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Notícias representação

Sescoop-PB atualiza Plano Estratégico para 2013

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O Sescoop-PB foi a 17ª unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo a atualizar seu Plano Estratégico para o ano de 2013. Colaboradores e dirigentes da instituição participaram da revisão do Plano, que foi realizada segunda-feira (23), sob a orientação dos técnicos Antônio Feitosa e Carlos Magno Bastos, da unidade nacional.

O objetivo do Plano Estratégico é propor projetos que viabilizem o desenvolvimento do cooperativismo local. O presidente do Sistema OCB/Sescoop-PB, André Pacelli, destacou a importância da ação. “Esta atualização foi fundamental no sentido de orientar a unidade estadual quanto a elaboração de projetos estratégicos e adequar as nossas ações às diretrizes nacionais do Sescoop. Além disso, é um momento importante para reavaliar a postura do Sistema diante dos desafios do cooperativismo paraibano”, afirmou.
 
Durante a oficina de atualização do Plano, foram discutidos os desafios do cooperativismo paraibano, as oportunidades e ameaças ao setor, forças e fragilidades do Sescoop-PB para o cumprimento de suas ações, e os projetos estratégicos da unidade estadual.
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Governador do Paraná sanciona lei de apoio ao setor cooperativista

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O governador Beto Richa sancionou, na tarde de ontem (25/10), a lei estadual complementar de apoio ao cooperativismo. Participaram da solenidade, no Palácio Iguaçu, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, o deputado estadual Pedro Lupion, autor da lei, e o presidente da Codapar, Silvestre Tino Staniszewski. A sanção complementa a Lei N° 17.142, de maio de 2012, sobre a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo. Segundo Richa, as cooperativas têm contribuído “de forma decisiva para o desenvolvimento do Paraná, gerando 1,5 milhão de postos de trabalho no estado”. “O governo está atento às demandas do setor. Atuamos como parceiro e facilitador do cooperativismo”, afirmou.

Reconhecimento - “No ano em que a ONU reconhece as cooperativas como construtoras de um mundo melhor, a sanção da lei (de apoio ao cooperativismo) é um reconhecimento da importância do setor para o desenvolvimento do Paraná”, disse Koslovski. “A lei possibilitará uma série de estímulos como fomento e inserção de pequenas cooperativas a crédito mais facilitado. A legislação será um instrumento importante que vai não só estimular a organização de novas cooperativas, mas também apoiar àquelas que já estão atuando, promovendo o desenvolvimento do estado”, afirmou. “Outro ponto fundamental diz respeito à educação, com a possibilidade que a lei traz de que haja a implantação da matéria cooperativismo nas escolas, levando a filosofia da cooperação e solidariedade para crianças e jovens”, disse. “Entendemos que o Paraná precisaria ter, mesmo que transversalmente, o cooperativismo nas escolas, principalmente no interior do estado”, concluiu.

Reformulação - Uma parte da legislação já havia sido sancionada pelo Poder Executivo no primeiro semestre. Como o projeto original, da Assembleia Legislativa, continha inconstitucionalidades e vício de iniciativa, o governador vetou alguns itens da proposta. O texto foi reformulado pelo Legislativo e nesta quinta-feira o governador pôde aprová-lo com os novos dispositivos.

Apoio - A nova legislação prevê apoio do governo à capacitação de profissionais, suporte técnico do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para cooperativistas agrícolas e pecuárias e estímulo à formação de cooperativas de servidores públicos. Prevê ainda que o Estado deva estabelecer tratamento tributário adequado ao ato cooperativo (que é aquele praticado entre a cooperativa e seus associados, entre os associados e a cooperativa e por cooperativas associadas entre si, com vistas ao atendimento de suas finalidades sociais) e que as cooperativas legalmente constituídas poderão participar de licitações promovidas pelo Governo do Paraná.

Ortigara - O secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que a relevância do cooperativismo no Paraná é indiscutível, tanto na área econômica quanto na social. “Temos uma economia calçada no cooperativismo. Nosso estado, assim, reconhece as particularidades funcionais das cooperativas e estabelece mecanismos de desenvolvimento aplicáveis ao cooperativismo, especialmente às cooperativas educacionais e de crédito”, afirmou. (Com informações da AEN)

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OCB e Apex firmam convênio para internacionalização do setor lácteo brasileiro

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Fomentar a exportação de produtos lácteos brasileiros. Com este objetivo, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) aprovou na manhã de hoje (26/10) o projeto de internacionalização do setor lácteo brasileiro, que será capitaneado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Parte de uma ação trilateral que envolverá, também, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a parceria, que deverá ser oficializada nos próximos dias, começa a ser executada ainda no mês de novembro e prevê o aporte de cerca de R$ 2 milhões no período de dois anos para o desenvolvimento das ações.

 De acordo com o analista de Ramos e Mercados da OCB, Gustavo Beduschi, a contrapartida prevista no projeto para as empresas/cooperativas participantes é de 15% desse valor, podendo ser executada por meio de ações simples. “A participação de representantes das cooperativas e empresas integrantes do projeto em eventos como feiras de exportação, por exemplo, caracterizam essa contrapartida”, explicou.
 
Segundo Beduschi, é uma premissa da Apex a abertura do projeto a toda e qualquer empresa do setor lácteo brasileiro. Sendo assim, o projeto conta, desde já, com 11 entidades participantes, entre cooperativas e empresas mercantis. “E a expectativa é que o grupo cresça exponencialmente à medida que o projeto for mostrando seus primeiros resultados”, avalia o analista.
 
Metodologia – Num primeiro momento, foram elencados oito países-alvo para o projeto. São eles: Angola, Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Egito, China, Venezuela e Iraque. Uma das ações previstas no escopo é trazer formadores de opinião desses países (jornalistas, pesquisadores, empresários) para visitar e conhecer o mercado brasileiro. Outras ações envolvem, ainda, a prospecção de mercados e participação em eventos internacionais.
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Presidente Dilma lança Plano Safra da Pesca

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A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, lançaram nesta quinta-feira, 25 de outubro, o Plano Safra da Pesca e Aquicultura. O plano prevê investimento de R$ 4,1 bilhões até 2014 na indústria da pesca com objetivo de dobrar a produção brasileira e alcançar 2 milhões de toneladas por ano. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, esteve presente à cerimônia.

O plano, que beneficia aquicultores familiares e comerciais, pescadores artesanais, armadores de pesca, agricultores familiares e indústrias do setor, engloba diversas ações de estímulo ao setor. Entre elas, aumento de créditos aos pescadores, assistência técnica, formação de cooperativas e investimento na melhoria nas condições de armazenagem e comercialização.

Com o programa, pescadores com renda de até R$ 160 mil por ano e aquicultores com renda de até R$ 320 mil por ano terão acesso à linha de crédito do Programa de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf). Eles pagarão 4% de juros ao ano e terão dois anos de carência para quitar o crédito utilizado no custeio da produção.

Os pescadores também terão uma linha especial para microcrédito e poderão pegar empréstimo de até R$ 2.500 a ser quitado em dois anos com juros de 0,5% ao ano.

O Plano Safra da Pesca também prevê investimento de R$ 135 milhões em assistência técnica e em cursos para 120 mil pescadores. Eles serão instruídos sobre como obter crédito, boas práticas de produção e conservação do pescado e técnicas de comercialização do produto.

Um dos objetivos do plano, de acordo com o governo, é tirar da pobreza 100 mil famílias. Cerca de 380 mil famílias que vivem da pesca ainda estão nessa condição, várias delas em mangues ou comunidades ribeirinhas.

Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos, já utilizado pelos agricultores familiares, o governo pretende comprar até 20 mil toneladas de pescado por ano, aumento de quatro vezes em relação ao adquirido atualmente. O consumo brasileiro de pescado poderá passar dos atuais 9 quilos por habitante/ano para 13,8 quilos em 2015.
(Fonte: MPA)

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Experiências brasileiras são apresentadas no Seminário Internacional de Cooperativismo de Crédito

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Promover um ambiente de compartilhamento de experiências entre as cooperativas da América Latina e Caribe. Este é o objetivo do “Seminário Internacional Cooperativas de Ahorro Y Crédito”, que teve início ontem (24/10), na Costa Rica. Cerca de 80 representantes de cooperativas de crédito de aproximadamente 15 países estão debatendo temas como regulação, supervisão, auditoria, sistemas de proteção de depósitos e sistemas de pagamento. O propósito do evento, que conta com a presença do Sistema OCB, é fortalecer as redes de relacionamento entre as cooperativas do setor.

“Eventos desse porte, reunindo lideranças de vários países com suas diferentes realidades e características, permitem uma análise comparativa e reflexiva no processo de avaliação de estratégias. Além disso, promovem o conhecimento por meio de exposições de casos e possíveis boas práticas que podem, respeitando as características locais, serem adotadas com êxitos”, resumiu o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti. Na manhã desta quinta-feira (25/10), o gestor fez parte da programação do Seminário, apresentando em um dos paineis o projeto de consolidação de fundos garantidores para cooperativas de crédito no Brasil. “A proposta foi de demonstrar a forma positiva de construção participativa e convergente que vem sendo desenvolvida no Brasil, entre o Banco Central e as cooperativas de crédito representadas pela OCB”, disse.

Giusti defendeu que o Brasil tem sido cada vez mais reconhecido como referência no processo de evolução legal e normativa. Processo esse que vem sendo fundamental para o desenvolvimento das cooperativas de crédito. “A atuação da OCB enquanto entidade de representação institucional, além da pró-atividade e do estreito relacionamento entre as cooperativas de crédito e o BC, também se destacam. Essa realidade e experiências positivas motivam a replicação de nossos modelos em outros países”, avaliou o gestor.

O cooperativismo de crédito brasileiro foi tema, ainda, de outro painel do Seminário. Na quarta-feira (24/10), o diretor da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac), Alexandre Euzébio Silva, falou sobre a experiência e importância da auditoria externa em cooperativas de crédito no Brasil.
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Cooperativas de Laticínios discutem Central de Serviços

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A quarta etapa do Encontro das Cooperativas de Laticínios de Mato Grosso reuniu novamente os principais representantes do setor. O evento aconteceu em Campinápolis, há 660 quilômetros de Cuiabá, sede da Campileite. O objetivo do encontro é alinhar e debater temas chave da cadeia láctea. Juntas as cooperativas de leite representam mais da metade do leite industrializado em Mato Grosso.

Na pauta do encontro, além da troca de informações e integração das cooperativas, discutiu-se a criação da rede brasileira de abastecimento para cooperativas de laticínios. O projeto foi apresentado pelo técnico da OCB-MT, Mauro Machado, que participou da reunião da Câmara Técnica do Leite – CBCL, em Uberlândia, Minas Gerais. A ideia é integrar em uma central,  diversos serviços para o ramo. “A proposta está em estudo e deve beneficiar todas as cooperativas em âmbito nacional. É uma iniciativa que fortalecerá o ramo para a competição do mercado”, afirmou Mauro. Segundo o superintendente da OCB/Sescoop-MT, Adair Mazzotti, um trabalho de base e coleta de informações, já em realização, deve levantar todo o potencial do setor. “Os benefícios de uma rede desse porte vão desde o ganho em escala a ser efetivado pelas compras na rede de abastecimento conjunto, até o fortalecimento do ramo, que terá mais um ponto de força na comercialização dos produtos”, afirmou Mazzotti.
 
Outro destaque nas discussões do evento foi a assistência técnica nas cooperativas de laticínios, desde sua capacitação até a viabilização em metas e resultados. “Precisamos de uma ferramenta que nos permita mensurar a eficiência da assistência técnica. Saber qual é o seu impacto direto na produção do cooperado”, afirmou Sebastião Borges Reis, presidente da Comajul, com sede em Juscimeira. Para suprir essa demanda será realizado um estudo de metodologias de assistências técnicas, em parceria entre o Sistema OCB, Embrapa e cooperativas. O objetivo é identificar problemas em comum, mensurar resultados e avaliar melhor a atuação técnica e seu impacto para os cooperados. “Vamos buscar opções no mercado, desde o exemplo da Comajul, que já está implantando um projeto até na Embrapa, que já é nossa parceira na assistência às cooperativas.” destacou Dr. Onofre Cezário de Souza Filho, presidente da OCB/Sescoop-MT.
 
Participaram do evento, dirigentes e técnicos das cooperativas Coopernova, Comajul, Cooperguarantã, Cooperselene, Cooagril, Cooppa, além de representantes dos parceiros Embrapa, Empaer, Imea, Famato, Sedraf e Aproleite. O evento promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCB-MT) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Cooperativa no Estado de Mato Grosso (Sescoop-MT), em parceria com as cooperativas.
 
(Fonte: OCB-MT)
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Sistema OCB participa de seminário internacional sobre contas satélites

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O Sistema OCB esteve presente, entre os dias 15 e 19 de outubro, no Seminário realizado pelo Procoopsur (Promoção dos Movimentos Cooperativos do Cone Sul) e pela RECM (Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul sobre contas satélites e sistemas de informação sobre a economia social e solidária (ESS). O evento trouxe para debate o marco conceitual de contas satélites, apresentando experiências da Espanha e do Uruguai em contas satélites do turismo; do Brasil, em contas satélites da saúde; e a situação das estatísticas sobre o setor no Mercosul. O analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Breno Paradelo, acompanhou os debates, juntamente com outros técnicos do Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai.

“O objetivo da nossa participação foi conhecer mais sobre a temática e visualizar o posicionamento que emitido pelo grupo de países participantes, para alinharmos o nosso entendimento”, explicou o analista. Segundo Paradelo, o seminário-oficina deu início a uma série de discussões que culminarão na formação de metodologias para a constituição da conta satélite da economia social e solidária para os países do Mercosul. “Pretendemos contribuir com a construção dessa metodologia e, ao mesmo tempo, aprender como a mesma irá funcionar”, destacou.
 
O analista explica que contas satélites são aquelas que ampliam a capacidade analítica da contabilidade nacional e explicam melhor indicadores como o PIB (Produto Interno Bruto), de modo a demonstrar como e quanto de determinada parte da economia impacta no todo: “Elas são uma ferramenta de geração, sistematização de informações e organização de atividades empreendidas pelo setor cooperativista nos países membros do Mercosul, com a finalidade de oferecer respostas específicas, setoriais e localizadas para o desenvolvimento de negócios e serviços intrabloco”.
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Bahia celebra Ano Internacional das Cooperativas em Encontro Estadual

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“Estamos aqui para celebrar o cooperativismo, que melhora a qualidade de vida de milhares de brasileiros. O cooperativismo tem grandes chances de continuar crescendo na Bahia e no nordeste. A Oceb e o Sescoop/BA estão trabalhando com este objetivo”, ressaltou o presidente do Sistema Cooperativo Baiano, Cergio Tecchio, durante a abertura do II Encontro Estadual de Cooperativas Baianas, realizado em Salvador (BA), nos dias 18 e 19 de outubro. O evento contou com a participação de representantes de mais de 80 cooperativas, estudantes de Gestão em Cooperativas, gestores governamentais, instituições representativas, consultores e formadores de opinião.

A mesa de abertura, noite do dia 18/10, teve a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; do presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio; do presidente do Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e Representante do Governador do Estado, Nilton Vasconcelos; da deputada estadual, Neuza Cadore; e do consultor do Banco do Nordeste do Brasil, Cícero José dos Santos.
 
O Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia (CRC-BA) homenageou Cergio Tecchio pelos trabalhos que o Sistema Oceb tem desenvolvido em prol da defesa do cooperativismo e a qualificação profissional dentro das especificidades da atividade cooperativista. Maria Constança Carneiro Galvão, que representou o presidente do CRCBA no evento - Contador Wellington do Carmo Cruz, entregou a placa a Tecchio. “É preciso dar sustentabilidade ao estado através das cooperativas. Sinto-me honrada por estar aqui”, ressaltou Maria Constança.
 
Márcio Lopes de Freitas parabenizou o trabalho que vem desenvolvido pela equipe da Sistema Oceb, e pelo empenho que Cergio Tecchio tem dedicado ao cooperativismo. “Uma das responsabilidades do movimento cooperativista é fazer política clara, transparente e que apoie quem tem compromisso”.
 
Segundo a deputada Neuza Cadore, é necessário aumentar a consciência das pessoas sobre o cooperativismo. “Em relação ao cooperativismo, tivemos a sensibilidade do governo estadual em aprovar umas das leis mais modernas do Brasil, a Lei Estadual do Cooperativismo. Temos grandes desafios pela frente e também muitas oportunidades de avançar”, ressaltou.
 
Para Jair Romualdo, integrante do Conselho Diretor da OCEB e presidente da COOMAP – Cooperativa Nacional de Transporte Terrestre, a aprovação da lei estadual do cooperativismo foi um grande avanço, mas o momento agora é de colocá-la em prática. “O Estado precisa olhar o cooperativismo como promotor da inclusão social e distribuição de renda. As cooperativas pagam impostos, previdência social, distribuem renda, fazem parte da cadeia produtiva desse país. O governo precisa reconhecer isso através de atos, como, por exemplo, deixar as cooperativas prestarem serviços, participar da vida ativa do governo. Além disso, a educação cooperativista precisa chegar nas escolas, conforme a lei estabelece”, comenta.
 
O secretário Nilton Vasconcelos, na ocasião representando o governador Jaques Vagner no evento, destacou que é preciso criar uma cultura cooperativista para que as pessoas enxerguem o cooperativismo como uma opção profissional. “Estamos preparando uma edição especial da revista Bahia Análise & Dados, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, contendo artigos científicos e acadêmicos sobre a experiência do cooperativismo na Bahia. Este é um caminho para que o tema do cooperativismo esteja presente com mais frequência nos ambientes onde se discutem as políticas públicas”, abordou.
 
Para Cleidson Santos e Tainan Chaves, estudantes do 4º semestre de Gestão em Cooperativas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, o Encontro foi uma oportunidadede conhecer melhor o dia a dia do cooperativismo, para além da teoria da sala de aula. “Esse evento nos deu uma injeção de ânimo no momento em que percebemos o poder de transformação do cooperativismo”, exclama Tainan Chaves, que revela ter escolhido o curso por ter um caráter inovador.
 
Os presentes no evento participaram ainda de um ainda jantar comemorativo ao Ano Internacional das Cooperativas ao som da apresentação de músicos da COOPERARTE - Cooperativa dos Profissionais das Artes.
(Fonte: Sistema Oceb)
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Seminário Internacional de Crédito promove a troca de experiências entre países da América Latina

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Regulação e supervisão, auditoria, proteção de depósitos e sistemas de pagamento. Estes são os temas que começam a ser discutidos hoje (24/10) por integrantes do cooperativismo de crédito de países da América Latina no “Seminário Internacional Cooperativas de Ahorro y Credito”. Atendendo ao convite dos organizadores do evento, o gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti, apresenta o projeto de consolidação de fundos garantidores para cooperativas de crédito no Brasil, em painel que ocorre na manhã desta quinta-feira (25/10).

A proposta do evento é promover o compartilhamento de experiências existentes no cooperativismo em seus respectivos países na América Latina. Com o intuito de fortalecer o ramo crédito no continente por meio da absorção de boas práticas de mercado e de seus resultados positivos, as discussões têm como público-alvo funcionários de bancos centrais, superintendências, federações, institutos cooperativos e cooperativas. O exemplo de auditoria externa de cooperativas de crédito no Brasil, realizado pela Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), também faz parte da programação do Seminário.
 
Promovido pelo Centro de Estudos Monetários Latinoamericanos (CEMLA) e pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), o evento acontece entre os dias 24 e 26 de outubro, em Santo Domingo de Heredia, na Costa Rica.
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Assessor estratégico da OCB participa de congresso sobre governança

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“O setor cooperativista brasileiro tem investido fortemente na aplicação de uma gestão cada vez mais participativa, com resultados diretos para o negócio cooperativo”. Esse foi o tom da palestra apresentada hoje (23/10) pelo assessor estratégico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi, durante o 13º Congresso Internacional de Governança Corporativa, em São Paulo (SP). Representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no evento, Landi ressaltou o processo evolutivo do movimento cooperativista no que diz respeito à busca pela excelência na gestão.

“Temos trabalhado incisivamente na formatação e aplicação de uma governança corporativa cooperativa, ou seja, que, dentro das particularidades do segmento, promova uma gestão moderna em nossas cooperativas, com a participação efetiva dos associados e transparência nos processos. Nada mais coerente, afinal, são eles donos e usuários”, comentou Landi durante sua exposição.

“Essa foi uma das diretrizes estratégicas definidas por todo o movimento cooperativista em 2010, durante o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Além disso, faz parte do Planejamento Estratégico da OCB. Justamente por isso, a própria organização passou recentemente por uma mudança no seu modelo de governança, visando a processos ainda mais participativos, atendendo às necessidades e expectativas da base”, disse.

A intenção, segundo ele, é garantir a sustentabilidade do cooperativismo, promovendo, simultaneamente, a eficiência econômica e a eficácia social. “Nosso grande desafio é criar um “conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permita aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade e a aplicação dos princípios cooperativistas”, disse. 

 

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Sistema OCB e MDA reafirmam parceria pelo cooperativismo

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O aprimoramento da gestão das cooperativas é prioridade para o Sistema OCB e foi pauta de uma nova reunião entre representantes do setor e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O grupo trabalha na construção de um protocolo de intenções, com o objetivo de investir em melhorias à gestão da agricultura familiar, aumentar a renda dos produtores e facilitar o acesso do segmento aos programas desenvolvidos pelo órgão. O encontro, realizado nesta segunda-feira (22/10), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), contou com a participação do gerente de Ramos e Mercados da entidade, Gregory Honczar, da gestora de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Susan Vilela, a analista de Desenvolvimento e Gestão, Soraya Santos, além de integrantes do ministério.

As ações farão parte do Programa Mais Gestão, criado pelo MDA. Segundo Honczar, há uma previsão de que o órgão invista R$ 200 milhões na contratação e treinamento de profissionais que irão atuar junto às cooperativas e auxiliá-las no aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão. “Neste primeiro momento, vamos participar do processo treinando o grupo de instrutores no que diz respeito ao negócio cooperativista. A ideia é que eles estejam afinados com as características do movimento. Temos certeza de que isso contribuirá para o sucesso das capacitações e, consequentemente, da busca das cooperativas à melhoria dos seus processos e produtos. Assim, elas estarão mais competitivas no mercado”, comenta. 

Também está previsto o desenho de uma linha de crédito específica para as cooperativas participantes do Mais Gestão. De acordo com o gerente de Mercados, ainda fizeram parte da pauta outros programas do ministério e o fomento à participação das cooperativas. 
 
 

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Emprego no campo é o segundo maior em saldo proporcional no ano

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Apesar de não ser o principal setor empregatício no País, o agronegócio é um dos maiores quanto ao saldo proporcional – diferença entre admissões e desligamentos – de trabalhadores empregados em 2012. De janeiro a setembro, foram 1,051 milhões de novos postos de trabalho ante 914,9 mil desligamentos, que resultou em um saldo proporcional de 8,76%. O valor só não é maior que o da construção civil, com 9,48% e saldo líquido de 273,9 mil empregos.

Entre os setores que mais empregaram, em primeiro lugar está o de serviços, com 6,2 milhões de admissões e 5,6 milhões de desligamentos, com diferença de 4,33%. Em seguida, vem comércio (3,7 milhões de admissões e 3,5 milhões de desligamentos; 2,1%) e indústria de transformação (3,1 milhões e 2,8 milhões; 3,15%).

No mês de setembro, a agricultura – por motivos sazonais – foi o único setor que registrou queda no emprego, de 19,014 mil ao todo (-1,13%). No entanto, o inidicador sugere uma redução na queda, comparativamente ao resultado de 2011, quando foram 20,874 mil postos a menos (-1,21%). As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério de Trabalho e Emprego (MTE). (Fonte: Mapa)
 

 

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Prêmio Cooperativa do Ano 2012 está na reta final

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Começou na manhã desta segunda-feira (22/10) o julgamento dos projetos concorrentes ao Prêmio Cooperativa do Ano 2012. Na oitava edição, a premiação apresentou um formato diferenciado. Este ano, foram 212 projetos inscritos, de 138 cooperativas, espalhadas por 20 estados brasileiros. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, as mudanças aprimoraram o processo. “Foi possível perceber um aumento significativo no número de projetos inscritos e de estados participantes. Isso demonstra, sem dúvida, que as nossas cooperativas constroem um mundo melhor e querem mostrar isso à sociedade”, ressaltou.  

Os participantes puderam se inscrever em sete categorias distintas, independente do ramo ou porte. São elas: Desenvolvimento Sustentável; Cooperativa Cidadã; Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Fidelização; Benefícios; Atendimento; e Inovação e Tecnologia. Agora, chegou a vez da Comissão Julgadora, formada por 16 membros, avaliar os trabalhos inscritos. Durante toda a semana, analistas da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além de consultores, estarão reunidos na sede do Sistema OCB.

Os resultados da etapa estadual serão divulgados entre os dias 5 e 9/11. Já os vencedores nacionais (1º, 2º e 3º lugares) serão conhecidos na solenidade de entrega do Prêmio Cooperativa do Ano, em Brasília (DF), no dia 20 de novembro.

 

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Presidente do Sistema OCB se reúne com secretário do Mapa

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A importância da aliança estratégica entre o movimento cooperativista e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi foco de uma reunião realizada hoje (22/10), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O tema foi tratado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o novo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha.

“O objetivo foi reforçar a parceria já existente entre o setor e o ministério, e falar da necessidade de políticas públicas que garantam o desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira e das cooperativas. Temos certeza de que o compromisso de Caio Rocha com as causas cooperativistas será o mesmo demonstrado anteriormente, à frente da Secretaria de Política Agrícola”, ressaltou Freitas. 
 

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Venda de fertilizantes cresceu de janeiro a setembro de 2012

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A venda de fertilizantes foi de 21,2 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a setembro. Esses números representam um aumento de 4,1% em comparação com o mesmo período de 2011. Os dados são da Associação Nacional para Difusão de Adubos, apresentados nesta segunda-feira, 22 de outubro, na 63ª Reunião da Ordinária da Câmara Temática de Insumos Agropecuários.

Mato Grosso foi o Estado que concentrou o maior entrega de fertilizantes, atingindo 4 milhões de toneladas. São Paulo ficou em segundo, com 2,8 mi t e Rio Grande do Sul, com 2,4 mi t. A expectativa do setor é fechar o ano com o comércio de 29,5 mi de toneladas entregues ao consumidor final.

Defensivos - A estimativa do mercado de defensivos é de venda de R$ 5 bilhões no primeiro semestre deste ano. Ou seja, o setor cresceu 45% em relação aos primeiros seis meses de 2011, segundo dados apresentados pela Associação Nacional de Defesa Vegetal. Esses valores foram impulsionados principalmente pelas culturas de soja, cana, milho, algodão e feijão. Dois segmentos de defensivos tiveram aumento maior que 50%. Inseticidas registram venda de R$ 1,8 bi. Já a venda de herbicidas cresceu 51% e atingiu o valor de R$1,9 bi.

Na reunião, também foram apresentados os dados do mercado veterinário, que vendeu R$ 2.2 bi entre janeiro e agosto deste ano, e do mercado de minerais, com R$ 830 milhões. A última reunião de 2012 da Câmara Temática de Insumos Agropecuários será em 26 de novembro. Nove temas importantes que deverão guiar os debates no próximo ano estarão na pauta, como seguro agrícola, doenças, registro de produtos e logística. (Fonte: Mapa)
 

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Balança comercial das cooperativas tem superávit de US$ 4,075 bilhões

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A balança comercial das cooperativas apresentou saldo positivo, tendo alcançado US$ 4,075 bilhões de janeiro a setembro de 2012. Nos primeiros nove meses do ano, dos 27 estados brasileiros,19 realizaram exportações por meio de cooperativas. São Paulo teve o maior valor em vendas externas: US$ 1,399 bilhão, representando 32,9% do total do segmento. Em seguida estão: Paraná (US$ 1,327 bilhão; 31,2%); Minas Gerais (US$ 495 milhões; 11,7%); Santa Catarina (US$ 262 milhões; 6,2%); e Rio Grande do Sul (US$ 244 milhões; 5,8%).

De janeiro a setembro deste ano, 161 empresas cooperativas realizaram exportações. A maior parte delas vendeu valores abaixo de US$ 1 milhão. No período, as exportações de cooperativas apresentaram redução de 7,1% sobre os primeiros nove meses de 2011 (US$ 4,7 bilhões), atingindo um total de US$ 4,2 bilhões, o que representa 2,4% das exportações brasileiras no acumulado do ano.

Entre os principais produtos exportados pelo segmento destacam-se: açúcar em bruto (com vendas de US$ 550 milhões, representando 12,9% do total); soja em grãos (US$ 525 milhões, 12,4%); etanol (US$ 507 milhões, 11,9%); açúcar refinado (US$ 474 milhões, 11,2%); e carne de frango (US$ 465 milhões, 10,9%);

As vendas externas das cooperativas alcançaram, de janeiro a setembro de 2012, 133 países. Por conta da participação no total das exportações do setor, merecem destaque: China (vendas de US$ 662 milhões, representando 15,6% do total); Estados Unidos (US$ 581 milhões; 13,7%); Emirados Árabes Unidos (US$ 256 milhões; 6%); Alemanha (US$ 237 milhões; 5,6%); e Países Baixos (US$ 199 milhões; 4,7%).

Importações - Em relação às importações, houve retração de 12,1% nas compras, que passaram de US$ 200 milhões, de janeiro a setembro de 2011, para US$ 175 milhões, no mesmo período de 2012. Entre os principais produtos importados, destacam-se: ureia (teor N>45) (com compras de US$ 26,6 milhões, representando 15,1% do total); cloretos de potássio (US$ 20,8 milhões; 11,9%); soja em grãos (US$ 16,5 milhões; 9,4%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 12,3 milhões; 7%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 9,5 milhões; 5,4%); e batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 7,5 milhões; 4,3%).

As compras externas das cooperativas foram originárias de 44 países com destaque para: Paraguai (compras de US$ 26,2 milhões, representando 14,9% do total); China (US$ 16,2 milhões; 9,2%); Estados Unidos (US$ 16,1 milhões; 9,1%); Israel (US$ 10,8 milhões; 6,2%); e Ucrânia (US$ 10,0 milhões, 5,7%).

O Paraná foi o estado com maior valor de importações via cooperativas, US$ 77,2 milhões, representando 44% do total. Em seguida estão: Santa Catarina (US$ 56,7 milhões; 32,3%); Rio Grande do Sul (US$ 15 milhões; 8,5%); Goiás (US$ 12,5 milhões; 7,1%); e São Paulo (US$ 5,6 milhões, 3,2%).

Acesse os dados da balança comercial das cooperativas

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Governo libera R$ 381 mi para o enfrentamento a desastres naturais

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O Governo Federal abriu crédito extraordinário no valor de R$ 381 milhões para Apoio a Comunidades Afetadas por Desastres ou Calamidades. A decisão está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 19 de outubro. O crédito foi aberto em favor do Ministério da Defesa. No texto, não há o detalhamento sobre a aplicação do dinheiro.

Nos últimos meses, a atividade agrícola em todo o Brasil tem sido afetada pelas alterações climáticas. Na região Sul, a temporada de chuvas provoca desabamentos e alagamentos, atingindo cidades e o campo. Ao contrário do Nordeste, onde a longa estiagem pode atingir o plantio de alimentos.

Regionalização - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) direciona o projeto de Regionalização nessas duas regiões que mais sofrem com os efeitos climáticos. O Rio Grande do Sul foi escolhido para receber os primeiros projetos-piloto como forma de valorizar sua diversidade de culturas, minimizar as adversidades climáticas e melhorar a competitividade na fronteira com o Mercosul. A intenção é elaborar uma análise dos gargalos, de forma regional, considerando a importância da execução descentralizada dos programas de governo.
(Fonte: Mapa)
 

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Frente Parlamentar da Agropecuária analisa vetos ao Código Florestal

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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) vem defendendo o fortalecimento do setor produtivo nacional desde a sua criação, em 1995. Ao longo desse período, dedicou-se com entusiasmo a diversas causas, entre elas a implementação de uma legislação ambiental sustentável que trouxesse segurança jurídica para quem vive no campo.Segundo a entidade, "era impraticável conviver com o velho Código Florestal, em vigência desde 1965, e de outras tantas leis, portarias, resoluções e decretos que trouxeram angústia aos produtores rurais".

Apesar dos nove vetos da presidente Dilma, a legislação florestal agora é uma realidade. Em comunicado, a FPA declarou: "pelo menos temos uma nova legislação que poderá trazer segurança jurídica aos heróicos produtores brasileiros. Com certeza, não foi a ideal. Não foi a dos sonhos dos produtores, nem dos membros da FPA.  Até certo ponto, ela é positiva. Pode-se considerá-la um razoável avanço para esse segmento que convivia diuturnamente ameaçado pelos agentes públicos. Neste aspecto, o produtor brasileiro pode ter  motivo para comemorar a existência de uma lei que norteará as suas atividades, sem aquelas malfadadas e diabólicas normas que tanto infelicitou e criminalizou o homem do campo".

A FPA entende que a publicação do Decreto n° 7.830 não representa o capítulo final deste embate.  
(Fonte: Assessoria FPA)
 

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Qual é o impacto do novo Código Florestal para as cooperativas agropecuárias?

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O sistema cooperativista brasileiro apoia o novo Código Florestal, aprovado ontem (17/10) pela presidenta Dilma Rousseff. O setor – representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – começará a trabalhar, desde já, pela efetivação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam aos pequenos e médios produtores rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável.

Na opinião da OCB, a nova legislação traz mecanismos mais claros e justos que a versão anterior (Lei 4771/1965) pois, em termos globais,  reconhece a importância do campo brasileiro na geração de renda, observa a segurança alimentar do país e estabelece diretrizes de atuação alinhadas ao desenvolvimento sustentável. É, portanto, positiva ao crescimento da economia brasileira e do setor agropecuário, minimizando os impactos dessas atividades no meio ambiente.
 
“Dentre os principais pontos positivos do novo Código está o conceito de área consolidada, que beneficiará prioritariamente o pequeno proprietário rural que tem suas atividades instaladas em áreas que o normativo anterior relegava a ilegalidade. “Muitas dessas propriedades foram estabelecidas de acordo com a antiga legislação. Portanto, não seria certo tirar essas pessoas de lá agora”, avalia o superintendente da OCB, Renato Nobile. “Se fossem retirados de suas propriedades agora, esses trabalhadores perderiam grande parte de sua renda e acabariam obrigados a deixar o campo.” O novo Código permite que esses pequenos produtores mantenham suas atividades, desde que não causem nenhum impacto adicional ao meio ambiente.
 
Outra conquista do novo Código é a desburocratização de alguns processos, como  tornar desnecessária a averbação das áreas de reserva legal no cartório de imóveis. Esse procedimento é considerado caro e impeditivo à regularização ambiental por muitos produtores rurais. “O custo de regularização para uma propriedade de 10 hectares chega a R$ 15 mil. Esse valor equivale a quase um ano de trabalho, pois – quando bem manejada – essa área traz um retorno financeiro de cerca de R$ 800 por mês”, explica o analista de Ramos e Mercados da OCB Marco Olívio Morato.
 
A criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – sistema de informação simplificado e robusto para o aprimoramento de políticas públicas de fomento tanto para o meio ambiente quanto para as atividades agropecuárias – é outra conquista do novo Código. “Por ser um sistema autodeclaratório, ele é menos burocrático e muito mais acessível ao produtor rural”, diz o superintendente. “Caberá ao governo fiscalizar as declarações para garantir um mapeamento preciso das propriedades rurais existentes no País”.
 
DESAFIOS
Apesar de bem visto pelo cooperativismo brasileiro, o novo Código Florestal traz  mudanças que interferem na produtividade e no retorno financeiro de muitos produtores rurais. Especialmente os de médios porte, que se enquadram no mesmo tipo de exigência, independentemente do tamanho de suas propriedades, que podem variar de quatro a quinze módulos fiscais. Confira:

Veto ao inciso I do parágrafo 4 $ do Art 61
- o texto vetado conferia às médias propriedades o benefício de recompor as Áreas de Preservação Permanente de maneira diferenciada, exigindo um mínimo de 15 metros de recomposição. Agora, o médio produtor terá que recompor uma área maior de vegetação, o que implica em custos que muitos deles não terão capacidade financeira para arcar, a não ser que recebam incentivos econômicos para isso. Outro problema é que esse reflorestamento pode diminuir significativamente a área produtiva no qual ele trabalha. Confira:

Propriedade
Recomposição obrigatória das margens dos rios
Menos de 10m
Mais de 10m
04 a 10 MF
20 metros
30 a 100 metros
Mais de 10MF
30 metros
30 a 100 metros

Veto ao inciso III do Art 61-B – o texto conferia às médias propriedades o benefício de recompor Áreas de Preservação Permanente até o limite de 25% da propriedade área total da propriedade. Agora, o médio produtor – assim como o grande – deverá recompor na íntegra as APPs. “Para o grande produtor, o impacto desse reflorestamento será mínimo. Já para quem tem uma propriedade de pequeno porte, essa recomposição implicará em prejuízo na produtividade”, lamenta Nobile.
 
Veto ao parágrafo 3 do Art 4 – o artigo vetado determinava que as áreas de várzea, consideradas APPS, seriam determinadas em função da largura do rio. A decisão implica em certa insegurança jurídica quanto à ocupação e à consolidação das atividades desenvolvidas nessas propriedades. Afinal, as medidas das áreas de várzea podem variar de ano a ano, dependendo do volume de chuvas e do manejo da terra, o que interfere na avaliação do tamanho real das áreas de cultivo.
 
ENCAMINHAMENTOS
A partir da aprovação do novo Código Florestal, a OCB começará a trabalhar pela aprovação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam às pequenas e médias propriedades rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável. Uma das principais bandeiras da entidade será colaborar com a implementação, o mais rápido possível, do Cadastro Ambiental Rural (CAR). “O sistema permitirá traçar um retrato das nossas propriedades rurais e ainda facilitará a vida dos trabalhadores do campo”, defende o superintendente da OCB.
 
A entidade também se mobilizará pela construção dos Planos de Regularização Ambiental dos estados brasileiros. Para atingir esse objetivo, é de suma importância o envolvimento das Unidades Estaduais e das respectivas frentes parlamentares do cooperativismo (Frencoops) no tema.
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Inclusão Financeira será tema de fórum promovido pelo Banco Central

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O Banco Central do Brasil (BC) promove, entre os dias 29 e 31 de outubro, o “IV Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira”. Realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o evento tem como objetivo apresentar e discutir o desenvolvimento das ações do Plano de Fortalecimento do Ambiente Institucional, no âmbito da Parceria Nacional para Inclusão Financeira, lannçada durante a edição do ano passado. O Fórum também trará para discussão a atuação das cooperativas de crédito, como forma de celebrar o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Estão previstas para a abertura, no dia 29, as presenças da presidente da República, Dilma Rousseff, do presidente do BC, Alexandre Tombini, e dos ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, também comporá a mesa de abertura.
 
Estratégias para ampliar o acesso da população brasileira aos produtos e serviços do mercado financeiro serão debatidas ao longo dos três dias, com a presença de representantes do governo, segmento de microfinanças, estudiosos e fomentadores, nacionais e internacionais. Dentre os temas que serão abordados nos paineis, estão “Ano internacional das cooperativas: perspectivas para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo” e “Sistema de proteção e fortalecimento do cooperativismo de crédito: o fundo garantidor nacional das cooperativas de crédito”.
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