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08/12/2010 - Cemil estima crescimento de até 5% no faturamento

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MICHELLE VALVERDE

 A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil) deverá encerrar o ano com aumento entre 4% e 5% no faturamento. A empresa, que até o início do segundo semestre acumulava perdas próximas a 15%, conseguiu recuperar o prejuízos provocados pela redução dos preços do leite ao longo do primeiro semestre.

Em 2010, a Cemil investiu cerca de R$ 30 milhões nas obras de ampliação da unidade de Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Os investimentos totais da empresa entre 2010 e 2012 ficarão próximos a R$ 85 milhões.

De acordo com o presidente da Cemil, João Bosco Ferreira, as expectativas para 2011 são positivas. Uma das principais apostas para o próximo exercício é a inauguração da expansão da fábrica localizada em Patos de Minas, que está prevista para março. A unidade irá produzir, em princípio, leite condensado e na segunda fase leite em pó.

A recuperação do faturamento da Cemil, cujo valor não foi informado, se deve à redução dos preços pagos aos produtores em plena entressafra. Além disso, com a queda da produtividade a demanda ficou maior que a oferta o que valorizou os preços do leite industrializado.

Segundo Ferreira, o mercado de lácteos em Minas Gerais ainda está lento. Um dos principais desafios para recuperar o segmento em 2011 será no maior controle do câmbio para que as exportações de leite em pó sejam impulsionadas.

Com os baixos preços praticados no exterior, as indústrias exportadoras ainda não retomaram os volumes de vendas registrados no período pré-crise e optaram por comercializar o produto no mercado interno.

Embarques - De acordo com os dados da balança comercial do agronegócio em Minas Gerais, o faturamento das exportações mineiras de lácteos teve queda de 48,6% entre janeiro e outubro. O montante ficou em US$ 27,125 milhões contra US$ 52,821 milhões obtidos no mesmo período de 2009. O volume exportado foi de 10,943 mil toneladas, com retração de 50,8%. A tonelada está avaliada a US$ 2,478 mil.

Segundo Ferreira, outro fator que está afetando o crescimento da indústria de lácteos são os preços pagos aos produtores, que estão em alta no período de safra, chegando a R$ 0,83 por litro em dezembro.

A alta provocou aumento dos custos nas indústrias e dificuldade de repasse dos valores para o consumidor final que, diante do aumento do litro do leite longa vida nos supermercados, reduziu o consumo. O valor atual do litro está em torno de R$ 1,60 na indústria, enquanto para os consumidores gira em torno de R$ 1,80.

A aposta da Cemil para alavancar a rentabilidade é na ampliação do mix de produtos. A expansão da planta da empresa tem como objetivo a produção de leite condensado e posteriormente de leite em pó, que apresentam maior valor agregado.

O investimento na unidade de Patos de Minas será dividido em duas fases. Em princípio, a planta irá produzir leite condensado e a capacidade de captação de leite será duplicada já em 2011, sendo que hoje a coleta está próxima de 400 mil litros de leite por dia. A capacidade produtiva total da unidade será de 1 mil litros ao dia. Nessa fase serão realizados aportes próximos a R$ 30 milhões.


Adaptação - Após a conclusão da primeira fase serão investidos R$ 20 milhões na adaptação da indústria para a fabricação de leite em pó. Através da expansão do mix, a Cemil pretende iniciar as exportações de leite em pó e condensado, o que favorecerá o fortalecimento da cooperativa no mercado de lácteos.

O segundo projeto da cooperativa para 2011 é a construção de uma planta para o processamento de 200 mil litros de leite diários em Caruaru, em Pernambuco. O projeto está em desenvolvimento e as obras serão iniciadas assim que o governo de Pernambuco concluir a terraplenagem da área. O investimento estimado é de R$ 40 milhões.

"Já estamos prontos para iniciar as obras em Caruaru, estamos dependendo apenas da entrega do terreno para começarmos as intervenções. As ampliações da Cemil são importantes para aumentar nossa linha de produtos, agregar valor e expandir o mercado de atuação da Cemil", disse Ferreira.

Veículo: Diário do Comério de Minas
Publicado em: 08/12/2010

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Indicação de Tombini ao BC é aprovada em Brasília

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A indicação de Alexandre Tombini, atual diretor de Normas do Banco Central, para a presidência da instituição foi aprovada nesta terça-feira (7/12), na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O tema vai passar ainda por avaliação no plenário da casa. O economista foi escolhido por Dilma Rousseff para substituir Henrique Meirelles.

Durante a manhã, o futuro presidente do Banco Central passou por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele foi questionado sobre câmbio, taxa de juros e contenção de gastos. Sobre as consequências para o meio rural do enxugamento nas linhas de crédito, demonstrou apoio ao setor.
 
Alexandre Tombini - futuro presidente do Banco Central
"Nós temos acompanhado esse setor no Conselho Monetário Nacional e sempre tem havido uma atenção especial ao setor agrícola na questão do financiamento, que é uma questão crucial. Certamente, boa parte das reuniões do conselho são investidas no tema do financiamento rural", afirmou o furo presidente do BC.

Tombini reafirmou, ainda, o compromisso de alcançar as metas da inflação. Os senadores elogiaram a trajetória acadêmica e profissional do economista, que teve a indicação aprovada na Comissão por 22 votos a 1.

Apenas dois dos 24 presidentes que a instituição já teve eram funcionários de carreira. Alexandre Tombini integra o quadro do Banco Central há 15 anos, e desde 2005 é membro da diretoria colegiada.
(Fonte: Canal Rural)

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Coopercentral Aurora cresce em 2010

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Em um ano de mercado interno aquecido e situação cambial desfavorável aos exportadores, a Cooperativa Central Oeste Catarinense (Coopercentral Aurora) encerra o ano com 85% das receitas obtidas no mercado doméstico e 15% no mercado externo. A empresa terá incremento de 8% em relação a 2009 e ultrapassará 3 bilhões de reais em receita operacional bruta.

O presidente Mário Lanznaster prevê que a Aurora fechará o ano de 2010 com exportações na casa de 105 mil toneladas de carnes, volume composto por 43% de cortes suínos, 55% de cortes de frango e 2% de industrializados. Esse esforço comercial responde por 15% do faturamento bruto da Aurora.

Os principais mercados externos dos produtos suínos Aurora são Rússia, Ucrânia, Argentina e Cingapura. Os destinos da carne de frango são China, Hong Kong, Japão e Europa. Na linha de produtos industrializados de carne, a Coopercentral exporta para o Oriente Médio.

Em 2011, a Aurora prepara-se para exportar para os Estados Unidos, mercado recém-aberto para a carne catarinense. Também há previsão da abertura do mercado europeu para a carne suína, além da Coréia do Sul, outro mercado potencial para a Aurora.

As maiores dificuldades para a ampliação das exportações, na avaliação de Lanznaster, são a taxa cambial desfavorável, em face da valorização do real, as barreiras sanitárias e comerciais impostas pelos países importadores e o aumento da produção local, em alguns destinos, o que faz determinados países reduzirem suas importações.

Em 2010, os investimentos de maior relevância para a Aurora foram a conclusão de estrutura necessária para a industrialização do leite em pó e a previsão de retomada da produção de queijo ainda para este ano, na indústria de processamento de leite em Pinhalzinho.

Em face dos bons resultados deste ano, 2011 se caracterizará pela retomada gradativa dos investimentos, porém ainda com foco na melhoria e otimização das atuais plantas industriais. A Coopercentral Aurora fará assembleia geral em janeiro para avaliação do desempenho anual, aprovação do balanço e definição dos investimentos, informa o presidente Mário Lanznaster.
(Fonte: Faesc)

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Começa, na Índia, a ICA-Expo 2010

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Teve início hoje (8/12) a feira internacional do cooperativismo, ICA Expo 2010. Em Bangalore, na Índia, mais de 30 organizações cooperativas expõem seus produtos na feira. Todos os continentes estão representados no evento.

Durante a abertura oficial, além das autoridades da Aliança Cooperativa Internacional (ACI, ou ICA, em inglês), como a presidente Pauline Green e o Diretor Geral Charles Gold, o ex-primeiro Ministro Indiano Deve Gowda também esteve presente na Feira.

Após a solenidade de abertura, o ex-Primeiro Ministro da Índia visitou a feira e esteve no stand da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Na oportunidade, recebeu um café produzido por uma cooperativa do Brasil e, ao cumprimentar os dirigentes da OCB, afirmou que o café brasileiro é um dos melhores do mundo.

Além do Secretário Executivo da OCB, Renato Nobile, alguns vice-presidentes da Organização também estão na Índia para representar intitucionalmente o Brasil. O Sindicato e Organização das Cooperativas do estado de Minas Gerais (Ocemg) está representadao pelo seu presidente e superintendente, além de membros de cooperativas de café e leite, agropecuárias e de produtores rurais.

O presidente da Unimed do Brasil e membro do Conselho Administrativo da ACI Américas, Eudes Aquino, também prestigia o evento.

Acompanhe mais notícias sobre a ICA-Expo 2010 pela RádioCoop. Clique aqui para ouvir.

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Audiências no Congresso discutem atuação internacional da Embrapa

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A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado Federal, e as comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR); de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI); e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados, realizaram hoje (7/12) duas audiências públicas para discutir a Medida Provisória (MP) 504/2010, que autoriza a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a atuar fora do País. A MP em questão altera a Lei 5.851/1972, que instituiu a empresa.

Convidado como expositor da audiência, o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, explicou aos parlamentares que a área científica sempre foi a prioridade da Embrapa em sua atuação internacional, principalmente porque garante competitividade à agricultura brasileira, por meio do intercâmbio de conhecimentos.

O presidente da Embrapa ainda ressaltou que o Brasil desenvolve pesquisa em diversos setores, com o objetivo de incorporar novas variedades ao acervo genético do país, área de grande importância para o agronegócio.

Pedro Arraes ainda explicou que, atualmente, por falta da institucionalização da atuação da Embrapa no exterior, há muita dificuldade na arrecadação de royalties, por exemplo.

Além disso, segundo o presidente da empresa, vários outros procedimentos serão facilitados e flexibilizados com a aprovação da MP, entre eles a realização de cursos e o pagamento de técnicos.

Já o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Marco Farani,  esclareceu que a  cooperação da Embrapa no exterior ocorre basicamente na área de conhecimento, por meio de projetos pelos quais o Brasil procura transferir boas práticas nas mais diversas áreas.

Farani garantiu que a aprovação da MP 504/2010 possibilita o fortalecimento da liderança brasileira em pesquisa científica entre os países em desenvolvimento.

Na Câmara, a audiência foi proposta pelos deputados Paulo Piau (MG) e Carlos Melles (MG), integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e pelo parlamentar Renato Amary (SP).

Já no Senado, o encontro aconteceu a partir de requerimento do senador Gilberto Goellner (MT), que também faz parte da Frente.  A proposta está sendo analisada pela Câmara dos Deputados e depois será encaminhada para votação no Senado.
(Com informações da Agência Câmara e da Agência Senado)

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Expedição Safra volta a campo em fevereiro

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A 2ª fase do trabalho de campo da Expedição Safra tem início em 7 fevereiro, a partir do Show Rural Coopavel, em Cascavel, no Oeste do Paraná. As equipes de técnicos e jornalistas voltam a campo para fazer o balanço da temporada, ajustar os números e checar se as tendências antecipadas no início do ciclo se confirmaram.

Além de percorrer novamente os 12 estados brasileiros, a Expedição segue para acompanhar a colheita e constatar o desempenho da safra de verão no Paraguai e na Argentina. Será o segundo ano-safra nesses países, consolidando a cobertura da América do Sul à América do Norte.

Para atender a uma das temáticas desta temporada, a Expedição também desembarca na Europa. Em busca de informações e perspectivas do mercado de grãos, uma equipe vai ouvir produtores, traders e analistas na Alemanha, França e Holanda.

A escolha dos países se justifica por questões técnicas e econômicas. O primeiro, por ser o grande centro comercial europeu; o segundo, o maior produtor; e o terceiro, a porta de entrada das commodities agrícolas na União Europeia, pelo porto de Roterdã.
(Fonte: Ocepar)

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Carlos Lupi convida a CNCoop para compor Conselho

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Em reunião ocorrida na tarde da última quinta-feira (2/12) com representantes das Confederações patronais registradas no Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, o Ministro Carlos Lupi deliberou sobre a composição e as normas do Conselho de Relações do Trabalho (CRT), criado pela Portaria MTE nº 2.092/2010, de 2/9/2010.

O presidente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e do Sistema OCB-Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, foi convidado pelo ministro Lupi para compor o Conselho.

O CRT terá estrutura tripartite, ou seja: será composto por representantes titulares e suplentes do MTE, dos trabalhadores e dos empregadores, na mesma proporção. A finalidade do Conselho é promover a democratização das relações do trabalho e o tripartismo (o entendimento entre trabalhadores, empregadores e Governo Federal) a respeito de temas relativos às relações do trabalho e à organização sindical. É objetivo,ainda, da nova entidade fomentar a negociação coletiva e o diálogo social.

"A participação da CNCoop no CRT é de extrema importância para o Sistema Confederativo Sindical das Cooperativas, pois discutiremos e avançaremos nos temas concernentes à democratização das relações de trabalho e organização sindical", comentou o presidente Márcio Lopes de Freitas.

Carlos Lupi garantiu que, no máximo até o dia 15/12, instalará o CRT. Na ocasião, será discutido o texto do seu Regimento Interno.

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Sicredi é 1º lugar no ranking do BNDES

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O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) chegou em outubro deste ano como a instituição que mais liberou operações nos Programas Agrícolas do Governo Federal, acumulando desembolso de R$ 322,4 milhões em 2010.

O valor é 47% maior do que a injeção de 2009 e engloba 6,3 mil operações, representando 14% de participação no montante liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Grande parte do volume concedido foi direcionado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, investimentos em reformas e infraestrutura de propriedades rurais.

Entre as modalidades de crédito rural que se destacam no Sicredi estão as operações da linha MODERAGRO para financiamentos dos setores avicultura, suinocultura e pecuária leiteira.

Além das operações de investimento, o Sicredi possui ainda várias formas de financiamento voltadas para o setor agrícola, como o custeio agrícola e o custeio pecuário. Em setembro de 2010, o Sicredi ficou entre as cinco maiores instituições financeiras em volume de operações de crédito rural no ranking da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).

O Sicredi é um conjunto de 124 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.000 unidades de atendimento), distribuídas em 11 Estados(877 municípios).

No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em cinco Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios.
(Fonte: Sicredi)

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Sescoop promove III Encontro de Contadores

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Nos próximos dias 13, 14 e 15/12, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), entidade vinculada à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), promove, sob coordenação da Gerência Financeira, o III Encontro de Contadores.

O objetivo do treinamento é capacitar os profissionais da área contábil do Sescoop para implementar os enunciados do Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC) e as novas regras contábeis introduzidas pela Lei 11.638/2007 para o exercício de 2011.

O evento terá dois momentos distintos: no primeiro, será feita a divulgação do Diagnóstico Contábil, elaborado pela BDO Auditores Independentes, à luz das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, para unificar os procedimentos e avaliar os impactos na contabilidade do Sescoop no exercício de 2010.

Em seguida, no segundo momento, será apresentado o Diagnóstico Contábil a ser aplicado pela contabilidade do Sescoop em 2011, focado nos enunciados do CPC, abordando os Imobilizados, os Ativos Intangíveis e Demonstrações Contábeis, bem como a reestruturação do Plano de Contas do Sescoop, a nova forma de escrituração e seus reflexos nos demonstrativos para, desta forma, implementar a mudança da contabilidade do Sescoop, conforme disposto nas Leis 6.404/76 e 11.638/07.

De acordo com o gerente Financeiro do Sescoop, Carlos Baena, este encontro "é a oportunidade de aprimorar e uniformizar os procedimentos contábeis, patrimoniais, orçamentários e financeiros para o encerramento do exercício de 2010".

O gerente destacou, ainda, que o momento "é ideal, também, para eliminar as dúvidas quanto às novas regras e demonstrações contábeis, dispostos na Lei 11.638/2007, nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade- CFC".

O III Encontro de Contadores tem como público-alvo profissionais responsáveis pelas áreas de auditoria, contábil e financeira do Sistema OCB/Sescoop, que tenham interesse em conhecer as novidades dos enunciados emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as Normas Brasileiras Contabilidade.

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Sescoop/CE lança livro com ações exitosas do Cooperjovem

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Tendo como base o trabalho desenvolvido pelo Programa Cooperjovem, adotado em escolas de ensino fundamental de sete municípios cearenses, é que está sendo publicado o livro "Educar para Cooperar – Práticas Pedagógicas Cooperativas e Formação de Professores no Programa Cooperjovem", organizado pelas pesquisadoras Ilana Oliveira Maciel e Cecília Rosa Lacerda. O lançamento aconteceu nessa segunda-feira, (6/12), no Seara Hotel (CE).

A publicação é resultado do projeto "Disseminando o Cooperativismo nas Escolas", direcionado aos educadores das escolas integrantes do Programa Cooperjovem em Guaiuba e Boa Viagem.

Nesses oito anos de realização, ele foi implantado nos municípios de Senador Pompeu, Milhã, Trairi, Quixadá, Guaiúba, Beberibe e Boa Viagem, em 86 escolas dos sete municípios, preparando 614 professores e atendendo a 27.962 alunos, até 2009. “O Cooperjovem possui uma proposta educacional que tem como base a prática da cooperação, com seus princípios e valores”, comentou Ilana Oliveira.

No Ceará, o programa é promovido pelo Sistema OCB-Sescoop/CE, que colabora com as escolas, as quais inserem na grade curricular o tema da cooperação de forma transversal, ajudando a formar alunos de forma menos competitiva e mais solidária.

A finalidade é investir em uma formação cooperativista, fomentando o cooperativismo e contribuindo para a sua sustentabilidade. "A ideia do livro surgiu da identificação da dificuldade em encontrar metodologias adequadas para a insersão do cooperativismo, de forma transversal, nas escolas.

Por esse motivo, o livro contempla, também, as metodologias que obtiveram sucesso para ajudar a outros professores a ensinarem o cooperativismo de forma alegre, fácil, para que a criançada queira participar e se apaixone pelo tema, sem imposição", declarou o superintendente do Sistema OCB-Sescoop/CE, José Aparecido dos Santos.

Na apresentação do livro, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, enfatiza que "com o Cooperjovem, torna-se possível enaltecer valores essenciais como: cooperação, cidadania, voluntariado, solidariedade, autonomia, responsabilidade, democracia, igualdade e equidade, honestidade e ajuda mútua”.

O livro está estruturado em quatro capítulos, que são: Cooperativismo e suas Implicações Educacionais; Formação de Professores na Abordagem Cooperativa; Planejamento da Ação Didática na Perspectiva Cooperativa; e Práticas Pedagógicas Cooperativas: apresentando Aprendizagens do Programa Cooperjovem.

Durante a realização do Cooperjovem nas escolas, muitas foram as ações desenvolvidas, como por exemplo, o projeto Cooperhorta, que consistiu na criação de uma horta escolar comunitária, cuja finalidade era utilizar os alimentos produzidos na merenda escolar; o Cooperteatro, projeto que levou o teatro para a sala de aula, resultando na montagem adaptada do espetáculo Os Saltimbancos, texto de Chico Buarque de Holanda; e ainda no Projeto Sorrisão, em uma parceria com a Uniodonto que levou dicas de escovação e de higiene bucal para os alunos.
(Com informações Sescoop/CE)

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Cooperativas do PR e SC podem estabelecer parcerias

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As cooperativas agropecuárias ligadas a Central de Cooperativas Agropecuárias do Paraná (Coonagro) e as cooperativas da Federação das Cooperativas do estado de Santa Catarina (Fecoagro), poderão firmar parcerias para atuar nos mercados de fertilizantes e defensivos agrícolas.

Discussão nesse sentido foi feita na última quinta feira (2/12), durante reunião do conselho de administração na Fecoagro, onde participaram o presidente e o diretor executivo da Coonagro, respectivamente, Frans Borg, também presidente da Cooperativa da Castrolanda, de Castro, e Daniel Dias.

Os paranaenses estiveram na reunião da Fecoagro para apresentar seus planos na atuação integrada de 18 cooperativas daquele estado e que fazem parte da Coonagro. A nova central pretende atuar agressivamente nas importações de princípios ativos para produção de agroquímicos e também na comercialização de fertilizantes.

Foi discutida a possibilidade de as duas entidades atuarem juntas na importação de matérias primas, e a Coonagro se utilizar da fábrica da Fecoagro para o processamento das fórmulas em sua unidade de São Francisco do Sul.

Também foram propostas outras ações em conjunto em outras áreas das cooperativas agropecuárias, a fim de fortalecer o trabalho para enfrentar o agrupamento de outras empresas que atuam no setor. Os dirigentes executivos da Fecoagro e da Coonagro deverão se reunir para montar um plano estratégico de ação conjunta para ser avaliado pelas cooperativas integrantes das duas instituições.
(Fonte: Fecoagro)

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Preços do café dispararam 9% em São Paulo

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Os preços recebidos pelos produtores de café de São Paulo dispararam 9,1% em novembro, atingindo R$ 334,58 por saca de 60 quilogramas, na comparação com os R$ 306,68 por saca registrados em outubro. Em comparação ao mesmo mês do ano passado, os preços do café
avançaram 31,89% em São Paulo.

O Indice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) encerrou o mês de novembro de 2010 com alta de 3,24%. O IqPR-V (grupo de produtos de origem vegetal) registrou elevação de 2,12%, e o IqPR-A (grupo de produtos de origem animal) fechou o mês também em alta de 6,00%.

No caso do café, os preços internacionais elevam-se pelas pressões da demanda numa conjuntura de menores estoques, com o que os aumentos vêm ocorrendo em patamares superiores à valorização da moeda brasileira, levando aos incrementos dos preços recebidos pelos cafeicultores.

Os preços também buscam recuperação, depois de um período de baixas cotações, em 2009. De outro lado, no curto prazo a formação de expectativas está precificando a escassez conjuntural. As informações partem do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
(Fonte: CNC)

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Safra 2010/11 de grãos deve superar a anterior

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A safra de grãos brasileira de 2010/2011 deve ser ainda mais rentável para o produtor do que a deste ano. Para 2011/2012, a expectativa recua um pouco, puxada principalmente pela alta dos preços dos fertilizantes, que estão com baixos estoques tanto no Brasil quanto no exterior.

A redução dos custos de produção em 2010 e a realização de bons negócios na comercialização de grãos para 2011 devem aumentar ainda mais a rentabilidade do produtor brasileiro no ano que vem.

Entretanto, para o sócio diretor da empresa de consultoria Agroconsult, André Pessoa, os custos de produção ficarão mais altos no próximo ano, dado os baixos estoques de fertilizantes no mercado mundial, que praticamente alinham a oferta e a demanda do produto. "Para a safra 2011/2012 teremos, provavelmente, aumentos de custos ao produtor, já que a matéria-prima para fertilizantes está com preços mais altos no mundo inteiro, devido a falta de estoque", disse.

Pessoa garantiu que o episódio vivido pelo setor em 2008 não se repetirá, e a pressão dos custos será por conta da grande demanda por fertilizantes, principalmente oriunda do Hemisfério Norte, que prevê uma grande safra de grãos em 2011. "O Hemisfério Norte vai plantar uma safra muito grande de grãos e o Brasil sentirá o reflexo disso. Não esperamos que 2011 repita o ano de 2008, quando houve uma disparada dos preços das matérias-primas de fertilizantes. É um ano que devemos ter uma pressão de custos muito mais pela crescente demanda dos insumos", afirmou.

Com isso, a expectativa do setor para a safra 2011/2012 indica uma rentabilidade menor, já que os custos de produção estarão maiores e os estoques de commodities mais estáveis.

Para Alexandre Mendonça Barros, sócio consultor da consultoria MB Associados, espera-se entregar ao produtor, em 2011, mais de 25,2 milhões de toneladas de fertilizantes, contra os 24,2 milhões previstos para este ano.

Apesar de uma produção maior, Barros afirmou que a tendência é seguir com estoques mais baixos, para evitar riscos. "O ponto é que ninguém quer segurar estoque. Isso é a batata quente de quem está com medo. Então, 2011 será um ano para aumentar a margem de segurança no negócio para não correr riscos. Com isso, vamos trabalhar com um mercado curto também, e esse é o problema que está aparecendo agora", afirmou.

Barros contou que os defensivos agrícolas também tendem a acumular altas nos preços, com a possibilidade de alguns países reterem as exportações do produto. "Os preços dos defensivos agrícolas também irão subir, mas esse ciclo é muito menos intenso do que os fertilizantes. Entretanto, aposto que irão aparecer alguns países segurando a exportação de defensivos, atrapalhando o crescimento do setor."

Grãos
A Agroconsult estima que a produção de café do Brasil em 2011 será de 46,5 milhões de sacas de 60 kg, ante 52 milhões de sacas este ano.

Destaca-se que o setor cafeeiro sofre o efeito da bianualidade, quando em anos pares a produção de café é maior. Segundo André Pessoa, os estoques baixos do café tanto no mercado internacional, quanto no Brasil, apesar da produção maior, estão puxando os preços para cima. "Este ano apesar de termos mais produção do que consumo, a diferença entre eles é muito pequena. Deveria ser maior para recompor estoques. Isso deve dar sustentação a preços em patamares elevados em 2011, como tivemos ao longo de 2010", frisou.

Em relação à soja, Pessoa afirmou que as previsões são mais difíceis. A expectativa de safra gira em torno de 68,4 milhões de toneladas, que representa uma redução ante 2009, quando foram colhidas 69 milhões de toneladas.

O consultor atribui essa queda ao atraso do plantio da soja precoce na região Centro-Oeste, a estiagem no Rio Grande do Sul e a redução de área no Mato Grosso. "No Mato Grosso, algumas áreas que seriam destinadas à soja foram cobertas por algodão. O produtor nem plantou soja. Mesmo porque algumas safras estavam muito ruins", finalizou.
(Fonte: DCI)

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07/12/2010 - Produtores preveem maior rentabilidade na próxima safra

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Daniel Popov / Agências

SÃO PAULO - A safra de grãos brasileira de 2010/2011 deve ser ainda mais rentável para o produtor do que a deste ano. Para 2011/2012, a expectativa recua um pouco, puxada principalmente pela alta dos preços dos fertilizantes, que estão com baixos estoques tanto no Brasil quanto no exterior.

A redução dos custos de produção em 2010 e a realização de bons negócios na comercialização de grãos para 2011 devem aumentar ainda mais a rentabilidade do produtor brasileiro no ano que vem. Entretanto, para sócio diretor da Agroconsult, André Pessoa, os custos de produção ficarão mais altos no próximo ano, dado os baixos estoques de fertilizantes no mercado mundial, que praticamente alinham a oferta e a demanda do produto. "Para a safra 2011/2012 teremos, provavelmente, aumentos de custos ao produtor, já que a matéria-prima para fertilizantes está com preços mais altos no mundo inteiro, dado a falta de estoque", disse.

Pessoa garantiu que o episódio vivido pelo setor em 2008 não se repetirá, e a pressão dos custos será por conta da grande demanda por fertilizantes, principalmente oriunda do Hemisfério Norte que prevê uma grande safra de grãos em 2011. "O Hemisfério Norte vai plantar uma safra muito grande de grãos e o Brasil sentirá o reflexo disso. Não esperamos que 2011 repita o ano de 2008, quando houve uma disparada dos preços das matérias-primas de fertilizantes. É um ano que devemos ter uma pressão de custos muito mais pela crescente demanda dos insumos", garantiu.

Com isso, a expectativa do setor para a safra 2011/2012 indica uma rentabilidade menor, já que os custos de produção estarão maiores e os estoques de commodities mais estáveis. Para Alexandre Mendonça Barros, sócio consultor da MB Associados, espera-se entregar ao produtor em 2011 mais de 25,2 milhões de toneladas de fertilizantes, contra os 24,2 milhões previstos para este ano.

Apesar de uma produção maior, Barros afirmou que a tendência é seguir com estoques mais baixos para evitar riscos. "O ponto é que ninguém quer segurar estoque. Isso é a batata quente de quem está com medo. Então, 2011 será um ano para aumentar a margem de segurança no negócio para não correr riscos. Com isso, vamos trabalhar com um mercado curto também, e esse é o problema que está aparecendo agora", afirmou ele.

Barros contou que os defensivos agrícolas também tendem a acumular altas nos preços, com a possibilidade de alguns países reterem as exportações do produto. "Os preços dos defensivos agrícolas também irão subir, mas esse ciclo é muito menos intenso do que os fertilizantes. Entretanto, aposto que irão aparecer alguns países segurando a exportação de defensivos, atrapalhando o crescimento do setor."

Grãos

Para o próximo ano a expectativa do setor é que tanto o milho, quanto a soja e o café se mantenham em preços mais elevados.

A Agroconsult estima que a produção de café do Brasil em 2011 será de 46,5 milhões de sacas de 60 kg, ante 52 milhões de sacas este ano. Destaca-se que o setor cafeeiro sofre o efeito da bianualidade, quando em anos pares a produção de café é maior. Segundo André Pessoa os estoques baixos do café tanto no mercado internacional, quanto no Brasil, apesar da produção maior, estão puxando os preços para cima. "Este ano apesar de termos mais produção do que consumo, a diferença entre eles é muito pequena. Deveria ser maior para recompor estoques. Isso deve dar sustentação a preços em patamares elevados em 2011, como tivemos ao longo de 2010", frisou.

Em relação à soja, Pessoa afirmou que as previsões são mais difíceis. A expectativa de safra gira em torno de 68,4 milhões de toneladas, que representa uma redução ante 2009, quando foram colhidas 69 milhões de toneladas. O consultor atribui essa queda ao atraso do plantio da soja precoce na região Centro-Oeste, a estiagem no Rio Grande do Sul e a redução de área no Mato Grosso. "No Mato Grosso, algumas áreas que seriam destinadas à soja foram cobertas por algodão. O produtor nem plantou soja. Mesmo porque algumas safras estavam muito ruins", finalizou.

Veículo: DCI
Publicado em: 07/12/2010

 

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Começa nesta semana a ICA-Expo 2010

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Entre os dias 8 e 10 de dezembro, a cidade de Bangalore, na Índia, sedia a segunda edição da ICA Expo, uma feira internacional de cooperativas. Em 2008, a estreia do evento aconteceu em Lisboa, Portugal, com a participação de 25 países.

Segundo a assessora Internacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Joana Nogueira, que faz parte da comitiva representante do Sistema OCB, o diferencial deste ano é que o mercado asiático é muito promissor. "A Expo 2010 pode tornar-se uma porta de entrada para os produtos brasileiros, tendo em vista a proximidade com o gigante mercado chinês. Será uma grande oportunidade para as cooperativas brasileiras", diz a assessora. Juntamente com a assessora Joana Nogueira, representa também o Sistema o Superintendente da OCB, Renato Nóbile.

Das Américas, além do Brasil, vão expor seus produtos as cooperativas americanas e canadenses, o que também pode gerar prospecção internacional às cooperativas brasileiras. Dão apoio a esta empreitada os vices-presidentes da OCB, que são responsáveis pela divulgação de suas regiões e dos produtos exportados pelas cooperativas.

Para saber mais, acesse o site www.icaexpo.coop/how.html.

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Brasil é modelo para cooperativismo equatoriano

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O Brasil, cada vez mais tem sido visto como referência para outros países no que diz respeito à estruturação e condução do cooperativismo de crédito. Motivados por esse reconhecimento, cooperativistas do Equador estiveram na manhã desta segunda-feira (6/12) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para conhecer as experiências do cooperativismo de crédito brasileiro.

Guiados pelo gerente de Relacionamento em Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito, Silvio Giusti, representantes da Cooperativa de Crédito equatoriana Atuntaqui, incluindo seu presidente, puderam conhecer os ramos cooperativistas brasileiros, mais especificamente o Ramo Crédito, com enfoque nos números (quantidade de cooperativas, montante da movimentação financeira, crescimento do Ramo); estrutura de supervisão e regulamentação do cooperativismo de crédito no país e o trabalho de representação político-institucional realizado pela OCB.

A visita dos cooperativistas equatorianos se deu por meio da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), que viabilizou o encontro na sede na OCB. Para o gerente Silvio Giusti, "esse tipo de exposição do trabalho da OCB, e do cooperativismo de crédito brasileiro em si, é muito importante, a título de intercâmbio de experiências com as lideranças do cooperativismo de outros países."

Silvio complementou falando da importância de demonstrar aos países vizinhos não só o trabalho de supervisão que é realizado como também o de preparação e sustentação do sistema cooperativista: "É uma oportunidade de podermos ilustrar para eles todo o trabalho de estruturação do cooperativismo de crédito brasileiro que é realizado por meio dos sistemas de crédito organizados em 2º e 3º pisos, assim como a atuação do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), do funcionamento de seu Conselho Consultivo de Crédito (Ceco) e da interlocução da OCB junto aos poderes Executivo e Judiciário, e com o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (a Frencoop), junto ao poder Legislativo".

Hoje no Brasil o cooperativismo de crédito possui 05 confederações, 38 centrais, mais de 1.300 cooperativas singulares, mais de 4.500 pontos de atendimento, 02 bancos cooperativos, atingindo mais de 4,5 milhões de sócios e mais de 40% dos municípios brasileiros, administrando cerca de R$ 65 bilhões de ativos.

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Índice Ceagesp tem queda em novembro

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Os preços de verduras e legumes voltaram a cair em novembro e puxar para baixo o Índice Ceagesp. “Os principais motivos foram a retração no consumo e as condições climáticas favoráveis no curto prazo. A maioria dos produtos destes setores continua sendo ótima opção de compras para o consumidor”, afirma o economista da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) Flávio Godas. No mês passado, o índice fechou com queda de 2,09%. No ano, o indicador acumula alta de 0,42%.

O setor de legumes registrou a maior retração, 21,06%. As principais baixas foram do tomate (-25%), da vagem (-44%) e do pepino japonês (-41,8%). Apenas a ervilha torta (34,8%) apresentou alta. As verduras tiveram queda de 7,61% e praticamente todos os produtos estão com preços reduzidos. As baixas mais acentuadas foram do brócolis    (-28%), milho verde (-12,7%), rúcula (-18,7%) e couve-flor (-16,8%).

Com ligeira elevação de 0,69%, as principais altas do setor de frutas foram as do maracujá azedo (23,7%), do abacate (36,3%) e da carambola (37,4%). As principais quedas foram as da uva (-11%), da goiaba (-10,6%) e da acerola (-12,7%). A expectativa para o próximo mês é de que o clima não exerça tanta influência no setor de frutas, pois é esperada elevação significativa do volume ofertado para atender a maior demanda no final de ano. “O produtor rural e os importadores já se prepararam para abastecer o mercado. Mesmo com o aumento do volume ofertado, não há previsão de redução dos preços neste setor em razão da maior procura”, analisa Godas.

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice Ceagesp, lançado em 2009, é um indicador de variação de preços no atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos. Divulgado mensalmente, os itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. (Fonte: Mapa)

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06/12/2010 - Moeda valorizada, forte e fraca

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Quando falamos em câmbio estamos tratando de taxa cambial, que, na verdade é a relação de preço com outras moedas internacionais. No caso brasileiro, o real não é uma moeda conversível e tem taxas fixadas em relação às moedas que o são pelo mercado, com intervenção do poder público: Banco Central e Ministério da Fazenda.

A crítica preponderante é de que o real está valorizado. Segundo Hayek, teríamos um dos nossos símbolos -a moeda- fortalecido. O que incumbe, no entanto, perquirir é se a moeda valorizada é forte no sentido de comércio internacional.

Atualmente, agentes públicos e da iniciativa privada entendem que real valorizado representa preocupação. Se olharmos o mercado interno veremos que a desvalorização do dólar estimula as importações, com duplo reflexo: aquisição de bens duráveis mais baratos para nossas indústrias e, de outro lado, concorrência predatória de bens oriundos do exterior com os originários da indústria nacional.

No próprio MDIC, em documento interno, já foi difundido o termo "reprimarização" com o sentido de que estamos nos tornando exportadores de commodities. Preocupações são frequentes quanto à nossa desindustrialização como decorrência da situação cambial.

Como grande parcela dos recursos que movimentam preços internacionais se origina de fundos que visam à especulação, obviamente, no momento em que moedas conversíveis, principalmente o dólar, estão desvalorizadas, aumenta a procura por commodities no mercado futuro. Para o exportador delas cai o que resulta do câmbio mas aumenta o preço que lhe é ofertado.

De outro lado, nossas altas taxas de juros estimulam a que sejam vendidos dólares -até inexistentes- visando a garantir recursos usados para a aquisição de papéis que rendem altos juros. É comum ouvir-se que para solução deste problema cambial devemos ter menor gastança pública, promover o aumento das reservas internas e diminuir as taxas de juros. Tudo isto demanda tempo, e vivemos uma sangria que precisa ser estancada.

Nossa taxa cambial é resultado de fatores externos e políticas internas. Para elas não há nenhuma influência do Legislativo. Somente no nosso arcabouço legal, o Executivo tem condições de agir. Neste sentido, é preciso que tenha forte participação nos fóruns internacionais e lúcidas decisões em nível interno.

No que diz respeito à política externa, não temos, atualmente, nenhum clima para um novo Bretton Woods. No entanto, não é possível que os emissores das moedas conversíveis possam agir ao seu talante, inundando o mundo com elas ou mesmo praticando políticas como a da China, que atrela o valor da sua moeda ao dólar. É imperioso que o assunto seja discutido e soluções sejam buscadas.

Em nível interno, é comum ouvirmos que o câmbio é decorrência. Dizem alguns que real valorizado origina de uma situação de estabilidade econômica. Outros, que profundas alterações cambiais não estimulariam as exportações em função das nossas deficiências de infraestrutura, sistema tributário incompatível com concorrência internacional e burocracia atravancadora. Já ouvi de importante autoridade governamental a afirmativa de que se tivéssemos súbita mudança cambial estimuladora de exportações não contaríamos com infraestrutura suficiente para dar correspondência ao que seria demandado. Na verdade, embora todos tenham um pouco de razão, a hemorragia é visível.

Atualmente vivemos fatos novos, pois, de alguns meses para cá, a presença no que diz respeito às decisões referentes à matéria são muito mais do Ministério da Fazenda, adotando medidas de caráter tributário do que do Banco Central. Este último tem agido episodicamente, intervindo no mercado com retirada de dólares em circulação.

Tudo isto resulta em algo aparentemente paradoxal: aumentam as importações, as exportações são dificultadas e as reservas cambiais, ao mesmo passo, são significativamente aumentadas. O ano de 2010 é um eloquente exemplo disso. Obviamente isto decorre do volumoso ingresso de moeda estrangeira não transitando pela balança comercial.

Que medidas podem ser tomadas? Alguns sugerem as tributárias para, pela via fiscal, diminuir o interesse especulativo por nossos juros. Outros defendem quarentenas e swaps reversos.

No entanto, a Nação não participa das discussões e do processo decisório. Fica apenas na arquibancada. O exportador de commodities ora queixando-se da taxa cambial e ora auferindo bons preços pela mudança de direção dos recursos de fundos. O comerciante achando bom importar barato. Quem viaja, gostando de real valorizado. O setor da indústria queixando-se da desindustrialização com repr"

Encontro reúne mais de 1600 cooperativistas

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Mais de 1.600 cooperativistas do Paraná, entre dirigentes, cooperados, funcionários, lideranças e demais colaboradores, participaram na última sexta-feira (3/12), em Curitiba, do Encontro Estadual de Cooperativistas.

Iniciado às 8h30, no Teatro Positivo, também foi prestigiado por autoridades, lideranças políticas e representantes de entidades parcerias.

O evento é realizado anualmente com a finalidade de promover a interação entre as 240 cooperativas do Paraná, apresentar as ações realizadas pelo Sistema Ocepar durante o ano, comemorar as conquistas obtidas pelo cooperativismo, alinhavar as principais reivindicações do setor para o próximo ano e demonstrar à sociedade a sua capacidade de mobilização, difundindo a cultura cooperativista.

Entre as autoridades e lideranças presentes no Encontro estiveram o governador em exercício, deputado Nelson Justus; o secretário estadual da Agricultura, Erickson Chandoha; o assessor especial da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi, representando o presidente Márcio Lopes de Freitas; o secretário estadual do Meio Ambiente, Jorge Augusto Callado Afonso; o superintendente do Banco do Brasil, Paulo Roberto Meinerz; o secretário da Junta Comercial, Sebastião Mota; o superintendente do ISAE/FGV, Norman de Paula Arruda Filho; o superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Daniel Gonçalves Filho; o presidente da Faciap, Ardisson Naim Akel; o vice-presidente da Associação Comercial do Paraná, Marco Antonio Peixoto; o diretor da Fiep, José George Van; o diretor de Planejamento do BRDE, Wilson Portes; Herlon de Almeida, representando o diretor da Itaipu Binacional, Jorge Samek; Norberto Ortigara, secretário da Agricultura indicado pelo futuro governador, Beto Richa, o qual representou no evento; o coordenador do Programa de Agroindústria da Emater-Paraná, José Carlos Pinhatti e a analista de Finanças e Controle da CGU/PR, Myriam Hatsue Hanai. Entre os parlamentares, estiveram os deputados federais Eduardo Sciarra, Élio Rush, Moacir Micheletto e Reinhold Stephanes. 

Parceria
Ao avaliar o trabalho desenvolvido pelo cooperativismo no Paraná, o superintendente estadual do Banco do Brasil, Paulo Roberto Meinerz, destacou a parceria entre o banco e o setor. “A estratégica corporativa do Banco do Brasil prevê o apoio ao cooperativismo e a toda a cadeia produtiva do agronegócio e, aqui no Estado, o movimento cooperativista é muito forte, sendo referência nacional. E, juntamente com a Ocepar e com as cooperativas, estamos obtendo um bom resultado."

E complementou: "Conseguimos aumentar a nossa carteira de crédito, ampliar o relacionamento, enfim, colocar à disposição do empresário rural, inclusive da agricultura familiar, dinheiro, crédito, que é muito necessário, e com um cenário amplamente favorável para a agricultura brasileira. Os resultados do ano foram muito animadores. O Banco do Brasil está muito satisfeito e nós estamos aqui para agradecer o apoio que temos recebido da Ocepar e de todas as cooperativas do Estado e de toda a cadeia produtiva”.

Ele também destacou alguns números. “Nossa carteira do agronegócio chegou a 8,1 bilhões de reais no Estado. Isso representa hoje 72% de tudo que é repassado em relação ao crédito rural no Paraná. Também nessa última safra, até 30 de junho passado, nós tivemos liberações de 6,1 bilhões de reais. Isso é muito importante. Não é uma instituição que faz isso sozinha. É uma soma, uma colaboração de várias instituições que produzem esse resultado”, finalizou.

Exemplo
O assessor especial da presidência da OCB, Maurício Landi, frisou a importância do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses valorizar as cooperativas e os cooperados. “Um momento como esse, onde os resultados do cooperativismo são mostrados, privilegiando a cooperativa, o cooperado e sua família, que é a base de todo esse processo é, para nós, um exemplo”, afirmou. 
(Fonte: Ocepar)

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03/12/2010 - Leilões do Trigo

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O Ministério da Agricultura informou que foram negociados 89% das 470 mil toneladas de trigo ofertadas no leilão de ontem de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP). Esta já é a segunda oferta pública feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para escoar trigo desta safra 2010 dos estados da região Sul para as regiões Norte e Nordeste.

Ontem, a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) protocolou na Conab pedido de inclusão da produção das cooperativas paulistas nos leilões de trigo. A entidade diz que os armazéns estão "abarrotados" e pede a comercialização de 150 mil toneladas do cereal, com oferta já no leilão do próximo dia 9.

Fonte: Valor Economico, Coluna Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 03/12/2010

 

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