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Notícias representação

 

 

Transporte de cargas reúne cooperativistas em SP

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Em busca de soluções e alternativas para o desenvolvimento do cooperativismo de transporte de cargas, cooperativistas de vários estados participaram, nesta terça-feira (26/7), do primeiro encontro de negócios do setor. Douglas Helton Arpini, gestor Financeiro da Cooperativa dos Transportadores do Vale (Cootravale ), foi um dos dirigentes que deixou suas atividades em Santa Catarina para fazer parte das discussões.  “O evento proporcionou o contato com pessoas que estão no mesmo ramo e, por isso, enfrentam desafios semelhantes.

A intercooperação é importante para o crescimento do setor que tem as suas peculiares, por ser tratar de cooperativas”, avaliou.  Para ele, eventos desta natureza auxiliam na conquista de novos mercados. A cooperativa que ele representa tem entre seus clientes a Nestlé, Danone, Seara Alimentos, Bunge, Leroy Merlin, Leitbom, Marfrig e Sadia. 

O I Encontro de Negócios das Cooperativas de Transporte de Cargas ocorreu durante a Agroinsumos Expo&Business, no Expo Transamérica, em São Paulo (SP). A rodada é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade representativa do setor, e tem como objetivo identificar oportunidades comerciais para as cooperativas e aumentar sua representatividade no mercado.

O presidente da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Cargas de São Carlos (Coopertransc), Irinaldo Barreto, também aprovou a iniciativa da OCB: “acredito que esse é o caminho. Precisamos conversar sobre as nossas demandas e juntos nos unir para buscar soluções. O cooperativismo de transporte tem a melhor prestação de serviço,o que é um diferencial de mercado. Precisamos agora de linhas de crédito para a renovação de frotas”, disse. Em 2010, a Coopertransc foi a vencedora do Prêmio Cooperativa do Ano no ramo transporte com o projeto Renovafrota - A força da cooperação.

Na avaliação do gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, o encontro ofereceu às cooperativas do ramo boas oportunidades para formar alianças estratégicas, angariar potenciais clientes e parceiros. Para ele, é necessário investir cada vez mais na capacitação do segmento, que vem crescendo nos últimos anos. “ É essencial que as cooperativas busquem soluções conjuntas por meio da intercooperação, e também ofertem serviços cada vez mais especializados e de maior custo benefício”, diz.

Cooperativismo de transporte – Hoje, o Sistema OCB reúne 1.015 cooperativas de transporte e 322 mil associados, e gera 11 mil empregos diretos. O segmento atua no transporte de cargas e de passageiros. Em São Paulo, são 78 cooperativas, 23.701 associados e 975 empregados.

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Regulamentação do ato cooperativo aguarda apreciação na CFT

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Em tramitação na Câmara dos Deputados está o PLP 271/2005, de autoria do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PR), que propõe a regulamentação do conceito “ato cooperativo” e seu adequado tratamento tributário. Atualmente, a matéria aguarda parecer do novo relator, deputado Pepe Vargas (RS), na Comissão de Finanças e Tributação (CFT). 

O PLP, prioritário para o sistema cooperativista, esclarece a legislação tributária nas operações praticadas pelas cooperativas, respeitando o sistema operacional adotado pelo cooperativismo, em consonância com o princípio da capacidade contributiva e a legislação em vigor.

No primeiro semestre deste ano, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhado da Assessoria Parlamentar e Coordenadoria Jurídica da instituição, participou de uma reunião com o relator na CFT , deputado Pepe Vargas (RS), para debater os pontos mais importantes do projeto. Durante o encontro, Freitas solicitou urgência no processo de discussão e deliberação do PLP 271/2005, visto que o assunto está pendente desde a Constituição Federal de 1988, causando insegurança jurídica para setor.

Quando aprovado, o projeto garantirá a correta incidência tributária para todos os ramos e atividades do cooperativismo, evitando a bi-tributação que hoje aflige tanto cooperados quanto cooperativas. Na ocasião, o relator disse estar atento às demandas da OCB e recebeu em seu gabinete materiais referentes ao tema para subsidiar o debate e seu relatório.

Tramitação – A proposição, que consta na Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, foi aprovada em 2009 na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados, com substitutivo negociado pelo Sistema OCB em parceira com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Assim que passar pela CFT, a matéria seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e do Plenário da Casa.

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26/07/2011 - Brasil sem Miséria Rural quer fixar o trabalhador no campo

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Arapiraca

A presidente Dilma Roussef lançou ontem, em Ararapiraca, Alagoas, o programa Brasil Sem Miséria Rural. Durante o evento, Dilma afirmou que um dos objetivos é manter as famílias nordestinas no campo, com condições de produzir e comercializar os produtos. Segundo a presidente, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tem previstos mais R$ 790 milhões, dos quais R$ 350 milhões serão investidos na compra de produtos da agricultura familiar no Nordeste. Além disso, a presidente anunciou investimentos em assistência técnica, distribuição de sementes e na construção de 750 mil cisternas.

Para a presidente, assim "ele (o produtor rural) fica seguro. Ele vai plantar, vai ter sua alimentação e depois ele tem um comprador garantido". Durante o evento, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) formalizou duas Cédulas de Produto Rural com doação simultânea (CPR-Doação) para a compra de alimentos produzidos por uma associação de quilombolas e por uma cooperativa de agricultores familiares do estado da Bahia. Os documentos fazem parte das ações do Programa da Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA).

A primeira doação foi assinada com a Associação dos Pequenos Produtores Rurais e Artesãs Quilombolas da Fazenda Alto Bonito, do município de Senhor do Bonfim (BA). Foram liberados cerca de R$ 226 mil para a aquisição de produtos hortigranjeiros, além de polpas de frutas, bolachas e ovos. A maior parte dos fornecedores é formada por mulheres. Os produtos serão doados a três entidades do município e distribuídos para mais de quatro mil pessoas.

Para a Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar do Sul da Bahia (Coofasulba), de Ilheus (BA), foram doados R$ 584 mil para a compra de produtos hortigranjeiros, polpa de frutas e frutas como mamão, melancia, banana, além de batata. A operação envolve 130 agricultores familiares. Os alimentos serão doados a 16 entidades que auxiliam 6.300 pessoas em situação de insegurança alimentar.

Para o presidente da Cooper-Agro, Evaldo Pereira dos Santos, o ponto mais importante do projeto é a eliminação do atravessador. "A nossa farinha pode chegar à mesa do consumidor por um preço mais barato", disse. O quilo da farinha ficou em R$ 1,30 para o varejo.

"Eles entram com a produção e nós seguimos com a comercialização. O objetivo é levar a farinha aos supermercados dos demais estados. Num primeiro momento, atenderemos apenas os pontos de venda de Alagoas", informou Santos.

Pacto

Junto com nove governadores, a presidente Dilma Rousseff disse que, durante muitos anos, a miséria ficou fora da pauta política brasileira e que superar esse flagelo na Região Nordeste é, agora, uma prioridade. A atenção especial à região se justifica, segundo Dilma, porque dos 16 milhões de brasileiros que vivem na extrema pobreza, 9,6 milhões estão nos estados nordestinos. "Sabemos que a miséria no Brasil não constava na pauta política ou era relegada a estudo e não era considerada uma questão legítima", disse Dilma. "Não descansaremos enquanto não conseguirmos fazer com que o povo do Nordeste tenha perspectiva de sair da condição de miséria em que ainda se encontra".

Como cabe aos municípios identificar as famílias aptas a participar do Brasil sem Miséria, a presidenta fez um apelo aos prefeitos e governadores de estado. "O Brasil sem Miséria tem nos prefeitos seus grandes protagonistas. E sem os governadores, esse programa não dará o salto que queremos até 2014. Vamos ter que enfrentar as características regionais da miséria se quisermos resolvê-las", ressaltou Dilma.

Ao falar sobre a parceria entre o governo e a iniciativa privada para que os supermercados comprem os produtos de agricultores familiares extremamente pobres, Dilma disse que quer ver os produtos com a marca Brasil sem Miséria conhecidos nas gôndolas dos supermercados. "Os consumidores poderão participar usando seu poder de compra e privilegiando essa agricultura". As primeiras aquisições serão de farinha de Alagoas, laranja de Sergipe e de geleias e doces produzidos na Bahia.

A visita de Dilma a Arapiraca também marcou o lançamento do Plano Brasil sem Miséria - Nordeste. A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, explicou que o plano tem um olhar regional e que, assim como foi lançado hoje na Região Nordeste, também será lançado na demais regiões do País. "Vamos para as outras regiões reafirmar o compromisso do governo federal, inclusive, com o custeio".

A presidente Dilma ainda lançou o programa Água para Todos, que irá levar água às famílias extremamente pobres que vivem em áreas rurais no Semiárido. Também foi anunciada a segunda chamada pública para a contratação de 204 técnicos rurais.
 

Veículo: DCI
Publicado em: 26/07"

Cooperativas devem potencializar aplicação de recursos do Procap-Agro

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Para a safra 2011/2012, o setor cooperativista deve utilizar a totalidade dos recursos programados para capital de giro no Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), ou seja, R$ 1,4 bilhão. No geral, a linha terá R$ 2 bilhões, de acordo com o previsto no novo Plano Agrícola e Pecuário, anunciado pelo governo federal no último dia 17 de junho. Segundo prevê a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), isso deve ocorrer mesmo com as reduções de prazo para reembolso, de seis pra dois anos, e de carência, de dois anos para seis meses.

Para o analista de Mercados da OCB, Paulo César Dias do Nascimento, os valores previstos e realmente aplicados na última safra mostram que o dinamismo da economia, da agropecuária nacional, é claramente percebido no cooperativismo e deve se repetir. “Na safra 2010/2011, o Procap-Agro foi o programa que mais sobressaiu entre aqueles que utilizam recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, 25% a mais do que foi inicialmente programado. As cooperativas agropecuárias tinham R$ 2 bilhões e aplicaram, na verdade, R$ 2,5 bilhões”, ressalta. 

Segundo o analista, o governo foi um forte aliado pela receptividade das propostas de alteração dos entraves do programa. “Há de se considerar nesse contexto a organização do sistema cooperativista. Foi formalizado, em outubro de 2009, um comitê técnico, composto por representantes do cooperativismo, agentes financeiros, entre estes o BNDES, e os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda, para avaliar a evolução das contratações, a adequação dos normativos até a aplicação dos recursos”, comenta.

Paulo César ressalta ainda que a elevação de renda do produtor, em especial, pelas altas precificações das commodities, foi outro fator determinante para os resultados positivos na aplicação. “Com isso, o associado comprou maior quantidade de insumos, utilizou mais os serviços de armazenamento e participou mais de estratégias de comercialização da safra, dinamizando sua relação com a cooperativa”, diz.

Procap-Agro – O Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) pode ser contratado via integralização de cotas-partes, capital de giro e saneamento financeiro.    
 

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OCB pede atenção do governo para as importações de lácteos

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Os contínuos aumentos das importações de leite em pó têm preocupado o sistema cooperativista lácteo nacional. Esta semana, a Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) elaborou, a pedido do presidente da Subcomissão de Leite da Câmara dos Deputados, deputado Domingos Sávio, um diagnóstico sobre o atual cenário do setor, que servirá como subsídio à análise de comércio exterior do país com o Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, “o governo precisa saber qual o impacto resultante das importações no setor lácteo, para que possa proporcionar um ambiente favorável às discussões entre os países do bloco”.  O saldo da balança comercial brasileira desses produtos, no primeiro semestre de 2011, foi deficitário em US$ 217 milhões, valor que só não é pior que o registrado em 2000, ano em que o Brasil ainda figurava como um grande importador e sofria práticas desleais de comércio, como dumping e triangulação.

Honczar destaca a sensibilidade do segmento, principalmente a conjuntura momentânea de mercado: “os Estados Unidos, por exemplo, já defenderam a produção interna em momentos de apreciação cambial. Atualmente, com a desvalorização do dólar americano frente a grande parte das moedas, o país ganhou competitividade e passou a ser um dos maiores players do mercado internacional.

A produção brasileira de leite, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apontou crescimento de 5,3% ao ano, no período de 1999 a 2009, atingindo pouco mais de 29 bilhões de litros no último ano. Observando somente o leite inspecionado, 8,3 bilhões de litros passaram pelas cooperativas em 2010. O setor responde por aproximadamente 40% do total inspecionado no país

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Representantes do cooperativismo de café traçam plano de ação para o setor

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O plano de ação para o cooperativismo de café, baseado em demandas oriundas das próprias cooperativas do setor, foi apresentado na última quinta-feira (21/7) à Comissão Contábil e Tributária do Café (CCTC). Instituída pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a CCTC tem o objetivo de discutir soluções para as demandas contábeis e tributárias oriundas dos produtores de café, visando o constante crescimento e fortalecimento do setor.

Na véspera, o Grupo Técnico de Apoio à Comissão (GTA) aproveitou a oportunidade e também se encontrou para finalizar o plano de ação proposto para o setor e apresentá-lo aos membros da comissão. Na reunião, que contou com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras no estado de São Paulo (Ocesp), foi feito ainda um balanço das ações já realizadas e do que ainda é necessário fazer para atender aos pleitos das cooperativas.

“O mapeamento de entidades de representação do café foi um dos pontos discutidos no encontro”, destacou o analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e coordenador do GTA, Edimir Santos. “Com ele, poderemos saber o que as entidades estão discutindo, para planejarmos nossas atuações, sugestões e até mesmo o apoio ou não às proposições”, explicou.

Edimir ressalta que, agora, a Comissão aguarda e acompanha outro passo significativo para o setor: a desoneração tributária da cadeia do café. “O poder Executivo deve apresentar uma Medida Provisória e nós, juntamente com a assessoria Parlamentar da OCB, acompanharemos de perto para garantirmos o atendimento às necessidades das cooperativas”, destaca.

Outro assunto tratado pelo GTA e aprovado posteriormente pela Comissão diz respeito a questões de comunicação do setor. Foi decidida a criação de um espaço na biblioteca do portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br) para compilar todo o material produzido pela CCTC, facilitando o acesso a todos os membros.

E ainda, ficou acertada a realização de uma capacitação em tributação para cooperativas de café. O curso, que tem previsão de ser realizado em novembro, deverá ser coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de São Paulo (Sescoop/SP).

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Cooperativas de transporte de carga participam de encontro de negócios em São Paulo

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Nesta terça-feira (26/7), representantes de cooperativas de transporte de carga estarão reunidos para o primeiro encontro de negócios do setor. A rodada ocorrerá às 13h, durante a Agroinsumos Expo&Business, no Expo Transamérica, em São Paulo (SP). O evento é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade representativa do setor, e tem como objetivo identificar oportunidades comerciais para as cooperativas e aumentar a representatividade do setor no mercado.

“As cooperativas e empresas de transporte de carga têm uma função estratégica na ligação entre produção e consumidor final. Elas funcionam como um elo nessa cadeia, trabalhando para que o produto certo esteja na hora e no local determinados e com o menor custo possível. E o nosso objetivo nesse encontro é propor soluções logísticas para otimizar esse processo. Afinal, a competitividade é uma realidade de mercado, assim como as exigências dos clientes e o foco em atender cada vez melhor”, comenta o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

O encontro oferece às cooperativas do ramo boas oportunidades para formar alianças estratégicas, angariar potenciais clientes e parceiros. Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, a demanda por logística e soluções criativas está crescendo e as cooperativas e empresas transportadoras de cargas integram um mercado dinâmico e otimista, com sinais de vitalidade. “A cada dia, a disputa para ofertar soluções construídas sob medida, tanto para as cargas industriais quanto para as commodities, aumenta. É por isso que as cooperativas devem buscar soluções conjuntas, por meio da intercooperação, e também ofertar serviços especializados e de maior custo benefício”, diz.

Cooperativismo de transporte –
Hoje, o Sistema OCB reúne 1.015 cooperativas de transporte e 322 mil associados, e gera 11 mil empregos diretos. O segmento atua no transporte de cargas e de passageiros. Em São Paulo, são 78 cooperativas, 23.701 associados e 975 empregados.

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25/07/2011 - Cooperativas detêm 50% do agronegócio

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São Paulo - Partir das pequenas produções agrícolas para as cooperativas, e deste estágio avançar para verdadeiros conglomerados agropecuários, com a criação de grandes marcas e empresas. Essa é a tendência do setor agrícola no Brasil, prevê a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Hoje, mais de 50% de toda a produção agropecuária do País passam, direta ou indiretamente, por uma cooperativa. Já no patamar de grandes "marcas cooperativadas", a Coopercentral Aurora, em Santa Catarina, e a Coamo(no Paraná), apostam em mais associados para continuar crescendo e lançando novos produtos.

Muitos não sabem, mas aquele iogurte fresquinho tomado pela manhã, o filé de frango do almoço e o cafezinho da tarde são originários de cooperativas, agentes de produção fundamentais para o abastecimento do mercado doméstico. Segundo dados da OCB, o País possui hoje mais de 1.546 cooperativas, formadas por aproximadamente 943 mil produtores, e geram uma receita de exportação na acima dos US$ 4,4 bilhões por ano.

As cooperativas agropecuárias são organizações criadas por iniciativa dos próprios produtores rurais, que se unem com um interesse em comum. Juntos eles podem comprar insumos a preços menores e vender seus produtos em quantidades maiores. Segundo o analista de mercado da OCB, Marco Olívio Morato, o conceito fundamental do cooperativismo é minimizar os riscos para os agentes envolvidos. "A cooperativa é como se fosse uma empresa socialista, ou seja, os lucros e os problemas são divididos entre todos. Os cooperativados têm um diferencial na compra conjunta, nas exportações, nas vendas, na criação de contratos e nos custos do transporte", frisou ele.

O volume da produção agrícola brasileira que passa por cooperativas deve crescer em média 8% ao ano, acredita Morato; já o número de cooperativas deve ficar mais enxuto. "O número de cooperativas tem diminuído ano a ano, pois existe o movimento de união entre as cooperativas, o que fortalece esses grupos. Isso mostra que aquele intuito de apenas se unir para reduzir custos foi substituído pela maior profissionalização do setor", garantiu o analista.

No setor, o primeiro passo é diminuir os riscos do negócio para, em seguida, crescer, a exemplo de grupos como a Aurora e a Coamo. "A tendência agora é que as grandes cooperativas, que já garantem a sua qualidade de serviços, agreguem mais valor à sua produção, e com isso passem a investir na industrialização de seus produtos. São as cooperativas sendo transformadas em grandes empresas comunitárias."

Este é o caso da Coopercentral Aurora, que surgiu há 42 anos, da fusão de oito cooperativas de Santa Catarina, com um abate de 250 suínos por dia. Mário Lanznaster, presidente do grupo, contou que o primeiro frigorífico surgiu da compra de uma massa falida em Chapecó (SC) que comercializava somente carne in natura. "Quando começamos tínhamos poucos produtos, que eram vendidos em São Paulo. Depois, com o correr dos anos, passamos a fabricar embutidos e crescemos. Hoje abatemos 14 mil suínos ao dia, sem contar os frangos e a produção de leite", lembrou.

Hoje a Aurora possui 13 cooperativas anexadas, com pouco mais de 70 mil produtores, que dividem entre si os lucros da megaempresa. Lansznaster explica que o sucesso dessas "supercooperativas", já é uma tendência no mundo, e diz que no Brasil não será diferente. "Lá no Paraná, por exemplo, existem diversas cooperativas que abatem frangos; se eles se unirem irão formar uma central bem forte, e com isso aumentar seus negócios. O Paraná tem grande potencial. E eu particularmente gostaria de ver todas essas cooperativas do Paraná junto com a Aurora, aí teríamos força dobrada no Brasil", assegurou o executivo da Aurora.

No Paraná

Com o fim do ciclo na região de Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, o engenheiro agrônomo recém-formado José Aroldo Gallassini chegou ao município. Era maio de 1968. Ele era funcionário da extinta Acarpa (hoje Emater) e foi enviado a Campo Mourão com a missão de levantar a realidade rural da região. Isso gerou nos agricultores uma preocupação com as vendas, e foi assim que começou a ganhar força a ideia de se montar uma cooperativa de produtores rurais.

A Coamo irá completar 41 anos de existência este ano, e também surgiu da fusão entre 79 produtores rurais com o intuito de comprar insumos e maquinários mais baratos e reduzir consideravelmente os custos de transporte. "Como engenheiro agrônomo, eu sabia que a união entre os produtores era extremamente fundamental para o desenvolvimento da agricultura na região. Foram identificadas as lideranças do setor e iniciou-se uma série de reuniões e encontros para debater o assunto. Foi assim que, em 28 de novembro de 1970, nasceu a Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda.", contou ao DCI o presidente Jos&e"

Sistema Unimed renova apoio ao esporte paraolímpico

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A tradição da Unimed em apoiar o esporte brasileiro atinge novo patamar. A Unimed do Brasil, a Central Nacional Unimed e a Seguros Unimed uniram forças e firmaram parceria com o Instituto Superar, apoiando atletas paraolímpicos e contribuindo para que eles tenham amparo e condições para treinar e desenvolver suas habilidades nas modalidades que representam o país.

O Instituto Superar é uma entidade sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento da pessoa com deficiência física por meio do esporte adaptado, agindo como provedor de recursos e foco na inclusão social. Em seu quadro de atletas, estão os melhores paraolímpicos do Brasil, como o judoca cego Antônio Tenório, medalhista de ouro em quatro edições dos Jogos Paraolímpicos, e o nadador Daniel Dias, que trouxe nove medalhas da Paraolimpíada de Pequim, mesmo tendo má formação nos braços e pernas.

Para o representante Nacional do Ramo Saúde na Organização das Cooperativas (OCB), José Abel Ximenes, o apoio das instituições da Unimed ao esporte paraolímpico demonstra o interesse em ajudar a comunidade, algo que está intrínseco em seu 7º princípio na qual as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades por meio de políticas aprovadas pelos membros.

Hoje, o Brasil já é reconhecido mundialmente como um país de alto potencial no paradesporto. Nas Olimpíadas de Pequim (2008), a Equipe Olímpica Brasileira ficou em 24º lugar no ranking geral com 16 medalhas, sendo três de ouro; enquanto a Equipe Paraolímpica Brasileira ficou em 9º lugar, com 43 medalhas, sendo 16 de ouro. No ano passado, o Brasil terminou em 5o lugar no mundial de natação na Holanda. No início de 2011, aconteceu o Mundial de Atletismo na Nova Zelândia, quando conquistamos a 3a posição.

A parceria do Sistema Unimed com o paradesporto acontece desde 2003, envolvendo, entre outros, o fornecimento de planos de saúde para 300 atletas paraolímpicos e patrocínios de uma série de avaliações e exames. (Com informações Portal Fator Brasil)

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De olho no futuro, estados discutem o planejamento estratégico do Sescoop

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Firmes na construção de um alinhamento sistêmico para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), representantes de 23 três estados mostraram esta semana o que as unidades estaduais estão planejando para o futuro do cooperativismo. Eles foram recebidos pelo superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, e pela  assessora de Gestão Estratégica da instituição, Karla Oliveira.

“A diversidade dos estados é grande, e por isso é necessário que possamos conhecer de perto as demandas, pois só assim teremos condições de nos posicionar e elaborar estratégias para o aperfeiçoamento do cooperativismo como um todo”, diz Karla. Para ela, as reuniões que aconteceram esta semana foram fundamentais para dar continuidade ao processo. Apesar de todas as unidades fazerem seus relatórios individualmente, é necessário, em algum momento,  fazer uma avaliação mais criteriosa dos processos”.

O Acre, por exemplo, apresentou o seu planejamento nesta sexta-feira (21/7). O superintendente do Sescoop/AC, Emersom Gomes, disse que a proposta trouxe diretrizes necessárias para o avanço do setor. “Já estamos percebendo um crescimento importante, pois em 2006 a participação de pessoas em cooperativas no estado era de 3%, hoje já temos 15%”.  Outro ponto destacado pelo superintendente é a preocupação quanto a um futuro favorável para o cooperado, de maneira integrada e sustentável, por meio de formação profissional, promoção social e monitoramento das cooperativas.

O presidente da OCB/Sescoop-PB, André Pacelli, ciente da importância de um alinhamento para os projetos do sistema cooperativista, desembarcou em Brasília entusiasmado. “Estamos criando modelos para os nossos projetos que vão facilitar o nosso trabalho para os próximos quatro anos”.  Para ele, as ações planejadas vão além das ações no âmbito do sistema, elas prevêem uma maior aproximação com  a sociedade.

Geci Pugan, superintendente do Sescoop/SC, foi enfático: “não estamos inventando a roda, o que estado tem feito está alinhado com o Planejamento Estratégico do Sescoop nacional. O mesmo estabeleceu as grandes linhas de ação, sem deixar de lado a autonomia de cada estado”.

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22/07/2011 - Desembolso para safra 2010/11 é recorde, mas fica abaixo do previsto

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Tarso Veloso | De Brasília

O aumento da demanda por commodities no mercado externo, especialmente em países asiáticos como a China e a Índia, fez o governo bater seu recorde no financiamento da agricultura e pecuária na safra de 2010/11. Foram aplicados R$ 94,2 bilhões de R$ 100 bilhões disponíveis, maior valor desde o início da contagem, na safra 1999/2000.

Na avaliação do Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, o resultado positivo ocorreu, também, devido à queda do custo de produção e ao aumento da área de plantio. "A economia está aquecida, os preços dos alimentos estão acima da média e o agronegócio vem em ritmo crescente", disse Vaz.

As linhas de financiamento para os médios produtores, como o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro), tiveram os melhores desempenhos dos últimos anos. O Pronamp disponibilizou R$ 5 bilhões no ano passado e o Procap-agro, R$ 2,5 bilhões.

O Pronamp foi criado na safra 2010/11 para disponibilizar recursos de custeio, comercialização e investimento para a classe média rural. A renda bruta anual necessária para que o produtor tenha acesso ao crédito subirá de R$ 500 mil para R$ 700 mil a partir da safra 2011/2012.

O Procap-agro destina os recursos para recuperação e reestruturação patrimonial das cooperativas de produção agropecuária, pesqueira e aquícola. O valor investido foi 258% maior que na safra passada.

O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), criado na safra passada, incentiva o uso de processos tecnológicos que neutralizam ou minimizam os efeitos dos gases de efeito estufa no campo. Em seu primeiro ano de existência, foram feitas 30 operações, sendo 16 delas no mês passado, totalizando R$ 5,9 milhões.

O secretário José Carlos Vaz acredita que esse número será maior já na safra que se iniciou em julho. "A expectativa é utilizar boa parte dos recursos destinados ao programa, que somam R$ 3,15 bilhões", afirma. Para a safra 2011/12 serão disponibilizados R$ 3,15 bilhões para o programa ABC.

O Plano Agrícola e Pecuário 2011/12 foi lançado pela presidente Dilma Rousseff em junho passado e disponibilizará R$ 107,2 bilhões para financiar agricultores e pecuaristas. O valor supera em 7,2% o do biênio anterior. "Os bons resultados da safra e do financiamento dão um bom ponto de largada para o ano que vem. Tenho plena convicção de que poderemos ultrapassar a taxa de 94% de aplicação e bater novamente o recorde", disse Vaz.

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 22/07/2011

 

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OCB organiza encontro para cooperativas do ramo transporte

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participará da maior feira de insumos, serviços e logística para o agronegócio, a Agrinsumos Expo&Business, que será realizada na próxima terça-feira (26/7), em São Paulo. Durante o evento, a instituição vai promover o I Encontro de Negócios das Cooperativas de Transporte de Cargas, com o objetivo de identificar oportunidades comerciais e aumentar a representatividade desse setor no mercado. O encontro oferece às cooperativas do ramo boas oportunidades para angariar potenciais clientes ou parceiros.

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca a importância do setor de distribuição e revenda de produtos agropecuários para as cooperativas que atuam no campo. “Esses são artigos essenciais para viabilizar a produção. E, nesse contexto, no sentido de atender seu quadro de associados de forma mais econômica, barateando o processo de compras, as próprias cooperativas se tornam revendedoras. Essa é uma atividade que muitas vezes supera a comercialização da produção, representando uma grande parcela dos negócios”, declara o presidente.

A Feira Agrinsumos, que tem como público-alvo traders, produtores rurais, indústrias, multinacionais e outras empresas de transporte, permitirá que as cooperativas de transporte de cargas de diferentes estados se conheçam, troquem informações e formem alianças estratégicas. Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, a demanda por logística e soluções criativas está crescendo e as cooperativas e empresas transportadoras de cargas integram um mercado dinâmico e otimista, com sinais de vitalidade. “A cada dia, a disputa para ofertar soluções construídas sob medida, tanto para as cargas industriais quanto para as commodities, aumenta. É por isso que as cooperativas devem buscar soluções conjuntas, por meio da intercooperação, e também ofertar serviços especializados e de maior custo benefício.”, diz.

Serviço
A Feira Agrinsumos Expo&Business ocorrerá  de 26 a 28 de julho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). O I Encontro de Cooperativas de Transporte de Cargas está marcado para o primeiro dia do evento, das 13h às 18h.

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21/07/2011 - Produtores de carnes buscam saídas para reduzir custos

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São Paulo

Com a alta no preço do milho no mercado brasileiro, os produtores de carnes de todas as regiões já usam outros produtos como arroz, trigo e sorgo em baixa escala e fazem cálculos para substituir o cereal por esses grãos. Em Goiás essa prática já é bastante difundida, até porque o estado é o maior produtor de sorgo do País. O mesmo deve acontecer no Rio Grande do Sul, que ainda discute com o governo federal um plano estratégico para o uso do arroz, que no momento não compensa. Já em Santa Catarina a situação é mais complicada, já que a maior região produtora de suínos e aves fica distante dos produtores de arroz e trigo, restando ao estado o custo de produção mais alto do País.

Após o setor de suínos e aves do Rio Grande do Sul demonstrarem interesse no uso do arroz em substituição ao milho na ração animal, o preço do produto começou a se elevar. Segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Luis Folador, o arroz com casca no estado está em média R$ 23 a saca de 50 quilos, contra os R$ 29 da saca de 60 quilos do milho. "Na verdade, precisamos ver essa equalização proposta pelo pessoal do arroz, e essas tratativas junto ao governo, porque hoje fica inviável usá-lo, do jeito que está. Se o produtor for adquirir o arroz para substituir o milho na ração ele irá falir, mesmo com o preço do milho nesse patamar de hoje".

Nem com a alta no preço do suíno, que chegou a R$ 2,40 o quilo, os ganhos de produção por conta do milho são maiores, e estão na casa dos R$ 2,60. Folador comentou que não é só aumentar o preço do animal ou criar uma alternativa para a alimentação. É preciso que o governo intervenha junto a cadeia do arroz para resolver tanto o problema deles de excesso de produção, quanto da cadeia de carnes. "Precisamos de uma intervenção imediata do governo com esse programa em conjunto com os arrozeiros, para resolver o problema deles, e assim viabilizar preços justos para as cadeias de suínos e aves", defendeu o presidente da Acsurs.Em Goiás a situação é um pouco mais amena, dada a grande produção de sorgo do estado.

Este ano a safra da oleoginosa chegará a 800 mil toneladas, contra as 600 mil toneladas de 2010. Já os preços, a média de junho foi de R$ 23,55 a saca de milho, contra os R$ 18,07 da saca de sorgo. No mesmo período do ano passado, o milho estava cotado a R$ 13,39 e o sorgo a R$ 10,25 a saca. "Os custos têm aumentado bastante por causa do milho, e com isso os produtores optaram pelo sorgo. Todos aqui já usam e preferem, dado a nossa produção que é a maior do País, e os preços são muito bons", considerou o assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Leonardo Machado.

Com o título de segundo maior produtor de sorgo do País, com 360 mil toneladas, o estado de Minas Gerais, também vê no sorgo a alternativa mais viável para substituir o milho. Segundo o presidente da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais(Asemg), João Bosco Martins de Abreu, boa parte do produtores do setor já optam pelo sorgo, dado a qualidade nutritiva e o custo.

No Paraná essa alternativa de troca do milho por trigo ou arroz ainda é vista com bastante cautela pelos produtores. Para Paulo César Dias, analista de mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o milho e o farelo de soja ainda são os principais insumos usados em suas produções, e pode até ser que um ou outro produtor faça essa escolha momentaneamente, entretanto a troca total é mais difícil.

Sem Saída

Entre todos os estados, Santa Catarina possui o maior valor de produção de suínos, com R$ 2,65, e com o preço de venda na casa dos R$ 2,55. O maior problema, destacou Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), é que o estado não possui alternativas para substituir o milho. "Aqui na região oeste de Santa Catarina não temos uma segunda opção, nós temos que usar milho. Com isso nossos custos são os mais altos. Se bobear daremos a espiga para os suínos irem almoçar no restaurante", brincou ele.

Daniel Popov

Veículo: DCI
Publicado em: 21/07/2011

 

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Grupo de estudos analisa normas contábeis internacionais para cooperativas

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Grupo de discussão, instituído pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para analisar as normas contábeis para cooperativas, esteve reunido em Brasília para dar continuidade ao trabalho de propor orientações sobre a Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis nº 14 (ICPC 14). O normativo trata das cotas de cooperados em entidades cooperativas e instrumentos similares.

O grupo, integrado por representantes do CFC, CPC, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), foi constituído pelo CFC com o intuito de discutir a melhor forma de aplicação do normativo, sem prejuízo para as sociedades cooperativas.

Na reunião, foram apresentadas as características e diferenças do sistema cooperativista em relação a outros tipos de sociedades. “O grupo entendeu, por unanimidade, que as cotas-partes de cooperados não devem ser reclassificadas do Patrimônio Líquido para o Passivo, como requer a ICPC 14”, explica o analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e coordenador da Comissão Contábil-Tributária do Sescoop, Edimir Santos.

O assessor Jurídico da OCB, Adriano Alves, participou da reunião a convite do grupo, para auxiliar na defesa com fundamentos relacionados aos aspectos societários e jurídicos das cooperativas. O documento contendo esses e também os aspectos contábeis das cooperativas, produzido pelo grupo de discussão, será entregue ao CPC até a próxima quarta-feira (27/7). Com base nessa documentação, o CPC terá subsídios para validar, junto ao CFC, a não aplicação da ICPC 14.
 

 

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20/07/2011 - Lei florestal pode encarecer indenizações

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Especialistas estimam que custo extra para reforma agrária ou criação de reservas seria de bilhões de reais

CAROLINA SARRES
DE BRASÍLIA

A reforma no Código Florestal, em análise no Senado, deve ter um impacto econômico até agora insuspeito: no valor das desapropriações para reforma agrária e criação de unidades de conservação.

Ao mudar os parâmetros de área de preservação no interior de propriedades, a nova lei aumentará a área produtiva ""passível de indenização pelo poder público para fins de desapropriação.

Para especialistas ouvidos pela Folha, o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a dezenas de bilhões de reais.

"É uma caixa preta, cujos cálculos ninguém fez ainda", disse Herman Benjamin, ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e conselheiro do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

Ele cita uma única indenização, na década de 1990, para a criação do parque nacional da Serra do Mar, em Ubatuba (SP). Foi desapropriada uma área de 13 mil hectares, por R$ 1 bilhão. Hoje, o Estado de São Paulo deve mais de R$ 7 bilhões em desapropriações ambientais.

De acordo com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o tema chegou a ser discutido entre o instituto e o Ministério do Meio Ambiente.

Como o código ainda não foi aprovado, não foi feito um cálculo de qual seria o gasto adicional em indenizações.

MUDANÇAS

O texto do novo Código Florestal sugere mudanças tanto em APPs (Áreas de Preservação Permanente) quanto em reservas legais. No caso das APPs, áreas hoje consideradas intocáveis, como encostas, passarão a ter possibilidade de uso agrícola.

Acontece que hoje as APPs não são contabilizadas como área produtiva de propriedades. Por isso, não são passíveis de indenização para fins de reforma agrária ou criação de unidade de conservação caso sejam ocupadas.

"No instante em que você legaliza, especialmente áreas de pasto, isso passa a ter valor econômico", diz Benjamin. "Haverá alteração de todas as ações indenizatórias, não só em curso, mas já transitadas em julgado e em etapa decisória. Serão bilhões de reais", afirma o ministro.

Flávio Botelho, professor de agronegócio da UnB (Universidade de Brasília), explica que desapropriações poderão ocorrer em áreas de expansão agrícola ""como no sul da Amazônia, em Mato Grosso, no Maranhão e no Piauí. "Regiões como o Sul e o Sudeste, que são mais ocupados, tendem a sofrer menos modificações", afirma.

Benjamin diz que a discussão sobre o tema não pode ser fundamentada em "miudezas", mas no debate das linhas principais do código.

"A lei jamais contará com a unanimidade. É evidente que haverá divergências se forem discutidos os pormenores. Ruralistas e ambientalistas devem reconhecer que todos perderão um pouco."

Para ele, as grandes linhas de orientação da reforma são a separação entre o futuro e o passado ""determinar quais áreas são passivo ambiental e precisam ser recuperadas"" e o esclarecimento de que os dispositivos futuros não serão flexibilizados no tratamento das florestas existentes daqui para a frente.

Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 20/07/2011

 

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19/07/2011 - "Minha Casa, Minha Vida" volta a financiar projetos para baixa renda

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Samantha Maia | De São Paulo

As contratações do programa Minha Casa, Minha Vida para a faixa de renda mais baixa devem ser retomadas nas próximas semanas, segundo a secretária de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães. Essas contratações estão paralisadas desde o começo do ano, pois dependiam da definição dos novos valores-teto das moradias para as famílias com renda de até R$ 1,6 mil, divulgados pelo governo na semana retrasada.

De acordo com a secretária, há projetos para cerca de 200 mil moradias destinadas a esse público em análise na Caixa Econômica Federal, que podem ser aprovados no curto prazo. " Já publicamos todas as portarias necessárias para retomar as contratações", disse.

Empresários do setor da construção criticaram o reajuste dado pelo governo - de R$ 31% -- para os preços máximos das moradias de baixa renda do programa. Segundo os investidores, os novos valores - cuja média ficou em R$ 55 mil - não são suficientes para viabilizar o programa nos grandes centros, o que deve manter a disparidades das contratações entre as regiões. O reajuste foi baseado no Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil (Sinapi) e nas novas exigências para os projetos.

Para Inês, no entanto, a dificuldade de contratações para a baixa renda nos grandes centros não deve ser analisada apenas a partir dos preços aprovados pelo governo federal. Outros fatores, como o ganho de produtividade e redução de custos pelo setor privado e a oferta de áreas pelas prefeituras, devem ser avaliados.

"A equação final não pode ser só preço. Todos os agentes têm o seu papel. É preciso ter legislações locais que favoreçam investimentos em habitação de interesse social, e, no caso das empresas, o desafio é industrializar o processo produtivo e baratear a construção", afirma a secretária.

Inês lembra que no caso das grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, o governo federal possui R$ 20 bilhões em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em urbanização de favelas, o que contribui para a redução do déficit habitacional. Outros R$ 30 bilhões devem ser investidos na segunda fase do PAC.

Os valores das moradias de baixa renda do Minha Casa, Minha Vida devem sofrer novos reajustes ao longo do programa, segundo a secretária de Habitação. É possível que esses novos reajustes sejam realizados pontualmente e sem uma periodicidade certa

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 19/07/2011

 

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Saiba como está a tramitação do Código Florestal

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O texto que modifica o Código Florestal Brasileiro (PLC 30/2011) aguarda apreciação de três comissões do Senado Federal: a de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Enquanto isso, o sistema cooperativista se mobiliza para sensibilizar os senadores da urgência de votação da matéria e definição de uma nova legislação ambiental para o país.

No início deste mês, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e a assessora Parlamentar da instituição, Tânia Zanella, se reuniram com o senador Luiz Henrique (SC), que é relator na CCJ e na CRA. Ele deve emitir dois pareceres distintos para as comissões ainda em julho.

A primeira a apreciar o texto do Código Florestal será a CRA, seguida da CCJ e, por último, a CMA, que tem como relator o senador Jorge Viana (PT). De acordo com as regras regimentais do Senado Federal, o parecer aprovado na CMA deverá ser obrigatoriamente levado à votação no Plenário.

O novo Código Florestal foi aprovado na Câmara no último dia 24 de maio e começou a ser discutido no Senado Federal no dia 1º de junho. O novo texto prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente. O primeiro são as Áreas de Preservação Permanente, as APPs, locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. O segundo é a Reserva Legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.

A Presidência da OCB enviou um ofício aos dirigentes das organizações sugerindo um cronograma de reuniões, com início em agosto, para dar continuidade as discussões, além de promover uma aproximação das lideranças cooperativistas com os senadores de suas bases.  E, para apoiar os debates,  já está sendo reeditado uma nova cartilha sobre o Código Florestal contendo o histórico da votação na Câmara dos Deputados, além de trazer todas as atualizações e avanços, agora no Senado Federal.

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Nova Petrópolis inaugura a Casa Cooperativa

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Em 2010, a cidade gaúcha de Nova Petrópolis se tornou a capital nacional do cooperativismo. Aproximadamente um ano depois, o município é cenário de outro evento inédito no país: a fundação da primeira Casa Cooperativa. A inauguração aconteceu na última sexta-feira (15/7) e contou com a presença de aproximadamente 300 lideranças cooperativistas. À noite, o presidente da Aliança Cooperativa Internacional das Americas (ACI-Américas), maior órgão cooperativo do continente, Ramon Imperial Zuñiga, ministrou palestra sobre o “Cooperativismo nas Americas”.

Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a “Casa Cooperativa de Nova Petrópolis deve ser vista, acima de tudo, como um exemplo para todo o sistema cooperativista brasileiro”. O presidente acredita que a partir das ações e projetos que desenvolve junto à comunidade, ela dissemina os princípios e valores cooperativistas, reforçando os benefícios do movimento pautado no empreendedorismo, na solidariedade e na participação democrática. Freitas acredita que a instituição promoverá a educação e cultura cooperativista além de incentivar a criação de cooperativas e a formação de novas lideranças”.
 

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OCB traça panorama do primeiro semestre de atividades legislativas

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulgou hoje (18/7) um balanço das atividades realizadas no primeiro semestre deste ano, no Congresso Nacional, para beneficiar o setor. Ao longo desse período, a OCB contou com o total engajamento da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que atuou diretamente na defesa dos interesses do cooperativismo.

“Os resultados mostram a importância desse trabalho de representação e defesa das bandeiras cooperativistas junto ao Poder Legislativo, fruto de uma articulação conjunta e eficaz da OCB com a Frencoop. Nosso desafio é continuar trabalhando por marcos regulatórios importantes para o segmento, como atualização da Lei Geral do Cooperativismo, não tributação ao ato cooperativo e definição de uma legislação específica para as cooperativas de trabalho”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A expectativa é de que importantes matérias sejam votadas até dezembro, como é o caso do Código Florestal e do Projeto de Lei do Senado 40/2011, que permitirá o acesso dos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “Estamos trabalhando fortemente para conquistar mais esses avanços. Já vencemos uma etapa. Conseguimos aprovação de parecer favorável ao PLS na Comissão de Assuntos Sociais (CAS)”, afirmou o superintendente da OCB, Renato Nobile. Segundo ele, a OCB tem atuado para que sejam inseridas outras sugestões na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).  

O sistema cooperativista conquistou importantes progressos na tramitação de propostas ligadas ao setor. Em junho, a presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou a Lei 12.431/2011 (MPV 517/10), que instituiu incentivos tributários a vários setores da economia. O texto incluiu os pedidos da OCB e da Frencoop para acrescentar o termo “inclusive cooperativas” no art. 56-B da Lei nº 12.350e e incluir o código de farelo de soja no inciso II, § 5º do artigo 55 da Lei nº 12.350/2010, permitindo seu aproveitamento de crédito.  A norma determina que o ressarcimento dos créditos a pessoas jurídicas também seja aplicado às sociedades cooperativas.

Na Câmara dos Deputados, houve grande mobilização das cooperativas pela aprovação do novo Código Florestal brasileiro.  A Casa do Cooperativismo defendeu a emenda 164, que dá autonomia aos estados para legislar sobre questões ambientais. A matéria tramita agora no Senado Federal.

Pesquisa - Entre fevereiro e maio, a OCB realizou pesquisa com deputados e senadores para verificar o grau de conhecimento dos parlamentares sobre o cooperativismo, o Sistema OCB e a Frencoop. A consulta também teve o objetivo de mapear a opinião individualizada dos parlamentares para a elaboração de ações estratégicas voltadas à tramitação de proposições do interesse do setor. A ideia é que, por meio desse panorama, a organização amplie sua percepção sobre as oportunidades e desafios do cooperativismo no processo político,  e desenvolva outras ações estratégicas relacionadas às votações legislativas.

Com a intenção de promover a troca de informações entre lideranças cooperativistas e formuladores de políticas públicas, a OCB ampliou os canais de comunicação e está divulgando boletins periódicos e materiais de apoio à atuação parlamentar, além de realizar eventos institucionais e reuniões de trabalho, visando ao fortalecimento do processo político-decisório.  Desde o início da 54ª Legislatura, tem visitado gabinetes de integrantes da Frencoop para estreitar ainda mais o relacionamento.

Em 22 de março,  lançou a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. A solenidade contou com a participação de cerca de 400 pessoas, dentre elas 75 deputados, nove senadores e um ministro de estado. O evento também teve como destaque a reinstalação da Frencoop no Congresso Nacional e a posse da nova Diretoria da Frente. A Frencoop conta hoje com a adesão de 251 parlamentares, sendo 225 deputados e 26 senadores.
 

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18/07/2011 - Copérdia e Coperio planejam fusão

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Júlia Pitthan | De Florianópolis

A Cooperativa do Rio do Peixe (Coperio), com sede em Joaçaba, e a Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Copérdia), em Concórdia (SC), consultarão seus associados para dar início a um processo de fusão das suas operações. Se aprovada a união, a nova cooperativa terá capacidade de produzir 5 milhões de sacas de grãos, 850 mil suínos e 100 milhões de litros de leite por ano. A nova estrutura irá atender cerca de 15 mil associados e terá uma capacidade de faturamento próxima a R$ 700 milhões já a partir de 2012.

Segundo Geci Pungan, superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), que acompanha o processo de fusão, a operação trará ganho de escala e competitividade para as duas cooperativas. "Cálculos feitos pelas áreas técnicas mostram que a união trará ganhos expressivos em rentabilidade", disse.

A intenção é manter em operação as marcas de Coperio e Copérdia, que têm lojas, supermercados e postos de gasolina em municípios do oeste, meio-oeste, Planalto Serrano, Planalto Norte e Sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul. Segundo Pungan, após a aprovação será composta uma nova estrutura societária que dará origem a uma nova cooperativa com administração e conselho de administração unificados. A nova estrutura será a segunda maior em Santa Catarina a abastecer a Coopercentral Aurora, atrás da Cooperalfa de Chapecó.

A Coperio deve realizar a assembleia em dez dias. A cooperativa tem sede em Joaçaba e cerca de 7 mil associados. Em 2010, faturou R$ 303 milhões. Mantém duas fábricas de rações, uma em Joaçaba e outra no Planalto Norte catarinense, seis centrais de produções de leitões e uma de inseminação artificial de suínos.

No começo deste ano, a Polícia Civil instaurou investigação sobre desvios de recursos na entidade por antigos dirigentes. Segundo Pungan, a questão está sendo tratada no âmbito jurídico e não terá influência na fusão das duas cooperativas.

A Copérdia deverá realizar a assembleia no próximo mês. A cooperativa tem cerca de 8,8 mil associados e faturou R$ 333,31 milhões em 2010. O patrimônio líquido da Copérdia, que mantém uma fábrica de rações e uma unidade de beneficiamento de madeira, é de R$ 79,16 milhões.

A expectativa é que as duas cooperativas já estejam atuando em conjunto no primeiro semestre de 2012. Segundo Pungan, as três fábricas de ração serão mantidas em funcionamento, mas poderá haver casos de sobreposição de lojas de material agropecuário, ou outras unidades, que passarão por revisão.

Para o superintendente, as cooperativas devem refletir os movimentos do mercado e entrar em fase de fusões se quiserem permanecer competitivas. "Os custos aumentam e a saída é fortalecer o patrimônio, criar estruturas mais fortes e menos onerosas", avalia.


Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 18/07/2011

 

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