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Redação
A Cooperativa Pindorama, a maior cooperativa da agricultura familiar do Nordeste, será responsável pela logística e comercialização da farinha de mandioca alagoana do “Programa de Compra da Farinha Alagoana”. A iniciativa é do Governo do Estado, em resposta a ação do Governo Federal através do programa “Brasil Sem Miséria”, que promove a inclusão de produtos da agricultura familiar nas grandes redes de supermercados. Dessa forma, Alagoas sai na frente, beneficiando produtores de mandioca da região Agreste alagoano.
Klécio Santos, presidente da Cooperativa Pindorama, frisou que a ideia é apoiar a cadeia produtiva da mandioca, dando suporte na comercialização. “Se não tiver estrutura é impossível fazer com que esses produtos cheguem à mesa dos alagoanos. A Cooperativa Pindorama estará sempre à disposição do desenvolvimento da agricultura familiar”, frisou.
Segundo o diretor comercial da Pindorama, Daniel Lavénere, a Cooperativa Agropecuária de Campo Grande (Cooperagro) já vai entregar, no parque industrial de Pindorama, o produto já embalado, pronto para a comercialização e a Pindorama se compromete em dar o mesmo tratamento aos produtos que levam a marca da cooperativa situada entre os municípios de Coruripe e Penedo. “Temos uma carta de clientes muito extensa, representantes capacitados, entra porta a porta, e mais de dois mil pontos de distribuição. Isso com certeza vai contribuir para consolidação do produto no mercado e ainda agrega valor à marca Cooperativa Pindorama”, garantiu o diretor comercial.
Em reunião com representantes de diversas redes de supermercados, na última segunda-feira, foi concretizada a comercialização nas redes Unicompra, Wal Mart, Nossa Compra, Casa Nova Alimentos, Cesta de Alimentos, Mercadinho Alimentos e Supermercado Roda Viva.
*Com Assessoria
Veículo: Jornal Primeira Edição - Alagoas
Publicado em: 15/07/2011
"O cooperativismo é uma ferramenta importante para fortalecer as economias e hoje é reconhecido mundialmente, além de ser um segmento em crescimento constante". Com essas palavras o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, abriu a solenidade realizada nesta quarta-feira (13/07), em Belo Horizonte (MG), que contou com a presença do governador do estado, Antonio Anastasia, e, representando a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o superintendente Renato Nobile.
Na cerimônia, que contou com a presença de quase 500 pessoas, o governador Anastasia destacou a importância do segmento para Minas. "O cooperativismo é fundamental não só pela sua presença econômica em diversos setores, mas também pelo fato de ser uma atividade solidária, que estimula a harmonia e a formação de capital junto ao trabalho para o desenvolvimento do nosso estado," afirmou.
Na oportunidade, Nobile enfatizou a relevância do tema escolhido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), focado na juventude cooperativista. "A juventude é vigorosa e a ela compete o amanhã", disse.
Ao destacar assuntos que movimentam a pauta do cooperativismo atualmente, Scucato citou o Código Florestal que, segundo ele, precisa da força e união de todos para que seja aprovado de forma a contemplar o produtor rural. Também se referiu à gestão cooperativista para afirmar: "temos que perseguir, diuturnamente, o modelo pautado na gestão ética, moral e competente".
Mérito Cooperativista - Durante a solenidade, foi outorgada a Medalha do Mérito Cooperativista "Paulo de Souza Lima", mais alta comenda do cooperativismo mineiro. Este ano, a homenageada foi a presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea Neves. Ao justificar a homenagem, Ronaldo Scucato disse que o nome de Andrea foi aprovado por unanimidade pelos conselhos do Sistema Ocemg/Sescoop-MG. "É uma honra entregar-lhe a Medalha do Mérito Cooperativista a uma cidadã letra D: democrata, diplomata, defensora, dedicada e distributiva", pontuou.
Por sua vez, Andrea Neves, com simplicidade, emocionou a todos em seu discurso consubstanciado de recomendações de solidariedade, ajuda mútua e amor ao próximo. O papel e a responsabilidade das pessoas públicas foram abordados por ela num sentido maior, considerando a percepção e preocupação com aqueles que mais precisam ou que se encontram no abandono. "As pessoas do bem sempre fazem dois questionamentos - o que posso fazer para melhorar a situação - esses ajudam muito, e outros perguntam o que precisa ser feito - esses transformam o mundo", afirmou.
A condecoração foi instituída em 1991, com o objetivo de premiar pessoas que se destacam no trabalho em prol do crescimento e desenvolvimento do cooperativismo.
Homenagens - As cooperativas mineiras que completam 50 anos em 2011 também foram homenageadas na ocasião. Acompanhado do vice-presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Luiz Gonzaga Viana Lage, o presidente Ronaldo Scucato entregou uma placa às seis entidades cinquentenárias reconhecendo a importante contribuição de cada uma para o fortalecimento do cooperativismo mineiro. As homenageadas deste ano foram: Cooperativa de Laticínios Teófilo Otoni (CLTO), Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), Cooperativa Agropecuária de Patrocínio (Coopa), Cooperativa dos Produtores Rurais de Itaúna (Cooperita) e Cooperativa de Consumo, Editora e de Cultura Médica (Coopmed).
O presidente da Cocarive, Ralph Junqueira, falou em nome das homenageadas e referenciou o trabalho dos cooperativistas na consolidação dessas organizações, especialmente, aqueles que deram as primeiras contribuições para que essas cooperativas fossem criadas.
Juventude Cooperativista - Este ano, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que sempre sugere um tema norteador para as comemorações, optou por "Juventude, o futuro do cooperativismo". O objetivo é sensibilizar mais jovens sobre o caráter empreendedor e o papel de inclusão social do cooperativismo, além de levar à sociedade mais conhecimento sobre os benefícios, valores e princípios do movimento. Vale destacar que 2011 é o Ano Internacional da Juventude.
O Sistema Ocemg/Sescoop-MG rendeu homenagem aos jovens cooperativistas mineiros na pessoa de Gilberto Silva Júnior, que segundo o presidente, representa disposição, dedicação e paixão pela doutrina. Filho de cooperativistas, ele é estudante de direito, ex-diretor presidente e atual diretor operacional do Coopa Jovem (Grupo de Jovens Cooperativistas de Patrocínio) e participante ativo dos Encontros Estaduais de Jovens Cooperativistas Mineiros do Sistema.
Histórico - Celebrado em todo o mundo no primeiro sábado do mês de julho, o Dia Internacional do Cooperativismo reconhece a importância das cooperativas para o desenvolvimento econômico, social e cultural das sociedades.
A data foi estipulada em 1923, em Paris, sendo adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 1995. A iniciativa também foi ratificada pela Organização Internacional"
Em meio a ameaças de intervenção mais drástica do governo no mercado de etanol, as maiores usinas de açúcar e álcool do país começaram a negociar contratos de longo prazo para importação do biocombustível. A medida ajudaria a garantir, de forma preventiva, o abastecimento do mercado interno ao longo da entressafra.
A iniciativa dos usineiros, ainda em gestação, combina com uma determinação da presidente Dilma Rousseff, que "não abre mão", segundo um ministro, de exigir a celebração de contratos de longo prazo entre usinas e distribuidoras do combustível. "O clima na relação [usineiros-governo] hoje é melhor. Mas a situação do abastecimento é pior do que no início do ano", disse um ministro ao Valor.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) ficou encarregada por Dilma de elaborar um "contrato-padrão" para todos os casos. Avalia-se que isso dará "garantia para novos investimentos" no segmento. A Petrobras também deve adotar esse contratos. A Petrobras Biocombustíveis, além de elevar fortemente sua fatia na produção de etanol, também ajudará a reforçar essa estratégia em parceria com a BR Distribuidora. Parte das distribuidoras resiste em adotar o contrato de longo prazo por temer perdas com as fortes oscilações de preços características do mercado interno. "Eles batem na tecla da volatilidade, mas esse contrato reduziria esse risco", afirmou o ministro.
O governo estima uma redução de até 15% na oferta de etanol neste ano. Os usineiros do Centro-Sul do país avaliam um recuo próximo a 12%. Diante desse cenário desfavorável, a presidente Dilma mantém a decisão de reduzir, de 25% para 18%, a mistura do etanol anidro na gasolina, segundo um ministro. A medida reduzirá o consumo interno em 2,2 bilhões de litros, o equivalente a 30% da demanda pelo combustível. E ajudará a domar os preços monitorados pelo governo que, até maio, subiram quase 6%, em boa medida por causa do etanol anidro.
Uma maneira de "recompensar" o esforço dos usineiros, algo que o governo ainda avalia de forma preliminar, seria atender aos pedidos de compensação das chamadas "externalidades" do etanol. Ou seja, os benefícios ambientais e sociais gerados pela atividade. Essa é uma antiga reivindicação dos usineiros. A medida poderia ser traduzida por um subsídio direto à produção de cana-de-açúcar, semelhante ao mecanismo usado para cobrir a diferença de custo da produção do Nordeste em relação aos canaviais do Centro-Sul.
Hoje, cerca de 70% das áreas de cana estão em mãos de usinas. Também poderia haver uma desoneração tributária na cadeia produtiva ou a redução, e até mesmo retirada temporária, da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) do etanol - ou R$ 22,54 por metro cúbico.
As medidas de compensação aos fabricantes de etanol também seriam estendidas ao segmento com o financiamento da expansão e da reforma dos canaviais próprios das usinas. O BNDES ampliará, por determinação de Dilma, esses empréstimos ao setor. Até agora, o banco estatal negociava duas linhas de crédito especial para as usinas: uma para a construção de novas unidades ("greenfield") e outra para a ampliação de plantas em operação ("brownfield"). A terceira linha já está em negociação.
Os usineiros reclamam ao governo de margens apertadas e da manutenção artificial do preço da gasolina. Nos dois casos, haveria uma redução da competitividade do etanol, que teria pouca margem para variação, segundo os usineiros. Os industriais têm afirmado a ministros que isso inibiria a decisão de "investimentos relevantes" no segmento.
A crise do etanol começou a ser enfrentada pelo governo, ainda de forma lenta, no início de abril. Em reunião com seis ministros, a presidente Dilma determinou a "transferência compulsória" do controle e da fiscalização sobre a cadeia produtiva do etanol à ANP. O produto passou a ser tratado como combustível estratégico, e não mais como um mero derivado da produção agrícola. Com isso, o governo passará a controlar os níveis de estoques em mãos privadas e as estatísticas de oferta e demanda internas, além da quantidade produzida e o fluxo de comercialização das usinas.
Ainda longe do auge da colheita da cana-de-açúcar, os preços do etanol hidratado subiram 72% nos 12 meses encerrados em março deste ano. Entre abril e maio, recuaram 28%. Mas ainda continuam "muito altos", bem acima do que era esperado, segundo um ministro. A presidente Dilma mantém a ameaça de, "no limite", taxar as exportações de açúcar, algo combatido por parte do governo.
O governo avalia que o setor ainda vive reflexos da crise de 2008, quando o capital de giro da"
Naturalmente uma preocupação de cooperativas do ramo agropecuário, a preservação ambiental é alvo também do trabalho desenvolvido por uma cooperativa de eletrificação rural. A Certel Energia, localizada no município de Teutônia (RS), lançou o Programa de Recuperação e Proteção de Nascentes. Vinculado ao Projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental - que já neutralizou mais de 13 mil toneladas de dióxido de carbono, com plantio de 70 mil árvores feito por 39 instituições públicas e privadas da região -, o programa pretende promover a recuperação e proteção de nascentes como forma de melhorar a sustentabilidade da pequena propriedade e desenvolver um núcleo de pequenos produtores modelo em preservação de nascentes, visando uma maior conscientização das comunidades.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem acompanhado o desenvolvimento de trabalhos como esse, tanto pelo estudo e execução de projetos em parceria com as cooperativas - como os de restauração florestal no Paraná (C.Vale e Copacol) e em São Paulo (Coonai) - quanto pelo espaço criado para divulgar as ações e propiciar o esclarecimento em questões relacionadas a créditos de carbono. "A iniciativa da Certel mostra que as ações para o meio ambiente não são restritas ao ramo agropecuário. Vai além, pois o projeto sinaliza para a prática de instrumentos econômicos voltados para a preservação do meio ambiente. Ou seja, quem preserva ou recupera deve receber por isso pois promove benefícios para toda a sociedade", afirma o analista de Mercados da OCB, Marco Olívio Oliveira.
O analista ressalta, ainda, a quantidade de projetos realizados por cooperativas com essa mesma preocupação. "As cooperativas, mesmo antes da prática do conceito de pagamento por serviço ambientais, já desenvolviam ações e convênios para melhorar o meio ambiente. Projetos de recuperação de nascentes e matas ciliares são tradicionais nas cooperativas agropecuárias. O 'Nossa Água', da Cooperativa Integrada; 'Água Viva', da Coopavel; 'Olho d´agua', da Cocari, são alguns exemplos. O número de projetos é impressionante", destaca Marco Olívio.
O Programa de Recuperação e Proteção de Nascentes da Certel
As prefeituras dos municípios que participarem e cumprirem as metas propostas pelo programa receberão o Selo Carbono Neutro, um importante diferencial que atesta o comprometimento com o meio ambiente. Já o produtor rural envolvido terá sua propriedade certificada pelo projeto e ganhará R$ 500,00 como compensação pelos serviços ambientais, após a execução plena do projeto, incluindo o plantio mínimo de 500 mudas.
A seleção das propriedades onde o programa será desenvolvido caberá às Secretarias Municipais de Agricultura e/ou Meio Ambiente e Emater/RS, conforme deliberação de cada município parceiro e diagnóstico de uma equipe multidisciplinar e interinstitucional. O presidente da Certel, Egon Édio Hoerlle, salienta a necessidade de que prefeituras e produtores rurais dos municípios abrangidos pela cooperativa se engajem e contribuam para um mundo melhor. "Desde 1985 realizamos campanhas ambientais, incentivando escolas, comunidades e empresários a terem uma postura ética e cidadã no que tange à preservação do meio ambiente. Agora, precisamos dar as mãos também aos produtores rurais, a fim de que nossas nascentes tenham condições de continuar fornecendo água de qualidade", ressalta.
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A Comissão de Defesa do Consumidor vai realizar audiência pública para discutir a qualidade do atendimento aos usuários de planos de saúde. O debate foi sugerido pelo deputado Valadares Filho (PSB-SE) em razão de denúncias, publicadas pela imprensa, de práticas irregulares por parte das operadoras, como negativa de cobertura, cláusulas contratuais abusivas e aumento injustificado da mensalidade.
Segundo matéria do jornal Correio Braziliense do dia 14 de junho, o índice de reclamações medido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mais que dobrou de janeiro a abril deste ano, passando de 0,29 para 0,62. Só no primeiro bimestre, foram registradas 28.318 queixas e pedidos de orientação.
“Os planos de saúde lideram a lista de reclamação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) há mais de 10 anos consecutivos”, acrescentou Valadares Filho. Para discutir o assunto, serão convidados representantes das operadoras de planos de saúde, da ANS e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
A data da audiência não foi definida.
Da Redação/DC
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'
Veículo: Agência Câmara
Publicado em: 14/07/2011
Empresas brasileiras de carnes suína, bovina e de aves, café, cachaça, molho à base de soja e guaraná, entre outras, vão expor seus produtos na Africa´s Big Seven/SAITEX 2011. A feira, que acontece de 17 a 19/7 em Joanesburgo, África do Sul, deve receber 650 expositores de mais de 30 países. A participação brasileira no evento foi organizada pelos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores.
Em um pavilhão de 180 m², as 12 empresas nacionais terão à disposição espaço individualizado, com apoio de intérpretes bilíngues e participação no catálogo confeccionado pelo Ministério da Agricultura. Também está previsto encontro de negócios com empresários sul-africanos para promover negociações comerciais entre os dois países.
Na edição de 2010, 12.803 pessoas, de 42 países visitaram o evento durante três dias. Desde 2009, o governo brasileiro expõe os produtos nacionais na SAITEX. No ano passado, participaram da feira empresas dos setores de carnes, confeitos, doces, bebidas, lácteos e massas.
Comércio bilateral
Em 2010, o Brasil exportou US$ 451,7 milhões em produtos agropecuários para a África do Sul. A carne de frango é o principal produto embarcado para o país com receita de US$ 161,4 milhões, no ano passado. Em seguida, estão os produtos do complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol), com US$ 58,8 milhões (US$ 56,6 milhões referem-se às exportações de açúcar).
De janeiro a maio de 2011, as exportações para os sul-africanos totalizaram US$ 246,3 milhões, valor 19,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Nos cinco primeiros meses do ano, as carnes (frango e bovina) geraram a maior receita dos embarques brasileiros, com US$ 102,2 milhões, elevação de 20,8% em relação ao período de janeiro a maio de 2010.
"A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem acompanhado de perto os trabalhos da recém constituída Subcomissão Permanente do Leite da Câmara dos Deputados, que está em plena atividade. Na tarde de ontem (12/7), uma reunião ordinária no Congresso tratou de questões relativas à importação de leite em pó com a Argentina. E hoje (13/7), o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu em audiência com o deputado Alceu Moreira (RS) – relator da Subcomissão.
Na reunião de ontem, participaram, além da OCB, representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL). Os participantes avaliaram o fluxo comercial do Brasil com o Mercosul na importação de leite em pó e as possíveis variações no mercado. “Foram considerados os impactos potenciais que o aumento nas importações de leite podem gerar na economia nacional, principalmente no cooperativismo de leite”, explicou o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar.
Hoje no período da tarde, o deputado Alceu Moreira foi ao encontro do presidente Márcio com a missão de solicitar apoio institucional da OCB para o bom andamento dos trabalhos propostos pela Subcomissão. A ideia é que haja participação, inclusive, das cooperativas de leite no processo, quando da realização de reuniões nos estados. “A criação da Subcomissão representa uma oportunidade de diálogo direto entre o cooperativismo de leite o Congresso, bem como a construção de uma política nacional para o setor, através de um marco regulatório”, declarou Márcio Lopes de Freitas.
As reuniões nos estados serão realizadas de acordo com o cronograma abaixo:
14/7 – Juiz de Fora (MG)
8/8 – Curitiba (PR)
22/8 – São Paulo (SP)
5/9 – Porto Alegre (RS)
12/9 – Belo Horizonte (MG)
26/9 – Rio de Janeiro (RJ)
10/10 – Ji-Paraná (RO)
24/10 – Chapecó (SC)
A pedido do representante nacional do ramo mineral do cooperativismo, Lélio Falcão, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou na manhã de hoje (13/7) uma videoconferência que contou ainda com a participação de técnicos da unidade gaúcha da instituição – a Ocergs. Esta foi a segunda videoconferência do Ramo em 2011 e a primeira desde a realização do Seminário Nacional do Ramo Mineral, em abril deste ano.
As gerências de Mercados, Jurídica e de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas se revezaram, sob a supervisão do presidente Márcio Lopes de Freitas, na discussão dos temas em pauta. Entre eles: a implantação do Plano de Ação do Ramo Mineral 2011-2012; aspectos jurídicos sobre o enquadramento de cooperativas no Ramo; adequado tratamento tributário; o Plano Setorial de Qualificação (PlanSeQ) e a experiência vivida pelo representante Nacional na Conferência Regional realizada em junho, em Paramaribo (Suriname).
A analista de Mercados da OCB, Flávia Zerbinato, resume o resultado da conferência: “Foram deliberadas ações para o desenvolvimento do Ramo e atividades pontuais para sua promoção, além da consolidação de alianças estratégicas”.
Um dos destaques entre os temas tratados foi o reconhecimento da importância do desenvolvimento de trabalhos para capacitação de garimpeiros por meio de projetos setoriais de qualificação oferecidos pelo Governo Federal sob coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego.
“Esta foi a primeira de uma série de reuniões que ainda vão acontecer”, conta Flávia. “Nossos próximos passos incluem a marcação de uma audiência com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para tratar sobre a importância da implementação de projetos setoriais com foco em cooperativas, o fortalecimento de alianças com o Executivo e o adequado enquadramento das cooperativas do Ramo”, conclui.
Técnicos da Caixa Econômica visitaram hoje (12/7) a sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília. O grupo veio conhecer as características e peculiaridades do sistema cooperativo, visando à formulação de propostas de produtos e serviços para o agronegócio. A Caixa ainda não atua nesse segmento, e justamente para mudar essa situação, instituiu o Programa Estratégico do Agronegócio, que tem por finalidade avaliar as oportunidades de mercado.
Para estreitar o relacionamento com o cooperativismo, outros encontros deverão ser marcados. Neste momento, a equipe do programa está elaborando uma proposta e, para isso, consulta diversas entidades para conhecer e vislumbrar as possibilidades para atender ao segmento do agronegócio.
De acordo com o assessor estratégico da OCB, Maurício Landi, "a vontade da Caixa em entrar para o agronegócio é muito interessante para todos. Será mais uma opção, mais um órgão do governo para relacionamento, com produtos e serviços diferenciados."
A previsão é de que entre o final de agosto e início de setembro a instituição já tenha uma proposta concreta para apresentar. Maurício vislumbra, ainda, a possibilidade da iniciativa vir, no futuro, a se estender para outros ramos do cooperativismo.
Convênio firmado entre a Prefeitura de Teresópolis, a Organização de Cooperativas Brasileiras no estado do Rio de Janeiro (OCBRJ) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ) tem por objetivo tornar a cidade de Teresópolis um Polo Municipal do Cooperativismo e da Economia Solidária.
A parceria vai possibilitar capacitação, treinamento e formação profissional para os cooperados do município, através de cursos, palestras e outros eventos promovidos pelo Sistema OCB/Sescoop-RJ. Na ocasião, foi inaugurado oficialmente o Núcleo de Apoio ao Cooperativismo Serrano, instalado na Av. Feliciano Sodré, 680, na Várzea, em frente à Prefeitura. O Secretário do Trabalho e Emprego, Marcos Ferreira dos Santos iniciou a cerimônia, que foi realizada no Teatro Municipal e contou com a presença de diversos representantes do segmento.
“A parceria com a OCB/Sescoop vem contribuir de forma significativa com este projeto, pois os cooperados terão acesso à capacitação e também orientações sobre como formar uma cooperativa e como administrá-la” frisou o Secretário. Em seguida, o superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, apresentou a proposta de trabalho a ser implementada com a palestra ‘Cooperativismo ao Alcance de Todos’.
Entre as ações está a criação da Comissão Permanente do Cooperativismo na Câmara Municipal; de uma casa do cooperativismo, visando treinamento, fomento e capacitação; e de um conselho municipal do segmento.
Para o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Marcos Diaz, a assinatura representa um passo importante para a população e para o cooperativismo fluminense. “Estamos muito felizes com esta parceria que ajuda a quem realmente precisa. Esse é um dos princípios do cooperativismo: promover inclusão social”, destacou. O representante nacional do ramo Trabalho da OCB, Geraldo Magela; o vice-presidente do Sistema, Jorge Menezes; diretores e conselheiros do Sescoop também participaram da cerimônia.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está acompanhando de perto as proposições de interesse do cooperativismo. No intuito de estreitar ainda mais o relacionamento com os parlamentares e de reforçar as principais demandas do segmento em tramitação na Câmara e no Senado, a instituição se reuniu hoje (12/7) com os deputados Mandetta (MS) e Arnaldo Jardim (SP), membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O encontro com o deputado do Mato Grosso do Sul ocorreu na sede da OCB, em Brasília. Durante a reunião, a Assessoria Parlamentar apresentou os produtos da organização para o Legislativo, os principais projetos que estão sendo analisados no Congresso Nacional e o relatório mensal com as atividades desenvolvidas. A discussão sobre o novo marco regulatório em debate na subcomissão de Saúde Complementar, da qual Mandetta é relator, entrou na pauta.
"Entre os vários pontos que estão sendo debatidos, destacamos a criação de linhas de financiamento para as cooperativas de saúde, a atualização da lei dos planos de saúde e a flexibilização das garantias financeiras apresentadas pelas cooperativas operadoras. Além disso, conversamos sobre a implantação de modelo de regulação que leve em consideração as características e portes diferentes das operadoras hoje atuantes no mercado", explicou o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Saúde da OCB, Laudo Rogério dos Santos.
Ramo Crédito
O deputado Arnaldo Jardim recebeu os representantes da OCB em seu gabinete, na Câmara dos Deputados. Na pauta, os assuntos relacionados ao ramo crédito. "O nosso intuito é criar uma agenda positiva para o segmento junto à Receita Federal, contando com a articulação da OCB, enquanto entidade representativa, e das próprias cooperativas de crédito", ressaltou o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti.
Para esta quarta-feira, está prevista mais uma audiência, desta vez com o deputado Alceu Moreira, para falar sobre o setor de lácteos.
Confira mais detalhes sobre as reuniões no blog OCB no Congresso.
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MICHELLE VALVERDE.
O recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos atingiu 1.550 toneladas
Minas Gerais, recolheu cerca de 1.550 toneladas de embalagens vazias de agrotóxico no primeiro semestre. O volume ficou 5% superior ao coletado em igual período do ano passado. O aumento se deve à maior conscientização dos agricultores do Estado que passaram a devolver as embalagens. O índice de recolhimento dos recipientes de agrotóxicos em Minas Gerais é um dos maiores no país, variando entre 80% e 90%.
A expectativa é que no encerramento do ano cerca de 2.700 mil toneladas de embalagens sejam encaminhadas para o destino ambientalmente correto, o que representará um incremento próximo a 4% em relação ao volume recolhido em 2010. No período anterior foram retirados do meio ambiente cerca de 2,605 toneladas de embalagens vazias, em 2009 o volume anual era de 1.978 toneladas. Os dados são do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).
De acordo com o coordenador regional de operações de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro do Inpev, Jair Furlan Júnior, as expectativas em relação ao recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos no Estado ao longo deste ano são positivas e serão impulsionadas pela maior conscientização dos consumidores e revendedores e pelo aumento das fiscalizações efetuadas pelos órgãos públicos.
"Tanto os agricultores como os revendedores de agrotóxicos em Minas estão mais conscientes em relação à importância de dar um destino correto às embalagens. Além da assistência no campo e nas lojas, o trabalho desenvolvido em parceria entre os órgãos do meio ambiente e de fiscalização também inibem o descarte ilegal dos produtos", disse Furlan.
Entre janeiro e junho foram retirados do campo 1.548 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos. O volume destinado ás centrais e postos de recolhimento especializados representa um crescimento de 5% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Atualmente, o Estado é responsável por 8% do total de embalagens recolhidas corretamente no país. Somente em junho, foram retiradas 241 toneladas de recipientes do meio ambiente.
Segundo dados do Inpev, no primeiro semestre do ano, o volume destinado pelo Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias) em todo o Brasil foi de 18.635 toneladas, índice 11% maior no comparativo ao ano anterior.
O índice de crescimento brasileiro superior ao registrado em Minas Gerais é justificado por alguns estados do país ainda não terem um recolhimento significativo. Estas localidades estão investindo para ampliar a destinação correta das embalagens vazias, o que impulsiona os resultados da média nacional.
"Minas Gerais se diferencia dos demais estados por ter um recolhimento quase equilibrado entre o número de embalagens comercializadas e as recolhidas. Atualmente cerca de 80% a 90% das embalagens vendidas no Estado são entregues nas centrais e postos de recebimento localizados nas principais regiões produtoras do Estado", disse Furlan.
Demanda - Há cerca de cinco anos, o Inpev, em parceria com Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), desenvolveu no Estado um estudo onde foram identificados os locais de maior demanda por agrotóxicos.
"Através dos resultados obtidos com o levantamento, foi possível identificar no Estado os principais locais onde existe a concentração de lojas revendedoras e também de agricultores. Assim, definimos onde seriam instaladas as unidades de recebimento. O resultado foi positivo com aumento significativo na captação das embalagens", disse Furlan.
Atualmente o Estado possui 62 unidades de recebimento. Do total, 51 são postos que abrigam temporariamente as embalagens e 11 são centrais, onde os materiais são selecionados e destinados às empresas especializadas e licenciadas para reciclar as embalagens de agrotóxicos.
No próximo dia 22, será inaugurada em Pouso Alegre, no Sul de Minas, a expansão da central de recolhimento. A capacidade de armazenagem foi duplicada e passará a recolher anualmente cerca de 300 toneladas de recipientes vazios. Ao todo foram aportados R$ 200 mil.
As ações para incentivar o recolhimento são desenvolvidas ao longo de todo o ano. Um dos principais eventos é o Dia Nacional do Campo Limpo, que será realizado nas 11 centrais mineiras no dia 18 de agosto. Durante o evento, serão realizadas palestras, visitas às centrais e outro eventos que estimulem o recolhimento dos recipientes.
Veículo: Diário do Comério - Minas
Publicado em: 12/07/2011
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A presidente Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, lançaram nesta terça-feira (12/7), em Francisco Beltrão (PR), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012. A solenidade ocorreu no Pavilhão de Eventos do Parque de Exposições Jaime Canet Júnior, no bairro Mini Iguaçu. O lançamento, previsto anteriormente para 1º de julho, foi adiado para hoje em função do mau tempo que impediu o pouso do avião que transportava a presidente naquela data. Conheça o posicionamento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sobre as medidas anunciadas para esta safra.
Uma missão técnica negociou, na semana passada, em Moscou, a reabilitação. Durante dois dias, um grupo de seis funcionários tentou convencer o Serviço Veterinário da Rússia a derrubar o embargo, iniciado em 15 de junho. Das 236 plantas auditadas, 143 serão habilitadas a exportar novamente. Outras 93 seguirão com "restrições temporárias" até o cumprimento das normas e padrões russos.
O Brasil enviará nova lista de estabelecimentos aprovados. Os russos pediram garantia de abastecimento mesmo com a redução do número de fornecedores. E exigiram o combate a embarques não autorizados ou contrabandeados de carne para Rússia e Ucrânia. Até o fim de julho, a Rússia deve formalizar sua decisão em uma teleconferência.
O governo avalia que indústrias e importadores "têm fôlego" para aguardar até o fim de julho. Houve grande volume de embarques até 15 de junho. Em 15 dias, segundo o Ministério da Agricultura, foram exportados o equivalente a dois meses de vendas. "Por isso, a grita diminuiu", diz uma fonte oficial.
Pesou para a decisão da Rússia o anunciado investimento de R$ 50 milhões na rede nacional de laboratórios. Para liberar as importações, os russos impuseram um "curso de treinamento" dos profissionais dos laboratórios, em instalações russas, para atender às exigências de controle, padronização e certificação.
O secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, disse que estava "muito preocupado" com os resultados negativos da inspeção russa ocorrida em abril. Foram criados dois grupos de trabalho para avaliar métodos de inspeção e segurança laboratorial.
O czar russo da sanidade, Sergei Dankvert, participou das negociações e avalizou pessoalmente a reabertura. Dankvert virá ao Brasil em breve. Nova missão deve vir ao Brasil para uma "inspeção adicional" em "três ou quatro" Estados.
Os russos gostaram das explicações técnicas da missão brasileira. Mas, por uma questão de sinalização, decidiram aguardar alguns dias para oficializar a reabertura. "Se fosse para dizer não, teriam dito na hora. Mas para dizer sim, eles demoram um pouco mais. É parte da cultura russa, do estilo durão deles", diz uma fonte do governo.
Os russos fizeram, porém, algumas ressalvas ao trabalho brasileiro, apontando uma "condescendência" com as chamadas não conformidades. Questionaram o porquê de sua missão técnica, de abril, ter desabilitado 30% das plantas visitadas e a fiscalização do Ministério da Agricultura ter deixado de fora apenas 10% das plantas auditadas. Esse "ruído inicial" ocorreu segunda-feira passada, primeiro dia da reunião. Os brasileiros aproveitaram o intervalo da terça-feira para reunir argumentos.
Na quarta-feira, segundo dia do encontro, explicaram que a diferença percentual decorria da desabilitação prévia feita pelo Brasil antes de enviar uma nova lista de estabelecimentos em condições de exportar à Rússia. Até o embargo, havia 209 plantas habilitadas. Depois, ficaram 125 unidades. A defesa convenceu os russos.
Dessa vez, os russos elogiaram a rapidez do Brasil, à semelhança da Dinamarca, em responder novos questionamentos. Informaram que levariam "alguns dias", mas divulgariam uma nota pública sobre a reunião para "tranquilizar" o mercado internacional. (Fonte: Valor Econômico)
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Mauro Zanatta | De Brasília
Um mês após anunciar o embargo à importação de carnes de 85 estabelecimentos em três Estados do Brasil, os russos concordaram em reabrir seu mercado ao produto nacional. Até o fim de julho, a Rússia deve formalizar sua decisão em uma teleconferência.
Uma missão técnica negociou, na semana passada, em Moscou, a reabilitação. Durante dois dias, um grupo de seis funcionários tentou convencer o Serviço Veterinário da Rússia a derrubar o embargo, iniciado em 15 de junho. Das 236 plantas auditadas, 143 serão habilitadas a exportar novamente. Outras 93 seguirão com "restrições temporárias" até o cumprimento das normas e padrões russos. O Brasil enviará nova lista de estabelecimentos aprovados. Os russos pediram garantia de abastecimento mesmo com a redução do número de fornecedores. E exigiram o combate a embarques não autorizados ou contrabandeados de carne para Rússia e Ucrânia.
O governo avalia que indústrias e importadores "têm fôlego" para aguardar até o fim de julho. Houve grande volume de embarques até 15 de junho. Em 15 dias, segundo o Ministério da Agricultura, foram exportados o equivalente a dois meses de vendas. "Por isso, a grita diminuiu", diz uma fonte oficial.
Pesou para a decisão da Rússia o anunciado investimento de R$ 50 milhões na rede nacional de laboratórios. Para liberar as importações, os russos impuseram um "curso de treinamento" dos profissionais dos laboratórios, em instalações russas, para atender às exigências de controle, padronização e certificação.
O secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, disse que estava "muito preocupado" com os resultados negativos da inspeção russa ocorrida em abril. Foram criados dois grupos de trabalho para avaliar métodos de inspeção e segurança laboratorial.
O czar russo da sanidade, Sergei Dankvert, participou das negociações e avalizou pessoalmente a reabertura. Dankvert virá ao Brasil em breve. Nova missão deve vir ao Brasil para uma "inspeção adicional" em "três ou quatro" Estados.
Os russos gostaram das explicações técnicas da missão brasileira. Mas, por uma questão de sinalização, decidiram aguardar alguns dias para oficializar a reabertura. "Se fosse para dizer não, teriam dito na hora. Mas para dizer sim, eles demoram um pouco mais. É parte da cultura russa, do estilo durão deles", diz uma fonte do governo.
Os russos fizeram, porém, algumas ressalvas ao trabalho brasileiro, apontando uma "condescendência" com as chamadas não conformidades. Questionaram o porquê de sua missão técnica, de abril, ter desabilitado 30% das plantas visitadas e a fiscalização do Ministério da Agricultura ter deixado de fora apenas 10% das plantas auditadas. Esse "ruído inicial" ocorreu segunda-feira passada, primeiro dia da reunião. Os brasileiros aproveitaram o intervalo da terça-feira para reunir argumentos.
Na quarta-feira, segundo dia do encontro, explicaram que a diferença percentual decorria da desabilitação prévia feita pelo Brasil antes de enviar uma nova lista de estabelecimentos em condições de exportar à Rússia. Até o embargo, havia 209 plantas habilitadas. Depois, ficaram 125 unidades. A defesa convenceu os russos.
Dessa vez, os russos elogiaram a rapidez do Brasil, à semelhança da Dinamarca, em responder novos questionamentos. Informaram que levariam "alguns dias", mas divulgariam uma nota pública sobre a reunião para "tranquilizar" o mercado internacional.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 11/07/2011
Com o lema “Doar livro pode mudar o rumo de muitas vidas”, a Organização das Cooperativas Brasileiras e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado do Mato Grosso do Sul (OCB-Sescoop/MS) promovem a "Campanha de arrecadação de livros Cantinho do Saber".
Os livros doados vão compor a biblioteca denominada Cantinho do Saber da instituição Projeto +1, participante do Programa de Integração e Participação Ativa (PIPA), que é o programa de Responsabilidade Social das Cooperativas do estado.
"Essa biblioteca vai acrescentar ao cotidiano da instituição a prática da leitura, vai apresentar linguagens diferenciadas, além de estimular a produção de textos e propiciar às crianças e adolescentes enfoques básicos de aspectos filosóficos, morais, éticos e teológicos", explica o assessor técnico do Sescoop/MS, Tiago Barros. De acordo com Tiago, a iniciativa visa a atender à formação dos jovens como cidadão.
Os livros podem ser entregues até o dia 12/8 na sede da OCB/MS e das seguintes cooperativas: Sicredi Federal, Sicredi Campo Grande, Sicredi Jurídica, Unimed Campo Grande, Unipsico, Conacentro, Coopavil, Cooperoeste, Cergrand e Copacentro. Mais informações: www.ocbms.org.br
"O Conselho Diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promove nesta sexta-feira mais uma reunião ordinária. Desta vez, o encontro está ocorrendo em Vilhena (RO). Após a análise da pauta, os conselheiros devem participar das comemorações do estado em razão do Dia Internacional do Cooperativismo.
Na programação, estão previstas ainda visitas a cinco cooperativas da região entre hoje e amanhã, além de uma tarde de palestras nesta sexta-feira, proferidas pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, presidente da Cooperativa Agroindustrial de Cascavel (Coopavel), Dilvo Grolli, e deputados federais Giovani Cherini, presidente da Comissão do Meio Ambiente, e Aldo Rebelo, relator do novo Código Florestal Brasileiro.
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As cooperativas de agricultores familiares terão maior acesso aos recursos para a safra 2011/2012, e esses valores poderão ser acessados por um número maior de associados. Isto porque propostas apresentadas pelo sistema cooperativista ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) foram contempladas no novo Plano Safra da Agricultura Familiar.
O destaque está na Linha de Crédito para Cotas-Partes de Agricultores familiares Cooperativados (Pronaf-Cotas-Partes). Houve flexibilização do enquadramento, ou seja, mais cooperativas serão beneficiadas, especificamente as que têm patrimônio líquido mínimo entre R$ 25 mil e R$ 100 milhões. Antes era de R$ 50 mil a R$ 70 milhões.
Além disso, ainda no Pronaf-Cotas-Partes, o limite individual por beneficiário passou de R$ 5 mil para R$ 10 mil e, para contratação da cooperativa, de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões. E mais, no caso de financiamentos destinados a saneamento financeiro, elevou-se para R$ 20 milhões a limitação por cooperativa. o para Cotas-Partes de Agricultores familiares Cooperativados (Pronaf-Cotas-Partes).
No que diz respeito à Linha de Crédito de Investimento para Agregação de Renda à Atividade Rural (Pronaf Agroindústria), outros avanços merecem destaque. Os limites individuais dos cooperados também cresceram, saindo de R$ 20 mil para R$ 30 mil. Houve ainda ampliação do prazo de reembolso de oito para dez anos.
A redução das taxas de juros do Plano Safra 2011/2012, de 4% para 2% ao ano, e o aumento para R$ 130 mil dos financiamentos de investimento também estão entre as principais alterações. O total de recursos foi mantido, fechando em R$ 16 bilhões.
Outros programas sofreram ajustes: Pronaf Mais Alimentos, Pronaf Floresta, Pronaf Agroecologia, Pronaf Eco, Microcrédito Produtivo Rural e Pronaf Semiárido e Jovem.
Segundo Paulo César Dias, analista de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a meta é intensificar os trabalhos para que nos próximos anos mais propostas relevantes para o setor sejam incorporadas ao plano.
Plano Safra – Seu objetivo é gerar condições especiais de financiamentos, ampliando a capacidade de investimento e fortalecendo a agricultura familiar. O Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 será lançado no próximo dia 12 de julho.
Minas Gerais é responsável por cerca de 50% da produção de café do Brasil. Por essa importância econômica, o governo do estado lançou nessa semana, em Belo Horizonte, o Fórum da Cadeia Produtiva do Café. A Organização das Cooperativas Brasileiras do estado de Minas Gerais (OCEMG) é uma das parceiras da iniciativa que conta ainda com apoio de secretarias, órgãos do estado e entidades representativas. O objetivo do fórum é valorizar e fortalecer a produção e os produtores mineiros, criando novas oportunidades de negócio.
O assessor Estratégico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi, que participou do lançamento, explica a importância desse convite para a instituição: " O grão ocupa o primeiro lugar em arrecadação no agronegócio mineiro, com uma expressiva geração de emprego e renda. E o cooperativismo representa 50% da produção do estado. A participação da Ocemg neste Fórum é essencial para valorizar a imporância da cafeicultura para o estado".
Durante o lançamento, o governador Antonio Anastasia anunciou, ainda, a criação de um fundo especial para o desenvolvimento da cafeicultura - o Fórum Permanente do Café - previsto já para o orçamento de 2012.
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Deputados e representantes de entidades ressaltaram nesta quarta-feira a importância de transmitir ao público jovem as ideias do cooperativismo. “As novas gerações serão responsáveis pela continuidade dessa filosofia de vida que insere, econômica e socialmente, as pessoas na sociedade e no mercado de trabalho”, disse o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, no seminário “Juventude: o futuro do cooperativismo”.
O dirigente lembrou que a OCB desenvolve programas específicos para a juventude. Entre eles, está o Cooperjovem, que estimula o ensino do cooperativismo nas escolas básicas. Em 2010, a iniciativa teve a participação de 77 mil alunos, 3.100 professores, 26 cooperativas educacionais e 382 escolas públicas de 153 municípios, em 15 estados.
Jovens lideranças
Freitas destacou ainda a necessidade de formar novas lideranças cooperativistas: “As cooperativas precisam utilizar a energia dos jovens”. O presidente do Sistema OCB do Amazonas, Petrúcio de Magalhães Júnior, informou que o programa de formação de jovens líderes cooperativistas é um sucesso no estado, pois 69% dos jovens que participam do projeto já trabalham na comunidade. O programa tem duração de um ano e meio e é oferecido para os filhos dos cooperados.
O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, deputado Zonta (PP-SC), salientou que o mundo caminha para um bilhão de pessoas unidas em cooperativas. No Brasil, frisou o parlamentar, são mais de nove milhões de famílias associadas ao cooperativismo. “O espaço ainda está aberto para a juventude”, ressaltou, explicando que o cooperativismo une pessoas que buscam suprir suas necessidades.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), também frisou a importância de expandir as cooperativas. “Não é o socialismo nem o capitalismo que vai resolver os problemas do mundo, mas o cooperativismo”, afirmou.
O seminário foi uma promoção conjunta da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo e da Frente Parlamentar da Juventude. O evento marcou as comemorações pelo Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado oficialmente no primeiro sábado de julho.
Reportagem – Oscar Telles
Edição – Marcelo Oliveira
Veículo: Agência Câmara
Publicado em: 06/07/2011