convida Sistema OCB para apresentar impacto das coops no agro

Evento reuniu gestores do setor para debater soluções sustentáveis e integradas aos territórios O Sistema OCB marcou presença no Encontro Nacional de Gestores do Agronegócio do Sistema Sebrae, realizado nos dias 16 e 17 de abril, em Brasília (DF). Durante o evento, a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, participou do Painel Desenvolvimento Territorial e Governança, e levou a força das cooperativas como motor de transformação social, econômica e ambiental em todo o país. O encontro reuniu cerca de 80 profissionais de diferentes regiões e teve como foco a apresentação dos resultados do mapeamento nacional de soluções para o agronegócio, realizado ao longo dos últimos três meses. Com o tema Cooperativas que transformam, Débora destacou o papel estratégico do cooperativismo no desenvolvimento sustentável e como um modelo de negócios capaz de conciliar crescimento econômico com justiça social, inclusão produtiva, fortalecimento das economias locais, participação comunitária e preservação ambiental. “O cooperativismo tem compromisso com um mundo mais justo e próspero. É um modelo que nasce do território, com base na realidade das pessoas, e entrega soluções que transformam vidas e comunidades inteiras. Ele conecta desenvolvimento com pertencimento”, afirmou a gerente. Ela também lembrou que o Brasil ocupa posição de destaque no cenário internacional, entre os cinco países com o maior número de cooperativas entre as 300 maiores do mundo, tendo em vista o volume de negócios em relação ao PIB per capita. Ao todo, são 21 cooperativas brasileiras na lista global, como um reflexo da força econômica e da capilaridade do setor no país. O painel reforçou a conexão entre o cooperativismo e os compromissos globais de desenvolvimento. O tema da palestra dialoga com as diretrizes da Organização das Nações Unidas, que reconhece as cooperativas como aliadas estratégicas na promoção do desenvolvimento econômico e social sustentável. A fala de Débora também foi inspirada pelo contexto do Ano Internacional das Cooperativas, celebrado globalmente em 2025. O desenvolvimento territorial sustentável foi tratado como um processo de construção coletiva, que demanda planejamento integrado, boa governança e soluções baseadas no diálogo com a comunidade. Neste sentido, Débora destacou a importância da atuação cooperativista em rede, com forte articulação entre cooperativas, poder público e a sociedade. “Não há transformação real sem escuta ativa, sem articulação entre os atores locais. As cooperativas possuem a capacidade de ser ponte entre as demandas do território e as soluções que geram impacto de verdade, porque são construídas a muitas mãos, com visão de longo prazo e compromisso coletivo”, concluiu. Saiba Mais: Cooperativismo apresenta propostas para o Plano Safra 2025/26 Demandas do coop para o PLano Safra 2024/25 são reforçadas Acordo com BNDES amplia acesso a crédito, inovação e sustentabilidade
Sebrae convida Sistema OCB para apresentar impacto das coops no agro
Notícias inovação
17/04/2025

8ª EBPC incentiva pesquisa acadêmica como motor do cooperativismo

Edição 2025 busca ampliar debate sobre contribuição do setor para o desenvolvimento sustentável O Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) chega à sua 8ª edição e reafirma o papel essencial no avanço das pesquisas sobre o cooperativismo no Brasil. Com o tema Ano Internacional das Cooperativas: Integração, Impacto e Perspectivas para o Cooperativismo Brasileiro, o evento será realizado entre os dias 6 e 8 de outubro, em Brasília, e está com chamada aberta para submissão de trabalhos e iniciação científica até o dia 1º de junho. Desde 2010, o EBPC tem se consolidado como o principal espaço de diálogo entre a academia, as cooperativas, os órgãos de representação e os agentes de fomento ao setor. É um ambiente que valoriza o cooperativismo como um campo de estudo estratégico, multidisciplinar e profundamente conectado com os desafios contemporâneos da sociedade. “Mais do que um evento científico, o EBPC é um espaço de construção coletiva de saberes. A cada edição, vemos crescer o interesse da academia pelo cooperativismo, o que demonstra a potência do setor como objeto de estudo e ação. Este ano, com o tema alinhado ao Ano Internacional das Cooperativas, vamos aprofundar o debate sobre o impacto do modelo cooperativista no desenvolvimento sustentável do país”, destaca Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB. A oportunidade reforça o compromisso do EBPC com o fortalecimento da produção acadêmica qualificada e com o reconhecimento dos pesquisadores dedicados ao tema. Os trabalhos devem se enquadrar em um dos cinco eixos temáticos: Identidade Cooperativa e Direito Cooperativo; Educação, Inovação e Diversidade; Governança e Gestão; Contabilidade, Finanças e Desempenho; Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais. Além da visibilidade científica, os trabalhos aprovados e apresentados no 8º EBPC serão convidados a participar do processo de Fast Track, um fluxo prioritário de publicação em revistas científicas renomadas. A participação deverá respeitar os critérios definidos por cada publicação  (serão divulgadas em breve) e o aceite será facultado ao aceite dos autores. Para esta edição as revistas habilitadas são: . Revista de Gestão e Organizações Cooperativas - RGC (UFSM) - ISSN 2359-0432 Brazilian Administration Review - BAR (ANPAD) - ISSN 1807-7692 Contabilidade Vista & Revista (UFMG) - ISSN 0103-734 Administração Pública e Gestão Social (UFV) - ISSN 2175-5787 Pesquisadores, estudantes e profissionais engajados na construção de um setor mais robusto e sustentável são convidados a contribuir com o evento. Submeta seu artigo científico ou de iniciação científica até 01 de junho no site do evento.   Saiba Mais: Inscrições abertas para o 8º EBPC Presidente do Sistema OCB faz abertura do 7º EBPC Sistema OCB estimula cultura de inovação com protagonismo coletivo
8ª EBPC incentiva pesquisa acadêmica como motor do cooperativismo
Notícias eventos
17/04/2025

Fabíola Motta reforça papel das mulheres no cooperativismo

Gerente-geral da OCB destacou importância da presença feminina em papéis de liderança Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, apresentou a palestra Mulheres e o Empreendedorismo Coletivo no Programa Mulheres Cooperativistas (MCoop), uma iniciativa nacional da Unicred voltada ao fortalecimento da presença feminina no cooperativismo. O encontro aconteceu de forma virtual nesta quinta-feira (17), com transmissão ao vivo pelo canal da Unicred no YouTube. Referência no cooperativismo brasileiro, Fabíola abordou como a força coletiva das mulheres pode transformar realidades e impulsionar negócios mais humanos, diversos e sustentáveis. A palestra inaugurou, oficialmente, o calendário de atividades do MCoop em 2025, que nasceu com a missão clara de capacitar, inspirar e dar visibilidade ao protagonismo feminino no cooperativismo. Em sua fala, a gerente-geral da OCB reforçou a importância de as mulheres estarem em posições de liderança dentro do cooperativismo e em todos os espaços da sociedade. Para ela, diversidade e inclusão são elementos essenciais para um futuro mais cooperativo, equilibrado e inovador. “As mulheres possuem uma capacidade única de empreender de forma coletiva, com integração entre visão de negócio, sensibilidade social e compromisso com o bem comum. Quando ocupamos posições de liderança, transformamos nossos ambientes e abrimos portas para outras mulheres seguirem o mesmo caminho”, afirmou. Ela também destacou o papel estratégico da diversidade de gênero, cultural e étnica no fortalecimento do cooperativismo. “Equipes diversas pensam diferente, inovam mais e geram soluções mais completas. No cooperativismo, onde a cooperação é a base, incluir diferentes vozes é uma questão de justiça e, também, de inteligência estratégica”. Ao longo de 2025, o MCoop seguirá com uma série de encontros, oficinas e capacitações com especialistas, lideranças femininas e histórias inspiradoras. A proposta é oferecer ferramentas práticas e uma rede de apoio entre mulheres que atuam ou desejam atuar no universo cooperativista. Confira a live na íntegra no vídeo abaixo: Saiba Mais: Mulheres cooperam por um mundo melhor Elas no Coop com participação e liderança: mulheres fortalecem o cooperativismo
Fabíola Motta reforça papel das mulheres no cooperativismo
Notícias representação
17/04/2025

Cooperativismo apresenta propostas para o Plano Safra 2025/26

Sistema OCB detalha sugestões estratégicas para o crédito rural em reunião com o Mapa O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (16/04), da reunião do Grupo de Trabalho de Crédito Rural do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com o objetivo de apresentar as principais propostas do cooperativismo para o Plano Safra 2025/26. O encontro reuniu mais de 40 representantes do governo e do setor, entre eles o secretário de Política Agrícola da pasta, Guilherme Campos.  Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais, e João Prieto, coordenador do Ramo Agropecuário, além de integrantes do GT de Crédito Rural representaram a Casa do Cooperativismo. As propostas estratégicas discutidas durante a reunião foram construídas em conjunto pelo Sistema OCB, as Organizações Estaduais (OCEs) e as cooperativas dos Ramos Agropecuário e Crédito.  João Prieto detalhou as prioridades que orientaram o planejamento, divididas em quatro eixos principais: Ampliação dos limites de contratação por tomador: demanda essencial para garantir maior capacidade de investimento das cooperativas e seus cooperados; Aumento do volume de recursos disponíveis: medida necessária para atender à crescente demanda do setor; Manutenção da atual arquitetura do crédito rural: estrutura considerada bem-sucedida e que garante previsibilidade, segurança e organização ao sistema; Redução das taxas de juros: fator decisivo para garantir a competitividade dos produtores rurais, especialmente os cooperados. O principal desafio apontado foi o de conciliar os recursos orçamentários disponíveis com as necessidades do setor agropecuário. Para Guilherme Campos, o cooperativismo é um importante parceiro do Mapa nas discussões em torno da política agrícola nacional. “Nós, enquanto Ministério da Agricultura e Pecuária, estamos de portas abertas para debates construtivos, tais como o de hoje, tendo em vista a busca por um setor mais forte e produtivo”, afirmou. Um dos temas de destaque da reunião foi o Seguro Rural, com ênfase no Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR), o Proagro e outros mecanismos da política de gestão de riscos. A Secretaria de Política Agrícola expressou preocupação com a sustentabilidade dessas ferramentas diante das incertezas fiscais, reconhecendo, no entanto, sua importância estratégica para o fortalecimento do setor e proteção aos produtores. Os representantes das cooperativas participantes do GT de Crédito Rural do Sistema OCB  puderam trazer suas demandas específicas, com diferentes perspectivas sobre as realidades regionais e setoriais. Para Clara Maffia, “o trabalho conjunto entre cooperativas, OCEs e o governo federal é essencial para construir políticas públicas mais eficientes e alinhadas às necessidades reais do campo. O Plano Safra é uma das ferramentas mais importantes nesse sentido”, concluiu. Saiba Mais: Demandas do coop para o PLano Safra 2024/25 são reforçadas Desenvolvimento Sustentável no agro ganha destaque em seminário do BNDES Acordo com BNDES amplia acesso a crédito, inovação e sustentabilidade
Cooperativismo apresenta propostas para o Plano Safra 2025/26
Notícias eventos
17/04/2025

Ano Internacional é pauta no Summit Mulher e Jovem Sicredi 2025

 Iniciativas que reforçam a identidade cooperativista e valorizam inclusão foram destacadas Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB. Fotos: Leandro CarvalhoFabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, participou, nesta quarta-feira (16), do Summit Mulher e Jovem 2025, promovido pelo Sicredi, com o tema Inspirar, engajar e transformar. O evento, realizado em Foz do Iguaçu (PR), tem como objetivo fortalecer a atuação dos Comitês de Mulheres, Elas pelo Coop e de jovens, Geração C, das cooperativas com atuação no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, além de reunir lideranças de diferentes regiões para promover o desenvolvimento sustentável a partir da força das pessoas. Fabíola levou ao palco um tema central para o cooperativismo em 2025, o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU. Em sua apresentação, ela ressaltou o poder transformador do movimento cooperativista e a importância de fortalecer a identidade do setor junto à sociedade. “Cooperativas constroem um mundo melhor. Nós sempre soubemos disso e, agora, a ONU reconheceu oficialmente, mais uma vez, essa contribuição. O Ano Internacional é uma oportunidade única para mostrar ao mundo o que já fazemos, como gerar prosperidade com inclusão, distribuir riqueza com justiça e oferecer soluções sustentáveis para os desafios da atualidade”, destacou. Ela também enfatizou o papel dos comitês na construção de um cooperativismo ainda mais conectado às realidades locais. “Uma cooperativa forte é aquela onde o cooperado participa, decide e transforma. A autogestão começa com a sua voz, com sua presença e com o compromisso de construir um futuro melhor e inclusivo para todos ao seu redor”. A gerente apresentou as principais iniciativas que estão sendo articuladas pelo Sistema OCB para marcar o Ano Internacional. Entre elas, estão a proposta de reconhecimento do cooperativismo como patrimônio imaterial do Brasil, uma série de eventos legislativos nos três níveis de governo e ações institucionais voltadas à valorização da identidade cooperativista, como documentário, livro fotográfico e exposição itinerante. Segundo Fabíola, esse conjunto de ações tem como objetivo ampliar a visibilidade do modelo de negócios cooperativista e reforçar sua contribuição para o desenvolvimento sustentável, influenciar políticas públicas e despertar o interesse de novos públicos para o movimento. “Estamos diante de uma grande oportunidade para fortalecer alianças, consolidar o cooperativismo como protagonista e estimular ainda mais o orgulho de ser coop. Esse propósito transforma realidades e torna o mundo um lugar mais justo, próspero e com melhores oportunidades para todos”, concluiu. O Summit Mulher e Jovem 2025 é uma iniciativa que faz parte do compromisso do Sicredi com a Agenda 2030 da ONU. Integrante do Pacto Global desde 2020, o Sicredi utiliza os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como norteadores de suas ações. Nesse contexto, a participação ativa de mulheres e jovens ganha ainda mais relevância e, nas cooperativas da região Sul e Sudeste participantes do evento, as mulheres já representam 23% dos assentos nos conselhos de administração, reflexo de uma política que valoriza a pluralidade e a inclusão em todos os níveis de governança. Saiba Mais: Ano Internacional das Cooperativas é lançado oficialmente Manual de Implementação de Comitês de Mulheres nas Cooperativas Cooperativismo é modelo de negócios a ganhar um ano de homenagem da ONU por duas vezes
Ano Internacional é pauta no Summit Mulher e Jovem Sicredi 2025
Notícias representação
16/04/2025

“Instituições financeiras com coração”: a sinergia de propósitos entre o cooperativismo de crédito e os bancos públicos de desenvolvimento

Com atuação voltada para o desenvolvimento econômico e social, as cooperativas de crédito e os bancos públicos de desenvolvimento vêm ganhando protagonismo como importantes instrumentos de inclusão financeira no Brasil. Mais do que atender às demandas de crédito da população, essas instituições compartilham uma missão maior: promover a redução das desigualdades regionais, estimular o empreendedorismo e fomentar o crescimento sustentável, sempre com base nos princípios constitucionais.  Este artigo analisa a sinergia entre esses dois agentes do sistema financeiro nacional, destacando como a Constituição Federal reconhece e apoia tanto a organização cooperativa quanto a atuação dos bancos públicos. A partir desse alinhamento, o texto evidencia como as parcerias entre essas instituições — em especial nas operações de crédito indireto — fortalecem a capilaridade do crédito, impulsionam a economia local e consolidam um modelo financeiro mais justo, acessível e voltado às pessoas.  “Instituições financeiras com coração”: a sinergia de propósitos entre o cooperativismo de crédito e os bancos públicos de desenvolvimento  Por Gabriel Demetrio Domingues e Vanessa Bluvol Há imensa sinergia entre os propósitos do Cooperativismo de Crédito e a atuação dos Bancos Públicos de Desenvolvimento tendo a Constituição Federal como norte. A fim de corroborar esta assertiva, basta verificar o alinhamento do caput do art. 192, da CRFB/88, que inclui as cooperativas de crédito no sistema financeiro nacional, com os fundamentos do Estado brasileiro e dos bancos públicos de desenvolvimento, previstos nos artigos 1º, 3º e 239, § 1º, da CF/88, notadamente os de redução das desigualdades sociais e regionais; construção de uma sociedade livre, justa e solidária; garantia do desenvolvimento nacional; promoção do bem estar sem qualquer tipo de discriminação; e financiamento de programas de desenvolvimento econômico.  De fato, a Constituição reconhece todas as formas de organização produtiva: (i) a iniciativa econômica privada (art. 170), que tem por objetivo a obtenção do lucro; (ii) a iniciativa econômica pública (art. 173), que tem por finalidade principal a satisfação de relevante interesse coletivo ou a segurança nacional; e (iii) a iniciativa econômica cooperativa (art. 174), que tem por aspiração não o lucro, mas a emancipação econômica e o progresso social dos seus membros.   A iniciativa cooperativa no arranjo da Constituição de 1988 fica a meio caminho entre as iniciativas pública e privada, constituindo um fenômeno da economia solidária, com características bastante próprias que combinam a natureza associativa civil com o caráter empresarial. A natureza associativa se manifesta na sua finalidade social e na sua governança democrática, ao passo que o caráter empresarial se mostra na organização da sua atividade econômica.  As cooperativas de crédito, mais especificamente, possuem aspectos que as diferenciam das instituições financeiras tradicionais, sendo sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, constituídas para prestar serviços financeiros aos associados, com base nos seguintes princípios2: (i) adesão livre e voluntária, sem discriminação de gênero, social, racial, política e religiosa; (ii) gestão democrática, sendo controladas pelos seus membros e cada membro tem igual direito de voto, independente do capital aportado (um membro, um voto); (iii) efetiva participação econômica (exigência de aquisição de quota parte para ser cooperativado); (iv) autonomia e independência; (v) intercooperação para o fortalecimento do movimento como um todo e dos princípios cooperativistas, podendo ocorrer em diversos níveis: através das estruturas locais, regionais, nacionais, internacionais; entre cooperativas do mesmo sistema; com cooperativas de outros sistemas; e com cooperativas de outros ramos do cooperativismo; e (vi) interesse pela comunidade onde estão inseridas.  Esse princípio do interesse pela comunidade, sob o prisma da localidade/aspecto geográfico, faz com que as cooperativas de crédito se situem em municípios/áreas que os bancos comerciais não têm interesse em atuar, promovendo, assim, a inclusão financeira e contribuindo para redução das desigualdades inter-regionais e intermunicipais relacionadas à oferta e acessibilidade de produtos e serviços bancários e creditícios.   Além disso, sob o prisma financeiro, por atuarem no ramo do crédito, também fazem concorrência com os bancos comerciais e, muitas vezes, por visarem o desenvolvimento de seus membros, e não o lucro como fim em si mesmo, possuem condições de oferecer produtos mais personalizados para atender seus associados (maior suitability), sendo, em regra, mais flexíveis na exigência de garantias, na concessão de prazos maiores e na oferta de taxas de juros menores. Assim, com o aumento da competição e das alternativas disponíveis, produtos e serviços tendem a ser ofertados de forma mais eficiente, menos restritiva e menos onerosa. Essa concorrência promove benefícios sistêmicos, colaborando, por exemplo, com a redução do spread bancário, do custo do crédito e das tarifas de serviços.   Ademais, sob o prisma econômico e social de melhoria das condições de vida de seus membros, as cooperativas de crédito contribuem para a melhoria da qualidade de vida nos municípios, pois ofertam crédito em condições mais favoráveis, gerando renda e emprego e, assim, contribuem para redução das desigualdades sociais, tornando o acesso ao crédito mais inclusivo.  Corroborando o papel das cooperativas de crédito como instrumento de alavancagem econômica e multiplicador de riquezas nas comunidades, cita-se a pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a qual evidenciou que o setor é responsável por resultados positivos nas comunidades assistidas, destacando-se: para cada R$ 1,00 concedido em crédito, são movimentados R$ 2,56 na economia brasileira, com um acréscimo de R$ 1,17 em valor adicionado, R$ 0,11 em impostos arrecadados, e R$ 0,50 em salários pagos. Além disso, os Municípios com a presença de cooperativas de crédito apresentam incremento: (a) de 10% no PIB per capita; (b) de 15,1%  na proporção do emprego formal na população economicamente ativa; (c) de 23,5% na massa salarial por habitante; (d) de 15,6% no número de empreendimentos por 1.000 habitantes (empreendedorismo); (e) de 8,7% na arrecadação municipal; (f) de 17,1% na arrecadação federal; (g) de 44,4% no valor das exportações por habitante; e (h) aumento de 62,5% no saldo comercial por habitante3.  Desse modo, as cooperativas de crédito, ao promoverem por meio da sua atuação a inclusão financeira e a desconcentração bancária, também estão a apoiar indiretamente a missão constitucional dos bancos de desenvolvimento na expansão do acesso ao crédito, tanto para alcançar todas as regiões do País, quanto para beneficiar as pessoas ainda não incluídas no Sistema Financeiro Nacional.    Portanto, as cooperativas de crédito e os bancos de desenvolvimento são instituições que, diferentemente das instituições financeiras privadas, realizam operações de crédito não com o fim exclusivo de obtenção de lucro, mas sim, e principalmente, visando à melhoria das condições econômicas e sociais das pessoas. Ou seja, há um propósito maior que move essas organizações, podendo-se qualificá-las como “instituições financeiras com coração”, pois são entidades que combinam organização de empresa, com o espírito solidário e colaborativo típico das entidades do terceiro setor.  A relação jurídica travada entre as cooperativas de crédito e os bancos públicos de desenvolvimento, a exemplo do BNDES, ocorre em alguns casos por meio do credenciamento destas últimas como agentes financeiros aptos a realizarem operações de repasse com recursos públicos do banco estatal. Trata-se do modelo de operação denominado de indireto, uma vez que o BNDES não mantém relação direta com o cliente final, beneficiário dos recursos, mas se vale da capilaridade desses agentes cooperados e, principalmente, do seu conhecimento local, para estender o acesso ao crédito às comunidades mais distantes e às pessoas mais necessitadas. Nesse modelo, as cooperativas ficam responsáveis por realizar a análise das operações e assumir o risco de crédito, além de cuidar de todo o relacionamento com o cliente final, mas sempre com observância das premissas e objetivos indicados nas políticas do banco de desenvolvimento.  Dessa forma, a parceria entre bancos de desenvolvimento e as cooperativas de crédito revela-se como um poderoso arranjo que se retroalimenta e promove um círculo virtuoso, o qual contribui para o desenvolvimento mais equilibrado do sistema financeiro e do País, com o atingimento dos fundamentos constitucionais da valorização social do trabalho e da livre iniciativa (art. 1º, IV; 170, caput), fortalecimento do mercado interno (art. 219) e, acima de tudo, redução das desigualdades, por meio da realização da democracia econômica (arts. 170, VII, c/c art. 174, § 2º).   Não é por outra razão que o apoio ao cooperativismo de crédito também faz parte da agenda do Banco Central (Agenda BC#), notadamente nas vertentes de inclusão financeira e desconcentração bancária, tendo a entidade reguladora participado ativamente de iniciativas de estímulo e incentivo a esse ramo, por meio da emissão de normas que consideram as já elencadas peculiaridades desse setor.  Estes dois instrumentos de ação pública – tanto a parceria com bancos de desenvolvimento no seu fomento, quanto a política regulatória para o setor cooperativo a cargo principalmente do Banco Central (Agenda BC#) – revelam-se consistentes com as suas finalidades, e se mostram relevantes na promoção dos seus objetivos constitucionais de longo prazo.   Em suma, verifica-se sinergia entre as missões institucionais dos bancos públicos e das cooperativas de crédito em prol do desenvolvimento econômico e social. O reconhecimento das entidades cooperativas pelo Constituinte (art. 174, § 2º) e a previsão de deveres de apoio e estímulo por parte do setor público, mais do que uma simples declaração de ocasião, assume status de uma política pública de Estado que se materializa por meio de ações coordenadas que objetivam a transformação da realidade econômica e social do País.  Essa sinergia de propósitos entre o cooperativismo de crédito e os bancos públicos de desenvolvimento fica bastante nítida ao promoverem a inclusão financeira, a desconcentração bancária, a geração de emprego e renda contribuindo sobremaneira para o atingimento dos objetivos constitucionais de redução das desigualdades sociais e regionais; construção de uma sociedade livre, justa e solidária; garantia do desenvolvimento nacional e promoção do bem-estar sem qualquer tipo de discriminação. Assim, com a parceria entre essas “instituições financeiras com coração”, quem ganha é a sociedade brasileira que obtém crescimento econômico e prosperidade social por meio de um modelo que coloca as pessoas em primeiro lugar.   
“Instituições financeiras com coração”: a sinergia de propósitos entre o cooperativismo de crédito e os bancos públicos de desenvolvimento
Notícias representação
16/04/2025

Sistema OCB alinha estratégias com nova liderança do Open Finance

Encontro com Ana Carla Abraão reforçou importância das particularidades do cooperativismo no  sistema financeiro digital Com objetivo de realizar um alinhamento institucional, o Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (16), de reunião com a nova CEO do Open Finance, do Centro Cooperativo Sicoob, Ana Carla Abraão. O encontro foi realizado em Brasília e contou com a participação da superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella.  A nova diretora presidente foi recepcionada pelos conselheiros Márcio Rodrigues e Vitor Hugo, efetivo e suplente, respectivamente, que representaram a cadeira 1.3 (OCB) no Conselho de Administração do Open Finance. O objetivo da reunião foi alinhar as expectativas da cadeira com a nova Gestão executiva do Open Finance, além de discutir prioridades, desafios e oportunidades para o ano de 2025. O encontro marcou o início de uma rotina de conversas estratégicas com a nova gestão, para garantir que as especificidades e necessidades das cooperativas de crédito sejam consideradas nas próximas etapas do desenvolvimento do ecossistema financeiro aberto no país. Durante a reunião, a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, destacou o papel essencial do cooperativismo de crédito para o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e a sua presença consolidada no Open Finance, com 550 cooperativas singulares e dois bancos cooperativos integrando o processo. “As cooperativas de crédito representam um modelo robusto e democrático, que promove a inclusão financeira e o desenvolvimento das comunidades. Nosso papel, como entidade representativa, é garantir que essas características sejam respeitadas e valorizadas nos avanços regulatórios e operacionais do Open Finance”, afirmou. A pauta do encontro incluiu temas como o funcionamento dos grupos técnicos, o desenvolvimento de novos produtos, a eficiência de custos, o monitoramento de dados e processos, e a representatividade institucional no sistema. Ana Paula Abraão reforçou a importância do modelo cooperativo de negócios e a leitura diferenciada dentro do ecossistema financeiro por sua singularidade na relação com o cooperado e na estruturação sistêmica das instituições. O Open Finance representa uma transformação significativa no setor financeiro brasileiro, ao permitir o compartilhamento seguro e consentido de dados entre instituições autorizadas, como contas bancárias, investimentos, seguros, previdência e outros produtos financeiros. Para o cooperativismo, essa é uma oportunidade de amplificar sua atuação, oferecer serviços cada vez mais personalizados aos cooperados e consolidar sua relevância no novo cenário digital. Saiba Mais: Sistema OCB integra Fórum Nacional de Microcrédito Bruno Diniz é eleito conselheiro independente do Open Finance Brasil Finanças sustentáveis: cooperativismo está pronto e engajado
Sistema OCB alinha estratégias com nova liderança do Open Finance
Notícias representação
16/04/2025

Análises de mercado marcam 2º encontro da Jornada de Presidentes

Evento com foco no Agro abordou decisões orientadas por dados, inovação e escuta ativa Com o objetivo de promover reflexões estratégicas e oferecer subsídios técnicos  aos presidentes do Sistema OCB, foi realizado, na última quarta-feira (10), o 2º encontro da Jornada de Presidentes 2025. O evento reuniu representantes das Organizações Estaduais (OCEs) e da Unidade Nacional em um ambiente de troca qualificada, voltado ao fortalecimento institucional frente aos desafios de um setor em constante transformação. Para o presidente da Unidade Nacional do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a realidade do movimento está cada vez mais conectada ao cenário global. “Isso exige que a gente olhe além da porteira, com mais estratégia, inteligência de mercado e articulação institucional. O Sistema OCB tem essa missão de apoiar as cooperativas na antecipação e posicionamento, de forma mais competitiva e sustentável”, afirmou. A programação teve início com palestra de Alexandre de Barros, especialista em análise de mercado e inteligência estratégica do agronegócio. Em uma apresentação repleta de dados, séries históricas e projeções, ele traçou um panorama aprofundado do cenário macroeconômico nacional e internacional, com foco nas implicações para o setor agrícola brasileiro. Alexandre também abordou tendências de mercado, variações de oferta e demanda, aspectos como inovação, sustentabilidade e o crescimento do setor de biocombustíveis. Destacou ainda o posicionamento internacional do Brasil como um protagonista global na produção de alimentos, com importantes reflexões sobre rentabilidade, riscos e tomada de decisão no contexto agropecuário. Na segunda parte do encontro, a consultora Simone Maia, da Lee Hecht Harrison (LHH), conduziu um workshop interativo, com o objetivo de transformar os conteúdos técnicos apresentados em insights aplicáveis ao dia a dia das lideranças. A dinâmica favoreceu a escuta ativa, a reflexão e o compartilhamento de experiências entre os participantes. Ao longo da atividade, os presidentes puderam conectar os dados à realidade das suas - Organizações Estaduais, identificar oportunidades de atuação e fortalecer a articulação entre os estados. “O Sistema OCB tem um grande potencial para gerar as transformações que o país necessita. E, neste contexto, as trocas mediadas de experiência entre os presidentes estaduais é uma estratégia muito efetiva para a aceleração do processo", afirmou. Saiba Mais: Sistema OCB realiza 56ª AGO e projeta avanços para 2025 Sistema OCB apresenta planejamento estratégico 2025-2030 Diretrizes estratégicas orientam comunicação do coop para os próximos anos
Análises de mercado marcam 2º encontro da Jornada de Presidentes
Notícias negócios
15/04/2025

Sistema OCB lança Qualificação para Exportação

Solução oferece suporte técnico para ampliação de mercado e internacionalização de cooperativas do Agro e de Artesanato O Sistema OCB lançou a Qualificação para Exportação, que tem como objetivo preparar coops brasileiras para atuação no mercado internacional com segurança, estratégia e foco em resultados concretos. Voltada ao Ramo Agro e para cooperativas de Artesanato, a qualificação, gratuita, está com as candidaturas abertas até o dia 9 de maio pelo link de inscrições do programa. Para Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, oferecer a Qualificação para Exportação é uma ação estratégica para o Sistema OCB. “Sabemos que muitas cooperativas dos Ramos Agro e Artesanato possuem produtos com alto potencial competitivo no mercado internacional. Com o suporte certo, essas cooperativas podem acessar novas oportunidades, ampliar canais de comercialização e conquistar resultados concretos, como vender para o mercado externo e gerar ingressos em dólar, o que fortalece seus negócios e os benefícios ao cooperado", disse. A iniciativa nasce do compromisso de internacionalização do cooperativismo e tem como base o potencial identificado no Mapeamento de Exportação do Coop, que ouviu 209 cooperativas de todo o país e concluiu que 75% possuem interesse em exportar, mas ainda enfrentam desafios como falta de conhecimento técnico, estrutura adequada e equipes capacitadas. A Qualificação, portanto, atua diretamente nesses pontos e oferece conteúdo prático, personalizado e alinhado à realidade do setor. Com carga horária total de 18 horas, a solução combina mentorias individuais com capacitações coletivas e aborda temas como análise de potencial exportador, escolha de mercados e clientes-alvo, logística, precificação, aspectos legais, promoção internacional e elaboração de plano de negócios internacional. Todo o conteúdo é desenvolvido com metodologia própria do Sistema OCB, voltada à realidade das cooperativas. Em 2023, de acordo com Débora, as cooperativas brasileiras exportaram cerca de US$ 8,4 bilhões, concentrados em poucas organizações e em produtos básicos. “Por isso, ampliar e diversificar essa pauta é um dos grandes objetivos do Sistema OCB com o programa, além de promover mais competitividade, geração de renda e desenvolvimento sustentável nos territórios”, completou. As organizações estaduais do Sistema OCB são parceiras estratégicas nesse processo e têm papel fundamental na mobilização das cooperativas com perfil aderente. Ao apoiar a qualificação, promovem  mais competitividade, geração de renda e desenvolvimento sustentável nos territórios. A primeira turma de 2025 já está com inscrições abertas até o dia 09 de maio, por meio do link: in.coop.br/qualificacao-para-exportacao. Saiba Mais: Feira Anuga 2025: gera oportunidade de novos negócios para coops brasileiras Sistema OCB e ApexBrasil concluem mais um PeiexCoop
Sistema OCB lança Qualificação para Exportação
Notícias representação
14/04/2025

Sistema OCB e Embrapa articulam protagonismo do agro na COP30

 O objetivo é destacar o papel das cooperativas para a tecnologia e sustentabilidade no campo    Tania Zanella e Silvia MassruháA superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, e a gerente-geral, Fabíola Nader Motta, se reuniram, nesta segunda-feira (14), com a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, para alinhar estratégias conjuntas voltadas ao agro e à agenda climática, com foco especial na participação do cooperativismo no Espaço AgriBR na COP30, que será realizada em novembro deste ano, em Belém, no Pará. O assessor da Diretoria de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia, Daniel Trento, também participou do encontro. A articulação entre as duas entidades é parte de um esforço estratégico para posicionar o Brasil como referência mundial em soluções sustentáveis para o agro. “Temos um modelo de produção que precisa ser reconhecido. E, ao lado da Embrapa, temos ainda mais força para mostrar que ciência e cooperação são pilares de uma agropecuária mais verde, justa e eficiente”, disse Tania. O encontro reforçou a importância da colaboração entre a ciência e o cooperativismo para fortalecer o protagonismo das cooperativas agro e da agropecuária brasileira no debate internacional sobre sustentabilidade e segurança alimentar. De acordo com o Anuário do Cooperativismo 2024, são 1,1 mil cooperativas agropecuárias, que reúnem mais de 1 milhão de cooperados e geraram receita de R$ 423,2 bilhões em 2023, com ativos totais de R$ 274,2 bilhões. A Embrapa é orientada pela inovação que se concentra na geração de conhecimento e tecnologia para a agricultura brasileira. Sob a direção do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foi criada para desenvolver a base tecnológica de um modelo genuinamente tropical de agricultura e pecuária. A iniciativa foi encarregada de proporcionar ao Brasil segurança alimentar e uma posição de liderança no mercado internacional de alimentos, fibras e energia. Durante a reunião, o Sistema OCB destacou que o modelo cooperativista está diretamente alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e que a participação na COP30 será uma oportunidade para evidenciar, com base técnica e científica, a contribuição real e concreta das cooperativas para um futuro mais sustentável. Para Fabíola, a parceria com a Embrapa é vista como uma maneira de qualificar o discurso do movimento e ampliar o reconhecimento internacional da agropecuária brasileira baseada em ciência, inovação e cooperação. “Essa é uma parceria entre quem produz e quem pesquisa, com o objetivo de mostrar ao mundo que o agro brasileiro, especialmente o cooperativista, é sustentável, competitivo e comprometido com a sustentabilidade e a agenda climática”, disse.    Saiba Mais: ICAO debate inovação e intercooperação no Ramo Agro Sanção da Lei do Mercado de Carbono incentiva cooperativas do agro Descarbonização mobiliza cooperativas em iniciativa inédita
Sistema OCB e Embrapa articulam protagonismo do agro na COP30
Notícias eventos
14/04/2025

21º SUESC: Tania Zanella destaca papel transformador do cooperativismo

Superintendente do Sistema OCB falou sobre a força do Ramo Saúde na geração de emprego e renda Durante o 21º Simpósio das Unimeds do Estado de Santa Catarina (SUESC), realizado nesta sexta-feira (11), a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Tania Zanella, participou de um dos principais momentos do evento e falou sobre a força do cooperativismo na transformação de realidades sociais e econômicas em todo o Brasil. O encontro, que neste ano homenageia os 54 anos do cooperativismo médico no estado, reuniu lideranças, médicos cooperados e representantes de todo o Sistema Unimed catarinense para refletir sobre o presente e o futuro do setor. Com o tema central Tudo começa com o Médico Cooperado, o simpósio reafirmou o papel essencial dos profissionais que, além de cuidarem da saúde da população, também atuam como protagonistas da gestão das cooperativas. Em sua fala, Tania reforçou que “uma cooperativa forte é aquela onde o médico cooperado participa, decide e transforma, porque a autogestão começa com a sua voz.” Tania Zanella, superintendente do Sistema OCBEla apresentou dados que comprovam a força do cooperativismo brasileiro, especialmente no setor de saúde. Segundo Tania, em 2023, o Brasil contou com 702 cooperativas médicas, 254 mil cooperados e 139 mil empregos diretos gerados. “Esses números refletem o impacto positivo do cooperativismo na economia local e regional, com aumento da atividade econômica, geração de renda e inclusão financeira, especialmente em comunidades afastadas dos grandes centros urbanos”, disse a superintendente. Tania também destacou o papel das cooperativas no estímulo à cultura cooperativista e no apoio ao desenvolvimento sustentável do país. “Nosso propósito está alinhado com a missão de transformar o mundo em um lugar mais justo, próspero e com melhores oportunidades para todos”, afirmou. Ela citou ainda a importância da celebração do Ano Internacional das Cooperativas, previsto para 2025, como uma oportunidade estratégica para ampliar a visibilidade do setor. “Queremos despertar o interesse de novos públicos, atrair jovens, influenciar políticas públicas e consolidar as cooperativas como protagonistas no cenário econômico e social global,” explicou.   Saiba Mais: Cooperativas promovem saúde e bem estar e contribuem para o ODS 3 Convenção Nacional Unimed: Sistema OCB prestigia evento Audiência Pública discute impactos da Reforma Tributária no Ramo Saúde
21º SUESC: Tania Zanella destaca papel transformador do cooperativismo
Notícias inovação
14/04/2025

Sistema OCB estimula cultura de inovação com protagonismo coletivo

Programa de Ideias reúne colaboradores em jornada de colaboração e experimentação Com o objetivo de estimular o pensamento criativo, fortalecer a cultura da inovação e impulsionar soluções com alto impacto institucional, o Sistema OCB promoveu, no dia 10 de abril, o workshop Como Gerar Boas Ideias, que reuniu cerca de 55 colaboradores em um encontro virtual conduzido pela especialista em transformação cultural e inovação, Mari Barbosa, parceira da ACE Cortex, consultoria de negócios.  A ação marcou o início do Programa de Ideias, iniciativa estratégica da entidade voltada à promoção da inovação de forma colaborativa e contínua entre os times da organização. Mais do que uma capacitação, o workshop foi um convite à experimentação. “Foi uma demonstração prática de como a inovação pode ser acessível a todos. Ver colaboradores de diferentes áreas realizando trocas e construindo juntos ideias que podem fazer a diferença no dia a dia do Sistema OCB é extremamente motivador”, declarou Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB.  Para Hellen Beck, analista de inovação, o engajamento dos participantes foi inspirador. “Estou muito empolgada com o que estamos construindo juntos! O Programa de Ideias é uma grande oportunidade para colocarmos em prática nosso potencial criativo e, mais do que isso, para inovarmos de forma coletiva e com propósito, assim como o cooperativismo”, afirmou.  Durante a atividade, os participantes foram provocados a refletir sobre os conceitos de inovação, valor e impacto, a partir da compreensão de que boas ideias surgem da combinação entre desejo, viabilidade e execução. Por meio de dinâmicas práticas, o grupo foi incentivado a enxergar problemas sob novas perspectivas, relacionar desafios institucionais com oportunidades de inovação, e transformar insights em propostas concretas para submissão ao programa. Segundo Mari Barbosa, iniciativas como a do Sistema OCB representam um importante passo para democratizar a inovação dentro das instituições. “Inovar não é algo distante, mas uma responsabilidade conjunta. Intraempreender é, acima de tudo, olhar para os desafios do dia a dia com curiosidade, colaboração e provocação”, disse. Para ela, “foi encantador ver esse comportamento durante o workshop, com cada participante contribuindo, escutando e sonhando um futuro de alto impacto para o Sistema OCB”, destacou. Ao longo do encontro, temas como colaboração entre áreas, escuta ativa, construção coletiva e a conexão entre propósito e inovação permearam os exercícios propostos. As ideias apresentadas pelos participantes serão, agora, organizadas e inscritas no programa, que prevê novas etapas ao longo do ano para seleção, desenvolvimento e implantação das sugestões mais promissoras. Saiba Mais: Acordo com o BNDES amplia acesso a crédito, inovação e sustentabilidade Inscrições abertas para o 8º EBPC ICAO debate inovação e intercooperação no Ramo Agro
Sistema OCB estimula cultura de inovação com protagonismo coletivo
Notícias saber cooperar
14/04/2025

Cooperativas promovem a educação e transformam comunidades

A educação é capaz de transformar realidades. Podem ser conquistas pessoais, com a abertura de novas oportunidades por meio do ensino, ou avanços estruturais, que geram ganhos para toda a sociedade. Com a educação entre seus princípios, o cooperativismo tem sido um vetor dessa transformação, promovendo o acesso à formação inclusiva e de qualidade e contribuindo diretamente para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 - Educação de Qualidade, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das metas globais para 2030.  O compromisso com a educação está presente em todas as áreas de atuação do coop, em iniciativas que impactam a vida das pessoas e impulsionam o desenvolvimento das comunidades. Além da responsabilidade transversal, o cooperativismo também tem um segmento dedicado exclusivamente a esse setor: as cooperativas educacionais.  Formadas por professores (ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços) ou por pais e responsáveis de estudantes em busca de ensino de qualidade (ramo Consumo), 213 coops educacionais estão construindo uma educação mais justa e inovadora no Brasil, contribuindo para a formação de uma sociedade consciente, colaborativa e bem-sucedida.  O segmento reúne mais de 190 mil cooperados e gera cerca de 5 mil empregos diretos, segundo dados do AnuárioCoop 2024. A maioria das escolas cooperativistas brasileiras são pequenas e médias, com até 500 matrículas. Em 2023, o segmento educacional cooperativista gerou R$ 802 milhões em receitas.  Um dos grandes diferenciais das cooperativas educacionais é formar novos cooperativistas com base em uma abordagem colaborativa que abrange, além de disciplinas tradicionais, competências como empatia e cooperação, incentivando valores como união, solidariedade e sustentabilidade. Um exemplo dessa metodologia na prática é o programa Cooperjovem, implementado em escolas públicas, privadas e cooperativas educacionais do país. Desenvolvido pelo Sistema OCB há mais de 20 anos e alinhado às competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a iniciativa promove a cultura da cooperação em quatro eixos temáticos: educação cooperativista, empreendedora, financeira e ambiental. Os conteúdos são implementados de forma interdisciplinar e lúdica, contribuindo para que crianças e jovens tornem-se agentes de desenvolvimento sustentável em suas comunidades. Em 2019, uma pesquisa realizada com professores, pais e alunos participantes do programa confirmou o impacto positivo do Cooperjovem no nível de conhecimentos, habilidades e atitudes cooperativas.  Cooperação e resultados  Em Lajinha, município de Minas Gerais com pouco mais de 20 mil habitantes, o estudante é o protagonista do Centro Educacional Coopcel, escola cooperativista fundada há 27 anos. Com o lema “Educação com amor”, a coop formada por 43 profissionais atende atualmente a 244 estudantes, da educação infantil ao ensino médio.  A Coopcel preza pela essência cooperativista. De acordo com a diretora pedagógica da instituição, Carla Vieira, todo o trabalho dos professores é voltado para transmitir a educação e cultura cooperativistas, ensinando que cooperar é o melhor caminho.  “Fazemos educação com propósito. Além de sermos técnicos nas várias áreas do conhecimento, amamos o que fazemos. Ser professor em uma cooperativa de professores reflete o amor por ensinar, por querer contribuir para a formação integral dos nossos estudantes”, afirma a gestora.  Reconhecida no município pelo ensino de qualidade, a cooperativa também é referência pelo compromisso dos cooperados com a formação continuada dos professores e a busca por inovação e metodologias ativas para atrair o interesse dos estudantes.  “Os resultados desse empenho têm sido muito positivos. Hoje a Coopcel tem em sua grade curricular aulas de robótica e também uma equipe de estudantes no Torneio Brasil de Robótica. Participamos pela primeira vez em 2023 e no ano passado já ficamos em 15º lugar em nível nacional, além do 3º lugar em nível regional por dois anos consecutivos. Nossa escola também vem conquistando muitas aprovações em vestibulares e no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]”, destaca.  A lista de resultados da Coopcel também inclui uma transformação fundamental para a comunidade de Lajinha: antes da cooperativa, o município não tinha escolas de ensino médio ou cursos técnicos profissionalizantes. Quando chegavam a essa etapa, os jovens tinham que se deslocar para cidades vizinhas, ou até deixavam de estudar, principalmente os que vivem na zona rural.    Hoje, eles permanecem com suas famílias e, após se formarem, muitos começam a trabalhar em outras cooperativas da região, conhecida pela produção de café.  Educação coop para o desenvolvimento Em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, a cooperativa educacional Cooperconcórdia tem provado que a educação para cooperar não se restringe às salas de aula. Além do Colégio Concórdia – de  educação infantil, ensino fundamental e ensino médio – a coop também é responsável pelo Programa de Desenvolvimento Profissional Cooperativo (Capacita) e pelo Aprendiz 10, duas iniciativas que têm impactado a comunidade e a economia da região.  O Capacita oferece qualificação profissional para equipes de cooperativas, empresas privadas e outras instituições, por meio de treinamentos, palestras, workshops, reciclagens, formações pedagógicas, treinamentos vivenciais e jogos cooperativos. Desde 2018, mais de 40 mil profissionais passaram por capacitação técnica com a Cooperconcórdia.  Já o Aprendiz 10 é um programa de ensino técnico-profissional para jovens que desejam entrar no mercado de trabalho. Em 17 anos de atuação na aprendizagem profissional, a iniciativa da coop beneficiou mais de 6 mil jovens, com 250 turmas no Rio Grande do Sul e 50 empresas atendidas. O projeto tem uma versão específica para formar jovens lideranças cooperativistas no setor agropecuário, o Aprendiz Cooperativo do Campo, que capacita os aprendizes para a gestão eficiente de propriedades rurais e para a sucessão nos negócios familiares.   Movimento CoopEducação Um projeto inovador do Sicoob Sarom, cooperativa de crédito que atua há mais de 30 anos em Minas Gerais, demonstra na prática que o compromisso com a educação não é uma exclusividade das coops do segmento.  Com investimentos consolidados em programas educacionais nas últimas duas décadas, a cooperativa tem impactado comunidades promovendo o cooperativismo, o empreendedorismo e a inclusão financeira como ferramentas para a construção de um futuro mais próspero.  O movimento de valorização da educação pelo Sicoob Sarom começou na década de 1990, segundo o presidente da cooperativa, João Carlos Leite. Naquela época, muitas famílias do município de São Roque de Minas tinham que migrar para outras cidades em busca de um ensino de qualidade que garantisse um futuro promissor para seus filhos.  A resposta cooperativista para o problema foi a união de um grupo de pais para fundar a Cooperativa Educacional Sarom (CES), com o apoio da coop de crédito. A escola garantiu o acesso da comunidade a um modelo educacional inovador, baseado nos valores do cooperativismo, na educação financeira e no comportamento empreendedor.  “Além do currículo convencional, as coops educacionais promovem a cooperação, incentivando a autonomia, o pensamento crítico e a gestão sustentável. Diferente das escolas privadas tradicionais, as cooperativas educacionais reinvestem os recursos financeiros na infraestrutura, capacitação dos professores e melhoria da qualidade do ensino. A proximidade entre comunidade, alunos e educadores permite um ensino mais personalizado, com metodologias ativas e acompanhamento próximo do desenvolvimento estudantil”, destaca Leite. O impacto positivo da CES inspirou o Sicoob Sarom a expandir suas iniciativas de promoção da educação para outras comunidades. Em 2013, a coop de crédito criou o Movimento CoopEducação, com a missão de levar a educação cooperativista, empreendedora e financeira a escolas públicas e privadas de suas regiões de atuação.  Em 12 anos, o Movimento CoopEducação já chegou a 17 municípios mineiros, em mais de 120 escolas parceiras, e impactou mais de 44 mil alunos. Em 2024, o programa foi reconhecido no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano com o troféu prata da categoria Cultura Cooperativista.  Além de capacitar jovens para um futuro de mais cooperação, o projeto do Sicoob Sarom apoia escolas na implementação de metodologias inovadoras, fortalecendo a cultura cooperativista. Por meio de parcerias municipais e estaduais, a cooperativa também qualifica professores para que eles possam ensinar educação cooperativista, empreendedora e financeira em escolas da rede pública de ensino. Desde 2013, o programa ofereceu 1,1 mil horas de capacitação para mais de 2,2 mil professores que hoje aplicam os conteúdos em sala de aula.  “Acreditamos que parcerias com prefeituras, secretarias de educação e superintendências regionais de ensino são essenciais para viabilizar ações locais. Além disso, a cooperativa tem atuado ativamente nos municípios, apoiando reformas de escolas e creches, doação de uniformes e outras ações que transformam realidades e fortalecem as comunidades”, ressalta o gestor. 
Cooperativas promovem a educação e transformam comunidades
Notícias negócios
11/04/2025

Feira Anuga 2025 gera oportunidade de negócios para coops brasileiras

Feira internacional abriu portas para novas parcerias, estratégias de mercado e network Em 2025, a Anuga Select Brazil reuniu grandes marcas e iniciativas inovadoras no setor alimentício, entre os dias 08 e 10 de abril. O Sistema OCB esteve presente na feira e levou 12 cooperativas, de seis estados, para mostrar ao mundo a força, a diversidade e a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro. A presença da entidade na feira faz parte da estratégia da Coordenação de Negócios, que atua para apoiar as cooperativas na conquista de novos mercados, com ampliação das oportunidades de comercialização, exposição e negócios de forma estruturada e sustentável. Para maximizar os resultados, foram realizadas reuniões coletivas preparatórias com as cooperativas expositoras, em parceria com a consultoria Ultramares, trazendo insights sobre estratégias de vendas em eventos comerciais. Além disso, foram desenvolvidos materiais de apoio, como folders comerciais, a fim de impulsionar a divulgação dos produtos apresentados na feira. No estande do Sistema OCB, os visitantes encontraram uma seleção de produtos das cooperativas Aurora Coop, Cooperativa Agropecuária de Boa Esperança (Capebe), Cooperoeste, Coop-Agrícola Mista de Tomé-Açú (Camta), Cooperativa Coopama Soluções no Agronegócio (Coopama), Cooperativa dos Granjeiros do Oeste de Minas (COGRAN), Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos(Coperuc), Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil), Cooperativa de Produção Agropecuária de Giló e Região Ltda. (Copag), Cooperativa dos Produtores de Carne e Derivados de Gurupi (Cooperfrigu), Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda (Coamo) e Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Maringá (Cocamar), que representaram um panorama da excelência e da competitividade do setor cooperativista nacional. A feira é uma das maiores e mais relevantes do setor de alimentos e bebidas das Américas, com mais de 15 mil visitantes, 500 estandes expositores, 16 pavilhões internacionais, 23 países participantes e mais de R$62 milhões em negócios gerados na edição de 2024. Para Jean Fernandes, analista de negócios do Sistema OCB, participar da Anuga Brazil é sempre uma experiência enriquecedora. “O estande do Sistema OCB é uma verdadeira vitrine da diversidade e da qualidade dos produtos cooperativistas. É impressionante ver como cada coop traz suas particularidades, mas todas compartilham o mesmo compromisso com excelência, sustentabilidade e desenvolvimento regional”, destacou. Além da visibilidade, a participação na feira proporcionou conexões estratégicas com varejistas, distribuidores, compradores nacionais e internacionais, além da possibilidade de estabelecer parcerias logísticas e comerciais. A analista de negócios do Sistema OCB, Luana Mendonça, explicou que a Anuga é um excelente momento para as cooperativas se unirem e mostrarem toda a força do cooperativismo. “Temos produtos com grande potencial para atender tanto o mercado nacional quanto o internacional. Este ano, vimos um movimento interessante de cooperativas interessadas em entrar no varejo, o que mostra a evolução e a diversificação das estratégias de comercialização”.   Negócios Para os representantes das cooperativas, a feira foi também um espaço com foco consolidado em geração de negócios. Como gestora de exportação da Cocamar, Elis Fernandes declarou que a experiência foi muito agradável e surpreendente. “Tivemos contatos que realmente irão gerar valor. Encontramos compradores interessados em praticamente todo o nosso portfólio e já estamos em negociação com alguns deles. Saímos muito satisfeitos, com boas expectativas e a certeza de que essa participação nos abriu portas importantes”. O superintendente da Cogran, Paulo Henrique Penna, disse que a participação foi muito importante para conhecer novos clientes, fornecedores e prestadores de serviço. “As rodadas de negócio foram promissoras, especialmente com compradores do Norte, Nordeste e São Paulo. Já estamos negociando com dois deles, discutindo valores, volumes e produtos. Saímos com novas perspectivas e oportunidades concretas para a Cogran”, avaliou. Sustentabilidade Outro destaque da participação do Sistema OCB na Anuga Select Brazil 2025 foi o reconhecimento com o Prêmio de Estande Mais Sustentável, concedido a partir de uma pesquisa de percepção realizada com os visitantes da feira. A premiação contemplava três categorias: Inovador, Interativo e Sustentável, e destacou expositores que se diferenciaram nesses aspectos ao longo da feira. A conquista do prêmio se deu, entre outros motivos, pelo uso de madeira de origem sustentável na montagem do estande, pela representatividade de cooperativas de diversos estados e pela variedade de produtos expostos. “Nosso estande foi reconhecido não só pela estrutura, mas pelo que representa: a união de cooperativas de diferentes regiões do Brasil, com produtos distintos, mas com valores em comum. A madeira sustentável, a pluralidade e a essência do cooperativismo foram percebidas e valorizadas. Esse reconhecimento reforça que sustentabilidade e cooperação caminham juntas”, concluiu Jean Fernandes. Saiba Mais: Sistema OCB participa da maior feira de alimentos e bebidas das Américas Missão África e Biofach reforçam potencial das coops no exterior Turiarte realiza primeira exportação com apoio do Sistema OCB
Feira Anuga 2025 gera oportunidade de negócios para coops brasileiras
Notícias representação
11/04/2025

Conselho do Ramo Crédito projeta crescimento com solidez

Encontro do colegiado reuniu lideranças para debater sustentabilidade do setor, desafios e metas O Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco) promoveu, nesta quarta-feira (09), reunião plenária, presencial, no Rio de Janeiro. O encontro, que reuniu lideranças do Ramo Crédito e representantes do Sistema OCB, teve como objetivo apresentar os resultados alcançados pelo Ceco no último exercício e propor o plano de trabalho para os próximos 12 meses. A mesa de abertura contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; do coordenador do Ceco, Remaclo Fischer; do presidente da OCB-RJ, Vinícius Mesquita; e do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não-Bancárias (Desuc) do Banco Central, Adalberto Filinto. Em sua fala, Márcio Lopes ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pelo Ceco, com destaque para os objetivos alcançados no último ano e os desafios futuros, especialmente no que se refere ao fortalecimento da estrutura patrimonial das cooperativas de crédito para sustentar seu crescimento contínuo. “O segmento tem crescido de forma sólida e sustentável, mas é fundamental que continuar consolidando nossa base de patrimônios para garantir esse avanço com segurança, competitividade e impacto real nas comunidades onde atuamos”, destacou. Ele também mencionou a participação do Sistema OCB na preparação para a COP30 e celebrou o reconhecimento de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas pela ONU, afirmou. Remaclo agradeceu o empenho dos integrantes da coordenação, dos membros do conselho consultivo e das câmaras temáticas. “Os resultados positivos foram fruto do esforço coletivo em prol do cooperativismo de crédito”, disse. Adalberto abordou o papel do Banco Central na supervisão das cooperativas, e o apoio da autoridade reguladora ao segmento como propulsor da inclusão e educação financeira, além de seu impacto no desenvolvimento das comunidades onde atua. Vinicius Mesquita contou, com orgulho, sobre a realização da plenária do Ceco no Rio de Janeiro. “O cooperativismo de crédito tem sido um ator importante para o desenvolvimento econômico do nosso estado, com promoção de prosperidade e geração de oportunidades. O Sistema OCB tem atuado de forma firme e estratégica na defesa desse setor, com garantia de um ambiente mais favorável para que as cooperativas possam crescer e beneficiar ainda mais pessoas”. Durante a reunião, foram apresentados o plano de trabalho e os resultados alcançados pelo Ceco, seguidos por uma palestra de Marcos Troyjo, ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco dos BRICS. Ele abordou cenários econômicos internos e externos, com destaque para os desafios e oportunidades do cooperativismo de crédito, e sugeriu formas de integração das cooperativas para aproveitar essas oportunidades. O evento também contou com a presença do deputado Júlio Lopes (RJ), integrante da Frencoop. Saiba Mais: Galípolo recebe Sistema OCB para discutir avanços no Ramo Crédito Conselho Consultivo do Ramo Crédito impulsiona intercooperação do segmento Impactos do cooperativismo de crédito
Conselho do Ramo Crédito projeta crescimento com solidez
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10/04/2025

Acordo com BNDES amplia acesso a crédito, inovação e sustentabilidade

Documento prioriza capacitações, soluções digitais e desenvolvimento socioeconômico Em mais um passo estratégico para fortalecer o cooperativismo brasileiro, o Sistema OCB e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmaram, nesta quinta-feira (10), um novo acordo de cooperação com validade de cinco anos. A parceria tem como objetivo ampliar o acesso das cooperativas brasileiras às linhas de financiamento e às soluções digitais do banco, além de fomentar iniciativas que promovam inovação, sustentabilidade e inclusão socioeconômica. Assinaram o documento o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, com a presença da diretora de crédito digital do banco, Maria Fernanda Coelho, e da superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, como testemunhas. O acordo foi firmado durante a abertura do seminário O impacto do cooperativismo no desenvolvimento do Brasil e o apoio do BNDES, realizado no Rio de Janeiro, na sede do banco. O evento reuniu lideranças do setor cooperativista, representantes do governo e especialistas em desenvolvimento econômico. A iniciativa prevê ações coordenadas de capacitação, promoção institucional, intercâmbio de informações e desenvolvimento de projetos conjuntos, com foco, em especial, no estímulo à produtividade, sustentabilidade e competitividade das cooperativas, além de contemplar todos os oito ramos de atividades do movimento. Márcio Lopes ressaltou que a parceria reflete o reconhecimento do cooperativismo como um instrumento de transformação econômica e social. “O movimento já é um importante agente de desenvolvimento em milhares de comunidades pelo país. Mas nosso potencial é ainda maior e, com parceiros estratégicos como o BNDES, conseguimos chegar mais longe, promover ainda mais inclusão social, produtiva e econômica com base em princípios democráticos e participativos”, destacou. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que a formalização da parceria reconhece o papel estratégico do modelo de negócios no país. “As cooperativas representam quase 30% da carteira de crédito do BNDES. Elas são fundamentais para promover o desenvolvimento local, ampliar a inclusão financeira e reduzir desigualdades. Ao fortalecer esse setor, estamos contribuindo para uma economia mais justa, solidária e descentralizada”, afirmou. Entre as ações previstas no acordo estão a divulgação contínua das políticas operacionais e plataformas digitais do BNDES, como o Canal MPME, o BNDES Crédito e o Portal de Operações, bem como a realização de eventos e seminários voltados ao público cooperativista. A capacitação de colaboradores indicados pelo Sistema OCB para atuar como multiplicadores das soluções do banco também é uma das frentes prioritárias. Além disso, o acordo fomenta o desenvolvimento de projetos e plataformas em parceria, voltadas à difusão da cultura cooperativista, ao fortalecimento do mercado de trabalho no setor e à ampliação do acesso às linhas de financiamento. A troca de informações entre as instituições é outro ponto, como dados sobre o desempenho operacional das linhas de crédito, estudos técnicos e perfis de atendimento. A relação entre o BNDES e o cooperativismo brasileiro vem de longa data. Desde a década de 90, o banco atua por meio do repasse de recursos às instituições financeiras cooperativas. Além disso, tem apoiado financeiramente projetos de coops de produção que geram impacto direto em setores como agropecuária, energia, saúde, educação, infraestrutura e tecnologia. Com a nova parceria, Márcio Lopes acredita que esse histórico ganha um reforço institucional importante, que potencializa o papel do movimento na construção de soluções para os desafios do país. “O acordo também abre caminhos para que as cooperativas acessem oportunidades que, antes, eram restritas a outros perfis de empreendimentos, com promoção de equidade no acesso ao crédito e à inovação”, disse. Para ele, o modelo econômico é uma força silenciosa, mas transformadora. “Com o apoio técnico e financeiro do BNDES, temos a chance de ampliar ainda mais nossa contribuição para o desenvolvimento regional, sustentável e humano do Brasil”, concluiu Márcio. Saiba Mais: Sistema OCB e BNDES firmam novo acordo de cooperação Cooperativismo Agroindustrial ganha destaque em seminário do BNDES Seminário BNDES: cooperativismo de crédito e pilar de desenvolvimento
Acordo com BNDES amplia acesso a crédito, inovação e sustentabilidade
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10/04/2025

Desenvolvimento sustentável no agro é destaque em seminário do BNDES

Evento celebra o Ano Internacional das Cooperativas, com foco no impacto do setor no desenvolvimento sustentável do Brasil Em um momento em que o mundo volta os olhos para modelos sustentáveis de desenvolvimento, o cooperativismo agroindustrial brasileiro mostra sua força. Nesta quinta-feira (10), o Sistema OCB e o BNDES realizaram o seminário O impacto do cooperativismo no desenvolvimento do Brasil e o apoio do BNDES, no Rio de Janeiro. O evento reuniu representantes do governo, do setor produtivo e de cooperativas de referência para discutir estratégias que integram inovação, sustentabilidade e geração de renda. Um dos destaques foi o painel O cooperativismo de produção agroindustrial e o desenvolvimento sustentável, moderado pelo diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luiz Gordon. Na abertura, ele enfatizou o papel central das cooperativas agroindustriais na economia brasileira. "Hoje, cerca de metade da produção de grãos do Brasil está relacionada, direta ou indiretamente, ao trabalho das cooperativas. "Elas dão escala aos pequenos e médios produtores, facilitam a aquisição de insumos, a construção de armazéns e fortalecem toda a cadeia produtiva do agronegócio", afirmou. O diretor também ressaltou o crescimento expressivo do apoio do BNDES ao setor. "Em 2023, o BNDES destinou cerca de R$ 7,5 bilhões ao cooperativismo agro, um aumento de mais de 120% em relação ao ano anterior. Estamos falando de uma política de apoio consistente, que vem ganhando escala e relevância". Gordon falou ainda sobre o protagonismo das cooperativas no setor de biocombustíveis. "As cooperativas estão começando a investir fortemente na produção de etanol, e o BNDES, por meio do Fundo Clima, já apoia algumas dessas iniciativas. Queremos estar cada vez mais próximos do cooperativismo, contribuindo com financiamento, estrutura e visão de futuro", concluiu.   Papel estratégico O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária, Pedro Neto, abordou a relevância do cooperativismo nas políticas públicas da pasta. "Temos hoje 1.179 cooperativas do setor agropecuário. Esse número expressivo reforça a vocação agropecuária do Brasil e a necessidade de políticas públicas que dialoguem com esse setor", destacou. Segundo Neto, o Ministério da Agricultura reconhece o protagonismo das cooperativas na abertura de mercados internacionais. "Cada vez que abrimos um novo mercado, é como abrir uma lojinha. Mas é preciso que os produtos cheguem lá. E as cooperativas são fundamentais nesse esforço", comparou. Ele também destacou três políticas governamentais alinhadas ao cooperativismo: a Nova Indústria Brasil, o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD) e o Plano ABC+. "O PNCPD, que agora ganhará um novo nome, conecta sustentabilidade, financiamento e cooperativismo. E as cooperativas, com quase 10 mil extensionistas, têm papel fundamental na transferência de tecnologia ao produtor", afirmou.   Agrofloresta O presidente da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta), Alberto Oppata, trouxe ao painel a experiência bem-sucedida da cooperativa no sul do Pará. "A agroindústria da nossa região é um exemplo de integração entre inovação tecnológica e o conhecimento dos povos tradicionais", afirmou. A Camta, segundo Oppata, já impactou positivamente mais de mil famílias em 25 comunidades no Brasil, Bolívia e Gana, com foco na agricultura sustentável. "Hoje temos 172 cooperados e mais de 1.800 agricultores vinculados, beneficiando cerca de 10 mil pessoas. Nosso modelo garante renda, dignidade e preservação ambiental", explicou. A valorização do cacau no mercado internacional também impulsionou os resultados da cooperativa. "Nosso faturamento saltou de R$ 40 milhões para R$ 120 milhões. É fruto de um trabalho sério, sustentável e reconhecido dentro e fora do país", concluiu. Encerrando o painel, o diretor-presidente da Frimesa, Elias Zydek, apresentou os resultados da cooperativa central, formada por cinco singulares: Lar, Copagril, Primato, C.Vale e Copacol. "Somos uma intercooperação comprometida com a entrega de alimentos de valor. Empregamos mais de 70 mil colaboradores e temos quase 3 mil produtores integrados", relatou. Zydek ressaltou a liderança da Frimesa no setor. "Somos líderes no Paraná em abate de suínos, a quarta maior processadora de carne suína do Brasil e a segunda maior indústria de lácteos do Paraná", afirmou. Com faturamento de R$ 6,5 bilhões em 2023 e previsão de R$ 7,2 bilhões para 2024, a cooperativa também se destaca por seus compromissos ESG. "Apresentamos um planejamento com 15 metas até 2040. Sustentabilidade está no centro da nossa estratégia", disse. O diretor também agradeceu o apoio do BNDES para a construção do frigorífico mais moderno da América Latina. "Esse novo projeto terá capacidade para abater 15 mil suínos por dia até 2030, consolidando nosso compromisso com inovação e responsabilidade", finalizou.   Saiba Mais: Seminário BNDES: cooperativismo de crédito é pilar de desenvolvimento Sistema OCB e BNDES firmam novo acordo de cooperação Sistema OCB e BNDES discutem estratégias para uso dos fundos clima e Amazônia
Desenvolvimento sustentável no agro é destaque em seminário do BNDES
Notícias representação
10/04/2025

Seminário BNDES: cooperativismo de crédito é pilar de desenvolvimento

Painel demonstrou como modelo de negócios gera oportunidades e transforma economia local Alisson Pablo (Fipe), Ayrton Aquino (Bcb) e Ênio Meinen (SNCC)Em celebração ao Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2025, o Sistema OCB e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizaram, nesta quinta-feira (10), na sede do banco, no Rio de Janeiro, seminário com o tema O impacto do cooperativismo no desenvolvimento do Brasil e o apoio do BNDES. O evento, em parceria com o portal Metrópoles, reuniu representantes do governo e do setor cooperativista para debater o papel das cooperativas como motores da transformação econômica e social do país, com a participação, na mesa de abertura, de nomes como o do presidente do BNDES, Aloisio Mercadante, do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Arnaldo Jardim (SP). Abrindo os painéis, o seminário promoveu uma discussão sobre o cooperativismo de crédito, e reuniu três nomes estratégicos para o setor: Ailton Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central do Brasil (BCB); Enio Meinen, diretor de Coordenação Sistêmica e Relações Institucionais do Sicoob, como representante do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); e Alisson Pablo de Oliveira, pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Ailton Aquino trouxe números que evidenciaram o potencial do Ramo Crédito, que reúne 753 cooperativas de crédito e soma 19,2 milhões de cooperados, além de ter quase R$ 885 bilhões em ativos totais registrados em 2024. Para ele, o cooperativismo de crédito é uma ferramenta de inclusão e desenvolvimento da sociedade brasileira, por ser uma entidade feita de pessoas para pessoas. “As cooperativas oferecem benefícios econômicos concretos, com operações de crédito mais vantajosas para os cooperados e remuneração mais justa para os depósitos, o que promove uma relação financeira mais equilibrada e próxima das necessidades da população”, declarou . Aquino também defendeu o reconhecimento do ato cooperativo na nova legislação tributária, e ressaltou que a importância do reconhecimento do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. “O modelo econômico cooperativo representa competitividade e inclusão. É possível comprovar o retorno gerado para a comunidade”, argumentou. Entre os desafios enfrentados pelo setor, ele destacou a necessidade de promover a diversidade e a inclusão, com foco na ampliação da participação feminina nas lideranças cooperativistas. “A principalidade é essencial para as cooperativas e é preciso que essa participação reflita a diversidade da nossa sociedade. Por isso, a alternância e a inclusão são fundamentais”, reforçou. Ênio Meinen defendeu que o cooperativismo de crédito é como uma extensão do próprio BNDES, por sua atuação capilarizada e por seu modelo de negócios orientado à comunidade. “Nosso modelo não visa o lucro e é como uma extensão do BNDES, ao permitir que o banco esteja presente em todos os recantos brasileiros”, afirmou. Ele destacou o papel central das cooperativas na intermediação dos recursos do BNDES, especialmente junto aos pequenos empreendedores e produtores rurais. “As cooperativas são responsáveis por 82% das operações de investimento e 100% das operações de custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). São como microempréstimos que interessam pouco aos modelos tradicionais de crédito. Mas, para o pequeno produtor, fazem toda a diferença”, explicou. O dirigente também ressaltou que 70% das operações concedidas nos programas do BNDES são viabilizadas pelo segmento cooperativo, o que evidencia o papel do setor na descentralização do crédito e no desenvolvimento regional equilibrado. “O cooperativismo tem o poder de dinamizar economias locais e garantir oportunidades reais para quem está fora dos grandes centros”, pontuou. Para embasar com dados os impactos positivos das cooperativas de crédito, Alisson Pablo, pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou uma análise dos efeitos das cooperativas sobre indicadores socioeconômicos em municípios das regiões Norte e Nordeste entre os anos de 2016 e 2023. Segundo ele, a presença de cooperativas está diretamente associada a melhorias significativas no desempenho econômico dos municípios. “Nos locais onde as cooperativas se instalaram, houve um aumento médio de R$ 3,9 mil no PIB per capita; 23,5 empregos formais a mais a cada mil habitantes e uma elevação de R$ 115,5 mil na massa salarial”, detalhou. Ele explicou que a presença da cooperativa atua como uma ignição do processo de desenvolvimento local. “Os dados apontam que o crédito acessível impulsiona a produção agrícola, que gera renda e, por sua vez, é reinvestida na economia local, promovendo consumo, emprego e formalização. As cooperativas não só aumentam a produção, mas também reduzem a vulnerabilidade social. Identificamos uma redução de 12,3 famílias cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal, o que demonstra um ganho de renda e melhoria da qualidade de vida”, afirmou. Em sua análise, o pesquisador também identificou que, quanto maior o município, maior o impacto da cooperativa na produção agrícola, com uma elevação média de 23% no valor da produção. “Os resultados positivos se sustentam no tempo, uma vez que as cooperativas atuam com base em valores como o compartilhamento e a solidariedade, que fazem com que as sobras retornem para os cooperados, gerando um ciclo virtuoso de desenvolvimento”. Ao final do painel, a diretora de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Maria Fernanda Coelho, salientou o caráter transformador e integrador do cooperativismo. “Os dados apresentados demonstram com clareza o propósito e a potência do modelo cooperativista. Ele é uma força viva, um ecossistema que dinamiza as economias locais, gera impacto e transforma realidades. Está alinhado ao que o Brasil precisa”, afirmou. Saiba Mais: Sistema OCB e BNDES firmam novo acordo de cooperação Sistema OCB e BNDES destacam papel do cooperativismo de crédito Agenda Institucional 2025: Cooperativismo como protagonista do futuro
Seminário BNDES: cooperativismo de crédito é pilar de desenvolvimento
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10/04/2025

Sistema OCB e BNDES firmam novo acordo de cooperação

Parceria prevê ações conjuntas para ampliar acesso ao crédito, fortalecer atuação das cooperativas e fomentar desenvolvimento sustentável    O Sistema OCB e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram, nesta quinta-feira (10), um acordo de cooperação com validade de cinco anos para ampliar o acesso das cooperativas às linhas de financiamento do banco. A assinatura ocorreu durante a abertura do seminário O impacto do cooperativismo no desenvolvimento do Brasil e o apoio do BNDES, realizado no Rio de Janeiro. Aloizio Mercadante, presidente do BNDESO novo acordo foi assinado pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. A diretora de crédito digital do BNDES, Maria Fernanda Coelho, e a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, participaram como testemunhas. Segundo os termos da cooperação, o foco será em ações de capacitação, eventos, comunicação institucional e no desenvolvimento de projetos que fortaleçam a atuação das cooperativas no país. Também está prevista a troca de informações entre as instituições e a divulgação das plataformas digitais e das políticas do BNDES. Durante a mesa de abertura do evento, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, classificou o momento como histórico. “O que estamos vivendo hoje é mais do que a assinatura de um termo de cooperação. É a celebração de uma parceria estratégica e transformadora”, afirmou. Ele destacou que as cooperativas de crédito vão muito além da oferta de recursos “Elas realizam todos os serviços bancários e, em muitos casos, oferecem mais do que as instituições tradicionais e com um diferencial, o foco nas pessoas, distribuição de resultados e compromisso com a comunidade”, declarou. Márcio também ressaltou os objetivos do movimento brasileiro, de alcançar R$ 1 trilhão em movimentação financeira e atingir a marca de 30 milhões de cooperados até 2027. No último Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), cerca de 3,5 mil lideranças debateram e definiram 25 diretrizes estratégicas para alcançar essas metas. 2025: Ano Internacional das Cooperativas Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de FreitasPara o presidente da OCB, o reconhecimento da ONU ao declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas reforça o papel estratégico do setor na construção de um mundo mais justo e sustentável. Coincidentemente, o Brasil sediará a COP30 no mesmo ano. “Queremos propor que o cooperativismo seja a plataforma global para a sustentabilidade do futuro”, disse. Cinco áreas foram destacadas por ele como prioritárias para o fortalecimento do setor: governança e gestão, inovação, sustentabilidade, comunicação e representação política.   Crédito, inclusão e sustentabilidade Em seu discurso, Aloizio Mercadante reforçou o compromisso do BNDES com o desenvolvimento do cooperativismo. “Esse acordo representa um passo importante para aproximar ainda mais o cooperativismo do BNDES. Acredito firmemente que essa parceria abre um novo capítulo”, afirmou. De acordo com Mercadante, o banco já realizou mais de 260 mil operações de crédito com cooperativas, totalizando R$ 37,4 bilhões em financiamentos — com foco especial em micro e pequenas empresas. “Das três maiores instituições repassadoras de crédito do BNDES, duas são cooperativas. O cooperativismo é uma força econômica e social decisiva. São 550 mil empregos diretos, R$ 692 bilhões em faturamento anual, e o mais importante: uma capilaridade que chega onde os grandes bancos não chegam mais”, enfatizou. Ele lembrou que o BNDES lançou recentemente o Procap Crédito, com R$ 2 bilhões disponíveis, ampliando o limite por operação para até R$ 100 mil e criando condições especiais para as regiões Norte e Nordeste. “Ainda há muito a fazer nessas regiões. O cooperativismo nasceu forte no Sul, com influência europeia, e avançou para o Centro-Oeste. Agora, nosso desafio é expandi-lo para o Norte e Nordeste, gerando renda e melhorando a distribuição de riqueza no Brasil”, acrescentou. Mercadante também destacou a relevância do cooperativismo para o enfrentamento das mudanças climáticas. “Nos últimos 18 meses, a temperatura média da Terra subiu 1,5°C. O cooperativismo pode liderar essa resposta com práticas sustentáveis e produção limpa”, disse. Frencoop O deputado federal Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), também esteve presente e destacou a importância do cooperativismo para o Brasil. “Estamos formalizando uma parceria que já vem de longa data — uma relação construída com base em confiança, compromisso e resultados concretos. É como um casamento entre duas partes que agora decidem dar um passo ainda maior. E faço questão de dizer: essa união será frutífera para o povo brasileiro”. Jardim reforçou ainda que o cooperativismo já mostrou sua força no setor de crédito e agora se prepara para expandir sua atuação com a criação do ramo Seguros. Outro destaque foi a participação do deputado federal Fernando Mineiro (RN), que ressaltou o papel das cooperativas na inclusão econômica e social. “As cooperativas são as agências do BNDES Brasil afora. Para desenvolver o país com igualdade e justiça social, precisamos levar o êxito das cooperativas a outras regiões, como o Nordeste. O cooperativismo acolhe todas as minorias e inclui setores marginalizados pelo desenvolvimento tecnológico. O Sistema OCB é hoje uma potência para atravessar o tempo turbulento que vivemos.” Representando o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o secretário Carlos Augustinho elogiou a atuação do BNDES e propôs soluções criativas para ampliar o financiamento agrícola. “Na minha experiência como agricultor, nunca vi o BNDES tão presente e tão forte como agora. Precisamos reconhecer e valorizar isso. Há muito dinheiro disponível lá fora, mas precisamos nos organizar para acessá-lo. Com criatividade, parceria e coragem, vamos avançar muito mais”.    Saiba Mais: Finanças sustentáveis: cooperativismo está pronto e engajado Estudo destaca impactos expressivos do cooperativismo de crédito Sistema OCB e BNDES discutem estratégias para uso dos fundos clima e Amazônia
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