cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor

Notícias

As principais notícias, informações e novidades do coop no Brasil e no mundo

Notícias

As principais informações e novidades do coop no Brasil e no mundo!

Notícias representação
17/01/2025

Lei 213/2025: um marco para o cooperativismo

Nova legislação democratiza o acesso ao mercado segurador e fortalece as cooperativas de seguros Fabíola Nader destaca participação das cooperativas no mercado de seguros Representantes do Sistema OCB participaram, nesta quinta-feira (16), de evento promovido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para marcar a sanção da  Lei Complementar 213/2025, que regulamenta a ampliação da participação das cooperativas no mercado de seguros e também de grupos de proteção patrimonial mutualista. A nova legislação foi sancionada pelo governo federal na quarta-feira (15) e o encontro no escritório da Susep em Brasília foi um momento de reconhecimento ao amplo diálogo entre os atores envolvidos na construção do texto final aprovado pelo Congresso Nacional. O superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, abordou os desafios enfrentados nos mais de dez anos em que o tema permaneceu em discussão no Congresso Nacional e ressaltou a importância da medida para a modernização e democratização do mercado de seguros no Brasil. “Chegamos a este momento histórico que é a abertura do mercado. Por isso, o diálogo contínuo entre os agentes do mercado e os órgãos reguladores é essencial para criar segurança jurídica, fortalecer a confiança da sociedade no setor e, assim, impulsionar o desenvolvimento sustentável do país”, declarou. Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, destacou a participação ativa da entidade nos debates. Para ela, a nova lei considera e respeita o modelo societário, que está pronto para atender às demandas da população com qualidade e segurança. “Este é mais um setor em que as cooperativas passam a atuar a partir de agora e que, com certeza, terá resultados muito positivos em um futuro próximo. Já somos destaque em outros setores regulados como Crédito e Saúde, e estamos preparados para oferecer um serviço diferenciado, especialmente no interior do país, onde as empresas tradicionais não estão presentes”, afirmou. A nova legislação estabelece um marco regulatório para cooperativas de seguros e associações de proteção patrimonial, inserindo esses novos atores no Sistema Nacional de Seguros Privados e ampliando o alcance de supervisão da Susep. Entre os avanços previstos, estão a criação de novas formas de distribuição, o aumento do acesso ao mercado e a modernização das práticas regulatórias, alinhando o Brasil aos padrões internacionais. Entre os principais pontos da Lei, destacam-se a possibilidade de operação com resseguro e cosseguro, a estruturação em cooperativas singulares, centrais e confederações, além da proporcionalidade na regulação, considerando o porte e os riscos das instituições.  Além disso, a Lei possibilita que as cooperativas operem em todos os ramos de seguros privados, exceto capitalização aberta e repartição de capitais de cobertura. Antes da sanção da nova Lei, a participação das cooperativas no mercado de seguros era restrita apenas aos ramos de seguros agrícolas, de saúde e de acidentes de trabalho. O deputado Vínicius Carvalho (SP), relator do Projeto de Lei na Câmara dos Deputados, foi representado no evento por seu chefe de gabinete, Jonas Vieira Santos. O parlamentar foi fundamental na defesa dos pleitos do cooperativismo e nas negociações para aprovação da proposta. Também participaram do encontro o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Armando Vergílio; o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira; e o presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Lucas Vergílio. A reunião contou ainda com representantes de entidades como a Federação Estadual das Mútuas do Estado de Minas Gerais (FEMG), a Federação de Autorregulamentação, Socorro Mútuo e Benefícios dos Estados do Sul (FABSUL), a Federação Brasiliense de Associações e Administradoras de Proteção Patrimonial Mutualista (FEBRAP) e a Federação Associativa Nacional (FAN).   Cenário As cooperativas seguradoras e as mútuas (entendidas como sociedades que prestam serviços de seguros de vida e não vida, regimes de segurança social complementar e serviços de pequeno valor de natureza social) são uma realidade em todo o mundo. A Federação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos (ICMIF) é a principal entidade que representa esse setor, reunindo mais de 200 organizações de quase 80 países ao redor do mundo. Juntas, essas organizações alcançaram, em 2023, mais de US$ 236 bilhões em receita de prêmios, enquanto seus ativos totais somavam US$ 1,7 trilhões. São cerca de 300 milhões de pessoas atendidas por essas entidades, que geram mais de 230 mil empregos diretos. Com esses números, as cooperativas representam quase 30% do mercado de seguros em todo o mundo. No Brasil, os dados gerais do setor revelam um grande potencial de crescimento: entre janeiro e agosto de 2024, a arrecadação total foi de R$ 288,06 bilhões, o que representa um aumento de 13,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Durante esse período, o setor retornou R$ 161,0 bilhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios, o que corresponde a um crescimento de 5,82%.   Saiba Mais: Um ano de mobilização e resultados Representatividade do Sistema OCB avança em 2024  2024: o cooperativismo rumo ao ano internacional
Lei 213/2025: um marco para o cooperativismo
Notícias representação
17/01/2025

Pleitos do coop são preservados na sanção da Reforma Tributária

Nova Lei Complementar consolida vitória histórica e fortalece movimento no Brasil   Cerimônia de sanção da regulamentação da Reforma TributáriaAgora é Lei. O governo federal sancionou nesta quinta-feira (16) o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamenta a Reforma Tributária para o consumo e preservou, de forma integral, todos os pleitos prioritários do cooperativismo. A nova Lei Complementar 214/2025 consolida uma das maiores conquistas da história do movimento no Brasil, com a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo e a inclusão de dispositivos que asseguram segurança jurídica, maior eficiência, competitividade e fortalecimento das cooperativas no país.   Fruto de um esforço coletivo e de uma intensa mobilização estratégica liderada pelo Sistema OCB, Organizações Estaduais (OCEs), cooperativas, cooperados e parlamentares das frentes parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA), o resultado favorável da Reforma Tributária ao cooperativismo foi comemorado pelo presidente da entidade. “Conseguimos garantir o respeito às especificidades e reafirmar o papel crucial do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil nesse novo normativo tributário do país. Temos assegurada, agora, a segurança jurídica necessária para que nossas cooperativas operem de forma eficiente, com cada vez mais qualidade e resultados positivos”, afirmou. Os pleitos atendidos na nova Lei Complementar incluem a dedução integral dos custos com repasses de honorários aos cooperados de operadoras de planos de saúde; a definição de hipóteses de redução de alíquota nas operações entre cooperativa e cooperado; a preservação da não cumulatividade entre singulares e centrais; a não incidência tributária sobre o beneficiamento realizado pela cooperativa; a menção expressa de não incidência tributária nos repasses aos cooperados em cooperativas prestadoras de serviços; a possibilidade de aplicação cumulativa do regime das cooperativas com regimes diferenciados e específicos de cada setor; a não incidência tributária de juros e remuneração pagas ao capital por cooperativas; e a possibilidade de diferimento na aquisição de insumos do produtor rural por cooperativas. Os demais pontos da nova legislação estão sendo analisados pela equipe técnica do Sistema OCB que, em breve, divulgará estudos aprofundados sobre como os normativos serão implementados e de que forma eles alteram as regras vigentes no momento. As alterações começam a entrar em vigor a partir do próximo ano. Para Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, a força do diálogo permitiu a construção de pontes eficazes com todos os atores envolvidos no processo da reforma para garantir as conquistas do coop. “Com muita união, persistência e resiliência conseguimos construir pontes e negociar cada pleito do movimento de forma positiva e assertiva. Se hoje podemos comemorar essa vitória histórica é porque juntos provamos, uma vez mais, que somos mais fortes. Demonstramos com dados comprovados o quanto nosso modelo de negócios é importante para o fortalecimento do Brasil. Essa conquista é do coop, mas é também de todos os brasileiros”, destacou.   Saiba Mais: Um ano de mobilização e resultados Representatividade do Sistema OCB avança em 2024 Representação institucional garante voz e visibilidade ao cooperativismo
Pleitos do coop são preservados na sanção da Reforma Tributária
Notícias negócios
16/01/2025

Donas do Negócio: empoderamento e transformação feminina

Programa reconhecido no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024 coloca mulheres no centro do empreendedorismo Mulheres do Programa Donas do NegócioOferecer suporte integral para fortalecer capacidades empresariais e financeiras de mulheres líderes em micro e pequenas empresas. Essa é a principal premissa do Programa Donas do Negócio, desenvolvido pelo Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia e premiado com o troféu ouro na categoria Comunicação Coop do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024. Mais do que um projeto de empoderamento feminino, o objetivo da iniciativa é ser uma ferramenta de transformação social e econômica que as coloca no centro do empreendedorismo. O programa já ajudou milhares de mulheres a romper barreiras, impulsionar negócios e transformar comunidades. Desde seu lançamento, em julho de 2022, o Donas do Negócio expandiu sua atuação de 4 para mais de 20 agências e impactou diretamente 3 mil mulheres que lideram micro e pequenas empresas ou atuam como microempreendedoras individuais. A iniciativa combina capacitação, informação, inspiração e conexão para garantir que elas superem desafios e prosperem no mercado, a partir de um ecossistema de desenvolvimento pessoal, comunitário e econômico. Realizado em parceria com a International Finance Corporation (IFC), membro do Banco Mundial, o Donas do Negócio é sustentado por cinco pilares essenciais. O primeiro, Informar, busca manter as empreendedoras atualizadas por meio da curadoria de conteúdos sobre tendências de mercado, liderança, inovação, saúde e bem-estar. Já o pilar Capacitar oferece cursos e workshops exclusivos para associadas, com foco no desenvolvimento de competências empresariais e financeiras, acessíveis em uma plataforma digital segura. O pilar Conectar promove eventos, feiras e rodadas de negócios, fortalecendo o networking e gerando oportunidades de parcerias. O Inspirar, por sua vez, utiliza histórias de superação das participantes como uma forma de motivação e exemplo para outras empreendedoras. Por fim, o Fomentar, introduzido em 2024, reforça o impacto econômico do programa, com mais de R$ 16,5 milhões em créditos liberados e R$ 1,2 milhão em negócios gerados em feiras e eventos. Ao todo, o Donas do Negócio realizou 45 rodadas de negócios, com a participação de 375 empreendedoras e 570 visitas técnicas a empresas, além de seis feiras voltadas ao empreendedorismo, que estimularam a troca de experiências e a visibilidade de produtos e serviços das participantes. O portal do programa, que já registrou mais de 130 mil acessos, oferece uma rica fonte de aprendizado com conteúdos sobre liderança, tendências de mercado, saúde, bem-estar e inovação. Entre as ferramentas disponíveis, destaca-se o game Donas do Jogo, que utiliza uma abordagem lúdica para desenvolver habilidades financeiras e já beneficiou centenas de empreendedoras.   Impactos  Donas do Negócio: pilaresO presidente do Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, Celso Ramos, destaca o impacto do projeto na inclusão e no desenvolvimento comunitário. “Ele se chama Donas do Negócio, justamente para incluir a mulher, a empreendedora, no mundo dos negócios. E a nossa cooperativa, que trabalha no Mato Grosso do Sul, Tocantins e Oeste da Bahia, fez um trabalho extraordinário de desenvolvimento local das comunidades, com resultados econômicos diretos para essas empreendedoras”. Para Jô Castro, assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo do Sicredi União, o programa vai além do empoderamento. “Ter uma cooperativa que leva soluções que vão ao encontro das necessidades dessas mulheres empreendedoras, para que sustentem seus negócios e alcancem novos patamares, é algo transformador. A comunidade agradece, porque dessa forma temos uma rede que gera mais empregos e fomenta a economia local”, afirmou. Além de oferecer suporte técnico e financeiro, o Donas do Negócio inspira por meio de histórias que reforçam a confiança e a motivação das participantes. Essas narrativas mostram como, com as ferramentas certas, é possível vencer desafios como desigualdade salarial e a conciliação entre a gestão de um negócio e responsabilidades familiares. Assim, o diferencial do projeto está no apoio integral às empreendedoras. As mulheres atendidas relatam crescimento em seus negócios, mas também e, principalmente, maior confiança e independência. O Donas do Negócio está alinhado aos valores do cooperativismo, como solidariedade, intercooperação, responsabilidade social e fortalecimento das comunidades onde atua, bem como com o  Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 da ONU, que busca a igualdade de gênero. A parceria com a IFC também é uma peça-chave para a ampliação do alcance do programa e garante acesso a ferramentas globais e estratégias inovadoras. Confira o vídeo com o depoimento de Jô Castro sobre o Donas do Negócio:   Saiba Mais: Revelados os vencedores do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024 Sistema OCB participa do encontra nacional de mulheres cooperativistas Diversidade, inclusão e equidade: Rio recebe último workshop de 2024  
Donas do Negócio: empoderamento e transformação feminina
Notícias representação
14/01/2025

Presidente da Frencoop pede mobilização para o Ano Internacional das Cooperativas

Depois de um ano histórico para o cooperativismo no Congresso Nacional, com a consolidação de conquistas na regulamentação da Reforma Tributária, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Arnaldo Jardim (SP), se prepara para encampar novas pautas em defesa do coop em 2025 e pede o engajamento de cooperativas e cooperados nessa missão.   Segundo Jardim, é preciso aproveitar o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) com a declaração do Ano Internacional das Cooperativas para unir esforços pela elaboração e aprovação de leis e políticas públicas favoráveis ao crescimento do cooperativismo. “As cooperativas promovem o desenvolvimento, diminuem as desigualdades, têm um trabalho social nas suas comunidades extraordinário. Nenhuma empresa faz o que uma cooperativa faz, e precisamos divulgar mais isso”, afirmou, em entrevista ao Sistema OCB A Frencoop, por exemplo, deve realizar eventos na Câmara e no Senado para mostrar aos parlamentares como as cooperativas constroem um mundo melhor, tema do tributo internacional.  Na entrevista, Arnaldo Jardim destacou a parceria com o Sistema OCB, afirmou que é preciso defender o cooperativismo de cabeça erguida e deixou um desafio aos cooperativistas brasileiros.  Sistema OCB: O senhor recebeu em dezembro o título de Congressista do Ano de 2024. Como esse reconhecimento incentiva seu trabalho para 2025?  Arnaldo Jardim: Tive dois momentos muito especiais neste ano de 2024: o primeiro foi ser reconhecido pelo Ranking dos Políticos, que é uma entidade da sociedade civil, sem nenhum vínculo governamental ou partidário e com critérios muito rigorosos do ponto de vista ético, dos gastos parlamentares e, principalmente, da produção e atuação legislativa. Ao longo do ano consegui aprovar um conjunto de matérias que me levaram à primeira posição nessa lista, como as debêntures de infraestrutura e o novo marco legal do hidrogênio de baixo carbono, dos quais fui relator; e como autor do projeto que criou o Paten, o Programa de Aceleração da Transição Energética.  Outro momento que destaco foi ter recebido, em julho, um prêmio do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (Woccu), durante a conferência da entidade, em Boston. Fui indicado pelas entidades do Brasil que fazem parte do conselho, e agradeço muito a atuação de todas, destacadamente do Sicredi, com apoio do Sicoob e Cresol. Foi muito especial porque é um reconhecimento concedido a duas pessoas a cada ano e ao recebê-lo me juntei a uma dupla de grandes brasileiros que também possuem essa honraria: nosso querido Roberto Rodrigues, uma referência para todos nós do cooperativismo, e nosso presidente Márcio Lopes de Freitas.  Como aproveitar o Ano Internacional das Cooperativas para fortalecer a mobilização pela aprovação de leis e políticas públicas de interesse do cooperativismo? Primeiro, realmente temos que festejar o reconhecimento da ONU, pois mostra que o cooperativismo é uma alternativa socioeconômica viável, que combina a capacidade de empreender com o enfrentamento das desigualdades. É desenvolvimento com justiça social. Tudo isso me faz ser um adepto convicto do cooperativismo e estou muito feliz com o Ano Internacional das Cooperativas. O Brasil já avançou muito no cooperativismo, mas ainda temos muito a fazer. Temos que incorporar mais gente a essa forma justa de produzir e consumir, temos que fortalecer os diferentes ramos e este ano será uma oportunidade nacional e internacional para consolidar o cooperativismo em diversos segmentos.  Nossa ideia é ter um programa intenso de divulgação deste ano no Brasil, em parceria com o Sistema OCB, com a realização de uma série de eventos para colocar o cooperativismo em evidência em todo o país. A Frencoop vai promover ações no Senado, na Câmara e participar de outras iniciativas. Quero, inclusive, cumprimentar o presidente Márcio Lopes de Freitas e a superintendente Tania Zanella pela organização das ações do Ano Internacional das Cooperativas no Brasil.  Após a conquista histórica do cooperativismo na aprovação e regulamentação da Reforma Tributária, qual o foco da Frencoop no novo ano legislativo? Realmente foi histórico e há muito o que festejar sobre nossa atuação durante a Reforma Tributária. Começamos esse jogo perdendo, porque a proposta original não reconhecia as especificidades do cooperativismo e havia o risco da bitributação. E isso teria gravíssimas consequências para o cooperativismo agropecuário, de crédito e de saúde, para citar alguns ramos. Na votação da emenda constitucional nós conseguimos avanços muito importantes, com o adequado tratamento ao ato cooperativo; e, em dezembro, na votação da regulamentação, mantivemos essa conquista e garantimos o reconhecimento a diferenciais do cooperativismo.  Além da Reforma Tributária, também destaco a aprovação do PLP 143/2024, que amplia a participação das cooperativas no mercado de seguros. Nós trabalhamos muito tempo por isso. Com a sanção da lei, vamos ter a oportunidade de que as cooperativas possam atuar nesse setor. E, assim como aconteceu no segmento de crédito, a atuação das cooperativas poderá diminuir a tendência de monopólios de grandes empresas, ampliar a concorrência e tornar mais acessível a todos a participação nesse mercado e o uso desse instrumento importante.  Para 2025, primeiro, vamos fortalecer a Frencoop. Há uma troca de deputados, porque alguns se elegeram prefeitos, outros tornaram-se secretários e novos parlamentares chegam ao Congresso. Então, logo no começo do ano, vamos reapresentar a Frencoop a todos e buscar novas adesões, além de fortalecer a representação regional e temática em nossa diretoria.  Além da pauta legislativa, como a Frencoop atua em defesa do cooperativismo em outras instâncias políticas?A Frencoop atua na legislação, somos parlamentares, mas também acompanhamos políticas públicas relacionadas ao cooperativismo. Por exemplo, quando o governo lança um programa habitacional, nossa pergunta é a seguinte: as cooperativas habitacionais poderão participar? Quando há uma campanha na área da educação, buscamos saber como as cooperativas educacionais poderão ser incluídas em ações de combate ao analfabetismo ou de ampliação do ensino técnico, e assim por diante. Um exemplo desse trabalho foi após as enchentes dramáticas no Rio Grande do Sul. Para liberar o socorro, no primeiro instante uma medida provisória do governo só autorizava o repasse de recursos pelos bancos oficiais. Nós trabalhamos até que as cooperativas de crédito pudessem participar disso também. Por isso afirmo que a Frencoop atua também com políticas públicas. Em tudo o que é feito pelo governo em que possa haver participação de outras entidades, sempre buscamos ver como cooperativismo deve e pode ser incluído. Qual a importância da atuação conjunta entre a Frencoop e o Sistema OCB na representação institucional e defesa dos interesses do cooperativismo no Congresso Nacional? Primeiro, porque diminui a distância. Eu conheço muitos cooperativistas, visito algumas cooperativas, mas quando eu faço isso por meio do Sistema OCB, ganho muito mais repercussão e aderência. Recebemos mensagens de cooperativistas pedindo atenção especial a uma burocracia que inibe o trabalho da cooperativa, a uma norma que pode dificultar a adequação,  mas quando essa demanda chega em nome da organização ganha muito mais relevância. O Sistema OCB nos traz as boas notícias sobre o cooperativismo, e é nosso papel divulgá-las no Parlamento; e nos mostra os riscos para orientar a atuação da Frencoop em defesa das cooperativas. O Sistema OCB e as Organizações Estaduais são indispensáveis para dar qualidade ao nosso trabalho, nos orientar e assessorar para sermos os melhores defensores do cooperativismo no Congresso Nacional.  Como as cooperativas podem participar mais ativamente do trabalho de mobilização pela aprovação de medidas favoráveis ao cooperativismo no Legislativo?  Muitas vezes temos uma certa timidez, mas precisamos erguer a cabeça e falar mais alto do orgulho de sermos cooperativistas. As cooperativas promovem o desenvolvimento, diminuem as desigualdades, têm um trabalho social nas suas comunidades extraordinário. Nenhuma empresa faz o que uma cooperativa faz, e precisamos divulgar mais isso. Quando uma cooperativa faz uma campanha na sua cidade, é preciso relatar isso às autoridades. Tem que avisar o prefeito, os vereadores, os deputados, tem que avisar a Frencoop, porque nós também podemos participar e divulgar, sempre de forma apartidária.  Então, em primeiro lugar, as cooperativas divulgarem o que fazem. Segundo, as cooperativas precisam divulgar a ação dos parlamentares. Por exemplo, em relação à nossa atuação na Reforma Tributária, acredito que a grande maioria dos cooperativistas e cooperados não sabe que havia uma grande ameaça ao cooperativismo e que ela foi evitada. Para que isso pudesse ocorrer, a OCB trabalhou incansavelmente, as Organizações Estaduais vieram à Brasília, se mobilizaram, falaram com os parlamentares, e  nós, os parlamentares com esse compromisso, conseguimos ser vitoriosos. É preciso comunicar tudo isso. Precisamos ser mais ousados e mais dispostos a falar em voz alta, com a cabeça erguida, sobre o cooperativismo.  Que mensagem o senhor deixa para os cooperativistas brasileiros sobre os desafios e perspectivas para o cooperativismo em 2025? Primeiro, parabéns. É um orgulho ver o cooperativismo tão diverso, atuando no setor de consumo e serviços, com as cooperativas de trabalho; de transporte, na saúde, no agro, no setor de educação, de infraestrutura, no crédito, e agora também no segmento de seguros. Parabéns pelo que vocês fazem, por gerar milhares de oportunidades, por incrementarem a economia e por permitir que as pessoas participem do resultado do seu trabalho.  Temos um longo caminho ainda a ser percorrido. Nós já somos muitos, mas precisamos ser mais. Temos importância na economia, mas podemos ter uma relevância crescente e isso está ao alcance das nossas mãos. Fiquem certos de que eu, em nome de todas as deputadas e deputados, senadoras e senadores da Frencoop, agradeço o prestígio, o contato, a comunicação, os convites que vocês nos mandam sistematicamente. Quero assegurar a todos que vocês têm aqui no Parlamento brasileiro um conjunto de parlamentares, homens e mulheres, de todas as regiões do país, que tem entusiasmo e garra para defender o cooperativismo. Contem conosco neste Ano Internacional das Cooperativas.
Presidente da Frencoop pede mobilização para o Ano Internacional das Cooperativas
Notícias eventos
14/01/2025

Webinar debate Mercado de Carbono

Iniciativa do Sistema OCB busca aprofundar entendimento sobre o mercado regulado e voluntário   No dia 4 de fevereiro de 2025, das 9h às 11h30, o Sistema OCB promove o evento online Mercado de carbono: cooperativas rumo à descarbonização, uma iniciativa voltada para aprofundar o entendimento sobre o mercado regulado e voluntário de carbono e as oportunidades que ele oferece para as cooperativas brasileiras. Com transmissão ao vivo pelo canal YouTube da entidade, o encontro reunirá especialistas renomados e lideranças cooperativistas para debater como o setor pode ser protagonista na construção de uma economia de baixo carbono, alinhada às metas climáticas do Brasil e aos avanços da COP29. Na abertura, será reforçado o papel estratégico do cooperativismo na agenda de descarbonização, com destaque para o alinhamento do setor com as metas nacionais e globais. Em seguida, o painel O mercado regulado e voluntário de carbono: oportunidades e desafios para o cooperativismo abordará a recente aprovação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), explorando como as contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) do Brasil para 2025 podem impulsionar as cooperativas a desenvolverem modelos de negócios sustentáveis. Outro ponto alto será a apresentação de cases de cooperativas que já estão implementando a agenda de descarbonização, com evidência para os desafios e soluções práticas voltadas para reduzir emissões e gerar oportunidades de negócios sustentáveis. Representantes de cooperativas compartilharão suas experiências. O debate também incluirá a apresentação da nova solução de neutralidade de carbono desenvolvida pelo Sistema OCB, que visa oferecer suporte técnico e estratégico para as cooperativas nessa jornada. O encerramento será marcado por uma reflexão sobre como o cooperativismo pode alinhar a agenda de descarbonização com os preparativos para a COP30 e as celebrações do Ano Internacional do Cooperativismo, consolidando sua posição como protagonista na promoção de um futuro sustentável e inclusivo. O evento é direcionado a dirigentes, técnicos e gestores de sustentabilidade e ESG de cooperativas, além de outros interessados no tema. Não perca a oportunidade de participar e contribuir!   Programação 9h – Abertura oficial: O compromisso do cooperativismo com a descarbonização. 9h10 – Painel: O mercado regulado e voluntário de carbono: oportunidades e desafios para o cooperativismo 10h10 – Painel: As cooperativas na agenda de descarbonização 11h20 – Encerramento   Saiba Mais: Sanção da Lei do Mercado de Carbono incentiva cooperativas agro Cooperativismo consolida protagonismo sustentável na COP29 Projeto neutralidade de carbono ganha destaque no GHG Protocol
Webinar debate Mercado de Carbono
Notícias representação
10/01/2025

Um ano de mobilização e resultados

Articulação, conquistas históricas e ampliação de mercados em 2024 consolidam papel do cooperativismo como agente transformador no Brasil   O ano de 2024 foi marcado por uma intensa e estratégica mobilização do Sistema OCB em prol do fortalecimento do cooperativismo brasileiro, tanto no cenário nacional quanto internacional. Por meio de uma agenda robusta de articulações, a Casa do Cooperativismo consolidou sua posição como referência em representatividade política e institucional, com avanços significativos em diversas frentes de atuação junto aos Três Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) e outras entidades tomadoras de decisões. Confira também as retrospectivas institucional e de representação política de 2024. Entre as conquistas, a mais significativa foi, sem dúvida, a inclusão das demandas do movimento na regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024), que teve seu texto final aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro. Considerada como a maior vitória da década, ela só foi possível em razão da mobilização feita pela entidade, as Organizações Estaduais e as cooperativas de todo o Brasil, em conjunto com as frentes parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA). Inúmeras rodadas de debates e negociações com líderes partidários, parlamentares, autoridades do Poder Executivo e entidades representativas do setor produtivo foram necessárias durante a análise do projeto nas duas Casas Legislativas. “Foi o melhor presente que poderíamos receber para encerrar um ano desafiador e que exigiu muito diálogo, resiliência e união para que as especificidades do nosso modelo de negócios fossem respeitadas”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. “Foi um trabalho de mobilização sem precedentes e que, com certeza, resultou em importantes frentes de aproximação  com todos os atores envolvidos”, acrescentou Tania Zanella, superintendente da entidade. Os pleitos do cooperativismo atendidos na nova legislação incluem a dedução integral dos custos com repasses de honorários aos cooperados de operadoras de planos de saúde; a definição de hipóteses de redução de alíquota nas operações entre cooperativa e cooperado; a preservação da não cumulatividade entre singulares e centrais; a não incidência tributária sobre o beneficiamento realizado pela cooperativa; a menção expressa de não incidência tributária nos repasses aos cooperados em cooperativas prestadoras de serviços; a possibilidade de aplicação cumulativa do regime das cooperativas com regimes diferenciados e específicos de cada setor; a não incidência tributária de juros e remuneração pagas ao capital por cooperativas; e a possibilidade de diferimento na aquisição de insumos do produtor rural por cooperativas. Presidente da Frencoop, o deputado Arnaldo Jardim (SP), também ressaltou a importância da conquista e da mobilização realizada. “É uma alegria poder comemorar os resultados positivos do cooperativismo na regulamentação da Reforma Tributária. Fizemos a defesa do movimento em todas as etapas do processo no Congresso Nacional. Reconhecer o ato cooperativo e os demais pleitos do modelo de negócios é compreender a profundidade dessa forma de organização que gera prosperidade, distribui oportunidades e cria renda de forma mais igualitária”, disse.   Mercado de seguros Outra conquista significativa decorrente da mobilização do movimento em 2024 foi a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 143/2024, que abre caminho para que as cooperativas ampliem sua atuação no mercado de seguros, o que democratiza o acesso ao seguro e torna o mercado mais acessível e competitivo. Com a sanção presidencial, as cooperativas poderão atuar em todos os ramos de seguros privados, exceto capitalização e repartição de capitais de cobertura. Entre os principais pontos da norma, destacam-se a possibilidade de operação com resseguro e cosseguro, a estruturação em cooperativas singulares, centrais e confederações, além da proporcionalidade na regulação, considerando o porte e os riscos das instituições. “A medida estabelece um regime jurídico inclusivo e, ao mesmo tempo, consistente para o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP). Criamos condições para que as cooperativas e associações de proteção veicular e de benefícios mútuos possam dispor de maior segurança jurídica para sua atuação”, afirmou o deputado Vinicius de Carvalho (SP), relator do projeto na Câmara dos Deputados. No Senado, a relatoria ficou a cargo do senador Weverton (MA). “A medida leva proteção a milhões de brasileiros que hoje não conseguem acessar esse tipo de serviço. Ela equilibra inovação, inclusão e responsabilidade, promovendo um avanço necessário para o país”.   Telecom por cooperativas O Projeto de Lei (PL) 1.303/2022, que assegura a prestação de serviços de telecomunicações por cooperativas, foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Esse foi mais um avanço importante para o cooperativismo brasileiro, que aguarda com ansiedade a aprovação final da matéria que agora está sob análise da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT), onde será apreciado em decisão terminativa.   Para o senador Eduardo Gomes (TO), membro da Frencoop e relator da matéria na CAE, a medida trará resultados positivos para o país. “Recorrer ao cooperativismo para atingir esses objetivos nos parece extremamente meritório. Há diversos setores, inclusive de infraestrutura, nos quais as cooperativas desempenham grande papel econômico e social. Um exemplo são as cooperativas que atuam com geração e distribuição de energia elétrica, responsáveis por atender mais de 800 municípios brasileiros. Essa mesma atuação não tem sido possível no setor de telecomunicações”, destacou.   Segurado Especial A aprovação do Projeto de Lei (PL) 1.754/2024, que garante a manutenção da condição de segurado especial da Previdência Social para cooperados que exerçam atividades remuneradas em órgãos diretivos nas cooperativas também foi motivo de muita comemoração para o movimento. Ele garante que a associação à cooperativa não descaracteriza a condição de segurado especial, concedida ao trabalhador que exerce sua atividade majoritariamente no campo. A proposta tramitou por mais de 15 anos no Congresso Nacional e contou com forte mobilização do Sistema OCB para sua aprovação. O texto final, já sancionado e transformado na Lei 15.072/2024, foi relatado no Senado Federal pelo senador Flávio Arns (PR), e contou com intensa articulação do Sistema OCB, da Contag e de parlamentares, com reuniões junto ao governo e representantes ministeriais.   Crédito Fruto de diálogo permanente com o Banco Central, a mobilização do Sistema OCB teve papel fundamental na regulamentação da Lei Complementar 196/2022, que modernizou a legislação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). A partir das resoluções CMN 5.131/2024 e 5.139/2024, foram realizados aprimoramentos nas regras de governança e gestão das cooperativas de crédito, além de atualizações no funcionamento e a organização sistêmica do segmento. Já a resolução CMN 5.146/2024 possibilitou a adoção da metodologia completa de provisionamento de risco para cooperativas filiadas a sistemas, reduzindo riscos econômicos e regulatórios para todo o segmento. Além disso, o cooperativismo de crédito comemorou a ampliação do Programa de Capitalização das Cooperativas (Procapcred), no montante de R$ 3,6 bilhões, com melhores condições de aceso, aumento do limite de financiamento por cooperado e ampliação do público-alvo. As medidas, fruto de parceria entre o Sistema OCB e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social (BNDES), fortaleceram o setor ao simplificar o acesso aos recursos e beneficiar especialmente as regiões Norte e Nordeste.   Pronampe Solidário Já a sanção da Lei 14.981/2024, que incluiu cooperativas de crédito na operacionalização do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) para conceder crédito a pequenos empresários do Rio Grande do Sul afetados por desastres climáticos, representou mais  um exemplo claro do impacto social que o cooperativismo e sua mobilização pode proporcionar, especialmente em momentos de crise. No mesmo sentido, a Portaria MF 1.267/2024 definiu os critérios de alocação dos recursos, garantindo maior acesso a pequenos empresários impactados no estado, por meio das cooperativas de crédito.   Sustentabilidade A agenda de sustentabilidade do Sistema OCB continuou forte em 2024. A entidade coordenou, em parceria com o Instituto Pensar Agro (IPA), discussões sobre políticas públicas ambientais. Em um contexto mais amplo, o cooperativismo ganhou relevância no debate sobre a transição energética e a proteção ambiental. A sanção das Leis 15.042/2024 e 14.993/2024, que regulamentam o mercado de carbono e o programa Combustível do Futuro, respectivamente, trazem oportunidades relevantes para as cooperativas. Um dos pontos cruciais sobre o mercado de carbono é a exclusão das atividades agropecuárias primárias do setor regulado, evitando altos custos de conformidade para pequenos agricultores. Além disso, indústrias e cooperativas poderão utilizar o balanço líquido de emissões, com remoções de carbono em áreas rurais para cumprir obrigações ambientais. Já o Combustível do Futuro estabelece incentivo ao uso de matérias-primas produzidas pela agricultura familiar na geração de biocombustíveis. A iniciativa permite que as cooperativas dos setores de soja, milho, cana-de-açúcar, proteína animal, dentre outros, possam se consolidar na geração de energia limpa. Além disso, o Congresso aprovou o Programa de Aceleração da Transição Energética (PL 327/2021) e o Marco Legal dos Bioinsumos (PL 658/2021). Ambos promovem a inovação e criam oportunidades para que as cooperativas contribuam ativamente para um futuro mais sustentável reforçando o compromisso do cooperativismo com o desenvolvimento socioambiental. Ainda, na Câmara dos Deputados, o Sistema OCB atuou fortemente pela aprovação do PL 1.800/2021, que garante incidência zero do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as atividades de reciclagem. Após aprovação na CCJC da Câmara, a matéria seguiu para análise do Senado Federal, onde aguarda votação do relatório favorável apresentado pelo senador Luis Carlos Heinze (RS) na Comissão de Meio Ambiente (CMA).   Saiba Mais: Ano Internacional das Cooperativas: agente transformador global Pesquisa de imagem aponta reconhecimento crescente do coop Representação institucional do cooperativismo ganha força nos estados    
Um ano de mobilização e resultados
Notícias representação
10/01/2025

2024: o cooperativismo rumo ao ano internacional

Estratégia, sustentabilidade, inovação e solidariedade traçaram protagonismo no cenário global   Ao longo de 2024, o Sistema OCB buscou consolidar ainda mais o cooperativismo brasileiro como um motor de transformação econômico e social no país. O ano foi repleto de eventos marcantes, conquistas históricas e campanhas inspiradoras, que compuseram uma trajetória de fortalecimento, reconhecimento e planejamento estratégico para o futuro do movimento. Confira também as retrospectivas de representação política e das conquistas legislativas. Com o anúncio de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, pela Organização das Nações Unidas (ONU), o cooperativismo passou a ocupar um espaço central na agenda global. O marco é considerado uma oportunidade única para reafirmar a contribuição do modelo de negócios para o desenvolvimento sustentável, para a construção de comunidades mais resilientes e para fortalecer políticas públicas em benefício das sociedades ao redor do Brasil e do mundo. Guiado por seus sete princípios, o movimento se mobilizou para promover os valores de gestão democrática, intercooperação e interesse pela comunidade, entre outros, tanto em nível nacional como regional e local. O Sistema OCB também esteve à frente, durante todo o ano, para garantir que as pautas prioritárias do setor fossem discutidas e atendidas nos fóruns locais e internacionais. Eventos emblemáticos, como o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo, e o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) marcaram o ano. A agenda destacou temas como o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo na regulamentação da Reforma Tributária e contou com a presença de autoridades de peso, como o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, ministros e parlamentares, que reforçaram a relevância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do país. O 15º CBC reuniu cerca de 3 mil líderes cooperativistas e definiu 25 diretrizes estratégicas prioritárias para guiar o movimento até 2030. A Jornada de Soluções, uma das ativações do evento, apresentou iniciativas como o SomosCoop, o ESGCoop e o InovaCoop, enquanto temas como economia verde e inclusão reforçaram o papel das cooperativas na construção de um futuro mais sustentável e inclusivo. Outro ponto alto do Congresso foi o lançamento do livro O Futuro é Coop, da escritora e pensadora digital, Martha Gabriel. Segundo ela, o cooperativismo precisa ser difundido como um modelo de negócios capaz de moldar um futuro mais inclusivo, equitativo e sustentável. "O coop não é apenas uma opção viável, mas sim o caminho para uma economia verdadeiramente justa e preocupada com o meio ambiente e a sociedade".   Números Em julho, a divulgação do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024 revelou números expressivos. O movimento chegou a 23,45 milhões de cooperados no país, gerou 550.611 empregos e movimentou R$ 692 bilhões em 2023, com ativos totais superiores a R$ 1,16 trilhão. No comércio exterior, as cooperativas brasileiras alcançaram US$ 8,3 bilhões em exportações. Além disso, estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com o Sistema OCB e o apoio do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco) avaliou o impacto das cooperativas de crédito na sociedade e apontou que cada R$ 1,00 concedido em crédito gerou R$ 2,56 em atividade econômica. Em termos de PIB per capita, os municípios que contam com cooperativas de crédito registraram um incremento de R$ 3.852 por habitante, equivalente a 10% da média nacional de 2021. Com mais de 750 cooperativas e 17,3 milhões de associados, o Ramo Crédito segue sendo fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Nos municípios com essas instituições, o estudo verificou uma redução de 20,5 famílias por mil habitantes no Cadastro Único e de 24,8 famílias no Programa Bolsa Família. Além disso, o número de matrículas e de concluintes no Ensino Superior soma 3,2 a mais por mil habitantes (24,1% da média nacional) e de mais 0,22 concluintes (13% da média). Mundo melhor A 14ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, com a divulgação dos vencedores em dezembro, contemplou as cooperativas que mais se destacaram nas áreas de Comunicação, Cidadania, Cultura, Meio Ambiente, Inovação e Intercooperação, além de homenagear jornalistas e veículos de comunicação que divulgaram as boas práticas do movimento. O Dia C e o Dia Internacional do Cooperativismo 2024 (#CoopsDay), celebrados em julho, reafirmaram a importância do coop na promoção de um futuro sustentável e na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). As cooperativas, sempre focadas no interesse pela comunidade, promoveram diversas ações de responsabilidade social e cidadania em todo o Brasil. O Sistema OCB também se dedicou às comemorações do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), que ressaltou o papel transformador dessas instituições na promoção da inclusão financeira, na geração de renda e prosperidade nas comunidades onde estão presentes. E, diante dos desafios enfrentados pelo Rio Grande do Sul, o cooperativismo demonstrou sua força com campanhas solidárias que mobilizaram cooperativas em todo o país. Juntos fazemos a diferença foi o mote da campanha que uniu diversas entidades do sistema produtivo com o objetivo de divulgar ações que contribuíram para a reconstrução do estado. Já a campanha Adote Uma Escola, que fez parte do projeto Recupera Coopera RS trabalhou para transformar a devastação provocada pela tragédia em força para reconstruir as escolas gaúchas. Também foi lançada a nova campanha SomosCoop, com o tema central O cooperativismo é um bom negócio. Bora cooperar? A iniciativa buscou divulgar as vantagens e a viabilidade do modelo cooperativista, que se apresenta como uma solução de negócios acessível e com impactos positivos para as pessoas e as comunidades. O objetivo, então, foi o de reforçar os benefícios econômicos e sociais do cooperativismo. A terceira temporada do SomosCoop na Estrada levou a jornalista e apresentadora Glenda Kozlowski, para Pernambuco, Sergipe, Mato Grosso, Paraíba, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Juntas, as três edições da websérie já somam mais de 24 mil quilômetros rodados, 360 horas de viagem e 21 cooperativas visitadas. Cada episódio retrata o impacto do cooperativismo na vida das pessoas e comunidades, com histórias emocionantes e inspiradoras de transformações e cooperação.     Percepção Divulgados em abril, os resultados da Pesquisa de Imagem do Cooperativismo, apontaram que 88% dos brasileiros percebem o movimento como moderno e inovador. Uma em cada quatro pessoas reconheceram a marca SomosCoop, comprovando o impacto positivo do cooperativismo no país. Além disso, 18% dos entrevistados associaram o cooperativismo à união, aliança e soma de esforços, enquanto 16% relacionaram o movimento à ajuda, apoio e auxílio mútuo. Em sua segunda edição, a pesquisa contou com a participação de 11.522 respondentes. Já a Pesquisa de Inovação no Cooperativismo Brasileiro, revelou um aumento na conscientização das cooperativas sobre a importância de inovar e apontou que, entre as participantes, 80% informaram ter introduzido inovações em seus processos, com uma média de 3,6 projetos cada, com destaque para os Ramos Crédito e Saúde, que tiveram 5,8 e 3,9 projetos implementados respectivamente. Cerca de 70% das cooperativas participaram de cursos ou programas de treinamento voltados para a inovação. A pesquisa recebeu mais de mil respostas de membros das cooperativas dos sete ramos de atividades e dos 27 estados da federação.   Agenda Internacional O Sistema OCB também manteve forte presença no cenário internacional e participou de diversas reuniões da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), além de feiras e missões internacionais. As participações reforçaram o protagonismo do coop no mundo e a troca de experiências com cooperativas de outros países. Essas ações promoveram e resultaram em parcerias que ampliaram o impacto do movimento em diferentes partes do globo. A COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão, evidenciou o protagonismo das cooperativas brasileiras na promoção da sustentabilidade. As cooperativas brasileiras participaram de painéis sobre combate às mudanças climáticas no setor agrícola e finanças sustentáveis. O intuito foi destacar a atuação do cooperativismo como um instrumento de combate às mudanças do clima. O evento foi uma oportunidade para demonstrar como as cooperativas brasileiras estão na vanguarda de quesitos como responsabilidade social, ambiental e econômica. O Sistema OCB garantiu, ainda, a presença do cooperativismo nas discussões do G20, com apoio da ACI. Como patrocinador institucional, a entidade participou da Cúpula do Business 20 (B20), que reuniu mais de 1 mil representantes do setor privado dos países do G20 e se envolveu em quatro forças-tarefa, com contribuições para os grupos de trabalho de Comércio e Investimentos; Emprego e Educação; Transição Energética e Clima; e Sistemas Alimentares Sustentáveis e Agricultura. Em outubro, o Sistema OCB recebeu o Communiqué das Juventudes do G20, documento que sintetizou as propostas e demandas do Y20, fórum oficial de diálogo entre jovens líderes dos países-membros. Os debates do fórum contaram com a participação de Alana Adinaele, coordenadora do Comitê Nacional de Jovens do Sistema OCB, o Geração C, que contribuiu com sugestões do movimento na elaboração do documento. A 112º Conferência Internacional do Trabalho, evento promovido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) anualmente em Genebra, na Suíça, contou, pela primeira vez, com a participação do Sistema OCB, por meio da Confederação Nacional das Cooperativas (CNPCoop). Como observadora, a entidade acompanhou especialmente os debates das comissões de trabalho decente e de proteção contra riscos biológicos. Foram apresentadas sugestões para alinhamento de decisões antes das votações para dar suporte as decisões do delegado que representou o Brasil na conferência.    Futuro do coop Em um processo eleitoral marcado pela transparência e democracia, foram definidos os novos membros da Diretoria, do Conselho Fiscal e do Conselho de Ética do Sistema OCB. Esses profissionais foram escolhidos para conduzir os destinos do movimento nos próximos quatro anos, com o compromisso de impulsionar ainda mais a relevância do modelo de negócios no Brasil. A comissão eleitoral, presidida por Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, garantiu que as votações fossem realizadas de forma justa e com ampla participação do setor. O ano de 2024 também foi marcado pelo evento Eleva, que reuniu os colaboradores das unidades nacionais e estaduais do Sistema OCB para impulsionar ainda mais o desenvolvimento do cooperativismo e destacou a importância da coletividade e da caminhada rumo à índices de qualidade cada vez mais elevados no ambiente de trabalho cooperativista. Durante o encontro, foram abordados tópicos como liderança, inovação, gestão de projetos, comunicação eficaz, além de desenvolvimento pessoal e profissional. A iniciativa é um compromisso do Sistema OCB com a capacitação e o fortalecimento das suas equipes de trabalho e com o objetivo de impulsionar o cooperativismo rumo a um futuro de crescimento e sustentabilidade. Em busca de fomentar a cultura da inovação nas cooperativas brasileiras, o Sistema OCB trabalhou intensamente com a plataforma Inovacoop. O objetivo é proporcionar ferramentas e conteúdo que incentivem cada vez mais o processo de aprendizagem e desenvolvimento da inovação no setor. Em 2024, a plataforma entregou uma série de cursos, análises e cases de sucesso, que ajudou as cooperativas a implementar mudanças significativas em seus processos internos e a aumentar sua competitividade no mercado. Projetos como o Jogar+Aprender, parte do eixo estratégico CulturaCoop, introduziram ferramentas educativas para ensinar valores cooperativos às novas gerações e a plataforma CapacitaCoop celebrou mais de 100 mil matrículas concluídas, formando lideranças e equipes preparadas para os desafios do futuro. O Sistema OCB também reforçou seu compromisso com o meio ambiente por meio do Programa ESGCoop, que lançou a Solução Neutralidade de Carbono, um marco na estratégia de descarbonização do setor. O trabalho do Grupo de Trabalho ESGCoop avançou no desenvolvimento de indicadores globais de sustentabilidade e consolidou um futuro ESG para o cooperativismo brasileiro.   Saiba Mais: Ano Internacional das Cooperativas: agente transformador global Sistema OCB destaca impactos do coop em conferência global da ACI Descarbonização mobiliza cooperativas em iniciativa inédita    
2024: o cooperativismo rumo ao ano internacional
Notícias representação
10/01/2025

Representatividade do Sistema OCB avança em 2024

Reconhecimento global e ações de impacto local consolidam representação da entidade na promoção do cooperativismo   A promoção do cooperativismo brasileiro esteve no centro das atenções do trabalho de representação institucional e política do Sistema OCB em 2024. A entidade liderou diversas ações estratégicas que reafirmaram a força e a relevância do modelo cooperativista nos cenários nacional e global. Fortalecimento da sustentabilidade, inclusão financeira, articulações internacionais e reconhecimento dos benefícios proporcionados pelo modelo de negócios pautaram a atuação da entidade para destacar ainda mais o movimento como um motor capaz de transformar realidades e construir um futuro mais justo e sustentável para todos. Confira também as retrospectivas institucional e de conquistas legislativas de 2024. Em um período repleto de desafios e oportunidades, iniciativas como a participação na Conferência Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), o protagonismo na COP29 e a liderança em projetos de impacto, como o Conhecer para Cooperar – Ramo Crédito e o Fórum Latino-Americano de Energia Cooperativa, consolidaram o cooperativismo brasileiro como referência global. O ano de 2024 também foi marcado por parcerias internacionais, que ampliaram o alcance e o impacto das cooperativas brasileiras em áreas como o agronegócio, as finanças sustentáveis e a energia renovável.   Protagonismo Uma das iniciativas de maior representativiade foi a participação do Sistema OCB na Conferência Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Nova Delhi, Índia. Durante o evento, o Sistema OCB foi peça-chave na criação de um Grupo de Trabalho voltado para o reconhecimento de sítios históricos do cooperativismo, alinhado à estratégia 2025 da entidade de representação máxima do cooperativismo no mundo. O Sistema OCB também esteve presente no Fórum Político da ONU, participando do lançamento preliminar do Ano Internacional das Cooperativas 2025 (IYC2025). Durante o evento, a gerente-geral, Fabíola Nader Motta, destacou o papel do cooperativismo brasileiro na promoção de soluções econômicas sustentáveis. Na ocasião, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que o tema do Ano Internacional será Cooperativas Constroem um Mundo Melhor, afirmação que destaca a relevância global do cooperativismo como instrumento para a transformação social e econômica.   Sustentabilidade Na esfera ambiental, a Jornada rumo à COP29 mobilizou lideranças para conhecer cooperativas no Acre e em Minas Gerais, ressaltando o impacto do cooperativismo na construção de comunidades inclusivas e sustentáveis. Durante a COP29, o Sistema OCB reforçou sua representativiade ao destacar o papel do modelo de negócios como vetor de sustentabilidade em debates globais sobre mudanças climáticas em dois painéis temáticos que destacaram as ações das cooperativas de crédito na promoção de finanças verdes; bem como os projetos desenvolvidos pelas cooperativas agro que garantem maior produtividade e preservação do meio ambiente.   Outro marco importante de representatividade foi a participação do Sistema OCB na 22ª Semana de Sustentabilidade do BID Invest, em Manaus. O evento promoveu discussões sobre bioeconomia e inclusão na Amazônia, conectando cooperativas brasileiras a investidores internacionais. A entidade também teve destaque significativo na Cúpula do B20, realizada em São Paulo, onde representantes de várias nações e entidades debateram sobre Crescimento Inclusivo para um Futuro Sustentável.   Crédito A segunda edição do Projeto Conhecer para Cooperar – Ramo Crédito ampliou o intercâmbio de melhores práticas do segmento no Brasil e no exterior. Em sete etapas, a iniciativa promoveu visitas a cooperativas e instituições financeiras, com destaque para o aprendizado na Alemanha. O projeo busca ampliar o conhecimento sobre o modelo de negócios e propiciar maior aproximação entre o segmento e o poder público a partir de um relacionamento de confiança. O aprendizado e a troca de conhecimentos oferecidos alavancam a formação de redes de debates e de oportunidades fundamentais para aprimorar a base normativa do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e o processo de funcionamento do cooperativismo de crédito como um todo. O reconhecimento internacional do segmento também veio com a inclusão de duas instituições brasileiras, Sicoob e Cresol, no Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (Woccu). Além disso, o Sicredi, membro direto do Woccu há mais de 20 anos, também celebrou a reeleição de seu representante no Conselho. O anúncio aconteceu durante a Conferência Mundial de Cooperativas de Crédito, realizada em Boston, nos Estados Unidos.   Visibilidade A atuação ativa do Sistema OCB na Organização Internacional das Cooperativas Agropecuárias (ICAO) resultou em avanços como a criação de um programa de intercâmbio técnico e a realização de um seminário internacional em Roma, em parceria com a FAO. O Sistema OCB também participou pela primeira vez da Conferência Internacional do Trabalho, evento promovido anualmente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça. A conferência reuniu representantes de governos, empregadores e trabalhadores de 187 países. Por meio da presença de representantes da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), o cooperativismo brasileiro se alinhou às pautas globais de trabalho decente e proteção social. Já no âmbito das energias renováveis, o Fórum Latino-Americano de Energia Cooperativa, organizado em parceria com a Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), reforçou o potencial das cooperativas no setor energético.   Fortalecimento No campo agropecuário, a eleição de Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, para a presidência do Instituto Pensar Agropecuário (IPA), consolidou o protagonismo das cooperativas brasileiras, responsáveis por mais de 50% da produção de grãos do país. Ela comandará a entidade até o final de 2027. O IPA é formado por 59 entidades do setor agropecuário e  tem como objetivo defender os interesses da agricultura e prestar assessoria técnica à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Uma das principais metas de sua gestão será em torno da unicidade do setor agrícola. “O momento é de união. De juntar forças, arregaçar as mangas e trabalhar pelo fortalecimento do agro em parceria com os deputados, senadores, o Judiciário, o governo federal e a sociedade”, afirmou Tania. Além disso, o Sistema OCB liderou iniciativas de intercooperação no Mercosul, como a criação do CoopSul, uma aliança estratégica entre cooperativas do Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina, fortalecendo a integração regional.   Reconhecimento O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi agraciado com o Prêmio CNA Agro Brasil 2024, na categoria Distinção, por sua liderança em prol do cooperativismo, com foco especial em pequenos e médios produtores rurais, e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do  segmento no Brasil. “Voz ativa na busca por políticas públicas favoráveis à atividade agropecuária, que ajuda a moldar discussões sobre crédito rural, logística e exportação de produtos agrícolas, Márcio soma esforços para valorizar a competitividade e a qualidade dos nossos produtos agropecuários e, assim, ampliar o papel das cooperativas brasileiras nos mercados internacionais”, declarou João Martins, presidente da CNA durante a premiação.   Saiba Mais: Ano Internacional das Cooperativas: agente transformador global Representação institucional garante voz e visibilidade ao cooperativismo OCB celebra 55 anos de força coletiva  
Representatividade do Sistema OCB avança em 2024
Notícias LGPD
07/01/2025

A ANPD começou a fiscalizar 20 grandes empresas

A ANPD começou a fiscalizar 20 grandes empresas que não cumpriram as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
A ANPD começou a fiscalizar 20 grandes empresas
Notícias saber cooperar
06/01/2025

Cooperativa mirim do Marajó transforma realidade de crianças ribeirinhas

A 16 horas de barco de Belém (PA), a comunidade Santo Ezequiel Moreno, no Arquipélago do Marajó, reúne cerca de 200 ribeirinhos que têm na floresta e nas águas sua fonte de trabalho e renda. Assim como em outros territórios amazônicos, as crianças e adolescentes da comunidade precisavam de mais espaços de lazer, cultura e educação. Em 2024, a criação da Cooperativa Mirim Marajoara começou a mudar essa realidade.  Desenvolvido pelo Sicoob Cooesa em parceria com o Sistema OCB/PA, o Instituto Sicoob e a Coopiaçá, uma cooperativa de produtores de açaí da comunidade, o projeto beneficia diretamente 68 filhos e filhas de cooperados extrativistas, com impactos para toda a comunidade. A iniciativa ganhou reconhecimento nacional com o primeiro lugar no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024 na categoria Cultura Cooperativista. De acordo com a diretora financeira do Sicoob Cooesa, Andrea Almeida, as crianças e adolescentes da comunidade sempre estiveram envolvidos em projetos das cooperativas que atuam no local, mas não tinham um espaço exclusivo em que pudessem conhecer os valores e a cultura cooperativistas.  "Desenvolver o sentimento de cooperativismo entre  essas crianças e adolescentes será algo ímpar na educação e na vida delas. A cooperativa mirim tem a preocupação de formar, capacitar e estimular a sucessão cooperativista, considerando as atividades do extrativismo e a necessidade de promover a permanência das crianças e adolescentes na escola, o preparo para a inclusão no mundo do trabalho, de forma decente, dentro de suas realidades culturais, mas com proteção social, protagonismo, cooperação, cidadania e autonomia, afirma.  Para a implantação da Cooperativa Mirim Marajoara, quatro professores e 68 crianças e jovens receberam capacitação sobre o funcionamento de uma coop, princípios e valores cooperativistas, importância da formação de novos líderes cooperativistas para sucessão, entre outros temas.  Além disso, as cooperativas do projeto construíram uma brinquedoteca completa e um espaço de convivência para os encontros dos cooperados mirins. “Com a cooperativa formada por elas, as crianças já vão entender o processo do cooperativismo dentro da comunidade, vivenciando na prática, na sala de aula e em pequenas ações, a importância do cooperativismo e das cooperativas para o desenvolvimento das comunidades do Marajó”, destaca o presidente da Coopiaçá, Teofro Lacerda Gomes. Cooperada da Coopiaçá e mãe de participantes do projeto, Sonia do Socorro espera que o projeto abra novas oportunidades de educação e trabalho para os filhos.“Para nós, da cooperativa e da comunidade, é muito importante que os nossos filhos participem e conheçam o cooperativismo para, futuramente, nos ajudarem a tocar a cooperativa sem precisar sair da escola ou da comunidade”, planeja. Exemplo de transformação Mais do que uma iniciativa local, a Cooperativa Mirim Marajoara Santo Ezequiel Moreno demonstra o potencial do cooperativismo como ferramenta de transformação social de comunidades. Além de formar jovens conscientes, o projeto reforça os laços comunitários e fortalece o compromisso com a educação de qualidade, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  Em plena Amazônia, a cooperativa mirim também tem como foco fortalecer entre as crianças e jovens da comunidade o cuidado com o meio ambiente como estratégia para melhoria da qualidade de vida das populações ribeirinhas do Marajó.  Depois dos bons resultados em Santo Ezequiel Moreno, a meta é implantar cooperativas mirins em outros territórios amazônicos e comunidades tradicionais. O Programa Cooperativa Mirim é um projeto do Instituto Sicoob voltado para crianças e jovens de 8 a 17 anos para promover a formação de cooperativas em escolas e instituições, com base nos princípios do cooperativismo. A metodologia é interdisciplinar, focada na educação para o desenvolvimento de competências sociais e coletivas.
Cooperativa mirim do Marajó transforma realidade de crianças ribeirinhas
Notícias representação
23/12/2024

Roberto Rodrigues faz análise sobre 2024 em publicação da Forbes

  Um dos maiores nomes do cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues, compartilhou na Forbes, no dia 1º de dezembro, uma análise geral sobre os desafios e conquistas do setor agropecuário em 2024, bem como a sua visão para o ano de 2025. Com uma carreira que mescla experiência acadêmica, agrícola e cooperativista, Roberto é conhecido por sua trajetória de liderança e por seus diversos trabalhos publicados sobre agricultura e economia rural. Engenheiro agrônomo formado pela USP, ele também foi Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e, em 2012, recebeu o título de Embaixador do Cooperativismo pela ONU. No artigo intitulado Que venha 2025!, ele reflete sobre o ano que se encerra e destaca os obstáculos enfrentados pelo agronegócio brasileiro e, também, as vitórias que demonstram a resiliência do setor.    Confira a íntegra do artigo a seguir:  Que venha 2025! Lá se vai 2024, com suas alegrias e tristezas; vitórias para uns, derrotas para outros. Para o agro, um ano difícil. O desastre climático do Rio Grande do Sul foi a maior tragédia de todas. No entanto, trouxe um lado positivo: o heroísmo e a grandeza do povo gaúcho na campanha pela reconstrução do estado, com a solidariedade do Brasil inteiro. Esse foi um exemplo de nacionalismo que deve orgulhar a toda gente, de norte a sul. O El Niño foi outro problema que afetou diferentemente as diversas regiões do país. A seca acabou determinando perdas de produtividade e de produção, que, associadas aos menores preços das commodities agrícolas, trouxeram prejuízos pesados a milhares de agricultores. Incêndios criminosos em diversos estados (sobretudo em áreas de cana-de-açúcar e pas-tagens) atingiram reservas florestais, causando tremendos danos financeiros e ambientais. Invasões de terra, notadamente no Paraná, trouxeram de volta a insegurança jurídica no campo, que já não deveria ser um tema de discussão, mas ainda é, por mais absurdo que pareça. Questões geopolíticas geraram incertezas quanto ao futuro do comércio agrícola inter-nacional. A reeleição do presidente Trump nos Estados Unidos e seu relacionamento com as organizações multilaterais (como OMC, por exemplo) terá refiexos no mercado? O acordo União Europeia/Mercosul vai mesmo funcio-nar? No entanto, apesar desses pontos complicados e de outros de caráter político e/ou jurídico interno, temos boas coisas a celebrar. A primeira foi a reação muito positiva do Ministério da Agricultura e dos produtores rurais a uma tola manifestação do presidente da Rede Carrefour, atribuindo baixa qualidade à carne brasileira. Do lado político, o ministro Fávaro se posicionou com vigor ao lado da verdade - a alta qualidade da carne aqui produzida -, cumprindo seu papel com firme-za. Do lado econômico, o setor privado reagiu igualmente com precisão, cortando imediatamente o fornecimento de carne ao Carrefour, que mais do que depressa se desculpou pela besteira infantil. Esse caso mostrou que estamos maduros para responder a agressões indevidas. Outro ponto relevante: a Frente Parlamentar da Agropecuária reelegeu para mais um mandato a excelente direção do bravo deputado Pedro Lupion, com a vice-pre-sidência, no Senado, da grande heroína do agro brasileiro Tereza Cristina e, na Câmara Federal, o igualmente combativo deputado Arnaldo Jardim. Com a eleição da brilhante superintendente da OCB, Tania Zanella, para a presidência do Instituto Pensar Agro, o agro terá em Brasília um "escudo" poderoso e respeitado para garantir uma boa atuação na defesa dos grandes temas que importam ao setor. Assim será a criação de um Seguro Rural digno do agro brasileiro, o debate sobre o marco temporal, a reciprocidade ambiental para o comércio internacional, a nova legislação sobre invasão de terras, a reforma tributária e uma ampla agenda de interesse do agronegócio. Que venha 2025! O agro está pronto para recebê-lo.  "Incêndios criminosos em diversos estados (sobretudo em áreas de cana-de-açúcar e pastagens) atingiram reservas florestais, causando tremendos danos financeiros e ambientais." Saiba mais: Roberto Rodrigues destaca conquistas do coop na Forbes Biografia de Roberto Rodrigues revela legado cooperativista Estudo destaca impactos expressivos do cooperativismo de crédito  
Roberto Rodrigues faz análise sobre 2024 em publicação da Forbes
Notícias representação
20/12/2024

Coops de energia impulsionam transformação com Sandbox Tarifário

Iniciativa oferece aos consumidores de baixa tensão uma vivência prática e sem riscos no Mercado Livre de Energia   O projeto Sandbox Tarifário, desenvolvido pelas cooperativas de energia Coprel, Cerbranorte, Certaja e Certel, causou grande impacto no setor energético devido à sua proposta inovadora e aos benefícios que pode proporcionar aos consumidores.  Com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), a iniciativa visa estudar o comportamento dos consumidores durante a transição para o Mercado Livre de Energia, com atenção às reações de variáveis como fontes de energia e preços. O case, que já é visto como um sucesso, é o primeiro projeto desenvolvido pelo Ramo Infraestrutura do Sistema OCB.  Inspirado no conceito de Sandbox da tecnologia, que cria um ambiente seguro e controlado para experimentação, o projeto oferece, aos consumidores de baixa tensão, a oportunidade de simular a contratação de energia elétrica no Mercado Livre de maneira prática, o que permite a exploração de diferentes produtos e tarifas das comercializadoras desse setor.  O experimento irá abranger 3.150 unidades consumidoras, com consumo médio superior a 350 kWh/mês, e se estenderá até 2025. Durante esse período, os dados coletados irão fornecer uma compreensão profunda dos fatores que influenciam as escolhas dos consumidores na contratação de energia. Os participantes poderão testar novos modelos de contratos, com personalização de acordo com suas necessidades e preferências, antes da plena abertura do mercado, prevista para 2027/2028. Esse ambiente controlado permite que os consumidores experimentem o Mercado Livre de Energia de forma simples e sem riscos, com aquisição de familiaridade ao conceito e tomada de decisões mais informadas sobre seu consumo. Isso possibilita, de forma potencial, a redução de custos e a conquista de maior flexibilidade na contratação. Além de seu caráter prático, o projeto Sandbox Tarifário também desempenha uma função educativa, que permite aos consumidores uma melhor compreensão do funcionamento do mercado por meio de uma abordagem transparente e acessível.  Para as cooperativas envolvidas, a iniciativa representa uma oportunidade única de oferecer benefícios tangíveis aos cooperados, ao mesmo tempo em que se posicionam como líderes em inovação.  A análise dos dados coletados ao longo do experimento vai permitir o desenvolvimento de novos produtos e serviços mais alinhados às necessidades dos consumidores e do mercado, para que consolide a posição das cooperativas como referências no setor de energia e as prepare para a evolução desse mercado.  Para Mateus Stefanello, facilitador da Coprel, o projeto é um passo importante para o cooperativismo como um todo. “Estamos oferecendo aos nossos cooperados e consumidores a chance de viver uma experiência real no Mercado Livre de Energia. Assim, é possível compreender as vantagens e os desafios dessa transição, além de tomar decisões mais assertivas para o futuro de seus contratos de energia. É uma oportunidade única de aprendizado e evolução para todos os envolvidos”, afirmou.  O Convênio Nacional Sescoop 2025 receberá propostas de convênios até 31 de janeiro no primeiro semestre e, no segundo, entre 1º de abril e 30 de maio de 2025.   Saiba Mais: Câmara aprova texto final do programa de transição energética Senado aprova Paten e abre caminho para futuro sustentável CT de distribuição de energia discute desafios e oportunidades do setor
Coops de energia impulsionam transformação com Sandbox Tarifário
Notícias ESG
20/12/2024

Descarbonização mobiliza cooperativas em iniciativa inédita

Solução Neutralidade de Carbono inicia ações com a participação de 16 cooperativas   O Sistema OCB realizou, nesta quinta-feira (29), reunião de abertura da Solução Neutralidade de Carbono. O encontro reuniu representantes de 16 cooperativas de diferentes ramos e estados brasileiros indicadas pela Câmara Temática da COP para participar das etapas, cronogramas e entregas da iniciativa. “Esse evento marca o início de uma jornada estratégica que posiciona o cooperativismo brasileiro na vanguarda da sustentabilidade, com o alinhamento de suas práticas às demandas globais de descarbonização e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, afirmou Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas da entidade.  Parte do Programa ESGCoop, a Solução Neutralidade de Carbono é uma ação pioneira destinada a apoiar as cooperativas na mensuração, gestão e neutralização de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), para promover a elaboração de inventários alinhados ao Programa Brasileiro GHG Protocol e assegurar maior transparência e competitividade no mercado. Durante a reunião, Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB,  enfatizou o papel estratégico da sustentabilidade no cooperativismo. Ele detalhou as etapas do programa e os serviços técnicos oferecidos pela parceira Ambipar, como consultorias especializadas, elaboração de relatórios de descarbonização e apoio à publicação de inventários no Registro Público de Emissões. O cronograma apresentado reforçou o compromisso com prazos claros e entregas consistentes, destacando a importância do engajamento das cooperativas para o sucesso da iniciativa.  Alex evidenciou que, em 2024, 247 cooperativas participaram do diagnóstico ESGCoop, revelando uma média de adesão de 49,70%. Ele lembrou, contudo, que os desafios na dimensão ambiental ficaram evidentes, especialmente no critério de mudanças climáticas, que registrou um índice de apenas 28%. “Essa realidade destaca a urgência de ações concretas para transformar o setor em um modelo de referência na adoção de práticas sustentáveis”, acrescentou. A Solução Neutralidade de Carbono surge como resposta a essa necessidade, oferecendo um caminho estruturado para que as cooperativas avancem em sua agenda ambiental. A iniciativa busca atender aos requisitos regulatórios e criar uma cultura de descarbonização que alinha o setor às metas globais, posicionando o cooperativismo brasileiro como protagonista na diplomacia ambiental. Segundo Laís Nara, analista técnico institucional do Sistema OCB, o inventário mostra que as cooperativas brasileiras não apenas reconhecem suas emissões, mas adotam práticas para mitigá-las, contribui para a redução de GEE e fomenta o mercado de pagamento por serviços ambientais. “Convidamos todas as cooperativas a fazerem seus inventários e publicarem no Registro Público de Emissões. Essa transparência gera retornos significativos, tanto ambientais quanto econômicos, além de fortalecer a reputação do cooperativismo”, destacou. A Ambipar participou do encontro e apresentou o trabalho de consultoria e atuação da empresa, que oferece serviços e produtos completos voltados à gestão ambiental. Maria Cláudia Martinelli, coordenadora de Projetos em Sustentabilidade da Ambipar, destacou o compromisso de oferecer soluções inteligentes e expertise para superar os desafios da sustentabilidade. “Para nós, sustentabilidade não é apenas um discurso, é parte do nosso dia a dia e precisa ser para vocês também”, declarou. Representantes de cooperativas como Copacol, Frísia e Sicoob Unicoob marcaram presença na reunião, reforçando o valor estratégico de integrar um projeto alinhado à sustentabilidade e à neutralidade de carbono. Para essas cooperativas, participar de uma iniciativa como essa não apenas contribui para o fortalecimento de práticas sustentáveis no setor, mas também posiciona o cooperativismo como protagonista na construção de uma economia mais verde e responsável. A reunião foi finalizada com o convite para que as cooperativas participantes se tornem agentes de transformação, assumindo o protagonismo na agenda climática e reforçando o compromisso do cooperativismo com a neutralidade de carbono. A mensagem central do evento foi clara: juntos, o cooperativismo brasileiro pode moldar um futuro mais sustentável e inclusivo, consolidando sua relevância no cenário nacional e internacional. Saiba Mais: Sanção da lei do mercado de carbono incentiva cooperativas do agro Iniciativa oferece solução para neutralizar emissões de carbono Projeto neutralidade de carbono ganha destaque no GHG Protocol
Descarbonização mobiliza cooperativas em iniciativa inédita
Notícias representação
19/12/2024

Sistema OCB prestigia lançamento da AgroBrasil+Sustentável

Ferramenta do Mapa fortalece práticas responsáveis e abre portas para mercados exigentes   O Sistema OCB prestigiou, nesta quinta-feira (19), o lançamento da plataforma AgroBrasil+Sustentável, na sede do Ministério da Agricultura (Mapa) em Brasília. A nova ferramenta digital tem como objetivo disponibilizar a emissão de relatório e certificado de qualificação sociambiental dos produtos agropecuários brasileiros por meio de uma plataforma governamental sem custos para o produtor. Com a emissão da certificação, o produtor terá garantido um desconte de 0,5% na taxa de juros no crédito rural oficial. “Estamos integrando informações de bancos de dados e institucionais de modo organizado, rastreável e confiável sobre a produção agropecuária sustentável no Brasil. É uma iniciativa que reforça nosso compromisso com a segurança alimentar e as práticas responsáveis, sendo um grande modelo de cooperação global”, declarou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante a cerimônia. Ele está afastado do cargo para a votação do pacote fiscal do governo no Senado, mas acompanhou o lançamento para destacar a importância da iniciativa. Ainda segundo ele, a plataforma tem como premissa o atendimento das exigências do mercado europeu, com a Lei Antidesmatamento da União Europeia. A legislação deve proibir a importação de commodities agrícolas provenientes de áreas desmatadas ilegalmente. Fávaro também destacou que o Brasil tem compromisso histórico com as práticas sustentáveis e a preservação ambiental e citou política públicas reconhecidas internacionalmente como o Plano ABC+ e o Código Florestal. A plataforma AgroBrasil+Sustentável foi elaborada pelo Mapa em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). São três diferentes módulos disponíveis no painel de administração da plataforma. As opções para inserção e busca de dados estão organizadas como caracterização e conformidade (quem, onde, o que, quando e quanto foi produzido); caracterização e sustentabilidade (como, com quais práticas sustentáveis e certificações foi produzido); e cadeias de custódia (padrões e especificidades da produção). Entre as principais premissas de desenvolvimento da ferramenta estão a universalidade, integratividade, adaptabilidade e flexibilidade. De acordo com o Mapa, ela poderá ser utilizada diretamente pelo produtor ou alguém autorizado; empresas terceirizadas responsáveis pela cadeia de custódia e outros serviços; operadores; e comercializadores. Para Pedro Corrêa Neto, secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), do ministério, a plataforma representa mais um instrumento de soberania para o Brasil. “Com ela, teremos uma condição mais forte, mais robusta, mais vigorosa, de chegar em mercados exigentes e também ter um instrumento de defesa e negociação frente a mecanismos que às vezes transcendem as questões legais. Trata-se de um instrumento inequívoco de comprovação da nossa qualificação e compliance na produção agropecuária”, declarou. Saiba Mais: Iniciativa oferece solução para neutralizar emissões de carbono COP29: Brasil mostra força do cooperativismo na agricultura sustentável COP29: reunião com o Mapa discute iniciativas para economia de baixo carbono
Sistema OCB prestigia lançamento da AgroBrasil+Sustentável
Notícias saber cooperar
19/12/2024

Representação política e institucional

O trabalho de representação política e institucional do Sistema OCB estabelece um diálogo estratégico e constante com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, para defender os interesses do movimento cooperativista e promover um ambiente favorável ao desenvolvimento de políticas públicas que valorizem o cooperativismo brasileiro.
Representação política e institucional
Notícias representação
19/12/2024

Câmara aprova texto final do Programa de Transição Energética

Novas regras para investimento em tecnologias limpas segue para sanção presidencial   O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (18), o texto final do  Projeto de Lei (PL) 327/2021, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), nos termos do parecer apresentado pela relatora da matéria, a deputada Marussa Boldrin (GO), membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A proposta incentiva projetos de obras de infraestrutura, expansão ou implantação de parques de produção energética de matriz sustentável, pesquisa tecnológica ou de desenvolvimento de inovação tecnológica que proporcionem benefícios socioambientais ou diminuam os impactos sobre o meio ambiente. Segundo Marussa, o Brasil tem grande potencial para a expansão da produção de energia limpa e sustentável. “O que precisamos é de políticas públicas que desburocratizem e ofereçam subsídios para que empreendedores e empresários nacionais possam investir no país. Com esse projeto, teremos a oportunidade de colocar o Brasil no lugar de destaque que ele deve ocupar. Já somos referência em energias sustentáveis, como a eólica e a fotovoltaica, e podemos muito mais”, afirmou. Para o cooperativismo, a medida é importante porque permitirá o uso de créditos tributários e precatórios de pessoas jurídicas como garantias para financiamentos de projetos de transição energética, o que facilita o acesso a recursos com taxas de juros mais atrativas. “O Paten trará benefícios significativos para as cooperativas. A transição energética é uma das maiores agendas do século, e esse programa posiciona o cooperativismo na linha de frente. Ele promove inovação e cria oportunidades para que as cooperativas contribuam ativamente para um futuro mais sustentável”, considerou a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, ao comemorar a aprovação do texto final. Ela ressaltou ainda que a medida fortalece o compromisso do cooperativismo com o desenvolvimento socioambiental. “É uma ferramenta que permite o investimento em soluções que beneficiam comunidades e promovem a eficiência energética. Isso está alinhado com os valores cooperativistas e com o propósito de transformar realidades por meio da união e do trabalho coletivo”, completou. Autor de um dos projetos apensados, o deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frencoop, destacou que o objetivo é impulsionar o desenvolvimento sustentável no país, especialmente por meio de projetos que promovam a transição energética e a inovação tecnológica. “Entre as principais áreas de incentivo estão a expansão de fontes renováveis como energia solar, eólica e biomassa, além do desenvolvimento de combustíveis renováveis e da substituição de matrizes energéticas fósseis por alternativas limpas”, explicou.   Para o parlamentar, a aprovação do projeto chega em um momento importante, em que o Brasil busca consolidar seu papel como líder global em sustentabilidade. “O Paten não é apenas sobre energia limpa, mas sobre construir um futuro no qual inovação, eficiência e responsabilidade ambiental andam de mãos dadas. O objetivo é criar um ambiente que favoreça o investimento em tecnologias de ponta”, acrescentou. Ele também reforçou que o programa atende às necessidades de um cenário econômico em transformação, onde a competitividade depende cada vez mais da capacidade de adotar práticas sustentáveis. “Não há país desenvolvido sem uma matriz energética eficiente, e essa iniciativa é uma peça-chave para alcançarmos essa eficiência”, acrescentou. Além de fomentar a pesquisa e a inovação tecnológica, o Paten prevê a criação do Fundo de Garantias para o Desenvolvimento Sustentável (Fundo Verde), que será um dos principais mecanismos de financiamento. O fundo será essencial para alavancar projetos que buscam mitigar impactos ambientais e promover benefícios socioeconômicos. Saiba Mais: Senado aprova Paten e abre caminho para o futuro sustentável Marco legal dos bioinsumos e aprovado no Senado Presidente da Frencoop debate pautas ambientais
Câmara aprova texto final do Programa de Transição Energética
Notícias representação
18/12/2024

Participação do coop no mercado de seguros é aprovada no Senado

Medida representa mais uma conquista histórica para o movimento e segue para sanção presidencial   Senadores Rodrigo Pacheto e Weverton durante votação em Plenário. Foto: Jefferson Rudy/Agência SenadoO Plenário do Senado Federal aprovou, nesta terça-feria (17), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 143/2024, que abre caminho para a ampliação da atuação das cooperativas no mercado de seguros. A medida faz parte da Agenda Institucional do Cooperativismo e representa mais uma conquista histórica para o cooperativismo brasileiro, possibilitando que as cooperativas operem em todos os ramos de seguros privados, exceto capitalização aberta e repartição de capitais de cobertura. Essa mudança visa democratizar o acesso a seguros, tornando o mercado mais acessível e competitivo, com foco nas especificidades e na segurança jurídica do modelo cooperativista. Com a aprovação no Senado, o texto segue agora para sanção presidencial. Após sancionado, as cooperativas terão um prazo de 180 dias para se adequarem às novas exigências legais. Essa transição será acompanhada pelo Sistema OCB, que seguirá apoiando suas associadas na implementação das mudanças previstas. Para o presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas, a medida representa um passo decisivo para consolidar o cooperativismo como uma força transformadora no mercado de seguros. “As cooperativas têm uma vocação natural para atuar com responsabilidade e inclusão. Este projeto reforça essa capacidade, permitindo que o cooperativismo contribua ainda mais para a proteção e o bem-estar da sociedade brasileira. É um avanço que reflete a maturidade do setor e a força do diálogo entre as entidades e o poder público”, declarou. O projeto foi construído após mais de oito anos de debates envolvendo o Sistema OCB, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o Ministério da Fazenda e entidades como a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e a Força Associativa Nacional (FAN). Entre os principais pontos do texto, destacam-se a possibilidade de operação com resseguro e cosseguro, a estruturação em cooperativas singulares, centrais e confederações, além da proporcionalidade na regulação, considerando o porte e os riscos das instituições. O apoio de entidades representativas do setor foi consolidado em um manifesto conjunto, destacando a relevância do projeto para o mercado de seguros no Brasil e a força do diálogo realizado em conjunto com órgãos do governo, setor privado e lideranças parlamentares. Segundo o manifesto, o texto aprovado promove segurança jurídica, inclusão e inovação, ampliando o acesso a seguros para milhões de brasileiros. Além disso, o manifesto ressalta que a regulamentação proposta impulsionará o crescimento sustentável do setor, ao garantir uma regulação proporcional e respeitar as especificidades das cooperativas. Relator da matéria na Câmara dos Deputados, o deputado Vinicius Carvalho (SP) destacou a importância da medida para o fortalecimento do setor e sua convergência com o modelo cooperativo. “A medida estabelece um regime jurídico inclusivo e, ao mesmo tempo, consistente para o Sistema Nacional de Seguros Privados. Criamos condições para que as cooperativas e associações de proteção veicular e de benefícios mútuos possam dispor de maior segurança jurídica para sua atuação”, afirmou o parlamentar, que trabalhou intensamente na construção do texto aprovado na Câmara. O deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), comemorou a conquista. "As cooperativas de seguros são uma realidade no mundo todo e, aqui no Brasil, têm potencial e um cenário produtivo para crescer no agro e outros setores de atividades. Elas chegam para ampliar a concorrência, a oferta e as possibilidades para que o setor produtivo possa atuar com mais tranquilidade", enfatizou. No Senado, a relatoria ficou a cargo do senador Weverton (MA), que também enfatizou o impacto transformador do projeto para o setor de seguros e para a economia brasileira como um todo. “Estamos aprovando uma medida que fortalece as cooperativas, mas também amplia o mercado de seguros, levando proteção a milhões de brasileiros que hoje não conseguem acessar esse tipo de serviço. É um projeto que equilibra inovação, inclusão e responsabilidade, promovendo um avanço necessário para o país”, ressaltou.   Cenário As cooperativas seguradoras e as mútuas (entendidas como sociedades que prestam serviços de seguros de vida e não vida, regimes de segurança social complementar e serviços de pequeno valor de natureza social) são uma realidade em todo o mundo. A Federação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos (ICMIF) é a principal entidade que representa esse setor, reunindo mais de 200 organizações de 60 países ao redor do mundo. Juntas, essas organizações alcançaram, em 2023, mais de US$ 236 bilhões em receita de prêmios, enquanto seus ativos totais somavam US$ 1,7 trilhões. São cerca de 300 milhões de pessoas atendidas por essas entidades, que geram mais de 230 mil empregos diretos. Com esses números, as cooperativas representam quase 30% do mercado de seguros em todo o mundo. No Brasil, a participação das cooperativas no mercado de seguros é restrita aos ramos de seguros agrícolas, de saúde e de acidentes de trabalho (parágrafo único, art. 24, Decreto-Lei 73/1966). Os dados gerais do setor no país revelam um grande potencial de crescimento: entre janeiro e agosto, a arrecadação total foi de R$ 288,06 bilhões, o que representa um aumento de 13,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Durante esse período, o setor retornou R$ 161,0 bilhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios, o que corresponde a um crescimento de 5,82%.   Saiba Mais: Participação no mercado de seguros: demanda das cooperativas e da sociedade Participação de cooperativas no mercado de seguros traz benefícios para o consumidor Reforma Tributária: coop celebra consolidação de vitória histórica
Participação do coop no mercado de seguros é aprovada no Senado
Notícias representação
17/12/2024

Reforma Tributária: coop celebra consolidação de vitória histórica

Texto final foi aprovado pela Câmara dos Deputados e contempla pleitos do movimento    O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (17), a versão final do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamenta a Reforma Tributária para o consumo. O momento é de celebração para o cooperativismo. O texto consolida uma das maiores conquistas da história do movimento no Brasil, com a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo e a inclusão de dispositivos que asseguram sua competitividade e fortalecimento. O texto segue agora para a sanção presidencial. “Conseguimos garantir o respeito às especificidades e reafirmar o papel crucial do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil nesse novo normativo tributário do país. Temos assegurada, agora, a segurança jurídica necessária para que nossas cooperativas operem de forma eficiente, com cada vez mais qualidade e resultados positivos. Agradecemos imensamente o apoio dos parlamentares da nossa Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) nesse processo. O apoio deles foi imperativo para chegarmos até aqui”, comemorou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Para a superintendente Tania Zanella, a união e o trabalho coletivo fizeram a diferença. “Essa conquista é resultado de uma jornada intensa, iniciada com uma proposta que não contemplava o nosso modelo específico de fazer negócios e ameaçava a sustentabilidade do cooperativismo no Brasil. Com muito diálogo, união e persistência conseguimos construir pontes e negociar cada pleito do movimento de forma positiva e assertiva. Se hoje podemos comemorar essa vitória histórica é porque juntos provamos, uma vez mais, que somos mais fortes. Só podemos agradecer a todos os envolvidos e reafirmar que o fortalecimento do cooperativismo representa também o fortalecimento do Brasil”, declarou. Inúmeras rodadas de debates e negociações com líderes partidários, parlamentares, autoridades do Poder Executivo e entidades representativas do setor produtivo foram necessárias durante a análise do projeto de regulamentação da Reforma Tributária nas duas Casas Legislativas para garantir as conquistas do cooperativismo no texto final. A mobilização do movimento foi coordenada pelo Sistema OCB com o apoio das Organizações Estaduais (OCEs) e de cooperativas de todo o país. “Foi um trabalho sem precedentes e que, com certeza, resultou em importantes frentes de aproximação e diálogo com todos os atores envolvidos”, acrescentou Tania. Os pleitos atendidos incluem a dedução integral dos custos com repasses de honorários aos cooperados de operadoras de planos de saúde; a definição de hipóteses de redução de alíquota nas operações entre cooperativa e cooperado; a preservação da não cumulatividade entre singulares e centrais; a não incidência tributária sobre o beneficiamento realizado pela cooperativa; a menção expressa de não incidência tributária nos repasses aos cooperados em cooperativas prestadoras de serviços; a possibilidade de aplicação cumulativa do regime das cooperativas com regimes diferenciados e específicos de cada setor; a não incidência tributária de juros e remuneração pagas ao capital por cooperativas; e a possibilidade de diferimento na aquisição de insumos do produtor rural por cooperativas.. Diversos parlamentares foram fundamentais na defesa das demandas do coop ao longo de todas as etapas da tramitação da regulamentação da Reforma. Entre eles, destacam-se os deputados Arnaldo Jardim (SP), Pedro Lupion (PR), Sérgio Souza (PR), Marussa Boldrin (GO), Vitor Lippi (SP), Reginaldo Lopes (MG), Aguinaldo Ribeiro (PB) e Arthur Lira (AL); assim como os senadores Eduardo Braga (AM), Flávio Arns (PR), Zequinha Marinho (PA), Vanderlan Cardoso (GO), Luís Carlos Heinze (RS), Esperidião Amin (SC) e Renan Calheiros (AL). Eles foram responsáveis pela apresentação das emendas necessárias para assegurar as conquistas alcançadas pelo movimento e também pelas negociações voltadas à aprovação de cada uma. O deputado Arnaldo Jardim, presidente da Frencoop, falou em nome dos parlamentares do colegiado. “É uma alegria poder comemorar os resultados positivos do cooperativismo na regulamentação da Reforma Tributária. Fizemos a defesa do movimento em todas as etapas do processo. Reconhecer o ato cooperativo é compreender a profundidade dessa forma de organização que gera prosperidade, distribui oportunidades e cria renda de forma mais igualitária. Em nome da Frencoop quero saudar todos os parlamentares envolvidos, uma vez que fizemos aquilo que nos orgulha: a defesa de uma forma de produzir e de consumir que é uma referência e um sinal para o futuro”, salientou.    Saiba Mais: Senado contempla pleitos do coop na regulamentação da Reforma Tributária Ato cooperativo conquista aprovação final Representação institucional garante voz e visibilidade ao cooperativismo      
Reforma Tributária: coop celebra consolidação de vitória histórica
Notícias negócios
17/12/2024

Sistema OCB destaca força do coop em Missão Índia no Brasil

Evento reuniu empresários e jornalistas do país asiático para estreitar laços e explorar novas oportunidades O Sistema OCB teve participação de destaque na programação em Brasília da Missão Índia no Brasil, nesta segunda-feira (16). Jéssica Dias, analista de Negócios e Rodolfo Jordão Filho, analista técnico do Ramo Agro, destacaram a atuação do modelo de negócios no país e sua força no mercado internacional.  Promovida pela ApexBrasil, a missão reuniu empresários e jornalistas indianos interessados em estreitar laços comerciais e explorar novas oportunidades de cooperação entre os dois países, especialmente no agronegócio, em uma vasta gama de visitas técnicas e reuniões realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, entre os dias 7 e 17 de dezembro.  Durante o encontro, sediado no Ministério da Agricultura (Mapa), Rodolfo apresentou os principais números do cooperativismo nacional, além de iniciativas que promovem sustentabilidade, inovação e competitividade no mercado global, especialmente no ramo Agro.  Além de reforçar que o coop é responsável pela originação de mais de 50% dos grãos produzidos no Brasil e que 71,2% dos produtores cooperados são provenientes da agricultura familiar, Rodolfo afirmou que o modelo de negócios é considerado uma solução viável para os quatro maiores desafios da humanidade na atualidade: segurança alimentar, mudanças climáticas, desigualdade social e insuficiência energética. Jéssica, por sua vez, apresentou detalhes sobre o Programa NegóciosCoop, desenvolvido pelo Sistema OCB para apoiar as cooperativas na sua integração e crescimento nos mercados públicos e privados. “Trabalhamos no aprimoramento da gestão delas para prepará-las para participação em feiras de negócios, encontros de matchmaking e missões técnicas que permitam expandir sua atuação tanto no mercado nacional quanto no mercado externo. O Programa já atende 23 dos 27 estados brasileiros, com mais de 100 cooperativas contempladas e 3,6 mil horas de consultoria oferecidas”, explicou. Conforme salientou Jéssica, os resultados do Programa vão além do aumento da competitividade, com acesso a novos mercados, ampliação da base de clientes e redução na dependência de um único destino comercial. “São pontos fundamentais que contribuem diretamente para o fortalecimento do movimento cooperativista, reafirmam a força do setor no mercado nacional e mostram que o mercado internacional é viável para o crescimento sustentável das cooperativas", completou.   Parceiro global Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Mapa, ressaltou a importância do encontro e as oportunidades para o incremento do comércio e cooperação entre Brasil e Índia. “O Brasil é muito diverso e se destaca na produção de variados insumos como fibras, energia e alimentos. É um parceiro global quando se fala em segurança alimentar por seus atributos de qualidade, sanidade, sustentabilidade e complementação. Temos todo o interesse em avançar em  novos acordos com a Índia, ampliando as trocas já existentes entre os países”, disse.  Para o jornalista G. Chandrashekar, membro da delegação, o Brasil tem um potencial inestimável para a realização de acordos comerciais com a Índia. Ele citou o algodão e o etanol como exemplos de produtos que interessam ao país asiático, bem como a troca de pesquisas e tecnologia. “Tenho plena convicção de que se o Brasil e a Índia derem as mãos, serão capazes de, juntos, alimentar o mundo”, declarou.  Entre 2003 e 2023, as exportações brasileiras para a Índia cresceram 14,3% ao ano, superando o crescimento médio das exportações brasileiras para o mundo. Em 2023, as vendas para o mercado indiano alcançaram US$ 4,7 bilhões, com destaque para gorduras e óleos vegetais, açúcar e melaço, além de óleos brutos de petróleo. Apesar desses números, o mercado indiano ainda representa apenas 2% das exportações totais do Brasil, evidenciando o potencial para diversificação da pauta exportadora e ampliação das parcerias comerciais.  Estudo da ApexBrasil aponta 387 oportunidades comerciais para produtos brasileiros no mercado indiano. Elas abrangem áreas estratégicas como combustíveis minerais, matérias-primas, máquinas e equipamentos de transporte, produtos químicos, artigos manufaturados e alimentos.  Além da participação na reunião, a delegação indiana visitou, nesta terça-feira (17), a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF) para conhecer, na prática, soluções que contribuem para o desenvolvimento sustentável e para a segurança alimentar mundial.  Saiba Mais: Comitiva indiana conhece cooperativismo brasileiro Missão RECM promove prospeção de negócios com a Índia Exportação: veja como o Sistema OCB apoia negócios internacionais 
Sistema OCB destaca força do coop em Missão Índia no Brasil
Notícias representação
16/12/2024

Preservação histórica do coop é pauta de reunião com diretor-geral da ACI 

Iniciativa liderada pelo Sistema OCB busca valorizar a trajetória e a representatividade do movimento   Jeroen Douglas, Márcio Lopes de Freitas e José Alves de Souza NetoO Sistema OCB recebeu, na terça-feira (10), a visita de Jeroen Douglas, diretor-geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), para tratar de agendas bilaterais voltadas ao fortalecimento do cooperativismo no âmbito global. As reuniões contaram com a participação de lideranças do Sistema OCB e da ACI Américas, que abordaram dois temas centrais: os primeiros passos do Grupo de Trabalho Cooperativas e o Patrimônio Histórico e Cultural, e a atuação do cooperativismo brasileiro no Conselho da ACI. Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, as agendas reforçaram o compromisso da entidade em promover o cooperativismo como uma força motriz para o desenvolvimento econômico, social e cultural. “A criação do GT, por exemplo, demonstra o protagonismo do Brasil em pautas que conectam o legado histórico do cooperativismo às demandas contemporâneas de preservação e sustentabilidade”, disse.  Durante a manhã, aconteceu o encontro inicial do GT, proposto pelo Sistema OCB e aprovado pelo conselho da ACI em setembro deste ano. O objetivo do grupo é consolidar o cooperativismo como um patrimônio histórico e cultural da humanidade, com foco na preservação de espaços físicos, monumentos e locais históricos relevantes para o movimento cooperativista. A reunião serviu como um pontapé para os trabalhos, com a definição de um cronograma de ações para 2025 e a elaboração de uma lista preliminar de membros. O GT será conduzido no âmbito global da ACI, com ramificações regionais. Ainda segundo o presidente Márcio, o cooperativismo é parte essencial da história da humanidade. “Precisamos garantir que esse legado seja reconhecido e preservado em nível global. Iniciativas como essa fortalecem nosso movimento e destacam a importância das cooperativas na construção de um futuro mais justo e inclusivo", afirmou. Jeroen também enfatizou a importância da iniciativa. “O reconhecimento do cooperativismo como patrimônio histórico e cultural da humanidade é um passo fundamental para reforçar sua relevância global. Com esse novo Grupo de Trabalho pretendemos conectar a história e os valores cooperativistas às futuras gerações, promover a preservação e, também, a valorização de sua contribuição para o desenvolvimento social e econômico”, declarou Jeroen.   No período da tarde, Jeroen se reuniu com o presidente Márcio e José Alves de Souza Neto, presidente da ACI Américas para tratar da atuação no Conselho de Administração da ACI. Ambos os líderes brasileiros ocupam, agora, assentos no Conselho de Administração da organização, e pretendem reforçar a representação brasileira nos espaços decisórios da entidade.  O encontro abordou questões administrativas e executivas relacionadas ao Conselho, o que representa uma oportunidade significativa para ampliar a visibilidade das demandas regionais e fortalecer a voz das cooperativas brasileiras na agenda global do cooperativismo. Participaram da reunião no período da manhã o presidente Márcio; Jeroen Douglas, José Alves de Souza Neto; Tiago Luiz Schmidt, presidente da Sicredi Pioneira; Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB; Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB; João Penna, analista de Relações Governamentais; e Enzo Ramos, trainee de Relações Internacionais. O grupo também discutiu estratégias de mobilização e parcerias para fortalecer a pauta internacionalmente. Saiba Mais: Brasileiro, presidente da ACI Américas diz que cooperativas podem reduzir desigualdade no continente Preservação histórica do coop ganha destaque em conferência da ACI Educação cooperativista: iniciativas brasileiras são debatidas em conferência da ACI
Preservação histórica do coop é pauta de reunião com diretor-geral da ACI 
1
de
1184