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11/12/2024

Regulamentação da Inteligência Artificial é aprovada no Senado

Sistema OCB defende uso ético e responsável da tecnologia, com valorização do trabalho humano  O Plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (10) o relatório do senador Eduardo Gomes (TO), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), para regulamentação da inteligência artificial (IA) no Brasil. O texto, baseado no Projeto de Lei (PL) 2.338/2023, do senador e presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (MG), estabelece uma série de normas para o desenvolvimento e uso de sistemas de IA no país. Inserida da Agenda Institucional do Cooperativismo, a proposta segue agora para análise na Câmara dos Deputados. O Sistema OCB acompanhou as discussões sobre o projeto, uma vez que a tecnologia tem impacto significativo sobre as cooperativas do país. Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o uso da Inteligência Artificial será determinante para o futuro das cooperativas, especialmente nos segmentos de saúde, crédito e agropecuário. “Por isso, é fundamental que este marco legal respeite os princípios éticos, promova a valorização do trabalho humano e considere os benefícios tecnológicos inerentes às necessidades de modernização e inovação dos mais diversos processos vivenciados pela sociedade”, acrescentou.  O projeto cria diretrizes para o uso responsável da tecnologia, considerando seu impacto nos direitos fundamentais e na vida humana. Entre as principais medidas, destaca-se a classificação dos sistemas de Inteligência Artificial em três diferentes níveis: risco excessivo, que será proibido por ameaçar direitos fundamentais, como as deepfakes; risco alto, que estará sujeito a fiscalização rigorosa, e risco baixo ou geral, para aplicações menos arriscadas, como corretores ortográficos e filtros de mensagens. Considerados polêmicos, os algoritmos das redes sociais foram excluídos da lista de sistema considerados de alto risco.  O texto aprovado também prevê a criação de uma agência reguladora pelo governo federal, responsável por fiscalizar a aplicação das normas estabelecidas. O Ministério da Fazenda será encarregado do licenciamento e monitoramento da exploração da Inteligência Artificial no país. Essa estrutura regulatória foi considerada pelos parlamentares como um passo essencial para garantir que o desenvolvimento da Inteligência Artificial ocorra de maneira ética e segura, protegendo os direitos dos cidadãos e promovendo a inovação responsável.  O presidente da comissão temporária que analisou o tema na Casa, senador Carlos Viana (MG), enalteceu o esforço para alcançar um consenso sobre o tema, que recebeu mais de 200 emendas, muitas delas incorporadas total ou parcialmente ao texto. “Nenhuma lei terá validade sem consenso da sociedade e legitimidade junto aos representantes no Congresso. É uma matéria em constante evolução, e nosso desafio foi encontrar um ponto de equilíbrio”, declarou. Senador Eduardo GomesJá o relator, senador Eduardo Gomes, reforçou que a proposta é apenas o início do debate sobre Inteligência Artificial no Brasil. “Outras legislações pertinentes à realidade do mundo digital ainda precisam ser desenvolvidas para equilibrar o avanço tecnológico e os direitos individuais”, afirmou.   Saiba Mais: O coop ligado nas principais tendências tecnológicas para 2024 Telecom por cooperativas avança no Senado Coop de crédito mantém presença no conselho de administração do open finance 
Regulamentação da Inteligência Artificial é aprovada no Senado
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10/12/2024

Senado aprova Paten e abre caminho para futuro sustentável

Projeto de Lei cria ambiente favorável ao investimento em tecnologias limpas   O Senado Federal deu um passo decisivo rumo à sustentabilidade ao aprovar o Projeto de Lei (PL) 327/2021, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), nesta terça-feira (10). A proposta foi analisada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e seguiu para o Plenário em regime de urgência, sem a necessidade de análise em outras comissões. Como o texto aprovado sofreu alterações, o projeto volta agora para nova análise da Câmara dos Deputados. A matéria, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), visa impulsionar o desenvolvimento sustentável no país, especialmente por meio de projetos que promovam a transição energética e a inovação tecnológica. Entre as principais áreas de incentivo estão a expansão de fontes renováveis como energia solar, eólica e biomassa, além do desenvolvimento de combustíveis renováveis e da substituição de matrizes energéticas fósseis por alternativas limpas.  Para o parlamentar, a aprovação do projeto chega em um momento importante, em que o Brasil busca consolidar seu papel como líder global em sustentabilidade. “O Paten não é apenas sobre energia limpa, mas sobre construir um futuro no qual inovação, eficiência e responsabilidade ambiental andam de mãos dadas. O objetivo é criar um ambiente que favoreça o investimento em tecnologias de ponta e infraestrutura, com foco especial no setor agropecuário, que é vital para a economia brasileira”, destacou. Ele reforçou que o programa atende às necessidades de um cenário econômico em transformação, onde a competitividade depende cada vez mais da capacidade de adotar práticas sustentáveis. “Não há país desenvolvido sem uma matriz energética eficiente, e essa iniciativa é uma peça-chave para alcançarmos essa eficiência”, acrescentou. O Sistema OCB apoia a medida e os benefícios específicos que o Paten trará às cooperativas. A entidade acredita que a proposta permite o uso de créditos tributários e precatórios de pessoas jurídicas como garantias para financiamentos de projetos de transição energética, o que facilita o acesso a recursos com taxas de juros mais atrativas. Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, celebrou a aprovação. “A transição energética é uma das maiores agendas do século, e o Paten posiciona o cooperativismo na linha de frente desse movimento. O programa promove inovação e cria oportunidades para que as cooperativas contribuam ativamente para um futuro mais sustentável”, afirmou. Ela ressaltou ainda que a medida fortalece o compromisso do setor com o desenvolvimento socioambiental. “É uma ferramenta que permite o investimento em soluções que beneficiam comunidades e promovem a eficiência energética. Isso está alinhado com os valores cooperativistas e com o propósito de transformar realidades por meio da união e do trabalho coletivo”, disse. Além de fomentar a pesquisa e a inovação tecnológica, o Paten prevê a criação do Fundo de Garantias para o Desenvolvimento Sustentável (Fundo Verde), que será um dos principais mecanismos de financiamento. O fundo promete ser essencial para alavancar projetos que buscam mitigar impactos ambientais e promover benefícios socioeconômicos.   Saiba Mais: Telecom por cooperativas avança no Senado Marco legal dos bioinsumos é aprovado no Senado Presidente da Frencoop debate pautas ambientais   
Senado aprova Paten e abre caminho para futuro sustentável
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10/12/2024

STF discute vínculo empregatício para motoristas de aplicativos

Cooperativas de plataforma são destacadas como solução viável para inclusão e justiça econômica   O Supremo Tribunal Federal (STF) foi palco, nesta segunda-feira (10), de audiência pública que debateu a possibilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre motoristas de aplicativos de transporte e as empresas que administram plataformas digitais. O superintendente do Sistema Ocergs e representante da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Mário de Conto, abordou o tema em nome do cooperativismo e destacou as cooperativas de plataforma como uma alternativa viável e sustentável ao modelo tradicional de trabalho mediado por aplicativos. Mário de Conto, superintendente do Sistema Ocergs“Nas cooperativas de plataforma, os trabalhadores não são apenas prestadores de serviço. Eles definem o valor do próprio trabalho, participam das decisões operacionais e dos resultados financeiros”, afirmou. Para exemplificar, ele citou a LigaCoop, que opera em cidades do Rio Grande do Sul e explicou como essas cooperativas promovem autonomia, justiça econômica e impacto social. Segundo Mário, esse modelo também beneficia os consumidores, com tarifas mais justas, e valoriza a comunidade local, promovendo um círculo virtuoso de desenvolvimento.  Mário também reforçou a importância do cooperativismo como ferramenta para democratizar o acesso às relações de trabalho e minimizar desigualdades no setor. “As cooperativas de plataforma mostram que é possível construir um modelo de trabalho que alia eficiência, equidade e inovação. Esse formato não apenas promove ganhos mais significativos para os trabalhadores, mas também fortalece o papel do cooperativismo como agente de transformação social”, concluiu.   Equilíbrio A audiência do STF integrou o Recurso Extraordinário (RE) 1446336, apresentado pela Uber e relatado pelo ministro Edson Fachin. A decisão, com repercussão geral reconhecida (Tema 1.291), se tornará precedente vinculante para casos similares em tramitação no Poder Judiciário. A sessão, que reuniu mais de 50 representantes de diferentes setores, teve como principal objetivo auxiliar o STF na formulação de uma decisão equilibrada e sustentável, capaz de atender às demandas de trabalhadores e empresas em um contexto de transformação das relações de trabalho. Durante a abertura, o ministro Fachin destacou que o evento buscava mais do que opiniões definitivas. “Queremos construir um cenário normativo que fundamente uma decisão adequada ao tempo presente e que se projete para um futuro temporalmente relevante”, afirmou. O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, trouxe à discussão os desafios gerados pela judicialização intensa do tema e os conflitos na jurisprudência. Para ele, a regulamentação da nova forma de trabalho é urgente para garantir tanto a segurança jurídica quanto a proteção dos direitos fundamentais dos trabalhadores. Como representante da Procuradoria Geral da República (PGR), o subprocurador-geral Paulo Vasconcelos Jacobina, elogiou o processo de construção plural e fundamentado conduzido pelo ministro relator. Ele destacou que o Brasil enfrenta um cenário de crise no emprego e que soluções justas e inclusivas precisam ser priorizadas: “É fundamental buscar um equilíbrio entre os direitos trabalhistas e a promoção de um mercado de trabalho mais dinâmico e acessível”, observou.   Saiba Mais: Questionário de diagnóstico ESG é aberto para cooperativas de transporte Transporte debate impactos de normas e plano estratégico para 2025 Sistema OCB realiza workshop sobre coops de plataforma 
STF discute vínculo empregatício para motoristas de aplicativos
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10/12/2024

Turiarte e Sistema OCB representam o cooperativismo na Expoartesanías

Peças de artesanato da Amazônia ressaltam sustentabilidade e design, com foco no mercado global   Espaço dedicado ao artesanato brasileiro, na ExpoartesaníasA Expoartesanías, maior feira internacional de artesanato da América Latina, que acontece em Bogotá, na Colômbia entre os dias 4 e 17 de dezembro, reúne artesãos, associações, cooperativas e especialistas para celebrar e preservar as tradições artesanais do continente. Esse ano, o Sistema OCB participa do evento como parceiro estratégico da ApexBrasil e reafirma seu compromisso em promover o coop no cenário internacional com um espaço dedicado exclusivamente ao artesanato produzido por mulheres.  Entre as cooperativas selecionadas para representar o Brasil, a Cooperativa de Turismo e Artesanato da Floresta (Turiarte) se destacou com a exposição de duas peças no pavilhão brasileiro. As obras, escolhidas por meio de um criterioso processo de curadoria guiado pela arquiteta e especialista em artesanato Roberta Borsoi, são confeccionadas com palha de tucumanzeiro. O processo de tingimento, realizado com pigmentos naturais extraídos de folhas, raízes e frutos da Amazônia, confere às peças cores vibrantes e únicas.   Foco na exportação A Turiarte, fundada em 2015, é composta por 172 cooperados, a maioria mulheres, teve sua participação viabilizada pelo Programa NegóciosCoop – Mercado Internacional, uma iniciativa do Sistema OCB que busca ampliar o alcance global de cooperativas de pequeno e médio porte, e desmistifica a ideia de que exportar é uma realidade apenas para grandes organizações. Antes da feira, o Sistema OCB ofereceu um suporte integral com capacitações específicas, formação de preço para exportação e a criação de materiais promocionais em português, inglês e espanhol. A preparação visou garantir que a coop estivesse pronta para dialogar com compradores internacionais e aproveitar ao máximo a notoriedade do evento. Jéssica Dias“A promoção das exportações de cooperativas de artesanato é uma prioridade estratégica para o Sistema OCB e nossa atuação na Expoartesanías demonstra esse compromisso. A parceria com a ApexBrasil, o suporte à Turiarte e a realização de um painel temático no pavilhão brasileiro reforçam nosso papel em abrir portas para que o cooperativismo nacional alcance mercados internacionais. Este é mais um passo importante para ampliar a presença global das cooperativas brasileiras e valorizar a riqueza cultural que elas representam”, afirma Jéssica Dias, analista de Negócios do Sistema OCB. Para Ingrid Coutinho, presidente da Turiate, a participação na Expoartesanías marca um momento histórico para a cooperativa e para o cooperativismo brasileiro. Representando o município de Santarém, no Pará, a cooperativa enxerga, na feira, uma oportunidade de explorar mercados internacionais, fortalecer o artesanato local e promover o turismo de base comunitária. “A presença no evento reflete um esforço coletivo de planejamento estratégico, que visa mitigar riscos, identificar oportunidades e inserir os produtos dos cooperados em um mercado global cada vez mais competitivo”, afirmou.  Ainda segundo ela, além de ampliar a visibilidade da cooperativa e de seus artesãos, a iniciativa reforça o papel do cooperativismo como motor de desenvolvimento sustentável e inclusão econômica. “Participar dessa exposição é um marco, pois a força do cooperativismo é comprovada, assim como a da cultura amazônica para o mundo. Fortalecemos nossos planos de exportação e ampliamos as oportunidades para nossos cooperados”, assegurou. Ponte entre culturas Além da exposição, o Sistema OCB conduziu o painel Cooperativismo e artesanato feito por mulheres: perspectiva bilateral Brasil e Colômbia. O encontro, realizado durante a feira, contou com a participação de Pamina Gonzalez, sócia-gerente da consultoria internacional How2Go, que trouxe reflexões e dados sobre o setor de artesanato nos dois países. O painel destacou o potencial do setor que esta fortemente ligado à sustentabilidade, perspectiva valorizada pelo mercado internacional.  Outro ponto abordado no painel foi o cooperativismo como modelo de negócios assertivo para a profissionalização da atividade de produção artesanal. "O cooperativismo é uma oportunidade para abrir o leque de atuação das artesãs que, por meio da formação de cooperativas, podem ganhar escala para a comercialização de suas peças, têm a possibilidade de comprar insumos com menor custo, além de ganharem força e representatividade perante órgãos governamentais e instituições como o Sistema OCB. Em um setor marcado pela majoritária presença feminina, o cooperativismo é uma importante estratégia de empoderamento econômico para a artesã", acrescentou Jéssica Dias.  Artesanato produzido pelas cooperadas da TuriarteO setor artesanal no Brasil é dominado por mulheres, que representam cerca de 80% dos profissionais cadastrados no Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Muitas pertencem à comunidades tradicionais e desempenham um papel essencial na geração de renda, preservação cultural e promoção de práticas sustentáveis. A exportação de produtos artesanais amplia o alcance desses itens e contribui para a redistribuição de renda e o fortalecimento das economias locais. Um estudo recente da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) revelou que empresas exportadoras geram mais empregos, pagam melhores salários e demandam mão de obra qualificada. No caso das cooperativas, isso se traduz em maior impacto social, especialmente em comunidades rurais e periféricas. “A presença brasileira na Expoartesanías é um marco para o artesanato cooperativo. Essa participação mostra que tradição e inovação podem caminhar juntas, com entrega para o mundo do que temos de melhor. Esperamos que essa experiência inspire outras cooperativas a explorar novos mercados e a acreditar no potencial transformador do modelo de negócios”, completou Jéssica Para Thaís Marquez, fundadora da Casa ITTI, o artesanato vai muito além da criação. Ela acredita que é um processo de troca e valorização e que, quando um designer realmente entende a história por trás de uma técnica ou da peça, ele não apenas potencializa o que já existe, mas também colabora para desdobramentos que respeitam a essência cultural e o trabalho das artesãs. “É uma parceria onde cada lado soma: o artesão com sua habilidade e tradição, e o designer com seu repertório e olhar comercial. O importante é que o resultado final carregue a história e a identidade da comunidade, sem apagar sua autenticidade”, destacou. Já Fernanda Daudt, fundadora da Volta Atelier e consultora para design estratégico e internacionalização, o mercado global tem demonstrado um crescimento contínuo no reconhecimento do artesanato como um produto especial e significativo. Ela acredita que essa valorização reflete uma conscientização crescente sobre temas como sustentabilidade social, comércio justo e uso de materiais naturais, que atraem consumidores sensíveis a esses valores. Para se destacar nesse mercado competitivo, ela considera essencial que os artesãos invistam na qualidade, funcionalidade e durabilidade de suas peças, além de diferenciais como branding e presença digital, que agregam valor e ampliam o alcance dos produtos. “O artesanato é visto como um presente especial e único, mas para competir em um mercado global em crescimento, é fundamental apostar em qualidade, funcionalidade e na construção de uma presença digital forte. Isso conecta o pequeno produtor às grandes marcas e leva as peças artesanais cada vez mais longe”, concluiu.    Saiba Mais: Sistema OCB destaca papel das cooperativas brasileiras no mercado global Sistema OCB e ApexBrasil concluem mais um PeiexCoop Sistema OCB inicia mapeamento de exportação do coop
Turiarte e Sistema OCB representam o cooperativismo na Expoartesanías
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10/12/2024

Telecom por cooperativas avança no Senado

Projeto amplia possibilidades de prestação de serviços de conectividade e inclusão digital   A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (10), o parecer apresentado pelo senador Eduardo Gomes (TO) ao Projeto de Lei (PL) 1.303/2022. A proposta, que faz parte da Agenda Institucional do Cooperativismo, assegura a prestação dos serviços de telecomunicações por cooperativas e segue agora para análise da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT), onde será apreciado em decisão terminativa.  Esse é mais um avanço importante para o cooperativismo brasileiro, que aguarda com ansiedade a aprovação final da matéria. “Esse projeto permite que o cooperativismo atue cada vez mais como uma ferramenta plena de inclusão digital, fundamental para que as comunidades, especialmente no campo,  possam ter acesso a produtos e serviços como capacitação e ensino a distância, eficiência nas tarefas do dia a dia, acesso a novas tecnologias e soluções digitais, produtos e serviços extremamente essenciais na sociedade atual”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao comemorar a decisão da CAE.  Ainda segundo ele, as cooperativas podem contribuir de forma efetiva e eficaz no alcance à universalização de acesso aos serviços de Telecom no interior do país. “Vivemos em um mundo cada vez mais conectado, onde a internet faz parte de praticamente todas as nossas atividades diárias. Por isso, essa medida é tão importante. Nossas cooperativas de energia já possuem infraestrutura para oferecer esses serviços e poderão ampliar seu alcance para atender ainda mais famílias. E ainda temos o desafio de levar as tecnologias do Agro 4.0 aos pequenos e médios produtores”, completou.  O texto aprovado altera as Leis 9.472, de 1997, e 9.295, de 1996 para incluir as cooperativas, lado a lado com as empresas, como um dos agentes autorizados a explorar serviços de Telecom. O texto também menciona as cooperativas como um dos agentes econômicos a quem pode ser concedida a exploração de Serviço Móvel Celular e de Serviço de Transporte de Sinais de Telecomunicações por Satélite. Senador Eduardo GomesPara o senador Eduardo Gomes, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e relator da matéria na CAE, a participação das cooperativas trará resultados positivos para o país. ”Recorrer ao cooperativismo para atingir esses objetivos nos parece extremamente meritório. Há diversos setores, inclusive de infraestrutura, nos quais as cooperativas desempenham grande papel econômico e social. Um exemplo são as cooperativas que atuam com geração e distribuição de energia elétrica, responsáveis por atender mais de 800 municípios brasileiros. Essa mesma atuação não tem sido possível no setor de telecomunicações”, destacou o parlamentar em seu parecer.  Autor do projeto, o deputado Evair de Melo (ES), integrante da diretoria da Frencoop, explicou que um dos objetivos da medida é pacificar o entendimento quanto à possibilidade de as sociedades cooperativas prestarem os serviços de telefonia móvel e banda larga fixa ou móvel no país. Atualmente, as leis que regulamentam o setor só permitem que as cooperativas prestem esse serviço se criarem uma empresa do tipo limitada que elas controlem. “Isso acaba por encarecer os custos para os cooperados, pois eles sofrem dupla tributação”, explicou o parlamentar que também é membro da diretoria da Frencoop.   Saiba Mais: Sistema OCB atua pelo avanço da pauta de conectividade no campo      Coops de infraestrutura são referência em distribuição de energia e internet Telecom por cooperativas pode atrair jovem de volta ao campo 
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10/12/2024

Tania Zanella é eleita presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA)

Superintendente do Sistema OCB assume comando da entidade com foco em diálogo, união e fortalecimento do agro   A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, foi eleita nesta terça-feira (10) presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) para o biênio 2025 a 2027, durante assembleia realizada em Brasília. A eleição, por chapa única, representa uma conquista significativa para o cooperativismo brasileiro, responsável por mais de 50% dos grãos produzidos no país, e marca o início de uma gestão que promete fortalecer o diálogo e a cooperação no setor agropecuário brasileiro. “Chegamos até aqui com uma chapa única, e isso é um marco que demonstra a confiança depositada em nós pelo sistema cooperativista. Nosso setor nasceu do campo, das cooperativas agrícolas, e reconhece o papel essencial que essas instituições do IPA desempenham para o Brasil”, afirmou a nova presidente. Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, acompanhou a assembleia e destacou a importância da presença do cooperativismo na condução do IPA. “Tânia está aqui para conviver com a diversidade e construir unidade”, ressaltou. Durante a assembleia, Tania destacou o papel estratégico do IPA na formulação de políticas públicas. “Assumir a presidência do IPA é uma missão em que me foi confiada, e posso garantir que estou plenamente consciente da importância dessa entidade para o nosso setor. Não teria aceitado esse desafio se não tivesse a certeza de que juntos podemos alcançar grandes resultados. Vou me dedicar de corpo e alma para que essa jornada seja leve e repleta de resultados. Uma das principais metas da nova gestão será em torno da unicidade do setor agrícola. “O momento é de união. De juntar forças, arregaçar as mangas e trabalhar pelo fortalecimento do agro em parceria com os deputados, senadores, o Judiciário, o Governo Federal e a sociedade”, acrescentou Tania, reforçando a importância do IPA como suporte técnico para a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).  “A nossa função é organizar prioridades e subsídios para apoiar a atuação da FPA no Congresso Nacional”. A nova presidente também enfatizou que sua gestão terá como pilares o diálogo e a cooperação. Ela agradeceu aos parlamentares que apoiaram a nova gestão e ao atual presidente Nilson Leitão. Quero agradecer aos parlamentares que, de maneira unânime, deram seu voto de confiança à nossa gestão. Esse apoio é fundamental e nos enche de responsabilidade para entregar os resultados que o IPA e o setor merecem. Minha gratidão também se estende a toda a equipe, especialmente ao Nilson, com quem aprendi muito ao longo desses dois mandatos. Sua simplicidade e honestidade sempre me marcou profundamente. Nilson, muito obrigado por tudo o que você fez e continua a fazer por nós” Tania prestou ainda, uma homenagem ao ex-presidente do Instituto, Ismael Perina (in memorian). “Não poderia deixar de prestar uma homenagem ao Ismael. Tenho certeza de que, onde quer que ele esteja, continua torcendo por esse instituto e pelo setor agropecuário brasileiro. Seu legado é imenso e nos inspira a continuar trabalhando com dedicação e paixão”, concluiu. Tania faz parte da diretoria do IPA desde a sua criação em 2011. Formada em Direito, trabalha há mais de 15 anos para o fortalecimento do movimento cooperativista no Brasil e foi a primeira mulher a ocupar os cargos de gerente-geral e superintendente do Sistema OCB, posição que assumiu em setembro de 2021. Tania também é membro do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e, em 2021, foi reconhecida como uma das 100 mulheres mais poderosas do agronegócio brasileiro pela Revista Forbes. É pioneira em muitas instâncias do cooperativismo e atua diariamente para garantir maior participação feminina em posições de liderança.   Modernização da legislação Ao encerrar seu mandato à frente do IPA, Nilson Leitão destacou a importância estratégica da entidade para o setor agropecuário brasileiro e o papel que desempenha na modernização da legislação e na redução da burocracia. “O IPA tem um objetivo claro de trabalhar em conjunto com todos os setores, atendendo a todas as demandas do agro, sem deixar nenhuma de fora. Nosso foco é modernizar a legislação brasileira e libertar o setor das amarras burocráticas”, declarou. Ao se despedir, Nilson Leitão deixou uma mensagem de apoio e confiança para a nova presidente. "Quero expressar minha profunda gratidão à atual diretoria, que encerra seu mandato em fevereiro, pela dedicação e contribuição significativa ao IPA em todos os momentos. Tenho plena confiança de que o próximo mandato será liderado com excelência por Tania Zanella, representante da OCB. Sua capacidade, competência e conhecimento profundo do setor certamente fará uma grande diferença para o IPA e para o agro brasileiro”, concluiu.   Representação O Instituto Pensar Agropecuária (IPA), criado em 2011, é uma organização sem fins lucrativos formada por 59 entidades do setor agropecuário que tem como objetivo defender os interesses da agricultura e prestar assessoria técnica à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A entidade atua como ponte entre a cadeia produtiva rural e os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e promove o debate de pautas do setor, além de apoiar tecnicamente ações no Congresso Nacional e fomentar a transparência e o diálogo com a sociedade para ampliar a compreensão sobre temas estratégicos da agropecuária brasileira. Entre suas principais atividades, destacam-se a realização de estudos técnicos, a produção de dados estratégicos, a análise de propostas legislativas e a formulação de políticas públicas que refletem as demandas do setor. Ao longo de sua trajetória, o Instituto tem contribuído significativamente para a construção de um ambiente mais favorável ao agronegócio brasileiro, abordando questões como sustentabilidade, inovação e crescimento econômico. Sua atuação contribui para posicionar o Brasil como líder no fornecimento de alimentos e insumos de qualidade para o mundo, reafirmando o compromisso com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do país.   A força do agro brasileiro O agronegócio tem um papel significativo no cenário nacional. O setor representa cerca de 25% do PIB do Brasil, é responsável por 50% de toda a área preservada no país e por 26,8% das ocupações. Nos últimos anos, o Brasil consolidou sua posição como um dos principais exportadores de alimentos no mundo, liderando a produção global de produtos como café, laranja, soja, açúcar e proteínas animais.   Saiba Mais: Cooperativismo consolida protagonismo sustentável na COP29 Sistema OCB destaca importância do coop no agronegócio mundial Wenyan Yang, da ONU, destaca trabalho sustentável de cooperativas        
Tania Zanella é eleita presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA)
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09/12/2024

Sistema OCB marca presença em na Rio+Coop 2024

Feira e conferência fomentou negócios e debateu inclusão econômica e desenvolvimento sustentável   O Sistema OCB marcou presença na realização da Rio+Coop e, também, da 4ª Conferência Rio+Coop de Empreendedorismo Cooperativo, no Rio de Janeiro. Os eventos reuniram lideranças, cooperados e especialistas para debater o papel do cooperativismo no estado e no Brasil. Nos dias 29 e 30 de novembro, a Feira, organizada em parceria com o Sebrae Rio, conectou cooperativas, micro e pequenos empresários em um ambiente voltado à geração de negócios, intercâmbio de informações e fortalecimento do empreendedorismo coletivo. Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, representou a entidade e afirmou que o evento foi uma oportunidade para divulgar o impacto positivo do cooperativismo na economia local e destacar o modelo de negócios, que promove inclusão social, desenvolvimento sustentável e melhor distribuição de renda. “O cooperativismo tem o poder de transformar comunidades e melhorar indicadores sociais  nas regiões onde está presente, como, por exemplo, a redução do número de famílias no Cadastro Único e no Programa Bolsa Família. A Rio+Coop foi uma demonstração clara desse potencial, que uniu negócios com propósito e reforçou a relevância do movimento”, ressaltou Tania. Reconhecimento e planejamento Na sequência, no dia 6 de dezembro, aconteceu a Conferência Rio+Coop, que reuniu cerca de 600 participantes, entre dirigentes e cooperados, em um momento de reflexão e projeção para o futuro do movimento fluminense. Durante a abertura, Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, representou o presidente Márcio Lopes de Freitas, e destacou conquistas de 2024, bem como desafios para 2025. Segundo ele, o Ano Internacional das Cooperativas será um momento único de reconhecimento global para um modelo de negócios que gera trabalho e renda com inclusão e sustentabilidade. “Será para celebrarmos e ressaltarmos marcos importantes, como os 23 milhões de cooperados e os avanços rumo ao BRC 1 Tri de Prosperidade. Além disso, a realização do 15º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), que nos permitiu traçar diretrizes estratégicas para os próximos anos”, disse. O evento também contou com a entrega do Prêmio 10+Coop, que reconheceu as cooperativas que mais se destacaram em categorias como Governança, Público Jovem, Gestão e Intercooperação, entre outras. O superintendente do Sistema OCB/RJ, Abdul Nasser, apresentou a agenda de ações para o ano que vem e as iniciativas previstas como programas de capacitação, missões nacionais e internacionais, além de eventos que darão ainda mais visibilidade ao cooperativismo. “O nosso foco será ampliar o olhar empreendedor dos nossos cooperados e atrair novos públicos para o movimento, fortalecendo este modelo que é visionário e inovador”, explicou. Já o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinícius de Oliveira Mesquita, reforçou a importância do engajamento das cooperativas nas ações do Sistema. “Em poucos anos, vimos um avanço expressivo na profissionalização das nossas cooperativas. Estamos no caminho para transformar o Rio de Janeiro por meio do cooperativismo”, afirmou.   Saiba Mais: Feira Rio+Coop abre as portas para inovação no cooperativismo SomosCoop enfatiza papel transformador do cooperativismo no G20 Sistema OCB participa de encontro do coop feminino no Rio de Janeiro
Sistema OCB marca presença em na Rio+Coop 2024
Notícias ESG
09/12/2024

Iniciativa oferece solução para neutralizar emissões de carbono

Resultados prometem ampliar competitividade e aumentar impacto sustentável   Diante da crescente preocupação global com as mudanças climáticas e seus impactos sociais, ambientais e econômicos, o Sistema OCB deu mais um passo importante no fomento às práticas sustentáveis dentro do cooperativismo e lançou, nesta segunda-feira (09), a Solução Neutralidade de Carbono, que visa ajudar as cooperativas no monitoramento e neutralidade das emissões de gases de efeito estufa (GEE), com o objetivo de contribuir para um futuro mais sustentável e alinhado às metas globais de descarbonização. A iniciativa faz parte do Programa ESGCoop, que integra as melhores práticas de sustentabilidade e governança ambiental, social e corporativa dentro das cooperativas. “O movimento possui papel essencial na construção de uma economia mais verde e sustentável e, por isso, promove práticas que não só preservam o meio ambiente, mas também aumentam a competitividade e eficiência de suas operações”, afirma o presidente da entidade,Márcio Lopes de Freitas. Nesse cenário, segundo ele, se torna cada vez mais necessário que as coops passem a adotar estratégias voltadas para a redução e neutralização das emissões de GEE.  Débora Ingrisano, Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, explica que a solução surgiu a partir de um projeto piloto que aproximou a unidade nacional das cooperativas. "Conseguimos inventariar as emissões de diversas coops e, assim, a iniciativa se conecta, diretamente, à agenda global de mudanças climáticas. O foco da iniciativa é apoiar ações e processos que as ajudem a contribuir de maneira significativa no combate ao aquecimento global”.   O Inventário de Emissões de GEE é a ferramenta-chave da solução, uma vez que permite mapear, quantificar e registrar as fontes de emissões, com identificação de oportunidades de melhoria e redução de impactos. Além disso, o relatório apresenta os tipos de gases emitidos, metas de mitigação, estratégias e ferramentas de gestão, o que permite um acompanhamento contínuo e transparente dos resultados alcançados ao longo do tempo. “A realização do inventário é um poderoso instrumento de gestão. Com ele é possível aumentar a eficiência operacional, reduzir custos e conquistar um posicionamento mais competitivo no mercado", acrescenta o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo.  Um dos grandes diferenciais da Solução Neutralidade de Carbono, segundo Alex, é a capacitação oferecida pelo Sistema OCB para técnicos e colaboradores das cooperativas. O treinamento abrange desde a elaboração e gestão do inventário de GEE até o monitoramento das emissões, o que se alinha ao princípio cooperativista de Educação, Formação e Informação. "Essa nova iniciativa fortalece as práticas de responsabilidade socioambiental, estabelecidas no Mapa Estratégico do Sistema OCB, que busca a adoção de soluções sustentáveis pelas coops. A criação de uma pegada de carbono dos produtos e serviços, por exemplo, também abre portas para programas globais de sustentabilidade e linhas de crédito especiais". Ainda de acordo com o coordenador, quando as cooperativas conhecem suas fontes de emissão e tornam esses dados públicos, elas fortalecem sua imagem perante a sociedade. “Com isso, elas podem acessar novos recursos financeiros, atender melhor às regulamentações e reforçar sua atuação na agenda ambiental”. Trilha da descarbonização A nova solução faz parte da chamada Trilha da Descarbonização, que oferece uma série de benefícios e entregas para as cooperativas que aderirem à iniciativa. Entre os principais destaques estão: Inventário de Emissões de GEE: monitoramento e mapeamento das fontes de emissões de gases de efeito estufa; Consultoria especializada: elaboração do inventário com suporte técnico e consultivo, além de desconto especial para cooperativas, por meio do contrato guarda-chuva com a empresa Ambipar Environment; Relatório de oportunidades de descarbonização: identificação de projetos e ações para mitigar ou reduzir as emissões nas áreas de maior impacto; Publicação no GHG Protocol: apoio no preenchimento e publicação do inventário no Registro Público de Emissões do Programa Brasileiro GHG Protocol, garantindo transparência e credibilidade para a cooperativa; Apresentação dos resultados: divulgação e análise dos dados coletados para toda a cooperativa, destacando os avanços e metas futuras. A implementação da solução também contribui, segundo Alex, para o fortalecimento da imagem das cooperativas como líderes em responsabilidade ambiental, que garante que estejam alinhadas com os requisitos regulatórios e demandas do mercado. Saiba Mais: Projeto Neutralidade Carbono ganha destaque no GHG Protocol Sistema OCB debate atuação das coops na neutralização de carbono ESG na prática: Sistema OCB organiza evento sobre neutralidade de carbono
Iniciativa oferece solução para neutralizar emissões de carbono
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06/12/2024

Sistema OCB avalia projetos do Programa Gente de Resultado 

Iniciativa da Frimesa busca de soluções para os desafios operacionais e estratégicos da cooperativa  O Sistema OCB foi convidado para participar da banca de julgamento dos projetos apresentados no  Programa Gente de Resultado da Frimesa, que se destaca como um exemplo de inovação e sustentabilidade. O programa busca soluções criativas para os desafios operacionais e estratégicos da cooperativa, além de promover o engajamento dos colaboradores e gerar impactos significativos tanto para a organização quanto para a comunidade. No evento, realizado no dia 4 de dezembro, as propostas apresentadas demonstraram o compromisso da cooperativa com a melhoria contínua, a eficiência operacional e a preservação ambiental. Hellen Beck, analista de inovação do Sistema OCBHellen Beck, analista de inovação do Sistema OCB e representante da entidade na banca, destacou a experiência como marcante. “A qualidade dos projetos apresentados foi impressionante, não apenas pelos excelentes resultados financeiros, mas pela abordagem de temas essenciais como intercooperação, sustentabilidade e sucessão. Foi inspirador ver o impacto dessas iniciativas na cooperativa e na comunidade”, afirmou. Ela também elogiou a organização do evento. “Outro ponto de destaque foi o cuidado, o carinho e o profissionalismo da equipe, que tornaram esse momento incrível”, concluiu. Entre os projetos avaliados, o primeiro lugar ficou com o Muito Além do Mel, que alia intercooperação, sustentabilidade e economia circular. A parceria entre a Frimesa e a Coofamel utiliza áreas de reflorestamento para promover a apicultura, gera renda para comunidades locais e contribui para a preservação da biodiversidade por meio da polinização. A iniciativa também reforça o papel social da cooperativa e posiciona a Frimesa como uma empresa ambientalmente responsável. O segundo lugar foi para a proposta Automação do Certificado Sanitário Internacional. O projeto substituiu processos manuais por automáticos, e agilizou as exportações para mais de 34 países, com aumento da eficiência e redução de erros operacionais.  Banca de julgadores dos projetosA iniciativa Redução da Gramatura do Fundo do Iogurte, por sua vez, conquistou a terceira colocação. O projeto diminuiu em 10% o peso das embalagens de um dos produtos mais representativos da cooperativa. A solução, que não comprometeu a qualidade do produto, proporcionou economia financeira significativa e reduziu o consumo de materiais, aprimorando as práticas sustentáveis da Frimesa.  Outros projetos inscritos no programa que chamaram a atenção foram Produtos Químicos para Lavanderia, que trouxe ganhos financeiros e operacionais, além de fortalecer as parcerias estratégicas da cooperativa; e o Entregas Compartilhadas de Soda Cáustica e Ácido Nítrico, que se destacou pela otimização logística. A iniciativa economizou R$ 199.162,60 e reduziu as emissões de CO₂, ao integrar as demandas de diferentes unidades da cooperativa, com reforço da eficiência do planejamento e do compromisso ambiental. Saiba Mais:  Melhores do Ano celebra impacto transformador do cooperativismo Prêmio ABDE-BID destaca potencial das cooperativas de crédito do Brasil Cooperativas são destaque no Prêmio Melhores e Maiores 2024
Sistema OCB avalia projetos do Programa Gente de Resultado 
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06/12/2024

Sistema OCB aponta caminhos para inovação e prosperidade em PE

Debate sobre desafios e oportunidades para o futuro do cooperativismo foram destaque Recife recebeu o 36º Encontro Estadual das Cooperativas de Pernambuco, nos dias 4 e 5 de dezembro, e reuniu lideranças e cooperados para discutir inovação, gestão estratégica e o futuro do cooperativismo. Com o tema Estratégias para um Futuro +Coop: Rumo a 1 Tri de Prosperidade, o evento foi um espaço para a integração e troca de experiências. Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, apresentou os pilares estratégicos da entidade, com destaque para a importância de fortalecer a cultura cooperativista e integrar a inovação no DNA das cooperativas. Ela mencionou os efeitos positivos das cooperativas de crédito onde elas atuam. “Há um aumento de R$ 3,9 mil no PIB per capita, menos de 20,5 famílias no Cadastro Único por mil habitantes e menos de 24,8 famílias beneficiárias do Bolsa Família por mil habitantes. Esses dados reforçam o papel transformador das cooperativas na promoção do desenvolvimento econômico e social e mostram que, onde há cooperativismo, há mais prosperidade e menos desigualdade”, afirmou. A gerente-geral também abordou o Programa ESGCoop. Ela lembrou que 51% das cooperativas já atendem critérios ESG e mencionou que 21 de grande porte implantaram programas de compliance e integridade. “Essas iniciativas consolidam o compromisso das coops com uma gestão ética e responsável, o que reforça a contribuição para um futuro sustentável e alinhado às melhores práticas de governança corporativa”, acrescentou.  Outro destaque foi o movimento SomosCoop, que já engajou 1.100 cooperativas e alcançou 25% da população brasileira. “O SomosCoop tem sido essencial para reforçar a identidade cooperativista e levar a mensagem do movimento para milhões de brasileiros, atingindo o objetivo de fortalecer nossa marca no cenário nacional”, completou.    Rumo a 2030 Fábio Estorti, gerente de Planejamento do Sistema OCB, apresentou o Planejamento Estratégico 2025-2030, que define um propósito ambicioso: transformar o mundo em um lugar mais justo e próspero por meio do cooperativismo. Ele explicou que o plano foi construído a partir de 1.933 propostas coletadas em oficinas, que resultaram em 25 diretrizes prioritárias dentro de um conjunto de 100 gerais, definidas no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). “Nosso objetivo é claro: alcançar um trilhão de prosperidade, 30 milhões de cooperados e 630 mil empregos até 2027. É uma meta ousada, mas plenamente alcançável com o engajamento de todos os setores”, declarou. Com uma implementação evolutiva, o plano prevê ondas estratégicas a cada dois anos, e garante a adaptação contínua às demandas do mercado. “Estamos construindo um futuro em que o cooperativismo brasileiro será referência global em competitividade e impacto social positivo”, concluiu.  Oficina de Planejamento O gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa, conduziu a oficina Novo Planejamento Estratégico: Desafios e Oportunidades, que proporcionou aos participantes a oportunidade de refletir sobre os aprendizados de 2024 e traçar estratégias para superar desafios em 2025.  A abordagem de projetos apresentada permitiu um mapeamento de certezas, suposições e dúvidas, além de otimizar a organização e a definição de prioridades para o próximo ciclo. “Foi uma oportunidade para que as cooperativas pudessem refletir sobre os aprendizados desse ano e identificarem com clareza os desafios para o próximo. A abordagem oferece um caminho estruturado para que as estratégias sejam mais assertivas e alinhadas ao que é mais importante na próxima fase”, descreveu.    Saiba Mais: Assembleias Gerais Extraordinárias traçam o caminho do cooperativismo para 2025 CNPq e Sescoop avaliam pesquisas sobre inovação e futuro Estudo destaca impactos expressivos do cooperativismo de crédito
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06/12/2024

Melhores do Ano são exaltados por parlamentares da Frencoop 

Cerimônia homenageou cooperativas e profissionais da imprensa por contribuições ao movimento    Os deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) Pedro Lupion (PR), Evair de Melo (ES), Zé Vitor (MG), Sérgio Souza (PR) e Marussa Boldrin (GO) estiveram presentes na cerimônia do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024, realizada na última terça-feira (03), em Brasília. Durante o evento, eles destacaram a importância da iniciativa, que celebra as boas práticas das cooperativas e o impacto positivo que geram nas comunidades onde atuam, além de exaltar os cases e cooperativas premiados.  Pedro Lupion enfatizou a relevância global do cooperativismo brasileiro, assim como suas boas práticas e inovações. “O cooperativismo é extremamente importante. Sempre se destaca por suas boas práticas, iniciativas inovadoras e pela transformação no cultivo e na condução da produção. O cooperativismo brasileiro é um verdadeiro case de sucesso para o mundo, e o Sistema OCB tem um papel fundamental nesse processo, apoiando aqueles que fazem bem, com excelência e inovação. Por isso, iniciativas como essa merecem sempre ser reconhecidas e premiadas”, disse.  Evair de Melo destacou o orgulho que sente pelo cooperativismo brasileiro, especialmente pelo capixaba, e o trabalho de excelência realizado pelo Sistema OCB no Espírito Santo. “O trabalho que o Sistema OCB/ES realiza com as suas cooperativas permite uma boa imagem e apresentação. É uma honra muito grande ver o resultado desse  trabalho das nossas cooperativas sendo reconhecido em nível nacional. Isso mostra a organização do movimento e  também um engajamento muito forte dos nossos cooperados e, naturalmente, um carinho especial da nossa imprensa”, afirmou. Para Zé Vitor, o cooperativismo vai além de suas atividades internas, sendo uma força transformadora para a sociedade. “Faz parte da essência do cooperativismo incentivar não apenas as ações dentro da cooperativa, mas também iniciativas e programas que transformam a sociedade como um todo. O cooperativismo deve ser visto como uma mola propulsora, um espaço de incentivo e estímulo. A celebração de hoje reflete exatamente isso: não se trata apenas do Prêmio Melhores do Ano, mas dos resultados concretos que essas cooperativas geram em suas comunidades”.  Já Sérgio Souza salientou que considera o cooperativismo um movimento fundamental e que o prêmio é uma forma de externalizar seus benefícios. “Essa comunicação com o Parlamento brasileiro, com a imprensa e com a sociedade é essencial para mostrar as práticas realizadas pelas cooperativas, explicando por que elas dão certo e crescem tanto. As cooperativas no meu estado são algo extraordinário. E esse Prêmio Melhores do Ano é uma forma de reconhecimento, mas também de incentivo para que se promova e se divulgue cada vez mais esse  trabalho extraordinário”, declarou.  Marussa Boldrin, por sua vez, falou sobre o impacto das premiações. “Elas são sempre especiais, não apenas para as pessoas contempladas, mas também para o município, as entidades e as cooperativas envolvidas. Quero parabenizar o Sistema OCB e dizer que, como alguém que nasceu em um sistema cooperativista, reafirmo o compromisso da Frencoop em  trabalhar para promover o engajamento de mais pessoas, associações e municípios nesse movimento”. Durante a cerimônia do Melhores do Ano, 18 cases foram premiados nas categorias Comunicação Coop, Coop Cidadã, Cultura Cooperativista, Desenvolvimento Ambiental, Inovação e Intercooperação. A categoria Imprensa, novidade dessa edição, homenageou 12 jornalistas e veículos de comunicação que se destacaram nas subcategorias Jornalismo Impresso/Digital, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa.  Saiba Mais: Melhores do Ano celebra impacto transformador do cooperativismo Revelados os vencedores do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024 Cooperativas são destaque no prêmio Melhores e Maiores 2024 
Melhores do Ano são exaltados por parlamentares da Frencoop 
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06/12/2024

Sistema OCB participa do lançamento de missão do Nova Indústria Brasil

Lar Cooperativa firmou contrato de R$ 250 milhões para implementar novas tecnologias sustentáveis   O Palácio do Planalto, em Brasília, sediou, nesta terça-feira (3), o evento de lançamento da Missão 1 do programa Nova Indústria Brasil (NIB): Agroindústria Sustentável e Segurança Alimentar, Nutricional e Energética, que tem o objetivo de transformar as cadeias agroindustriais brasileiras em modelos sustentáveis e digitais. Líderes governamentais, empresariais e institucionais estivem presentes. João José Prieto, coordenador do Ramo Agropecuário do Sistema OCB, representou a entidade.  Geraldo Alckimin em discurso durante evento do Nova Indústria BrasilGeraldo Alckmin, vice-presidente, e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ressaltou a relevância do setor agroindustrial para a economia e a segurança alimentar global. “A Nova Indústria Brasil alia a modernização do campo com o fortalecimento das cadeias produtivas, gera empregos e promove a sustentabilidade”, afirmou. Dos R$ 546,6 bilhões previstos, R$ 250,2 bilhões estão indicados em linhas de crédito públicas. Outros R$ 296,3 bilhões serão aportados em investimentos pelo setor privado, incluindo as cooperativas, com foco na modernização e expansão da capacidade produtiva das agroindústrias. O governo também definiu metas para o setor: aumentar o crescimento do PIB da agroindústria para 6% ao ano até 2033 e elevar os índices de mecanização e tecnificação da agricultura familiar.   Lar Cooperativa  Durante a cerimônia, foi firmado um contrato de financiamento entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Lar Cooperativa Agroindustrial, um dos destaques do evento. O projeto receberá R$ 250 milhões para implementar tecnologias da Indústria 4.0 e otimizar a produção de alimentos e suprimentos para aves. Essa iniciativa visa aumentar a produtividade, reduzir custos e fortalecer a segurança alimentar, impulsionando as ações da cooperativa em inovação e sustentabilidade. “O exemplo da Lar Cooperativa mostra como a tecnologia pode transformar a agroindústria e garantir maior eficiência e qualidade ao processo produtivo”, afirmou João Prieto. Ele destacou a importância do NIB para cooperados e cooperativas. “A agregação de valor à produção dos cooperados, a partir do investimento em novas agroindústrias e a modernização de plantas já em funcionamento, tem sido uma estratégia cada vez mais adotada pelo Ramo Agro para atender um mercado consumidor em expansão e, ao mesmo tempo retornar renda aos produtores rurais associados. Até 2029, a previsão é que as cooperativas invistam R$ 40,2 bilhões no segmento agroindustrial”, declarou.  Prieto acredita que a aprovação de políticas públicas adequadas é essencial para que as cooperativas possam explorar seus potenciais no cenário agroindustrial. “Esperamos que o NIB, com sua abordagem integrada, possa ser um instrumento que auxilie um ambiente favorável para o desenvolvimento de projetos que impulsionem a inovação e a sustentabilidade”, disse.    Saiba Mais: Adidos agrícolas visitam Sistema OCB degustam produtos coop Sistema OCB destaca importância do coop no agronegócio mundial Sistema OCB participa de encontro sobre agricultura sustentável
Sistema OCB participa do lançamento de missão do Nova Indústria Brasil
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06/12/2024

Coops de crédito mantém presença no Conselho do Open Finance

Participação marca uma nova era de diálogo e desenvolvimento no sistema financeiro nacional   O cooperativismo de crédito registrou, mais uma vez, sua representatividade no Sistema Financeiro Nacional (SFN) ao assegurar um assento no Conselho de Administração do Open Finance Brasil, consolidando sua posição como protagonista na evolução do SFN. Durante Assembleia Geral realizada nesta quinta-feira (5), foram eleitos Márcio Alexandre de Macedo Rodrigues, superintendente de Governança de TI e Segurança e Inovação do Sicoob, como conselheiro titular, e Vitor Hugo da Silva Dantas de Moraes, superintendente de Produtos do Sicredi, como suplente, representando diretamente o cooperativismo em uma das 8 cadeiras disponíveis.  “Essa conquista simboliza o reconhecimento da importância das cooperativas de crédito no fortalecimento da inclusão financeira e na promoção de um mercado mais competitivo e acessível”, afirmou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB. Segundo ela, o papel das cooperativas no Open Finance vai além da representatividade. “Ao ocuparem um assento no conselho, elas têm a oportunidade de influenciar diretamente a implementação de políticas que impactarão milhões de brasileiros. Essa presença reafirma o compromisso do cooperativismo em oferecer alternativas financeiras mais justas e alinhadas às necessidades das pessoas, e em contribuir para um sistema que valorize a inclusão, a segurança e a inovação.”, acrescentou.  O Open Finance Brasil, regulamentado pelo Banco Central, é uma evolução do Open Banking, e amplia o escopo de compartilhamento de dados e serviços financeiros. O sistema abrange contas e crédito, além de produtos como seguros, previdência, câmbio, investimentos e serviços de pagamento. Com cerca de 37 milhões de consentimentos únicos registrados até o momento, o Open Finance é visto como uma transformação da relação entre consumidores e instituições financeiras, ao promover inovação, personalização de produtos e maior transparência.  Considerado um dos sistemas mais avançados do mundo, o Open Finance Brasil começou a ser implementado em 2021. Ele visa transformar a relação entre consumidores e instituições financeiras, criando um ecossistema mais integrado e dinâmico. O sistema segue padrões rígidos de segurança cibernética e proteção de dados, e os consumidores, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, têm total controle sobre o compartilhamento de suas informações, podendo autorizar, restringir ou revogar o acesso a seus dados de maneira a qualquer momento.  A estrutura definitiva do Open Finance, que começa a vigorar em janeiro de 2025, foi projetada para profissionalizar ainda mais sua governança e consolidar seu papel no sistema financeiro do país. A nova configuração do Conselho de Administração reflete essa ambição, incorporando representações de diversas entidades do mercado financeiro, como bancos, instituições de pagamento, seguradoras e, também, o cooperativismo de crédito. “A participação do Márcio Rodrigues e do Vitor Hugo reforça a missão do cooperativismo com a democratização do acesso a soluções financeiras e com o desenvolvimento de um ecossistema mais integrado”, completou Tania.  Saiba Mais: Finanças sustentáveis: cooperativismo está pronto e engajado Prêmio ABDE-BID destaca potencial das cooperativas de crédito no Brasil Estudo destaca impactos expressivos do cooperativismo de crédito 
Coops de crédito mantém presença no Conselho do Open Finance
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06/12/2024

Cooperativismo participa de audiência sobre modernização das Ceasas

Debate abordou papel estratégico dessas entidades na distribuição de alimentos no Brasil  A Comissão de Agricultura na Câmara dos Deputados (CAPADR) realizou, nesta quinta-feira (5),  audiência pública sobre a modernização das Centrais de Abastecimento (Ceasas). Proposta pelo deputado Heitor Schuch (RS), a iniciativa abordou o papel estratégico dessas entidades na distribuição de alimentos no Brasil e apontou caminhos para sua modernização. Os centros de abastecimento comercializam uma ampla variedade de produtos, como frutas, legumes, verduras, flores e pescados. Segundo Schuch, a modernização deles envolve investimentos em infraestrutura, tecnologia, práticas sustentáveis e melhorias nas condições de trabalho. “Essa modernização aumentará a eficiência e a competitividade, trazendo benefícios para produtores e consumidores”, destacou. Representando o sistema cooperativo, Tarcísio Minetto, gerente de Relações Institucionais e Sindical do Sistema Ocergs, ressaltou os impactos positivos da proposta. “Ao modernizar as Ceasas, promoveremos melhorias na infraestrutura e nas condições de saúde e segurança dos trabalhadores, além de fortalecer a segurança alimentar”, afirmou. Minetto também defendeu a atualização do marco legal e a ampliação de investimentos em assistência técnica e infraestrutura. “Estamos sempre à disposição para contribuir com soluções que fortaleçam o papel das Ceasas no desenvolvimento econômico e social do Brasil”, completou.   Políticas públicas  A secretária de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ana Terra Reis, destacou a importância do debate para a formulação de políticas públicas. Ela chamou atenção para questões como a crise climática e a necessidade de promoção de alimentos saudáveis. “A crise climática afeta diretamente a agricultura familiar, encarecendo produtos e, muitas vezes, diminuindo a qualidade. Avançar nessa pauta é urgente”, afirmou. Outro ponto abordado foi a relação com os permissionários - empresas, produtores rurais e comerciantes que ocupam espaços de comercialização nas Ceasas, e a composição de preços dos alimentos. “Precisamos entender melhor como os preços são formados, tanto nas Ceasas quanto no setor de supermercados. Já estamos buscando soluções que beneficiem toda a cadeia”, explicou Ana Terra.   Unificação e protocolos O deputado Messias Donato (ES) salientou a relevância econômica e social das Ceasas, que movimenta mais de R$ 17 bilhões anualmente e gera cerca de 200 mil empregos diretos. Ele defendeu a criação de protocolos unificados de operação para o setor. “Cada Ceasa segue seu próprio padrão, mas precisa de uma visão integrada e de segurança jurídica para fortalecer o sistema”, argumentou. Donato também relembrou o papel essencial das Ceasas durante a pandemia de Covid-19. “Enquanto muitos segmentos fecharam, as Ceasas garantiram o abastecimento de alimentos para milhões de brasileiros, reforçando a necessidade de soluções estruturais para esse setor”, concluiu. A audiência pública evidenciou o consenso sobre a necessidade de investimentos articulados em infraestrutura e políticas públicas que promovam eficiência, sustentabilidade e segurança alimentar. A modernização das Ceasas foi considerada como uma prioridade estratégica para fortalecer a cadeia produtiva e garantir alimentos de qualidade para a população brasileira.   Saiba Mais: Sistema OCB destaca importância do coop no agronegócio mundial  Sistema OCB participa de encontro sobre agricultura sustentável COP29 Brasil mostra força do cooperativismo na agricultura sustentável 
Cooperativismo participa de audiência sobre modernização das Ceasas
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05/12/2024

Sistema OCB e Fecoop/Norte discutem articulação sindical 

Encontro tratou sobre a elaboração de convenção coletiva de trabalho que atenda cooperativas da região Nesta terça-feira (03), o Sistema OCB, representado por Bruno Vasconcelos, coordenador de Relações Trabalhistas e Sindicais do CNCoop; Amanda Oliveira, coordenadora tributária; e Ana Paula Ramos, assessora jurídica, ambas da OCB, se reuniu com representantes da Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas da Região Norte (Fecoop/Norte) para uma pauta extraordinária de alinhamento entre as entidades.  O encontro, que contou também com a participação de representantes das organizações estaduais (OCEs) do Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima, teve como foco principal a análise do rol de reivindicações da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop) para a elaboração de uma convenção coletiva de trabalho que atenda às cooperativas da região. Elas buscam estabelecer direitos e deveres mínimos entre cooperativas e seus empregados,.  “Nossa prioridade é garantir que as negociações resultem em condições justas e equilibradas para todas as partes, preservando a saúde financeira das cooperativas e assegurando direitos fundamentais aos trabalhadores. Esse diálogo é essencial para fortalecer as relações de trabalho no cooperativismo, especialmente em uma região tão diversa como a Norte”, afirmou Bruno. Outro ponto de destaque no encontro foi a contextualização sobre a Reforma Tributária e os impactos que ela pode trazer ao setor cooperativista. Durante a reunião, foram discutidos os avanços e desafios da tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamente a reforma, no Senado Federal. “O Sistema OCB tem desempenhado um papel ativo na defesa do setor, buscando garantir que o novo modelo tributário reconheça as especificidades e a contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social”, disse Ana Paula.  Além das pautas estratégicas, a reunião abordou ainda o planejamento das atividades para 2025. Foi confirmada a realização de um treinamento sindical em fevereiro, em Roraima, voltado para os dirigentes da Fecoop/Norte, com o objetivo de capacitar os líderes sindicais para os desafios atuais, além do fortalecimento da representatividade e da atuação institucional da federação no cenário regional e nacional.   Saiba Mais: Seminário discute negociação coletiva e futuro das relações trabalhistas Sistema OCB discute trabalho decente e negociações coletivas
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Notícias saber cooperar
05/12/2024

Cooperativa refloresta área de Mata Atlântica com apoio de cooperados

Já pensou em adotar uma árvore? Com essa proposta, o Sicoob Coopemata, de Minas Gerais, mobilizou seus cooperados e conseguiu recompor quase 9 mil metros quadrados de Mata Atlântica. De árvore em árvore, a iniciativa “Transformação Sustentável: Neutralização de CO² e Reflorestamento para um Futuro Verde” recuperou uma área degradada de vegetação nativa com a força da cooperação e venceu o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024 na categoria Desenvolvimento Ambiental.  Tudo começou com uma ideia que parecia simples: plantar algumas árvores para compensar o uso de papel nos trâmites do dia a dia da cooperativa, como uma devolução simbólica à natureza das que haviam sido transformadas em celulose. O que os colaboradores da cooperativa não imaginavam é que a missão ganharia uma proporção muito maior e resultaria na restauração florestal de uma grande área de Mata Atlântica em Juiz de Fora, no sudeste de Minas.  Historicamente formado pelos ciclos do café, pecuária e indústria, o município mantém apenas cerca de 12% da floresta original de Mata Atlântica que cobria seu território. Para proteger o que resta de vegetação e recompor as zonas degradadas, algumas áreas de conservação formam um cinturão verde ao redor da cidade. Uma delas é a Reserva Santuário, um oásis de 920 mil metros quadrados (m²) utilizados para pesquisa, ensino e recepção de animais silvestres resgatados.  Uma parceria firmada entre o Sicoob Coopemata e a Associação dos Amigos (Aban)Associação dos Amigos (Aban), responsável pela reserva ecológica, juntou a vontade de plantar com uma floresta inteira em processo de recuperação. Para cumprir a tarefa, a cooperativa sabia que ia precisar do apoio dos cooperados, e lançou a campanha Adote uma Árvore, em que os interessados contribuíam com R$ 195, aportados em suas contas capitais, para levar o projeto adiante.  Com o apoio dos associados, a cooperativa investiu R$ 18 mil na realização de seu inventário de gases de efeito estufa (para calcular as emissões da cooperativa) e R$ 133,6 mil no plantio e manutenção das árvores.  De muda em muda, a campanha resultou em mais de 2,2 mil árvores, contribuindo para a recuperação do solo e da vegetação de 8,9 mil m² de áreas degradadas inseridas na Reserva Santuário, e a neutralização do equivalente a 43 toneladas de gás carbônico (CO²), gás de efeito estufa que agrava as mudanças climáticas. Pai adotivo de algumas árvores do projeto, o voluntário da Aban e analista do Centro Cooperativo Sicoob, Luiz Edmundo Rosa Júnior, participou da construção e execução da campanha e destaca a importância de iniciativas de desenvolvimento socioambiental como essa. “É muito coerente com os princípios cooperativistas. Envolver cooperados, comunidades e a parceria com o terceiro setor é exemplo prático de cooperação a favor de uma economia sustentável.” Resultados estratégicos  As ações não apenas reforçaram o compromisso do Sicoob Coopemata com a sustentabilidade, mas também contribuíram diretamente para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 - Combater a Mudança do Clima e seus Impactos, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).  Além disso, o projeto demonstrou como práticas sustentáveis podem gerar valor econômico e social. O case exemplifica, ainda, como a inovação e a colaboração podem criar um impacto positivo duradouro, fortalecendo a cooperação e promovendo um ambiente mais saudável e sustentável para todos.  Além do plantio de árvores, em outra estratégia de redução de emissões de gases de efeito estufa, a cooperativa instalou uma usina fotovoltaica composta por 70 painéis solares em sua sede administrativa, melhorando a eficiência energética e reduzindo os custos operacionais. A superintendente de Gestão Estratégica do Sicoob Coopemata, Vanessa Lacerda Alves Fajardo, destaca o orgulho de ter colaboradores voluntários engajados em fazer a diferença para a preservação ambiental e combate à crise climática. “A neutralização de CO² é uma preocupação de todos, por isso o Adote uma Árvore deu tão certo, porque é um pouco de cada um, que se transforma em muito e pode melhorar o mundo.” Outro ganho do projeto vencedor do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024 foi o fortalecimento da imagem institucional e ampliação do engajamento de cooperados e empregados do Sicoob Coopemata na agenda de sustentabilidade. “Assim que o projeto foi iniciado, decidi adotar uma árvore para ajudar na neutralização do CO². Tive a oportunidade de participar pessoalmente do plantio, o que fortaleceu ainda mais meu sentimento de pertencimento a essa cooperativa. À medida que fui conhecendo os projetos, princípios e valores, passei a considerá-la minha principal instituição”, afirma Nelci Cardoso Mendonça, cooperada há mais de quatro anos. O diretor da Aban e voluntário da Reserva Santuário, Renato Lopes, destaca a parceria com a cooperativa como um marco para a cooperação em prol do meio ambiente, que pode inspirar projetos sustentáveis em outras regiões. “Fazer parte do processo de recomposição de biomas com o Sicoob Coopemata é uma realização pessoal. Após 10 anos na Amazônia, onde vi a beleza e a destruição causadas pelo atual sistema de desenvolvimento, a parceria nos permite restaurar florestas usando a agricultura sintrópica, que imita a natureza e ainda gera alimentos para famílias vulneráveis. Somos gratos pelas oportunidades que essas parcerias proporcionam”, afirmou.  Saiba mais sobre os vencedores do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024. (Link matéria premiação)
Cooperativa refloresta área de Mata Atlântica com apoio de cooperados
Notícias representação
04/12/2024

Sistema OCB reforça demandas estratégicas em reunião com o MTE

Propostas incluem regulamentação de leis e inclusão das cooperativas no crédito consignado Em reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nesta quarta-feira (4), o Sistema OCB apresentou uma série de propostas voltadas para o fortalecimento do cooperativismo. Foram abordados temas estratégicos como regulamentação, segurança no trabalho, qualificação profissional e inclusão financeira. Entre os pontos tratados, destacou-se a entrega de uma minuta de decreto elaborada em parceria com as organizações estaduais (OCEs) da entidade para regulamentar a Lei 12.690/2012, que dispões sobre as cooperativas de trabalho. A superintendente, Tania Zanella, explicou a importância da proposta. “Ela visa consolidar diretrizes que considerem as especificidades do modelo cooperativista, para promover maior segurança jurídica nas relações de trabalho e contribuir para a justiça social”, afirmou. Outro tema relevante abordado foram os desafios enfrentados por cooperativas do ramo agro em relação às normas de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Conforme descreveu o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, apesar de fundamentais para garantir ambientes laborais mais seguros, a fiscalização tem causado interdições em unidades armazenadoras, gerando impactos econômicos e sociais significativos. “Por isso, trouxemos um relatório que detalha esses impactos e propusemos a criação de um plano de ação conjunto que permita a continuidade das atividades enquanto as exigências de adequação são implementadas”, acrescentou. No âmbito do Programa Jovem Aprendiz, foram discutidas as dificuldades relacionadas à Portaria 3.872/2023. O Sistema OCB ressaltou a necessidade de maior flexibilidade, incluindo a permissão de cursos a distância, tanto síncronos quanto assíncronos, desde que acompanhados em tempo real. Também foi defendida a participação de cooperativas educacionais no programa sem que elas precisem se enquadrar como escolas técnicas privadas, requisito que desconsidera as especificidades do modelo cooperativista e inviabiliza a operação dessas entidades no programa. A proposta do governo para a oferta de crédito consignado por meio do aplicativo CTPS Digital foi mais um ponto de atenção. O Sistema OCB solicitou que as cooperativas financeiras sejam incluídas na primeira fase do projeto, utilizando o código bancário de seus bancos cooperativos, já que muitas delas ainda não possuem o Código de Beneficiário do Cheque (CBC) próprio. “Essa inclusão é essencial para garantir que as cooperativas possam oferecer condições competitivas aos trabalhadores, ampliando o acesso ao crédito com taxas mais vantajosas”, argumentou Tania. O ministro Luiz Marinho afirmou que os pleitos apresentados serão analisados pelas equipes técnicas da pasta. Segundo ele, o encontro reforçou a importância do diálogo para que o governo possa trabalhar no sentido de respeitar as especificidades do cooperativismo em políticas públicas e regulamentações. “Com certeza, vamos encontrar caminhos para atender as solicitações da melhor forma possível”, declarou. Também participaram da reunião Bruno Vasconcelos, coordenador de Relações Trabalhistas e Sindicais do CNCoop; Ana Paula Ramos, assessora jurídica do Sistema OCB; e Deislane Leite Gama, coordenadora de Produtos de Crédito Pessoas Físicas, do Ministério.   Saiba Mais: Direitos previdenciários para cooperados vão à sanção Sistema OCB assina pacto por trabalho decente no meio rural Seminário discute negociação coletiva e futuro das relações trabalhistas  
Sistema OCB reforça demandas estratégicas em reunião com o MTE
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04/12/2024

Melhores do Ano celebra impacto transformador do cooperativismo

Evento reconheceu iniciativas que fortalecem comunidades e promovem a sustentabilidade Participantes do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano A cerimônia da 14ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, realizada nesta terça-feira (03), em Brasília, foi marcada por momentos emocionantes e de reconhecimento às iniciativas das cooperativas de todo o Brasil. Líderes do Sistema OCB, representantes das cooperativas premiadas, autoridades políticas, membros da imprensa e diversos convidados se reuniram para celebrar.  O evento destacou a importância do cooperativismo no desenvolvimento das comunidades e no fortalecimento de uma economia mais inclusiva e sustentável. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, não escondeu a emoção ao refletir sobre o impacto do Melhores do Ano. “Foi uma noite muito bonita. O reconhecimento em forma de troféu é a maneira que a Casa do Cooperativismo encontrou para motivar o movimento a ser cada vez mais exemplar, maior e melhor. É sempre animador poder contemplar cooperativas que buscam o desenvolvimento de suas comunidades e a prosperidade para os cooperados”, declarou. Para Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, o Melhores do Ano simboliza mais que a entrega de troféus. “Ele celebra o esforço contínuo das cooperativas em diversos setores. Assistir à cerimônia é testemunhar o sucesso e o desempenho coletivo das vencedoras. Esse momento reflete os valores do cooperativismo e deixa claro o potencial transformador desse modelo de negócios”, afirmou. A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, também deu destaque a relevância do Melhores do Ano como um reflexo das boas práticas implementadas pelas cooperativas. “Estamos vendo o crescimento de bons negócios e de uma comunidade mais forte. A premiação é um símbolo do compromisso e da coerência que baseia cada passo no ciclo virtuoso do cooperativismo. Essa é uma forma de evidenciar que os princípios do modelo de negócios se traduzem  em resultados positivos”, comemorou.   É ouro  Durante a cerimônia, 18 cases foram premiados nas categorias Comunicação Coop, Coop Cidadã, Cultura Cooperativista, Desenvolvimento Ambiental, Inovação e Intercooperação. A categoria Imprensa, novidade dessa edição, homenageou 12 jornalistas e veículos de comunicação que se destacaram nas subcategorias Jornalismo Impresso/Digital, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa. Para o gerente de Integração de Piscicultura da Copacol, Nestor Braun, que recebeu o prêmio na categoria Inovação pelo case UPA Copacol - Inovação Inédita, biossegurança e sustentabilidade na piscicultura integrada do Brasil, a busca por novas ideias foi o grande desafio na implementação do projeto. Ele ressaltou o esforço da cooperativa em alinhar sustentabilidade e eficiência produtiva em um setor desafiador. “A maior dificuldade foi a gente querer inovar e, para isso, pensar na questão do reuso da água e, também, na biosseguridade. Nesse processo, tivemos que viajar o mundo para coletar um pouco de tecnologia de diferentes modelos de trabalho e customizar algo específico que funcionasse no Brasil e no modelo de produção da Copacol. Foi um aprendizado global aplicado localmente”, disse. Aifa Naomi Uehara de Paula, presidente do Sicoob Rondon, explicou que o projeto vencedor na categoria Coop Cidadã, Espaço Cooperar - Sicoob Primavera, nasceu da vocação da cooperativa em atender às necessidades das comunidades onde atua. Segundo ela, a iniciativa foi motivada pelo desejo de criar um impacto positivo nas cidades do interior que, na maioria das vezes, são carentes de recursos e oportunidades. “O projeto nasceu a partir de uma cooperativa que, ao abrir uma agência, principalmente no interior teve algumas necessidades”. Aifa explicou que a ideia foi muito bem aceita. “As crianças amam, e o espaço virou um ponto de encontro da cidade, mais do que da cooperativa. Ele pertence à comunidade”, pontuou. Como presidente do Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, Celso Ramos, que recebeu o prêmio ouro na categoria Comunicação Coop, com o case Donas do Negócios Sicredi, destacou que o projeto premiado foi impulsionado pelo compromisso de promover a inclusão feminina no mundo corporativo. “A motivação foi incluir a mulher empreendedora no universo dos negócios. Atuamos em Mato Grosso do Sul, Tocantins e Oeste da Bahia e desenvolvemos as comunidades locais com o objetivo de gerar impacto econômico direto para essas mulheres. Estamos extremamente satisfeitos com o reconhecimento do prêmio, que nos proporcionou a oportunidade de apresentar os resultados desse trabalho em três estados. É uma alegria imensa ver o impacto positivo desse projeto”. Erineo Hennemann, presidente da Certel, celebrou o troféu do case Até o último associado, na categoria Intercooperação. Para ele, o prêmio representa um motor de fortalecimento para o cooperativismo como um todo. “A troca de experiências e o suporte mútuo entre cooperativas geram avanços significativos na gestão e nos resultados alcançados. Sem dúvida nenhuma, a intercooperação faz com que o modelo de gestão das cooperativas evolua muito”.  Como presidente do conselho de administração do Sicoob Coopemata, Cesar Augusto, destacou o orgulho e a satisfação pelo primeiro lugar na categoria Desenvolvimento Ambiental, com o case Transformação Sustentável: Neutralização de CO₂ e Reflorestamento para um Futuro Verde. Segundo ele, o prêmio é reflexo do compromisso coletivo com a sustentabilidade, tema central para o futuro das cooperativas e da sociedade. “Receber o ouro e celebrar é muito importante, não só pela participação da Coopemata, mas pelo conteúdo do projeto, que é sustentabilidade, um tema extremamente atual. Nos sentimos orgulhosos de demonstrar a relevância de zerar a emissão de CO₂. O projeto envolveu todos os nossos cooperados, especialmente as empresas, e nosso objetivo é inspirar e replicar essa ideia”. Márcia Ramos, presidente do conselho do Sicoob Cooesa, se emocionou ao receber o prêmio principal na categoria Cultura Cooperativista, com o case Cooperativa Mirim Marajoara. Ela destacou a importância do projeto premiado e seu impacto na comunidade ribeirinha do Marajó. Para ela, a iniciativa é um marco não apenas para sua cooperativa, mas para toda a região. “O que esperamos com esse projeto é impactar a comunidade por meio da educação. Alcançamos crianças que, muitas vezes, nunca tiveram a oportunidade de pegar em um livro. É uma educação que transforma, que agrega valor e que impacta vidas. Temos a missão de levar o cooperativismo para o estado do Pará, impactando positivamente até mesmo as comunidades mais distantes, como as do Marajó”, descreveu Márcia.       Saiba Mais: Revelados os vencedores do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024 Prêmio ABDE-BID destaca potencial das cooperativas de crédito no Brasil OCB celebra 55 anos de força coletiva 
Melhores do Ano celebra impacto transformador do cooperativismo
Notícias representação
04/12/2024

Sistema OCB destaca papel do seguro rural em audiência no Senado

Cooperativismo destaca o Seguro Rural como estrutural para o movimento e essencial para o agronegócio A Comissão de Agricultura (CRA) do Senado Federal realizou, nesta terça-feira (03), audiência pública para debater a modernização do Seguro Rural no Brasil. A iniciativa, proposta pela senadora Tereza Cristina (MS), autora do Projeto de Lei (PL) 2.951/2024 e vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), contou com o apoio do relator, senador Jayme Campos (MT), relator do projeto. Rodolfo Jordão, analista do Ramo Agro do Sistema OCBDurante o encontro, Rodolfo Jordão, analista do Ramo Agropecuário do Sistema OCB, destacou que o seguro rural vai além da proteção financeira, sendo estruturante para o cooperativismo e essencial para o desenvolvimento do setor agropecuário. “Ele dá tranquilidade para o produtor honrar seus compromissos. É, acima de tudo, um instrumento de harmonia nas relações comerciais”, afirmou. Tereza Cristina ressaltou que “o seguro rural permite ao produtor manter sua capacidade financeira para honrar compromissos, enfrentar dificuldades e garantir o plantio de uma nova safra sem aumentar o endividamento”. Além disso, ela destacou que a segurança proporcionada pelo seguro rural beneficia não apenas os produtores, mas também as instituições financeiras e as finanças públicas. No mesmo sentido, Rodolfo apontou que as cooperativas agropecuárias, por sua estrutura e abrangência no país, têm um papel central na promoção e no uso do seguro rural. “As cooperativas enxergam o seguro como uma ferramenta de gestão de risco e de sucessão no campo, garantindo a continuidade da atividade agropecuária e o desenvolvimento de novas gerações de produtores rurais”, acrescentou.    Desafios e expectativas Apesar dos avanços na proposta de modernização, Rodolfo destacou desafios importantes para o setor agropecuário, como a necessidade de maior previsibilidade orçamentária e a personalização do seguro rural para atender às diferentes realidades regionais e perfis de produção. Ele pediu o apoio do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura para garantir recursos robustos que viabilizem o instrumento de forma ampla e eficaz. “A previsibilidade é crucial. Um orçamento sólido para o seguro rural é indispensável para sua expansão e eficácia, assim como a criação de um ambiente favorável para seguradoras e resseguradoras no mercado”, reforçou o analista. Ele também elogiou a abertura ao diálogo proporcionada pelo PL 2.951/2024, ressaltando que a proposta pode ser uma “espinha dorsal” para melhorias nas políticas agrícolas. Ao final de sua participação, o representante do cooperativismo destacou o seguro rural como indispensável para o futuro do Brasil. “O seguro rural deve ser inserido na linha de custo de produção, como são os adubos, fertilizantes e máquinas agrícolas. Ele precisa ser amplamente utilizado, garantindo a gestão de riscos agropecuários e criando um ambiente favorável para o desenvolvimento do setor”, completou. O relator da proposta, senador Jayme Campos (MT), afirmou que a ideia da audiência foi ouvir a todos e incorporar contribuições ao projeto. “Estamos aqui para ouvir. Esse projeto será construído por várias mãos e com muita responsabilidade. A proposta vai melhorar as condições das atividades no campo. Infelizmente, não temos o devido respeito que merecemos. Falta consciência sobre o quanto contribuímos. Somos os maiores exportadores de várias commodities”, afirmou. O senador Jaime Bagattoli (RO), por sua vez, reforçou os benefícios esperados com a modernização do seguro rural. “Sabemos que o Brasil enfrenta realidades climáticas e econômicas distintas em suas regiões. As cooperativas terão mais respaldo nos financiamentos, o que pode reduzir as taxas de juros no custeio rural. Precisamos do empenho do governo federal para garantir recursos que tragam tranquilidade ao nosso produtor”, afirmou. A proposta legislativa busca aumentar a acessibilidade e a eficácia do seguro rural, além de implementar o fundo de catástrofe previsto na Lei Complementar 137/2010. A senadora Tereza Cristina enfatizou que o projeto tem potencial para transformar a política agrícola do Brasil. “Vamos deixar uma lei que seja o que o Brasil espera: uma ferramenta robusta para os produtores, seguradoras, instituições financeiras e para o governo. Esse recurso trará previsibilidade e tranquilidade para o produtor brasileiro”, concluiu. Saiba Mais: Sistema OCB destaca importância do coop no agronegócio mundial Marco Legal dos Bioinsumos é aprovado no Senado Senado aprova PL do mercado de carbono com incentivos ao coop 
Sistema OCB destaca papel do seguro rural em audiência no Senado
Notícias representação
04/12/2024

Banco Central participa da última reunião do ano da coordenação do Ceco

Encontro reforçou parceria para o próximo ano e ressaltou compromisso com a sustentabilidade no Ramo Crédito Representantes do CECO e do Bacen se reúnem na sede do Sistema OCB A Coordenação do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Créditode Crédito (Ceco) encerrou o ciclo de reuniões de 2024 com um encontro realizado na sede do Sistema OCB, em Brasília, nesta quarta-feira (04). A reunião contou com a participação de representantes do Banco Central do Brasil (Bacen), que reforçaram a parceria entre as entidades no aprimoramento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). O encontro delineou prioridades para o próximo ano e ressaltou o compromisso conjunto com a inovação, a transparência e a sustentabilidade no cooperativismo de crédito. por isso, a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, reforçou a importância da parceria estratégica.  Ela ressaltou que 2025 será o Ano Internacional das Cooperativas, conforme declaração da ONU, e convidou o Banco Central a integrar as ações que estão sendo planejadas para essa celebração. “A presença do Bacen em nossas iniciativas será muito importante para demonstrar a força e a relevância do cooperativismo de crédito no cenário nacional e internacional”, afirmou. A reunião foi conduzida pelo coordenador do Ceco, Remaclo Fischer, presidente do Conselho de Administração da Unicred do Brasil, que destacou a postura proativa do Bacen em manter o diálogo constante com os entes regulados. “A sempre pronta disponibilidade do regulador para ouvir e colaborar é fundamental para avançarmos em um ambiente de contínuo aprimoramento do Sistema Financeiro Nacional”, afirmou. Estiveram presentes o diretor de Fiscalização, Ailton de Aquino; o chefe de gabinete do diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Ângelo José Duarte; o chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas (Desuc), Adalberto Felinto; a chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro, Carolina Pancotto, acompanhada de seu chefe adjunto, João Luiz; e o chefe adjunto do Departamento de Regulação, Renato Uema, como representantes do Bacen. Durante a reunião, foram feitos balanços dos avanços regulatórios de 2024, com destaque para os normativos relacionados à regulamentação da Lei Complementar nº 196/22, que trouxe modernizações importantes para o cooperativismo de crédito. Também foram debatidas pautas estratégicas para 2025, como temas sobre a captação de recursos de entes públicos municipais e o fortalecimento das estruturas patrimoniais das cooperativas. O diretor de Fiscalização, Ailton de Aquino, reiterou o compromisso do Bacen em manter um canal de comunicação aberto e produtivo com o SNCC. “Nosso objetivo é seguir em colaboração com o setor para garantir um sistema financeiro estável e inclusivo, que atenda às demandas da sociedade e contribua para o desenvolvimento econômico do país”, destacou.   Saiba Mais: Prêmio ABDE-BID destaca potencial das cooperativas de crédito no Brasil Impactos Positivos do coop de Crédito são apresentados ao Banco Central Estudo destaca impactos expressivos do cooperativismo de crédito
Banco Central participa da última reunião do ano da coordenação do Ceco
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