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25/07/2025

Design Thinking inspira cooperativas de saúde em oficina

Workshop mostrou como tirar ideias do papel e transformar inovação em solução real  Foi com post-its coloridos, provocações criativas e muitos insights que profissionais da Unimed Maringá participaram do workshop Do Post-it à Prática: Como Tirar Ideias do Papel com Design Thinking, promovido nesta sexta (25), com a participação de Hellen Beck de Souza e Eduardo Sampaio, analistas de Inovação do Sistema OCB. A atividade teve como objetivo apresentar o Design Thinking como uma metodologia acessível e eficaz para resolver problemas reais dentro do cooperativismo, especialmente na área da saúde.  Durante a oficina, Hellen conduziu os participantes por uma jornada dinâmica e interativa, partindo da desconstrução dos mitos sobre criatividade até a aplicação prática das etapas do Design Thinking: imergir, definir, idear, prototipar, testar e implementar. “Não é sobre ter uma grande ideia num estalo. A inovação que faz diferença mesmo vem da escuta, da vivência com as pessoas e da vontade genuína de resolver os problemas certos. O Design Thinking ajuda a pensar diferente justamente porque começa pelas perguntas, não pelas respostas”, destacou.  Logo no início, um “quebra-gelo” inusitado ajudou a engajar o grupo: cada pessoa deveria responder qual botão mágico apertaria se pudesse mudar algo no mundo. A proposta, além de divertida, mostrou que o desafio está em organizar, testar e transformar essas ideias em algo que faça sentido para quem vai usá-las.  A metodologia apresentada é baseada em colocar o ser humano no centro da solução, e se mostrou especialmente útil para contextos como o da saúde, em que entender profundamente as dores e necessidades dos pacientes, médicos e colaboradores é essencial. “Um dos maiores erros das organizações é correr para oferecer soluções antes mesmo de entender o problema. Isso é comum, acontece o tempo todo. E o resultado, muitas vezes, são projetos bonitos, caros… e inúteis. Com Design Thinking, a gente aprende a desacelerar no começo para ganhar velocidade depois, com mais acerto”, explicou Hellen.  Ao longo da oficina, os participantes conheceram e testaram ferramentas como , brainstorming estruturado (crazy eights), 5 por quês, Canvas de Visão do Projeto, entre outras. Também refletiram sobre a importância de estimular repertórios diversos para expandir a criatividade e desafiar os caminhos mais óbvios. “Se você só consome os mesmos conteúdos, conversa com as mesmas pessoas e resolve tudo do mesmo jeito, é claro que a sua primeira ideia vai ser previsível. Criatividade não é mágica, é construção”, provocou a analista.  Um dos pontos altos do encontro foi a atividade prática de ideação, na qual os participantes foram instigados a pensar soluções para desafios reais enfrentados na cooperativa. A diversidade de olhares gerou propostas inovadoras e mostrou que, com a metodologia certa, qualquer equipe pode gerar boas soluções — mesmo sem ser “especialista” em inovação. “O mais importante é que os participantes entenderam que inovação não é coisa de outro mundo. Ela começa com empatia e disposição para escutar. E ganha corpo quando você experimenta, testa e ajusta. A gente não precisa esperar uma ideia perfeita: o caminho é começar pequeno e aprender no processo”, concluiu Hellen.  Saiba Mais:  Imersão Pré-COP 30 destaca potencial sustentável na Amazônia  Elas pelo Coop amplia presença feminina no cooperativismo  Geração C discute estratégias para engajar mais jovens no coop 
Design Thinking inspira cooperativas de saúde em oficina
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25/07/2025

Amazônia: vivências marcam quarto dia da Imersão Pré-COP 30

Delegação mergulha em experiências com povos indígenas, cooperativas mirins e produtores de café   O quarto dia da Imersão Pré-COP 30, nesta quinta-feira (24), revelou aos participantes a força transformadora do cooperativismo em territórios amazônicos. A jornada teve início com uma caminhada pela floresta no Cacoal Selva Park, seguido por visitas a experiências de base comunitária no interior de Rondônia. Entre sabores, histórias e aprendizados, lideranças nacionais e internacionais conheceram exemplos concretos de sustentabilidade, inclusão social e protagonismo juvenil promovidos por cooperativas locais.  Pela manhã, a delegação seguiu para a zona rural de Cacoal, onde visitou o Café Don Bento, uma propriedade modelo no cultivo de cafés especiais na região. Ali, os participantes tiveram contato com indígenas produtores e ouviram sobre o resgate de práticas produtivas sustentáveis associadas à preservação ambiental e à valorização cultural da Amazônia. Os produtores são associados ao Sicoob Credip e contaram com o apoio da cooperativa para desenvolver sua produção.  No mesmo espaço aconteceu a apresentação da Cooperativa Mirim Coop Line Fourteen, formada por estudantes da Escola Municipal Doutor João de Deus Ciplinis, da Linha 14, em Divinópolis (RO). A cooperativa também foi criada com apoio do Sicoob Credip e tem como objeto de aprendizagem a produção e comercialização de alfajores.  O gestor da escola, Cleudo Pinheiro da Silva, explicou que a iniciativa gerou um impacto profundo nos estudantes. “A Cooperativa Mirim é um sucesso dentro da escola. Já vemos mudanças concretas no comportamento das crianças, que aprendem sobre organização, oratória e convivência democrática. Tudo isso só é possível graças ao apoio do Sicoob Credip, que nos orienta com profissionais capacitados e nos ajuda a formar cidadãos conscientes desde cedo”, afirmou.  A vice-presidente da Cooperativa Mirim, Jocylene Mapidanam Surui, compartilhou a rotina da turma. “Nos reunimos, discutimos ideias e tomamos decisões juntos. Produzimos alfajor, mas o mais importante é aprender a escutar e respeitar as opiniões dos colegas. Também recebemos cursos, como o de oratória, e isso está nos ajudando muito”, contou com orgulho.  Além de inspirar pelo protagonismo jovem, a visita também apresentou resultados concretos de desenvolvimento territorial por meio da cafeicultura sustentável. O destaque foi para o projeto Robustas Amazônicos, responsável pela conquista da primeira Identificação Geográfica (IG) do mundo para cafés canéforas sustentáveis — uma inovação com origem na floresta.  Segundo Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, o impacto da visita foi marcante: “Foi um dia lindo. Vimos crianças atuando como cooperados, agricultores se transformando em empreendedores e comunidades inteiras gerando renda com responsabilidade ambiental. Isso é o cooperativismo em sua essência: cuidar da terra, das pessoas e do futuro”, refletiu.  Conexão  Após a experiência com os jovens, o grupo partiu rumo ao município de Vilhena, onde participou da Sicoob Agroshow, uma feira organizada pelo Sicoob Credisul, que movimenta a economia local ao reunir produtores, pequenos comerciantes e expositores de toda a região. O evento também inclui programação técnica, rodadas de negócios e experiências gastronômicas com produtos típicos da Amazônia.  Durante o jantar realizado no parque Sicoob Sabor, os participantes puderam saborear pratos regionais e se integrar aos representantes locais em mais um momento de conexão e troca de vivências. O presidente do Sistema OCB em Rondônia, Salatiel Rodrigues, comemorou a oportunidade de mostrar a potência cooperativista do estado. “Estamos recebendo com orgulho essa delegação. Rondônia tem muito a mostrar: produzimos, preservamos e cuidamos das pessoas. O cooperativismo aqui é ferramenta de transformação social, econômica e ambiental. E, nesta imersão, mostramos que somos amazônidas cuidando da Amazônia”, destacou.  A participação de jovens e povos indígenas nas atividades do dia chamou a atenção de lideranças internacionais. Para Jaime García Alba, diretor de estratégia e coordenador da iniciativa Amazônia Sempre no BID Invest, a vivência em Rondônia expandiu a compreensão sobre o papel das cooperativas. “O BID já trabalha com cooperativas de crédito no Brasil, mas aqui vimos algo muito maior. As cooperativas são o elo com as comunidades na floresta. São elas que conseguem promover inclusão, sustentabilidade e desenvolvimento onde o sistema financeiro tradicional não chega. Isso muda tudo”, afirmou.  O quarto dia da Imersão Pré-COP 30 reafirmou o papel das cooperativas como agentes de transformação nos territórios mais desafiadores do país. Com jovens aprendendo sobre economia solidária, agricultores inovando na produção sustentável e povos tradicionais sendo reconhecidos como protagonistas da bioeconomia, o cooperativismo se fortalece como caminho concreto para enfrentar as emergências climáticas com justiça social.  A jornada segue até essa sexta-feira (25). A delegação que participa da Imersão reúne representantes de órgãos estratégicos do governo brasileiro, organismos internacionais e entidades empresariais. Estão presentes os ministérios da  Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), das   Relações Exteriores (MRE), do Meio Ambiente (MMA) e da Secretaria-Geral da Presidência (SGPR). Também participa um um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).    Entre os organismos internacionais estão a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), o Centro Internacional de Comércio (ITC), o BID Invest e a Rede Brasil do Pacto Global. Completam a comitiva lideranças do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), da Agência Brasileira de Promoção a Exportações e Investimentos (ApexBrasil), do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e do Banco Central do Brasil (BCB), além de dirigentes e técnicos do Sistema OCB.   Saiba Mais:  Imersão Pré-COP 30 destaca potencial sustentável na Amazônia  Imersão Pré-COP30: legado e inovação do cooperativismo no RS  Imersão pré-COP 30 inicia com visitas no Rio Grande do Sul
Amazônia: vivências marcam quarto dia da Imersão Pré-COP 30
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25/07/2025

Elas pelo Coop amplia presença feminina no cooperativismo

Encontro do comitê destacou ações estratégicas e formação de lideranças no movimento   Representantes de 24 estados participaram, nesta quinta-feira (24), da Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB. Realizado de forma virtual, o encontro reforçou o papel das mulheres na consolidação do cooperativismo brasileiro e apresentou uma série de ações voltadas à formação de lideranças, à intercooperação e ao fortalecimento das iniciativas estaduais do movimento Elas pelo Coop.  A reunião, conduzida por Maria Silvana Ramos, secretária executiva suplente do Comitê, e por Maria da Paz Luz da Silva Marques, secretária executiva do mesmo, destacou os pontos focais do comitê, além da atualização sobre projetos em andamento e próximos passos. Atualmente, 17 estados contam com comitês estaduais formados e ativos, com presença marcante em eventos do setor e ações de articulação local.  Entre os destaques da pauta estiveram o incentivo à criação de novos comitês estaduais, o mapeamento de boas práticas, o compartilhamento de experiências entre as participantes e o engajamento contínuo em cursos e formações voltadas à liderança feminina no cooperativismo.  “Esses espaços de escuta, troca e planejamento são essenciais para que as mulheres cooperativistas tenham cada vez mais protagonismo e voz nos processos decisórios. É a partir desse diálogo permanente que conseguimos identificar demandas, estruturar soluções e inspirar outras mulheres a se engajarem no movimento”, destaca Divani Ferreira, analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.  Além das ações já em curso, foi anunciada uma futura capacitação voltada às integrantes do comitê, com a consultora Gisele Gomes, sobre o tema Inclusão, Diversidade e Equidade: Uma Liderança Transformadora. A data será definida nas próximas semanas, e a proposta é ampliar o repertório das lideranças femininas, promovendo reflexões e estratégias para um ambiente mais justo e representativo dentro das cooperativas.  O Elas pelo Coop, iniciativa nacional do Sistema OCB, tem como pilares a representação institucional, a intercooperação e a formação de lideranças femininas dentro do cooperativismo. O comitê atua como instância estratégica para dar visibilidade e sustentabilidade a essas ações, garantindo alinhamento entre as diretrizes nacionais e os esforços estaduais.  “A cada reunião, fortalecemos essa rede de cooperação e reafirmamos nosso compromisso com a equidade de gênero nas cooperativas. Ver tantas iniciativas locais ganhando força mostra que estamos no caminho certo, construindo um movimento que é coletivo, diverso e transformador”, reforça Divani.  Nos próximos meses, o comitê deve se mobilizar para a participação no Dia C – Dia de Cooperar –, marcado para 30 de agosto. A ideia é reunir e compartilhar iniciativas locais em torno da data, além de levantar percepções por meio de uma nova pesquisa com as integrantes. Outro ponto será o reforço no compromisso com as formações e o engajamento nas ações de base.  Saiba Mais:  Geração C discute estratégias para engajar mais jovens no coop  Imersão Pré-COP 30 destaca potencial sustentável na Amazônia  Imersão Pré-COP30: legado e inovação do cooperativismo no RS 
Elas pelo Coop amplia presença feminina no cooperativismo
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24/07/2025

Geração C discute estratégias para engajar mais jovens no coop

Encontro definiu caminhos e ações para ampliar o protagonismo da juventude no movimento  O futuro do cooperativismo já está em movimento – e tem sotaques, vivências e ideias vindas de todas as regiões do país. Prova disso é o Comitê Geração C, que se reuniu nesta quinta-feira (25) para mais um encontro com representantes de 15 estados brasileiros. Criado com a missão de ampliar o protagonismo jovem no cooperativismo e fomentar lideranças futuras, o comitê é composto por 19 integrantes, entre jovens embaixadores Coop e representantes indicados pelas Organizações Estaduais (OCEs) do Sistema OCB.  O encontro foi marcado pela troca de experiências, alinhamento de ações e reforço ao compromisso coletivo de ampliar a participação juvenil nos espaços de decisão do movimento. Na pauta, os participantes debateram o papel do Comitê na formulação de estratégias para engajar novos públicos, com foco em comunicação, formação e articulação em rede.   “Cada reunião da Geração C reforça o quanto há potencial no movimento. Temos jovens preparados, apaixonados pelo cooperativismo e com uma enorme vontade de fazer a diferença nos seus territórios”, afirmou a analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Divani  Ferreira.  A secretária do Comitê, Daniele Scopel, do Sicoob Costa do Descobrimento (BA), conduziu a reunião junto com Lucas Zorzette, vice-coordenador do Cômite, e Elaine Araujo, suplente. Eles destacaram a importância do plano de trabalho para o período 2025-2027. As discussões incluíram o incentivo à participação nas trilhas do CapacitaCoop, o engajamento no Dia de Cooperar e a preparação para o 1º Encontro Nacional de Jovens Cooperativistas, que acontecerá em 12 de agosto. “Foi uma reunião produtiva, com diálogo e ações concretas que já estão em andamento”, afirmou Daniele.  Formado oficialmente em 2020, o Geração C é um dos desdobramentos do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que estabeleceu diretrizes para fortalecer a diversidade e a inclusão no movimento. Desde então, o grupo atua como órgão consultivo da Unidade Nacional do Sistema OCB, contribuindo para o desenvolvimento de políticas e ações que envolvam e ampliem a atuação de jovens cooperativistas.  Durante a reunião, os membros também compartilharam desafios e avanços nas atividades promovidas nos estados, além de trocar ideias para ações futuras em âmbito nacional. Um dos destaques foi a importância de fortalecer as conexões entre os comitês estaduais, incentivando a criação de espaços permanentes de escuta e atuação juvenil dentro das cooperativas e das unidades estaduais do Sistema OCB.  O Comitê Geração C segue como uma das iniciativas centrais do Sistema OCB para a formação de lideranças e renovação do movimento. Ao lado do Comitê de Mulheres, o Elas pelo Coop, criado na mesma época, a proposta é fortalecer a democracia interna das cooperativas e garantir que os espaços de governança reflitam a realidade da base cooperada.  Saiba Mais:  Agro ganha protagonismo rumo à COP30 na assembleia da CAF  Sistema OCB e Embrapa alinham ações para inovação e sustentabilidade  Comitê de jovens discute planos e iniciativas para 2025
Geração C discute estratégias para engajar mais jovens no coop
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24/07/2025

Imersão Pré-COP 30 destaca potencial sustentável na Amazônia

Delegação desembarca em Rondônia para conhecer boas práticas desenvolvidas por cooperativas  O terceiro dia da Imersão Pré-COP 30 levou a delegação de autoridades brasileiras e internacionais ao coração da Amazônia brasileira nesta quarta-feira (23). O destino foi o estado de Rondônia, onde os participantes iniciaram uma nova jornada de aprendizados sobre o impacto transformador das cooperativas na promoção do desenvolvimento sustentável em territórios de fronteira. Após dois dias de atividades no Rio Grande do Sul, o grupo teve a oportunidade de mergulhar na realidade amazônica e conhecer as cooperativas Reca e Sicoop Credip, referências em inclusão, bioeconomia e preservação ambiental.  Fundada em 1989, a Reca (Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado) é formada por mais de 300 famílias agricultoras da região de Nova Califórnia. A cooperativa nasceu da união de agricultores migrantes com comunidades tradicionais da floresta, em um esforço coletivo para desenvolver sistemas agroflorestais adaptados à realidade amazônica. “A Reca trabalha com pequenos agricultores em sistemas produtivos que respeitam a sociodiversidade, valorizam os saberes locais e geram renda com preservação”, explicou Hamilton Condack de Oliveira, presidente da cooperativa.  Além da produção sustentável, a Reca opera agroindústrias de óleos, palmitos e polpas de frutas da floresta, com reconhecimento nacional e internacional. A organização também participa de um projeto de carbono com a União Europeia, voltado à preservação florestal e agregação de valor com base em critérios socioambientais.  O Sicoob Credip, por sua vez, é uma cooperativa de crédito com forte atuação regional e foco no desenvolvimento territorial. Para Oberdan Pandolfi Ermita, presidente do Conselho de Administração, o desafio do Sicoob Credip vai além da inclusão financeira. “Queremos nos tornar relevantes para o território. Nosso trabalho com a cafeicultura é exemplo disso: unimos ciência, pesquisa e boas práticas para transformar a realidade dos produtores, conectar pessoas e valorizar a Amazônia”, afirmou.  O projeto de cafés especiais Robustas Amazônicos, apoiado pelo Sicoob Credip, foi citado como uma inovação sustentável de grande impacto. Por meio de investimento em boas práticas agrícolas e manejo responsável, a região obteve reconhecimento inédito com a Identificação Geográfica (IG) dos cafés canéforas amazônicos, primeira do mundo nesse segmento.  Para João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, a etapa amazônica da imersão é estratégica. “Estamos aqui para mostrar ao Brasil e ao mundo o que o cooperativismo já faz há muito tempo: proteger o meio ambiente colocando as pessoas no centro. Rondônia mostra que é possível promover inclusão, conservação e desenvolvimento em territórios complexos. Esta imersão é uma oportunidade única de conectar nossa agenda à COP 30, especialmente no Ano Internacional das Cooperativas”, destacou.  Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, reforçou essa conexão histórica do cooperativismo com a sustentabilidade. “Aprendemos lá na Sicredi Pioneira, no Rio Grande do Sul, que nosso pioneiro Theodor Amstad já pensava em manejo sustentável no século XIX. O cuidado com a terra, com a saúde, com o dinheiro das pessoas, tudo isso nasce da centralidade nas pessoas. Quando colocamos o ser humano no centro, o meio ambiente também entra nele. Isso é cooperativismo”, afirmou.  Segundo ela, a tendência global de sustentabilidade e ESG encontrou no cooperativismo um modelo pronto. “Fomos surpreendidos por uma agenda que já praticávamos. Agora, com metodologia e indicadores, estamos mostrando de forma mais estruturada esse valor. E é por isso que trouxemos tantos parceiros nacionais e internacionais: para vivenciarem conosco o que já sabemos e praticamos há muito tempo”, completou.  O dia foi encerrado com um jantar temático com representantes da cooperativa RECA e do Sicoob Credip, promovendo a integração entre os participantes e os anfitriões locais. A programação segue nesta quinta-feira (24), com visitas a comunidades rurais, cooperativas mirins e experiências com povos indígenas. A imersão se encerra na sexta-feira (25), em Vilhena, com visitas ao Hospital Cooperar e à Favoo Coop.  A delegação que participa da Imersão reúne representantes de órgãos estratégicos do governo brasileiro, organismos internacionais e entidades empresariais. Estão presentes os ministérios da  Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), das Relações Exteriores (MRE), do Meio Ambiente (MMA) e da Secretaria-Geral da Presidência (SGPR). Também participa um um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).    Entre os organismos internacionais estão a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), o Centro de Comércio internacional (ITC), o BID Invest e a Rede Brasil do Pacto Global. Completam a comitiva lideranças do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), da Agência Brasileira de Promoção a Exportações e Investimentos (ApexBrasil), do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e do Banco Central do Brasil (BCB), além de dirigentes e técnicos do Sistema OCB.   Saiba Mais:  Sistema OCB promove imersão em cooperativismo rumo à COP30  Imersão pré-COP 30 inicia com visitas no Rio Grande do Sul  Imersão Pré-COP30: legado e inovação do cooperativismo no RS 
Imersão Pré-COP 30 destaca potencial sustentável na Amazônia
Notícias ESG
23/07/2025

Imersão Pré-COP30: legado e inovação do cooperativismo no RS

Delegação conheceu história, impactos sociais e ambientais das cooperativas no 2º dia da jornada  A Imersão Pré-COP 30 seguiu nesta terça-feira (22) com uma programação intensa no Rio Grande do Sul, destacando o papel do cooperativismo como agente de transformação social e ambiental. O grupo de lideranças nacionais e internacionais iniciou o dia em Nova Petrópolis, conhecida como a capital nacional do cooperativismo, e encerrou as atividades em Porto Alegre, com visita a iniciativas de impacto comunitário.  A primeira parada foi na Sicredi Pioneira, a cooperativa de crédito mais antiga da América Latina, fundada em 1902 pelo padre Theodor Amstad. Com mais de 120 anos de atuação, a instituição se mantém fiel aos princípios cooperativistas ao mesmo tempo em que inova em soluções financeiras e ações de sustentabilidade.  Tiago Luiz Schmidt, presidente do Conselho de Administração da Sicredi Pioneira, apresentou ao grupo os programas sociais e educacionais que têm mudado a realidade de muitas famílias, com destaque para o trabalho de sucessão rural. “A cooperativa vem, há quase dez anos, organizando turmas de um programa de sucessão rural familiar onde o principal requisito é a participação de toda a família. Os jovens criam vínculos emocionais com a atividade dos pais, enquanto os pais passam a respeitar mais a participação dos filhos. Temos uma taxa de retorno muito positiva e vemos famílias voltando a investir no campo. Sempre lembramos que sucessão é diferente de substituição: sucessão se faz em vida”, explicou.  Schmidt também destacou o papel da cooperativa no avanço das energias renováveis. “A Sicredi Pioneira sempre acreditou no potencial da energia solar. Trabalhamos na educação sobre essa pauta com nossos cooperados, mostrando os benefícios econômicos, ambientais e técnicos. Hoje, temos uma das maiores carteiras de crédito de energia fotovoltaica do país, mesmo numa região com irradiação solar abaixo da média nacional. Isso mostra o enorme potencial do Brasil para avançar em uma matriz energética mais sustentável”, completou.  Em seguida, a delegação conheceu a Casa Cooperativa, espaço que guarda a memória do cooperativismo brasileiro e latino-americano. Para a presidente da entidade, Heloísa Helena Lopes, preservar e difundir essa história é essencial. “Um dos principais concorrentes do cooperativismo é o desconhecimento. Nosso propósito maior é divulgar e promover esse modelo, para que mais pessoas possam vivenciá-lo”, afirmou.  O coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, reforçou o simbolismo de Nova Petrópolis. “Existe um ditado que diz: ‘aqui não se sabe sobre cooperativismo, aqui se vive o cooperativismo’. É isso que presenciamos na Sicredi Pioneira e na Casa Cooperativa. Um legado que o Brasil inteiro precisa conhecer.”  Após o almoço, o grupo seguiu para Porto Alegre, onde visitou a Cootravipa, cooperativa de trabalho criada há 41 anos em uma comunidade periférica da cidade. A presidente Imanjara Alessandra Marques de Paula relatou como o empreendimento coletivo surgiu como resposta ao desemprego e à exclusão social. “Acreditamos que, por meio do trabalho e da geração de renda, podemos transformar pessoas em protagonistas de suas histórias. Essa é a nossa missão até hoje.”  Entre os projetos sociais apresentados, destacam-se o Coleta Tri, que promove a conscientização sobre a segregação correta de resíduos, e o Empreender para Crescer, que leva educação ambiental e conceitos de sustentabilidade para crianças de escolas públicas. “Estamos construindo hoje o futuro da nossa comunidade com cuidado ao meio ambiente e inclusão social”, acrescentou Imanjara.  Representantes de organismos internacionais também destacaram o alinhamento das cooperativas brasileiras com a agenda global de sustentabilidade. Rosemary Lane, Chefe do Departamento de Povos Indígenas e Desenvolvimento da ONU, disse estar impressionada com o que viu. “Já conhecia o potencial das cooperativas em inclusão social, mas fiquei surpresa ao ver o quanto elas estão conectadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e à agenda climática”, ressaltou.   Para Guilherme Guedes Xavier, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, a imersão reforça a sinergia entre os princípios do movimento cooperativista e os do Pacto Global. “É uma oportunidade única ver como o cooperativismo transforma realidades. E para mim tem um significado pessoal, porque meu pai participa de cooperativas de leite e crédito. Estou muito feliz com essa vivência”.  A programação do dia foi encerrada com um jantar oferecido pela Ocergs, que promoveu mais um momento de integração entre os participantes. A Imersão segue até o dia 25 de julho com o objetivo de fortalecer parcerias e consolidar o reconhecimento internacional das cooperativas brasileiras como protagonistas da agenda climática global.  A delegação que participa da Imersão reúne representantes de órgãos estratégicos do governo brasileiro, organismos internacionais e entidades empresariais. Estão presentes os ministérios da  Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), das   Relações Exteriores (MRE), do Meio Ambiente (MMA) e da Secretaria-Geral da Presidência (SGPR). Também participa um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).   Entre os organismos internacionais estão a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA) Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA) Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), o Centro de Comércio internacional (ITC), o BID Invest e a Rede Brasil do Pacto Global. Completam a comitiva lideranças do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), da Agência Brasileira de Promoção a Exportações e Investimentos (ApexBrasil), do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e do Banco Central do Brasil (BCB), além de dirigentes e técnicos do Sistema OCB.  Saiba Mais:  Imersão pré-COP 30 inicia com visitas no Rio Grande do Sul  Agro ganha protagonismo rumo à COP30 na assembleia da CAF  Sistema OCB e Embrapa alinham ações para inovação e sustentabilidade 
Imersão Pré-COP30: legado e inovação do cooperativismo no RS
Notícias ESG
22/07/2025

Agro ganha protagonismo rumo à COP30 na assembleia da CAF

Encontro destacou manifesto das cooperativas brasileiras e papel do setor na agenda climática  Em Montevidéu, nesta terça-feira (22), as Cooperativas Agrarias Federadas (CAF) realizaram sua Assembleia Geral Anual com a presença de autoridades uruguaias e representantes do cooperativismo agro do Cone Sul. O evento marcou uma etapa importante na preparação do setor para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro, no Brasil.  Entre os destaques da programação esteve o painel Rumo à COP30: O cooperativismo agrário como caminho articulador, que reuniu lideranças e especialistas para discutir os desafios e as oportunidades de um agro mais sustentável e conectado com a agenda climática global. Na ocasião, o Sistema OCB apresentou o Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30, documento que reúne propostas e compromissos do setor para o enfrentamento das mudanças climáticas.  Quem representou o Brasil no encontro foi o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, que participou de forma remota. Em sua apresentação, Alex destacou os cinco pilares do manifesto, construído a partir de uma ampla escuta do setor cooperativista nacional:  Segurança alimentar, tecnologia e agricultura de baixo carbono: O manifesto reconhece que as cooperativas agro brasileiras são responsáveis por grande parte da produção nacional de alimentos, com mais de 50% das safras de soja, milho e café passando por produtores associados. O compromisso é intensificar práticas de agricultura regenerativa e de baixo carbono, aliadas ao uso de tecnologias que aumentem a produtividade e reduzam o impacto ambiental.  Valorização das comunidades e acesso a financiamento climático: O documento defende a ampliação de linhas de crédito e instrumentos financeiros que permitam a pequenos e médios produtores acessar recursos para adaptação e mitigação. Segundo Alex, “é essencial garantir que o financiamento climático alcance o campo e apoie quem está na linha de frente das transformações”.  Transição energética e desenvolvimento sustentável: As cooperativas já vêm investindo em bioenergia, energia solar e outras fontes limpas. O pilar propõe acelerar essa transição e tornar as cooperativas polos de inovação energética, com ações voltadas também para o uso racional da água e manejo eficiente de resíduos.  Bioeconomia e uso eficiente dos recursos naturais: A proposta inclui fomentar cadeias produtivas ligadas à bioeconomia, certificações e rastreabilidade de produtos, valorizando o conhecimento local e práticas tradicionais que conciliam produção e conservação.  Adaptação e mitigação de riscos climáticos: Com o setor agrícola altamente vulnerável aos extremos climáticos, o manifesto enfatiza a importância de fortalecer políticas de seguro rural, assistência técnica e sistemas de alerta precoce. A ideia é construir resiliência para enfrentar secas, enchentes e outras ameaças decorrentes da crise climática.  Alex também apresentou um panorama do cooperativismo brasileiro e pontuou a expressiva contribuição do setor para o desenvolvimento sustentável. Ele reforçouque as 4,5 mil cooperativas espalhadas pelo Brasil reúnem mais de 23 milhões de cooperados, o que representa cerca de 11% da população do país. Somadas, elas geram US$ 124 bilhões em receitas anuais, movimentam 450 milhões de toneladas de cargas e estão presentes em 90% dos municípios brasileiros.   O coordenador ressaltou ainda o protagonismo das cooperativas agrícolas, responsáveis por mais da metade da produção nacional de grãos como soja (52%), milho (53%) e trigo (75%). “Esses números reforçam como o modelo cooperativista alia inclusão produtiva e eficiência econômica, sendo estratégico para avançarmos em uma agricultura de baixo carbono e resiliente ao clima”, destacou.  A CAF convidou o Sistema OCB para integrar o evento no âmbito da Coopsul, articulação criada em 2023 para unir as principais entidades cooperativistas do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai.  O evento contou com a presença do prefeito de Canelones, Yamandú Orsi; do ministro da Agricultura, Alfredo Fratti; do ministro do Meio Ambiente, Edgardo Ortuño; e da subsecretária de Relações Exteriores, Valeria Csukasi, além de apoio institucional das organizações uruguaias, como o Banco República, o Instituto Nacional de Carnes (Inac) e a Administração Nacional de Telecomunicações (Intel).  Saiba Mais:  Imersão pré-COP 30 inicia com visitas no Rio Grande do Sul  Viacredi fortalece compromisso ESG com diagnóstico da OCB  Sistema OCB promove imersão em cooperativismo rumo à COP30 
Agro ganha protagonismo rumo à COP30 na assembleia da CAF
Notícias representação
22/07/2025

Superintendente do Sistema OCB abre Encoopal e fala sobre futuro  

Com programação diversa, evento busca fortalecer redes produtivas e políticas públicas  O Encontro do Cooperativismo Alagoano (Encoopal) 2025 ocorre nesta terça-feira (22), no Palácio República dos Palmares, em Maceió, com uma programação dedicada ao fortalecimento do setor no estado. Realizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), o evento tem como tema Cooperativas: promovendo soluções inclusivas e sustentáveis por um mundo melhor e reúne representantes de cooperativas, gestores públicos e lideranças nacionais.  A solenidade de abertura contou com apresentações culturais e a participação de autoridades, entre elas a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella. Em sua fala, Tania destacou o papel estratégico do cooperativismo na construção de uma economia mais justa e resiliente. “O cooperativismo é uma força capaz de transformar comunidades. Mais do que números e indicadores, falamos de pessoas que se unem para gerar oportunidades, reduzir desigualdades e cuidar do meio ambiente. É isso que nos move e nos permite ser parte ativa das soluções que o mundo precisa”, afirmou.  A programação do Encoopal inclui palestras temáticas, rodas de conversa e relatos de experiências bem-sucedidas no estado, além de debates sobre políticas públicas para o setor. Segundo o secretário executivo do Cooperativismo em Alagoas, Benedito Júnior, o evento é um espaço de diálogo e construção coletiva. “Estamos investindo no fortalecimento das redes produtivas com base na agroecologia e no protagonismo das cooperativas da agricultura familiar. O Encoopal é um território de formação e escuta ativa para consolidar o cooperativismo como motor do desenvolvimento sustentável”, disse.  Tania também reforçou o momento histórico vivido pelo setor com o Ano Internacional das Cooperativas. “Este é um marco que amplia nossa visibilidade no Brasil e no mundo. Queremos aproveitar essa oportunidade para mostrar como as cooperativas brasileiras já entregam soluções concretas para os desafios globais, seja no campo, na saúde, no crédito ou em tantos outros segmentos onde atuamos”, pontuou.  Atualmente, o Brasil conta com mais de 4,5 mil cooperativas, que reúnem 23,4 milhões de cooperados e gera cerca de 550 mil empregos diretos. Em Alagoas, o modelo tem se destacado pelo impacto positivo em comunidades rurais e urbanas, fortalecendo cadeias produtivas e promovendo inclusão financeira e social.  O Encoopal 2025 segue ao longo do dia com painéis voltados à promoção de boas práticas, integração institucional e celebração das conquistas do cooperativismo em Alagoas.   Saiba Mais:  ONU: cooperativismo é exemplo de inclusão e desenvolvimento  Sistema OCB destaca presença brasileira na WCUC 2025  Sistema OCB participa da organização da 2ª Conferência do Trabalho 
Superintendente do Sistema OCB abre Encoopal e fala sobre futuro  
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22/07/2025

Imersão pré-COP 30 inicia com visitas no Rio Grande do Sul

Evento destaca boas práticas e promove articulação para fortalecer o papel das cooperativas na agenda climática global  Começou nesta segunda-feira (21) a Imersão Pré-COP 30, iniciativa do Sistema OCB que apresenta ao Brasil e ao mundo o potencial do cooperativismo para enfrentar desafios climáticos e sociais. Durante o dia, representantes de ministérios, organismos internacionais e entidades empresariais percorreram cidades do Rio Grande do Sul para conhecer exemplos concretos de sustentabilidade e inclusão promovidos pelas cooperativas.  A programação começou cedo, com traslado para o município de Água Santa, onde o grupo foi recebido pela Cooperativa Coasa. Fundada por agricultores familiares em 1994, a Coasa é referência em organização comunitária, o que agrega valor à produção local e fortalece a atividade coletiva. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto o trabalho desenvolvido com os 9 mil cooperados e os projetos que unem produtividade e respeito ao meio ambiente.  Para o presidente da Coasa, Orildo Germano Belegante, a visita foi uma oportunidade de mostrar o impacto do cooperativismo na vida das comunidades. “Aqui, acreditamos que cuidar do solo é cuidar do nosso futuro. Cada projeto ambiental que realizamos nasce da união dos nossos cooperados, pequenos agricultores que entendem a importância de produzir de forma sustentável”, destacou.  Em seguida, a delegação seguiu para a Cresol, instituição que atua em 19 estados brasileiros e é reconhecida por integrar práticas sustentáveis à oferta de serviçosfinanceiros. O presidente da Cresol Getúlio Vargas, Jandir José Soccol, reforçou o compromisso com o desenvolvimento sustentável. “Começamos pequenos, com agricultores familiares, sempre com a sustentabilidade em primeiro lugar. Cuidar do meio ambiente é um princípio que orienta cada uma das nossas decisões”, afirmou.   Para o gerente de Relações Institucionais do Sistema Ocergs, Tarcísio Minetto, o contato direto com as cooperativas é essencial para compreender o papel do setor na agenda ESG. “Essa experiência mostra como as cooperativas geram prosperidade e sustentabilidade. Vimos trabalhos incríveis com jovens, mulheres e comunidades inteiras, além do cuidado com o solo, que é o maior patrimônio que temos”, afirmou.  Durante a tarde, os participantes seguiram para Bento Gonçalves, onde visitaram a Vinícola Aurora, a maior cooperativa vitivinícola do Brasil. Com mais de 1,1 mil famílias cooperadas, a Aurora apresentou sua estratégia ESG e os compromissos assumidos com práticas ambientais, sociais e de governança. “Hoje temos 13 temas materiais e 20 compromissos dentro da nossa estratégia. Estamos finalizando o primeiro ciclo de monitoramento de indicadores e vamos lançar nosso relatório de sustentabilidade em breve”, contou Cassandra Marcon Giacomazzi, gerente de Sustentabilidade da cooperativa.  Para o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Penna, a imersão é uma ferramenta estratégica para engajar atores-chave na pauta climática. “Estamos na terceira edição desse programa, que já trouxe resultados muito positivos. É uma forma de mobilizar representantes do governo e de organizações internacionais a reconhecerem o cooperativismo como um ator fundamental para enfrentar os desafios climáticos globais. Queremos garantir um espaço do setor na COP 30 e ampliar o reconhecimento internacional do nosso modelo de negócios”, explicou.  Representando o Ministério das Relações Exteriores, o diplomata Hugo Freitas destacou o potencial das cooperativas brasileiras para o mercado externo. “As práticas ambientais e sociais que vimos aqui são fantásticas e valorizadas no exterior. É preciso pensar em como essas iniciativas podem ser reconhecidas globalmente e gerar retorno direto aos agricultores.”  Encerrando o dia, a Vinícola Aurora ofereceu um jantar aos convidados, promovendo um momento de integração e troca de experiências. Para a gerente de Desenvolvimento do Sistema OCB, Débora Ingrisano, o primeiro dia reforçou o papel transformador do cooperativismo: “Nossos parceiros estão encantados. Mostramos como o cooperativismo alia desenvolvimento econômico, preservação ambiental e inclusão social. É esse modelo que queremos levar ao palco da COP 30, como um modelo de negócios capaz de enfrentar os desafios globais.”  A Imersão Pré-COP 30 segue até 25 de julho e tem como objetivo fortalecer parcerias e ampliar o reconhecimento internacional das cooperativas brasileiras como agentes de transformação sustentável.  A delegação é formada por lideranças de diferentes setores, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), (MEMP),  Banco Central do Brasil e agências das Nações Unidas, como a FAO e o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (UNDESA). Também participam representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID Invest), Rede Brasil do Pacto Global, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), ApexBrasil, Embrapa, Centro Internacional de Comércio (ITC),  Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal e da Secretaria-Geral da Presidência da República, além de dirigentes e técnicos do Sistema OCB.    Saiba Mais:  Sistema OCB promove imersão em cooperativismo rumo à COP30  ONU: cooperativismo é exemplo de inclusão e desenvolvimento  Sistema OCB destaca presença brasileira na WCUC 2025 
Imersão pré-COP 30 inicia com visitas no Rio Grande do Sul
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18/07/2025

Sistema OCB destaca presença brasileira na WCUC 2025

Evento reuniu lideranças de 60 países para debater inovação, inclusão e futuro do coop de crédito   Clara Maffia durante sua fala na WCUC 2025Entre os dias 14 e 16 de julho, Estocolmo, na Suécia, sediou a 20ª edição da Conferência Mundial de Cooperativas de Crédito (WCUC 2025), promovida pelo World Council of Credit Unions (WOCCU). O evento, considerado o principal encontro global do cooperativismo de crédito, reuniu mais de 1,8 mil participantes de cerca de 60 países, incluindo lideranças cooperativistas, autoridades regulatórias e especialistas em inovação, sustentabilidade e inclusão financeira.  O Sistema OCB foi representado pela gerente de Relações Institucionais, Clara Pedroso Maffia, que conduziu uma sessão no dia 16 de julho com o tema Colaboração Pacífica: Como política e crescimento caminham juntos. A apresentação de Clara trouxe reflexões sobre o papel das cooperativas de crédito no Brasil e sua capacidade de dialogar com políticas públicas para impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável.  Durante sua participação, Clara abordou a importância de políticas públicas alinhadas ao cooperativismo, destacando o modelo brasileiro como um exemplo de equilíbrio entre solidez financeira e impacto social. “As cooperativas de crédito brasileiras têm mostrado como é possível crescer de forma sustentável, mantendo os princípios de cooperação e a proximidade com os cooperados”, afirmou.  A gerente também destacou que o trabalho unificado pelo Sistema OCB, como representante máximo do cooperativismo no Brasil, tem contribuído fortemente para a construção de um ambiente normativo e regulatório favorável ao desenvolvimento das cooperativas e para que elas possam desempenhar melhor seu papel de inclusão financeira. “A lei que atualizaram o Sistema Financeiro de Crédito Cooperativo (SFCC) é um exemplo importante dessa atuação, descreveu.   Para Clara, o evento foi uma oportunidade estratégica de elevar o protagonismo do cooperativismo de crédito brasileiro no cenário internacional. “Ao trazer nossa experiência em governança, tecnologia e inclusão financeira, mostramos que o cooperativismo brasileiro tem muito a oferecer e tem sido reconhecido globalmente”, ressaltou.  Ela também ressaltou que o tema O Futuro é Cooperativo, escolhido pela conferência para celebrar as duas décadas de realização do evento, reflete o momento de transformação e resiliência pelo qual passa o setor. “Participar desta edição em Estocolmo, principalmente em ano tão simbólico para o cooperativismo, com a declaração de Ano Internacional das Cooperativas pela ONU, reforça nosso compromisso com uma agenda global baseada na confiança e na inovação”, completou a dirigente.  A programação incluiu momentos marcantes, como a tradicional cerimônia das bandeiras, que celebrou a diversidade dos países participantes, e a divulgação da nova estratégia trienal do WOCCU, com foco em ampliar o advocacy internacional junto a organismos como a ONU, o G20 e o Comitê de Basileia.  O Brasil se destacou em diversos momentos. Representantes de cooperativas brasileiras compartilharam cases sobre o uso de inteligência artificial, inclusão financeira e programas de educação para jovens. Para Clara Maffia, essas trocas fortalecem o movimento. “O Brasil apresentou soluções que unem tradição e tecnologia, desde o uso de IA para otimizar o atendimento até projetos sociais que levam educação financeira a milhares de pessoas. Esses cases mostram como o cooperativismo pode ser uma ferramenta poderosa de transformação”, afirmou.  Além dos debates, as sessões Connect & Collaborate possibilitaram o encontro entre profissionais de cooperativas de diferentes continentes para compartilhar experiências sobre cibersegurança, compliance e inclusão digital.  A conferência também valorizou o investimento em novas lideranças e diversidade. Iniciativas como o Global Women’s Leadership Network (GWLN) e o Young Credit Union Professionals (YCUP) deram espaço a jovens e mulheres de diferentes países, incluindo o Brasil, que receberam reconhecimento por projetos de impacto social e inovação.  A WCUC 2025 destacou ainda a necessidade de o movimento cooperativista se posicionar de forma estratégica em debates internacionais e ampliar sua presença nos fóruns globais. “A participação na WCUC 2025 nos conecta ao que há de mais atual no cooperativismo de crédito. Saímos com ideias e parcerias que podem fortalecer ainda mais o modelo brasileiro, tanto no campo regulatório quanto em inovação tecnológica”, concluiu Clara Maffia.    Saiba Mais:  Sistema OCB leva inovação e estratégia a workshop em Alagoas Cooperativismo leva voz do Brasil a fórum da ONU sobre dados ambientais Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileiro      
Sistema OCB destaca presença brasileira na WCUC 2025
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18/07/2025

ONU: cooperativismo é exemplo de inclusão e desenvolvimento

Evento em Nova Iorque mostrou como cooperativas transformam economias e comunidades  Fabíola em pronunciamento no evento da ONUO Sistema OCB marcou presença em um importante espaço de diálogo internacional promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU). A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, foi uma das painelistas do evento paralelo do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável (HLPF), realizado em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas, nesta sexta-feira (18), em Nova York.  Sob o tema Cooperativas: promovendo a justiça social, o trabalho digno e a democracia econômica, o encontro reuniu lideranças cooperativistas das Américas, representantes de governos e organismos internacionais para compartilhar experiências e debater soluções para reduzir desigualdades e fomentar o desenvolvimento sustentável.  Durante sua participação no painel Trabalho decente e economia do cuidado, Fabíola destacou o protagonismo das cooperativas brasileiras na geração de empregos, no fortalecimento de políticas públicas inclusivas e no enfrentamento dos desafios da agenda climática. “O cooperativismo é, por essência, um modelo de desenvolvimento que coloca as pessoas no centro, promovendo oportunidades de trabalho digno, inclusão social e desenvolvimento sustentável nos territórios onde atua”, afirmou.  Fabíola apresentou os dados do estudo conduzido pelo Sistema OCB em parceria com Fundação Instituto de Pesquisa (Fipe), que evidenciam o impacto positivo das cooperativas na economia brasileira. “A presença de uma cooperativa em uma cidade eleva em mil dólares o PIB per capita local. Além disso, cada real investido em produtos e serviços cooperativos gera R$ 1,65 em produção econômica”, explicou. “Esses números comprovam que as cooperativas geram empregos, movimentam o comércio e aumentam as exportações, promovendo prosperidade urbana e rural”, acrescentou.   A gerente-geral também ressaltou o momento estratégico para o setor, com proclamação do Ano Internacional das Cooperativas e a realização da COP30 no Brasil em novembro. “Essa é uma oportunidade única para demonstrar a capacidade do nosso modelo de negócios para responder às emergências climáticas e promover um modelo econômico inclusivo, democrático e sustentável. Queremos que mais países adotem políticas que permitam às cooperativas expandirem seu potencial transformador”, disse.    Manifesto para a COP 30  Durante sua fala, a gerente-geral apresentou o Manifesto do Cooperativismo para a COP 30, elaborado a partir de uma ampla escuta junto a lideranças do setor. O documento, disponível em três idiomas, propõe cinco eixos estratégicos para o fortalecimento do cooperativismo na agenda climática: Segurança alimentar e agricultura de baixo carbono; Acesso ao financiamento climático para comunidades; Transição energética justa e inclusiva; Bioeconomia como vetor de desenvolvimento sustentável; e Adaptação e resiliência climática.    Entre as iniciativas destacadas pela gerente-geral estiveram o Programa ESGCoop, que apoia cooperativas com diagnósticos, capacitações e consultorias em sustentabilidade como as soluções Neutralidade de carbono e Eficiência energética e o Programa NegóciosCoop, voltado para ampliar a presença dos produtos cooperativos nos mercados nacional e internacional, especialmente as de pequeno porte da agricultura familiar, artesanato e reciclagem.  “Já temos iniciativas reais que sustentam essas propostas e pedimos a inclusão do cooperativismo nos planos climáticos nacionais, no acesso ao financiamento internacional e nos diálogos que vão moldar a nova governança global. Juntos, queremos garantir que a voz cooperativista seja ouvida e o nosso movimento, fortalecido. O verde precisa ser reconhecido como valor econômico e social. E o cooperativismo é o caminho para viabilizar essa transição com justiça e participação”, concluiu Fabíola.    Papel estratégico  Representando o governo brasileiro, o embaixador Norberto Moretti destacou o papel estratégico das cooperativas na promoção do desenvolvimento sustentável e inclusivo. Ele ressaltou que o país vem avançando em políticas públicas de apoio ao setor. “O governo brasileiro está comprometido com o fortalecimento do marco legal e institucional de apoio ao cooperativismo. As cooperativas estão no centro dos esforços para reduzir a pobreza rural e fortalecer as economias locais”, afirmou.   O evento foi organizado pela Missão Permanente do Chile junto à ONU e pelo Escritório Regional das Américas da Aliança Cooperativa Internacional (ACI-Américas). A iniciativa buscou fortalecer o intercâmbio entre cooperativas, governos e o sistema ONU, além de propor recomendações para políticas públicas voltadas à justiça social, trabalho decente e democracia econômica.  Representantes do Uruguai, Paraguai, Equador e Estados Unidos também compartilharam experiências sobre como o modelo cooperativo contribui para reduzir desigualdades e estimular o crescimento econômico local. O painel reforçou ainda a importância da economia do cuidado, com destaque para a resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que reconhece o papel das cooperativas na promoção da igualdade de gênero e acesso a serviços de qualidade.    Saiba Mais:  Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileiro Cooperativismo leva voz do Brasil a fórum da ONU sobre dados ambientais Histórias de um mundo melhor: o Brasil que o cooperativismo transforma      
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18/07/2025

Sistema OCB e Embrapa alinham ações para inovação e sustentabilidade

Parceria entre as entidades prevê projetos estratégicos e presença conjunta na COP30 em Belém    O cooperativismo e a ciência agropecuária deram mais um passo em direção a parcerias estratégicas que podem transformar o campo brasileiro. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, se reuniram nesta quinta-feira (17) para discutir iniciativas conjuntas voltadas a fortalecer a inovação, a sustentabilidade e a competitividade no agronegócio nacional, com foco especial no papel das cooperativas.  “Essa aproximação com a Embrapa é fundamental para levarmos ainda mais tecnologia e conhecimento aos nossos cooperados. Estamos falando de uma parceria que pode gerar impacto direto na produtividade e na sustentabilidade do agro brasileiro”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.  Para Silvia Massruhá, a colaboração entre ciência e cooperativismo representa um caminho para acelerar inovações no setor. “O cooperativismo tem uma capacidade extraordinária de mobilização no campo. Juntar essa força com a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico é potencializar resultados para o Brasil e para o mundo”, afirmou.  Entre os temas debatidos, ganharam destaque projetos estratégicos para a inclusão socioprodutiva e digital de pequenos e médios agricultores cooperados. As lideranças também discutiram formas de ampliar a transferência de tecnologias em ambientes digitais, garantindo que soluções inovadoras cheguem com mais agilidade às propriedades rurais.  Outro ponto central foi o avanço de uma parceria para fomentar a pesquisa agropecuária e expandir a rede de extensionistas vinculados a cooperativas. A proposta é criar mecanismos que aproximem ainda mais o trabalho técnico-científico da realidade dos produtores, contribuindo para práticas mais eficientes e sustentáveis no campo.  A reunião também consolidou as tratativas para a presença conjunta da Embrapa e do Sistema OCB no Espaço Agri Zone, da Embrapa, durante a COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA). A iniciativa pretende garantir uma participação qualificada do cooperativismo no espaço institucional, que contará com estandes, vitrines tecnológicas e divulgação de boas práticas em mitigação e adaptação da agricultura à mudança do clima. Na ocasião, o Sistema OCB apresentou ainda as diretrizes do Manifesto do Cooperativismo Brasileiro à COP30, documento que reforça o papel das cooperativas como protagonistas do desenvolvimento sustentável e da inovação no campo. O manifesto também destaca o alinhamento do setor às demandas globais da agenda climática e à busca por soluções que conciliem produção e preservação ambiental.    Saiba Mais:  Sistema OCB promove imersão em cooperativismo rumo à COP30 Crédito rural: Sistema OCB participa de workshop estratégico do Sicoob Líderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil
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18/07/2025

Viacredi fortalece compromisso ESG com diagnóstico da OCB

Solução Eficiência Energética apontou caminhos para maior eficiência no uso de recursos energéticos    Com o objetivo de impulsionar a sustentabilidade no cooperativismo, a Solução Eficiência Energética chegou, nos dias 15 e 16 de julho, à Cooperativa Viacredi, em Blumenau (SC). A iniciativa faz parte do portfólio de soluções do Sistema OCB e contou, nessa etapa, com a parceria da Central Ailos, da Ocesc e da consultoria Stride. Durante os dois dias de atividades, foi realizada a etapa de diagnóstico, que envolveu visitas técnicas, análise de dados e reuniões com a diretoria da cooperativa.  A Viacredi foi indicada pela Central Ailos para integrar a iniciativa, que busca promover maior eficiência no uso de energia, redução de custos operacionais e alinhamento às práticas ESG (ambientais, sociais e de governança). Foram diagnosticadas três unidades da cooperativa: a sede, um Ponto de Atendimento (PA) e um Ponto de Relacionamento (PR), onde foram observadas oportunidades de melhorias e inovações nos sistemas já implementados.  Logo no primeiro dia, a equipe da consultoria, acompanhada por representantes da unidade nacional do Sistema OCB, da Ocesc e da Central Ailos, se reuniu com a diretoria da Viacredi para apresentar os objetivos da ação e alinhar expectativas. Ao fim da etapa, no segundo dia, uma nova reunião foi realizada para apresentação dos primeiros resultados e próximos passos, com destaque para o plano de ação que será implementado e monitorado pelas equipes envolvidas.  “A aplicação do diagnóstico é fundamental para que a Viacredi possa avançar ainda mais em seu programa de eficiência energética e se fortalecer enquanto agente de transformação ambiental e social. Além disso, é uma forma importante de demonstrar como o cooperativismo se compromete com as agendas globais de sustentabilidade e preservação ambiental”, afirma Laís Nara Castro, analista de Meio Ambiente do Sistema OCB e representante da entidade no processo de diagnóstico da Viacredi.  Para Ricardo Miotto Ternus, diretor superintendente da Ocesc, a atuação da Viacredi reforça o protagonismo das cooperativas catarinenses na pauta da sustentabilidade. “A Viacredi possui uma trajetória consolidada em práticas sustentáveis, e agora avança ainda mais ao integrar uma iniciativa nacional que une eficiência operacional, responsabilidade ambiental e alinhamento com os princípios ESG. O cooperativismo de crédito de Santa Catarina está conectado com os grandes temas da atualidade e preparado para liderar soluções transformadoras”, afirmou.  Cátia Schäffer Tomaz, coordenadora de Governança Cooperativa e Sustentabilidade da Central Ailos, destacou os ganhos da iniciativa para a cultura interna da cooperativa. “Essa experiência ampliou o nosso olhar estratégico para a gestão de dados nos processos de compras, manutenção e infraestrutura. Também contribuiu para a educação ambiental dos colaboradores, com reflexos inclusive nas suas casas. Acreditamos que esse movimento liderado pelo Sistema OCB com apoio da Ocesc fortalece demais a atuação das cooperativas em sustentabilidade.”  A Viacredi já conta com ações consolidadas na área, como a instalação de 355 painéis fotovoltaicos e sistemas de captação de água da chuva. Para o superintendente de Administração, Compliance, Controladoria e Riscos, Marcelo Marques, a consultoria contribui para elevar ainda mais os padrões adotados. “Estamos sempre buscando maneiras de melhorar nossa estrutura. Essa consultoria potencializa nossas operações, oferecendo soluções que aprimoram a eficiência e reduzem custos. Também contamos com linhas de crédito específicas para apoiar iniciativas sustentáveis entre os nossos cooperados”.  Segundo Tatiana Kraetzer, coordenadora administrativa da Viacredi, participar da Solução Eficiência Energética é uma oportunidade de aprendizado e transformação. “Estamos evoluindo tecnicamente e fortalecendo nosso compromisso com a responsabilidade ambiental. Isso está em plena sintonia com os princípios do cooperativismo que carregamos em nosso DNA”, descreveu.   A etapa de diagnóstico é o primeiro passo da Solução Eficiência Energética, que agora seguirá com o acompanhamento da execução do plano de ação e a mensuração dos resultados. A iniciativa integra o Programa ESGCoop, lançado pelo Sistema OCB para apoiar as cooperativas na implementação de boas práticas ESG, sempre com foco em inovação, impacto positivo e perenidade dos negócios cooperativistas.    Saiba Mais:  Sistema OCB impulsiona eficiência energética no cooperativismo Programa ESGCoop elva solução eficiência energética à Cotripal ESGCoop Expocacer reforça liderança em sustentabilidade no café      
Viacredi fortalece compromisso ESG com diagnóstico da OCB
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17/07/2025

Sistema OCB participa da organização da 2ª Conferência do Trabalho

Regimento da Comissão foi aprovado em reunião no Ministério do Trabalho e Emprego    O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sediou, nesta quinta-feira (17), a primeira reunião da Comissão Organizadora Nacional (CON) da 2ª Conferência Nacional do Trabalho. O encontro marcou o início oficial da organização da conferência, que será realizada em março de 2026, em São Paulo. O Sistema OCB, por meio da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), tem participação ativa na CON, com assento titular na bancada dos empregadores.  Coordenado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o encontro teve como pauta principal a aprovação do regimento interno da Comissão, que será publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União. A CON é de caráter tripartite e reúne representantes do governo federal, das centrais sindicais e das confederações de empregadores.  Durante a reunião, também foi definido o calendário das conferências estaduais e distrital, que ocorrerão entre os dias 15 de setembro e 12 de dezembro de 2025. Essas etapas preparatórias vão subsidiar os debates da fase nacional, prevista para a segunda semana de março de 2026.  Para o coordenador de relações trabalhistas e sindicais da CNCoop, Bruno Vasconcelos, o clima de cooperação entre os membros da Comissão reforça a importância da construção coletiva. “A transparência e o diálogo permanente, buscando sempre o consenso, serão fundamentais para que a etapa nacional tenha bons debates em prol do aprimoramento das relações de trabalho”, afirmou.  A participação do Sistema OCB na CON é estratégica para garantir que os interesses do setor cooperativista estejam representados nas discussões que impactam diretamente as relações de trabalho no país.   A Conferência Nacional do Trabalho reunirá cerca de 700 delegados de todo o Brasil para discutir políticas públicas de emprego e trabalho decente. O evento visa desenvolver diretrizes que impactem as políticas públicas do trabalho e o programa geral de governo relacionado ao mundo do trabalho.   Saiba Mais:  Sistema OCB leva inovação e estratégia a workshop em Alagoas Cooperativismo leva voz do Brasil a fórum da ONU sobre dados ambientais Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileira  
Sistema OCB participa da organização da 2ª Conferência do Trabalho
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17/07/2025

Sistema OCB promove imersão em cooperativismo rumo à COP30

Iniciativa reunirá autoridades nacionais e internacionais entre os dias 21 e 25 de julho  Com o objetivo de destacar o papel estratégico do cooperativismo no enfrentamento das mudanças climáticas, o Sistema OCB promove, de 21 a 25 de julho, a Imersão em Cooperativismo Pré-COP30. A iniciativa faz parte da agenda nacional de mobilização para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA), em novembro.  Durante cinco dias, representantes de organizações internacionais, ministérios e órgãos governamentais brasileiros percorrerão cooperativas de referência nos estados do Rio Grande do Sul e Rondônia. A proposta é apresentar, de forma prática e imersiva, como o modelo cooperativista tem gerado impacto positivo em territórios diversos, promovendo desenvolvimento sustentável, inclusão produtiva e uso responsável dos recursos naturais.  “Queremos mostrar que o cooperativismo brasileiro já é uma resposta concreta para muitos dos desafios que serão discutidos na COP30. Nossas cooperativas estão na vanguarda de soluções que integram economia verde, bioeconomia, agricultura de baixo carbono, energia limpa e inclusão social”, afirma Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. “Ao promover essa imersão com atores estratégicos, buscamos ampliar o entendimento sobre nosso papel e abrir caminhos para mais diálogo, parcerias e protagonismo na agenda climática global”, completa.  Convidados estratégicos  A programação da Imersão Pré-COP30 contempla visitas técnicas, rodas de conversa e experiências em campo, com a participação de autoridades de diversos ministérios – como Meio Ambiente, Agricultura, Relações Exteriores, Desenvolvimento Agrário, Empreendedorismo e Secretaria Geral da Presidência da República – além de representantes do Banco Central, da ApexBrasil, da Embrapa, do Consórcio Amazônia, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e de outras instituições públicas.  No cenário internacional, estão confirmadas presenças de representantes de entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU), sede de Nova Iorque (ONU/NY); o Pacto Global da ONU, o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e o  Centro de Comércio Internacional (ITC).  Segundo Márcio Freitas, o objetivo é que os convidados possam não apenas conhecer, mas vivenciar a realidade das cooperativas, entender sua lógica de funcionamento e seus resultados efetivos. “Vamos mostrar que o cooperativismo é uma força econômica com valores. Ele organiza cadeias produtivas, gera renda, protege o meio ambiente e transforma comunidades. Tudo isso baseado em princípios como solidariedade, democracia e intercooperação”, afirma.  Cooperativas anfitriãs  As visitas serão realizadas em duas rotas paralelas. No Rio Grande do Sul, devem ser visitadas as cooperativas COASA, Aurora, Cresol, Sicredi Pioneira e Cootravipa. Já em Rondônia, estão previstas agendas nas cooperativas Sicoob Credip, Sicoob Credisul, Cooperativa Recca, Cooperativa Mirim e Favoo Coop.   A ação faz parte da mobilização Coop na COP30, lançada pelo Sistema OCB para dar visibilidade às soluções do cooperativismo no contexto da conferência climática. Além da imersão, a estratégia inclui a produção de materiais técnicos, articulação política e institucional e a presença ativa no evento em Belém.  Construção coletiva  A proposta da Imersão Pré-COP30 está sendo construída de forma colaborativa com o apoio de cooperativas, unidades estaduais do Sistema OCB e parceiros nacionais e internacionais. A expectativa é que o resultado fortaleça o reconhecimento do cooperativismo como ator relevante nas negociações climáticas e na implementação dos compromissos ambientais do Brasil.  Saiba Mais:  Sistema OCB e Embrapa articulam protagonismo do agro na COP30  Reunião com Alckmin trata sobre medidas econômicas e COP30  Sistema OCB e Embrapa selam aliança pelo clima e sustentabilidade 
Sistema OCB promove imersão em cooperativismo rumo à COP30
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17/07/2025

Cooperativas ajudam a reduzir desigualdades com trabalho, renda e inclusão

Todos os dias, o coop transforma a vida de milhares de pessoas, no Brasil e no mundo. Ao fazer isso, contribuímos com um dos mais importantes objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU: reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles (ODS 10). Entre as muitas histórias que podemos contar sobre o assunto, uma se destaca por ter dado oportunidade a um dos públicos mais vulneráveis da nossa sociedade: pessoas em situação de rua.  Tudo começou em 2020, logo no início da pandemia de Covid-19. As ruas ficaram vazias e quem lá vivia ficou ainda mais exposto não só ao vírus, mas à fome e ao desamparo. Preocupada com a situação,  a Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte passou a produzir lanches para levar para essa população. Sete deles foram inclusive contratados para produzir o alimento e, com isso, passaram a receber uma renda fixa todo mês. O valor, apesar de pequeno, foi suficiente para lhes devolver a dignidade e acendeu neles o desejo de mudar de vida.  Com o fim da crise sanitária, já conscientes da importância de trabalhar para garantir o próprio sustento, eles decidiram empreender. Com o apoio do Sistema Ocemg — entidade de representação do coop mineiras —, eles montaram a primeira do estado formada por pessoas em situação de rua: a Cooperativa de Trabalho Solidário Sabor do Canto, “Na minha vida, tudo mudou depois da cooperativa”, disse, emocionada, Fabiana Cristina Fernandes, presidente da Sabor do Canto. “Meus filhos estão mais próximos de mim, e pude dar a eles coisas que nunca tive. Hoje, eles têm uma cama para dormir, uma televisão em casa... Tudo isso foi possível com o dinheiro da cooperativa. Antes, a gente dormia em colchão no chão, até em papelão. Hoje, graças a Deus, temos uma cama." CIDADANIA Ao criar oportunidades de trabalho e renda para quem mais precisa, as cooperativas têm facilitado a entrada de pessoas em situação de vulnerabilidade no mercado formal, ajudando a construir uma sociedade mais justa e inclusiva. Hoje, todos os cooperados da Sabor do Canto têm uma casa para morar e uma renda fixa mensal superior a um salário-mínimo para se manter. Eles continuam trabalhando com a produção de alimentos, mas diversificaram a produção.  “No começo, a gente produzia lanches para pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente nos Centros Pop da capital mineira, que compravam diretamente da cooperativa”, recorda Fabiana. “Recentemente, o contrato com a Prefeitura acabou e passamos a oferecer serviços de coffee break, catering e kit lanches”.  A Sabor do Canto também comercializa biscoitos de leite ninho e queijadinha à granel em uma lojinha no Mercado Novo, um reduto da cultura mineira no coração de Belo Horizonte. Mais recentemente, entrou para uma plataforma de delivery onde vende marmitas e sanduíches.  “Quando nos tornamos uma cooperativa, passamos a ser mais respeitados”, constata Silas César de Oliveira, um dos cooperados. “Antes, éramos vistos apenas como pessoas que vinham da rua, sem grandes perspectivas. Hoje, somos pessoas com documentos, coisa que não tínhamos antes, e já fizemos até cursos profissionalizantes. A verdade é que somos empreendedores, e as pessoas começaram a nos enxergar de uma forma diferente. Isso fez toda a diferença na nossa autoestima e nas portas que se abriram para nós.”  Vale destacar: além dos benefícios diretos para os cooperados, uma pesquisas realizada pelo Sistema OCB em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) comprova: a presença de uma cooperativa melhora os indicadores sociais e econômicos das cidades onde elas atuam, com mais emprego e renda e fortalecimento dos negócios locais.  De acordo com o estudo, municípios com cooperativas registram um incremento médio de R$ 5,1 mil no Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, 18% a mais que a média nacional. Além disso, há 28,4 empregos a mais por 10 mil habitantes nessas cidades. PROSPERIDADE NO CAMPO Em Carnaubal, no interior do Ceará, a Cooperativa Agropecuária dos Agricultores Familiares da Região Norte do Ceará (Coopenort) tem ajudado a transformar uma das áreas mais pobres do estado com o lema “Cooperando para crescer”. Criada em 2019, a coop é referência em produção sustentável e impacto social, com resultados que unem segurança alimentar, inclusão produtiva e redução de desigualdades.  Juntos, os 54 agricultores familiares cooperados produzem e comercializam frutas, verduras e hortaliças frescas, além de polpa de frutas. Os produtos chegam a 80 cidades do Ceará e do Piauí, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região. Em quatro anos, os números são expressivos: o faturamento da Coopenort passou de R$ 465 mil em 2020 para R$ 12,6 bilhões em 2024, refletindo a eficiência da gestão e planejamento estratégico. “Hoje o sistema cooperativista é o único modelo de negócio que consegue equiparar os pequenos com os grandes, tudo isso com base na união de forças de pessoas que querem empreender, evoluir e competir com os grandes comerciantes e produtores. Este é o modelo de trabalho do futuro, com pessoas que querem mudar de vida e se unem em prol desse objetivo”, destaca o diretor presidente da Coopenort, Daniel Sousa.  Para garantir suporte aos produtores, a cooperativa comercializa adubos e irrigadores e oferece assistência técnica especializada –  da escolha das sementes ao manejo do solo. Com base nos princípios ESG, de sustentabilidade ambiental, social e governança, a Coopenort também realiza projetos para a comunidade, ampliando os benefícios para além dos cooperados. Entre as iniciativas, estão palestras sobre educação ambiental em escolas da região e ações de reflorestamento. “Trabalhamos juntos para semear esperança e colher prosperidade, isso é cooperativismo”, resume Sousa.
Cooperativas ajudam a reduzir desigualdades com trabalho, renda e inclusão
Notícias representação
17/07/2025

Novo marco do licenciamento ambiental é aprovado na Câmara

Projeto reduz burocracia, valoriza protagonismo dos estados e garante equilíbrio entre produção e proteção ambiental  Deputado Zé Vitor foi o relator do licenciamento ambiental. Foto: Bruno Spada/Câmara dos DeputadosO Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (16), o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental (PL 2.159/2021), que estabelece um novo marco legal para o tema no Brasil. O texto busca tornar o processo de licenciamento mais eficiente, racional e seguro para o setor produtivo, ao mesmo tempo em que reforça o compromisso com a preservação ambiental. A proposta segue agora para sanção do presidente da República, que tem prazo de 15 dias úteis para sancionar ou vetar o projeto, no todo ou em partes   Entre os avanços, o projeto reconhece o papel de destaque dos estados na condução do licenciamento ambiental, evitando a centralização excessiva na União e garantindo que as peculiaridades regionais sejam consideradas. Também padroniza modalidades de licença e critérios para concessão, conferindo previsibilidade e segurança jurídica aos empreendedores.  Para o Sistema OCB, a modernização da legislação atende a uma demanda histórica do cooperativismo e de outros segmentos produtivos, ao reduzir entraves burocráticos e estimular investimentos em diferentes áreas da economia. “Esse novo marco traz equilíbrio e clareza ao processo de licenciamento ambiental. Ele permite que a atividade produtiva continue gerando emprego e renda, respeite as especificidades de cada região e garanta a proteção ao meio ambiente”, avalia Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agro (IPA).  O relator do projeto na Câmara, deputado Zé Vitor (MG), coordenador de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Frencoop, destacou o caráter histórico da aprovação e a importância de uma legislação unificada para o licenciamento ambiental no país: “Depois de 21 anos de debates no Congresso, construímos um texto equilibrado e que dá mais racionalidade ao processo de licenciamento, sem abrir mão da proteção ambiental. Nosso objetivo é criar uma lei geral clara, que respeite as especificidades regionais e valorize a autonomia de estados e municípios.”  Ele também reforçou o papel do Parlamento na definição das normas: “É o Legislativo quem deve estabelecer as regras, ouvindo as diferentes áreas do governo e da sociedade. Essa proposta traz mais segurança jurídica para todos e fortalece a responsabilidade compartilhada na preservação ambiental.”  Mais eficiência e menos sobreposição  O texto aprovado também aprimora a forma de participação das chamadas “autoridades envolvidas”, ao mitigar sobreposições de atuação entre órgãos públicos e evitar que o licenciamento ambiental seja sobrecarregado por temas alheios à área ambiental. Além disso, traz mais segurança para os servidores responsáveis pela concessão das licenças, protegendo-os de punições indevidas decorrentes de entendimentos técnicos adotados com base na legislação vigente.  Além disso, o projeto traz dispositivos específicos que dialogam diretamente com atividades realizadas por cooperativas:  Mineração: a atividade passa a ser contemplada nas novas regras, evitando a criação de normas isoladas para o setor, o que poderia gerar insegurança jurídica.  Produção agropecuária primária: quando já submetidas a outras formas de controle do poder público, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), essas atividades não estarão sujeitas a licenciamento ambiental adicional.  Transportes e logística: obras de infraestrutura ganham regras diferenciadas. Manutenções e melhorias em empreendimentos já existentes poderão ser realizadas sem a necessidade de novo licenciamento, enquanto obras estratégicas terão modalidades próprias para análise ambiental.  Cadeia agroindustrial: o texto ratifica formas menos burocráticas de licenciamento, como a licença por adesão e compromisso e a licença única, simplificando processos para agroindústrias cooperativistas.  Crédito: estabelece critérios mais claros sobre a responsabilidade ambiental de financiadores, evitando que cooperativas de crédito sejam responsabilizadas por danos ambientais provocados pelas atividades financiadas.  Para Tania, o impacto é positivo para o cooperativismo principalmente porque o ele atua em ramos estratégicos. “Um licenciamento mais ágil e seguro é fundamental para destravar projetos importantes e acelerar o desenvolvimento sustentável em diversas regiões do país”, destaca. E acrescenta: “a nova lei moderniza um sistema que, há anos, era apontado como um dos principais gargalos para o crescimento econômico. Trata-se de um avanço que permitirá conciliar o desenvolvimento produtivo com os cuidados ambientais, dentro de uma lógica mais moderna e eficiente”.    Saiba Mais:  Cooperativismo apoia novo marco do licenciamento ambiental Senado aprova marco do licenciamento ambiental após 20 anos de debate Sistema OCB debate fortalecimento do crédito cooperativo com o MIDR    
Novo marco do licenciamento ambiental é aprovado na Câmara
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16/07/2025

Reforma do IR avança na Câmara dos Deputados

Texto substitutivo aprovado pela comissão especial segue para votação no Plenário da Câmara   A Comissão Especial da Câmara dos Deputados destinada a avaliar a proposta de reforma do Imposto de Renda (IR) aprovou, nesta quarta-feira (16), o parecer ao Projeto de Lei (PL) 1.087/2025. O texto, relatado pelo deputado Arthur Lira (AL), institui novas regras de tributação para pessoas físicas e jurídicas, além de prever uma tributação mínima para rendas mais altas.  Com a aprovação no colegiado, a matéria será remetida para análise do Plenário da Câmara dos Deputados. A expectativa é de que a deliberação ocorra no segundo semestre, após o recesso parlamentar. Entre os pontos  do parecer aprovado destacamos  a exclusão da tributação mínima do IR sobre lucros e dividendos apurados até 31 de dezembro de 2025, mesmo que sejam distribuídos posteriormente, e a previsão de um redutor da tributação mínima, considerando o imposto já pago por pessoas físicas e jurídicas.  Em meio ao debate sobre o projeto, o Sistema OCB atuou para garantir ajustes importantes ao texto, como  resguardar a atividade agropecuária cooperativista. Graças à articulação da entidade e de outras organizações do setor, o substitutivo aprovado trouxe um esclarecimento relevante: o conceito de rendimentos do produtor rural deverá considerar o resultado apurado conforme a Lei nº 8.023/1990, evitando interpretações que poderiam gerar impactos negativos ao segmento.  Segundo a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, o movimento cooperativista se mantém atento a todas as discussões sobre a reforma tributária e vem acompanhando de perto os desdobramentos do PL 1.087/2025. “Trabalhamos para que a legislação tributária reconheça as especificidades do cooperativismo. Nosso foco é mitigar riscos e contribuir com soluções que preservem a competitividade do setor”, afirmou.  O Sistema OCB também tem dialogado com parlamentares e autoridades para garantir que o ambiente regulatório leve em consideração a importância socioeconômica das cooperativas no Brasil. A proposta do Executivo busca, por um lado, reduzir o imposto devido nas bases de cálculo mensal e anual para contribuintes de baixa e média renda e, por outro, instituir uma tributação mínima sobre pessoas físicas com rendas elevadas. Entre as principais mudanças, destacam-se:  Isenção do IR para contribuintes com rendimentos mensais de até R$ 5 mil;  Redução Parcial do IR com rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350  Tributação mínima de IR sobre  lucros e dividendos distribuídos a pessoas físicas acima de determinados patamares;  Tributação de 10% sobre dividendos enviados ao exterior.  Previsão de redutor da tributação mínima do IR considerando a tributação tanto na pessoa física quanto na pessoa jurídica  O debate na comissão especial foi marcado por posicionamentos diversos, com argumentos favoráveis à progressividade do sistema e ressalvas quanto ao impacto da tributação de dividendos sobre investimentos e a geração de empregos.  Tania reforçou que o Sistema OCB continuará acompanhando a tramitação da proposta até sua análise final. “Seguiremos atentos para garantir que a reforma do Imposto de Renda não traga distorções ou prejuízos às cooperativas”, pontuou.  A expectativa é que o projeto seja votado pelo Plenário da Câmara no segundo semestre. Caso seja aprovado, seguirá para apreciação do Senado Federal antes do envio para sanção pelo presidente da República.  Saiba Mais:  Inclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial  Sistema OCB e ANM debatem regulamentação da lavra garimpeira  Sistema OCB debate fortalecimento do crédito cooperativo com o MIDR 
Reforma do IR avança na Câmara dos Deputados
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16/07/2025

Líderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil

Grupo buscou informações sobre o Ramo Agro para fortalecer produção e exportações  O Sistema OCB recebeu, nesta quarta-feira (16), a visita de uma comitiva de alto nível da Zâmbia interessada em conhecer a experiência brasileira no agronegócio e o papel do cooperativismo no desenvolvimento do setor. Liderado pelo Embaixador da Zâmbia no Brasil, Glyne Michelo, e pelos ministros da Agricultura, Reuben Mtolo Phiri, e de Finança e Planejamento Nacional, Situmbeko Musokotwane, o grupo foi recebido pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhado de representantes da equipe técnica da instituição.  A delegação zambiana, composta por 17 integrantes – entre ministros, embaixador e técnicos do governo – está em missão oficial no Brasil para dialogar com órgãos estratégicos e mapear oportunidades de aprimorar o setor agropecuário do país africano. Além do Sistema OCB, o roteiro inclui visitas ao BNDES, Banco Central, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Agricultura (Mapa) e Embrapa, além de visita à Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA/DF).  Durante o encontro, os representantes zambianos demonstraram interesse em entender como o modelo cooperativista tem contribuído para tornar o Brasil um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. Segundo eles, o objetivo é criar condições para que a Zâmbia avance na industrialização da produção agropecuária e aproveite o potencial logístico proporcionado pelo Lobito Corridor – nova rodovia que conecta o norte do país ao litoral angolano, a oeste, e tanzaniano, a leste, viabilizando o escoamento de exportações.  Atualmente, a Zâmbia conta com 94 mil cooperativas registradas, sendo 98% delas voltadas ao ramo agropecuário. No entanto, apenas 30% desses empreendimentos conseguem se sustentar economicamente, em grande parte por atuarem em cadeias produtivas com baixo nível de agregação de valor.  “Foi uma oportunidade para reforçar como o cooperativismo pode ser uma força transformadora na geração de renda, na inclusão social e no desenvolvimento sustentável do campo. Compartilhamos experiências brasileiras de sucesso e mostramos que, com organização e políticas públicas adequadas, é possível estruturar um modelo de negócios competitivo e capaz de transformar realidades”, destacou o presidente Márcio durante a recepção.  Ele também ressaltou a relevância do diálogo internacional para fortalecer o movimento cooperativista. “Acreditamos no papel do cooperativismo como agente de desenvolvimento não apenas no Brasil, mas no mundo. Trocar experiências com países como a Zâmbia nos permite contribuir com nossa expertise e, ao mesmo tempo, aprender com os desafios e soluções que surgem em outros contextos”, completou.  Os representantes zambianos ouviram com atenção as apresentações sobre o Sistema OCB e o funcionamento das cooperativas agropecuárias brasileiras, além de demonstrações práticas de como a intercooperação e o acesso a crédito e tecnologia têm impulsionado pequenos e médios produtores no país.  Saiba Mais:  Inclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial  Crédito rural: Sistema OCB participa de workshop estratégico do Sicoob  Sistema OCB e ANM debatem regulamentação da lavra garimpeira 
Líderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil
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16/07/2025

Cooperativismo participa de reunião com Alckmin sobre tarifas dos EUA

Encontro avaliou impactos da medida americana nas exportações brasileiras  O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (16), de reunião liderada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, para discutir os impactos da tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O encontro, realizado em Brasília, reuniu lideranças do setor produtivo e representantes do governo federal para alinhar estratégias diante da medida, que entra em vigor em 1º de agosto.  A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Tania Zanella, representou o cooperativismo brasileiro na reunião. O movimento                        Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil cooperativista tem presença significativa em cadeias produtivas diretamente afetadas pela decisão americana, como café, açúcar e proteína animal, além de produtos de nicho como mel, uvas e filé de tilápia. Em 2024, as exportações brasileiras para os EUA somaram mais de US$ 6 bilhões, com destaque para o café, responsável por 17% das vendas externas do Brasil para aquele mercado.  Durante o encontro, Alckmin reforçou que o governo está empenhado em reverter a decisão junto às autoridades americanas. Segundo ele, a prioridade é garantir a previsibilidade e a continuidade das exportações brasileiras, especialmente de setores com alta representatividade no comércio exterior.  Tania destacou o papel das cooperativas como agentes relevantes nas cadeias produtivas brasileiras e ressaltou a importância de um diálogo técnico e estratégico com o governo para mitigar possíveis impactos sobre o setor. “Foi essencial levar a visão do cooperativismo para essa discussão, dado o número de produtores cooperados  inseridos em cadeias exportadoras estratégicas para o país. O café, por exemplo, é uma das principais commodities enviadas aos Estados Unidos e mais da metade da produção nacional passa pelas cooperativas”, afirmou.  Ela também reforçou a necessidade de políticas públicas e negociações internacionais que considerem o papel socioeconômico do cooperativismo. “As cooperativas movimentam a economia e geram inclusão social e desenvolvimento regional. Por isso, é fundamental que o setor esteja representado nessas agendas para garantir a competitividade e a sustentabilidade do nosso modelo produtivo”, completou a dirigente.  A tarifa de 50% foi anunciada pelo presidente americano, Donald Trump, como parte de um pacote de medidas voltadas ao fortalecimento do agronegócio interno dos Estados Unidos. As cooperativas agropecuárias brasileiras acompanham com atenção os desdobramentos da medida, especialmente em cadeias como café e açúcar, onde o impacto pode ser mais direto. No caso da tilápia, por exemplo, 98% do filé exportado pelo Brasil tem como destino os Estados Unidos.  Alckmin informou ainda que o governo federal poderá recorrer ao decreto regulamentador da Lei da Reciprocidade Comercial, a depender do andamento das conversas com Washington. Alternativas como o pedido de novo prazo ou a redução da alíquota não estão entre as prioridades de linhas de defesa do Governo Brasileiro.  Saiba Mais:  Inclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial  Sistema OCB e ANM debatem regulamentação da lavra garimpeira  Sistema OCB debate fortalecimento do crédito cooperativo com o MIDR 
Cooperativismo participa de reunião com Alckmin sobre tarifas dos EUA
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