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Notícias saber cooperar

Artigo: Cooperativas e empregos

Roberto Rodrigues

Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e Embaixador Especial da FAO para as Cooperativas

 

Cooperativismo é a doutrina que visa corrigir o social por meio do econômico”. Eis a definição clássica simplificada desse extraordinário movimento socioeconômico, que vem permitindo, com o passar dos tempos, a inserção de milhões de homens e mulheres de forma digna e permanente na economia global.

A definição acima não deixa margem a nenhuma dúvida: a doutrina é adversária de qualquer tipo de exclusão social, sobretudo quando determinada pela concentração da riqueza, inclusive daquelas resultantes de fusões e aquisições de empresas pequenas por outras maiores. Isso posto, Cooperativas E EMPREGO fica também evidente que o cooperativismo defende e atua — por meio de seu instrumento essencial, as cooperativas — na geração de trabalho decente para todos aqueles que estão em seu entorno direto: os cooperados, os dirigentes e os funcionários.

Mais do que isso. Na última revisão dos princípios cooperativistas, realizada em Manchester, na Inglaterra, em 1995, foi criado um sétimo princípio: o da preocupação com a comunidade na qual a cooperativa esteja inserida. O que estava por trás dessa inovação doutrinária? Simples: os pensadores da vanguarda do cooperativismo entenderam que não haveria bem-estar geral em uma comunidade, por maior que seja fosse, se a cooperativa cuidasse apenas de seus cooperados e colaboradores. Para nós, cooperativistas, só haverá felicidade verdadeira se todos os membros da comunidade forem direta ou indiretamente beneficiados pela cooperativa.

É igualmente premissa clara do nosso movimento que as relações de trabalho na área de ação da cooperativa sejam cercadas de humanismo e dignidade. Somos a face humana da economia, reconhecida pela equidade, pela justiça — na acepção mais ampla dessa palavra —, pela fraternidade e pela solidariedade.

Ao mitigar temas dramáticos como a exclusão social e a concentração da riqueza, seja no campo, seja na cidade, seja em setores de serviços ou de empreendedorismo, o cooperativismo busca a cidadania plena, com igualdade de oportunidades a todos os cidadãos; e procura a geração de empregos e renda que permitam a ascensão social de cada pessoa e de suas famílias. Essa é a essência da doutrina cooperativista e deve ser a prática das cooperativas de todos os ramos, e passa pela redução do desemprego, a maior praga de uma sociedade.

EBPC recebe quase 50% a mais de inscrições

Brasília (10/6/19) – A seleção que definirá os trabalhos a serem apresentados no 5º Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (EBPC) recebeu 275 inscrições. O número é 48% maior que o registrado na última edição, realizada em 2017. O prazo para submeter os trabalhos acadêmicos terminou na sexta-feira, 7/6.

Ao todo, os trabalhos envolvem 553 autores. Cada trabalho será julgado pelo sistema de avaliação às cegas por, pelo menos, dois pareceristas. A expectativa é de que a lista dos aprovados seja divulgada no dia 16/8.

“Esses números mostram o quanto o nosso modelo de negócios é essencial para a economia brasileira. Vale ressaltar, também, que ter quase 50% a mais de pesquisadores interessados em apresentar os resultados de suas investigações científicas é sinal de que as cooperativas são inspiração para cada vez mais profissionais, dedicados a compreender e documentar nosso jeito humanizado de gerar trabalho, emprego e renda.

 

INSCRIÇÕES POR EIXO

EIXO

Inscrições

Governança, Gestão e Inovação

102

Impactos econômicos e sociais

56

Capital, Finanças e Desempenho

42

Educação e Aprendizagem

42

Identidade e Cenário Jurídico

33

 

PREMIAÇÃO

Os autores dos trabalhos selecionados virão à Brasília, com todas as despesas pagas, apresentar a pesquisa no EBPC. O encontro ocorrerá em Brasília, entre 9 e 11 de outubro, e o tema norteador será Negócios sustentáveis em cenários de transformação.

Juntos pelo mesmo objetivo

Brasília (9/5/19) – Procurar formas de tornar as coisas melhores do que são. Esse foi, basicamente, o assunto abordado na primeira palestra do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, com o ex-técnico da seleção brasileira de vôlei, Bernardinho. Durante toda a apresentação ele utilizou exemplos que servem tanto para o mundo do esporte, quanto para o cooperativismo, afinal, as cooperativas formam um dos maiores times do Brasil. “Se está bom, nós temos que melhorar. Se, ainda assim, continuar bom, precisamos encontrar mecanismos de melhorar o que pode dar errado amanhã”, comenta o esportista.  

Com um repertório cheio de referências ao esporte, Bernardinho trouxe a experiência das quadras para o mundo do cooperativismo com a palestra Cultura da Excelência. Sete vezes campeão pelo Brasil, ele vê a gestão de um time como a de uma cooperativa. “Não há como obter sucesso, no cooperativismo ou nas quadras, sem visar excelência”. Porém, para chegar à excelência, segundo ele, são necessários alguns conceitos e valores, como a disciplina, comportamento, capacidade, determinação, talento, entre outras, que levam o time ao êxito.

Assim como no vôlei, saber dar valor a todas as funções e a todos de uma cooperativa é extremamente importante. “O Serginho (líbero da seleção brasileira durante 15 anos) não marcava pontos, pois, na posição dele não é possível. Mesmo assim, em 2009, ele foi eleito o melhor jogador do mundo pela Liga Mundial”. “Líderes escolhem pessoas, pessoas constroem empresas. Para bater grandes metas são necessárias grandes pessoas”, enfatiza.

Para o esportista, a excelência é um processo e erros fazem parte dessa caminhada. Ele relembrou dos erros que teve dentro das quatro linhas como técnico, mas que, no fundo, acabaram ajudando tanto a ele quanto seu time. “No meio da busca pela excelência, assumir as responsabilidades pelos erros e derrotas é parte importante para obter sucesso naquilo que se busca.”

No fundo, das várias semelhanças para o sucesso em um time e o mundo do cooperativismo, apontadas por Bernardo, as maiores talvez sejam duas: a coletividade e a busca por melhorias. “É preciso trabalhar todos juntos em busca de um objetivo comum. Manter não é o suficiente, é preciso lutar para melhorar", conclui o ex-técnico.

O sabor do cuidado

Brasília (7/1/19) – Em uma terra rodeada por montanhas, o sol brilha e aquece centenas de pés de café, que logo darão frutos. Ao mesmo tempo em que acalora a plantação, ele queima e marca a pele de cerca de 20 mulheres que zelam por um mar de pequenas sementes vermelhas. Elas serão colhidas quando estiverem maduras; em seguida, selecionadas, lavadas, ressecadas, novamente escolhidas a dedo; e finalmente torradas até virarem o Póde Mulheres — um café encorpado e de personalidade forte, como a de Arlete, Eliane e Maria José (algumas das cafeicultoras responsáveis pelo produto, 100% produzido por mãos femininas).

Mães, filhas, irmãs e amigas uniram-se para criar uma bebida de qualidade, que oferece uma experiência completa para quem a degusta. Quando o aroma do Póde Mulheres exala, é difícil resistir. A bebida quente, apetitosa e cheia de amor combina com o olfato e o paladar de quem aprecia o “pretinho” mais popular do mundo. E esse sabor especial tem sua razão de ser.

“O diferencial do nosso produto está no cuidado que as mulheres têm na seleção e na torra de cada grãozinho cultivado”, explica Natércia Vencioneck, gerente administrativa da Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Espírito Santo (Cafesul), localizada no município de Muqui, há 178 km de Vitória. Ela foi uma das idealizadoras do projeto Póde Mulheres, criado para enaltecer o café produzido pelas pequenas produtoras rurais da região.

A bebida produzida pelo grupo de agricultoras da Cafesul é feita a partir do café conilon (veja quadro da página 35), espécie de origem africana de intensidade mais forte. A planta cresce no formato de uma árvore ou um arbusto, podendo chegar a até 10 metros de altura. Durante o plantio e a replantagem, as produtoras seguem técnicas tradicionais de manejo. O segredo para ter um café diferenciado, segundo elas, está no pós-colheita. “É preciso saber selecionar os melhores grãos e levar para a lavagem no mesmo dia”, explica Maria José da Silva, 54 anos, uma das cafeicultoras beneficiadas com o projeto.

Maria José sempre foi agricultora e viveu nos campos. Com a família, aprendeu a apreciar, cultivar e separar os grãos de conilon. O amor pelo cafezal transborda em seus olhos e chega a deixar a voz trêmula — principalmente quando ela se lembra das palavras do pai em dias de colheita. “Ele sempre nos ensinou a só guardar o que era bom. Dizia para procurarmos o melhor e a deixar de lado o que não acrescentava”, recorda. O conselho, segundo ela, vale para o café e para vida.

 

VALOR AGREGADO

Não são apenas o sabor e a qualidade do produto que atraem as pessoas para o Póde Mulheres. Hoje, o principal valor agregado do produto é o fato de ele incentivar e reconhecer a mão de obra feminina. “É animador participar de um projeto que incentiva tanto as mulheres. Essa ação me deixou mais feliz comigo mesma” esclarece Eliane de Almeida, 42 anos, dona do rosto que estampa a embalagem do Póde Mulheres.

Ao ver seus traços na embalagem pela primeira vez, a moça tímida e de mãos calejadas sorriu. “Me senti valorizada”, revela Eliane, que vive na zona rural de Muqui, e — estimulada pela Cafesul — passou a produzir queijos artesanais para combinar com a bebida quente. Quem também não poupa elogios ao Póde Mulheres é a pedagoga Helen Lima, 48 anos. Nascida e criada em uma lavoura de conilon, encantou-se cedo com a vida na roça e, mesmo depois de formada, fez questão de continuar a mexer com a terra. No sítio onde mora, em Muqui, ela e o esposo cultivam flores, pimentas e café. “Eu fazia mais por hobby, até que participei de uma capacitação da Cafesul e descobri que o meu sítio poderia ser uma empresa.”

Helen tornou-se cooperada da Cafesul em 2015. Desde então, aprendeu a administrar sua terra e a viabilizar o que é possível cultivar nela. Na próxima colheita, prevista para março de 2019, a expectativa é de aumentar a produção do café conilon. “Meu marido ficou desempregado e agora me ajuda no sítio. Hoje, é de lá que tiramos nossa renda”, diz, animada.

 

APRENDER PARA CRESCER

Além de gerar trabalho e renda para as cooperadas, o Póde Mulheres está transformando o árduo trabalho no campo em prazer para as envolvidas. “O contato com a terra me deixa calma, me alegra. As meninas do grupo são como uma família. Eu não sei o que estaria fazendo se não estivesse aqui, com elas, com esse trabalho”, declara Arlete Alves, 64 anos. Ela é uma das cooperadas premiadas pela Cafesul pela excelência de seu café.

Vale destacar: o nome Póde Mulheres é uma alusão não somente ao pó de café, mas ao poder do universo feminino. Afinal, com um pouco de incentivo, essas agricultoras têm conseguido transformar as vidas de suas famílias e de toda a comunidade. Justamente por isso, a Cafesul investe não apenas na comercialização do produto, mas na capacitação e na autoestima de suas cooperadas. “A cooperativa tem sido muito importante em nossas vidas”, reconhece Maria José. “Ela está sempre investindo na gente, e está sempre disposta a nos incentivar para o melhor”.

Na avaliação do presidente da Cafesul, Renato Theodoro, a capacitação é a base de tudo para cooperativa. “Nós fazemos cursos, seminários, palestras. Temos parcerias com o Sistema OCB e também com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)”, comenta.

Outro fator decisivo para o crescimento da cooperativa foi a conquista da certificação Fairtrade (Comércio Justo), concedida por empresas de certificação especializadas. Para manter o selo, é preciso que a cooperativa cumpra com um cronograma social, ambiental e econômico junto aos cooperados, com programas de valorização do trabalho, das mulheres e da juventude, por exemplo.

A certificação é renovada a cada três meses. O selo Fairtrade (Comércio Justo) reconhece a produção ética e sustentável de produtos e serviços. Ele assegura aos consumidores que os produtos adquiridos respeitem normas sociais, econômicas e ambientais justas para todos os envolvidos na cadeia produtiva. Hoje, o selo Fairtrade gera benefícios para mais de 1,2 milhão de famílias de agricultores em 70 países em desenvolvimento.

“O selo de Comércio Justo é uma forma de agregar ainda mais valor ao nosso produto, e ajuda a melhorar não só a renda do produtor, mas a condição de vida dele no campo”, explica Theodoro.

Com concursos de qualidade internos sendo realizados periodicamente desde 2011, a Cafesul tem conseguido se destacar no mercado de café. O Póde Mulher, por exemplo, foi o produto vencedor de um concurso interno de qualidade, realizado em 2016. O projeto ganhou tanta força e deu tanto retorno para as mulheres envolvidas que terminou ganhando as ruas em 2018.

“Se eu pudesse fazer nosso café se multiplicar para suprir o Brasil inteiro, eu faria. Afinal, ele é cuidado com carinho e com muito amor. E o meu prazer seria esse: que um café produzido apenas por mulheres chegasse a todas as mesas para que o Brasil conhecesse o poder que vem das nossas mãos”, diz a sonhadora Maria José, enquanto passeia pelos cafezais de Muqui.

 

VOCÊ SABIA?

Apesar de seu sabor marcante, o café conilon não é o mais consumido do Brasil. Aqui, os grãos do tipo arábica — mais doces e aromatizados — costumam ser mais apreciados. Entenda a diferente entre os grãos:

 

CAFÉ CONILON

Origem: Congo e Guiné

Formato: Grão arredondado

Sabor: Marcante e amargo

Teor de açúcar: Entre 3 a 7%.

Teor de Cafeína: 2,2%

 

CAFÉ ARÁBICA

Origem: Etiópia

Formato: Grão oval

Sabor: Adocicado com leve acidez

Teor de açúcar: Entre 6 e 9%

Teor de Cafeína: 1,2%

 

Fonte: Revista Saber Cooperar (edição nº 24)

Cecília Falavigna: de professora à rainha da soja

Brasília (7/11/18) – O cooperativismo é um movimento econômico formado por pessoas com vidas cheias de inspiração e a revista Saber Cooperar esteve no interior do Paraná para contar a história de Cecília Falavigna, uma professora que, do dia para a noite, teve de aprender a lidar com a rotina de uma fazenda e, ao mesmo tempo, ser mãe de três adolescentes. Quer saber o que aconteceu e como a professora Cecília se tornou a rainha da soja? Clique aqui e avance até a página 40.

CNPq divulga lista de projetos aprovados em chamada pública

Brasília (2/10/18) – O CNPq divulgou, na última sexta-feira (28), o resultado preliminar da Chamada CNPq/Sescoop 007/2018 e, de acordo com o cronograma, a lista final será publicada no site do CNPq e no Diário Oficial da União (DOU) no dia 9 de novembro. O edital prevê a destinação de até R$ 2,7 milhões a projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na área de cooperativismo. Do total de 374 inscrições, 36 projetos foram aprovados.

As propostas estão enquadradas nas quatro linhas de pesquisa a seguir: impactos econômicos e sociais do cooperativismo, competitividade e inovação nas cooperativas, Governança cooperativa e cooperativismo e cenário jurídico.

Das 374 inscrições, foram aprovados, ao todo, 36 projetos, sendo 14 na Faixa A (destinada a mestres e recém-doutores) e 22 na faixa B (para doutores).

 

FAIXA A

Destinada a mestres e recém-doutores:

  1. Alcindo Cipriano Argolo Mendes (Universidade Federal de Santa Catarina)
  2. Diego Neves de Sousa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
  3. Ilzver de Matos Oliveira (Instituto de Tecnologia e Pesquisa)
  4. Carla Soares Godinho (Universidade Federal de Minas Gerais)
  5. Marcelo Dias Paes Ferreira (Universidade Federal de Goiás)
  6. Cassiano Moro Piekarski (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
  7. Mateus de Carvalho Reis Neves (Universidade Federal de Viçosa)
  8. Nathália Thaís Cosmo da Silva (Universidade Federal de Viçosa)
  9. Marion Pereira da Costa (Universidade Federal da Bahia)
  10. Tiago Camarinha Lopes (Universidade Federal de Goiás)
  11. Maria de Nazaré Moraes Soares (Instituto Federal do Ceará - Campus Camocim)
  12. Paola Richter Londero (Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo)
  13. Renata Cristina do N. Antão (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional)
  14. Antônio João Hocayen da Silva (Universidade Estadual do Centro-Oeste)

 

FAIXA B

Destinada a doutores:

  1. Alex Sandro Quadros Weymer (Pontifícia Universidade Católica do Paraná)
  2. Simone Maria Andrade Pereira de Sá (Universidade Federal Fluminense)
  3. Paulo Roberto da Cunha (Fundação Universidade Regional de Blumenau)
  4. Mário De Conto (Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo)
  5. Leonardo Flach (Universidade Federal de Santa Catarina)
  6. Therezinha de Jesus Pinto Fraxe (Universidade Federal do Amazonas)
  7. Ademir Antonio Cazella (Universidade Federal de Santa Catarina)
  8. Davi do Socorro Barros Brasil (Universidade Federal do Pará)
  9. Flávia Charão Marques (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
  10. Luís Felipe Dias Lopes (Universidade Federal de Santa Maria)
  11. Valdir Fernandes (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
  12. Clea Beatriz Macagnan (Universidade do Vale do Rio dos Sinos)
  13. Adebaro Alves dos Reis (Universidade Federal Rural da Amazônia)
  14. Adriano Lago (Universidade Federal de Santa Maria)
  15. Perla Calil Pongeluppe Wadhy Rebehy (Universidade de São Paulo)
  16. Daniel Francisco Nagao Menezes (Universidade Presbiteriana Mackenzie)
  17. Vania Gisele Bessi (Universidade Feevale)
  18. Alair Ferreira de Freitas (Universidade Federal de Viçosa)
  19. Alan Ferreira de Freitas (Universidade Federal de Viçosa)
  20. Ellen Cristine Giese (Centro de Tecnologia Mineral)
  21. Sielen Barreto Caldas de Vilhena (Universidade Federal de Minas Gerais)
  22. Maria Manuela Camino Feltes (Universidade Federal de Santa Catarina)

Ocemg lança Anuário Cooperativismo Mineiro

anuário do cooperativismo mineiroBrasília (16/7/18) – Mais uma vez, o cooperativismo mostra sua força em Minas Gerais. O modelo econômico registrou alta em diversos indicadores pelo quarto ano consecutivo no estado. Para se ter uma ideia, em 2017, as cooperativas movimentaram um total de R$ 46,7 bilhões – crescimento de 7,7% em relação 2016, quando foram registrados R$ 43,3 bi.

Outro indicador que merece destaque é a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, que ficou em 8,1%. Os valores ganham ainda mais relevância quando comparados com o crescimento econômico do Brasil e de Minas Gerais. No mesmo período, a economia mineira teve alta de 0,6%, enquanto o Brasil obteve um aumento de 1%.

 

TRABALHO E EMPREGO

Ainda no ano passado, o segmento registrou um crescimento de 5,9% no número de cooperados em Minas, o que equivale a 88 mil novos associados, contabilizando mais de 1,5 milhão de pessoas. O cooperativismo segue também como um grande gerador de postos de trabalho, com um crescimento de 3,5% no quadro funcional ultrapassando a marca de 39 mil pessoas empregadas.

A economia brasileira, por sua vez, fechou quase 21 mil postos formais de trabalho no ano passado, de acordo com o Ministério do Trabalho, completando assim o terceiro ano consecutivo com perda de vagas formais.

 

ANUÁRIO

Dados como esses fazem parte da 13ª edição do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro. A publicação, organizada pelo Sistema Ocemg é considerada referência para o segmento. O Anuário traz uma radiografia do setor no estado, por meio da consolidação de dados enviados pelas próprias cooperativas, como informações econômico-financeiras, exportações, quadro social e funcional do segmento, contribuições do cooperativismo para a sociedade, investimentos, entre diversos outros números.

Para acessar a edição 2018, basta clicar aqui, onde, quem tiver interesse, também poderá conhecer os números das publicações anteriores. Considerado a principal fonte de pesquisa do segmento em Minas Gerais, o documento contém, ainda, o ranking das cinquenta maiores cooperativas mineiras e serve como instrumento de consulta, já que registra os acontecimentos do segmento cooperativista no decorrer de 12 meses.

 

APLICATIVO

A novidade para este ano é o lançamento do aplicativo Cooperativismo em Minas, por meio do qual é possível consultar informações sobre o movimento cooperativista mineiro desde 2013. As cooperativas poderão, por meio de um login pré-cadastrado, fazer comparativos por ramo e em relação ao estado, de forma interativa e dinâmica. O aplicativo já está disponível para download no Google Play e na Apple Store.

 

FORÇA

Os números positivos do cooperativismo em Minas Gerais são motivo de comemoração para o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Tudo isso confirma que as pessoas cada vez mais acreditam no cooperativismo. Os dados nos motivam e asseguram que o cooperativismo, modelo socioeconômico inspirador, é um segmento diferenciado, no qual o trabalho é feito com transparência e os resultados distribuídos com equidade”, explica.

O cooperativismo possui forte papel econômico e social em Minas Gerais. O Estado é o segundo maior em número de cooperativas do país, o quarto em número de cooperados e o quinto maior em termos de geração de emprego. O segmento totaliza 1,58 milhão de cooperados, 39,5 mil empregados, reunidos em 768 cooperativas. As cooperativas geram ainda R$ 1,8 bilhão em tributos, que representaram 5,7% do faturamento total de 2017, um crescimento de 17,8% em relação ao ano anterior.

 

DESTAQUE

Os quatro ramos do cooperativismo, responsáveis pela maior parte da movimentação de renda em Minas Gerais, foram Agropecuário, Crédito, Saúde e Transporte. Juntos, eles representam 86% dos R$ 46,7 bilhões. Já os segmentos que mais geraram postos de trabalho foram Saúde, com 713 novos empregados e o Agropecuário, com 610 contratados.

Em 2017, o salário médio dos empregados das cooperativas mineiras foi 35,7% superior ao salário médio dos empregados do setor privado do Estado, que corresponde a R$ 1.804,00* (Fonte: IBGE 2017).

O ramo agropecuário apresentou uma movimentação econômica de R$ 17,7 bilhões, representando 38% da atividade econômica do cooperativismo no Estado. Minas Gerais é o maior produtor nacional de café e leite, correspondendo por 52,9% e 27% da produção nacional, respectivamente.

As cooperativas agropecuárias mineiras foram responsáveis por 45,94% desse total em 2017. Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as cooperativas mineiras mantiveram juntas o 3º lugar no ranking das exportações das cooperativas brasileiras e atingiram o montante de US$ 700,5 milhões, 11% a mais que em 2016. (Com informações do Sistema Ocemg)

Cooperativa: gestão focada em pessoas

Brasília (20/4/18) – Pessoas! Esse é o maior capital dentro de uma cooperativa. Aliás, o cuidado com quem coloca a mão na massa é um dos maiores diferenciais do negócio cooperativo, que se preocupa com o todo sem se esquecer do individual. A consequência disso? Motivação e muito resultado. Esse é o tom do quarto episódio da websérie do movimento SomosCoop e que acaba de estrear.

Trazendo a realidade da região Nordeste, o novo capítulo intitulado Pessoas, nossa força, nosso foco comprova que calor humano não é só uma expressão, mas um jeito de olhar as pessoas, orientando-as para resultados coletivos, por meio da promoção individual.

Os casos inspiradores e reais da websérie do movimento SomosCoop mostram que cooperar só vale a pena quando todo mundo é incluído no processo, desde o cooperado, seus familiares, funcionários de cooperativas e a sociedade, afinal, cooperação é isso: é fazer parte, é somar! É sonhar e realizar junto!

Ficou curioso sobre como o cooperativismo transforma realidades? Então clica aqui e venha com a gente!

Sistema OCEB adere ao movimento SomosCoop

Brasília (4/01/18) – O Sistema OCEB acaba de aderir ao movimento SomosCoop, campanha institucional do cooperativismo brasileiro, desenvolvida pelo Sistema OCB, unidades estaduais e cooperativas. Os objetivos são: levantar a bandeira do movimento cooperativista no país, despertar a consciência das pessoas para a importância do jeito humanizado de gerar resultados socioeconômicos e valorizar o sentimento de orgulho daqueles que já fazem da cooperação uma prática diária.

A primeira apresentação na Bahia sobre o SomosCoop ocorreru durante o VIII Encontro de Alinhamento Estratégico do Sistema OCEB para conselheiros e convidados. Além disso, várias ações têm sido realizadas, desde o dia 22 de dezembro, para demonstrar a adesão ao SomosCoop e gerar engajamento dos colaboradores do Sistema OCEB, como divulgação interna e nas redes sociais sobre a campanha com o uso da #somoscoop, reflexão coletiva sobre o que significa e representa “Ser Coop”, além da convocação do presidente do Sistema OCEB, Cergio Tecchio, para a participação efetiva da equipe de funcionários nesse importante movimento.

Ele dialogou com os colaboradores e ressaltou que o Sistema Cooperativista Baiano tem trabalhado para tornar o cooperativismo conhecido e reconhecido no estado e acredita que “juntos, integrados e fazendo, cada um, sua será possível continuar promovendo a felicidade das pessoas”.

Para saber mais sobre o movimento SomosCoop, acesse:somos.coop.br

(Com informações do Sistema OCEB)

SomosCoop chega ao Ceará

Fortaleza (20/12/17) – O Sistema OCB/CE aderiu, oficialmente, ao movimento SomosCoop: uma campanha que levanta a bandeira do cooperativismo no Brasil. Todos os colaboradores, além da diretoria da unidade, se reuniram nesta terça-feira (19/12) para conhecer e tomar posse do movimento, cujas ações têm caráter permanente.

O objetivo do SomosCoop é conectar cooperativas, cooperados e integrantes do Sistema OCB em torno de uma única causa: tornar o cooperativismo conhecido e reconhecido pela sociedade brasileira. O movimento busca, ainda, despertar a consciência das pessoas para a importância do cooperativismo e gerar orgulho naqueles que já fazem da cooperação uma prática diária.

SomosCoop é a assinatura do movimento cooperativista. É sempre endossado pelo Sistema OCB, seu principal representante no Brasil. Quer saber mais sobre o SomosCoop? Acesse www.somos.coop.br e venha com a gente!

(Fonte: Sistema OCB/CE)

CFC afasta aplicação de norma prejudicial a cooperativas

Brasília (24/11/17) – A plenária do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou, hoje, a minuta da ITG 2004, que trata de conceitos, regras e formas de escrituração e elaboração das demonstrações contábeis. O maior ganho, contudo, está nas definições trazidas acerca do patrimônio líquido das cooperativas. Além disso, a nova norma contábil reformula as atuais regras representadas pela NBC T 10.8 (cooperativas em geral) e 10.21 (cooperativas operadoras de planos de assistência à saúde).

COOPERATIVISMO

A minuta da ITG 2004, proposta pela própria Câmara Técnica do CFC, em meados de agosto deste ano, foi levada à audiência pública durante o mês de setembro. Assim, pelo prazo de um mês, profissionais e entidades puderam se manifestar sobre os termos da minuta.

Por isso, o Sistema OCB registrou seu posicionamento na audiência, defendendo a aprovação da ITG 2004, em mais uma etapa de uma atuação junto ao CFC em prol da adequada contabilização das quotas de capital social das cooperativas.

Recebidas as contribuições, a Câmara Técnica voltou a se reunir nesta quarta-feira (22/11) e aprovou a minuta da ITG 2004 com poucos ajustes. O principal ponto da norma, referente à classificação contábil das quotas de capital social no patrimônio líquido da cooperativa, ficou mantido.

E nesta sexta-feira (24/11), a Plenária do CFC ratificou o entendimento da Câmara Técnica pela aprovação da ITG 2004. O resultado da reunião da Plenária consolida um trabalho do Sistema OCB que se desenvolve desde novembro de 2010, quando o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, por meio da Resolução CFC nº 1055/2005, aprovou a Interpretação Técnica ICPC 14, que estabelecia, expressamente, a classificação das quotas de capital social de cooperados e instrumentos similares no passivo.

Para a OCB, a interpretação dada pela ICPC 14, além de contrariar a lei (Lei nº 13.097/15, que alterou a Lei nº 5.764/71), princípios contábeis e especificidades das sociedades cooperativa, desencadearia impactos e resultados extremamente negativos na análise financeira das cooperativas.

Com a aprovação da ITG 2004, o CFC pacifica, então, o entendimento de que as quotas de capital social devem ser contabilizadas no patrimônio líquido da cooperativa, pondo fim a uma longa discussão sobre o tema e à insegurança que perdurou durante as sucessivas prorrogações do início da vigência do ICPC 14, cujo entendimento passa a não ser adotado no Brasil.

TRAMITAÇÃO

A norma agora segue para publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer até o fim da próxima semana.

AVALIAÇÃO

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação da ITG 2004 representa uma grande conquista para o cooperativismo brasileiro. “O convencimento do CFC da inadequação e dos prejuízos que poderiam advir da interpretação de que as quotas de capital social deveriam ser contabilizadas no passivo da cooperativa foi um trabalho “longo e árduo”, mas o resultado é uma norma que respeita as especificidades das sociedades cooperativas no Brasil, delineadas pela legislação”, avalia.

Para ele, é fundamental destacar que, em apoio ao posicionamento institucional do Sistema OCB, profissionais das unidades estaduais, da área contábil, do meio acadêmico e, inclusive, de alguns Conselhos Regionais de Contabilidade também atuaram no sentido de demonstrar que as quotas de capital social devem ser contabilizadas no patrimônio líquido da cooperativa. “Hoje, celebramos uma vitória, fruto do esforço coletivo e resultado da cooperação”, conclui.

Globonews contará histórias de cooperados do Sicredi nesta quinta

Brasília (23/11/17) – O cooperativismo é um dos caminhos que nos levarão à uma sociedade mais igualitária e a um país mais justo e equilibrado. Isso é algo que quem faz da cooperação uma prática diária já sabe, mas que será apresentado a muitos brasileiros que ainda desconhecem as vantagens de viver de uma forma mais cooperativa.

A partir das 21h30, na Globonews, o novo episódio da série História do Futuro, apresentada por Miriam Leitão, vai trazer alguns dos associados do Sicredi como personagens. As cenas foram gravadas em Nova Petrópolis, a Capital Nacional do Cooperativismo. A série busca valorizar projetos e negócios que sejam sustentáveis a longo prazo.  

Não perca! É nesta quinta-feira (23/11), às 21h30.

Sescoop divulga lista de trabalhos selecionados para o IV EBPC

Brasília (23/8/17) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou no fim desta terça-feira (22/8) o resultado da seleção dos trabalhos acadêmicos a serem apresentados durante a quarta edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). O encontro será realizado em Brasília, de 20 a 22 de novembro, e terá como tema central “Desenvolvendo Negócios Inclusivos e Responsáveis: Cooperativas na Teoria, Política e Prática”.

Ao todo, foram selecionados 75 artigos. Os autores dos 50 trabalhos mais bem avaliados terão suas despesas de passagem e hospedagem custeadas pelo Sescoop. Os outros 25 selecionados também poderão participar, desde que arquem com os custos de deslocamento, alimentação e estadia.

A comissão organizadora informa que todas as orientações relativas à participação dos autores serão detalhadas e encaminhadas ao e-mail indicado na inscrição do trabalho.

Conheça os artigos selecionados.

NOTA DE PESAR

NOTA DE PESAR

III Corrida da Cooperação do Amazonas e I Corridinha Cooperativista são sucesso de público

Interagir com a comunidade e divulgar o cooperativismo por meio do esporte, estimulando a solidariedade. Com esse proposito foi realizada no sábado, dia 01 de julho, a III Corrida da Cooperação. Esse ano com uma novidade, a I Corridinha Cooperativista, que em sua primeira edição, foi sucesso com a crianças com mais de 300 inscrições. A corridinha abriu o evento às 16:00 horas na Fundação Vila Olímpica e ás 17 horas foi dada a largada para a III Corrida da Cooperação com mais de 700 inscritos.

O Superintendente do Sistema OCB/AM, Adriano Trentin Fassini, destacou a importância de estar celebrando mais um Dia Internacional do Cooperativismo, e o fato da comemoração ser com pessoas se integrando entre a sociedade em que as cooperativas estão inseridas. “A III Corrida é voltada para a comunidade, atletas e pessoas que gostam de praticar esportes e vem com uma ação beneficente. Hoje no Brasil inteiro está acontecendo o Dia de Cooperar e nós escolhemos encerrar esse dia com a corrida da cooperação”, destacou Fassini.

Inscrições

As inscrições para a corrida aconteceram ao longo do mês do Junho, através do site da OCB/AM, e sendo o valor da inscrição 5 kg de alimentos não- perecíveis, com os atletas fazendo a retirada dos kits nas cooperativas Uniodonto Manaus e Fecootram e na Vila Olimpica. Os alimentos foram destinados à instituições carentes do município de Manaus.

Atletas aprovaram

Segundo o atleta Raimundo de Lima, a expectativa para a corrida foi boa, por ser um percurso diferente e por ser também a primeira vez que esteve competindo, frisando que vai participar todos os anos.

Para Juarez Silva, campeão da prova de 4 km e meio, o resultado é muito treino e dedicação: “Basicamente, é só colocar em prática o que venho treinando e há 6 anos já participo de corridas de atletismo”, ressaltou. O atleta também foi campeão da Corrida da Cooperação em 2015 e isso fez sua motivação ser ainda maior.

Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/AM

OCB/PI capacita professores do programa Cooperjovem

Brasília (10/3/17) - Depois de dois dias de muito trabalho e aprendizado, representantes das 16 cooperativas educacionais do Piauí concluíram o curso de formação dos professores do programa Cooperjovem. A capacitação ocorreu em Teresina e foi conduzida pela instrutora, Geórgia Araújo Freire. O programa Cooperjovem tem por objetivo fomentar o cooperativismo por meio da escola e com uma proposta educacional construída a partir dos princípios, valores e da prática da cooperação.

“Essa formação é fundamental para se obter o envolvimento dos professores inseridos no processo. Desse envolvimento, resultará, mais uma vez, o sucesso do programa. São esses educadores os porta-vozes do Cooperjovem junto à comunidade escolar, local ideal para prepararmos a nova geração que ampliará a força do cooperativismo no futuro”, enfatiza o presidente do Sistema OCB/PI, Leonardo Eulálio.

ALCANCE

Atualmente, o programa beneficia mais de 80 mil estudantes de 566 escolas em 10 estados brasileiros, com o apoio de 2.800 mil professores. Em todo o país, 7.887 cooperativas adotaram o Cooperjovem, abrangendo 156 municípios.

(Com informações do Sistema OCB/PI)

Sescoop/SP entra no combate às doenças sexualmente transmissíveis

Brasília (20/2/17) – Cooperativismo também é saúde e vida! E já que o Carnaval está chegando, entre os dias 15 e 28/2, o Sescoop/SP realiza uma campanha de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis na cidade de São Paulo. Com o mote “Junte-se ao Nosso Bloco”, a iniciativa tem levado esquetes teatrais para as estações de metrô Ana Rosa, Brás, Paraíso, República e Sé.

O objetivo é reforçar a importância do uso do preservativo como a mais importante arma para prevenir as DSTs/Aids. Nesta quarta-feira (22/2), na estação Brás, entre 9h e 15h, o Sescoop/SP, realizará um teste rápido de HIV. A ação contará com o apoio da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

A iniciativa, que conta com a parceria das cooperativas Uniodonto Paulista, CoopEricsson e Sicredi, reforça o compromisso social das cooperativas com a comunidade. Além disso, pretende mostrar como o cooperativismo está cada vez mais presente na vida das pessoas, no Carnaval e em todos os dias do ano.

A campanha

A campanha de Carnaval tem o slogan “Junte-se ao Nosso Bloco” e alerta para a gravidade das DSTs. Além da apresentação de esquetes teatrais, a iniciativa irá distribuir cerca de 30 mil preservativos pela cidade de São Paulo.

 
Confira onde e quando

Campanha – Junte-se ao Nosso Bloco

Data: de 15 a 28 de fevereiro

Dia 15/2: estações Ana Rosa e República das 16 às 20h.

Dia 17/2: estações Sé e Paraíso das 16 às 21h.

Dia 19/2: estação Ana Rosa das 9 às 16h.

Dia 22/2: estação Brás, das 9 às 15h, serão realizados testes rápidos de HIV.

Dia 24/2: estações Ana Rosa, República e Sé das 17 às 20h.

Dia 25/2: estações Ana Rosa, Paraíso, República e Sé das 9 às 16h.

Dia 26/2: estações Ana Rosa, República e Sé das 9 às 16h.

Dia 27/2: estações Ana Rosa, Paraíso e Sé das 9 às 16h.

Dia 28/2: estações Ana Rosa, Paraíso, República e Sé das 9 às 16h. 

 
(Com informações do Sescoop/SP)

ARTIGO – Brava gente!

Por Roberto Rodrigues​

Há poucos dias estive a trabalho em Chapadão do Céu, em Goiás, e me emocionei com o que lá vi. Quilômetros de estradas ladeadas por áreas de soja sem fim, que emendam com as de Chapadão do Sul/MS, e descem para Aparecida do Taboado, correm para oeste e se juntam com as lavouras espetaculares de Bandeirantes e Bodoquena. Ainda no Céu estão canaviais verdejantes que se somam aos de Quirinópolis, e mais os de Costa Rica, Rio Brilhante e Dourados no Mato Grosso do Sul.

Tenho passado por essas estradas há décadas. Há 45 anos vou pescar no Rio Taquari, na boca pantaneira do Coxim, e assisti o Brasil sendo construído com duro trabalho incessante. Vi os primeiros gaúchos chegarem a São Gabriel do Oeste em cima de velhos caminhões de mudança deixando para trás tudo o que tinham, inclusive sua história familiar. Abastecia então o carro em postos precários, onde frentistas eram meninos e meninas de olhos azuis, pés descalços e mal vestidos, mas trazendo no rosto a coragem e a determinação de seus pais em plantar o futuro. Eram campos de terra fraca, desprezados pelos tradicionais agricultores do Sudeste. Passo lá agora e vejo centenas de milhares de hectares com a soja bufando, já no "canivete", assim como a que cultivam os bravos sulistas de Rondonópolis, os de Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Tangará da Serra e Juína no Mato Grosso.

Por essas estradas surgiram usinas de açúcar e álcool gerando eletricidade, e em menos de 10 anos criaram milhares de empregos, mudaram as cidades pequenas e médias em comunidades progressistas com IDH invejável, e tudo com a melhor tecnologia do mundo.

Nos últimos meses andei por Não-me-Toque/RS, e lá também as roças de grãos ocuparam todas as terras aptas, vi aves e suínos crescendo em Chapecó/SC, passei por Campo Mourão, por Medianeira e Cafelândia no lindo Paraná e dei graças a Deus pela brava gente que abriu Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, misturando europeus e asiáticos destemidos com caboclos paulistas e nordestinos num vigor híbrido de empoderamento.

Percorri o mágico Triângulo Mineiro, o sul cafeeiro de Minas e bati em Montes Claros e Janaúba, onde bananais produzem as frutas que consomem os brasilienses. Vi produção de ovos e morango surgindo do nada em Jetibá no Espírito Santo, onde o conilon sacudiu São Gabriel da Palha. Fui a Luis Eduardo Magalhães-BA, que conheci como Mimoso do Oeste há poucas décadas. E lá estão algodoais tão espetaculares quanto os de Campo Verde e Primavera do Leste/MT. Estive em Balsas no sul do Maranhão, Uruçuí no Piauí e lá tem soja e milho abundantes. E rodei pelas pastagens de Chupinguaia e Ji-Paraná em Rondônia, pela pecuária de corte sustentável de Esperança, no Acre, e de todo Mato Grosso do Sul; bebi o leite que escorre de Goiás e de Minas Gerais para os consumidores de São Paulo e do Rio de Janeiro, vi as frutas exportadas do Ceará e do Rio Grande do Norte, visitei os canaviais produtivos de Alagoas, os cacaueiros do sul da Bahia, o óleo de palma do Pará, o gadão do Rio Grande e testemunhei as duras lutas dos produtores da Amazônia e do Nordeste.

Esta gente extraordinária, mulheres e homens que batalham todos os dias, anos a fio, arrostando dificuldades de toda ordem, estão construindo de fato o nosso Brasil. Quem conhece Ribeirão Preto, Araçatuba, Bauru, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Marilia, Assis, sabe disso. Ou Campinas e Jaú, além de Barretos, Bebedouro, São José dos Campos, entre tantas outras grandes cidades paulistas que nasceram e cresceram empurradas pelos bandeirantes modernos que cultivaram suas terras. Passo Fundo e Santa Maria, Caxias e Gramado, Ijuí e Alegrete, no grande Rio Grande do Sul, idem. E também Lages com suas florestas plantadas, ou Joaçaba, Campos Novos e Concórdia em Santa Catarina, e ainda o Paraná inteirinho... Mas quem nunca foi a Rio Verde, Piracanjuba ou Formosa, em Goiás, não sabe do que estamos falando. Ou a Gurupi e Araguaína, no Tocantins, a Santarém e Marabá, no Pará, a Vitória da Conquista, Juazeiro ou Feira de Santana, na Bahia, a todo este imenso sertão brasileiro, não saberá jamais quem faz esse País bombar.

Toda essa brava gente brasileira quer progredir e avançar socialmente, não importando se são pequenos, médios ou grandes. Todos mourejam o dia todo torcendo ora por sol, ora por chuva, e sonham todas as noites com um futuro melhor para seus filhos e netos. E transformam seus sonhos na bela realidade do agronegócio brasileiro pujante e competitivo, sustentável e moderno.

Toda essa gente está preocupada com a brutal crise econômica, social e política em que maus gestores meteram o Brasil. Mas, apesar dessa crise sem precedentes, toda essa gente destemida continuará a plantar, tratar e colher sua soja, seu milho, seu algodão, seu arroz e feijão, seu café, sua cana-de-açúcar, suas frutas e verduras, seu cacau, suas pastagens, sua seringueira, seu tabaco, seu amendoim e seu girassol. Vai transformar grãos em carne de frango, de suínos e em leite e derivados, e pastos em carne bovina. Vai plantar eucaliptos e pinheiros, vai dar mercado para quem produz insumos e serviços, vai fornecer a matéria-prima para a indústria de alimentos e bebidas, de moda, de móveis e de livros. Vai gerar empregos, riqueza e renda. Vai abastecer todos os brasileiros e vai alimentar milhões de estrangeiros. Vai continuar com sua inquebrantável bravura a construir uma grande Nação. Que Deus os abençoe!

Roberto Rodrigues coordena o Centro de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas, foi ministro da Agricultura e escreve artigos todas as terceiras segundas-feiras do mês.

Publicado originalmente no broadcast do Estadão.

Importância do planejamento no cooperativismo é destaque na Globo Rural

Curitiba (19/12/16) – Em artigo publicado na edição de dezembro da revista Globo Rural, intitulado “Estratégia cooperativista”, o coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e presidente da Lide Agronegócios, Roberto Rodrigues, destaca o PRC100, planejamento estratégico do cooperativismo paranaense, cuja principal meta financeira é alcançar R$ 100 bi de faturamento nos próximos anos. “Como a Ocepar espera alcançar esses resultados empolgantes? Com uma estratégia muito bem pensada e negociada com todas as cooperativas e seus dirigentes, cooperados e funcionários”, ressalta, listando, na sequência, os propósitos vinculados a essa iniciativa. Confira.

Sescoop divulga resultado do Processo Seletivo 01/2016

Brasília (09/12/2016) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulga o resultado do Processo Seletivo nº 01/2016. A seleção é voltada ao provimento de vagas e formação de cadastro reserva para o cargo Técnico na função Técnico de Apoio Administrativo – Pessoa Com Deficiência (PCD). Acesse o comunicado abaixo e conheça a relação dos candidatos selecionados. 

Comunicado.



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