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As principais notícias, informações e novidades do coop no Brasil e no mundo

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As principais informações e novidades do coop no Brasil e no mundo!

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04/07/2025

Coffee Summit 2025: café, agro e os desafios do comércio global em pauta

Tania Zanella destaca a importância da segurança jurídica e da sustentabilidade para o agro  O papel do Brasil como líder global na produção de café e de alimentos foi destaque no 10º Coffee Dinner & Summit, realizado entre 2 e 4 de julho, em Campinas (SP). Com o tema O futuro do fluxo de comércio: protagonismo e liderança dos cafés brasileiros, o evento reuniu autoridades, produtores, exportadores e especialistas para debater os desafios e oportunidades do agro no cenário mundial.  No Painel Político: Futuro do Agro Brasileiro, a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, ressaltou os desafios enfrentados pelos produtores rurais diante de questões críticas como mudanças climáticas, insegurança alimentar, desigualdades sociais e a pressão crescente por cadeias produtivas mais sustentáveis.   Ela destacou que o agronegócio brasileiro é responsável por 25% do PIB nacional, emprega cerca de 28 milhões de pessoas e representa metade das exportações do país. “O futuro do agro depende da nossa capacidade de transformar esses grandes desafios em oportunidades para fortalecer o campo e impulsionar o desenvolvimento do país”, afirmou.  O painel, conduzido pelo presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, também contou com a presença de lideranças políticas como o governador Romeu Zema (MG), o deputado federal Arnaldo Jardim (SP) e o secretário de Estado Enio Bergoli (ES).  Tania também ressaltou a importância da segurança jurídica no campo como condição indispensável para o fortalecimento do agro brasileiro. Ela enfatizou que a previsibilidade nas regras, o respeito aos contratos e a estabilidade institucional são fundamentais para atrair investimentos, fomentar a inovação e garantir a competitividade do setor no mercado global. “A segurança jurídica é a base para que o produtor rural possa planejar, crescer e contribuir com o desenvolvimento sustentável do país”, concluiu, defendendo políticas públicas integradas que assegurem um ambiente de confiança e estabilidade no meio rural.  Saiba Mais:  Programa ESGCoop leva Solução Eficiência Energética à Cotripal no RS  Cúpula global destaca protagonismo feminino e inovação no agro  Sistema OCB lança rodada internacional de negócios para coops de café 
 Coffee Summit 2025: café, agro e os desafios do comércio global em pauta
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04/07/2025

Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor

Reunião abordou desdobramentos da missão à China e desafios em licitações  O Conselho Consultivo do Ramo Transporte realizou, nesta quarta-feira (3), reunião para tratar de temas estratégicos para o desenvolvimento do setor. O encontro abordou desde a regulamentação do cooperativismo de seguros até os desdobramentos da missão técnica à China e os desafios enfrentados por cooperativas em licitações públicas. O objetivo foi alinhar a atuação do Sistema OCB com as demandas do ramo e fortalecer o papel das cooperativas do setor no mercado.  O primeiro tema em pauta foi o cooperativismo de seguros, o 8º ramo do cooperativismo criado este ano. A equipe técnica do Sistema OCB apresentou aos conselheiros o andamento das discussões junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep) para regulamentação do segmento. Também foram expostos o plano de ação sistêmico e reflexões sobre as possibilidades de integração entre o ramo transporte e o de seguros.  “Nosso intuito foi provocar uma reflexão sobre como o cooperativismo de transporte pode, no futuro, se beneficiar e atuar de forma integrada ao ramo de seguros. Apresentamos o nosso planejamento e ouvimos as contribuições dos conselheiros para pensar estratégias conjuntas”, destacou Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB.  Outro ponto de destaque foi a apresentação dos resultados da Missão de Estudos do Ramo Transporte à China, realizada em maio deste ano. A iniciativa reuniu representantes de 13 estados brasileiros em visitas técnicas, reuniões institucionais e imersões em tecnologia e mobilidade. Entre os desdobramentos, já há cooperativas em processo de importação de equipamentos como câmeras de identificação facial e caminhões elétricos, além de articulações para aquisição coletiva de pneus.  “O que vimos após a missão à China é um movimento concreto das cooperativas para transformar o aprendizado em oportunidades comerciais. Há cooperativas buscando importações conjuntas e até o desenvolvimento de produtos com marca própria”, acrescentou Evaldo Matos, coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Transporte.  Durante o encontro, a equipe técnica também apresentou os resultados preliminares da 1ª Pesquisa sobre a Participação de Cooperativas em Licitações Públicas. O levantamento revelou dados importantes sobre os desafios enfrentados pelo setor para acessar certames públicos e reforçou a necessidade de atuação institucional para ampliar a representatividade das cooperativas.  Entre as demais demandas discutidas estiveram situações envolvendo a relação entre cooperado e cooperativa, questões ligadas a produção do cooperado, dentre outros aspectos. Para aprofundar o debate, o colegiado aprovou a criação de um grupo de trabalho que analisará os casos e proporá encaminhamentos.  Houve ainda alinhamento sobre a agenda com o Sest/Senat para tratar do atendimento a cooperados em alguns estados e a necessidade de abrir diálogo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre aplicação de multas a cooperativas.  Saiba Mais:  Sistema OCB discute inclusão no transporte rodoviário de cargas  Missão na China conecta cooperativas ao futuro da mobilidade global  Cooperativismo brasileiro ganha força em debates globais no Reino Unido 
Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor
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04/07/2025

Dia Internacional do Cooperativismo 2025

Ação nacional celebra o Coops Day com projeções em prédios icônicos e engajamento digital  Um mundo melhor pode significar muitas coisas. Para uns, é a garantia de dignidade e renda. Para outros, acesso à saúde, educação ou uma economia mais justa. Mas existe um ponto comum: todos querem viver em uma sociedade mais solidária, inclusiva e sustentável. Essa é justamente a proposta do cooperativismo — e, em 2025, essa mensagem ganhará as ruas (e as fachadas de prédios) de cidades brasileiras de forma inédita e inspiradora.  No próximo dia 5 de julho, o cooperativismo brasileiro tomará conta de cinco capitais do país com uma ação que promete emocionar e envolver. Para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo (Coops Day), o Sistema OCB realizará projeções mapeadas em edifícios emblemáticos de Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Belém e Porto Alegre. Com o mote Cooperativas constroem um mundo melhor, as imagens vão transformar a paisagem urbana e dar visibilidade a uma causa que une milhões de brasileiros em torno de um ideal coletivo.  A ação integra as celebrações do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas em 2025. Um reconhecimento que chancela o modelo cooperativista como solução concreta para os grandes desafios contemporâneos: combater a desigualdade, enfrentar as mudanças climáticas e promover inclusão produtiva.  “Este ano, mais do que nunca, é uma oportunidade de mostrar ao mundo o papel transformador das cooperativas. Estamos falando de um modelo de negócios que combina eficiência econômica com justiça social. Um modelo que tem raízes locais, mas impacto global”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.  Projeções que contam histórias  Cada cidade foi escolhida estrategicamente para representar uma região do país.   Museu Nacional da República (Brasília/DF)  Elevador Lacerda (Salvador/BA)  Viaduto Otávio Rocha – Viaduto da Borges (Porto Alegre/RS)  Prédio na esquina da Rua Bahia com a Av. Álvares Cabral (Belo Horizonte/MG)  Edifício Luiz Miranda, na Rua dos Tamoios (Belém/PA)  Para amplificar ainda mais o alcance da campanha, influenciadores locais acompanharão cada exibição. Os nomes foram escolhidos por sua identificação com as comunidades locais: @babilins (Brasília), @turistabr (BH), @taysa (Salvador), @isisvieirareal (Belém) e @dicasportoalegre (Porto Alegre). Além disso, a embaixadora do Ano Internacional das Cooperativas, Glenda Kozlowski, também marcará presença com um vídeo especial em comemoração à data.  Mobilização nacional  Embora as projeções aconteçam em cinco cidades, a ação terá abrangência nacional. As Organizações Estaduais (OCEs) do Sistema OCB foram incentivadas a realizar projeções semelhantes em seus estados. A ideia é que o movimento ganhe corpo em todo o país, com ações simultâneas de visibilidade urbana e digital. Tocantins, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraíba, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Minas Gerais já confirmaram ações comemorativas.  Para além de uma data: uma transformação  O Coops Day é celebrado anualmente no primeiro sábado de julho. Desde 1923, a data marca um momento de união e reconhecimento das cooperativas ao redor do mundo. Em 1995, a ONU oficializou a comemoração global, em parceria com a Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A cada ano, um tema é escolhido para nortear as celebrações. Em 2025, o lema internacional será Promovendo soluções inclusivas e sustentáveis por um mundo melhor.  Mas, para o Sistema OCB, a celebração vai além do simbolismo. “O Coops Day é um convite à mobilização. É quando paramos para reconhecer nossas conquistas, mas também para reafirmar nosso compromisso com um país e um planeta melhores. Cooperar é mais do que um modelo econômico, é uma forma de transformar realidades”, ressalta o presidente Márcio Lopes de Freitas.  A gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, reforça que o grande diferencial da campanha está na combinação entre impacto visual, presença digital e engajamento comunitário. “O cooperativismo é plural, diverso e conectado com a realidade de milhões de brasileiros. Com essa ação, queremos mostrar que, com criatividade, cooperação e propósito, podemos ir ainda mais longe”, diz.  Saiba Mais:  Bora cooperar por um mundo melhor  Manifesto do Ano Internacional das Cooperativas  O que faz um mundo melhor? Vozes inspiradoras respondem  
Dia Internacional do Cooperativismo 2025
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03/07/2025

Cooperativismo brasileiro ganha força em debates globais no Reino Unido

Sistema OCB participa de reuniões do G20 e CM50 e articula cooperação internacional  Nesta quinta-feira (3), o Sistema OCB participou de uma série de reuniões estratégicas em Manchester, Reino Unido. A gerente-geral da OCB,  Fabíola Nader Motta, e o coordenador de Relações Internacionais, João Penna, representaram a OCB em discussões com líderes das maiores cooperativas e mútuas do planeta e em um encontro sobre a presença do setor nos principais fóruns multilaterais, como o G20.  O dia começou com a participação do cooperativismo brasileiro na reunião do Grupo de Trabalho do G20 (GT G20). O grupo, criado em 2021 durante a presidência italiana do G20, atua para consolidar o cooperativismo como protagonista nas estratégias de desenvolvimento sustentável discutidas pelo bloco. “Compartilhamos experiências nacionais e regionais, mas o foco foi avançar no diálogo com a presidência sul-africana, que em 2025, liderará as negociações globais. Queremos garantir que o cooperativismo seja reconhecido como parte das soluções para os desafios sociais e econômicos contemporâneos”, destacou João Penna.  Além de apresentar as iniciativas do Sistema OCB, o encontro buscou identificar caminhos para ampliar a visibilidade do cooperativismo nas futuras presidências do G7 e do G20, respectivamente sob liderança da França e dos Estados Unidos, em 2026.  Articulação estratégica  No período da tarde, Fabíola e João participaram da reunião do Grupo de Cooperativas e Mútuas (CM50), que reúne os dirigentes das 50 maiores cooperativas e mútuas do mundo. Com cinco representantes brasileiros — incluindo Sicoob, Unimed e Coopercitrus — o grupo é responsável por coordenar uma atuação política internacional conjunta do setor.  “Participar do CM50 é uma oportunidade estratégica. As cooperativas aqui reunidas representam uma força econômica e social gigantesca. Nossa presença neste espaço permite que o Brasil leve suas pautas e também contribua com soluções concretas que já aplicamos no país”, afirmou Fabíola.  Durante o encontro, foi discutida a versão preliminar do Manifesto do CM50, documento que deverá servir de base para a participação do movimento cooperativista na 2ª Cúpula sobre Desenvolvimento Social das Nações Unidas, prevista para novembro, em Doha. O manifesto defende a inclusão do modelo cooperativista como alternativa para reduzir desigualdades e promover o crescimento sustentável.  Fabíola destacou ainda o papel do cooperativismo brasileiro na construção dessa narrativa global. “Estamos mostrando que o cooperativismo é mais do que um modelo econômico: é uma forma de organização social capaz de transformar realidades. Essa mensagem tem ressoado com força entre nossos pares internacionais”, pontuou.  O Sistema OCB também foi citado como exemplo de articulação institucional. A delegação brasileira é responsável por representar os seis membros nacionais da ACI e, durante as discussões, reafirmou o compromisso com temas como sustentabilidade, inclusão e inovação no movimento. “Há uma percepção muito positiva do cooperativismo brasileiro aqui fora. Nossa capacidade de propor e executar iniciativas, como o posicionamento conjunto para a COP30, eleva a credibilidade do Brasil nos espaços de decisão”, avaliou João.  Além de discutir pautas globais, o CM50 avançou na definição de estratégias para fortalecer o relacionamento do movimento com governos nacionais e organismos multilaterais, como a ONU e a União Europeia.  Saiba Mais:  Mapa global do patrimônio cooperativo começa em Rochdale  Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester  Cooperativismo em destaque no Summit de Governança Sicredi 
Cooperativismo brasileiro ganha força em debates globais no Reino Unido
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03/07/2025

Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados

Reconhecimento ao coop foi feito durante solenidade que celebrou trajetória da unidade de pesquisa  A Embrapa Cerrados celebrou, nesta quinta-feira (3), 50 anos de contribuições à ciência e ao desenvolvimento sustentável no Brasil. Durante a solenidade, realizada no auditório Wenceslau Goedert, em Planaltina (DF), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi homenageado pelo trabalho conjunto entre o cooperativismo e a Embrapa ao longo de décadas. A cerimônia contou com a participação de autoridades, pesquisadores, técnicos, produtores rurais e representantes de instituições parceiras.  “Essa homenagem é um reconhecimento ao papel que o cooperativismo desempenha no fortalecimento do agronegócio sustentável. As cooperativas brasileiras sempre acreditaram na pesquisa e na inovação como caminhos para transformar comunidades e promover o desenvolvimento”, afirmou o presidente.   Ele também reforçou o compromisso do cooperativismo com a pesquisa agropecuária e o desenvolvimento sustentável. “Acreditamos que ciência, tecnologia e cooperação são os pilares para garantir alimento de qualidade, renda no campo e preservação ambiental. O cooperativismo seguirá de mãos dadas com a Embrapa para levar soluções inovadoras aos produtores brasileiros”.  A unidade da Embrapa Cerrados, referência em soluções para o bioma, destacou durante o evento a importância das parcerias nacionais para o avanço tecnológico e para garantir o equilíbrio entre produção agrícola e preservação ambiental. “Celebrar 50 anos da Embrapa Cerrados é lembrar que nenhum avanço acontece sozinho. Essa trajetória só foi possível porque tivemos parceiros como o Sistema OCB, que multiplicam o conhecimento e levam a ciência para o campo”, declarou Sebastião Pedro da Silva Neto, chefe-geral da unidade.  “Temos orgulho de dizer que o cooperativismo é um dos pilares desse esforço conjunto. Seguiremos juntos para que os próximos 50 anos da Embrapa Cerrados sejam ainda mais transformadores para o Brasil”, acrescentou o presidente do Sistema OCB.  A sustentabilidade na agropecuária brasileira é alcançada com o uso de práticas sustentáveis para as quais a Embrapa Cerrados tem contribuído, como a Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), a recuperação de pastagens degradadas, a economia circular, o Sistema Plantio Direto, rastreabilidade, manejo da água e da irrigação, bioenergia, manejo integrado de pragas, a Fixação Biológica de Nitrogênio e o tratamento de resíduos, entre outras. As tecnologias adotadas pela entidade estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas.    Saiba Mais:  Tania Zanella destaca protagonismo do cooperativismo em live da Ocepar  Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester  Mapa global do patrimônio cooperativo começa em Rochdale 
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03/07/2025

Programa ESGCoop leva Solução Eficiência Energética à Cotripal no RS

Equipe técnica realizou diagnóstico para otimizar o consumo de energia e reduzir emissões de GEE na cooperativa  A Cotripal, cooperativa agro com sede em Panambi (RS), recebeu entre os dias 24 e 27 de junho a visita técnica do Programa ESGCoop – Solução Eficiência Energética, iniciativa coordenada pelo Sistema OCB em parceria com a OCERGS. A ação integra a terceira fase da Solução e contou com um detalhado mapeamento de oportunidades para aprimorar a gestão do consumo de energia, reduzir emissões de gases de efeito estufa e otimizar custos operacionais.  A visita incluiu uma programação intensa: reuniões iniciais com a diretoria para apresentação da metodologia, inspeções técnicas no frigorífico e no complexo de varejo – que engloba supermercado, açougue, restaurante e magazine – e, por fim, um encontro final para compartilhar impressões preliminares do diagnóstico. Todas as atividades foram acompanhadas de perto pela equipe de engenharia da Cotripal, que participou ativamente das discussões e levantamento de dados.  “Ao aplicar esse diagnóstico, estamos contribuindo para que a Cotripal avance na eficiência energética e se fortaleça enquanto agente de transformação ambiental e social. Essa é uma das formas de o cooperativismo demonstrar seu compromisso com as agendas globais de sustentabilidade”, destacou Laís Nara Castro, analista de Meio Ambiente do Sistema OCB.  Para Thiago dos Santos, gerente de engenharia da Cotripal, o trabalho já está gerando reflexões importantes para a cooperativa. “Apesar de estarmos na fase de levantamento e sem o diagnóstico final, já percebemos a seriedade e o rigor técnico da consultoria. A eficiência energética vai além do aspecto econômico; está ligada ao nosso compromisso com a sustentabilidade e com os valores do cooperativismo”, afirmou.  O gerente ressaltou ainda que o apoio da equipe técnica da consultoria Stride conseguiu envolver todos os setores da cooperativa e trouxe uma abordagem organizada e prática. “O apoio do Sistema OCB e do Sistema Ocergs nos dá segurança para implementar melhorias efetivas. Essa parceria agrega muito valor e nos permite enxergar oportunidades que, no dia a dia, poderiam passar despercebidas”, completou Thiago.  O diagnóstico realizado na Cotripal é parte de um movimento mais amplo de apoio às cooperativas brasileiras na busca por uma gestão mais eficiente e alinhada às boas práticas ambientais. A Solução Eficiência Energética, que faz parte do Programa ESGCoop, já conta com a participação de 15 cooperativas em diferentes estados brasileiros. A proposta é que, a partir dessas análises técnicas, sejam elaborados planos de ação com soluções de curto, médio e longo prazos.  “Essa etapa presencial é essencial porque permite identificar, in loco, como cada cooperativa pode reduzir desperdícios, modernizar processos e avançar no uso consciente de recursos naturais. Estamos falando de ganhos ambientais, mas também de eficiência operacional e redução de custos, o que reforça o papel do cooperativismo como protagonista do desenvolvimento sustentável”, explicou Laís.  A iniciativa se alinha diretamente ao compromisso do cooperativismo com a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente aqueles relacionados à energia limpa e acessível, ação contra as mudanças climáticas e consumo responsável.  “Estamos confiantes de que o diagnóstico final nos trará insights valiosos e propostas viáveis, que poderão ser incorporadas de forma estratégica ao nosso planejamento. Isso reforça nossa responsabilidade ambiental e o cuidado com os recursos naturais, além de garantir mais eficiência para nossos processos internos”, concluiu Thiago.  Saiba Mais:  Tania Zanella destaca protagonismo do cooperativismo em live da Ocepar  Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester  Mapa global do patrimônio cooperativo começa em Rochdale 
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03/07/2025

Tania Zanella destaca protagonismo do cooperativismo em live da Ocepar

Superintendente do Sistema OCB apresentou ações para o Ano Internacional das Cooperativas  O cooperativismo brasileiro vive um momento de destaque no cenário internacional. Nesta quinta-feira (3), a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou da live promovida pelo Sistema Ocepar, que celebrou o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).   O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, abriu o evento reforçando a importância da mobilização nacional em torno das comemorações. “É um ano muito especial. Estivemos em Washington, onde ouvimos ao vivo a manifestação da Organização das Nações Unidas sobre sua escolha por priorizar as cooperativas neste ano. Ficamos felizes em saber que cooperativas ao redor do mundo terão mais oportunidades a partir da recomendação da ONU para iniciativas que fortaleçam ainda mais esse sistema que leva desenvolvimento, segurança e prosperidade às comunidades”, comentou.  Tania, por sua vez, destacou durante a sua apresentação, que “o reconhecimento da ONU às cooperativas como agentes de transformação econômica e social é uma conquista de todos nós, que trabalhamos diariamente para construir um mundo melhor. Esse é um ano histórico para o nosso movimento”.   A superintendente apresentou dados que comprovam a relevância do cooperativismo no Brasil e no mundo. "Hoje, mais de 1 bilhão de pessoas no planeta são cooperadas. Se as 300 maiores cooperativas fossem um país, teríamos a 9ª maior economia mundial. No Brasil, são mais de 4,5 mil cooperativas, com 23,4 milhões de cooperados e um faturamento superior a R$ 692 bilhões", ressaltou.  Tania também detalhou as principais iniciativas do Sistema OCB para o Ano Internacional das Cooperativas, com destaque para a campanha SomosCoop 2025, as projeções em prédios de capitais brasileiras no Coops Day e o lançamento de um manifesto do cooperativismo brasileiro para a COP30. “Este é o momento de mostrar para o mundo a força do nosso modelo, que promove inclusão, gera renda e transforma comunidades”, afirmou.  Entre os impactos esperados com o Ano Internacional, Tania citou o fortalecimento da imagem do setor, a atração de novos cooperados, especialmente jovens, e o estímulo ao orgulho em ser parte do movimento cooperativista. “O futuro é cooperativo, e cabe a nós aproveitarmos essa oportunidade estratégica para ampliar a conscientização e consolidar o cooperativismo como protagonista no cenário econômico e social global”, concluiu.  A ONU e o tema do Ano Internacional  A Assembleia Geral da ONU proclamou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, com o tema Cooperativas Constroem um Mundo Melhor. A iniciativa reconhece o papel vital das cooperativas para o desenvolvimento sustentável e para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030.  “As cooperativas são soluções essenciais para os desafios globais que enfrentamos, porque unem pessoas, comunidades e propósitos em torno de um modelo econômico mais justo e resiliente”, destacou Tania.  Ao final da live, José Roberto Ricken e Robson Mafioletti, superintendente da Ocepar, apresentaram as ações programadas pelo sistema paranaense para celebrar a data, reforçando a sintonia entre o Sistema OCB e suas organizações estaduais na mobilização nacional.  Saiba Mais:  Mapa global do patrimônio cooperativo começa em Rochdale  Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester  Parceria CIEE e Sistema OCB fortalece formação de jovens aprendizes 
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03/07/2025

MP do consignado segue para sanção presidencial

Texto foi aprovado pelo Senado Federal com avanços para o cooperativismo brasileiro  O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (2) o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 1/2025, oriundo da Medida Provisória 1.292/2025, que moderniza as regras do crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada. O texto segue agora para sanção presidencial e traz menção importante ao o setor, o texto aprovado garante de que as cooperativas de crédito possam continuar operando por meio de convênios diretos com empregadores, fora da plataforma digital E-Consignado. O trecho ainda precisará ser regulamentado pelo MTE, mas representa a relevância da pauta do cooperativismo no congresso nacional.   Durante a tramitação da MP, o Sistema OCB participou ativamente do diálogo com os principais atores envolvidos. Foram realizadas reuniões com o presidente da Comissão Mista, deputado Fernando Monteiro (PE), com o relator da matéria, senador Rogério Carvalho (SE), e com suas equipes técnicas, além de encontros com representantes do Ministério do Trabalho (MTE). O foco foi apresentar os pleitos do cooperativismo, especialmente em relação à preservação dos convênios diretos entre cooperativas de crédito e empregadores, buscando soluções que garantissem segurança jurídica e continuidade operacional ao setor.  O deputado Arnaldo Jardim, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), comemorou a aprovação da medida. Ele teve participação ativa na articulação e diálogo com os parlamentares e órgãos do governo, reforçando a importância de garantir que as cooperativas de crédito continuassem operando com convênios diretos. “A modernização do crédito consignado é uma vitória do cooperativismo. Trabalhamos intensamente para que o texto final atendesse às demandas do setor e assegurasse segurança jurídica e operacional para as cooperativas”, afirmou Jardim.  Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação da medida representa uma conquista significativa. Segundo ele, manter os contratos bilaterais permite  que as cooperativas continuem oferecendo crédito com taxas mais justas, de forma mais próxima às necessidades de seus associados.  Ampliação do acesso   A nova legislação também amplia o acesso ao crédito consignado a categorias antes excluídas. Além dos celetistas, agora também têm direito ao benefício os empregados domésticos, trabalhadores rurais, diretores não empregados com FGTS e, por emenda do Senado, motoristas e entregadores de aplicativos.  Fiscalização e penalidades  A gestão da plataforma ficará a cargo da Dataprev, responsável por garantir o sigilo e a proteção de dados, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). As instituições financeiras terão de adaptar seus sistemas à plataforma, sob pena de suspensão das atividades no setor.  A medida também cria o Comitê Gestor das Operações de Crédito Consignado, composto por representantes dos ministérios do Trabalho, da Fazenda e da Casa Civil. Caberá à inspeção do trabalho fiscalizar o cumprimento das obrigações e aplicar multas, inclusive em casos de descontos feitos por sindicatos ou associações e não repassados corretamente — que podem gerar multa administrativa de 30% sobre o valor devido.  Saiba Mais:  Cooperativas de Crédito sugerem ajustes na MP do Consignado  Portaria libera acesso ao crédito do trabalhador via cooperativas de crédito  Plenário da Câmara dos Deputados aprova MP do consignado
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03/07/2025

Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester

Eventos destacaram atuação estratégica do Brasil na agenda internacional do cooperativismo  Nesta quarta-feira (02), os olhos do cooperativismo brasileiro se voltaram para Manchester, no Reino Unido, onde o Sistema OCB representou o país na Reunião do Conselho e na Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A delegação brasileira foi composta por Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, e João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema. Em uma jornada marcada por articulação estratégica, a equipe apresentou pautas relevantes para a agenda global do setor e reforçou a presença brasileira nos principais espaços de decisão do movimento cooperativista.  O dia começou com a Reunião do Conselho da ACI, que reuniu lideranças de diversos países. Durante o encontro, Fabíola apresentou a programação da próxima reunião do colegiado, que será realizada em Brasília nos dias 11 e 12 de novembro. Também compartilhou a iniciativa brasileira de propor um posicionamento conjunto da ACI para a COP30, que acontecerá em Belém do Pará. A proposta será discutida ao longo dos próximos meses e levada à votação na reunião de novembro, no Brasil.  “Estar aqui em Manchester é, para nós, mais do que participar de uma reunião institucional. É representar o cooperativismo brasileiro com consistência, sugerindo propostas relevantes e contribuindo para o fortalecimento do movimento no mundo. A futura COP30 em Belém será uma oportunidade única para mostrar a força do modelo cooperativista frente aos desafios climáticos, e estamos construindo essa agenda desde já com os parceiros internacionais”, afirmou Fabíola.  Outro destaque da reunião foi a oficialização da próxima Assembleia Geral eleitoral da ACI, marcada para setembro de 2026, no Panamá. Ainda no âmbito da governança, foi formado o comitê eleitoral que conduzirá o processo sucessório da direção da ACI no próximo ano.   Uma situação preocupante no Equador esteve na pauta: a recente aprovação de uma lei que obriga grandes cooperativas de crédito do país a se transformarem em bancos. A ACI prepara um posicionamento oficial sobre o tema, a ser encaminhado ao governo equatoriano, como forma de defender a autonomia e a identidade do modelo cooperativo.  Noa período da tarde, a Assembleia Geral reuniu os representantes das organizações associadas à ACI. O Sistema OCB, como de praxe, representou os seis membros brasileiros da coalizão nacional e exerceu os 25 votos permitidos por país. A reunião aprovou importantes temas da agenda institucional da Aliança, como o plano estratégico 2026–2030, alterações nos estatutos e no regulamento interno, e o orçamento anual para 2025.   O plano estratégico aprovado pela ACI, batizado de Practice, Promote and Protect, orientará os próximos cinco anos de atuação global da organização. A proposta foi construída a partir de amplas consultas regionais e tem como eixos principais as pessoas, os dados, o advocacy, as finanças e o futuro do cooperativismo. O plano será a base para iniciativas em todo o mundo, alinhando ações à reta final da Agenda 2030 da ONU.  Na avaliação de João Penna, o momento é simbólico. “A ACI tem avançado muito em sua governança, estratégia e articulação política global. Ver o Brasil inserido nesse processo, contribuindo com pautas concretas, como a COP30, e recebendo uma reunião do Conselho este ano, é reflexo da nossa credibilidade internacional. O cooperativismo brasileiro é visto como referência”, ressaltou.  Outro ponto relevante foi a apresentação do relatório financeiro da organização. Após um déficit de € 389 mil em 2023, a ACI registrou um superávit de € 249 mil em 2024, reflexo da retomada de eventos globais, como a Conferência Internacional na Índia, e de parcerias estratégicas, como a renovação do acordo com a Comissão Europeia, no programa FPA II.  O relatório do diretor-geral também destacou projetos inovadores, como o desenvolvimento da Coop Cloud — plataforma digital cooperativa que integrará serviços e ferramentas para membros da ACI, incluindo soluções em gestão, agricultura regenerativa, créditos de carbono e inteligência artificial.  A aprovação de alterações nos estatutos e no regulamento interno incluiu medidas para fortalecer a liderança feminina na ACI, como a incorporação de critérios de paridade de gênero nas regras eleitorais. “A representatividade é um valor intrínseco ao cooperativismo. Ver a ACI se movimentando para refletir essa diversidade também nas estruturas de poder é um passo essencial”, apontou Fabíola.  Saiba Mais:  Mapa global do patrimônio cooperativo começa em Rochdale  Sistema OCB leva experiência cooperativista à American University  Jornada dos Presidentes é encerrada com articulação internacional 
Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester
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02/07/2025

Cooperativismo em destaque no Summit de Governança Sicredi

Sistema OCB convida lideranças a aproveitarem protagonismo do Ano Internacional das Cooperativas  Nos dias 2 e 3 de julho, lideranças do cooperativismo de crédito se reuniram em Foz do Iguaçu (PR) para o Summit de Governança Sicredi 2025, encontro que discutiu os rumos da governança no setor. Reunindo presidentes, diretores, conselheiros de administração e fiscal de 31 cooperativas Sicredi PR/SP/RJ, o evento colocou em evidência os avanços, os desafios e as oportunidades do movimento cooperativista, com a participação da superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella.  Na quarta-feira (02), Tania conduziu a palestra O cooperativismo no cenário brasileiro e traçou um panorama sobre a força do setor no país e no mundo. Logo de início, ela lembrou que 2025 foi proclamado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas, um reconhecimento que reforça a importância global do modelo cooperativo. “Estamos vivendo uma oportunidade histórica. O cooperativismo é reconhecido pelas Nações Unidas como parte da solução para os grandes desafios da humanidade. Agora, é hora de mostrar do que somos capazes e ampliar nosso impacto”, afirmou.  A superintendente destacou os números que comprovam a relevância do movimento no Brasil: 4,5 mil cooperativas em atividade, mais de 23 milhões de cooperados — cerca de 11% da população brasileira — e um faturamento de R$ 692 bilhões. Além disso, o setor gera mais de 550 mil empregos diretos. “Esses resultados refletem nossa capacidade de transformar realidades com base na cooperação, no compromisso com o coletivo e na construção de um país mais justo e próspero”, pontuou.  Com forte ênfase nas cooperativas de crédito, Tania ressaltou o papel estratégico do ramo para a inclusão financeira, sobretudo em regiões com menor presença de instituições tradicionais. “Enquanto bancos privados exigem cidades com alto PIB e população mínima de 8 mil habitantes, as cooperativas conseguem estar onde ninguém mais está. São a única instituição financeira presente em 368 municípios brasileiros. Isso é compromisso com o desenvolvimento local”, destacou.  A apresentação também trouxe uma convocação às lideranças cooperativistas para se engajarem nas ações do Sistema OCB em torno do Ano Internacional das Cooperativas. Tania falou sobre as campanhas institucionais do movimento SomosCoop, materiais de apoio para as cooperativas, ações nas redes sociais e a presença ativa do cooperativismo na COP30, que acontece em novembro, em Belém (PA). “Temos uma agenda estratégica em andamento. Nossa missão é fazer com que mais pessoas conheçam o cooperativismo e se reconheçam nele como agentes de transformação social e econômica”, explicou.  Por fim, a superintendente reforçou o papel da governança como pilar para a sustentabilidade do movimento. “Governança não é só sobre regras e estruturas, é sobre coerência entre o discurso e a prática. É isso que garante a confiança dos cooperados, a longevidade das nossas instituições e a força do nosso modelo”, concluiu.    Saiba Mais:  Mapa global do patrimônio cooperativo começa em Rochdale  Jornada dos Presidentes é encerrada com articulação internacional  Tania Zanella é homenageada em prêmio nacional de diversidade e inclusão   
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01/07/2025

Mapa global do patrimônio cooperativo começa em Rochdale

Reunião define critérios para reconhecer locais que marcam a história do movimento no mundo  Na véspera da abertura oficial da Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), foi realizada, nesta segunda-feira (30), em Rochdale (Reino Unido), a primeira reunião presencial do Grupo de Trabalho Cooperativas e Patrimônio Cultural. O encontro, sediado no Rochdale Pioneers Museum – local simbólico do cooperativismo mundial – teve como objetivo estabelecer os primeiros critérios para a identificação de locais de Patrimônio Cultural Cooperativo ao redor do mundo.  A iniciativa faz parte das ações do Ano Internacional das Cooperativas declarado pelas Nações Unidas (2025) e é coordenada pelo Escritório Global da ACI com apoio técnico da Unesco. O grupo, criado em 2024 sob liderança brasileira, busca elaborar os primeiros padrões internacionais voltados especificamente ao reconhecimento de espaços físicos relevantes na história e identidade do movimento cooperativista.  A primeira fase do trabalho focará em patrimônios tangíveis — como edifícios, monumentos e marcos históricos. Os patrimônios intangíveis, como práticas culturais ou valores simbólicos, devem ser discutidos em uma etapa futura.  A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, destacou que o encontro foi essencial para organizar a base técnica da proposta. “Foram definidos critérios iniciais para que os países com histórico cooperativo reconhecido possam propor locais que conservem, preservem ou simbolizem o patrimônio cooperativo em sua forma material. Isso permitirá a construção de um inventário global consistente, com potencial de reconhecimento institucional”, explicou.  Entre os encaminhamentos práticos, está a construção de um mapa digital interativo, que reunirá os locais identificados como Patrimônio Cultural Cooperativo ao redor do mundo. O lançamento oficial da plataforma está previsto para novembro deste ano, durante a reunião do Conselho da ACI, que será realizada em Brasília.  Além do mapeamento, o grupo trabalhará na definição de mecanismos de certificação internacional e estratégias de comunicação pública. A expectativa é que os critérios definidos sirvam de referência para futuras políticas de valorização e preservação do patrimônio cooperativo nos países membros da ACI.  O encontro em Rochdale reuniu representantes de diversas regiões do mundo e foi acompanhado por membros do Comitê Executivo da ICAO (Organização Setorial da ACI voltada ao cooperativismo agropecuário), além de especialistas em cultura, governança cooperativa e desenvolvimento sustentável.  A proposta está alinhada à Estratégia 2026–2030 da ACI, que reconhece o papel da cultura cooperativa como um diferencial competitivo e social do modelo. O GT também busca reforçar a presença das cooperativas nas pautas globais de diversidade cultural, direitos humanos e sustentabilidade.  Saiba Mais:  Jornada dos Presidentes é encerrada com articulação internacional em Washington  Jornada dos Presidentes cumpre agendas no BID e Banco Mundial  Diálogo econômico marca 2º dia da Jornada em Washington 
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01/07/2025

Plano Safra empresarial terá R$ 516,2 bi, incluindo as CPRs direcionadas

Linhas para custeio e investimento terão juros entre 8,5% e 14% ao ano  O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, nesta segunda-feira (1º), as diretrizes do Plano Safra 2025/26 para a agricultura empresarial. O total de recursos disponibilizados será de R$ 516,2 bilhões, um acréscimo de 1,5% em relação à safra anterior. O montante inclui R$ 414,7 bilhões para custeio e comercialização e R$ 101,5 bilhões para investimentos.  O valor considera a inclusão das Cédulas de Produto Rural (CPRs) originadas de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e da Poupança Rural com direcionamento obrigatório,. Sem esse componente, a demanda do setor produtivo era de cerca de R$ 491 bilhões.  O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) contará com R$ 69,1 bilhões, valor 5,98% superior ao da safra 2024/25. O limite de enquadramento de renda bruta anual passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões.  As taxas de juros foram elevadas em comparação à safra passada, variando entre 8,5% e 14% ao ano, conforme a linha de financiamento. Na safra anterior, os percentuais oscilavam entre 7% e 12%.   A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, destacou a necessidade das avaliações técnicas das resoluções complementares para conclusões mais assertivas. “Havia uma grande expectativa com relação à taxa de juros, ao montante atualizado e à manutenção de algumas linhas importantes, especialmente as de investimento e seguro. No entanto, o anúncio do Plano Safra Empresarial trouxe poucas informações detalhadas. Seguiremos acompanhando as resoluções do Conselho Monetário Nacional para avaliar os impactos para o cooperativismo”, afirmou.  Para o coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João Prieto, a manutenção da arquitetura do Plano Safra foi um ponto relevante, considerando o contexto fiscal e a elevação dos custos.  “Observamos um aumento médio de 1,5 a 2 pontos percentuais nas taxas. No caso dos investimentos, que exigem planejamento de longo prazo, ainda há incertezas sobre o comportamento do produtor diante desse cenário. Além disso, não houve anúncio sobre a política de seguro, o que gera preocupação, especialmente considerando as recentes restrições no Proagro e o bloqueio orçamentário do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR)”, analisou.  As linhas de investimento tiveram redução em relação ao ciclo anterior, passando de R$ 107,3 bilhões para R$ 101,5 bilhões, retração de 5,41%. Entre os programas contemplados estão o Moderfrota, Prodecoop, RenovAgro, PCA, Inovagro e Procap-Agro. Os limites por beneficiário e prazos de carência variam por linha, conforme definido em apresentação oficial do governo.  No caso das cooperativas, o programa Prodecoop contará com R$ 1,9 bilhão, com prazo de até 10 anos e carência de dois anos, a juros de até 13,5% ao ano.   Também foram anunciadas linhas com recursos em moeda estrangeira, especialmente voltadas para produtores com perfil exportador. No total, o BNDES deverá destinar R$ 14,4 bilhões em linhas dolarizadas, com juros entre 8,5% e 9% ao ano.  O Sistema OCB aguarda a publicação das resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e demais normativas operacionais para realizar uma análise técnica consolidada. O cronograma informado pelo governo prevê que os recursos estejam disponíveis nos agentes financeiros em até 15 dias.    Saiba Mais:  Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos  Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável  Cooperativismo apresenta propostas para o Plano Safra 2025/26 
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01/07/2025

Jornada dos Presidentes é encerrada com articulação internacional

Último dia reuniu ONU e NCBA para fortalecer papel global das cooperativas  Encerrado com força institucional e visão de futuro. Assim foi o último dia da etapa internacional da Jornada dos Presidentes do Sistema OCB, na última sexta-feira (27), em Washington. A agenda contou com uma reunião com o representante da ONU, Andrew Allimadi, coordenador de Assuntos Cooperativos no Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas. O encerramento marcou o ponto alto de uma semana dedicada à articulação global, à troca de experiências e à consolidação da imagem do cooperativismo brasileiro como um agente estratégico para os desafios do desenvolvimento sustentável.  O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que liderou a comitiva, reforçou a importância da presença do cooperativismo brasileiro em foros internacionais. “Acreditamos no papel das cooperativas na promoção de uma economia mais sustentável e resiliente. Estar aqui, dialogando com o movimento cooperativista norte-americano, é reafirmar que temos muito a contribuir para os grandes debates globais”, afirmou.  Na manhã do último dia, a delegação participou de um diálogo institucional com o representante da ONU, responsável por assuntos cooperativos. A conversa abordou o papel das cooperativas frente aos compromissos globais de neutralidade de carbono e adaptação climática. A aproximação é estratégica, principalmente às vésperas da COP30, que será realizada em Belém (PA), em novembro deste ano.  Durante o encontro, o presidente Márcio destacou o esforço do movimento para ampliar sua atuação em temas ambientais. “Temos cooperativas com práticas alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com impacto direto na redução de emissões. A COP30 será uma oportunidade de mostrar isso ao mundo. E nossa participação ativa começa aqui, com escuta, articulação e posicionamento institucional”, ressaltou.  A programação também contou com uma apresentação da NCBA CLUSA, principal organização representativa das cooperativas nos Estados Unidos. O presidente da entidade, Doug O’Brien, compartilhou dados sobre o impacto do cooperativismo norte-americano em setores como energia, crédito, habitação e agricultura, além de destacar as estratégias de defesa institucional em um cenário político incerto. No mesmo encontro, o representante da ONU, Andrew Allimadi, reforçou o legado do Ano Internacional das Cooperativas e incentivou a participação ativa do Sistema OCB na construção do World Social Summit 2025, previsto para setembro, como uma oportunidade de dar visibilidade global às soluções cooperativas.  “A missão termina, mas os vínculos criados aqui seguem fortalecendo nossa atuação estratégica. O que vimos nos últimos dias nos inspira a ampliar a presença das cooperativas brasileiras no debate internacional, com voz ativa, propostas concretas e o orgulho de sermos quem somos: cooperativistas”, concluiu o presidente Márcio.  Saiba Mais:  Diálogo econômico marca 2º dia da Jornada em Washington  Jornada dos Presidentes cumpre agendas no BID e Banco Mundial  Sistema OCB leva experiência cooperativista à American University 
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30/06/2025

Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos

Teto das taxas de juros é ampliado para o próximo ciclo agrícola e pecuário   O Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (30), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, com um total de R$ 78,2 bilhões em crédito rural no âmbito do Pronaf . O lançamento ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do vice-presidente Geraldo Alckmin; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira — responsável pela apresentação técnica do plano —, além de outras autoridades e representantes da agricultura familiar.  Além dos R$ 78,2 bilhões anunciados, foram divulgados mais 10,8 bilhões destinados para outros programas destinados ao público da agricultura familiar, tais como as políticas públicas inerentes ao garantia de safra, proagro, assistência técnica, compras públicas e fomento à produção agroecológica e sociobiodiversidade. Apesar do aumento de taxas de juros, o plano mantém juros de 3% ao ano para o custeio de alimentos definidos como prioritários tais como arroz, feijão, leite e mandioca. Para produtos agroecológicos, orgânicos ou da sociobiodiversidade, a taxa permanece em 2% ao ano.   A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, comentou o novo Plano Safra. “Cerca de 70% dos cooperados das nossas cooperativas agropecuárias são do perfil da agricultura familiar. Logo todas as medidas que são divulgadas aqui, hoje, têm impacto na vida dos cooperados e das cooperativas de forma direta ou indireta.”  O coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João José Prieto, avaliou o Plano Safra da Agricultura Familiar como um certo avanço frente à safra atual, ainda que abaixo do solicitado por entidades do setor. “Houve um acréscimo em relação ao volume da safra vigente, mas ficou abaixo da demanda que apresentamos, que era superior a R$ 90 bilhões. De toda forma, é preciso reconhecer o esforço da equipe econômica e do MDA para manter a política agrícola em pé, ampliando recursos em um cenário de restrições fiscais”, declarou.   Prieto também chamou atenção para a expectativa de elevação nas taxas de juros para investimentos. “Apesar de ainda não oficializadas, há indicações de que os juros para algumas operações de investimento podem subir de 6% para 8%. Isso exigirá revisão de projetos em andamento, especialmente na área de agroindustrialização, o que pode impactar decisões sobre viabilidade e cronograma”.  As resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) com os detalhes operacionais devem ser publicadas nos próximos dias. Após isso, instituições financeiras e cooperativas poderão iniciar a operacionalização do crédito, assim como para acesso aos detalhes adicionais da política pública.  Saiba Mais:  Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável  Cooperativismo apresenta propostas para o Plano Safra 2025/26  Sistema OCB participa de lançamento do Plano de Escoamento da Safra 2025 
Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos
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27/06/2025

Formatura celebra conquistas do NegóciosCoop Reciclagem em Goiás

Encerramento do projeto piloto destacou resultados concretos em gestão, receita e organização  Na manhã desta sexta-feira (27), foi realizada em Goiânia a cerimônia de formatura das cinco cooperativas de reciclagem que participaram do projeto-piloto do programa NegóciosCoop para a Reciclagem em Goiás. O evento celebrou os avanços obtidos ao longo de 12 meses de trabalho contínuo, dividido em 6 módulos, com resultados expressivos no desempenho das cooperativas, na valorização do modelo cooperativista e no impacto social gerado.  Participaram da jornada as cooperativas Cooper Sag, Cooperxixá, Corumbá Coop, Cooper Goianira e Cooper Pontalina. Durante o percurso, elas seguiram uma trilha de capacitação, que contemplou desde o diagnóstico e a análise documental até formações específicas nas áreas de finanças, liderança, qualidade, inovação e conectividade, encerrando com a formatura.  A cerimônia contou com a presença do superintendente do Sistema OCB/GO, Jubrair Caiado; Gislaine Lelis, Gerente de Desenvolvimento de cooperativas;  Carlos Eduardo, Coordenador de Desenvolvimento de Cooperativas e Negócios; Laura Sampaio, Analista de Cooperativismo; Diane Gonzaga, Consultora da MAPA.SA; Luana Mendonça, Analista de Negócios do Sistema OCB; Letícia Monteiro, Analista Técnica Institucional do Sistema OCB; Dirigentes cooperativistas, parceiros e, principalmente, os cooperados e cooperadas que participaram da trilha. Na abertura, foi apresentada uma retrospectiva do programa em Goiás, seguida pela exibição de um vídeo com os melhores momentos das oficinas e vivências.  Luana falou sobre a proposta e os resultados do programa. “Esse momento representa muito mais do que o encerramento de uma etapa. Celebramos conquistas reais, o esforço coletivo e a certeza de que o Programa NegóciosCoop para a Reciclagem funciona e cumpre seu objetivo: fortalecer as cooperativas como empreendimentos sustentáveis, promovendo organização interna, aumento de faturamento e valorização do nosso modelo cooperativista. É o marco de que estamos no caminho certo, juntos”, declarou.   Para o superintendente do Sistema OCB/GO, Jubrair Caiado, os resultados são muito concretos. “Aumento na comercialização, crescimento da renda média dos cooperados, melhora da receita das cooperativas e novas parcerias sendo firmadas são alguns deles. São diagnósticos, consultorias e treinamentos que, de fato, estão dando resultado. E é isso que faz toda a diferença”, destacou.   A analista técnica, Letícia Monteiro, destacou os avanços na representação política do setor. “O Sistema OCB tem atuado fortemente para garantir que as cooperativas de reciclagem sejam reconhecidas como agentes estratégicos na política nacional de resíduos. Essa ação em Goiás mostra o quanto essas cooperativas têm potencial quando recebem apoio técnico estruturado e oportunidade de protagonismo”.  Outro momento importante do evento foi a divulgação do sistema Cata360, uma plataforma voltada para a organização da cadeia da reciclagem, que irá contribuir para a gestão e o fortalecimento das cooperativas.   Na sequência, foi feita a entrega simbólica de placas institucionais para cada cooperativa, representada por seu presidente ou presidenta, e a entrega dos certificados individuais aos cooperados e cooperadas.   Saiba Mais:  Cooperativismo avança em indicadores ESG e soluções sociais com foco no impacto  Sistema OCB discute transparência e ESG no Enbra 2025, em Belém  Cooperativas ganham destaque na Naturaltech 2025 
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27/06/2025

Cooperativismo avança em indicadores ESG e soluções sociais com foco no impacto

Sistema OCB promove encontros estratégicos para fortalecer práticas sustentáveis e inclusivas  Nos dias 24 e 25 de junho, o Sistema OCB promoveu dois encontros estratégicos para incentivar a construção de uma sociedade mais sustentável, inclusiva e inovadora. As reuniões do Grupo de Trabalho ESGCoop e da Câmara Temática Social reuniram representantes de cooperativas, organizações estaduais do Sistema OCB, sistemas organizados e especialistas para avançar na construção de indicadores ESG e no fortalecimento das soluções sociais do movimento.  No dia 24, foi realizada a reunião presencial do Grupo de Trabalho ESGCoop, com foco na construção dos indicadores específicos para o Ramo Saúde. Participaram integrantes das Organizações Estaduais (OCEs) (Ocemg, Ocesp, Ocesc e Ocepar), dos sistemas Unimed e Uniodonto, além de cooperativas convidadas especialmente para compor um grupo de especialistas: Uniodonto Manaus, Coopanest-CE, Unimed Federação Minas, Unimed Campo Grande, Unimed Londrina, Uniodonto Campinas, Unimed Nacional, Unimed FESP, Unimed Fortaleza, COOENF/PR, Unimed do Brasil, Uniodonto do Brasil, Fencom, CoopCare (DF) e Uniodonto Porto Alegre.  A agenda deu continuidade ao processo iniciado com uma reunião online preparatória, no dia 13 de junho, e teve como objetivo avaliar, com base em metodologia especializada,  os indicadores que melhor representam o desempenho ESG das cooperativas de saúde. Além disso, o encontro marcou a participação de diversas cooperativas que integraram o GT ESGCoop pela primeira vez, fortalecendo a representatividade e a diversidade de experiências no debate.  Jacqueline Oliveira Estevan, diretora de Governança, Risco e Compliance, da Uniodonto Campinas, destacou a aplicação prática dos debates. “A gente pôde olhar na prática, no operacional, e trazer isso para o dia a dia. É você pegar o ESG e colocar ali na operação. O resultado disso para as cooperativas vai ser gigante”.  Para Luis Antônio Schmidt, gerente geral do Sistema Ocesp, o ponto forte da construção coletiva está na legitimidade do processo. “Esse trabalho só tem relevância porque foi construído a várias mãos. O envolvimento direto das cooperativas, com apoio das unidades estaduais e do Sistema OCB, torna o resultado mais concreto e aplicável”, afirmou.   O grupo já havia concluído os indicadores universais — válidos para todos os ramos — e os indicadores específicos do crédito. O próximo passo será a validação e homologação, até agosto de 2025, da lista final de indicadores ESG para o Ramo Saúde.  Soluções sociais  Já no dia 25, a 3ª reunião presencial da Câmara Temática Social reuniu representantes das OCEs (Ocemg, Ocesp, Ocergs e Ocepar), além de integrantes de sistemas organizados como Sicoob Confederação, Fundação Sicredi, Ailos, Cresol, Infracoop, Unicred e Unimed do Brasil. O encontro teve como foco promover o diálogo e a construção coletiva em torno das soluções sociais alinhadas à Agenda ESG.  Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, deu início às atividades apresentando as soluções sociais e a conexão entre as ações do diagnóstico ESGCoop e os projetos de impacto social. Ela ressaltou que essas iniciativas são parte essencial do modelo de negócios cooperativista e respondem de forma concreta às demandas da sociedade. “As soluções sociais não são ações paralelas — elas estão no centro do modelo de negócios do cooperativismo. São projetos que nascem da base, com propósito claro de transformar realidades, gerar inclusão e desenvolver comunidades”, declarou.   A especialista em Diversidade Cultural e Inclusão  Gisele Gomes ministrou a palestra ID&E como infraestrutura de inovação, Gisele provocou reflexões sobre o uso de dados e evidências para fortalecer soluções sociais mais eficazes e orientadas à realidade das comunidades, destacando o potencial transformador da informação bem estruturada.  A Câmara Temática Social atua como um espaço estratégico para fortalecer e disseminar práticas de impacto social no cooperativismo. Ao reunir representantes de diferentes ramos, amplia o alcance das discussões e incentiva a criação de soluções intercooperativas para o desenvolvimento sustentável.  Ainda segundo Débora, a realização articulada desses dois encontros evidencia o compromisso do Sistema OCB com uma atuação integrada nas dimensões econômica, social e ambiental do cooperativismo. “Consolidar indicadores ESG e potencializar as soluções sociais é posicionar as cooperativas como protagonistas de um modelo de desenvolvimento mais justo, responsável e transformador”, complementou.    Saiba Mais:  Sistema OCB discute inclusão no transporte rodoviário de cargas  Sistema OCB apoia internacionalização do empreendedorismo feminino  GT ESGCoop aprofunda projeto sobre indicadores para o Ramo Crédito  
Cooperativismo avança em indicadores ESG e soluções sociais com foco no impacto
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26/06/2025

Sistema OCB leva experiência cooperativista à American University

Penúltimo dia da Jornada dos Presidente inclui reflexões sobre o papel global das cooperativas  A reta final da Jornada dos Presidentes do Sistema OCB em Washington foi marcada, nesta quinta-feira (26), por uma agenda voltada ao diálogo entre o cooperativismo e a produção de conhecimento acadêmico. Pela manhã, a delegação foi recebida na American University, uma das instituições mais respeitadas dos Estados Unidos em relações internacionais e políticas públicas.  Durante a programação técnica, os presidentes das Organizações Estaduais (OCEs) participaram de conversas com professores e pesquisadores ligados ao Trade, Investment and Development Program da universidade. O encontro abordou questões como comércio internacional, transição energética, inovação em cadeias produtivas e novos modelos de cooperação entre países e setores sociais. “Estar aqui é uma forma de mostrar que o cooperativismo brasileiro está pronto para contribuir com as grandes soluções globais. A universidade é um espaço de formação, diálogo e formulação”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.  A conversa também foi uma oportunidade de apresentar a diversidade do movimento cooperativista brasileiro e sua capacidade de atuação em áreas sensíveis como segurança alimentar, bioeconomia, crédito rural e organização social do território. “Os desafios que a academia discute são os mesmos que nossas cooperativas enfrentam todos os dias no campo e na cidade. O que muda é a lente. Estar aqui nos ajuda a ajustar o foco e a enxergar o nosso trabalho como parte de algo maior”, afirmou Márcio.  À noite, os participantes se prepararam para um momento de confraternização e aprendizado: um jantar e palestra com o economista e diplomata Marcos Troyjo, que acompanha a missão como curador estratégico e tem promovido reflexões sobre o papel do Brasil e do cooperativismo em um mundo em transformação.  O encontro funcionou como uma síntese dos aprendizados da semana e uma preparação para os últimos compromissos da missão internacional, que se encerra nesta sexta-feira (27), com duas agendas de peso: uma visita à sede da NCBA-CLUSA, entidade nacional que representa o cooperativismo norte-americano, e um encontro com representantes das Nações Unidas, em Nova York.  Saiba Mais:  Sistema OCB inicia Jornada dos Presidentes em Washington  Diálogo econômico marca 2º dia da Jornada em Washington  Jornada dos Presidentes cumpre agendas no BID e Banco Mundial 
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26/06/2025

Sistema OCB discute transparência e ESG no Enbra 2025, em Belém

Débora Ingrisano apresentou como a transparência fortalece a governança corporativa A importância da transparência organizacional como elemento estratégico de governança e sustentabilidade foi o foco da participação do Sistema OCB no XXIX Encontro Brasileiro de Administração (Enbra), realizado durante essa semana em Belém. Representando a entidade, a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas da Unidade Nacional, Débora Ingrisano, foi uma das painelistas desta quinta-feira (26), em um dos momentos mais técnicos da programação.  Com o tema Transparência Organizacional e ESG: como a transparência nos processos administrativos pode fortalecer a governança corporativa, Débora trouxe ao público uma reflexão aprofundada sobre o papel da clareza na gestão como ferramenta de geração de valor, mitigação de riscos e ampliação da confiança institucional — tanto no setor público quanto no setor cooperativista. “A transparência deve estar incorporada ao funcionamento diário das organizações. Em tempos de mudanças aceleradas, ela é o alicerce da confiança, da previsibilidade e do engajamento”, destacou.  A apresentação contextualizou os principais marcos da agenda ESG no Brasil e no mundo, além de demonstrar como a governança transparente pode contribuir diretamente para resultados mais sustentáveis — do ponto de vista econômico, social e ambiental. Também foram apresentados dados sobre os impactos da corrupção no setor privado e a importância da adoção de mecanismos claros de prestação de contas e gestão de riscos.  Débora também trouxe para o debate a experiência do cooperativismo, que tem em seus princípios fundadores valores como equidade, participação e responsabilidade socioambiental. “O cooperativismo, por natureza, já opera com base em valores que hoje são cobrados em todas as organizações. A governança democrática e o compromisso com a comunidade são ativos que precisamos mostrar com mais clareza, inclusive nos indicadores ESG”, afirmou.  O Enbra 2025 também contou com fóruns paralelos voltados a públicos específicos, como jovens profissionais, mulheres na administração e servidores públicos. A programação reuniu especialistas de todo o país para discutir tendências da gestão moderna e o futuro da profissão.    Saiba Mais:  Sistema OCB discute inclusão no transporte rodoviário de cargas  Sistema OCB apoia internacionalização do empreendedorismo feminino  GT ESGCoop aprofunda projeto sobre indicadores para o Ramo Crédito  
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26/06/2025

Videomonitoramento e proteção de dados

A presença de câmeras de segurança tem sido cada vez mais frequente em todos os lugares, inclusive nas cooperativas, que, evidentemente, se preocupam  com a segurança de seus ambientes.
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26/06/2025

Do campo à TI: cooperativas promovem desenvolvimento com inclusão e inovação

Um tapete branco, até onde a vista alcança. Essa é a visão que se tem dos campos de algodão que embelezam e enriquecem Mato Grosso. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estado é o principal produtor de algodão do país, com 6,39 milhões de toneladas na safra de 2023/2024. E onde há desenvolvimento e prosperidade, o cooperativismo está presente.  Em Campo Verde, 130 quilômetros (km) distante da capital Cuiabá, um grupo de produtores da região se uniu em 2001 para criar a Cooperfibra. Com mais de 20 anos de história, conta hoje com 208 cooperados e uma produção anual de 407 mil toneladas de algodão. A trajetória da cooperativa foi contada em um episódio da terceira temporada da série SomosCoop na Estrada.  Em 2011, foi a vez de 30 cooperados se reunirem para escrever um novo capítulo dessa história e agregar mais valor ao produto cultivado, criando uma nova cooperativa, a Agrofibra Fios (fundada como Cooperfibra Fios), responsável pela fiação do algodão. Em vez de enviar o produto in natura para fiações em Santa Catarina, Paraná ou São Paulo, o tratamento passou a ser feito pela nova cooperativa - independente da Cooperfibra, mas parceira dos produtores.  “Com a expertise técnica das equipes que vieram da indústria, transformamos esse algodão em um fio de qualidade, que concorre com outras fiações do Brasil”, explica Antonio Marcos Nascimento, gerente industrial da cooperativa.  Atualmente a Agrofibra Fios comercializa cerca de 1,4 mil toneladas de fios para o mercado interno. A produção deve saltar para 2,4 mil toneladas em breve, uma vez que a planta industrial está passando por uma etapa de expansão, com a compra de novos maquinários. Cerca de 200 empregados trabalham na fábrica, que absorve aproximadamente 15% do algodão plantado pela Cooperfibra.  A história da Agrofibra é um exemplo de como as cooperativas trabalham diariamente para contribuir com o desenvolvimento do Brasil, em consonância com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com o olhar voltado para a indústria, inovação e infraestrutura, a meta pretende promover a industrialização inclusiva e sustentável e, até 2030, aumentar significativamente a participação da indústria no setor de emprego e no Produto Interno Bruto (PIB). No caso do algodão cooperativo mato-grossense, o impacto da industrialização vai muito além dos benefícios para os cooperados,  com reflexos na economia local e no crescimento da cadeia produtiva têxtil no estado. “Há um potencial muito grande para esse mercado aqui na região. Por exemplo, hoje mandamos o nosso fio para as malharias do Sul do país, que depois revendem para confecções aqui do Centro-Oeste. Goiânia, por exemplo, é um grande pólo de fabricação de roupas. Se você instala uma malharia aqui, verticaliza a produção e reduz muitos custos”, analisa o gestor da Agrofibra Fios.  Inovação e inclusão Lançados em 2015 pela ONU, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda global com metas a serem alcançadas até 2030. São 17 objetivos interligados que visam erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir paz e prosperidade para todos. No ODS 9, a inovação aparece como um tema importante, e da capital do país vem mais um exemplo da contribuição do coop. Brasília é a sede da maior cooperativa de profissionais de Tecnologia da Informação (TI) do Brasil, a Coopersystem, fundada em 1998. Com 420 cooperados, a coop promove a inovação por meio da  gestão participativa. Em 2020, durante a pandemia, a Coopersystem executou um projeto que resultou em um apoio essencial para cooperativas de todo o país durante o difícil período de isolamento social. Na época, eles lançaram – e ofereceram sem custos em parceria com o Sistema OCB – uma plataforma que permitia a realização de assembleias e reuniões on-line, chamada Curia.  “Nos tornamos especialistas em conduzir assembleias de qualquer ramo. Porque a gente fornecia o software e acompanhava as reuniões para auxiliar as cooperativas nos momentos de votações. Na ferramenta de videoconferência, também oferecíamos suporte para liberar microfones, organizar a fila virtual, etc. Tivemos casos em que a presença de cooperados triplicou ou quadruplicou em assembleias virtuais”, lembra o coordenador de Relacionamento e Negócios da coop, Hugo Felinto.  Cerca de 250 cooperativas fazem ou fizeram uso da plataforma. Hoje, o Curia é um produto comercializado pela CooperSystem, inclusive para outros modelos de negócio para além do cooperativismo. Mesmo com o fim da pandemia, muitas cooperativas seguem usando a plataforma, que permite ampliar a participação e aprimorar o registro de presença, votação, entre outros recursos. “Com o Curia e outras soluções desenvolvidas por nós, conseguimos promover a inclusão digital em coops em que os cooperados mal sabiam usar o celular, não tinham computador.  A gente trouxe para o mundo digital uma quantidade grande de pessoas que não estavam familiarizadas com a tecnologia”, aponta Elza Cançado, sócia-fundadora da Coopersystem e Diretora de Relacionamento e Negócios. 
Do campo à TI: cooperativas promovem desenvolvimento com inclusão e inovação
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