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Brasília, 5/9/2013 - Um tema determinante para a sustentabilidade da agricultura brasileira – o seguro rural – foi pauta de uma audiência realizada hoje, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, em Brasília (DF). Durante todo o debate – que contou com a participação de representantes do setor, além dos parlamentares – a união de esforços, um dos principais diferenciais do cooperativismo, foi ressaltada com um caminho interessante. A intenção do grupo é justamente trabalhar na construção de uma proposta conjunta para a operacionalização de um seguro rural eficiente no Brasil.
A ideia foi lançada logo no início das discussões pelo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, Alysson Paolinelli, que já foi ministro da Agricultura. “O Brasil não tem uma política agrícola permanente, e a falta de um seguro rural eficiente é um dos fatores que mais pesam para a agricultura brasileira. Para conseguirmos resolver esse problema, precisamos unir forças. Poderíamos trabalhar com um modelo participativo, com o envolvimento de todos os atores envolvidos: produtores, governo, indústrias, bancos e seguradoras”.
Solução – O movimento cooperativista foi representado pelo presidente da Coamo Agroindustrial Cooperativa (Coamo), José Aroldo Gallassini. “Para nós, o seguro rural é um ponto de extrema importância. É o que faltava à agricultura brasileira. Precisamos de um seguro agrícola que tire o produtor de uma situação de instabilidade – bem em alguns momentos e, em outros, endividado. Há 25 anos, por exemplo, eles vêm pagando dívidas relacionadas à securitização. Temos de acabar com isso e a solução está no seguro”.
Produtividade e preço – Durante todo o debate, os projetos desenvolvidos pela Coamo foram apontados como modelos a serem aplicados em todo o País “Com informações sobre o perfil e o comportamento dos nossos cooperados, conseguimos implantar um projeto-piloto de cobertura do seguro rural. Fazemos isso com base na produtividade do associado, a partir de uma média dos últimos cinco anos, e no preço dos produtos. No caso da soja, por exemplo, usamos o índice da Bolsa de Chicago. Atualmente, mais de 90% das operações de crédito rural dos nossos cooperados estão adequadamente seguradas”.
Modelo para o Brasil - “Acredito que o projeto-piloto da Coamo, de cobertura pela relação produtividade e preço, é o modelo mais adequado para o Brasil. Ele paga realmente todo o custeio do produtor e ainda sobra alguma coisa. O preço é viável e com a subvenção de 60% do governo, acredito que será o melhor para o nosso País. Mas, nesse processo de extensão a todo o setor produtivo brasileiro, é preciso ficar atento a um ponto importante: nós, na Coamo, aliás, em todo o setor cooperativista, temos informações sobre o produtor, que é associado. Esse banco de dados é fundamental para que o seguro possa efetivamente funcionar e garantir a continuidade da produção no País. Hoje, para os produtores não vinculados a uma cooperativa, utiliza-se uma média de produtividade calculada pelo IBGE, que é baixa. Por isso, é melhor fazer de acordo com a produtividade real e garantir uma cobertura maior”.
Conscientização – De acordo com o presidente da Coamo, para ter sucesso, é preciso conscientizar o governo de que ele também ganha colocando recurso na subvenção ao seguro agrícola. “Essa subvenção viabiliza o agricultor brasileiro. Não há dúvidas de que se ganha muito mais no investimento ao seguro do que assumindo uma frustração em nível de Brasil. Estamos falando de algo bom tanto para o governo quanto para o produtor, e essa conscientização também deve ser feita junto a eles, que estão no campo. Eles precisam entender a necessidade de fazer o seguro. Já fazem isso para o uso de automóveis e têm de fazer o mesmo para a sua lavoura. E não só para as de risco, como trigo e milho safrinha, mas para todas elas”.
Planejamento – “O seguro tem de fazer parte do custeio, compondo dos insumos na produção agrícola e fazendo parte integrante do planejamento do produtor. Ele compra adubo, sementes e deve comprar, também, seguro. É um custo absolutamente necessário para ser embutido já no custeio, podendo fazer parte de um único financiamento. Na Credicoamo, há a possibilidade de se optar, ainda, pelo prazo de safra. Assim, o produtor não tem de arcar com um recurso de imediato, fica segurado e vai ter sucesso. Ele vai colher o seguro ou vai ter uma safra normal, mas não vai se endividar”.
Desafio – Ao final, o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, manifestou apoio à ideia de se trabalhar em cadeia. “Isso não pode ficar só de um lado, só na mão do agricultor. Por isso, temos de levar esse debate politicamente. Precisamos ter conceitos políticos ordenados e organizados. Depois disso, sair para especificações técnicas. Esse é o grande desafio. E nada melhor do que debater isso aqui, no Congresso, especificamente no Senado Federal, com senadores, todos eles representantes dos maiores estados produtores do Brasil”.
Proposta – O senador Acir Gurgacz (RO), vice-presidente da Comissão de Agricultura do Senado Federal, pediu à secretaria do colegiado que consolide os pontos discutidos durante a audiência e os reúna em um documento, que será debatido novamente e encaminhado ao governo federal. O requerimento para a discussão do tema foi uma iniciativa do senador Rodrigo Rollemberg (DF). Também estavam presentes, participando dos debates, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka (MS), e a senadora Ana Amélia (RS), representante do Ramo Educacional na Frencoop, além de outros políticos e representantes do setor produtivo.
Vitória (05/09) – É dia de festa na região Sudeste do País. No dia em que completa 41 anos, o Sistema OCB/ES tem muito a comemorar. O Estado conta hoje com 149 cooperativas e com 229 mil cooperados, cuja geração de emprego e renda beneficia a mais de 20 mil pessoas direta e indiretamente. São mais de 600 mil pessoas envolvidas com o cooperativismo.
Desde o dia 4 de setembro de 1972, as pessoas que acreditam na filosofia do Cooperativismo no Espírito Santo contam com o apoio do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Espírito Santo (OCB/ES). O órgão de representação das cooperativas tem como objetivo realizar estudos, promover a divulgação do sistema cooperativista, criar novas cooperativas, dar assessoria técnica, manter a integração com outros órgãos do cooperativismo e representar o Sistema perante as autoridades.
No Espírito Santo, a OCB e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Espírito Santo (Sescoop) atuam em conjunto, formando um Sistema cujo principal objetivo é defender e capacitar às cooperativas, preparando-as para atuar no estado, no País e no mundo de forma competitiva. No Sistema OCB/ES, as cooperativas encontram suporte ao seu crescimento e desenvolvimento.
Dentre os serviços prestados, estão assessoria e consultoria jurídica, assessoria técnica, planejamento, organização e execução de palestras, cursos, treinamentos, assessoria a grupos interessados em constituir novas cooperativas, assessoria de comunicação, entre outros. As cooperativas também podem contar com consultoria contábil, tributária, financeira e fiscal.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - O cooperativismo capixaba contribui de forma destacada para o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo e do país. Com participação expressiva na economia do Estado, em 2012 as cooperativas capixabas tiveram um faturamento de R$ 3,35 bilhões, representando 3,6% no PIB capixaba e geraram cerca de R$ 138 milhões em impostos para os cofres públicos estaduais e federais.
Além disso, em 2012 as cooperativas capixabas contribuíram com mais de R$ 95 milhões em encargos trabalhistas e previdenciários. No interior do Estado, 90 cooperativas mostram que a força da união gera desenvolvimento social e econômico. Atuante em vários mercados, o cooperativismo leva os produtos capixabas para outros estados e países. (Assimp Sistema OCB/ES)
Belém (05/09) – A capital do Carimbó e do açaí com tapioca está sendo sede do V Encontro do Comitê de Promoção Social, cujo objetivo é construir, participativamente, a Diretriz Nacional de Promoção Social. O evento começou nesta quarta-feira e vai até amanhã.
De acordo com a gerente de Promoção Social do Sescoop Nacional, Maria Eugênia Ruiz, o objetivo do Comitê é aproveitar as ações, projetos e programas que as unidades já desenvolvem na área de Promoção Social para fundamentar a Diretriz e este tem sido – desde o princípio – um trabalho de construção participativa.
Composto por técnicos das cinco regiões do Brasil, o Comitê possui, entre seus integrantes, bastante vivência no tema. No grupo há estados cuja experiência em Promoção Social é bem avançada. Eles trazem suas experiências, dificuldades e, principalmente, anseios por ver essa área finalística funcionando com maestria.
Todos participam das discussões propostas. E o ponto de principal destaque nesse processo de construção da Diretriz é o consenso entre os estados, numa visão sistêmica, que assegure a execução das atividades da área, de Norte a Sul do Brasil. (Fonte: Ascom Sescoop-PA)
Consolidado com um dos maiores eventos voltados à agropecuária da região Nordeste do País, o Seminário Nordestino de Pecuária (Pecnordeste) chega em sua 10ª edição. O tema deste não será: “É possível conviver bem no semiárido?”. O evento é realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará e conta com apoio do Sistema OCB/CE.
Neste ano, o Pecnordeste oferece 75 palestras em nove segmentos: bovinocultura, apicultura, avicultura, caprinocultura, equinocultura, aquicultura e pesa, suinocultura, artesanato e turismo no espaço rural e natural, oito mesas redondas, quatro painéis, três reuniões setoriais das câmaras setoriais do mel, camarão e tilápia, e ainda promove um Encontro de Secretários municipais de agricultura. A expectativa é de que pelo menos 30 mil pessoas circulem pelo evento. Oitenta caravanas de produtores já inscreveram seus mais de quatro mil membros.
É neste grandioso evento do ramo agropecuário que o Sistema OCB/CE montou um stand para divulgar e apresentar as novidades da Unidade Local, no que diz respeito ao incentivo ao cooperativismo cearense e nordestino. O local servirá, inclusive, para que as cooperativas agropecuárias do estado possam expor seus produtos.
A partir deste ano essas cooperativas passaram a expor e comercializar suas produções com o consumidor, na Ceasa-CE. “Estamos aproveitando o impacto que o Pecnordeste tem na região nordeste para apresentar o novo programa de comercialização dos produtos das cooperativas agropecuárias. Com certeza é um dos momentos mais importantes para o ramo porque, com esse novo projeto, poderemos competir de igual para igual com os outros produtores que estão fora do cooperativismo”, afirmou Francisco Alves Queiroz, gerente agropecuário do Sistema OCB/CE.
DIA C - A unidade local aproveitou ainda para divulgar o Dia de Cooperar, que acontecerá no próximo dia 14 de setembro, na cidade de Juazeiro do Norte-CE. Com cartazes, panfletos e a característica mãozinha do Dia C, os presentes ao Pecnordeste vão tomando conhecimento da ação e se disponibilizando a ajudar o próximo.
O PECNORDESTE acontece até esta quinta-feira (5) no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.
Brasília (04/09) – As cooperativas do ramo agropecuário amanheceram com uma boa notícia para ler nos principais jornais do País. A Comissão Mista que analisa a Medida Provisória nº 615/13 aprovou, ontem, o parecer do senador Gim Argello (DF), que autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores etanol e de cana-de-açúcar (safra 2011/2012), de diversos estados brasileiros (veja no destaque). A matéria também aprova a reforma do PIS/Cofins da cadeia produtiva de soja, desonerando o grão e beneficiando nossas cooperativas.
“Essa reforma traz impactos positivos imediatos às grandes e às pequenas cooperativas, sendo pleiteada há muito tempo pelo Sistema OCB”, comemora o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. “Diversas reuniões entre nós e a Receita Federal foram realizadas a fim de apresentarmos sugestões à MPV, objetivando revogar a legislação atual que limita o aproveitamento de créditos presumidos pelas cooperativas na comercialização da produção recebida por seus cooperados”. Conheça os principais pontos da MPV 615/13:
SOJA - O parecer aprovado inclui importante pleito do setor cooperativista: a reforma do PIS/Cofins da cadeia produtiva da soja, desonerando o grão comercializado no mercado interno. A emenda possibilita que as empresas e as cooperativas calculem créditos presumidos na comercialização dos produtos derivados de sua industrialização, sem limitações de aproveitamento, mesmo que vendidos com alíquota zero.
CANA DE AÇÚCAR – Se a MPV for aprovada no Congresso Nacional,o governo federal pagará R$ 12 por tonelada de cana de açúcar vendida às refinarias, limitada a 10 mil toneladas, por produtor (o equivalente a R$ 120 mil). “Esse aporte é uma forma de estimular a produção de cana-de-açúcar e, ainda, compensar os produtores afetados com a forte seca que destruiu a maior parte dos canaviais brasileiros, no fim de 2011 e início de 2012”, explica Márcio Freitas.
ETANOL – a subvenção destinada aos produtores de etanol será realizada da seguinte forma: cada produtor receberá do governo R$ 0,20 por litro vendido. Esse valor será pago ao produtor, após a comercialização do combustível no mercado nacional. O apoio do governo visa a evitar que os produtores de etanol – cuja matéria-prima é a cana-de-açúcar – tenham prejuízos capazes de inviabilizar a cadeia produtiva do combustível. A expectativa do governo é subsidiar o setor com cerca de R$ 393,5 milhões.
REFIS DA CRISE – A matéria também traz a reabertura do prazo de adesão ao programa de refinanciamento de dívidas da Receita Federal, conhecido por “Refis da Crise” (Lei nº 11.941/09). A medida é favorável a todos os contribuintes com dívidas vencidas na Receita Federal até 30 de novembro de 2008, que não tenham aderido ao Refis. Se a MPV nº 615/13 for aprovada, eles terão até 31 de dezembro deste ano, para concluir o procedimento. O último prazo para adesão venceu em julho de 2011.
TAXI - Por fim, o relator da MPV nº 615/13, senador Gim Argello (DF), incluiu no texto uma demanda das cooperativas de táxi. Pela proposta, a permissão para realizar transporte de passageiros do taxista poderia ser repassado aos sucessores diretos, caso o condutor venha a falecer. A transferência dessa permissão não alteraria o prazo da concessão do serviço. Para o relator, tal medida proporciona às famílias um tempo de recuperação e reorganização patrimonial. Uma medida justa, visto que elas também herdam as dívidas relativas aos veículos. (Gerin/Gecom - Sistema OCB)
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Quem será beneficiado
Se a MPV for aprovada, serão beneficiados os produtores localizados na área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que inclui 100% do território dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e, parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. O texto aprovado também inclui os produtores paranaenses como aptos a receber a subvenção.
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Brasília (04/09) - A regulamentação do trabalho terceirizado no Brasil – que atualmente tramita na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara a partir do Projeto de Lei (PL) nº 4.330/2004 – pode passar a ser analisada diretamente no plenário da Casa.
Essa é a intenção do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), das lideranças partidárias e dos próprios membros da CCJC, que apresentarão requerimento de urgência para que a matéria possa tramitar no Plenário a partir da próxima semana. A decisão de apresentar o requerimento foi tomada pelos parlamentares, após os protestos das centrais sindicais, contrárias ao PL nº 4.330/2004, nas imediações da Câmara, durante esta semana.
Segundo o deputado Henrique Eduardo Alves, o projeto da terceirização deve ser debatido mais profundamente no Plenário da Câmara, para que se chegue a um acordo entre as entidades laborais e patronais sobre o tema em referência. “Diante desse impasse, e atendendo a solicitação dos membros da Comissão de Constituição e Justiça, nós vamos avocar a matéria ao Plenário, para que assim possamos ter um debate mais pleno e uma votação mais tranquila”, destacou o presidente da Casa.
O Sistema OCB apoia iniciativas de aprimoramento da legislação trabalhista, de forma a garantir um ambiente de trabalho decente. Nossa equipe tem atuado efetivamente em relação ao tema para que o texto do PL nº 4.330/2004 não trate sobre o cooperativismo, com o objetivo de resguardar as especificidades das cooperativas de trabalho, que já são regulamentadas pela Lei Geral das Cooperativas (Lei nº 5.764/71) e pela Lei nº 12.690/12.
Caso o requerimento de urgência seja aprovado, a matéria – que tramita na CCJC há mais de dois anos sem que haja acordo para a votação – segue para a análise do Plenário da Câmara. (Gerin/Gecom - Sistema OCB)
Brasília (04//09) - Um grupo de cooperativistas brasileiros embarcou na última sexta-feira, para Mondragon, no norte da Espanha. O intercâmbio técnico se estenderá até o próximo domingo (08/09). Promovido pela Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins – (FECOOP CO/TO), os participantes visitarão às cooperativas do Sistema Mondragón e cooperativas agroalimentares na região de Madri e Mérica, na Espanha.
A missão internacional prevê cursos sobre o modelo cooperativista de Mondragón Corporação Coopetrative (MCC) e outras cooperativas da região. O grupo composto por 19 dirigentes e técnicos do cooperativismo do DF e Estados do GO, MT, MS e TO poderão conhecer a história das cooperativas e ver de perto o trabalho realizado pelo segmento.
O intercâmbio possibilita aos participantes conhecer a iniciativa e as atividades do cooperativismo de outros países, além da troca de experiências, de modo que voltem com o objetivo de disseminar os conhecimentos adquiridos para fortalecer e contribuir para o desenvolvimento das cooperativas de seus respectivas estados.
Informações
A Mondragón Cooperative Corporation (Mondragón Corporación Cooperativa – o MCC) é um grupo de produção industrial e de empresas de distribuição sediadas no País Basco (norte da Espanha) e também no resto de Espanha, bem como no estrangeiro. É considerada a maior cooperativa de trabalhadores do mundo.
O Complexo Cooperativas de Mondragon é um exemplo mundialmente famoso por sua capacidade de reunir 260 empresas sob forma de Cooperativas, sendo 87 industriais, 1 de crédito (Caja Laboral), 1 de consumo (Eroski), 4 agrícolas, 13 cooperativas de pesquisa, 6 de serviços em consultoria e 8 cooperativas de educação. São associados das Cooperativas apenas seus trabalhadores que atualmente somam 93 mil pessoas.
Na essência todas as cooperativas de Mondragón são Cooperativas de Trabalho que possuem produtos e serviços diferentes entre si. (Fonte: Sistema OCB/DF)
As cooperativas de Uberlândia: Calu, Sicoob Cred UFU, Sicoob Creditril, Uniodonto e Sicoob Credicopa uniram-se para mobilizar cooperados, colaboradores e sociedade em prol de mais uma ação social que fará parte das atividades do Dia C – Dia de Cooperar, instituído pela Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg). O grupo realizará uma campanha a favor da Fraternidade Assistencial Missionária Estrela de Davi (Famedi) “Tia Cida”, que abriga crianças e adolescentes encaminhados pela Vara da Infância e Juventude de Uberlândia.
A instituição, atualmente, atende a 30 jovens, de 0 a 18 anos. Lá, as crianças recebem educação, orientação psicológica e, acima de tudo, carinho. Subvencionada pelo governo municipal em apenas 50% dos gastos mensais, a Famedi sobrevive com a ajuda de voluntários que realizam doações. “Aqui, precisamos muito de leite, óleo, açúcar, materiais de higiene pessoal, entre outros. Toda ajuda é bem-vinda, pois os gastos são grandes”, afirma Tia Cida, presidente da instituição.
Diante disso, as cooperativas convidam a todos para contribuir com doações. “Vamos focar na arrecadação de leite, óleo de cozinha e sabonetes. Todavia, toda doação será bem vinda”, informa Érica Magalhães, uma das pessoas responsáveis pelo movimento.
A CALU está com um posto de recebimento de doações, na loja agropecuária localizada na Rua Belém, nº 2, no bairro Bom Jesus. As demais cooperativas também receberão os donativos em suas respectivas sedes.
Dia C - O Dia de Cooperar (Dia C) é uma iniciativa do Sistema Ocemg que, com o apoio e a participação efetiva das cooperativas de Minas Gerais, tem o objetivo de promover e estimular a integração das ações voluntárias de todas as cooperativas, cooperados, colaboradores e familiares, em um grande movimento de solidariedade cooperativista. (Assessoria de Comunicação CALU)
O governo brasileiro prevê dar início nesta semana aos leilões de contratos de opção de café, um programa que visa sustentar os preços após a commodity ter renovado uma mínima de quatro anos nesta sexta-feira.
O Brasil, maior produtor e exportador global de café, anunciou no início do mês passado que a operação envolverá potencialmente a compra pelo Estado de 3 milhões de sacas de 60 kg, mas o mercado ainda aguarda detalhes do programa.
"Está tudo pronto na parte operacional, é só questão de dar o 'start'", afirmou à Reuters o diretor do Departamento do Café, Janio Zeferino da Silva (foto: Carlos Silva/MAPA), do Ministério da Agricultura.
Ele confirmou informação publicada mais cedo de que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deverá publicar, nesta semana, o aviso do leilão de contratos de opções, um procedimento que torna pública as regras da operação.
Embora tenha dito que o primeiro leilão será realizado nesta semana, Silva evitou apontar uma data, dizendo que isso dependerá das condições do mercado.
"Estamos avaliando com a Conab, a estratégia é rapidamente colocar essas 3 milhões de sacas, precisamos dar sinal para o mercado que o governo tem política e está disposto a bancar a recuperação dos preços", declarou.
Os preços do café no mercado internacional têm caído, de maneira geral, pelas grandes safras colhidas no Brasil em 2013, com colheita em fase final, e em 2012, após preços em máximas históricas em 2011 impulsionarem produtores a capricharem nos tratos culturais, o que elevou as produtividades. Além disso, a safra deste ano contou com um tempo favorável.
Mais recentemente, um dólar forte frente ao real tem pressionado os preços em Nova York, uma vez que tal câmbio incentiva vendas de produtores do Brasil contra os futuros.
O diretor do Departamento do Café disse que o governo já está levantando a demanda junto aos potenciais compradores dos contratos de opções, as cooperativas e os produtores.
"Se a gente identificar que vai ter demanda para um leilão só, faz um leilão só (para 3 milhões de sacas). Vai depender do apetite de produtores e cooperativas... Que vai acontecer (nesta semana), vai, está tudo resolvido no nosso entendimento."
O diretor não descartou a possibilidade de fazer mais de um leilão, reforçando que a quantidade total ofertada no programa (3 milhões de sacas) não muda.
DETALHES DOS LEILÕES – O preço de referência das opções de venda ao governo será de 343 reais por saca, com o exercício em março de 2014, e a Conab ainda pagará um prêmio para o café de maior qualidade entregue, assim como haverá um deságio para os de qualidade inferior.
De posse do contrato de opção adquirido no leilão, o produtor poderá exercer o direito de vender o café ao governo, se o produto no mercado físico estiver abaixo do valor de referência na época do vencimento da opção.
Dessa forma, o governo busca forçar uma alta no mercado de café.
Caso todos os contratos sejam exercidos, o governo deverá desembolsar cerca de 1 bilhão de reais para realizar o mecanismo de apoio aos produtores. E, neste caso, o governo acumularia estoques de 3 milhões de sacas.
No entanto, Silva disse que o governo tem expectativa de que, com a realização do programa de opções, os preços no físico subam até a data do exercício dos contratos, e os produtores possam vender o café ao mercado.
"Trabalhamos com a expectativa de não comprar nenhum saco. Claro, temos os recursos, tem o orçamento, se tiver que exercer, o governo vai comprar. Mas o governo espera que, com a sinalização (do programa), o mercado reaja", afirmou o diretor do Departamento do Café, que assumiu o cargo há dois meses.
Questionado se 3 milhões de sacas não representariam um volume pequeno perto do tamanho da safra anual do Brasil, de quase 50 milhões de sacas na colheita que está se encerrando, o diretor afirmou que não, apontando que o programa visa o produto de maior qualidade.
"O mercado de café se move mais pelas expectativas do que pela realidade; esse movimento significa tirar 3 milhões de sacas de café de qualidade, vai tirar do mercado 30 por cento de café bom."
O diretor observou que o governo pagará um prêmio sobre o valor de referência do programa de pouco mais de 10 reais por saca para cafés de melhor qualidade (tipo 4/5) vendidos ao governo. Se o produtor entregar um produto de qualidade inferior, os descontos vão variar de 3,33 a 19,65 por cento (este último para bebida Rio tipo 7). (Reuters)
Brasília (2/09) – As exportações brasileiras alcançaram, em agosto, a segunda maior média diária mensal, na série histórica da balança comercial, com US$ 973,9 milhões, abaixo apenas do valor registrado em agosto de 2011, quando as vendas externas brasileiras atingiram US$ 1,1 bilhão. No mês, as exportações chegaram a US$ 21,4 bilhões. Pela média diária, houve crescimento de 7,7% em relação a julho deste ano e de 0,1% em relação a agosto de 2012.
Já as importações chegaram a US$ 20,1 bilhões, em agosto, com média diária de US$ 918,1 milhões. Também é a segunda maior média já registrada para o período, atrás de agosto de 2011, com US$ 967,9 milhões. Pela média diária, as compras externas brasileiras cresceram 10,2% em relação agosto de 2012 e houve diminuição de 7% em comparação com julho deste ano. A corrente de comércio teve, assim, o segundo maior valor para meses de agosto, totalizando US$ 41,6 bilhões. Resultado superado apenas pela soma de importações e exportações no mesmo período de 2011, que chegou a US$ 48,4 bilhões. Em relação a agosto de 2012, houve aumento de 4,8% na corrente de comércio, pela média diária.
Em agosto de 2013, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,2 bilhão. É o segundo maior saldo positivo deste ano, superado pelo resultado de junho que atingiu US$ 2,3 bilhões. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve superávit de US$ 3,2 bilhões, foi registrada retração de 61,9% no saldo comercial.
Durante a entrevista coletiva realizada no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para comentar os resultados do mês, o secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, explicou que o superávit em agosto ajudou a diminuir o déficit acumulado no ano, que estava, até o final de julho, em US$ 4,9 bilhões e recuou para US$ 3,8 bilhões. No acumulado dos últimos doze meses, as exportações brasileiras foram de US$ 238,6 bilhões e as importações atingiram US$ 236,1 bilhões. O resultado é um superávit acumulado, de setembro de 2012 a agosto de 2013, de US$ 2,5 bilhões.
O secretário também deu destaque às explicações sobre o efeito do comércio de petróleo e derivados na balança comercial. “Para que se entenda o resultado da balança comercial deste ano, é necessária uma compreensão da participação do petróleo e seus derivados no saldo comercial. Enquanto há uma queda global de 1,3 % nas exportações, vemos uma queda concentrada em petróleo e derivados, no montante de 38%. Tirando o petróleo e os derivados há, na verdade, um aumento das exportações brasileiras. O déficit em petróleo e derivados atinge a casa dos 16 bilhões, enquanto que nos demais produtos há um superávit expressivo de US$ 12 bilhões”, explicou.
Segundo o secretário, estas informações são importantes para contextualizar os números. “A situação da balança comercial é conjuntural. Deve-se principalmente ao expressivo aumento das importações de petróleo e derivados e à expressiva redução nas exportações de petróleo.
O secretário de Comércio Exterior também falou sobre o impacto do câmbio na balança comercial. “No curto prazo, a tendência é de redução nas importações de bens de consumo. No médio prazo, temos uma tendência de aumento das exportações, de acordo com o setor”, esclarecendo que, até agora, o efeito do câmbio não foi verificado nos números analisados pela Secex. “É uma tendência que poderá ser confirmada nos próximos meses”, afirmou.
Sobre os mercados de destino, no período de janeiro a agosto, Daniel Godinho chamou a atenção para o crescimento das vendas para a Ásia, com destaque para o aumento de 10% das exportações para a China. Também houve crescimento de 4,9% nas vendas para o Mercosul, sendo 9,7% de acréscimo nas exportações para a Argentina. Só em agosto, as vendas para o mercado argentino aumentaram 13% em relação ao mesmo período de 2012. (Assessoria de Comunicação Social do MDIC)
Cooperativas - De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), cerca de 2,5% das exportações brasileiras foram realizadas por cooperativas, que repetiram a marca de cerca de R$ 6 bilhões em vendas a outros países. Como responderam por apenas 0,1% das importações brasileiras, as cooperativas fecharam o ano com cerca de R$ 5,7 bilhões de crédito na balança comercial. (Gecom/Sistema OCB)
Brasília (02/09) - Expressivo símbolo de crescimento econômico – especialmente em meio às recentes crises – e com foco voltado às pessoas, as cooperativas brasileiras de crédito ganham cada vez mais espaço e confiança junto à sociedade. Nesta segunda-feira (02/09), o jornal Folha de São Paulo deu destaque especial ao setor com a matéria publicada na seção Mercado, intitulada “Cooperativas e órgãos do governo são opções para juros menores”.
Sobre o assunto, conversamos com o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que destacou como primordial a preocupação dessas instituições com os seus associados: “Cooperativas são sociedades de pessoas para atender pessoas”, resumiu Nobile. “Além de mostrar sua importância e pujança no mercado financeiro, oferecendo serviços e linhas de crédito para seus associados com taxas sempre menores que o sistema bancário e que se encaixam na realidade dos cooperados, o que difere as cooperativas de crédito de uma instituição financeira bancária é a sua preocupação com o sócio”, complementou o dirigente.
Hoje, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) congrega dois bancos cooperativos, 1.191 cooperativas de crédito, com mais de cinco mil pontos de atendimento, administrando um volume de ativos na casa dos R$ 109 bilhões. (Fonte: Gecom/Sistema OCB)
Confira a íntegra da matéria publicada pela Folha de São Paulo:
Cooperativas e órgãos do governo são opções para juros menores
Pela dificuldade que tinha de conseguir capital de giro, no começo do ano a transportadora Full Time, de São Paulo, teve de deixar de aceitar pedidos de clientes com os quais não conseguia arcar.
O diretor comercial Thiago Martins, 29, diz que, desde a criação da empresa, há cinco anos, precisa de empréstimos com frequência, devido às características do negócio.
"Nosso custo [com gasolina e frota, por exemplo] é pago à vista, mas geralmente recebemos dos clientes após 30 dias. Um banco convencional não entende isso."
Além das dificuldades de conseguir financiamento, a empresa pagava taxas de juros de cerca de 4% ao mês nas operações que realizava, diz Marcelo Wagner, 33, diretor comercial.
Por indicação de uma funcionária, decidiram procurar uma Cooperativa de crédito, em busca de menores taxas e agilidade, diz.
Segundo Marcelo, a vantagem é que a Cooperativa tem conhecimento sobre o setor. Depois de associados ao Sicredi, a empresa financia a empresa pagando taxas de cerca de 2% ao mês em operações como antecipação de recebíveis, diz Wagner.
Substituir financiamentos mais caros por linhas de crédito específicas para pequenas empresas, como as do BNDES, são uma forma de conseguir diminuir os custos da empresa, explica Paulo Feldmann, presidente do conselho da pequena empresa da Fecomercio-SP.
Foi o que fez Alfredo Bonduki, 53, da Linhas Bonfio, que produz fios e linhas para costura.
Para tentar alongar os prazos de financiamentos que a empresa conseguia nos bancos de varejo, passou a usar também linhas oferecidas pela Desenvolve SP, agência de desenvolvimento do Estado de São Paulo, que atua com recursos próprios e do BNDES. "As taxas são fixas e corrigidas pelo IPC-Fipe, que fica mais baixo que a Selic."
Usando crédito da instituição desde 2009, a empresa financiou três ampliações em unidades de produção e varejo e fez dois empréstimos para capital de giro.
Bonduki conta que dois dos financiamentos já foram quitados. Segundo ele, operações que custariam cerca de 18% ao ano foram feitas com juros de 12% ao ano.
A OCEPI (Sistema OCB no estado do Piauí) conseguiu viabilizar o projeto de aquisição de um caminhão com carroceria tipo Câmara Frigorífica, para transportar produtos perecíveis, produzidos pela Cooperativa dos Produtores Orgânicos dos Tabuleiros Litorâneos do Piauí (Biofruta).
A compra do veículo deu-se graças a uma emenda de autoria do senador Wellington Dias, por meio da Codevasf. A entrega do caminhão ocorreu no ultimo em meados de agosto, em Parnaíba, no distrito de irrigação do DNOCS, e contou com a presença do senador Wellington Dias, do presidente da Biofruta, Anselmo Carvalho, do diretor da OCEPI, José de Alencar, além de autoridades locais.
Durante seu discurso, José de Alencar solicitou mais apoio do senador, no sentido de viabilizar o repasse de livros didáticos – do Ministério da Educação – às cooperativas educacionais piauienses. Além disso, o diretor da OCEPI, também disse que é necessário empenho político para o desenvolvimento e fortalecimento da Cooperativa dos Aquicultores do Estado do Piauí (Coopeixepi). (Assimp OCEPI)
“O conhecimento é um bem intangível, que a gente leva para a vida toda, e o Sistema S, do qual o Sescoop/PB faz parte, tem esse compromisso de levar conhecimento através da qualificação profissional” A afirmação foi feita pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop-PB, André Pacelli, na abertura da 2ª RuralFest, realizada no último final de semana, no município de Alagoa Grande, na Paraíba. Durante o evento, o sistema cooperativista paraibano promoveu palestras, ofereceu orientações técnicas sobre cooperativismo e distribuiu material informativo aos visitantes do evento.
O funcionamento e a tributação das sociedades cooperativas foram os temas abordados na primeira palestra, ministrada na sexta-feira (30) para técnicos que atuam junto a assentamentos da reforma agrária. Entre os participantes estavam representantes das seguintes instituições: Secretaria da Agricultura do município; Conselho Rural de Desenvolvimento Sustentável; Agemte (empresa de assistência técnica rural); e Incra. No sábado (31), o Sistema promoveu outra palestra sobre o tema “Associativismo e Doutrina Cooperativista”.
Realizado anualmente, o evento é uma iniciativa do Sindicato dos Produtores Rurais de Alagoa Grande em parceria com a Prefeitura do município, Sistema Faepa/Senar e Sebrae. Outras entidades ligadas ao setor Agropecuário como a Secretária Executiva da Agropecuária e Pesca da Paraíba (Sedap), Emepa, Empasa, Fiep, INSS e empresas privadas também participaram da ação. (Assimp Sistema OCB/PB)
Os empresários do segmento de tecnologia da informação instalados no porto digital e Grande Recife estão envolvidos em iniciativa para criação da cooperativa de crédito voltada para o segmento. Neste sentido, um grupo de empresários e até entidades sindicais e associativas patronais têm se reunido para aprofundar discussão sobre o assunto e conhecer mais a respeito do cooperativismo de crédito.
Nesse contexto, um grupo de aproximadamente 20 empresários assistiram, este mês, no Information Tecnology Business Center (ITBC), o mais moderno centro empresarial instalado no Porto Digital no bairro do Recife Antigo, a uma apresentação do presidente da CGCRED - Cooperativa de Crédito dos Empresários de Campina Grande e Região, Alexandre Moura.
Na oportunidade, o presidente apresentou a cooperativa, que, em menos de quatro anos de existência, já atingiu ativos superiores a R$ 30 milhões e sobras de R$ 3 milhões, além de possuir mais de 1.600 cooperados. A iniciativa tem o apoio do SEBRAE Pernambuco, na pessoa de João Albuquerque – que se fez presente à reunião e que também é dirigente do SESCOOP/PE e presidente da COOPSEBRAE, Cooperativa dos funcionários do sistema “S” em Pernambuco e Alagoas.
Representando o presidente do Sistema OCB/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, participou da palestra o vice-presidente da OCB/PE para o ramo das cooperativas de Crédito, José Admilson Fagundes de Oliveira, que falou sobre o sistema OCB/SESCOOP-PE e a necessidade de registro e regularidade de todas as cooperativas pernambucanas. Em sua explanação, também foram abordados os serviços prestados pelas entidades do Sistema como os cursos básicos de cooperativismo, as consultas jurídicas, as visitas técnicas a cooperativas do ramo e outras capacitações necessárias à qualificação dos futuros dirigentes e colaboradores. A ideia também tem o apoio da Central SICOOB Nordeste, a cuja cooperativa central a singular será filiada.
No final do evento, os empresários foram convidados a conhecer a OCB /PE e o SESCOOP/PE, de modo a se familiarizarem com o sistema cooperativo brasileiro e demandar cursos, visitas e capacitações. O próximo passo a ser dado pelos empresários é a confecção e envio de correspondência ao BACEN dando conhecimento do interesse do segmento em criar tal cooperativa, a contratação de técnico para confecção de plano de negócio, mobilização dos empresários para organizar o grupo de fundadores e capitalizadores iniciais. A OCB/PE se pôs à disposição do grupo para ajudar e orientar naquilo que for necessário para a concretização do projeto, de extrema importância e de agregação de valor para os empresários do segmento de TI em Pernambuco.
O Senado Federal aprovou, ontem (29/08), a Medida Provisória (MPV) 613/2013, na forma do Projeto de Lei de Conversão 20/2013. A matéria, relatada pelo senador Walter Pinheiro (BA), institui crédito presumido da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na venda de álcool, inclusive para fins carburantes; altera as Leis 9.718/1998, 10.865/04, 11.196/05, e 9.532/97, e a MPV 2.199-14/01, dispondo sobre incidência das referidas contribuições na importação e sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de insumos da indústria química nacional.
Com o apoio dos membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o Sistema OCB incluiu no texto, que segue agora para sanção presidencial, os pleitos das cooperativas produtoras de etanol, responsáveis pelo recolhimento das contribuições do PIS/PASEP e da COFINS que, com esta conquista, passam também a ser responsáveis pela apuração do crédito presumido, o qual será compensado com as contribuições devidas por suas cooperadas. Outro importante resultado foi a permissão para que as cooperativas utilizem o saldo credor da contribuição do PIS/Pasesp e da Confis na compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Receita Federal. Ambas emendas são de autoria do senador Sérgio Souza (PR), integrante da Frente.
É importante ressaltar que a matéria havia sido aprovada na Câmara dos Deputados na última terça (27/08) e, com intensa mobilização dos parlamentares e das entidades de representação, foi incluído no Plenário o texto da emenda 22, que trata da utilização do saldo credor da contribuição do PIS/Pasesp e da Confis – de suma importância para o setor e que havia sido excluído do texto aprovado na Comissão Mista. No entanto, após a aprovação da matéria na Câmara foi constatada a necessidade de uma correção redacional para que as cooperativas também fossem beneficiadas com tal emenda. Dessa forma, a pedido do deputado Arnaldo Jardim (SP) e do senador Waldemir Moka (MS), ambos representantes das questões cooperativistas no Congresso Nacional, o relator, senador Walter Pinheiro (BA), apresentou emenda de redação que possibilitou às cooperativas também utilizar esses créditos.
Moka, presidente da Frencoop, agradeceu o empenho dos parlamentares para votar esta importante legislação e, em especial a inclusão das cooperativas no texto da MPV. Segundo o parlamentar, não havia nenhum motivo plausível para as cooperativas também não serem beneficiadas pela matéria. (Gerin/Sistema OCB)
Clique aqui para acessar o texto aprovado.
Brasília (30/08) – Seguindo a política de manter um diálogo aberto com todos os órgãos do governo, representantes da diretoria do Sistema OCB e da Infracoop se reuniram ontem com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A comitiva foi liderada pelo presidente do Sistema, Márcio Lopes de Freitas, e também contou com as seguintes presenças: João Paulo Koslovski, presidente do Sistema Ocepar; Jânio Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Eletrificação Rural (Infracoop); Danilo Roque Pasin, representante nacional do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura da OCB e Ildo Grüdtner, secretário de Energia Elétrica.
As lideranças cooperativistas entregaram um ofício ao ministro, apresentando as demandas e detalhando a situação das cooperativas de eletrificação rural. No documento, o Sistema OCB alertou ao MME que o enquadramento executado pela Aneel (como os Decretos nºs 6.160/2007 e 7.893/2013) implicará na extinção de várias cooperativas de eletrificação rural.
“Nossa intenção foi apresentar ao ministro as demandas das cooperativas do ramo infraestrutura – tanto as concessionárias que geram, quanto as autorizadas que distribuem energia a três milhões de produtores rurais do País. Juntas, essas cooperativas somam 65 empresas cooperativistas de eletrificação rural, que passam por um momento delicado: esses normativos colocam em risco a continuidade do importante trabalho de prestação de serviços às famílias da zona rural”, alerta Márcio Freitas.
Para o setor cooperativista, o modelo de enquadramento proposto pela Agência força as cooperativas a se adequarem às regras das concessionárias, empresas com visão focada no resultado econômico-financeiro. Já as cooperativas têm como objetivo maior o capital humano, composto por seus associados. As concessionárias, que têm características urbanas, atendem a até 20 consumidores/km de redes. Nós, das cooperativas, estamos centradas no mercado rural e atendemos, em média, 4 associados/km de rede. Conforme o documento apresentado ao ministro, nosso mercado é cinco vezes menor do que o das concessionárias.
O Sistema OCB enfatizou, ainda, que as dificuldades atuais decorrem da metodologia proposta pela Aneel, e não da atuação das cooperativas que sempre deram respostas mais rápidas e eficientes no atendimento aos cooperados.
Justiça – Segundo o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, a reunião serviu para informar ao ministro sobre a gravidade do problema e as medidas necessárias para que as cooperativas de eletrificação rural não deixem de existir. “É necessário que as alterações dos decretos aconteçam e venham atender às reais necessidades do setor. Não defendemos um tratamento diferenciado, mas sim uma questão de justiça. Especialmente pelo que essas cooperativas representam para o desenvolvimento do setor produtivo do país. Se hoje produzimos grandes safras e impulsionamos a nossa balança comercial, isto também se deve ao trabalho realizado pelas cooperativas de eletrificação ao longo dos anos”, frisou. Koslovski informou que foi agendada pelo próprio ministro uma reunião com representantes da Aneel no período da tarde desta sexta-feira (30/09), em Brasília, para debater sobre os decretos.
Discurso – Quem também participou da reunião foi a senadora Ana Amélia Lemos (RS), Diretora da Frente Parlamentar do Cooperativismo. Logo após a conclusão do encontro, ela utilizou a tribuna do Senado Federal para evidenciar a necessidade da revisão nos normativos executados pela Aneel, a fim de assegurar a distribuição da energia elétrica a mais de três milhões de homens e mulheres do campo. Para assistir ao pronunciamento da Senadora, clique aqui.
(Gecom/Sistema OCB com informações da assessoria de imprensa OCEPAR)
No dia 14 de setembro as comunidades do setor Maria Rosa e da 407 Norte (na Vila União), em Palmas, receberão ações do Dia de Cooperar (Dia C) realizado em todo o Brasil por cooperativas e cooperados. O objetivo é promover e estimular a integração das ações voluntárias num grande movimento da solidariedade.
A Unimed Palmas, Sicredi, Unicred e Coopsget irão realizar uma manhã de recreação nas Escolas Municipais Maria Rosa e Pastor Paulo Leivas Macalão, com oficinas educativas e profissionalizantes; Espaço saúde com testes de glicemia e aferição de pressão e instruções sobre saúde da mulher e alimentação saudável; Espaço cinema, com exibição de filmes infantis e atividades recreativas com as crianças.
Ainda na capital tocantinense, a Coopanest e o Sicoob Credipar desenvolverão atividades em um centro de convivência de idosos com cabeleireiros, manicures, massagistas e seresta.
“Será um dia inteirinho de voluntariado, atendendo a comunidade de forma simultânea em diversas cidades do Brasil. Estamos muito empolgados e ansiosos”, frisou Alessandro de Sousa Macedo, gestor de Negócios da Unicred Palmas, que conta com 640 cooperados. Ainda segundo o gestor, a cooperativa vai levar serviços na área de saúde e entretenimento para as crianças.
Maria Irisvane Rodrigues, coordenadora de Recursos Humanos da Unimed Palmas, falou sobre a participação da cooperativa no Dia C. “Nossa intenção é levar muita alegria, carinho e atenção para todos os participantes. Para as mulheres vamos ter oficinas de penteado, principalmente tranças. Para as crianças vai ter muita música, brinquedos e oficinas de desenho”, explica a voluntária.
Ainda de acordo com Maria Irisvane, mais de 30 voluntários da área de saúde da Unimed Palmas participarão da ação. “Vamos estar nos espaços destinados à saúde com testes de glicemia e aferição de pressão, e também instruções sobre saúde da mulher”, afirmou.
Esta não é a primeira ação da Unimed Palmas no sentido de cumprir o princípio cooperativista de ‘Interesse pela Comunidade’. “Nós realizamos anualmente visita a um abrigo de idosos e também participamos de ações pontuais na comunidade sempre que convidados”, frisou a coordenadora.
O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi de Palmas) é uma instituição que tem como missão oferecer soluções financeiras para agregar renda e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos associados e da sociedade, valorizando também o relacionamento das pessoas. De acordo com a coordenadora de Comunicação e Programas Sociais, Gisele Bedin, em Palmas são mais de mil associados no Sicredi, sendo que a maioria já foi informada do Dia C. “Já faz parte das políticas e valores adotados pelo Sicredi atuar em comunidades levando ações de melhorias e solidariedade, ainda não sabemos o número exato de voluntários, mas muitos associados já demonstraram interesse em participar”, explicou Gisele Bedin.
Já os 34 cooperados da Cooperativa dos Prestadores de Serviços Gerais do Tocantins (Coopsget) estão animados por participar pela primeira vez de uma ação solidária. “Estamos muito felizes por mostrar para a comunidade que também podemos colaborar. Nossos cooperados atuam nos estacionamentos e desejam mostrar que podem também contribuir com a comunidade”, afirmou Silvestre Caetano, vice-presidente da Coopsget.
Dia C - A grande onda que já se levanta em todo o Brasil chegou ao Tocantins e vai levar solidariedade e transformação para as comunidades de Palmas, Araguaína, Paraíso, Pedro Afonso, Formoso do Araguaia e Cristalândia. É o Dia de Cooperar, conhecido nacionalmente como ‘DIA C’, que acontece no próximo dia 14 de setembro, com diversas ações de voluntariado nas seguintes áreas: jurídica, cultura, saúde, cultura e educação. (Assimp Sistema OCB/TO)
Brasília (29/08) – “O momento é de muita cautela!”, afirma Luiz Roberto Baggio, coordenador do Conselho Consultivo do ramo agropecuário do Sistema OCB. Ontem, ele e os demais membros do conselho nacional estiveram reunidos em Brasília, para discutir as perspectivas das economias nacional e mundial e seus impactos no agronegócio brasileiro. A reunião contou com a participação de representantes da maior parte dos estados.
Baggio afirma que o momento econômico atual é delicado. “Não é só a situação cambial que nos preocupa, em função da pressão sobre o custo de produção, mas todo o ambiente macroeconômico de uma forma geral”, argumenta o coordenador.
Olhar atento - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, garante que é necessário ver a cojuntura econômica com cuidado. “A questão do câmbio contribui para a nossa competitividade comercial, entretanto, nos impõem restrições a médio e longo prazos”, observa Márcio Freitas, reforçando ser necessário ter equilíbrio na economia global, visando a manter as vantagens competitivas.
Para ele, outra questão fundamental é o preço de algumas commodities agrícolas nesse ambiente econômico. “A grande preocupação que tem passado frequentemente pela cabeça dos agropecuaristas brasileiros é: até quando a influencia do câmbio resultará no bom patamar de preços? Ou estamos vivendo uma bolha? Nós precisamos discutir este assunto para, pelo menos, mitigar os riscos sobre as nossas decisões estratégicas”, considera o presidente do Sistema OCB.
Economia – Os representantes das cooperativas agropecuárias também assistiram a uma palestra do especialista Nathan Blanche – da Tendências Consultoria. Sua apresentação foi pautada pelo tema “Perspectivas da Economia Brasileira e Mundial e suas Implicações no Agronegócio”. Ao fazer uma avaliação do contexto econômico atual, Blanche chamou a atenção dos presentes para um diferencial do movimento cooperativista.
“Sem dúvida, estamos vivenciando um cenário complicado, mas vocês, cooperativas que atuam no setor agropecuário, contam com uma vantagem comparativa, que deve ser potencializada, principalmente em situações como essa. O agronegócio, como um todo, tem uma eficiência maior na produção diante de um contexto de alta do câmbio, por exemplo. Com certeza, o segmento sente os reflexos dessas situações de instabilidade, como a alta de preço dos insumos, mas, se comparado a outros, acredito que ainda seja de forma mais amena”.
Ao fazer a análise, o especialista destaca as cooperativas que produzem itens comercializados não somente no País, mas externamente. “Essas cooperativas têm um cenário mais favorável do que aquelas que estão voltadas apenas ao mercado interno. Isto porque a renda da população brasileira, que ganhou um poder de compra considerável nos últimos oito anos, vem sofrendo uma perda relativa e isto traz consequências diretas para o comércio interno. Ao mesmo tempo, as que são exportadoras contam com outro fator positivo – uma certa estabilidade de parceiros comerciais importantes, como a China e a Índia – países que tem sido menos afetados por essa conjuntura econômica”.
Exemplo – As experiências realizadas na Cocamar Cooperativa Agroindustrial (Cocamar) também foram apresentadas aos participantes da reunião por seu presidente – Luiz Lourenço. Na oportunidade, ele destacou os avanços conseguidos com o fomento da tecnologia de ILPF na região de atuação da cooperativa. Na edição desta sexta-feira (30/8), você poderá conferir no Informativo OCB uma entrevista especial com o dirigente sobre os diferenciais competitivos da Cocamar.
Logística – Esse é um dos assuntos que mais demandam a atenção dos membros do Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário. “É um gargalo de verdade em nosso País. Temos, hoje, um crescimento fantástico em termos de produtividade, superando de longe os 180 milhões de toneladas de grãos, mas não tem logística para isso”, afirma Baggio.
Por ser um problema localizado de Norte a Sul do Brasil, com manifestações em todas as regiões brasileiras, somente investimentos pesados é que irão resolver a situação. “O custo de logística pesa muito na hora de comercializar o produto, com isso, perdemos vantagem competitiva. Deverá existir um programa de investimento pesado, maciço e urgente em logística, do contrário, perderemos espaço no mercado mundial”, relembra o coordenador do Conselho Consultivo do ramo agropecuário do Sistema OCB.
Na avaliação do Sistema OCB, a reunião especializada do ramo agropecuário ocorrida nesta quarta-feira é fundamental para traçar estratégias e definir uma agenda e uma pauta de atuação. Além disso, é oportunidade para esclarecer quais as necessidades e gargalos do setor, como a logística, por exemplo.
Evento nacional – Durante a abertura da reunião ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas lançou um desafio aos membros do conselho: “Há algum tempo, temos discutido no âmbito da nossa diretoria os benefícios de um evento de proporções nacionais. Então, quero propor isso a vocês”, anuncia.
Sobre este assunto, o coordenador do Conselho Consultivo do ramo agropecuário do Sistema OCB foi taxativo. “O desafio lançado pelo presidente Márcio foi aceito pelo ramo. Vamos programar para que ele aconteça ainda no primeiro semestre do ano que vem”, conclui Baggio. (Gecom/Sistema OCB)
Brasília (29/08) – Mais um passo foi dado em direção ao novo marco regulatório da mineração brasileira. Nesta quarta-feira (28/08), o representante do Conselho Consultivo do Ramo Mineral do Sistema OCB, Gilson Gomes Camboim, apresentou a pauta prioritária das cooperativas, aos membros da comissão especial que destina a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 37, de 2011, colaborando com os estudos realizados e levando conhecimento específico para formação de opinião.
A reunião aconteceu no Congresso Nacional, em Brasília, num momento de efervescência política envolvendo esse setor, por isso, além do Sistema OCB, representantes de outras duas entidades também apresentaram seus posicionamentos e cobraram atenção especial, na aprovação do projeto de lei, resguardando os pequenos e médios garimpeiros. São elas: Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil (Anepac), Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas).
Após apresentar os números do cooperativismo brasileiro, afunilando aos números do ramo mineral, Gilson Camboim detalhou os assuntos prioritários às cooperativas, solicitando o apoio dos parlamentares.
Demandas do Sistema OCB para o ramo mineral
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- Definição de garantias para acesso a financiamento; - Exclusão das cooperativas no pagamento das taxas que estão sendo fomentadas; - Ajuste nos prazos para prática sustentável da atividade; - tratamento específico para o pagamento da CFEM, garantindo sobras para os associados; - Regularização das Cooperativas junto à OCB.
Fonte: Conselho Consultivo do Ramo Mineral do Sistema OCB |
Documento oficial – O Sistema OCB está concluindo a elaboração de um documento oficial que apresente as demandas e os dados mais relevantes do setor. Esse documento será encaminhado ao relator da Comissão Especial responsável por dar parecer ao Novo Marco da Mineração, deputado Leonardo Quintão (MG).
Isenção - Gilson Camboim, representante do Conselho Consultivo do Ramo Mineral do Sistema OCB, defendeu que, por serem entidades sem fins lucrativos e com objetivo social, as cooperativas sejam isentas de algumas taxas. "Da forma como está o Código, as cooperativas não têm competitividade em relação às grandes empresas", afirmou.
Números - Em dezembro de 2012, o Sistema Cooperativista contabilizou 76 cooperativas registradas, 84.855 associados e 216 empregados, com representatividade em 17 Unidades da Federação.
O que é? - Por definição, o ramo mineral é composto pelas cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais.
Importância - Entendemos que a Mineração é de extrema importância para o crescimento do País, principalmente quando nos referimos às Atividades de Interesse Nacional voltada para a prática sustentável, sendo: Econômica, Social e Ambiental.
Associados - garimpeiros ou mineradores. Muitas vezes são pessoas que necessitam da gestão e organização da atividade para a sua prática legal, sendo os responsáveis pela criação, investimento, viabilização da atividade e tomada de decisão para o funcionamento da cooperativa. Sozinhos a organização da atividade é mais onerosa, podendo ser inviável.
Para ver como foi a audiência, basta clicar aqui.
Números do Cooperativismo – Ramo Mineral
Região | Cooperativas | Associados | Empregados |
Sudeste | 4 | 163 | 11 |
Sul | 4 | 422 | 17 |
Centro-Oeste | 7 | 411 | 25 |
Nordeste | 25 | 808 | 8 |
Norte | 36 | 83.051 | 155 |
TOTAIS | 76 | 84.855 | 216 |
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A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) completa 42 anos de fundação, nesta semana, apresentando um desempenho que reafirma a força do cooperativismo catarinense. Somente em 2012, as 263 associadas da OCESC expandiram em 12,72% as receitas totais que atingiram 17 bilhões 337,3 milhões de reais. Foi o quarto ano consecutivo de crescimento, após a crise financeira internacional de 2008/2009 que atingiu todos os continentes.
O quadro social teve uma expansão de 16,29%, alcançando 1 milhão 464 mil pessoas. Consideradas as famílias cooperadas, isso significa que metade da população estadual está vinculada ao cooperativismo barriga-verde. O quadro geral do desempenho das cooperativas revela que, em 2012, o número total de empregados aumentou 11,72%, passando a 42.634 colaboradores. As cooperativas pagaram 1 bilhão e 30 milhões de reais em impostos (aumento de 25,91%) e fecharam o exercício com patrimônio líquido 14,99% maior, ou seja, R$ 5 bilhões e 534 milhões.
“Nossa sensação é de dever cumprido. Temos orgulho de dizer que o cooperativismo catarinense é referência nacional”, destaca o presidente da OCESC/SESCOOP, Marcos Antonio Zordan.
OCESC - A Ocesc representa todos os ramos das atividades cooperativistas e dedica-se a realização de estudos e proposição de soluções; promoção da divulgação da doutrina cooperativista; fomento e criação de novas cooperativas e estimulo ao fortalecimento do sistema de representação do cooperativismo.
Proporciona, ainda, assistência geral ao cooperativismo; prestação de serviços de ordem técnica em nível de direção, funcionários e associados às cooperativas filiadas; promoção de congressos, encontros, seminários e ciclos de estudos; integração com as entidades congêneres das demais unidades da Federação.
HISTÓRIA - O primeiro órgão representativo do setor cooperativista catarinense foi a Associação das Cooperativas de Santa Catarina (ASCOOP), fundada em 1º de agosto de 1964, em Blumenau.
A estruturação legal-institucional, entretanto, ocorreu em 1971, quando o Governo Federal editou a Lei nº 5.764, de 16/12/71, que definiu a política nacional de cooperativismo e instituiu o regime político das cooperativas. Naquele ano foi criado o Conselho Nacional de Cooperativismo.
Por conta da legislação editada, foi constituída a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), órgão de cúpula do sistema na esfera nacional, na capital federal, e fundadas as Organizações de Cooperativas Estaduais (OCE) nas capitais das unidades federativas.
Em 28 de agosto de 1971 surgiu a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) para representar efetivamente o sistema cooperativo catarinense e disciplinar a criação e o registro de cooperativas singulares, cooperativas centrais e federações de cooperativas.
Em 2011, ao completar 40 anos, inaugurou a nova e moderna sede na capital do Estado. A estrutura ocupa uma área de 1.104 metros quadrados, situada na esquina da avenida Almirante Tamandaré e com a travessa Aroldo Pessi, no bairro de Capoeiras, em Florianópolis, próximo às pontes que ligam a Ilha de Santa Catarina ao continente. (Assimp OCESC)