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Casa do Cooperativismo inicia Jornada dos Presidentes 2025

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Presidente do Sistema OCB destacou a necessidade de estratégias inovadoras para o futuro econômico

 

Durante a Jornada de Presidentes do Sistema OCB, ocorrida na última terça-feira (18), Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, ressaltou a importância de um movimento cooperativo inclusivo e estratégico. O evento teve como objetivo preparar os presidentes para um cenário global mais dinâmico a partir da conexão de tendências de mercado ao cooperativismo. A jornada integra o Eleva, iniciativa do Sistema OCB que reforça o compromisso da entidade com o desenvolvimento contínuo de suas equipes.

“Precisamos ter clareza para tomar decisões importantes, com envolvimento de todos os setores, desde cooperativas de grande porte, com alta movimentação e escala, até cooperativas regionais menores, fundamentais para o desenvolvimento local”, disse o presidente.

Ele destacou a necessidade de fortalecer iniciativas cooperativistas, seja por meio do acesso a grandes mercados ou pela oferta de formação e tecnologia para capacitação. “O Brasil é um país de múltiplas realidades e, dentro da mesma atividade econômica, temos uma diversidade enorme de experiências e pessoas. O nosso modelo de negócios precisa ser flexível e se adaptar a essa diversidade. Por isso, nosso papel, como líderes estaduais e nacionais, é encontrar um ponto de união nessa diversidade, com a garantia de que os princípios e valores do movimento sejam a base para um crescimento sustentável”, declarou.

Na palestra O papel do Brasil no cenário global e os riscos e oportunidades, o economista Marcos Troyjo, ex-presidente do Banco do BRICS, discutiu o papel do Brasil no contexto internacional, com foco nos desafios e oportunidades para o setor cooperativista. Ele ressaltou a importância de uma estratégia bem definida para evitar a perda de competitividade diante de economias mais dinâmicas e com políticas tributárias mais favoráveis.

“O risco não está apenas nas tarifas impostas sobre nossas exportações, mas na fuga de investimentos. Se o Brasil não acompanhar essas mudanças e adotar novas estratégias de competitividade, perderemos capital que poderia ser investido aqui”, afirmou.

Segundo Troyjo, o Brasil tem passado por uma transformação em suas relações comerciais. “A Ásia, especialmente a China, tornou-se o principal destino das exportações brasileiras, com 36 centavos de cada dólar exportado indo para o país. No entanto, mercados emergentes como Índia, Indonésia e Vietnã despontam como novas oportunidades para diversificação das exportações e atração de investimentos”, destacou.

O presidente do Sistema OCB também abordou os desafios globais e enfatizou a necessidade de toda a cadeia produtiva se engajar na busca por soluções concretas para questões que impactam o mundo. “Precisamos fortalecer um centro de inteligência estratégica para antecipar cenários e orientar nossas ações. Quero aprender com vocês, trocar experiências e compartilhar ideias. Juntos, podemos construir o futuro do cooperativismo e impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil”, concluiu.

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