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As principais notícias, informações e novidades do coop no Brasil e no mundo

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As principais informações e novidades do coop no Brasil e no mundo!

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30/05/2025

Prepare-se para o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito 2025

Mensagem global destaca o papel das cooperativas de crédito no desenvolvimento.  Em 2025, o cooperativismo de crédito mundial tem um novo convite à reflexão, à união e à ação: Cooperação por um mundo próspero. Esse é o tema oficial do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), divulgado pela World Council of Credit Unions (Woccu).  A data será celebrada no dia 16 de outubro, tradicionalmente na terceira quinta-feira de outubro, como ocorre todos os anos. A escolha do tema reforça a essência do cooperativismo de crédito: gerar prosperidade por meio da cooperação, da inclusão financeira e da valorização das pessoas — pilares que fortalecem comunidades e constroem um futuro mais justo e equilibrado.  Instituído para celebrar as conquistas e o impacto das cooperativas de crédito ao redor do mundo, o DICC é um momento simbólico de reconhecimento ao trabalho que transforma vidas. Com mais de 393 milhões de cooperados em 118 países, segundo dados da Woccu, o sistema de crédito cooperativo é uma força global que cresce com base na confiança, na solidariedade e no compromisso com o bem comum.  O tema de 2025 dialoga com os grandes desafios globais — como redução das desigualdades, sustentabilidade econômica, acesso ao crédito e fortalecimento da cidadania — e posiciona o cooperativismo de crédito como agente ativo de mudança. A mensagem também convida as cooperativas a refletirem sobre seu papel na construção de soluções coletivas, sempre com foco na prosperidade compartilhada.  A identidade visual elaborada pela Woccu, em português, também foi disponibilizada às cooperativas, e o Sistema OCB está trabalhando em uma adaptação própria, que será divulgada em breve — fortalecendo ainda mais a conexão com a realidade brasileira e com a identidade do movimento SomosCoop.  O Dia Internacional das Cooperativas de Crédito é uma iniciativa de longa data, celebrada desde 1948, e se consolidou como uma oportunidade anual de engajar cooperados, dirigentes, colaboradores e comunidades em torno dos valores e princípios do cooperativismo de crédito.  Saiba Mais:  Sistema OCB defende inclusão de coops no novo crédito consignado  Cooperativas de Crédito sugerem ajustes na MP do Consignado  Cooperativismo de crédito é protagonista em premiação do BNDES 
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30/05/2025

STF adia julgamento sobre tratamento tributário ao ato cooperativo

Recursos tratam da incidência de PIS, Cofins e CSLL sobre os atos cooperativos   O Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou de pauta os Recursos Extraordinários nº 672.215 e nº 597.315, que discutem a aplicação de PIS, Cofins e CSLL sobre os atos cooperativos. O julgamento, que estava previsto para começar nesta sexta-feira (30/5) no plenário virtual da Suprema Corte, foi adiado e ainda não há definição de nova data para acontecer.  A decisão envolve uma das discussões mais relevantes para o futuro tributário do cooperativismo brasileiro. O julgamento, inserido na sistemática da Repercussão Geral (Temas 536 e 516), terá efeito vinculante, ou seja, o entendimento firmado pelo STF será aplicado a todos os casos semelhantes no país.  O cerne do debate gira em torno da não incidência dos tributos sobre os atos cooperativos,  dentro do conceito trazido no art. 79 da Lei 5764/71, que também foi reconhecido constitucionalmente pela reforma tributária, a partir da Emenda Constitucional 132/2024. Na prática, a tese defendida pelo Sistema OCB busca impedir a bitributação e garantir segurança jurídica às operações que ocorrem entre cooperativa e cooperado.  O Sistema OCB atua na ação como amicus curiae, figura jurídica que permite a colaboração técnica no processo, mesmo sem ser parte diretamente interessada. Desde que o julgamento foi pautado, a entidade intensificou sua presença institucional no STF, mantendo interlocução direta com ministros e suas equipes técnicas, além de apresentar memoriais e estudos que evidenciam o impacto da tributação indevida sobre as cooperativas.  Além da atuação direta junto ao Supremo, o Sistema OCB tem mantido interlocução direta com tributaristas representantes de cada ramo do cooperativismo, alinhando estratégias, e também articulou-se com outras entidades que participam do processo como amicus curiae. O Sistema OCB manterá seus canais atualizados com todas as informações sobre uma nova data para julgamento e os próximos passos.  Saiba Mais:  STJ reconhece natureza extraconcursal de créditos entre cooperativas de crédito e seus associados   Comissão aprova acesso de cooperativas a fundos regionais  Cooperativas de Crédito sugerem ajustes na MP do Consignado
STF adia julgamento sobre tratamento tributário ao ato cooperativo
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30/05/2025

CMN aprova crédito emergencial para cooperativas do Rio Grande do Sul

Medida é fruto de articulação do cooperativismo com o governo federal  O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em reunião extraordinária realizada na noite de quarta-feira (29), a Resolução nº 5.219/25, que autoriza o financiamento emergencial de capital de giro para cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul. A medida tem validade até 30 de junho de 2026 e contempla cooperativas localizadas em municípios com situação de emergência ou calamidade pública decretada entre 26 de abril e 31 de julho de 2024.  A decisão atende a uma demanda do setor cooperativista, que vem atuando de forma conjunta para mitigar os impactos das enchentes e demais adversidades que atingiram o estado. O apoio financeiro será viabilizado por meio dos programas Procap-Agro e Pronaf Agroindústria, com condições especiais de juros e prazos. O objetivo é proporcionar alívio imediato às cooperativas que enfrentam dificuldades para manter suas operações e honrar compromissos financeiros.  O Sistema OCB, em parceria com o Sistema Ocergs, a FecoAgro/RS e diversas cooperativas gaúchas, liderou as tratativas com os ministérios da  Fazenda (MF), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (MAPA) e instituições financeiras. O foco da articulação foi construir soluções viáveis para garantir a continuidade das atividades produtivas dos cooperados e preservar o papel socioeconômico das cooperativas no estado.  Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a resolução representa um avanço importante na resposta às necessidades do setor. “A articulação realizada com o apoio do governo federal resultou em uma medida assertiva para o momento enfrentado pelo cooperativismo gaúcho, servindo, inclusive, de exemplo para o enfrentamento de situações emergenciais”, afirmou.  O presidente do Sistema Ocergs, Darci Pedro Hartmann, destacou a importância da condução transparente das negociações e da responsabilidade das cooperativas. “Um ponto chave para o sucesso da medida foi a transparência com que as discussões foram conduzidas, incluindo o compromisso firmado pelas cooperativas na realização de um planejamento que contemple aprimoramentos nos processos de gestão e governança para fazer frente à atual situação”, afirmou.  Além da linha especial de crédito, o CMN também aprovou a Resolução nº 5.220/25, que permite a prorrogação, por até três anos, das operações de custeio com recursos equalizados. A medida, antes válida apenas para o público do Pronaf, foi estendida ao Pronamp e aos demais produtores com vencimentos previstos para 2025.  As decisões do CMN reforçam o papel estratégico do cooperativismo na reconstrução do Rio Grande do Sul, ao oferecer apoio direto às cooperativas que sustentam milhares de famílias rurais. Com as novas medidas, o setor ganha fôlego para reorganizar sua produção e planejar a recuperação com mais segurança e estabilidade.    Saiba Mais:  Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável  Cooperativas de Crédito sugerem ajustes na MP do Consignado  Comissão aprova acesso de cooperativas a fundos regionais
CMN aprova crédito emergencial para cooperativas do Rio Grande do Sul
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30/05/2025

Plenárias da Semana de Competitividade: insights para transformar

Temas atuais e especialistas renomados trarão reflexões estratégicas para o futuro das cooperativas  Três dias intensos de troca, aprendizado e provocação. Essa é a proposta das plenárias da Semana de Competitividade, que acontecem de 9 a 11 de junho, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. Com um time de especialistas de peso e temáticas que dialogam diretamente com os desafios e oportunidades do cooperativismo, os encontros prometem ser um dos pontos altos da programação. O encontro promete ser uma verdadeira imersão nas tendências que estão moldando o futuro da comunicação, do marketing e do branding no universo cooperativista.  A abertura, na segunda-feira (9/6), às 15h, será conduzida pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, com uma fala institucional que marca o início das atividades presenciais da semana. Em seguida, às 15h30, o painel Comunicação com propósito promete aquecer os debates com mediação da jornalista Glenda Kozlowski e participações de Dani Colombo, Mari Kruger e Betto Auge — profissionais com trajetórias marcantes na construção de marcas e narrativas autênticas.  Logo depois, às 16h50, Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, sobe ao palco para compartilhar a força do movimento SomosCoop com a palestra SomosCoop: o movimento que conecta e transforma. A tarde ainda reserva um encontro especial com Fred Gelli, CEO da Tátil Design, que comanda a palestra Marcas que respiram, conectando criatividade, propósito e identidade.  E para fechar o primeiro dia com chave de ouro, um coquetel de integração será oferecido aos participantes a partir das 18h — um momento leve para fortalecer conexões e fomentar ideias em um ambiente colaborativo.  A terça-feira (10/6) começa com um olhar para o futuro: às 8h30, Ricardo Cavallini, global faculty da Singularity University, conduz a palestra Como a IA está moldando a nova lógica da competitividade, trazendo uma perspectiva inovadora sobre os impactos da inteligência artificial no mundo dos negócios e, claro, nas cooperativas. Ao longo do dia, os participantes poderão mergulhar nas Trilhas e Labs — espaços de cocriação e aprofundamento temático, que se estendem até o fim da tarde.  Na quarta-feira (11/6), a programação segue com energia total. Às 8h30, Márcio Callage, CMO da Vulcabras, apresenta o case O poder da rua, mostrando como a Olympikus reconstruiu sua marca a partir da escuta ativa e da conexão com o consumidor. Na sequência, às 9h20, o painel Comunicar para cooperar trará um debate inspirador sobre como a comunicação pode gerar valor e impacto. A mediação será de Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, com participações de Renan Silvestre, Patrícia Marins e Samira Cardoso.  Encerrando com chave de ouro, Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, apresenta, às 11h, a palestra O que o Sistema OCB pode fazer pela sua coop? — um convite à reflexão e à ação para fortalecer ainda mais o movimento cooperativista.  A Semana de Competitividade é mais do que um evento. É um ponto de encontro entre inovação, cooperação e estratégia. Um espaço para pensar o presente e construir o futuro do cooperativismo brasileiro.  Clique aqui e confira o site oficial!   Saiba Mais:  Vem aí a Semana de Competitividade 2025  Prepare-se para a Semana de Competitividade 2025 com o quiz interativo  Conheça os eventos e ações do cooperativismo em 2025  
Plenárias da Semana de Competitividade: insights para transformar
Notícias LGPD
29/05/2025

Agentes de Tratamento de Pequeno Porte

Todas as organizações, sem exceção, devem cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Agentes de Tratamento de Pequeno Porte
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29/05/2025

STF inicia julgamento sobre tratamento tributário ao ato cooperativo

Decisão irá definir, com efeito vinculante, se PIS, Cofins e CSLL incidem sobre operações de ato cooperativo  Começa nesta sexta-feira (30/5), com previsão de encerramento até 6 de junho, o julgamento de um dos temas mais importantes para o futuro tributário do cooperativismo brasileiro: a incidência de PIS (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) sobre os atos cooperativos. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar os Recursos Extraordinários nº 672.215 e nº 597.315, ambos sob a relatoria do ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento ocorrerá no plenário virtual da Corte e está inserido na sistemática da Repercussão Geral (Temas 536 e 516), o que significa que a decisão tomada terá efeitos vinculantes para todos os casos semelhantes no país — um marco judicial que pode por fim a anos de controvérsia e garantir segurança jurídica às operações praticadas por cooperativas, em especial as de serviço.  Ato cooperativo em pauta  A principal tese em análise gira em torno da não incidência de tributos sobre os atos cooperativos, dentro do conceito trazido no art. 79 da Lei 5764/71, que também foi reconhecido constitucionalmente pela reforma tributária, a partir da Emenda Constitucional 132/2024. Na prática, isso significa evitar a dupla tributação e reconhecer, inclusive, que os valores repassados pelas cooperativas de serviços aos seus cooperados fazem parte do ato cooperativo, e não de uma relação comercial tradicional.  Amicus curiae  O Sistema OCB participará do processo na qualidade de amicus curiae, ou seja, como colaborador técnico da Corte Suprema que oferece informações relevantes para a análise dos ministros, sem ser parte da ação.  Desde que o julgamento foi pautado, a entidade tem trabalhado no sentido de contribuir com o julgamento da causa, por meio da interlocução direta com ministros e seus gabinetes, apresentando memoriais e argumentos técnicos; diálogos  Com outros amicii curiae, como a Febracan e protocolo de sustentação oral. A entidade também elaborou estudos jurídicos e econômicos que evidenciam o impacto da tributação indevida para o setor cooperativista, que opera sob princípios próprios, distintos do modelo empresarial tradicional.  O que está em jogo  Uma decisão favorável à tese cooperativista consolidará o entendimento de que o ato cooperativo não é passível de tributação como uma operação mercantil comum, protegendo a essência do modelo cooperativo e evitando que o setor arque com uma carga tributária indevida.  O Sistema OCB acompanhará o julgamento em tempo real, contribuindo na condição de amicus curiae e divulgará a íntegra dos votos proferidos por cada ministro, bem como o placar de votação. Fique ligado em nossos canais oficiais!      Saiba Mais:  https://somoscooperativismo.coop.br/noticias-representacao/cooperativas-de-credito-sugerem-ajustes-na-mp-do-consignado  https://somoscooperativismo.coop.br/noticias/sistema-ocb-manifesta-preocupacao-com-aumento-do-iof-em-reuniao-da-fpa  https://somoscooperativismo.coop.br/noticias-representacao/sistema-ocb-defende-inclusao-de-coops-no-novo-credito-consignado 
STF inicia julgamento sobre tratamento tributário ao ato cooperativo
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29/05/2025

Workshop destaca ID&E como pilar para o cooperativismo do futuro

Evento promovido na Bahia reuniu lideranças para debater inclusão, diversidade e equidade no setor   O cooperativismo  deu mais um passo rumo a um futuro mais inclusivo e representativo com a realização do workshop Inclusão, Diversidade e Equidade no Cooperativismo: uma liderança transformadora, promovido pelo Sistema OCB em parceria com o Comitê Elas pelo Coop BA e a Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb). O encontro ocorreu no dia 28 de maio, em Salvador, reunindo cerca de 40 participantes, entre cooperados, dirigentes, colaboradores de cooperativas e integrantes dos Comitês Elas pelo Coop e Geração C.  A abertura foi marcada pela fala inspiradora do presidente da Oceb, Cergio Tecchio, que reforçou o papel estratégico do cooperativismo na promoção da inclusão e do respeito à diversidade: “Se o cooperativismo não liderar esta pauta da Inclusão e Diversidade, quem o fará?”, questionou. Ele destacou ainda que “este trabalho com diversidade deve estar em tudo o que fazemos. A lei diz que temos que respeitar a diversidade no dia a dia. E que façamos a diversidade o capital do nosso trabalho.”  O evento teve como foco apresentar a estratégia nacional de apoio às cooperativas na construção de estratégias voltadas s à promoção da Inclusão, Diversidade e Equidade (ID&E). Os diagnósticos promovidos pelo Sistema OCB tiveram papel central nas discussões, com destaque para os instrumentos voltados à agenda ESG (Diagnóstico ESGCOOP) e à área de Negócios (Diagnóstico de Negócios). A cooperada Valdirene Valdirene dos Santos Oliveira, da cooperativa COOPERATIVA SER DO SERTÃO - COOPSERTÃO  Ser do Sertão, fez menção elogiosa ao diagnóstico de Negócios, destacando como a ferramenta permite trabalhar as interseccionalidades de forma prática e efetiva nas realidades locais.  Vera Lúcia Ventura, coordenadora do Comitê Estadual Elas pelo Coop BA e integrante do Comitê Nacional, também falou durante a abertura, reforçando a importância estratégica do tema para o fortalecimento da atuação dos comitês de mulheres e jovens dentro do cooperativismo. “Esse evento representa uma oportunidade de sensibilizar lideranças e compartilhar experiências transformadoras com foco na equidade e inclusão”, afirmou.   Ao final, os participantes destacaram o valor da iniciativa para fortalecer o compromisso das cooperativas baianas com a transformação social, a partir de práticas mais justas, respeitosas e inclusivas.   Saiba Mais:  Sistema OCB participa do Coop Think e reforça protagonismo jovem  Sistema OCB inspira e empodera no Fórum Elas no Comando, em Tocantins  Imersão fortalece cooperativas de geração distribuída no Espírito Santo 
Workshop destaca ID&E como pilar para o cooperativismo do futuro
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29/05/2025

Comissão aprova acesso de cooperativas a fundos regionais

Relator destacou papel do movimento na inclusão produtiva e no desenvolvimento econômico  A Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional (CINDRE) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (28), o parecer favorável do deputado Daniel Agrobom (GO) ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 262/2019, de autoria do senador Flávio Arns (PR). A proposta autoriza o acesso de cooperativas aos recursos dos Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), da Amazônia (FDA) e do Centro-Oeste (FDCO), reforçando o papel do cooperativismo como agente de inclusão econômica e social nas regiões menos favorecidas do país.  Atualmente, as normas que regem esses fundos utilizam o termo "empresa", o que tem gerado interpretações restritivas por parte da administração pública, excluindo de Crédito: Renato Araújo/Câmara dos Deputados forma equivocada as sociedades cooperativas do rol de beneficiárias.  Em seu parecer, o deputado Daniel Agrobom defendeu a aprovação da proposta destacando o papel estratégico das cooperativas no desenvolvimento regional. Segundo ele, o cooperativismo é fundamental para a inclusão produtiva de pequenos empreendedores. “A aprovação do projeto é justificável por fatores econômicos, sociais e ambientais. As cooperativas muitas vezes atuam em áreas negligenciadas pelo mercado tradicional, proporcionando oportunidades econômicas para populações marginalizadas”, afirmou.  Agrobom também destacou que, ao fortalecer o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, a proposta contribui para a democratização do acesso a recursos financeiros, promove maior inclusão financeira e estimula o surgimento de novos negócios voltados às necessidades locais. “Trata-se de uma estratégia que alinha os interesses das comunidades locais com os objetivos nacionais de crescimento e bem-estar, fortalecendo a cadeia produtiva local e criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento que envolve fornecedores, trabalhadores e consumidores”, complementou.  O PLP 262/2019 segue agora para análise das comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), antes de ser votado em Plenário.   Saiba Mais:  Câmara aprova novo marco legal das PPPs com inclusão de cooperativas  Reciprocidade: Câmara aprova medida para fortalecer exportações  Senado autoriza fundos constitucionais para economia criativa 
Comissão aprova acesso de cooperativas a fundos regionais
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29/05/2025

GT Desempenho debate evolução de ferramentas e apoio às cooperativas

Reunião em Brasília reuniu representantes de oito unidades estaduais do Sistema OCB  Representantes de oito Unidades Estaduais do Sistema OCB participaram, nos dias 27 e 28 de maio, em Brasília, da segunda reunião presencial do Grupo de Trabalho (GT) Desempenho. O encontro teve como objetivo fortalecer a atuação conjunta no desenvolvimento de ferramentas e soluções que contribuam para o aprimoramento da gestão das cooperativas brasileiras, além de debater cenários setoriais do ramo agropecuário.  A abertura do evento foi realizada por Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, que destacou a relevância do momento. “A retomada desse espaço de escuta e construção coletiva reforça o compromisso do Sistema com a evolução contínua da nossa inteligência estratégica. Estamos cada vez mais focados em entregar valor real às cooperativas por meio de soluções acessíveis, modernas e alinhadas às suas necessidades”, afirmou.  Durante os dois dias de trabalho, os participantes discutiram melhorias no Sistema Desempenho, com foco na jornada do usuário e no aprimoramento de funcionalidades. Outro ponto importante foi a apresentação de uma proposta de abordagem simplificada para facilitar o engajamento de cooperativas, especialmente aquelas que ainda estão em processo inicial de adoção das ferramentas.  A programação também incluiu a evolução da matriz de risco, com o incremento de um modelo de Score de Risco, aderente à diversidade dos ramos cooperativistas, com destaque para Saúde e Crédito. Além disso, foram apresentados e debatidos cenários econômico-financeiros específicos do Ramo Agropecuário, com foco em diferentes portes e segmentos de negócios das cooperativas.  Simone Montandon, coordenadora de Inteligência Analítica do Sistema OCB, reforçou a importância da troca entre os estados. “Esse encontro gera insumos fundamentais para o aprimoramento das nossas ferramentas. É na escuta ativa das realidades locais que conseguimos construir soluções mais eficazes e com maior capacidade de transformação”.  Com a participação de analistas das áreas técnicas da OCB, o encontro consolidou o GT Desempenho como um espaço estratégico para o alinhamento institucional, a inovação e o fortalecimento das ações voltadas à sustentabilidade e competitividade das cooperativas brasileiras.     Saiba Mais:  Sistema OCB realiza 1º encontro do GT de Relações Institucionais  Portas abertas recebe representantes do Sistema Ocern  CoopTech25: Sistema OCB reforça seu papel no futuro do ramo crédito 
GT Desempenho debate evolução de ferramentas e apoio às cooperativas
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28/05/2025

Cooperativas de Crédito sugerem ajustes na MP do Consignado

Sistema OCB defende a faculdade para poder operar no modelo bilateral e flexibilização para integração à nova plataforma    Thiago Borba apresenta sugestões do cooperativismo para o novo crédito consignado. Foto: Andressa Anholete/Agência SenadoA Comissão Mista que analisa a Medida Provisória (MP) 1.292/2025 promoveu, nesta quarta-feira (28), uma audiência pública para discutir os impactos das novas regras sobre o crédito consignado. A MP enviada pelo governo federal altera a forma como essas operações são feitas, ao exigir que passem a ser realizadas por meio de plataforma digital, com a promessa de ampliar o acesso, garantir mais segurança e dar eficiência ao processo.  Durante o debate, o coordenador do Ramo Crédito do Sistema OCB, Thiago Borba Abrantes, destacou o papel estratégico das cooperativas de crédito no Brasil, que somam cerca de 750 instituições e 10 mil postos de atendimento em todo o país, oferecendo um portfólio completo de produtos e serviços financeiros. A principal diferença em relação aos bancos é que as cooperativas não têm finalidade lucrativa, por determinação legal e pela própria lógica de funcionamento do modelo de negócios. “A operação entre cooperado e cooperativa visa atender às necessidades financeiras dos associados, e não gerar lucro. É uma relação baseada na mutualidade, respaldada pela Constituição, que prevê apoio e estímulo do Estado”, explicou.  Thiago também destacou que a iniciativa do Crédito Trabalhador, prevista na MP, é meritória por promover a democratização do acesso a crédito barato para os trabalhadores celetistas, público que antes contava com opções mais limitadas nesse tipo de operação. Mas, segundo ele, há entraves práticos importantes que precisam ser resolvidos, especialmente em relação às cooperativas independentes — cerca de 203 instituições, criadas dentro de empresas por grupos de trabalhadores para atender aos seus colegas. “Essas cooperativas têm uma estrutura mais simples e, em 99% dos casos, o consignado privado é a principal linha de atuação, que já vinha sendo operada antes da plataforma criada pelo governo”, relatou.  A nova plataforma, de acordo com o coordenador, exige que as cooperativas tenham um código CBC, o que representa um alto custo e complexidade para essas instituições de menor porte. “Muitas delas atuavam por meio de terceiros bancarizadores — prática que agora está inviabilizada — e, com isso, estão há 60 dias impedidas de realizar novas concessões de crédito.   Pedidos  Diante do novo cenário, Thiago apresentou três pleitos principais do cooperativismo aos parlamentares:  Viabilizar a entrada das cooperativas independentes na plataforma, levando em consideração sua estrutura operacional simplificada;  Permitir que essas cooperativas também possam operar no modelo anterior, de forma facultativa e com garantias de segurança jurídica e da informação. O modelo bilateral permite condições de crédito mais vantajosas e menor custo para o cooperado;  Prorrogar de 120 para 180 dias o prazo para averbação das operações feitas antes da MP, permitindo que as cooperativas regularizem o chamado "legado", ou seja, contratos anteriores à nova regra, considerando que muitas ainda não conseguiram se habilitar na plataforma.  Além disso, o coordenador reforçou a importância de se respeitar as condições originais das operações já pactuadas, reconhecendo o “ato jurídico perfeito” e evitando insegurança jurídica aos cooperados.  Thiago afirmou ainda que o Ministério do Trabalho tem se mostrado sensível aos desafios das cooperativas independentes e está dialogando com o setor para encontrar soluções viáveis. No entanto, ele reforçou a importância de que essas sugestões sejam incorporadas diretamente ao texto da Medida Provisória, a fim de garantir segurança e previsibilidade para as operações no futuro. “Nosso objetivo é contribuir para o aprimoramento da MP, preservando os princípios do cooperativismo e garantindo que o sistema continue sendo uma alternativa viável, acessível e justa para milhões de trabalhadores brasileiros”, finalizou.  Aprimoramento  O relator da Medida Provisória, senador Rogério Carvalho (SE), destacou que as contribuições apresentadas durante a audiência são fundamentais para o aprimoramento do texto. “Essas apresentações ajudam muito a aperfeiçoar o cenário dessa nova modalidade de crédito consignado. O objetivo é que esse produto não seja imposto ao trabalhador com taxas de juros elevadas, mas que haja competição e que cada um possa buscar a melhor taxa possível, dentro de sua realidade. Saio muito satisfeito com o que foi apresentado aqui”, declarou.  Já o relator revisor, deputado Giacobo (PR), foi mais crítico à proposta. Segundo ele, a MP ainda não apresentou benefícios concretos, especialmente no que diz respeito às altas taxas de juros praticadas no mercado. “Confesso que sou contra essa medida, mas ela está posta e em vigor. Ainda não vejo vantagem nenhuma no que foi colocado. As taxas de juros médias estão ultrapassando 4% ao mês — isso é agiotagem legalizada”, criticou o parlamentar.  Giacobo ressaltou que o debate agora entra em duas fases: a aprovação da MP e, posteriormente, a normatização da proposta. E destacou quatro pontos que considera essenciais para o aprimoramento do modelo: controle das taxas de juros; aprimoramento da portabilidade; controle do endividamento; e combate à fraude. “Nosso papel nesta comissão não é proteger esse produto, mas aprimorar o que o governo federal nos mandou”, concluiu.  Os requerimentos para a realização da audiência foram apresentados pelos deputados Kiko Celeguim (SP) e Capitão Alberto Neto (AM).  Saiba Mais:  Sistema OCB defende inclusão de coops no novo crédito consignado Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável  Sistema OCB manifesta preocupação com aumento do IOF em reunião da FPA  
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28/05/2025

Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável

Cooperativismo propõe crédito estável, inclusão das coops e gestão de riscos no agro  O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (28), de audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal para discutir propostas de aperfeiçoamento do Plano Safra 2025/2026. Representando o ramo agropecuário, o coordenador do Sistema OCB, João Prieto, destacou a importância de um plano mais estável, robusto e sustentável para superar os desafios enfrentados pelos produtores rurais cooperados e suas cooperativas diante das constantes instabilidades climáticas e econômicas.  O encontro, requerido pelo senador Zequinha Marinho (PA), presidente do colegiado e membro da Frencoop, reuniu autoridades dos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), Fazenda e Desenvolvimento Agrário (MDA), além de representantes de entidades do setor produtivo. O objetivo foi colher contribuições que fortaleçam o próximo ciclo do programa federal, essencial para o fomento da produção e da comercialização de alimentos no país.  Durante sua fala, Prieto apresentou as principais propostas do cooperativismo para o novo Plano Safra, agrupadas em três grandes eixos: fontes de recursos, dotações orçamentárias e instrumentos de gestão de risco. “Para garantir previsibilidade e efetividade ao crédito rural, é fundamental assegurar fontes de recursos estáveis e diversificadas, com condições de acesso que atendam à realidade do produtor cooperado”, afirmou. Segundo ele, o fortalecimento das cooperativas de crédito e a valorização de instituições como o BNDES são estratégicos para a execução da política agrícola em todas as regiões do país.  Um dos pontos centrais defendidos pelo Sistema OCB foi o aumento da dotação para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), atualmente em R$ 1,1 bilhão. A proposta apresentada é de que esse valor chegue a R$ 3,5 bilhões em 2025 e avance para R$ 4 bilhões em 2026, de forma a ampliar a cobertura de riscos climáticos e garantir mais segurança à atividade agropecuária.   O Proagro, por sua vez, conforme relatou o coordenador, também precisa ter suas alíquotas ajustadas à realidade do campo e oferecer agilidade no pagamento de indenizações. “O produtor rural está cada vez mais exposto aos impactos climáticos. Por isso, a política agrícola precisa ir além do crédito e incluir mecanismos sólidos de gestão de riscos. Seguro rural robusto e Proagro eficiente são essenciais para a sustentabilidade da produção”, destacou Prieto.  Outro aspecto enfatizado por Prieto foi a inclusão da agricultura familiar organizada em cooperativas no acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Atualmente, para que uma cooperativa seja elegível ao Pronaf, é exigido o percentual mínimo de 75% de seus cooperados com DAP/CAF ativa [Declaração de aptidão ao Pronaf], o que tem dificultado a inserção de muitas organizações. “O cooperativismo tem papel fundamental na promoção do desenvolvimento regional e da agricultura familiar. Propomos uma transição gradual para o cumprimento da exigência mínima de DAP/CAF, com escalonamento a partir de 60%, aliado a taxas de juros ajustadas conforme o perfil da cooperativa”, explicou.  Prieto também defendeu a regulamentação de instrumentos que garantam a estabilidade das operações financeiras, como a criação de um fundo de catástrofe e a proteção cambial para captações externas. Tais medidas, segundo ele, são indispensáveis para modernizar o modelo de financiamento rural brasileiro e torná-lo mais alinhado a padrões internacionais de longo prazo.  A audiência foi encerrada com a expectativa de que as contribuições apresentadas pelos diversos setores  sejam consideradas pelo governo federal na elaboração do novo Plano Safra, cujo anúncio está previsto para o final do primeiro semestre.  Saiba Mais:  Agrotins 2025 destaca força do cooperativismo  Cooperativismo apresenta propostas para o Plano Safra 2025/26  Cooperativismo apresenta suas propostas ao Plano Safra para o MDA 
Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável
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28/05/2025

Sistema OCB participa do Coop Think e reforça protagonismo jovem

Fabíola Nader Motta representou Sistema OCB em congresso voltado à juventude cooperativista  Nos dias 27 e 28 de maio, Porto Alegre (RS) recebeu o 1º Congresso Gaúcho de Jovens Cooperativistas: Coop Think, evento promovido pelo Sistema Ocergs com o objetivo de conectar, inspirar e impulsionar o protagonismo juvenil no cooperativismo. Reunindo cerca de cem participantes de diferentes regiões do estado, o congresso foi um marco para debater sucessão, inovação, liderança, diversidade, ESG e construção coletiva de futuros possíveis para o movimento cooperativista.  Representando o Sistema OCB, a gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, participou como painelista e levou uma reflexão sobre o papel estratégico da juventude no contexto atual do cooperativismo brasileiro. Em sua apresentação, Fabíola destacou que 2025 foi proclamado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas, o que reforça a visibilidade e a importância do modelo cooperativista na agenda global.  Segundo ela, esse reconhecimento internacional deve ser visto como um convite à ação — e os jovens são parte essencial dessa transformação. “O cooperativismo já é uma resposta concreta aos desafios sociais e econômicos do mundo. Com o Ano Internacional das Cooperativas, temos a oportunidade de mostrar ao mundo que somos, também, uma alternativa inovadora, sustentável e inclusiva. E isso só será possível se os jovens estiverem no centro dessa construção”, afirmou.  Durante sua fala, ela também compartilhou dados e estratégias do Sistema OCB voltadas à valorização da juventude, incluindo o comitê Geração C, que estimula a participação ativa dos jovens em cooperativas por meio de formação, escuta e engajamento em espaços de decisão.  Fabíola reforçou que o futuro do cooperativismo está diretamente ligado à capacidade de criar ambientes que promovam o aprendizado contínuo, a diversidade de perspectivas e o fortalecimento da cultura cooperativista nas novas gerações. “Mais do que preparar jovens para liderar no futuro, precisamos abrir espaço para que eles liderem agora. Incluir é compartilhar o poder de decisão, ouvir e cocriar. Cooperativa que quer crescer com propósito precisa investir em juventude hoje”, destacou.  A programação do Coop Think incluiu painéis temáticos, oficinas interativas, momentos de conexão e troca entre jovens que já atuam em cooperativas de diversos ramos. O evento também ampliou o alcance do programa Geração C RS, que busca promover uma cultura de inovação, responsabilidade e liderança entre os jovens cooperativistas gaúchos. O congresso aconteceu na sede do Sistema Ocergs, com vagas abertas a jovens de até 34 anos que atuam em cooperativas.   Saiba Mais:  CoopTech25: Sistema OCB reforça seu papel no futuro do ramo crédito  Capacitação fortalece práticas e conexões do time de licitações  Sistema OCB promove imersão em inovação com foco em colaboração 
Sistema OCB participa do Coop Think e reforça protagonismo jovem
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28/05/2025

8º EBPC: prazo para enviar trabalhos encerra 1º de junho

Evento com pesquisadores e cooperativistas será palco de debate sobre inovação e desenvolvimento  Faltam apenas 4 dias para o encerramento do prazo de submissão de trabalhos científicos ao 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). Os interessados tem até as 23:59 deste domingo, 1º de junho, para submeter trabalhos. O prazo é impreterivel.  Promovido pelo Sistema OCB em parceria com a Embrapa e diversas instituições acadêmicas, o evento será realizado entre os dias 06 e 10 de outubro, em Brasília, reunindo especialistas, pesquisadores, estudantes e lideranças do cooperativismo para debater o tema Inovação, sustentabilidade e inclusão: caminhos do cooperativismo.  A submissão deve ser feita no site oficial do evento, e o trabalho precisa estar alinhado a um dos cinco eixos temáticos abaixo:   Identidade cooperativa e Direito cooperativo   Educação, inovação e diversidade   Governança e gestão   Contabilidade, finanças e desempenho   Impactos e contribuições econômicas, sociais e ambientais   O encontro contará com painéis, conferências, oficinas e espaços de troca de dados entre academia e setor produtivo, fortalecendo a base do conhecimento aplicado ao cooperativismo. Confira as datas importantes:  Submissão de trabalhos: até 01/06/2025 (impreterivelmente)  Divulgação dos trabalhos aprovados: a partir de 08/08/2025  Inscrição de autores com trabalho aprovado: de 11/08 a 31/08/2025  Inscrição dos demais participantes: de 11/08 a 01/10/2025  Realização do evento: de 06 a 08/10/2025, em Brasília  Na edição anterior, em 2023, o EBPC reuniu mais de 400 trabalhos e centenas de participantes, consolidando-se como o principal espaço de debate acadêmico sobre cooperativismo no Brasil. Para 2025, a expectativa é superar esse número com mais contribuições inovadoras e relevantes para o desenvolvimento do setor.  Se você desenvolve pesquisas ou experiências no campo cooperativista, não perca tempo: restam poucos dias para garantir sua participação no maior evento científico da área. Submeta seu trabalho até domingo, 1º de junho, e faça parte dessa rede de construção do conhecimento cooperativo.  Saiba Mais:  Sistema OCB se une ao setor produtivo contra aumento do IOF  Missão à Costa Rica inspira modelo de PSA para o coop brasileiro  Excelência em Gestão: prêmio avança na análise de evidências 
8º EBPC: prazo para enviar trabalhos encerra 1º de junho
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28/05/2025

Missão técnica à Argentina busca fortalecer Ramo Seguros

Delegação conheceu boas práticas no país vizinho e reforçou diretrizes para o setor no Brasil Entre os dias 21 e 23 de maio, o Sistema OCB coordenou uma missão técnica à Argentina com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre o funcionamento das cooperativas de seguros naquele país, onde o modelo já é consolidado e representa uma importante fatia do mercado.  A viagem, organizada no contexto da recente promulgação da Lei Complementar (LC) 213/2025, que regulamenta a atuação de cooperativas de seguros no Brasil, teve como foco a troca de experiências e a formulação de diretrizes para a construção de um setor forte e resiliente também em território nacional. A delegação brasileira foi composta por representantes do Sistema OCB e do Ramo Crédito. A missão integra as ações estratégicas do grupo de intercooperação do cooperativismo de crédito, que vem debatendo o modelo de negócios, aspectos regulatórios e a viabilidade econômica dessas futuras cooperativas. “Nesse cenário, a experiência argentina surgiu como uma referência concreta e inspiradora, já que o país vizinho abriga cooperativas centenárias que se destacam em competitividade, governança, capitalização e inovação”, destacou Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, presente na missão. A programação começou com uma visita ao Edifício Corporativo da Sancor Seguros, em Sunchales, uma das maiores e mais tradicionais cooperativas do setor na Argentina. Os participantes foram recebidos pela diretoria da organização e puderam conhecer sua trajetória, seus desafios e seu modelo de governança, além de sua estrutura de capital e atuação social. No dia 22, em Rosário, a delegação visitou o Grupo La Segunda, outro importante player do mercado cooperativo de seguros argentino, e a cooperativa Segurometal. As visitas permitiram compreender a diversidade de atuação das cooperativas argentinas, que ocupam nichos estratégicos e oferecem soluções inovadoras com alto grau de eficiência. No último dia da missão a delegação esteve em Buenos Aires para uma reunião com a Associação Argentina de Cooperativas e Mútuas de Seguros (AACMS), entidade que representa boa parte das cooperativas do setor no país. O grupo também conheceu a atuação da Stop Loss Bureau de Resseguro e da Segurcoop, uma cooperativa moderna com atuação nacional. “A missão foi extremamente rica. Conhecer um mercado onde as cooperativas de seguros são líderes e operam com solidez reforça que o modelo é viável e promissor. Saímos da Argentina com mais clareza sobre os caminhos possíveis para estruturar, no Brasil, cooperativas que nasçam fortes, conectadas à intercooperação e preparadas para competir em pé de igualdade no setor de seguros”, acrescentou Clara. Ao longo dos três dias, os participantes discutiram aspectos regulatórios, estrutura de capital, governança, ferramentas de resseguro, sustentabilidade do negócio e os desafios enfrentados pelas cooperativas argentinas — muitos dos quais semelhantes aos que o Brasil deverá enfrentar nos próximos anos, com o avanço da regulamentação junto à Susep (Superintendência de Seguros Privados). Saiba Mais: Missão à Costa Rica inspira modelo de PSA para o coop brasileiro Missão na China conecta cooperativas ao futuro da mobilidade global Imersão fortalece cooperativas de geração distribuída no Espírito Santo
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27/05/2025

Sistema OCB manifesta preocupação com aumento do IOF em reunião da FPA

Entidade reforça impacto negativo da medida sobre o cooperativismo e apoia suspensão de decreto  O Sistema OCB participou, nesta terça (27), da reunião-almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e manifestou sua preocupação com os impactos econômicos e institucionais do Decreto nº 12.466/2025, que promove aumento nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida tem gerado forte reação por parte do setor produtivo, que considera a iniciativa arbitrária, desproporcional e prejudicial ao ambiente de negócios do país.  Durante o encontro, a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Tania Zanella, fez a leitura oficial da manifestação das Confederações Patronais, documento que expressa a indignação conjunta das principais entidades representativas do setor privado. A carta é assinada por CNI, CNA, CNC, OCB, CNF, CNSeg e Abrasca,  que apontam as consequências negativas da medida sobre o crédito produtivo, a importação de insumos e bens de capital, o custo de produção, além da formação de poupança de longo prazo. “É um movimento que fragiliza o ambiente econômico, desincentiva investimentos e agrava distorções no sistema financeiro nacional”, defendeu Tania.  “Conversamos com parlamentares ao longo do fim de semana e acompanhamos de perto os desdobramentos em torno desse aumento do IOF. A preocupação não é só do cooperativismo, mas de todos os setores produtivos brasileiros”, destacou Tania. “O IOF é, por natureza, um imposto regulatório — e não um instrumento de arrecadação fiscal emergencial. O uso indevido desse tributo afeta a segurança jurídica, a previsibilidade e a capacidade de planejamento dos agentes econômicos”, afirmam as entidades no manifesto”, acrescentou.   Tania também chamou atenção para os impactos financeiros. “O setor privado brasileiro recebe com preocupação as medidas anunciadas pelo governo federal. Com as mudanças, os custos com crédito, câmbio e seguros serão elevados em R$ 19,5 bilhões em 2025, e chegarão a R$ 39 bilhões em 2026. Isso representa um aumento superior a 110% ao ano na carga tributária do IOF sobre empréstimos para negócios”, afirmou.  O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PR), reforçou que a coalizão das frentes parlamentares está unida contra a medida. “A resposta do setor produtivo é clara: essa tributação é um erro. O governo tenta justificar a medida como necessária ao cumprimento da meta fiscal, mas o custo é alto demais para quem empreende e trabalha pelo desenvolvimento do país”, declarou. Lupion defendeu que as frentes parlamentares busquem, junto às lideranças partidárias apoio à aprovação de requerimento de urgência ao PDL 214/2025, que susta os efeitos do Decreto do IOF.   Já o deputado Zucco (RS), autor do PDL 214/2025, fez um apelo por celeridade na tramitação da proposta no Congresso. Segundo ele, “o decreto já está em vigor e ameaça diretamente o crédito de pequenos e médios produtores, empresas e cooperativas. O aumento no custo das operações impacta toda a cadeia econômica — do campo à cidade”.    Saiba Mais:  Sistema OCB se une ao setor produtivo contra aumento do IOF  Sistema OCB defende inclusão de coops no novo crédito consignado  Sistema OCB avança com as tratativas da MP do consignado 
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27/05/2025

Missão à Costa Rica inspira modelo de PSA para o coop brasileiro

Representantes do cooperativismo e da pesquisa conheceram sistema aprovado internacionalmente  Entre os dias 17 e 25 de maio, representantes do cooperativismo brasileiro, da pesquisa agroflorestal e de empresas ligadas à agricultura sustentável realizaram uma missão técnica à Costa Rica com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre o modelo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do país, reconhecido mundialmente por sua eficácia na conservação ambiental aliada ao desenvolvimento rural.  A missão foi organizada pela empresa Pentagrama Agroflorestal, com apoio institucional do Sistema OCB. A iniciativa está inserida no contexto do projeto Agricultura Sem Queima na Amazônia, que conta com a parceria da Embrapa, da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta) e do próprio Sistema OCB. O objetivo foi conhecer in loco as boas práticas adotadas pelo governo costarriquenho, avaliar sua aplicabilidade no Brasil e gerar insumos para a construção de políticas públicas voltadas ao cooperativismo.  Desde 1997, a Costa Rica desenvolve um robusto sistema de PSA por meio do Fundo Nacional de Financiamento Florestal (Fonafifo), que remunera proprietários rurais pela conservação de ecossistemas. O modelo contribuiu para que a cobertura florestal do país passasse de 21% em 1987 para mais de 54% atualmente. O financiamento do programa é garantido principalmente por uma taxa de 3,5% sobre combustíveis fósseis, além de parcerias privadas e doações internacionais.  Com mais de 1,3 milhão de hectares conservados e cerca de US$ 524 milhões investidos desde sua criação, o programa já beneficiou mais de 8,5 mil pequenos e médios produtores, firmando mais de 19 mil contratos. O impacto positivo não se restringe ao meio ambiente: o PSA costarriquenho fortalece comunidades rurais e indígenas, fomenta cadeias produtivas sustentáveis e contribui para a resiliência climática.  O coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, reforçou a clareza e efetividade do modelo costarriquenho. “A experiência deles mostra como o PSA pode ser um instrumento poderoso de incentivo à conservação e à produção sustentável. Os aprendizados oferecem caminhos valiosos para que possamos adaptar e replicar no Brasil, especialmente no reconhecimento e valorização das boas práticas dos nossos produtores cooperados. Eles conseguiram consolidar uma política com fontes de financiamento claras e um público-alvo bem definido — um exemplo inspirador de institucionalização eficiente.”  Durante a missão, os participantes — incluindo representantes da Camta, da Embrapa Florestas e Amazônia Oriental, da Cooxupé, da Natura, da Himev, da Luxor Agro, da Organo Buritis, do Sistema OCB, do Sistema OCEPAR e Sistema OCESP — realizaram reuniões com instituições estratégicas como o Fonafifo, o Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza (Catie), o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Ministério do Meio Ambiente e Energia e o Instituto do Café da Costa Rica, além de visitas técnicas Cooperativas e a propriedades beneficiadas pelo PSA, como a Fazenda Santa Anita Carvajal, reconhecida como a primeira fazenda de café carbono neutro do mundo.  Foram explorados quatro pontos-chave do programa costarriquenho: os mecanismos de financiamento; os critérios de elegibilidade e monitoramento; a governança compartilhada entre governo, setor privado e comunidades locais; e os impactos e desafios da implementação. Os participantes também analisaram os instrumentos de transparência e os planos territoriais desenvolvidos de forma participativa, especialmente com povos indígenas, que são parte ativa da estratégia de conservação do país.  Para Alberto Oppata, presidente da Camta, a missão abriu oportunidades concretas para aplicação prática no Brasil. “A experiência foi extremamente rica. Esperamos aplicar o PSA em Tomé-Açu, monetizar o turismo de experiências e buscar intercâmbio em pesquisas sobre a monilíase [doença devastadora que afeta o cacau e o cupuaçu]”.   Walkymário Lemos, chefe de P&D da Embrapa Amazônia Oriental, destacou o potencial de cooperação entre os dois países. “Retornamos ao Brasil com novas ideias e aprendizados. Há temas em que o Brasil pode contribuir com a Costa Rica e muitas possibilidades de parcerias. Cada instituição terá agora a missão de aplicar esse conhecimento em suas realidades.”  Luis Antônio Schmidt, gerente geral do Sistema Ocesp, também valorizou a missão. “Foi uma verdadeira imersão em práticas sustentáveis que certamente repercutirão nas cooperativas de São Paulo. Além disso, pude conhecer profissionais e lideranças que atuam com grande relevância em suas regiões”.  Além do aprendizado técnico, a missão buscou fortalecer ações rumo à COP30 e contribuir para consolidar Tomé-Açu (PA) como um polo de produção sustentável associado ao PSA. Cada participante foi convidado a desenvolver um plano estratégico para implementar políticas de PSA em seu estado ou organização, ampliando a adesão do cooperativismo à agenda ambiental nacional.  A expectativa é que a experiência sirva de referência para o desenho de programas brasileiros que valorizem a produção sustentável, a geração de renda e a preservação ambiental, com protagonismo das cooperativas.  Saiba Mais:  Senado inclui cooperativas como beneficiárias diretas do FNDCT  Sistema OCB prestigia a força do cooperativismo na Agrishow 2025  Cooperativas de seguros chegam a setor estratégico com inclusão e transparência 
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26/05/2025

Sistema OCB se une ao setor produtivo contra aumento do IOF

Entidades pedem derrubada de decreto que eleva carga tributária ao Congresso Nacional  O Sistema OCB assinou, junto a outras entidades do setor produtivo, um manifesto conjunto que pede ao Congresso Nacional a anulação do decreto do Governo Federal que aumentou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A medida, publicada na última semana, prevê impactos diretos sobre operações de crédito, câmbio, seguros e investimentos, elevando o custo das atividades produtivas em bilhões de reais.  Assinado também pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), CNI (Confederação Nacional da Indústria), CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), CNF (Condeferação Nacional das Institucições Financeiras), CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) e Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas), o documento Manifestação das Confederações sobre as mudanças no IOF aponta que a decisão do governo eleva em R$ 19,5 bilhões os custos das empresas até o fim de 2025, com aumento estimado de R$ 39 bilhões em 2026. O setor privado alerta que, além do impacto financeiro, a medida compromete a previsibilidade econômica e desestimula investimentos no país.  Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o aumento do IOF tem um importante impacto para o ambiente de negócios no Brasil. “As cooperativas têm papel fundamental na promoção do crédito responsável, no desenvolvimento regional e na inclusão produtiva. A elevação do IOF penaliza justamente quem investe, empreende e trabalha. É preciso garantir um ambiente estável e favorável ao crescimento, e isso se faz com diálogo, não com aumento de impostos”.  A nota destaca que o decreto encarece os empréstimos para negócios em mais de 110% ao ano, expõe assimetrias no sistema tributário e afeta a importação de insumos e bens de capital, fundamentais para a modernização do parque industrial e para a competitividade do agronegócio. Além disso, a tributação de produtos como o VGBL distorce o mercado e enfraquece a poupança de longo prazo.  A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, reforça que o posicionamento institucional busca proteger a saúde financeira do setor cooperativista e de toda a economia real. “O aumento do IOF vai na contramão do que o país precisa. Temos cooperativas que atuam em segmentos essenciais, como saúde, agro, crédito e infraestrutura. Precisamos de medidas que incentivem o investimento, a inovação e a geração de empregos. A previsibilidade fiscal é condição básica para isso.”  O manifesto afirma ainda que o IOF deve cumprir sua função regulatória, e não arrecadatória, e critica o uso de tributos como solução imediatista para desequilíbrios orçamentários. Segundo as entidades, o Brasil já tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e, para crescer, precisa de uma estrutura mais eficiente, com equilíbrio fiscal sustentável e respeito ao contribuinte.  As confederações encerram o texto com um apelo direto ao Congresso Nacional: “Esperamos que o Congresso Nacional se debruce sobre o tema e avalie com responsabilidade a anulação do teor do decreto. Precisamos de um ambiente melhor para crescer — e isso se faz com aumento de arrecadação baseado no crescimento da economia, não com mais impostos”.  A expectativa é de que parlamentares analisem o tema ainda nesta semana, uma vez que diversas propostas legislativas já foram apresentadas com o objetivo de sustar os efeitos do decreto.  Saiba Mais:  Sistema OCB se prepara para 113ª Conferência Internacional do Trabalho  Sistema OCB defende inclusão de coops no novo crédito consignado  Cooperativismo apresenta propostas em reunião do CATSA 
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26/05/2025

Cooperlimão estreia no mercado canadense com apoio do Sistema OCB

 Cooperativa conquistou seu primeiro negócio no Canadá após participação em feira internacional  A Cooperativa de Produtores de Limão de Urupês (Cooperlimão), localizada no interior de São Paulo, acaba de dar um passo importante rumo à consolidação internacional: a abertura do mercado canadense. O resultado é fruto da participação da cooperativa na SIAL Canadá 2025 — uma das maiores feiras de alimentos e bebidas da América do Norte — viabilizada pelo Sistema OCB, em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC).  A seleção das seis cooperativas brasileiras que compuseram o Pavilhão Brasil foi conduzida pelo Sistema OCB, que ofereceu apoio técnico, logístico e institucional. Além da Cooperlimão, participaram da missão as cooperativas Suinco, Cooabriel, Cafesul, Carpec e Coopfam. A estrutura no evento incluiu recepcionistas bilíngues, espaço para reuniões e suporte para promoção dos produtos.  Para Anselmo Spadão, gestor da Cooperlimão, a experiência da cooperativa na Sial Canadá foi marcante e estratégica. “Levamos cerca de 15 kg de limão como amostra, folders, cartões e até refrigerante de limão para fazer degustações. Servíamos sucos variados todos os dias, apresentando nosso limão de forma criativa e atrativa. Isso chamou muito a atenção do público”, relata. Além das bebidas, Anselmo criou um livrinho com 30 receitas usando limão, traduzidas para o inglês, além de apresentar a missão, visão e valores da cooperativa.  O resultado foi imediato. Anselmo trocou contatos com cerca de 50 potenciais compradores, fez reuniões com seis e visitou duas empresas fora da feira. Uma delas, um atacadista local, concretizou a compra de um contêiner de limões, cuja entrega está prevista para o início do próximo mês. “Foi uma negociação olho no olho, com visita à empresa, apresentação do nosso processo produtivo e detalhamento da logística. Saímos de lá com definições importantes como tipo de embalagem e forma de pagamento”, explica.  Segundo Jéssica Dias, analista de Negócios Internacionais do Sistema OCB, a conquista da Cooperlimão é um exemplo claro do impacto gerado por essa estratégia. “ O suporte para participação de cooperativas na SIAL faz parte da nossa solução de promoção internacional, pensada para abrir caminhos concretos para que cooperativas brasileiras conquistem novos mercados. A abertura do mercado canadense pela Cooperlimão mostra o potencial de transformar oportunidades em resultados reais para os cooperados. Nesse processo, a atuação proativa da cooperativa — que se preparou antecipadamente r participou ativamente da feira buscando os contatos certos — foi determinante para alcançar esse resultado”, afirma.  Com apenas oito anos de fundação, 30 cooperados e quatro certificações internacionais (GlobalG.A.P., GRASP, Fair Trade e SMETA), a Cooperlimão já exporta para países como França, Alemanha, Holanda e Portugal. Agora, a abertura do mercado canadense inaugura uma nova etapaque promete maior rentabilidade aos seus produtores.  “Nosso principal desafio ainda é a logística. O México é nosso maior concorrente no mercado canadense pela proximidade geográfica. Mas acreditamos que, com qualidade, segurança e certificações, podemos conquistar um espaço permanente nesse mercado”, conclui Spadão.  A Cooperlimão, que já movimenta cerca de 500 mil caixas de limão-tahiti por ano, sendo 35% voltadas à exportação, agora inicia sua jornada na América do Norte com otimismo e confiança — impulsionada pela força do cooperativismo brasileiro.    Saiba Mais:  Sistema OCB lança Qualificação para Exportação Agrotins 2025 destaca força do cooperativismo Cooperativas brasileiras encantam mercado global na Apas Show 2025
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26/05/2025

Artigo: um novo tempo para o mercado de seguros no Brasil

O Portal Jota publicou nesta segunda-feira (26), artigo assinado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, sobre o novo Ramo Seguros. O texto celebra a sanção da Lei Complementar 213/2025 como um marco histórico para o cooperativismo brasileiro, ao integrar formalmente as cooperativas de seguros ao Sistema Nacional de Seguros Privados.  Também destaca que a medida fortalece a inclusão securitária, especialmente para populações vulneráveis, e posiciona as cooperativas como agentes de desenvolvimento econômico, com foco em soluções justas, locais e humanas. Confira o artigo completo: Um novo tempo para o mercado de seguros no Brasil Márcio Lopes de Freitas A história do cooperativismo brasileiro alcançou mais um capítulo decisivo com a sanção da Lei Complementar 213/2025, que integra formalmente as cooperativas de seguros ao Sistema Nacional de Seguros Privados. Esse é um marco legal histórico que vai além de uma simples abertura de mercado. Ele representa a possibilidade real de democratização do acesso à proteção e à segurança financeira no Brasil, ou seja, à inclusão securitária, um tema fundamental e urgente para o país. Milhões de brasileiros ainda vivem sem qualquer tipo de proteção formal diante de riscos que podem comprometer a vida, o sustento e o futuro de suas famílias. E são justamente os mais vulneráveis - pequenos produtores, trabalhadores informais, empreendedores individuais - que mais precisam dessa rede de apoio. Nesse contexto, onde várias regiões do país não são atendidas pelo mercado segurador, a nova legislação permite que as cooperativas atuem como alternativa concreta, com qualidade, preços justos e atendimento humanizado, características que já fazem parte da identidade do nosso modelo de negócios. Para além de produtos, as cooperativas estão preparadas para oferecer confiança, pertencimento e amparo. Isso porque são instituições que operam com foco no cooperado, não no lucro, e isso muda tudo. Como donos do negócio, o interesse maior é construir soluções desenhadas a partir de suas realidades locais e com a garantia de transparência, participação e distribuição justa de resultados. Assim, o que se evidencia, é que as cooperativas podem assegurar a cobertura necessária, mas também contribuir para que seus segurados tenham dignidade para poder recomeçar, para enfrentar adversidades com apoio e para construir uma vida mais protegida e planejada. É a lógica da mutualidade vencendo a lógica da exclusão. Importante salientar que a inclusão securitária é também um vetor de desenvolvimento econômico. Quando as pessoas têm acesso a esses serviços, elas se sentem mais confiantes para empreender, investir e inovar. Consequentemente, esse ciclo movimenta a economia, gera empregos e fortalece as comunidades. No campo, por exemplo, o seguro rural é essencial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e garantir a resiliência da produção agrícola. Com a nova legislação, o Brasil se posiciona para integrar um grupo de nações que apostam em um modelo mais humano, participativo e sustentável de fazer seguros. Essa conquista é fruto de anos de articulação institucional do Sistema OCB (órgão de representação máxima do cooperativismo brasileiro), em parceria com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o Ministério da Fazenda e diversos atores que compreenderam a importância de uma economia mais inclusiva e cooperativa. No mundo, as seguradoras cooperativas e mutualistas já atendem cerca de 889 milhões de pessoas, com receitas de prêmios que ultrapassam US$ 1,4 trilhão. Países como França, Estados Unidos, Alemanha e Japão têm mercados cooperativos de seguros sólidos, em alguns casos com participação superior a 40%. No Brasil, o mercado segurador espera representar 6,4% do PIB em 2025. Com a entrada das cooperativas, a expectativa é de um impacto adicional de até 15%, o que comprova, mais uma vez, o potencial transformador desse momento. Por isso, continuamos vigilantes e atuantes, acompanhando cada etapa da regulamentação dessa nova legislação que deve ser concluída ainda este ano. Queremos que as cooperativas de seguros no Brasil sejam referência, como já são as de crédito, saúde, infraestrutura e agropecuárias, por exemplo. Acreditamos na premissa de que o futuro do setor de seguros passa pela cooperação. E estamos prontos para liderar essa transformação.   Saiba Mais: Nova lei de seguros fortalece cooperativas e amplia acesso ao mercado securitário Cooperativas de seguro chegam a setor estratégico com inclusão e transparência Um guia prático para entender o seguro cooperativo e mútuo  
Artigo: um novo tempo para o mercado de seguros no Brasil
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23/05/2025

Missão na China conecta cooperativas ao futuro da mobilidade global

Sistema OCB lidera iniciativa no país asiático para fortalecer inovação no transporte cooperativo   Com um olhar voltado para o futuro e compromisso no propósito de fortalecer o cooperativismo de transporte no Brasil, o Sistema OCB liderou, entre os dias 13 e 21 de maio, a 6ª Missão de Estudos do Ramo Transporte, desta vez com destino à China, uma das maiores potências mundiais em mobilidade, tecnologia e logística. A delegação, composta por representantes de cooperativas de 13 estados brasileiros, passou por Guangzhou, Shenzhen, Hong Kong e Foshan, cumprindo uma programação intensa, estratégica e inovadora. Durante os oito dias de imersão, os participantes conheceram empresas líderes em veículos autônomos, plataformas de e-commerce, fabricantes de pneus e soluções de rastreamento inteligente, além de realizar visitas técnicas e reuniões institucionais de alto nível. O principal objetivo da missão foi proporcionar às cooperativas de transporte acesso direto a tecnologias de ponta e oportunidades de negócios, com foco em inovação, sustentabilidade e redução de custos operacionais. E os resultados superaram as expectativas. Segundo Tiago Barros, analista do ramo do transporte do Sistema OCB, o que mais surpreendeu positivamente a comitiva foi a combinação entre tecnologia e cultura de cooperação presente na China. “Essa foi a sexta missão do ramo do transporte, que tem um conselho consultivo atuante e sempre busca gerar negócios para as nossas cooperativas. Na China, o que mais nos chamou a atenção foi a organização, o modelo de negócios que eles adotam e o acolhimento. Vimos como essas relações podem gerar frutos reais para o cooperativismo de transporte no Brasil”, explicou. Inovação na prática Entre as experiências mais marcantes da missão esteve a imersão no universo tecnológico da BYD Auto, em Shenzhen, considerada uma das empresas mais inovadoras do mundo em mobilidade elétrica. A comitiva brasileira foi recebida com uma apresentação institucional sobre a trajetória da companhia e sua cadeia produtiva integrada — que abrange desde a mineração até a fabricação de baterias, veículos e sistemas inteligentes de gestão. Durante a visita, os participantes conheceram uma ampla gama de caminhões e ônibus 100% elétricos, além de soluções ferroviárias e plataformas digitais com alto grau de aplicabilidade para as cooperativas de transporte. A estrutura tecnológica da BYD e sua presença global revelaram caminhos concretos para a eletrificação de frotas, aumento da eficiência logística e avanços em sustentabilidade no setor cooperativista. Outro momento impactante da missão foi a visita à WeRide, empresa globalmente reconhecida por operar ônibus e táxis 100% autônomos em cidades da China, EUA e Emirados Árabes. A comitiva brasileira participou de testes práticos em veículos de Nível 4 de autonomia, sem volante ou intervenção humana, movidos por sensores LiDAR, câmeras 360º e Inteligência Artificial (IA) embarcada. A visita técnica ao GAC Group, um dos maiores grupos automotivos da China incluiu apresentação institucional, visita à linha de produção e ao museu de tecnologia da empresa, com destaque para veículos elétricos, caminhões pesados e pesquisas com células de hidrogênio. Um dos modelos que despertou maior interesse foi o caminhão trator 6x4 totalmente elétrico, com potência de até 600 cavalos e recarga rápida, ideal para o transporte cooperativo de cargas no Brasil.As possibilidades de adaptação tecnológica ao mercado nacional foram debatidas pelo grupo, reforçando o papel do cooperativismo na transição energética. A sede da Yutong, líder mundial em ônibus elétricos foi mais um ponto de parada. A visita abordou soluções completas em eletromobilidade, incluindo modelos urbanos, escolares e turísticos, além de infraestrutura de recarga, sistemas de telemetria e gestão inteligente de baterias. Também foram apresentados os caminhões elétricos da marca, voltados para logística urbana e construção, com forte potencial de aplicação no transporte cooperativo brasileiro. A delegação esteve ainda na sede da Jouav, uma das principais fabricantes de drones industriais do país, reconhecida mundialmente por suas soluções de decolagem e pouso vertical (VTOL). Durante a visita, os participantes conheceram modelos híbridos de longo alcance, equipados com sensores avançados e câmeras térmicas, ideais para inspeções em larga escala e entregas de carga leve com alta precisão. Segundo Tiago, os projetos apresentados pela empresa demonstraram o potencial da tecnologia para otimizar a logística de última milha, especialmente em áreas remotas, além de oferecer alternativas sustentáveis ao transporte tradicional. A integração dos drones com plataformas de inteligência artificial e controle em nuvem também chamou a atenção, ao evidenciar novas possibilidades de gestão em tempo real para o setor cooperativista. “A experiência reforçou o papel das inovações tecnológicas como aliadas estratégicas das cooperativas brasileiras de transporte, abrindo caminhos para futuras parcerias e adaptações no cenário nacional, disse o analista. A agenda estratégica também incluiu reuniões virtuais com a Shandong New Continent Tire e a Plataforma Made-in-China. Na primeira, as cooperativas conheceram um portfólio completo de pneus adaptados ao mercado brasileiro. A empresa demonstrou interesse em estreitar laços comerciais e ofereceu amostras gratuitas para testes operacionais no Brasil. Já na reunião com a Made-in-China, a delegação teve acesso a um dos maiores marketplaces B2B do mundo, com filtros por certificações, localização geográfica e histórico comercial dos fornecedores — uma solução concreta para importações coletivas, negociação de peças, veículos e equipamentos. Segurança e eficiência Em visita à 5ª Exposição de Estacionamento Inteligente e Super Carregadores da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, em Guangzhou, a atenção da delegação foi conquistada pelo estande da Hangzhou Star, empresa especializada em monitoramento inteligente embarcado, com tecnologias como reconhecimento facial, leitura de placas, sensores de fadiga e rastreamento remoto de frotas. Ferramentas com enorme potencial para aprimorar a segurança e a eficiência operacional das cooperativas brasileiras. A visita à feira também permitiu o contato com tecnologias em mobilidade elétrica, carregamento rápido, gestão de estacionamento e logística urbana. Para Tiago, a oportunidade revelou caminhos concretos de inovação para o cooperativismo: “Essa experiência ampliou nossa visão sobre soluções viáveis em segurança, mobilidade elétrica e digitalização. As tecnologias que vimos são adaptáveis à realidade das nossas cooperativas e podem gerar impacto direto no dia a dia dos cooperados.” Diálogo internacional No encerramento, o grupo contou com um representante da All China Federation of Supply and Marketing Cooperatives em visita a China Co-op em Foshan. A China Co-op é a Federação Chinesa das Cooperativas e considerada como o maior sistema cooperativo estruturado do mundo, com foco em logística, comércio agroindustrial, digitalização e abastecimento urbano. A organização demonstrou interesse em desenvolver parcerias comerciais com cooperativas brasileiras, incluindo fornecimento de veículos, peças e soluções para centros logísticos. Já a All China é uma instituição similar ao Sistema OCB no Brasil. Para o coordenador nacional do Ramo Transporte do Sistema OCB, Evaldo Matos, a experiência foi impactante não apenas do ponto de vista técnico, mas também humano. “As empresas demonstraram entusiasmo, interesse genuíno em nos atender e disposição para construir parcerias estratégicas. Isso mostra que há um terreno fértil para cooperação entre nossos países. Como cooperativas brasileiras, estamos à disposição para avançar nesse trabalho”, afirmou.   Saiba Mais: STJ reconhece natureza extraconcursal de créditos entre cooperativas Sistema OB se prepara para a 113ª Conferência Internacional do Trabalho Cooperativismo de crédito é protagonista em premiação do BNDES
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