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Notícias representação

 

 

Jovens lideranças cooperativistas se reúnem em Brasília

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promove na próxima semana o 3º Intercâmbio do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas. O encontro será entre os dias 6 e 8 de julho, das 8h às 18h, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, em Brasília (DF).

São público-alvo do evento jovens, instrutores e coordenadores do programa Jovens Lideranças nos estados, além de dirigentes de cooperativas e integrantes do Sescoop. O objetivo do intercâmbio é socializar experiências vivenciadas por esse público e refletir sobre a efetividade do processo de formação de jovens, cooperados e filhos de cooperados no contexto da liderança cooperativista.

De acordo com a gerência de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, são esperados para essa terceira edição do evento cerca de 70 participantes, que farão o credenciamento na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras e em seguida se deslocarão para o Congresso Nacional, onde participarão do Seminário “Juventude: o futuro do cooperativismo”, em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo.

Mais informações sobre o 3º Intercâmbio do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas podem ser obtidas pelos telefones (61) 3217-1548 e 3217-1550 ou pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

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OCB apresenta proposta do Ano 2012 para o governo federal

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O sistema cooperativista brasileiro planeja trabalhar em conjunto com o governo federal na elaboração de ações e atividades para o Ano Internacional das Cooperativas, que será celebrado em 2012. Para alcançar esse objetivo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresentou nesta quarta-feira (29/6) projeto sobre o assunto para a Secretaria-Geral da Presidência da República, em Brasília (DF).

“É fundamental que o Brasil participe ativamente desse projeto. Precisamos mostrar à sociedade o quanto o nosso segmento ajuda no desenvolvimento socioeconômico do País”, disse o superintendente da OCB, Renato Nobile, durante reunião com a chefe de Gabinete da Secretaria-geral da Presidência da República, Maria Victória Hernandez e com o assessor Lécio Lima da Costa. O encontro contou ainda com a participação do assessor estratégico da OCB, Maurício Landi, e da gerente de Comunicação da instituição, Eruza Rodrigues.

As ações que serão desenvolvidas têm o objetivo de aumentar o interesse público pelo cooperativismo. A programação também terá propostas para incentivar os órgãos públicos a elaborar políticas, leis e regulamentações que propiciem o crescimento do setor. “Vamos pedir ao Itamaraty para ver a adesão do Brasil nesse processo”, afirmou Maria Victória.

No Brasil, cerca de 30 milhões de brasileiros estão envolvidos com o sistema cooperativista. A OCB representa 6.652 cooperativas e 9 milhões de associados, que geram 300 mil empregos diretos. Como organizações de ajuda mútua que atendem às necessidades dos cooperados e de suas famílias, as cooperativas auxiliam na geração de emprego e renda em comunidades locais. 

Saiba mais - Anos internacionais são declarados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção do Poder Público e de outros atores sociais a respeito de temas importantes. A Assembleia Geral da ONU, ao aprovar a Resolução 64/136 em dezembro do ano passado, reconhece que o trabalho das cooperativas tem impacto na redução da pobreza e na integração social.

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29/06/2011 - Brasil doará alimentos para formar estoque de emergência global

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Assis Moreira | De Roma

O Brasil deverá contribuir diretamente com o fornecimento de alimentos para a criação do estoque de emergência aprovado pelos ministros de agricultura do G-20 para atender países pobres em crise alimentar aguda. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, acha que os países produtores poderão contribuir com alimentos e os desenvolvidos importadores, com dinheiro para formação do estoque.

"O Brasil já tem feito doações, como 500 mil toneladas de alimentos (recentemente) e achamos que todos os membros do G-20 devem participar do mecanismo, para atender situações de dificuldade crônica", afirmou ele, à margem da assembleia anual da FAO.

Países desenvolvidos do G-8 costumavam anunciar pacotes de ajuda sem depois cumprir as promessas. Agora, no G-20, parecem aliviados por dividir a fatura com os emergentes.

O Programa Alimentar Mundial (PAM) lista 30 países em situação de insegurança alimentar. A discussão agora é sobre que países poderão recorrer ao estoque, como e qual o volume das reservas.

Para a ONG Oxfam, uma reserva global de cereais de 105 milhões de toneladas custaria US$ 1,5 bilhão, ou US$ 10 por cada pessoa a mais que entrou na categoria de desnutrido como resultado da mais recente crise alimentar.

O diretor eleito da Agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, não tem dúvida: "temos que voltar a ter estoques". Reservas emergenciais são consideradas essenciais para evitar distúrbios em caso de crises alimentares em países pobres. "Numa situação de preços já voláteis, havendo crise, seca, guerra e tendo que se comprar grandes quantidades, o preço vai ainda mais para cima", diz Graziano.

A FAO foi criada há 66 anos para enfrentar a fome no mundo. Há 20 anos, os governos se comprometeram a cortar pela metade o número de famintos até 2015. Hoje, 970 milhões de pessoas não têm o suficiente para comer.

A FAO vai trabalhar com o PAM num projeto-piloto de estoques. Mas a Oxfam considera que os ministros de agricultura deram um "pequeno" passo ao abordarem só os impactos dos preços altos e voláteis e não suas causas.

"Os ministros do G-20 fracassaram em reconhecer que reservas estratégicas de alimentos ou estoques de segurança têm também um papel essencial para ajudar países pobres a enfrentar a volatilidade dos preços", diz a ONG.

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 29/06/2011

 

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Integrantes da RECM buscam maior integração e novos negócios

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As organizações que fazem parte da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) trabalham na elaboração de um planejamento estratégico para promover maior integração entre os países-membro do colegiado. Essa discussão ocorre em Assunção, no Paraguai. Entre as instituições presentes, está a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), representada pela assessora Internacional Joana Nogueira.

Os debates tiveram início nesta terça-feira (28/06) e terminam hoje (29/06). “A ideia é intensificar esse processo de integração, inclusive com o fomento de novos negócios, mas, principalmente, dando à RECM um caráter mais formal, ou seja, instituindo-a como entidade”, explica Joana.

Para intensificar essas relações comerciais, o grupo, formado por entidades do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, também se dedica a um projeto que visa à instalação de um escritório para prospecção de negócios cooperativos em território brasileiro. “Essa é uma ação que será realizada em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, a AECID, e a intenção é que esse escritório funcione paralelo à estrutura organizacional do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural, o Denacoop”, diz a assessora Internacional da OCB.    

A reunião será encerrada com uma plenária para aprovação das contas do último exercício da diretoria da RECM, referente ao primeiro semestre de 2011, e repasse da presidência, do Paraguai para o Uruguai.
 

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África do Sul abre mercado de carne suína

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O Brasil conquistou mais um mercado para a carne suína nacional. O Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca (DAFF) da África do Sul liberou a importação do produto, após reunião na última semana com técnicos do governo brasileiro. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 29 de junho, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi.

“A abertura do mercado sul-africano é um marco para o Brasil, pois é o último país a reverter a sua posição desde o foco de febre aftosa em 2005 registrado no nosso país”, avalia Wagner Rossi. “A África do Sul é um mercado promissor de algo em torno de US$ 40 a US$ 50 milhões por ano”, informa o ministro.

As últimas negociações para a liberação da carne ocorreram na sexta-feira passada, 24 de junho, em Pretória, durante encontro do diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários do Ministério da Agricultura, Otávio Cançado, com dirigentes do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca (DAFF) sul-africano.

Para que os embarques sejam retomados, o governo sul-africano irá oficializar, em breve, a decisão e enviar um modelo de certificado sanitário internacional para as autoridades brasileiras. O documento indicará os critérios para as exportações da carne suína nacional. Hoje o Brasil já exporta carne bovina e de frango para o país africano.

As negociações com a África do Sul estavam entre as prioridades do Ministério da Agricultura neste ano, no sentido de ampliar e diversificar os mercados compradores da carne suína nacional. Em abril, um dos maiores consumidores do produto, a China, também anunciou o início das importações de carne suína brasileira. Na ocasião, a delegação brasileira chefiada pela presidenta Dilma Rousseff esteve em Pequim. O ministro Wagner Rossi participou da comitiva. O governo ainda está em entendimento avançado com a Coreia do Sul e o Japão para autorizar os embarques do produto nacional.

Comércio bilateral
Em 2010, o Brasil exportou US$ 451,7 milhões em produtos agropecuários para a África do Sul. A carne de frango é o principal produto embarcado para o país com receita de US$ 161,4 milhões, no ano passado. Em seguida, estão os produtos do complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol), com US$ 58,8 milhões (US$ 56,6 milhões referem-se às exportações de açúcar).

De janeiro a maio de 2011, as exportações para os sul-africanos totalizaram US$ 246,3 milhões, valor 19,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Nos cinco primeiros meses do ano, as carnes (frango e bovina) geraram a maior receita dos embarques brasileiros, com US$ 102,2 milhões, elevação de 20,8% em relação ao período de janeiro a maio de 2010. (Laila Muniz)
 

 

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Seminário sobre a Ferrosul vai reunir líderes de SC, PR, RS e MS em Chapecó

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Com a presença de lideranças políticas e empresariais dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, a Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) realiza no dia 8 de julho o 1° Seminário de Chapecó sobre a Ferrosul. O evento ocorrerá no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes e tem o objetivo de debater questões ligadas ao transporte ferroviário, a integração e o desenvolvimento regional.

O seminário conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Chapecó, da Prefeitura Municipal de Chapecó, da Unochapecó, da UFFS e da Udesc, com coordenação geral do diretor da ACIC, Vincenzo Mastrogiacomo e coordenação técnica de Samuel Gomes, mestre em direito, doutorando em direitos humanos e desenvolvimento, especialista em logística e transportes e ex-presidente da Ferroeste.

“Nosso objetivo é gerar informações estratégicas sobre os projetos ferroviários do Codesul e do Governo Federal que impactarão o território, a economia e a sociedade catarinense, de modo a situá-los no Plano Nacional e identificar os conceitos e procedimentos que produzam a união política necessária à concretização mais justa, eficiente e rápida dos mesmos”, explica o coordenador técnico da ACIC, Samuel Gomes.

Programação

14h - abertura oficial e presença de autoridades locais e regionais

14h15 - Conferência inaugural
Tema: “As vulnerabilidades estruturais do Brasil e o Plano Nacional”
Participantes: professor Carlos Lessa, doutor em economia,  ex-reitor da UFRJ, ex-presidente do BNDES

15h -  palestra - tema: “Soberania e transporte ferroviário no Brasil”
Palestrante: professora universitária, economista, ex-diretora de estudos e projetos do Ministério dos Transportes, doutoranda em políticas públicas e formação humana, Ceci Juruá

15h30 - painel - tema: “A experiência do modelo de concessão ferroviária no Sul do Brasil”
Participantes: diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo; engenheiro civil, especialista em ferrovias, ex-chefe do escritório da RFFSA no Paraná e Santa Catarina, Paulo Sidnei Ferraz

16h -  painel - tema: “O papel das ferrovias na cadeia produtiva do Oeste Catarinense”
Participantes: presidente da Cooperativa Central do Oeste Catarinense, Mário Lanznaster; deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar Catarinense das Ferrovias, Dirceu Dresch; deputado federal e secretário de Estado da agricultura, João Rodrigues

17h -  painel - tema: “FERROSUL: logística para a integração e o desenvolvimento”
Participantes: ex-diretor presidente da Ferroeste, Samuel Gomes; deputado federal e presidente da Frente Parlamentar das Ferrovias, Pedro Uczai; deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Gelson Merisio; deputado estadual e secretário da infraestrutura de Santa Catarina, Valdir Vital Cobalchini; presidente da Valec Engenharia e construções, João Francisco das Neves

18h -  painel - tema: “A Ferrosul e o Pacto Federativo”
Participantes: governador de SC, Raimundo Colombo; senador Roberto Requião; senador Luiz Henrique da Silveira; secretário executivo da secretaria de articulação institucional da Presidência da República, Cláudio Vignati; sub-procurador geral da República, Antonio Fonseca

19h -  encerramento

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Produtores de leite devem ganhar mais um ano para se adaptar à IN51

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No último dia 21/6, em reunião com representantes do setor de lácteos, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Francisco Jardim, confirmou que o governo prorrogará por 12 meses a entrada em vigor dos novos parâmetros de qualidade para o leite, previstos na Instrução Normativa nº 51/2002, editada pelo MAPA e que deveriam entrar em vigor a partir de 1º de julho deste ano. A prorrogação ainda depende do aval do ministro Wagner Rossi.

Nos próximos 12 meses, um grupo técnico avaliará os gargalos da implantação da IN 51 para que não seja necessária nova prorrogação em julho de 2012. Um dos pontos a ser revisto é o teto fixado para a contagem de células somáticas e bactérias. Atualmente, o limite de contagem bacteriana é de 750 mil Unidades Formadoras de Colônia por mililitro, o que, com a IN, baixaria para 100 mil. Com relação às células somáticas, o teto passaria de 750 mil/ml para 400 mil. Se adotadas de imediato, as novas regras excluíriam grande parte dos produtores brasileiros.

"É preciso lembrar que a qualidade do leite brasileiro avançou muito. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram necessários 15 anos para se reduzir a Contagem de Células Somáticas (CCS) de 1 milhão de células somáticas/ml de leite para 750 mil células somáticas/ml de leite, e no Brasil essa mesma redução ocorreu em 3 anos. A melhora da qualidade da matéria prima deve ser contínua e gradual. Esse é um passo importante para ampliar o acesso ao mercado interno e atender cada vez melhor o consumidor interno", avalia a Analista de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras, Carla Néri.

A partir de julho de 2012, portanto, o leite não será mais aceito se não passar por todos os processos exigidos pela lei. A medida foi publicada pelo MAPA em 2002. De lá para cá, foi dado o prazo de oito anos (agora ampliado para nove) para que os produtores adaptassem as instalações da propriedade e o modo de trabalho. Sendo assim, fica o alerta aos criadores que ainda não mudaram a forma de produção de leite para que tomem todas as providências no tempo restante do prazo legal.

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28/06/2011 - Renda para catadores

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Furnas promoveu a reciclagem de 450 toneladas de materiais gerados na sua sede, no Rio de Janeiro, e em suas unidades regionais, entre elas a Usina de Furnas e a subestação Poços de Caldas, em Minas Gerais, fortalecendo o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade social.

Apenas em Minas, um dos estados com maior atuação da empresa, 76 toneladas de material foram recicladas e repassadas a associações e cooperativas de catadores, nos últimos dois anos. Ao todo, foram cerca de 35 toneladas de papel, 9 toneladas de plástico, 32 toneladas de metal, além de 50 quilos de vidro. Todo o material reciclado rendeu R$ 100 mil e beneficiou 65 famílias de catadores cadastrados nas cooperativas do estado.

Veículo: Estado de Minas
Publicado em: 28/06/2011

 

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Presidente do Sistema OCB/Sescoop também comenta o Dia Internacional do Cooperativismo

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O jornal Correio Braziliense publicou nesta segunda-feira (27/6) artigo do presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, sobre o 89º Dia Internacional do Cooperativismo. O texto de Freitas retrata a crença (e esperança) do movimento cooperativista na juventude como “caminho para o futuro”.

“Cooperativismo é sinônimo de inclusão. É inegável sua capacidade de despertar o espírito empreendedor, de promover o desenvolvimento econômico com justiça social, e ele se destaca perante outros segmentos justamente por isso. Tanto é assim que a base do segmento está no capital humano, e a meta é, acima de tudo, o bem-estar coletivo e as necessidades do grupo. E serão os jovens os propagadores desses ideais de solidariedade e valorização do capital humano, a partir da união e não do individualismo”, afirma o presidente do Sistema OCB/Sescoop na publicação.

Freitas destaca, ainda, a característica ímpar do setor em impulsionar o crescimento econômico , com o diferencial que as cooperativas possuem de integrar as pessoas ao mercado de trabalho, gerar oportunidades de negócio e agregar renda. Para ler o artigo de Márcio Lopes de Freitas publicado no Correio Braziliense desta segunda-feira na íntegra, clique aqui.

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ACI divulga mensagem sobre Dia Internacional do Cooperativismo 2011

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Em virtude das comemorações alusivas ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou uma mensagem especial sobre o tema abordado este ano. Com o objetivo maior de promover a participação da juventude no movimento cooperativista, as celebrações serão complementadas com o lançamento em novembro deste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU) do Ano Internacional do Cooperativismo, que será comemorado em 2012.

“Em um momento em que as mídias sociais conectam os jovens de uma maneira nunca antes vista, as cooperativas se deparam com uma oportunidade sem precedentes, por incorporarem formatos colaborativos extremamente atraentes para esse público”, chama à reflexão um trecho da mensagem.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realizam na quarta-feira (6/7) um Seminário na Câmara dos Deputados, em Brasília, intitulado “Juventude: o futuro do cooperativismo”, para discutir o papel da juventude no futuro do movimento cooperativista e do país. Clique aqui para ler na íntegra a mensagem da ACI.

Programação do Seminário

14h30 - Abertura
Senador José Sarney
Presidente do Senado Federal
  
Deputado Marco Maia
Presidente da Câmara dos Deputados

Deputado Zonta
Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (FRENCOOP)

Deputado Domingos Neto
Presidente da Frente Parlamentar da Juventude (FPJ)

Márcio Lopes de Freitas
Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)

15h - Painel Juventude e Cooperativismo
Mediação: Márcio Lopes de Freitas (Presidente da OCB)

Expositores:
Lais Abramo
Diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT-Brasil)

Petrúcio de Magalhães Junior
Presidente da OCB/AM e Líder Cooperativista

16h30 - Debates e Pronunciamentos Parlamentares

17h - Encerramento 

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Juventude, o futuro do cooperativismo brasileiro

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Jornal Correio Braziliense
27/06/2011

*Márcio Lopes de Freitas

Cooperativismo é sinônimo de inclusão. É inegável sua capacidade de despertar o espírito empreendedor, de promover o desenvolvimento econômico com justiça social, e ele se destaca perante outros segmentos justamente por isso. Tanto é assim que a base do segmento está no capital humano, e a meta é, acima de tudo, o bem-estar coletivo e as necessidades do grupo. Mais que isso, é uma filosofia de vida que não está centrada no lucro, mas busca a sustentabilidade nos 13 ramos de atividades econômicas nos quais atua.

Por sua natureza, o cooperativismo investe na prosperidade conjunta, que, associada a valores universais particulares, se desenvolve independentemente de território ou nacionalidade. Estamos falando de um movimento rico e diverso, formado mundialmente por 1 bilhão de homens e mulheres de todas as idades, raças e credos. Um universo em que estão inseridas as novas gerações, com idealismo e olhar inovador, com certeza. São elas, sem dúvida, que pavimentarão o futuro desse movimento no Brasil e no mundo e vão protagonizar novas histórias para o país.

O cooperativismo acredita e defende que o caminho para o futuro está na juventude. E realmente está. Serão os jovens os propagadores desses ideais de solidariedade e valorização do capital humano, a partir da união e não do individualismo. Ciente do papel desses atores sociais, o segmento se mobiliza para refletir sobre o tema juventude: o futuro do cooperativismo e fomentá-lo na prática. O processo faz parte de uma iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que está na 89ª edição. O Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado oficialmente no primeiro sábado de julho, propõe esse debate.

Nesse contexto, vale ressaltar a capacidade particular do setor de impulsionar o crescimento econômico com justiça social. Certamente, o cooperativismo se apresenta como um modelo de inclusão para essas novas gerações. As cooperativas têm mesmo o diferencial de inserir as pessoas no mercado de trabalho, gerar oportunidades de negócio e agregação de renda. No Brasil, elas reúnem cerca de 9 milhões de associados e praticamente 300 mil empregados. Se incluirmos as famílias desses cooperados, falaremos, na verdade, de 30 milhões de brasileiros.

Mas essa não deve ser uma reflexão restrita ao segmento cooperativista. Hoje, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os jovens representam 13,5% da população brasileira, e são mais da metade dos extremamente pobres, 16,2 milhões. As necessidades de investimento são, portanto, evidentes.

Estudos apontam, por exemplo, falhas no sistema de educação, indicando, inclusive, que muitos não têm sequer acesso a escolas e universidades. Não há como pensar em desenvolvimento sem formação. O censo escolar 2010 aponta queda no número de matrículas no último ano, em todas as etapas de ensino.

A educação também influencia diretamente a entrada dos jovens no mercado de trabalho. Sem o adequado grau de instrução, grande parte desse público acaba excluída do processo. Por isso, é necessário o fomento de políticas públicas voltadas exclusivamente para a juventude.

Os projetos e programas de inclusão devem ser intensificados. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), cresceu em 2010 o número de jovens com carteira assinada, na comparação com o ano anterior. Para os que têm entre 16 e 17 anos, por exemplo, o aumento foi de 19,06%.

Em nível federal, a presidente Dilma Rousseff lançou o Plano Brasil sem Miséria, o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec) e o novo Financiamento Estudantil (Fies), mais acessível à população de baixa renda. Além disso, o MTE e o governo do Distrito Federal assinaram um termo de compromisso para implementação do programa ProJovem Trabalhador, que pretende qualificar 5 mil deles na região.

Assim como o Executivo, os demais poderes e diversos setores econômicos, entre os quais o cooperativismo, precisam se mobilizar cada vez mais em prol da juventude. É dessa forma que o sistema cooperativista brasileiro traça os caminhos do amanhã, unindo o espírito audacioso das novas gerações ao rico conhecimento daqueles que já são líderes.

* Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) 

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27/06/2011 - Acesso ao crédito é principal crítica ao Plano Safra

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Priscila Machado Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Poucos dias após a divulgação do Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, que aumentou em 7,2% os recursos disponibilizados em relação à safra passada, para R$ 107,2 bilhões, representantes do setor produtivo apontam os pontos críticos do programa e se articulam para cobrar mudanças. Burocracia, limite de crédito a juros controlados aos produtores de milho e redução no financiamento às cooperativas estão na lista de reclamações.

A primeira demanda do setor agrícola pode ser atendida já no próximo encontro do Conselho Monetário Nacional (CMN), que tem uma reunião prevista para hoje. De acordo com o coordenador de análises econômicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson de Araújo, os produtores de milho devem manter o benefício de somar os recursos captados para custear o grão ao financiamento de outras culturas. “A medida não havia ficado explícita na última reunião, mas esse benefício deverá ser mantido”, afirma.

O ponto é um dos mais polêmicos dentro do Plano Safra e refere-se à unificação dos limites de crédito rural de custeio em R$ 650 mil por tomador a cada safra. Se de um lado a medida beneficiou, principalmente, produtores de cana-de-açúcar e pecuaristas, de outro, reduziu o limite de crédito dos produtores de milho e soja, que já podiam somar o limite destinado ao milho a outras culturas, garantindo recursos de até R$ 1,15 milhão.

De acordo com o coordenador do departamento técnico econômico da Federação de Agricultura do Paraná (Faep), Pedro Loyola, como resultado da diminuição do limite de crédito para o produtor de grãos, esse agricultor teria menos recursos disponíveis a juros de 6,75% ao ano e precisaria buscar no mercado mais recursos a juros livres, que variam de 12% a 15%. “Se isso ocorrer, o produtor só terá dois caminhos: diminuir a tecnologia ou reduzir a área”, afirma Loyola.

O pedido dos produtores de milho foi enviado ao governo no dia 17 de junho. No dia 22, o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) convocou uma reunião da Comissão de Agricultura para apresentar outras demandas. Segundo ele, a maioria dos produtores continuam com dificuldade para acessar os recursos oferecidos ao setor. “É necessário renegociar as dívidas e diminuir a burocracia para os agricultores que querem tomar empréstimos”, diz. Nessa questão, o Mapa considera a dificuldade da obtenção de crédito para alguns produtores como um fator natural do processo, que envolve exclusivamente a relação entre agente financeiro e mutuário.

Cooperativas

Segundo o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Márcio Freitas, os únicos programas para o cooperativismo presentes no Plano Agrícola foram “espremidos”: o Prodecop, para investimento em infraestrutura para agregação de valor, e Procap Agro, programa de capitalização das cooperativas.

No caso do primeiro, o valor destinado a investimentos foi mantido em R$ 2 bilhões, mas o recurso para capital de giro foi reduzidoemR$ 600mil. Para o Procap, a carência para o prazo de reembolso que era de seis anos foi para dois anos e o limite de empréstimo por cooperativa foi reduzido de R$ 50 milhões para R$ 25 milhões. “Não esperávamos que houvesse essa reduçãonosbenefícios das cooperativas e eu vou tentar reverter isso”, afirma Freitas.

Apesar de ter recebido algumas críticas, o novo Plano Safra tem um valor recorde e pretende, com os recursos oferecidos, expandir de 161,5 milhões para 169,5 milhões de toneladas a produção de grãos, fibras e oleaginosas do país. Também temcomo destaque as novas medidas de apoio à pecuária, cana-deaçúcar e agroenergia, além da estocagem de suco de laranja.

Pela primeira vez, haverá recursos públicos em condições mais favoráveis para retenção e compra de matrizes e reprodutores, bem como para a recuperação de pastagens degradas. No caso da cana-de-açúcar e dos biocombustíveis, estão asseguradas linhas de financiamento para a expansão e renovação de canaviais. O governo também destinará verbas para garantir preços mínimos de referência aos produtores cítricos. “

É necessário renegociar as dívidas e diminuir a burocracia para os agricultores que querem tomar empréstimo
Luis Carlos Heinze Deputado, membro da Comissão de Agricultura

PRODUÇÃO MAIOR
169,5 milhões de toneladas é a previsão feita pelo governo para a produção de grãos da safra 2011-2012. A estimativa supera em 5% o total de 161,5 milhões de toneladas de produção da safra anterior.

MAIS RECURSOS
R$ 107,2 bi é o total de recursos que deverá ser disponibilizado pelo Plan"

Cooperativas de infraestrutura discutem regulação do setor na Aneel

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Representantes de cooperativistas de infraestrutura participaram hoje (22/6) de uma audiência pública, na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília (DF), para discutir o enquadramento das cooperativas que atuam neste setor. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou dos debates e defendeu um tratamento diferenciado para o segmento, de acordo com suas particularidades.

“Mais que um empreendimento econômico de distribuição de energia, as cooperativas são empreendimentos de pessoas. Já na sua formação fica claro o seu caráter diferenciado. Somos organizações de gente e não de capital”, disse. Dessa forma, Freitas enfatizou em seu pronunciamento que a regulamentação proposta pela Aneel, de enquadrar as cooperativas nos mesmos critérios de regulamentação das empresas concessionárias de energia não leva em conta as especificidades do segmento e, inviabilizaria o funcionamento de muitas delas.

“Nós percebemos o esforço da agência como órgão regulador, mas não podemos deixar de chamar a atenção para essas questões. As cooperativas estão hoje onde muitas grandes empresas não quiserem estar, levando luz para muitos brasileiros, no campo sim, mas nas cidades também”, ressaltou o presidente da OCB.

Freitas finalizou a sua participação reforçando, mais uma vez, a importância de criar uma metodologia justa para o setor cooperativista e, para isso, colocou a OCB e seus analistas técnicos à disposição. “Nós queremos o melhor para as nossas cooperativas, os nossos cooperados, e acreditamos que isso possa ser feito a partir de um processo participativo. Estamos, inclusive, em um momento propício para isso. A Organização das Nações Unidas, a ONU, declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas e o “slogan” será “Cooperativas constroem um mundo melhor” e elas realmente constroem”. 

Mercado - Hoje, o mercado atendido pelas concessionárias é eminentemente urbano, com uma média de 20 consumidores/Km de rede, ao passo que as cooperativas atuam mais na zona rural e têm, em média, cinco associados/Km de rede.   
 

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Câmara aprova novas regras para preços mínimos

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21/6) o Projeto de Lei (PL) 6.868/2002 que altera as normas para fixação de preços mínimos e execução das operações de financiamento e aquisição de produtos agropecuários. O PL é de autoria do Poder Executivo. Também foi instalada hoje (22/6), pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados,  a subcomissão sobre compra de terras por estrangeiros destinada a analisar e propor medidas sobre o processo de aquisição de áreas rurais e sua utilização, no Brasil, por pessoas físicas e jurídicas estrangeiras.  Mais informações sobre os assuntos consulte o Blog do OCB no Congresso.

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Câmaras de Leite OCB/CBCL discutem perspectivas para o mercado nacional

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As perspectivas para o mercado nacional e internacional de leite serão discutidas no próximo dia 5 de julho, em Uberlândia (MG), na reunião das Câmaras de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (OCB/CBCL). Também será lançado oficialmente o “Indicador diário do Leite UHT” – o primeiro indicador diário para o setor leiteiro brasileiro.

A reunião antecede a abertura do 11º Interleite – “Simpósio Internacional sobre produção competitiva de leite”, apoiado pela OCB e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), que ocorrerá no período de 6 a 8 de julho, no Center Convention em Uberlândia. 
No dia 6, haverá outra reunião, promovida pela OCB com a participação de empresas e cooperativas que estão no Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização dos Produtos Lácteos (PES Lácteos).

As duas reuniões ocorrem no mesmo local onde está sendo realizada a 11º Interleite: avenida João Naves de Ávila, 1331, em Uberlândia (MG). Interessados em participar das reuniões podem entrar em contato com a Gerência de Mercados da OCB, pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo., até o dia 30 de junho.

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22/06/2011 - Governo e setor produtivo discutem recursos para a próxima safra

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Do Globo Rural
 
A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados reuniu, em Brasília, as lideranças do setor agropecuário para discutir o plano agrícola para a safra 2011/2012.

Representantes do governo e do setor produtivo discutiram os recursos para a próxima safra. Dos R$ 123 bilhões, cento e sete bilhões de reais são para o plano agrícola e pecuário, destinado à agricultura empresarial. Os R$ 16 bilhões restantes são para plano safra da agricultura familiar.

Mesmo sem ter sido anunciado oficialmente, o plano safra já está sendo aplicado em áreas como assistência técnica e extensão rural. São R$ 189 milhões, como explica Laudemir Muller o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

“Já estamos contratando as entidades e estamos pagando as entidades que nós tínhamos contratado nos anos anteriores”, explica Muller.

Mas a Contag, Confederação dos Trabalhadores da Agricultura, reclamou que o dinheiro é insuficiente. Essa é a mesma queixa do presidente da associação que reúne entidades de extensão rural.

“Em algumas cidades ainda não tem escritório de extensão rural, ainda não tem o serviço oficial. Em algumas que tem, o número de técnicos é insuficiente. Um técnico não pode dar assistência adequada a mais de cem famílias”, diz Júlio Brito, presidente da Asbraer.

A OCB, Organização das Cooperativas do Brasil, e a CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária, também participaram do debate na Câmara e comentaram as medidas para o plano agrícola e pecuário.

A CNA aprovou algumas novidades, como a linha de credito pela qual o produtor de cana terá um milhão de reais por safra durante quatro anos para renovação dos canaviais. A confederação lamentou, no entanto, a redução do preço mínimo do milho e do feijão.

“Isso pode gerar alguns conflitos e alguns prejuízos para a cadeia. Sem dúvida nenhuma, existe a necessidade de estarmos rediscutido isso com o governo, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e com o Ministério da Agricultura para ajustarmos isso no dia a dia”, explica Renato Cochon, coordenador da CNA.

Já a Organização das Cooperativas está preocupada com as mudanças nos programas de investimentos. Além da redução no prazo pagamento, o governo retirou R$ 600 milhões que seriam destinados à capital de giro.

“Vai fazer falta. É um momento em que as cooperativas estão crescendo, estão aumentando a sua participação no mercado e trazendo mais produtores e mais agregação de valor. Essas linhas eram importantes para a gente continuar nesse ritmo”, alerta Márcio Freitas, presidente da OCB.

O plano prevê também mais dinheiro para a pecuária. Os criadores poderão pegar até R$ 750 mil para a aquisição de matrizes. Em Mato Grosso do Sul, a novidade despertou interesse.

Na fazenda, que fica há 40 quilômetros de Campo Grande, o criador Jorge Tupirajá tem 400 fêmeas das raças nelore e canchim. Ele se interessou pela nova linha de investimento para a pecuária.

Com a possibilidade de conseguir um financiamento a juros baixos, o pecuarista pensa em reter mais matrizes do lote de garrotes que nasceu no ano passado para no próximo ano aumentar em até 20% a produção de bezerros.

O pecuarista nunca pegou dinheiro para comprar animais. Ele quer se organizar para fazer tudo direito.

“O custo desse dinheiro não é caro, mas tem que estar muito bem estruturado para poder pegar dinheiro. Porque não hora do pagar se torna outro problema”, explica Tupirajá.

De acordo com o plano o pecuarista poderá pegar até R$ 750 mil a juros controlados de 6,75% ao ano. Ele terá cinco anos para pagar.

A Famasul, federação que representa os produtores de Mato Grosso do Sul, vê pontos positivos na medida.

“Eu acredito que o pecuarista foi talvez nesse momento o maior beneficiado. Nós tivemos um aumento considerável no limite de crédito para a pecuária, para a aquisição de matrizes, de garanhões, principalmente voltado para a melhoria da genética do produtor. Isso foi bastante interessante”, avalia Lucas Galvan, assessor técnico da Famasul.

O Ministério da Agricultura divulgou também o balanço dos investimentos do plano de safra do ano passado. O governo espera que até o final deste mês mais de 95% do total disponibilizado tenha sido utilizado.
 

Veículo: Portal G1 - Portal de Notícias da Globo
Publicado em: 22/06/2011

 

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Presidente da OCB participa de audiência pública sobre Plano Safra

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Os cortes de recursos e a redução dos prazos de carência para programas voltados ao cooperativismo foram pontos negativos no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 ressaltados pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, durante audiência pública realizada nesta terça-feira (21/06). O debate ocorreu na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), por iniciativa do deputado Zé Silva (MG), e contou com a participação de outras entidades ligadas ao agronegócio, além de representantes do governo e de instituições financeiras.  

Freitas se referiu à retirada de R$ 600 milhões para capital de giro do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), mantendo a dotação anterior, de R$ 2 bilhões, para investimento. Ainda no tocante ao Prodecoop, ele ressaltou pontos positivos como a elevação do limite de crédito de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões.

Sobre o Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), o presidente da OCB frisou as diminuições do prazo para reembolso, de seis pra dois anos, e de carência, de dois anos para seis meses. A possibilidade do financiamento para federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos, que vale tanto para o Prodecoop quanto para o Procap-Agro, foi outra questão apontada como interessante para o setor. 

“O cooperativismo tem uma participação expressiva na economia do país e na produção agropecuária, principalmente. Praticamente 50% do que é produzido internamente passam de alguma forma por uma cooperativa. Trata-se de um segmento importante e que precisa ser considerado e são, com certeza, parceiros importantes na formulação de políticas públicas voltadas ao agronegócio”, enfatizou.

Em seguida, Freitas levantou outras questões que precisam ser revistas. “Primeiramente, temos que repensar momentos como esse e realizá-los antes de definidas as políticas públicas, e não posteriormente ao seu lançamento”. E comentou a relação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Desta vez, não participamos diretamente das discussões sobre o que seria necessário constar nesse plano agrícola e pecuário, como ocorreu em momentos anteriores. Enviamos sugestões, mas não fomos convidados pelo Mapa para tratar do tema. Já com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o processo correu de forma mais participativa”, disse. Ele ainda chamou a atenção para a inclusão de programas que premiem e incentivem os produtores que se dedicam a uma produção sustentável em suas propriedades.

Sobre os pontos positivos, de uma forma geral, ele disse: “a manutenção da taxa de juros em 6,75% foi o grande ponto positivo do Plano Safra 2011/2012. Nesta mesma linha, podemos  destacar  o atendimento a setores antes não contemplados diretamente como a pecuária e os produtos da biodiversidade, entre estes a cana”.

Parlamentares que fizeram uso da palavra concordaram com o presidente da OCB nas reduções aplicadas às linhas específicas para o setor cooperativista, entre estes Afonso Hamm (RS) e Domingos Sávio (MG).
 

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Banco Central e Ceco discutem ações para o cooperativismo

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Fundo Garantidor de Crédito para o cooperativismo e adoção do art. 18 da Resolução 3.859/10 do Conselho Monetário Nacional, que trata da aplicação de princípios de governança corporativa. Estes foram assuntos tratados na reunião da coordenação do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB), nesta terça-feira (21/6). Participaram representantes do Departamento de Normas (Denor), Departamento de Organização (Deorf) e Departamento de Supervisão de Cooperativas (Desuc) do Banco Central do Brasil (BC).

O coordenador nacional do Ceco, Manfred Dasenbrock,  explicou que os assuntos foram discutidos com representantes do Banco Central, seguindo um cronograma de reuniões com base no acordo de cooperação técnica entre a OCB e o BC. O mesmo prevê a realização de estudos sobre o cooperativismo de crédito e do crédito rural a fim de fomentar a ampliação da atividade no país. 

Dasenbrock enfatizou que o ambiente favorável e o espaço junto ao BC foram conquistas do cooperativismo de crédito ao longo dos últimos anos. “As discussões de hoje foram focadas na Lei Complementar nº 130/2009, que estabeleceu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
O encontro contou com a presença do grupo técnico do Ceco e também serviu para o nivelamento de outros temas pertinentes ao segmento e definição do plano de ação do Conselho.
 

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Convenção coletiva de trabalho é tema de reunião na OCB/PB

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A Organização das Cooperativas do Estado da Paraíba (OCB/PB) realizou nesta terça-feira (21/6) Assembleia Geral Extraordinária com as cooperativas paraibanas para deliberar sobre a primeira convenção coletiva de trabalho entre os sindicatos patronal e laboral. O Presidente da entidade, André Pacelli, coordenou o debate. Com ajuda da advogada Fabiana Bitencourt, o assessor jurídico da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Reinaldo Damacena, levou ao conhecimento dos presentes a pauta de reivindicações da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop) bem como a contra-proposta elaborada pela CNCoop.

A ideia é adotar a orientação vertical, com pequenos ajustes à realidade das cooperativas no Estado. Na reunião, o Conselho Diretor da OCB/PB foi eleito por votação para integrar a comissão que negociará os termos do acordo coletivo com a Fenatracoop.
 

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Infracoop contesta revisão tarifária da Aneel

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Nesta terça-feira (21/6), representantes da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) participaram de uma reunião, na sede da OCB, para avaliar a metodologia tarifária proposta pela da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Infracoop contesta a revisão, pois ela não contempla as especificidades das cooperativas que serão tarifadas da mesma forma que as concessionárias.

Para o presidente da Infracoop, Jânio Vital Stefanello, a “Aneel está igualando as cooperativas a concessionárias que chegam a ter 20 consumidores por quilômetro de rede, enquanto as cooperativas, por atuarem no meio rural, tem apenas quatro consumidores por quilômetro de rede”, disse.

Nesta quarta-feira (22/6) haverá uma audiência pública na Aneel, na qual a Infracoop vai se pronunciar a respeito das dificuldades que as cooperativas vão enfrentar, caso seja aprovada a revisão tarifária proposta pela Aneel. “O cooperativismo deve ter um tratamento adequado, pois não somos empresas, e o nosso número de consumidores é quatro vezes menor do que os das concessionárias”. 
   

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