Sistema OCB recebe convite para Conferência Internacional do Trabalho
Participação reflete representatividade do cooperativismo na geração de empregos
Organização Internacional do Trabalho (OIT) e acontece anualmente em Genebra, na Suíça. A participação do Sistema se dará por meio da Confederação Nacional das Cooperativas, entidade sindical de grau máximo do movimento. O Sistema OCB participa pela primeira vez, na próxima semana, da Conferência Internacional do Trabalho, que reúne representantes de governos, empregadores e trabalhadores de 187 países para debater e buscar soluções para os desafios enfrentados no mundo das relações de trabalho. O evento é promovido pela
Bruno Vasconcelos, coordenador sindical do Sistema, explica que o convite, feito pelo governo federal, reflete a força do cooperativismo na geração de empregos no Brasil. “Já são mais de 520 mil contratos diretos registrados em todo o país e o número cresce ano a ano. Essa representatividade nos credencia como um setor importante no mercado de trabalho. Além disso, temos conquistado espaços cada vez mais efetivos nos fóruns e conselhos nacionais e nossa participação nos debates em nível internacional se torna um desdobramento natural”.
A conferência será realizada entre os dias 3 e 14 de junho e a delegação dos empregadores do Brasil será composta por um delegado, dez conselheiros e 76 observadores. Apenas os delegados possuem direito a voto. Cada Estado-membro é representado por dois delegados do governo, um de empregadores e um de trabalhadores, além de seus respectivos consultores técnicos. No caso do Brasil, o delegado dos empregadores este ano será da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
A CNCoop participará como observadora e poderá acompanhar os debates dos cinco grupos de trabalho definidos para o evento. Os temas abordados envolvem a aplicação de convenções e recomendações; a proteção contra riscos biológicos; a discussão sobre o objetivo estratégico dos princípios e direitos fundamentais no trabalho; o trabalho decente e a economia do trabalho; e a revogação de convenções que não se fazem mais necessárias.
Ainda segundo Bruno, além de poder participar de todos os grupos, os observadores podem apresentar sugestões e participar ativamente dos debates. “Temos, assim, a possibilidade de alinhar as decisões antes das votações para que o delegado que representa o país tome suas decisões com base no que o grupo como um todo definir”.
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