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Notícias representação

 

 

Cooperativas exportaram US$ 4,4 bi em 2010

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Após um ano de "vacas magras" em 2009, ainda sob o impacto da crise financeira global, as cooperativas brasileiras voltaram com força ao mercado externo faminto de produtos básicos. Em 2010, as cooperativas bateram novo recorde ao exportar US$ 4,4 bilhões. Em 2011, devem crescer 11% no mercado internacional, chegando a US$ 4,9 bilhões em vendas.
"Mesmo com a paridade cambial desfavorável às exportações, saímos da crise e estamos retomando antigos mercados", avalia o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
A evolução de 22% nas vendas externas em 2010 recupera, com folga, o forte recuo de 10,5% registrado em 2009. "Neste ano, não devemos crescer o mesmo de 2010. Mas vamos continuar essa retomada", diz o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut.

Os mercados mais explorados pelas cooperativas foram China e Emirados Árabes. Mas Bélgica, Canadá e Nigéria surpreenderam com a demanda por produtos das sociedades cooperativas. Os principais produtos de exportação, em 2010, foram açúcar e etanol, complexo soja e todas as carnes. Também ajudaram: café, cereais, algodão, frutas, produtos hortícolas, leite e laticínios.

As sociedades do Paraná lideraram as vendas externas ao responder por 37% do total exportado. Cooperativas de São Paulo e Minas Gerais também tiveram papel relevante na significativa expansão no ano passado.
As cooperativas, cuja força está em seus 9 milhões de associados e quase 300 mil empregados, veem os próximos anos como momentos de "expansão de mercado", mas com uma elevação da exigência dos consumidores por mais qualidade e produtos feitos dentro de padrões socioambientais ainda mais rigorosos.

A análise prospectiva da instituição permite vislumbrar uma expansão contínua até 2014. Se tudo correr bem, com clima favorável e preços médios próximos de níveis históricos, a projeção é chegar US$ 5,5 bilhões em 2012; ultrapassar US$ 6 bilhões em 2013; e romper 2014 com exportações totais de US$ 6,8 bilhões.

Na avaliação OCB, haverá um forte aumento de demanda nas próximo anos. Até 2050, estima-se que a população mundial passe de 7 bilhões para 9 bilhões. Assim, será necessário elevar em 50% a produção de grãos e dobrar a oferta de carnes. "Esse cenário nos dá oportunidades para ocupar um espaço ainda maior, aqui e lá fora", afirma Ninaut.
 
Veículo: Valor Econômico - Mauro Zanatta | De Brasília
Publicado em: 18/03/2011 - 08:57
 

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18/03/2011 - Cooperativas exportaram US$ 4,4 bi em 2010

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Mauro Zanatta | De Brasília

Após um ano de "vacas magras" em 2009, ainda sob o impacto da crise financeira global, as cooperativas brasileiras voltaram com força ao mercado externo faminto de produtos básicos. Em 2010, as cooperativas bateram novo recorde ao exportar US$ 4,4 bilhões. Em 2011, devem crescer 11% no mercado internacional, chegando a US$ 4,9 bilhões em vendas.

"Mesmo com a paridade cambial desfavorável às exportações, saímos da crise e estamos retomando antigos mercados", avalia o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

A evolução de 22% nas vendas externas em 2010 recupera, com folga, o forte recuo de 10,5% registrado em 2009. "Neste ano, não devemos crescer o mesmo de 2010. Mas vamos continuar essa retomada", diz o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut.

Os mercados mais explorados pelas cooperativas foram China e Emirados Árabes. Mas Bélgica, Canadá e Nigéria surpreenderam com a demanda por produtos das sociedades cooperativas. Os principais produtos de exportação, em 2010, foram açúcar e etanol, complexo soja e todas as carnes. Também ajudaram: café, cereais, algodão, frutas, produtos hortícolas, leite e laticínios.

As sociedades do Paraná lideraram as vendas externas ao responder por 37% do total exportado. Cooperativas de São Paulo e Minas Gerais também tiveram papel relevante na significativa expansão no ano passado.

As cooperativas, cuja força está em seus 9 milhões de associados e quase 300 mil empregados, veem os próximos anos como momentos de "expansão de mercado", mas com uma elevação da exigência dos consumidores por mais qualidade e produtos feitos dentro de padrões socioambientais ainda mais rigorosos.

A análise prospectiva da instituição permite vislumbrar uma expansão contínua até 2014. Se tudo correr bem, com clima favorável e preços médios próximos de níveis históricos, a projeção é chegar US$ 5,5 bilhões em 2012; ultrapassar US$ 6 bilhões em 2013; e romper 2014 com exportações totais de US$ 6,8 bilhões.

Na avaliação OCB, haverá um forte aumento de demanda nas próximo anos. Até 2050, estima-se que a população mundial passe de 7 bilhões para 9 bilhões. Assim, será necessário elevar em 50% a produção de grãos e dobrar a oferta de carnes. "Esse cenário nos dá oportunidades para ocupar um espaço ainda maior, aqui e lá fora", afirma Ninaut.


Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 18/03/2011

 

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Agricultores amazonenses de Envira constituem cooperativa

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Cinquenta e cinco agricultores organizados do município de Envira, localizado no sudoeste do Amazonas, empreenderam mais uma ação concreta em direção ao resgate do espaço e da prosperidade perdidos, em decorrência da polêmica demarcação territorial que subtraiu juridicamente 40% das terras e um terço da população do município. Organizados, eles criaram a Cooperativa Agroextrativista Mista dos Produtores de Envira (Coopenvira) com o objetivo de reconquistar e ampliar os limites do poder socioeconômico dos produtores locais, fortalecendo a renda familiar.

Apresentando a farinha de mandioca como carro chefe da produção, somado à cultura de grãos como milho e arroz, além do plantio de frutas e hortaliças, passando pela criação de frangos, produtores e produtos conquistaram o acesso às negociações institucionais com a Companhia de Abastecimento (Conab) e o programa de merenda escolar do município de Envira, após adquirirem a identidade cooperativista.  A cooperativa representa uma resposta dos trabalhadores às limitações que o novo mapa impôs a região.  

Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma tríplice comissão com representantes dos estados de Rondônia, Acre e Amazonas começou ainda em 1985/86 antes da Constituição de 1988, os trabalhos de redemarcação dos limites territorial, entre os anos de 1985/86, por conta de litígios em dois pontos geodésios nos rios Envira e Juruá.

O primeiro, na divisa de Acre e Amazonas, na localidade conhecida como Estirão do Elieso, próximo à cidade de Feijó-AC, avançou 45 quilômetros adentro do Amazonas, em direção a foz do rio Jurupary. O segundo no Juruá, reconsiderou juridicamente um bairro inteiro do município de Guajará(AM) para dentro do estado do Acre. Foram desapropriados aproximadamente 1.200 hectares de área física do município de Envira, uma devastação econômica para a cidade.

Para se ter uma idéia da importância da cooperativa à economia local, basta lembrar os efeitos causados pela ação do governo federal. Houve uma redução de 8 mil habitantes no censo demográfico, e 44% das terras produtivas, em função da demarcação, como conseqüência, uma queda sensível no coeficiente de arrecadação dos recursos que Envira recebe do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), repassado pelo governo do Amazonas. A Coopenvira amplia os limites econômicos do município e tira da asfixia a economia local, que o novo mapa impôs aqueles trabalhadores.
(Fonte: OCB/AM)

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Gerente geral do Sescoop assume presidência no Conselho Fiscal do Senar

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O gerente geral do Serviço Nacional de aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Ryan Carlo dos Santos, assumiu no último dia (15/3) a presidência do Conselho Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

O objetivo do Senar é organizar, administrar e executar, em todo território nacional, a Formação Profissional Rural (FPR) e a Promoção Social (PS) de jovens e adultos, homens e mulheres que exerçam atividades no meio rural.

O Conselho Fiscal do Senar é formado por cinco membros efetivos e cinco membros suplentes representados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).  O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas é membro do Conselho Deliberativo do Senar.
 

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Sistema OCB promove ações em prol da reformulação do Código Florestal

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Nesta quinta-feira (17/3), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) enviou um ofício às unidades estaduais do sistema no sentido de somar esforços para viabilizar a aprovação do projeto de lei 1876/1999, referente à reformulação do Código Florestal Brasileiro, em tramitação no Congresso Nacional. No documento, a instituição coloca sua estrutura e equipe técnica à disposição dos estados com o objetivo de ampliar esse movimento de conscientização dos parlamentares quanto à importância da matéria.

Alguns estados já  reuniram-se com suas bancadas apresentando as necessidades do setor e ressaltando a necessidade de uma rápida tramitação, entre estes Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Amazonas.
Há mais de um ano, a OCB vem desenvolvendo diversas ações nesse sentido. A  instituição tem participado ativamente das negociações, juntamente com as demais entidades envolvidas e com os membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Para somar a essa mobilização, a instituição trabalha, atualmente, na produção de uma cartilha institucional para esclarecer pontos polêmicos do relatório do deputado Aldo Rebelo. A publicação também trará indicadores atualizados da relação setor produtivo e meio ambiente.

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OCB/AM na luta pela aprovação do Código Florestal

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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB-AM), em parceria com a Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), estão empenhados na mobilização e articulação da bancada federal amazonense na Câmara dos Deputados, com o objetivo de garantir, já no próximo mês de abril a aprovação em plenário do relatório do Projeto de Lei (PL) do Código Florestal Brasileiro. Para ratificar o seu apoio à aprovação das modificações no Código Florestal, a OCB/AM, FAEA e a OCB Nacional estiveram reunidos ontem à noite (16/3), em Brasília (DF),com grande parte da bancada federal do Amazonas para apresentar a visão do setor agropecuário e cooperativista amazonense.  Na mesma ocasião aconteceu o lançamento da Frente Parlamentar Cooperativista Federal do Amazonas na Câmara dos Deputados.

Instalada desde o dia 2 de março, pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS) a Câmara de Negociação das Mudanças no Código Florestal, tem como membro a deputada Rebecca Garcia (PP-AM), voz do Amazonas na Frencoop Nacional, considerada um ponto de equilíbrio nas contestações, por não adotar discurso de qualquer dos segmentos representados na Mesa. 

Composto por 14 deputados defendendo diferentes pontos de vista, a composição da câmara ficou assim: quatro representantes da produção rural, quatro ambientalistas, dois representantes da liderança do governo e dois da liderança da Minoria, além do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e do primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Eduardo Gomes (TO), que vai coordenar o trabalho. A câmara não possui caráter deliberativo, apenas propositivo, com a intenção de promover celeridade á apreciação do relatório quando em plenário.

Para o presidente da OCB-AM, Petrucio Magalhães Jr, “a integração com a FAEA é importante para que o projeto de reforma seja levado para o plenário da Câmara, e lá possa ser amplamente debatido. O Amazonas tem muito a contribuir com esse projeto de lei, por ser o estado amazônico que mais preserva seus recursos naturais e florestas”, confirmou Petrucio. (Fonte: OCB/AM)
 

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17/03/2011 - DF: OCB e Frencoop lançam Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011 na próxima terça-feira

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Brasília/DF

Os desafios do setor cooperativista no Congresso Nacional serão apresentados na próxima terça-feira (22), em Brasília (DF), durante o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. O evento também marcará a reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e reunirá lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal e de outras instituições. A apresentação será feita pelos presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e da Frencoop, deputado Zonta, respectivamente.

A publicação, que está em sua quinta edição, é uma iniciativa conjunta da OCB e da Frente e reunirá 57 proposições de interesse do Sistema Cooperativista Brasileiro em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

“Para atuar em defesa das cooperativas brasileiras, a OCB conta com o comprometimento dos parlamentares integrantes da Frencoop. No sentido de contribuir com esse trabalho, lançamos a Agenda Legislativa do Cooperativismo, que já se tornou referência e base para deputados e senadores. Essa articulação foi determinante para avanços importantes como, em 2010, nas discussões sobre a regulamentação das cooperativas de trabalho e o novo Código Florestal Brasileiro”, ressalta o presidente da OCB.

“Em 2011, além destes, diversos outros temas serão trabalhados e priorizados, entre estes o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, marco regulatório essencial para o desenvolvimento do setor”, comenta Zonta, presidente da Frencoop.

Frencoop
A Frente Parlamentar do Cooperativismo é uma das mais antigas e atuantes no Congresso Nacional. Criada em 1986, nas últimas eleições, teve a permanência de 60% dos seus integrantes. Na 53ª legislatura, a Frencoop contou com a participação de 245 parlamentares, 220 deputados federais e 25 senadores. No início da atual legislatura, a 54ª, a Frente já conta com 216 membros, sendo 193 deputados e 23 senadores, e a intenção é aumentar esse quadro.

Cooperativismo
O Sistema Cooperativista Brasileiro, formado por 6.652 cooperativas, cerca de 9 milhões de associados e 298 mil empregados, responde por uma receita de US$ 4.417 bilhões em exportações e cerca de 5.4% do PIB.

Fonte: OCB

Veículo: Site Página Rural
Publicado em: 16/03/2011

 

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Freitas recebe presidente da Cooxupé em Brasília

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O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, recebeu na manhã desta quinta-feira (17/3), na sede da instituição, em Brasília, o presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa. Entre os assuntos tratados esteve em pauta o bom desempenho nas exportações que a cooperativa teve no ano passado.

De acordo com dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) a Cooxupé foi a maior exportadora de café verde do país em 2010. Embarcou 1.868.339 sacas de arábica, variedade que respondeu por 86% das vendas do país no ano passado. O café solúvel ficou com 10% e o robusta foi responsável por 4% do total exportado no período.

O volume alcançado pela Cooxupé é 3,89% superior aos embarques registrados em 2008, quando a cooperativa também liderou o ranking nacional, exportando 1.798.339 sacas.

Hoje a Cooxupé conta com aproximadamente 12 mil cooperados
e mais de 2 mil  colaboradores, recebendo café produzido
em mais de 200 municípios localizados nas regiões Sul de Minas, Alto Paranaíba (Cerrado Mineiro) e Vale do Rio Pardo, no estado de São Paulo.
 

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Deputados de SP reafirmam apoio ao cooperativismo

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A Ocesp organizou, na segunda-feira (14/3), em São Paulo, um encontro de deputados paulistas apoiados pelas cooperativas na última eleição. Nove parlamentares compareceram à reunião e reafirmaram o compromisso com o cooperativismo: os federais Arnaldo Jardim, Duarte Nogueira, Junji Abe, Mendes Thame e Walter Ihoshi, e os estaduais Baleia Rossi, Dr. Ulysses Tassinari, Helio Nishimoto e Davi Zaia, atualmente secretário de Estado do Emprego e Relações do Trabalho.

Na abertura, o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, disse que é preciso melhorar o relacionamento e a comunicação entre as cooperativas e os parlamentares. “Até pouco tempo, era proibido falar em política dentro das cooperativas”, contou Del Grande, lembrando que o cooperativismo não tem preferência por partido, mas sim por pessoas que defendam a causa. “Queremos inserir mais os deputados em nossas ações e divulgar melhor o que eles têm feito pelo cooperativismo”.
 
O presidente da Ocesp mostrou-se preocupado com a continuidade do trabalho de apoio aos políticos cooperativistas, que em 2010 resultou em 17 eleitos - 9 para a Câmara dos Deputados, 8 para a Assembleia Legislativa. “Temos pensado num fundo do cooperativismo que possa ajudar os candidatos em suas campanhas”, revelou Del Grande.
 
No mesmo sentido, Manoel Ortolan, superintendente da Copercana e um dos que coordenaram o movimento de apoio no ano passado, reclamou da participação das cooperativas. “Poucas se engajaram no movimento, o que demonstra que nossas cooperativas ainda não compreendem o quanto é importante apoiar políticos afinados com a nossa causa. Não adianta só reclamar dos problemas, é preciso participar”, salientou Ortolan.
 
Falando sobre as necessidades das cooperativas, Del Grande disse aos deputados que teve a oportunidade de entregar ao governador Geraldo Alckmin uma carta com diversas sugestões e pedidos, entre eles a revogação do Decreto 55.938, que proíbe a participação de cooperativas de trabalho e de transporte em licitações de órgãos públicos do Estado. “Não pactuamos com empresas que se apresentam como cooperativas e intermedeiam mão-de-obra; mas não podemos aceitar um decreto que prejudica inclusive as legítimas cooperativas”, protestou o presidente. Del Grande citou também como prioridade a definição do Código Florestal, uma política efetiva de Seguro Rural, a aprovação do Projeto de Lei 4622/2004, que regulamenta o cooperativismo de trabalho, e a modernização da Lei Geral do Cooperativismo.
 
O presidente da Ocesp terminou lembrando das dificuldades do Japão no momento, com as consequências do terremoto e do tsunami. “Precisamos ajudar o povo japonês, que tanto contribuiu para o desenvolvimento de nossa agricultura”, frisou Del Grande.
 
Participação dos deputados
 
Federais – Duarte Nogueira pediu à Ocesp que implemente uma comunicação mais ativa, para informar os deputados cooperativistas sobre as prioridades do setor. Ele complementou a fala de Del Grande, lembrando do pedido das cooperativas de crédito para poderem recolher tributos, como fazem os bancos comerciais.
 
Walter Ihoshi agradeceu muito a preocupação da Ocesp com o Japão, e afirmou estar totalmente engajado no cooperativismo. “Meu pai sempre participou de cooperativa em Cotia”, disse ele.
 
Arnaldo Jardim recomendou à Ocesp que insista com o governo para a revogação do Decreto 55.938. Ele lembrou que trabalhou para incluir um reforço na Lei Federal de Licitações para que não haja nenhuma espécie de restrição à participação de cooperativas.
 
Junji Abe salientou sua ligação, de longa data, com cooperativas, principalmente as de origem japonesa. Disse que um fundo para apoio político é importante, mas melhor seria a sensibilização dos associados das cooperativas para o voto em cooperativistas.
 
Mendes Thame ressaltou que os parlamentares lidam com muitos pleitos, e que é necessário ter foco no mandato. “Precisamos ver quais são os principais entraves do cooperativismo”, disse o deputado, afirmando que quer retribuir o apoio das cooperativas, setor em que confia. "É o melhor caminho para o fortalecimento dos pequenos produtores". Ele salientou ainda que a Frencoop é uma das frentes parlamentares mais ativas no Congresso.
 
Estaduais – Baleia Rossi lembrou que os deputados cooperativistas, apesar de representarem várias legendas partidárias, estão unidos pela causa do cooperativismo. Sugeriu orientação jurídica para que os deputados saibam onde legislar em favor do cooperativismo. “Mesmo que estejamos impedidos de legislar para alguns temas, podemos usar nossa influência política”, disse ele.
 
Helio Nishimoto, que ajudou a constituir a frente parlamentar do cooperativismo em São José dos Campos, reafirmou seu compromisso: “contem comigo como um soldado na defesa do cooperativismo”.
 
Davi Zaia foi o último dos deputados a falar no encontro. Como coordenador da Frencoop Paulista nos último"

OCB envia comunicado de solidariedade ao Japão

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Nesta quarta-feira (16/3), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhou às cooperativas do Japão ligadas à Aliança Cooperativa Internacional (ACI) um comunicado manifestando solidariedade e pesar diante da situação de calamidade pela qual passa o país desde o último dia 11.

No documento, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, ratifica o empenho do cooperativismo brasileiro em agregar forças e contribuir para minimizar, de alguma forma, os impactos vivenciados pelo povo japonês. Freitas informa ainda que o movimento se mobiliza para realizar uma campanha em prol do Japão e, para tanto, contata neste momento as autoridades brasileiras no sentido de viabilizar o envio dessas doações. “Estamos confiantes de que o espírito cooperativista será materializado em união para a reconstrução das cidades e resgate da força desta nação”, frisou o presidente da OCB no final do comunicado.         
 

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Ocesp quer retribuir ajuda ao Japão

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A Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), em reunião ocorrida na segunda-feira, 14, com deputados estaduais e federais, manifestou disposição em ajudar o Japão, país que ainda conta as vítimas do tsunami e, agora, sofre com a ameaça da radioatividade que vaza de um acidente nuclear. “Nossas cooperativas podem contribuir com doações e outras formas para a reconstrução do Japão”, adiantou o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande.

O dirigente tem conversado com autoridades e entidades ligadas à coletividade nikkei. No encontro com os parlamentares, realizado em São Paulo, Del Grande falou com os deputados federais Junji Abe e Walter Ihoshi e com o deputado estadual Helio Nishimoto. “Temos uma dívida de gratidão com os japoneses, que ajudaram a introduzir e disseminar o cooperativismo no Brasil e contribuíram sobremaneira para o desenvolvimento da agricultura em nosso país, principalmente na área de
hortifrutigranjeiros”, ressalta o presidente da Ocesp, que aguarda orientação para cooperar com o povo japonês.

Além dos parlamentares nikkeis, participaram da reunião organizada pela Ocesp os deputados federais Arnaldo Jardim, Duarte Nogueira e Mendes Thame, e os deputados estaduais Baleia Rossi, Dr. Ulisses e Davi Zaia (hoje secretário de Estado do Emprego e Relações do Trabalho). Todos estão empenhados para efetivar a ajuda ao Japão.  
 
(Informações para a imprensa Assessoria de Imprensa do Sescoop/SP)

 

 

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Inscrições abertas para o curso de Conselheiros Fiscais no MS

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O Sescoop/MS oferece duas turmas do curso de Conselheiros Fiscais. Uma em Campo Grande, que ocorre dia 1 e 2 de abril e outra em Dourados nos dias 29 e 30 de abril. O conselho fiscal cuida da parte financeira e administrativa da cooperativa, aprova a prestação de contas anual, assim como assegura o cumprimento das decisões das Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, orientando o Conselho de administração e/ ou a diretoria nos procedimentos corretos a serem seguidos.

O curso tem o objetivo de capacitar os membros do conselho fiscal das cooperativas sobre suas funções e sua participação ativa no processo de controle na cooperativa, assumindo a responsabilidade pela condução das atividades do seu cargo em sintonia com a vontade expressa dos associados.

As inscrições já estão abertas. Em Campo Grande as inscrições encerram dia 25 de março e em Dourados 20 de abril.(Fonte: Sescoop-OCB/MS)

Inscrições aqui.
 

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OCB e Frencoop lançam Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011

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Os desafios do setor cooperativista no Congresso Nacional serão apresentados na próxima terça-feira (22/3), em Brasília (DF), durante o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. O evento também marcará a reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e reunirá lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal e de outras instituições. A apresentação será feita pelos presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e da Frencoop, deputado Zonta, respectivamente.

A publicação, que está em sua quinta edição, é uma iniciativa conjunta da OCB e da Frente e reunirá 57 proposições de interesse do Sistema Cooperativista Brasileiro em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. “Para atuar em defesa das cooperativas brasileiras, a OCB conta com o comprometimento dos parlamentares integrantes da Frencoop. No sentido de contribuir com esse trabalho, lançamos a Agenda Legislativa do Cooperativismo, que já se tornou referência e base para deputados e senadores. Essa articulação foi determinante para avanços importantes como, em 2010, nas discussões sobre a regulamentação das cooperativas de trabalho e o novo Código Florestal Brasileiro”, ressalta o presidente da OCB.

“Em 2011, além destes, diversos outros temas serão trabalhados e priorizados, entre estes o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, marco regulatório essencial para o desenvolvimento do setor”, comenta Zonta, presidente da Frencoop.

Frencoop – A Frente Parlamentar do Cooperativismo é uma das mais antigas e atuantes no Congresso Nacional. Criada em 1986, nas últimas eleições, teve a permanência de 60% dos seus integrantes. Na 53ª legislatura, a Frencoop contou com a participação de 245 parlamentares, 220 deputados federais e 25 senadores. No início da atual legislatura, a 54ª, a Frente já conta com 216 membros, sendo 193 deputados e 23 senadores, e a intenção é aumentar esse quadro.

Cooperativismo – O Sistema Cooperativista Brasileiro, formado por 6.652 cooperativas, cerca de 9 milhões de associados e 298 mil empregados, responde por uma receita de US$ 4.417 bilhões em exportações e cerca de 5.4% do PIB.  
 

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16/03/2011 - Bancada ruralista fará no plenário 'ajustes' ao projeto de Código Florestal

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Mauro Zanatta | De Brasília

A bancada ruralista considera encerrado o capítulo de debates sobre a reforma do Código Florestal e decidiu fazer, no plenário da Câmara, os "ajustes necessários" no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu confrontar ONGs e parlamentares ambientalistas para apressar a votação do relatório, cuja redação final foi apresentada em julho de 2010. "Vamos resolver isso no voto. Chega de postergar. Aqui, é a Casa do dissenso, e não do consenso", afirmou o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos líderes do "núcleo duro" da bancada ruralista.

Os ruralistas pressionam o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), a marcar a votação do texto no início de abril. Antes disso, vão promover uma manifestação pública na Esplanada dos Ministérios para demonstrar a "insatisfação" das bases rurais com a demora na aprovação de um projeto considerado "fundamental" para a segurança jurídica dos produtores. "Vamos conversar com o presidente para votar isso o quanto antes", diz o líder do PDT, o ruralista Giovanni Queiroz (PA).

A Frente Ambientalista insiste em apresentar um "texto de consenso" para modificar pontos polêmicos do relatório. O deputado Sarney Filho (PV-MA) deve apresentar uma "alternativa" aos ruralistas na próxima semana. E o Ministério do Meio Ambiente também tem propostas para "melhorar" o texto.

Em seminário promovido pela bancada ruralista no Congresso, o relator Aldo Rebelo afirmou ontem que fará "com muito prazer" alterações em seu texto para beneficiar produtores familiares. O principal deles é reduzir pela metade a Área de Preservação Permanente (APP) em propriedades de até quatro módulos rurais - até 20 hectares no Sul e 400 hectares na Amazônia. As APPs passariam de 500 a 15 metros para 250 a 7,5 metros, dependendo da largura do curso d'água onde está localizada. É uma mudança radical que pode indicar um rompimento nas negociações com ONGs e parlamentares ambientalistas. "Vou atender, sim. E com muito prazer. Quem não concorda, que derrube no plenário", afirmou. O deputado informou que deve atender a outras reivindicações capitaneadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). "Dá para atender a 90% do que eles querem. Os 10% restantes ainda não estou convicto, mas concordo com 100% dos pedidos da Contag. Eles têm razão". Rebelo afirmou que seguem "colhendo sugestões" para "aperfeiçoar" o relatório e encontrar uma "solução razoável" ao embate.

Unidos aos ruralistas por um mesmo objetivo, os parlamentares ligados à agricultura familiar também engrossaram ontem o coro dos descontentes ao exigir "tratamento diferenciado" ao segmento. "A agricultura familiar emprega a maior parte da mão de obra no campo", diz o deputado Assis do Couto (PT-PR). No início mais próximos das demandas do Meio Ambiente, os parlamentares migraram de forma gradativa em direção às exigências da bancada ruralista. Em julho de 2010, quando veio a público o relatório Aldo Rebelo, a Contag estava mais próxima do então ministro Carlos Minc. Em combinação com o colega Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Minc conseguiu uma afinação política e de ação com boa parte dos movimentos sociais do campo. Aos poucos, porém, a Contag e outras instituições se aproximaram das posições defendidas por Aldo Rebelo em seu relatório. E decidiram apoiar, e cobrar, mais benefícios ao segmento familiar cuja propriedade seja limitada a quatro módulos rurais.

A proximidade abriu caminho para reforçar o lobby dos ruralistas pela aprovação imediata do relatório Aldo Rebelo. Produtores de áreas de fronteira agrícola também começaram a exigir tratamento diferenciado do relator. Da Bahia, vem o pedido para excluir a região dos Cerrados e da Caatinga das exigências de recomposição, compensação e moratória de cinco anos para abertura de novas áreas previstas no relatório. "Tratar com igualdade situações totalmente diferentes é uma injustiça", diz o vice-presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Sérgio Pitt.


Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 16/03/2011

 

 

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Chuva provoca perdas na colheita da soja em Goiás

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O excesso de chuvas em Goiás já causa prejuízos às lavouras de soja. Nas propriedades cooperativistas, produtores já contabilizam perdas e estão apreensivos sobre os destinos da colheita. Segundo Eloi Ribeiro da Costa, engenheiro agrônomo da Cooperativa Mista Agropecuária do Vale do Araguaia (Comiva), numa reunião de técnicos e dirigentes de produtores realizada hoje pela manhã no Sindicato Rural de Mineiro, foi apresentada uma estimativa de perdas da ordem de 15 mil hectares de soja já foram perdidas na região que engloba os municípios de Mineiros, Santa Rita do Araguaia e Portelândia.
 
“Nessas regiões as lavouras estão alagadas e a soja apodreceu. Calculamos mais ou menos uma perda de 750 mil sacas do grão”, disse Costa acrescentando que em valores essa perda pode chegar a R$ 30 milhões. Na região de Rio Verde, as chuvas também são intensas, mas os produtores já vinham acelerando a colheita do grão. Para o vice-presidente de operações da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Aguilar Mota, com esse aumento da chuva no estado, pode ser que haja perda na qualidade da safra, mas que dentro da área de atuação da cooperativa (12 municípios), as perdas não estão no mesmo patamar de outras regiões do estado.
 
“Se a chuva continuar haverá atrasos na colheita, perda relativa na qualidade, mas ainda não temos como estimar perdas totais nestes níveis”, afirma Aguilar. Ainda segundo o vice-presidente da Comigo, é cedo para estimativas a respeito do impacto no preço. “Os aumentos estão dentro da oscilação natural de mercado que dependem do movimento das bolsas e do fluxo do dólar que influenciam muito”, conclui.

Levantamento preliminar divulgado hoje pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg) mostra que as perdas nas lavouras do estado já ultrapassam a cifra de R$ 262,5 milhões. A estimativa é que cerca de 350 mil toneladas de soja deixarão de ser colhidas porque estão apodrecendo ou germinando nas vagens. Essa quantidade representa 4,5% do total da safra goiana, estimada em 7,8 milhões de toneladas. As regiões mais afetadas, segundo a federação, estão nos municípios de Chapadão do Céu, Mineiros, Jataí, Itumbiara, Cristalina, Vianópolis, Rio Verde e outros. Em Chapadão do Céu, a prefeitura decretou estado de emergência na manhã da última sexta-feira (11).

De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município, Antônio Roque Prates Filho, estima-se que os prejuízos com a lavoura de soja chegarão a R$ 30 milhões. "Há 20 dias os produtores estavam muito animados com uma safra que era considerada promissora; bons preços, boas condições climáticas. Agora, o cenário mudou e estamos muito preocupados". Ele conta que desde o dia 25 fevereiro as chuvas não dão trégua. O município já registrou uma precipitação de 250 milímetros, cinco vezes maior que a verificada no ano anterior. (com informações da OCB/GO)

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15/03/2011 - Chuva piora escoamento da safra em Paranaguá

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Marli Lima | De Curitiba

Os problemas para escoamento da safra de grãos pelo porto de Paranaguá, que começaram com filas de caminhões carregados na BR-277, ganharam proporções maiores nos últimos dias. As chuvas intensas levaram à suspensão de transporte pela ferrovia e rodovias que passam pela Serra do Mar. Houve queda de barreiras e de pontes.

A América Latina Logística (ALL), que reteve desde sexta-feira cerca de mil vagões carregados com grãos que seguiriam para Paranaguá, espera liberar o trecho hoje no fim do dia. Para recuperar o tempo em que os trens ficaram parados por causa de alagamentos e desmoronamentos, a empresa pode reduzir o espaço entre as descidas, conforme a necessidade.

Na BR-277, que liga Curitiba ao porto, parte da pista cedeu no quilômetro 13 e duas pontes caíram, nos quilômetros 18 e 24. A reconstrução, segundo a Ecovia, concessionária que administra a rodovia, pode demorar até seis meses. Ontem o trânsito foi liberado em uma das pistas, mas com restrições, porque uma ponte no quilômetro 26 está com a estrutura prejudicada e só era permitida a passagem de um veículo por vez.

Na BR-376, que liga a capital paranaense ao litoral de Santa Catarina, também houve queda de barreiras e a rodovia foi totalmente interditada. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), criou um gabinete de emergência para ajudar a população do litoral que foi atingida e está isolada. Segundo ele, o ministro Nelson Jobim informou que o Exército pode disponibilizar uma ponte metálica para ajudar a resolver o problema.

A direção do porto de Paranaguá emitiu nota informando que, caso as interdições se prolonguem, pode haver falta de cargas para exportação e problemas para o descarregamento de fertilizantes. A movimentação de mercadorias pelo terminal ainda não foi afetada e há estoque de grãos nos armazéns para embarque nos próximos dias.

O gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flavio Turra, comentou que é preciso encontrar uma solução emergencial, com desvios e pontes provisórias, para que a exportação possa ser feita por Paranaguá e São Francisco do Sul (SC), portos onde são embarcados 32% e 13% da produção de soja do Estado, respectivamente.

"Boa parte da soja já está vendida e com contratos para esses portos", disse. "Um plano B [que envolva outros portos] é muito difícil e só seria viável no médio e no longo prazo". Turra acrescentou que a liberação de trens vai ajudar e, como o escoamento de milho aconteceu mais cedo, os armazéns estão em melhores condições na origem.

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 15/03/2011

 

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Frente Agropecuária é relançada

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O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participa nesta quarta-feira (16/3), em Brasília, do relançamento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), durante almoço que deve reunir seus representantes e dar início aos trabalhos nesta legislatura. Atualmente, a Frente é formada por 215 deputados e senadores e continuará sob a presidência do deputado Moreira Mendes. O superintende e a Assessora Parlamentar da OCB, respectivamente, Renato Nobile e Tânia Zanella também participarão da solenidade.

O coordenador político da FPA, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), antecipou que um dos desafios da entidade neste ano é a aprovação de uma nova legislação ambiental compatível com os avanços da agricultura e da pecuária brasileiras. O deputado informou que a FPA estará atenta às demandas das cooperativas e empresas que alavancam o agronegócio brasileiro hoje responsável por 27% do PIB, 40% das exportações e 37% dos empregos gerados no país.
 

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Livro sobre o Fome Zero é lançado nesta terça-feira no Itamaraty

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Uma coletânea de textos, entrevistas, artigos, reportagens e experiências de cerca de 100 autores conta a construção, as conquistas, os desafios e o impacto social ao longo dos oito anos de existência do Fome Zero, com ênfase nas evidências de mudança no cenário brasileiro. A Coleção “Fome Zero – Uma História Brasileira” será lançada nesta terça-feira (15/3), às 18h, no Auditório Wladimir Murtinho, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF). O superintendente da OCB, Renato Nobile e a gerente de Formação e Qualificação Profissional participam da solenidade a convite da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello e do Presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit.

Os três volumes foram produzidos pelo MDS com a parceria da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Fundação Banco do Brasil (FBB). Contextualizam a realidade brasileira e a trajetória do enfrentamento da fome no País, além de abordar aspectos como a implantação do Fome Zero, a mobilização da sociedade civil, o direito à renda, à proteção social e à alimentação, o incentivo à agricultura familiar e a projeção internacional dessa estratégia.

Entre os autores, estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Miriam Belchior, os ex-ministros José Graziano, Patrus Ananias e Márcia Lopes. Também há artigos de pesquisadores, gestores e técnicos da área pública e de representantes de organizações da sociedade civil. A publicação foi organizada por Adriana Aranha, ex-assessora do Fome Zero.

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Exportações das cooperativas batem recorde em 2010

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* Estudo elaborado pela Gerência de Mercados
da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)


Em 2010, as cooperativas brasileiras registraram um crescimento recorde nas exportações, fechando o ano com US$ 4.417 bilhões. O resultado mostra um crescimento na ordem de 21,76% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados US$ 3.63 bilhões, total que refletiu as consequências da crise financeira internacional iniciada no final de 2008. A análise faz também parte de um estudo elaborado pela Gerência de Mercados da OCB, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

“O resultado decorre da profissionalização na gestão das cooperativas e ainda a recuperação do crescimento no período pós-crise. Em 2010, o setor superou historicamente em 10% o valor exportado em 2008, de US$ 4.011 bilhões. Mesmo com a paridade cambial desfavorável às exportações e favorável às importações, a balança comercial do setor alcançou um superávit de US$ 4.14 bilhões”, informou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. No mesmo período, as importações do segmento registraram queda de 12,96% no comparativo a 2009, com um total de US$ 273 milhões.  

As quantidades exportadas também apresentaram uma recuperação significativa de 11,08%, acompanhando o desempenho da economia brasileira. No total, foram comercializadas cerca de 7,9 milhões de toneladas. Já em 2009, foram 7 milhões. Nas vendas do cooperativismo ao exterior, 99% dos produtos são oriundos do agronegócio. “Esse crescimento pode ser justificado pelo aumento na venda de açúcares e a aquisição de novos produtos por países com os quais o setor já possuía relações comerciais, como os Emirados Árabes Unidos, Nigéria e Arábia Saudita”, comenta Freitas.

PRODUTOS

O setor sucroalcooleiro, que corresponde aos açúcares e ao álcool etílico, apresentou maior participação nas vendas diretas do setor cooperativista, representando 39,3% das exportações, US$ 1.7 bilhão e 3,9 milhões de toneladas. O álcool respondeu por US$ 285 milhões e os açúcares, US$ 1.45 bilhão. Destaca-se o aumento das exportações de açúcares de cana, beterraba e sacarose, que passaram de 47,7% em 2009 para 51,3%.

Na sequência, aparecem o complexo soja (grão, óleo e farelo), com 25,6%, US$ 1.12 bilhão e 2,8 milhões de toneladas; e as carnes, com 16,9%, US$ 747.2 milhões e 360 mil toneladas. Café, cereais, algodão, frutas, produtos hortículas e leite e laticínios participaram com 9,2%, 2,2%, 1,7%, 0,9%, 0,8% e 07%, respectivamente.

MERCADOS

Entre os principais mercados de destino dos produtos cooperativistas, se destacam a China e os Emirados Árabes, países que ampliaram as relações comerciais com as cooperativas brasileiras, aumentando substancialmente as importações dos itens comercializados. Em 2010, a China ocupou a primeira posição, passando a Alemanha, que em 2009 foi o principal parceiro comercial.
Os chineses compraram US$ 516.44 milhões, o correspondente a 11,69% do total exportado, com um crescimento de 46%. Já os Emirados Árabes alcançaram o valor de US$ 423.91 milhões, 9,6% das vendas, com aumento de 67%. Os alemães, por sua vez, aparecem em terceiro lugar, com US$ 394.84 milhões e 8,94% do total. Pode- se destacar também países como Canadá, com incremento de 79%, ocupando a 11ª colocação no ranking, a Nigéria, com 103%, respondendo pela 12ª posição, e a Bélgica, com 259%, no 6º lugar.       

Para os Países Baixos, as exportações registraram retração de 39%. Este desempenho se deve principalmente a redução das vendas de dois complexos – o sucroalcooleiro, no qual o álcool etílico apresentou baixa de 63,79%, e o soja, com queda de 55,12%. 

PRINCIPAIS ESTADOS

As cooperativas do Paraná figuraram em primeiro lugar nas exportações, com uma parcela de 37,11% do valor exportado, o correspondente a US$ 1.64 bilhão, com crescimento de 10,05%. Pelas quantidades exportadas, elas responderam por 3,2 milhões de toneladas e incremento de 8,55%.

Ao mesmo tempo, as organizações localizadas no Estado de São Paulo ampliaram sua participação em 57%, totalizando US$ 1.56 bilhão. Comparado ao ano anterior, as cooperativas paulistas elevaram suas vendas em US$ 568 milhões, exportando uma quantidade 28,5% superior a 2009. Os responsáveis por este aumento foram os açúcares em bruto (81,29%) e outros açúcares (58,50%).

Minas Gerais ocupou a terceira posição com US$ 453.27 milhões de vendas ao exterior em 2010, respondendo por 10% das exportações do setor. O estado mostrou uma queda de 2,75% no volume, mas uma elevação de 26,9% nos valores.

PERSPECTIVAS

As perspectivas para os próximos anos são de expans&at"

Pacto fortalece cooperativas de Manaus

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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (OCB/Sescoop-AM) firmaram mais uma parceria voltada para capacitação de recursos humanos do trabalhador rural. A ação acontecerá a partir de um acordo de resultados assinado por diversos setores do governo amazonense. O objetivo é proporcionar a auto-suficiência de frutas regionais na mesa da população manauara. A parceria vai auxiliar no fortalecimento das cooperativas da Região Metropolitana de Manaus.

Nominado Reunião de Pactuação de Projetos, o acordo é uma estratégia política focada em reduzir a importação de alimentos para a capital. Financiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar), o projeto tem o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva de hortifrutigranjeiros da Região Metropolitana de Manaus que abastece o mercado da cidade.

Dispostos a melhorar os indicadores sociais e mercadológicos dos hortifrutigranjeiros regionais em até 50% de produtividade e lucratividade no triênio 2011-2013, os atores do governo contam com uma forte atuação do terceiro setor. Especialista em aplicação sistemática de educação, direcionada à mão-de-obra cooperativista, que é parte do público alvo dessa ação governamental, o sistema OCB/Sescoop-AM confirmou a colaboração à iniciativa.
 
“Nós entramos neste projeto no que diz respeito à capacitação dos recursos humanos, pois, há trabalhadores cooperados nesse processo. O sistema OCB/Sescoop-AM trabalha o desenvolvimento do cooperativismo no Amazonas, investindo em educação continuada e acreditamos que esta é a melhor forma de conquistarmos nosso espaço na economia do estado: por meio da qualificação da mão-de-obra no campo”, afirmou Adriano Trentin Fassini, superintendente do Sescoop-AM.(Fonte: OCB/AM)

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