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Notícias representação

 

 

Árabes são prioridade na exportação de lácteos

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O Brasil escolheu o mercado árabe como principal foco do projeto de retomada das exportações de lácteos, fruto de um convênio firmado recentemente pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

Dos oito países escolhidos como alvos das ações de promoção, cinco são árabes: Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Iraque. "O trabalho de inteligência comercial da Apex coincidiu com os interesses das empresas", disse o analista da OCB e gerente do projeto, Gustavo Beduschi, que visita a Gulfood, feira do ramo de alimentos que começou nesta segunda-feira (25) em Dubai, nos Emirados. "São mercados interessantes mesmo", acrescentou.

A procura por lácteos é grande na região e o assunto volta e meia surge quando se conversa com algum empresário local sobre as exportações brasileiras de alimentos e bebidas, como ocorreu com um empresário de Gaza, na Palestina, que disse ter interesse em importar produtos do ramo, ao passar pelo estande que a Câmara de Comércio Árabe Brasileira tem em parceria com a Apex na feira. O próprio diretor da mostra, Mark Napier, questionou a reportagem da ANBA sobre a produção de lácteos no Brasil.

A Gulfood e outros eventos no Oriente Médio já tiveram presença maciça de exportadores brasileiros de lácteos no passado, mas nos últimos anos muitas empresas saíram do mercado externo. Uma conjunção de fatores fez com que o Brasil passasse de importador líquido de leite para exportador ao longo da década passada, como problemas ocorridos em outros países fornecedores, demanda e preços em alta.

No entanto, com a crise financeira internacional e a valorização de real frente ao dólar, a rentabilidade das companhias exportadoras diminuiu e leite brasileiro passou a custar caro demais para um mercado deprimido. Para se ter uma ideia, o Brasil exportou o equivalente a US$ 120 milhões em lácteos no ano passado, segundo Beduschi, mas em 2008, ano em que a crise estourou, as vendas externas somaram US$ 541 milhões.

"A crise deu uma travada no mercado", disse o executivo. "Agora precisamos ver o que fazer para manter o mercado internacional, que é interessante para nós. Não podemos só viver de momentos", acrescentou.

Nesse sentido, o projeto pretende atacar duas frentes. A primeira é a promoção, com a realização de eventos, organização de missões e participação em feiras, como a Gulfood de 2014. A outra é na seara da produção, daí a parceria com o MDA. Beduschi lembra que o leite é fornecido principalmente por pequenos produtores. A ideia é fornecer meios para que eles ganhem produtividade e aumentem a qualidade do produto.

"A indústria depende do produtor para ter leite. Com um produto melhor, melhora também o rendimento da indústria e diminui o custo tanto para o mercado interno quanto para o externo", observou o gerente.

O orçamento do projeto de lácteos é de R$ 2 milhões a serem investidos nos próximos dois anos. Beduschi disse que a primeira ação será levar um grupo de importadores ao Brasil em julho. Ele acrescentou que 11 empresas integram o projeto, mas o número deverá aumentar.

O objetivo é colocar as vendas externas em uma trajetória sustentável. "O setor de lácteos, se tiver estrutura, consegue se manter [no mercado externo]", declarou o executivo.

Fico - Mas nem todas as empresas saíram do mercado internacional. É o caso da paulista Mococa, que expõe na Gulfood. "Nuca saímos, nossas exportações só cresceram desde então", afirmou o diretor de comércio exterior da companhia, Sandro da Conceição, referindo-se ao momento em que a marca decidiu investir nas vendas externas, justamente em 2008. "No comércio exterior não dá para falar: 'Eu vou sair'. Senão repetimos a história e trazemos má fama ao Brasil", acrescentou.

Segundo ele, a diferença da Mococa é que ela não considera as exportações algo casuístico, conjuntural, mas estratégico para seus negócios. "Ainda temos espaço em algumas categorias", declarou. A empresa vende ao exterior principalmente leite condensado. "Nosso modelo tem por objetivo um relacionamento de longo prazo com o mercado, fazemos um trabalho forte para mantê-lo", garantiu.
(Fonte: Agência Brasil-Árabe)

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Cooperativa de artesãos participa de Feira Mundial em Manaus

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Visando ampliar seus negócios em nível nacional e internaconal no setor do artesanato regional, a Coopamart (Cooperativa Amazonense de Artesanato) está participando, desde o dia 22/2, da Feira de Artesanato Mundial (FAM), que acontece pela segunda vez em Manaus, e segue até o próximo dia 3 de março.

O objetivo do evento é mostrar para o Brasil e o mundo as novidades que estão sendo produzidas no Amazonas no setor de artesanato regional. Os produtos em exposição retratam as artes indigena e ribeirinha, e trazem peças como bio joias, confecção em algodão cru, bolsas, bonecas, arranjos regionais e florais, pesos de portas e decorações.

Segundo a presidente da Coopamart, Terezinha Ribeiro, a feira, que está sendo coordenada pela Secretaria Estadual do Trabalho do Amazonas (Setrab-AM), conta com a participação de vinte estados brasileiros e dez países, entre eles: Turquia, Argentina, Egíto e Rússia. A dirigente acrescentou ainda que 16 cooperados da Coopamart estão expondo seus produtos em um stand de 30 metros quadrados, bem localizado, cedido pela Setrab-AM e com apoio do Sistema OCB/Sescoop-AM.

"A realização de um evento como este, de nível internacional, é uma troca de experiência de fundamental importância para o cooperativismo do Estado, pois nos dá a oportunidade de apresentar um diferencial para a economia do Amazonas e mostrar aos comerciantes e visitantes que participam da feira o que está sendo produzido pelos artesão local. Além de uma oportunidade sem igual para realizarmos grandes negócios em benefício dos cooperados”, destacou a presidente.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM)

 

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Cooperativa facilitará distribuição de produtos da agricultura familiar no Nordeste

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Há cerca de um mês, representantes de quatro cooperativas  singulares do Ramo Agropecuário decidiram melhorar a comercialização de seus produtos, provenientes da agricultura familiar. Foi assim que nasceu a Cooperativa Central de Comercialização e Distribuição da Agricultura Familiar (Coodaf), que conta com a participação de cooperativas dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. A Organização das Cooperativas do Estado de Pernambuco (OCB/PE) acompanhou e orientou a elaboração do estatuto da cooperativa, que, no momento, cuida da documentação a ser arquivada na Junta Comercial.

As possibilidades da Central são promissoras, haja vista a soma dos produtos de cada cooperativa fundadora (que serão destinados à merenda escolar em 2013) totalizar o montante de R$ 22 milhões. Embora tenham criado a Central, inicialmente motivadas por chamadas públicas que serão realizadas, as cooperativas singulares já consideram a atuação da Central em outros mercados, a exemplo de hotéis, restaurantes e supermercados.

A Central já contou com o apoio da Ceasa, que cedeu um espaço de 72m² em seu novo galpão, destinado a produtos da agricultura familiar, que deverá ser inaugurado em 10 dias. Além disso, a sede da própria da cooperativa encontra-se na Ceasa, uma forma de facilitar a atuação da cooperativa no escoamento dos produtos provenientes do interior de Pernambuco. A Central ajudará a diminuir significativamente o custo de logística - uma redução que deve girar em torno de 40%.

Haverá, também, reforço à empreitada da cooperativa por meio do galpão da Ceasa do Cruzeiro do Nordeste, que será utilizado para receber os produtos da agricultura familiar das cooperativas localizadas no Sertão. “Esse posto contribuirá bastante para que as cooperativas não precisem realizar uma viagem até Recife para entregar seus produtos à Central. A própria Coodaf deverá buscar os itens e transportá-los do posto do Cruzeiro para a Ceasa na capital”, afirma Adelmo Cabral, presidente da Coodapis Nordeste, uma das fundadoras da Central.

A cooperativa atuará inicialmente com cerca de 1.800 associados e a expectativa é de que, até 2014, esse número aumente para 3.000, haja vista o interesse de outras cooperativas em se filiarem à Central.  Por meio dela, as cooperativas filiadas poderão oferecer um volume maior de produtos ao mercado a preços mais baixos, que incluirão itens como mel de abelha, polpa de frutas, hortaliças, laticínios, dentre outros.

(Fonte: Sistema OCB/PE)

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Koslovski assume presidência de Conselho no Sebrae/PR

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O presidente do Sistema Ocepar e diretor do Sistema OCB, João Paulo Koslosvski, é o novo presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR. Jefferson Nogaroli deixou o cargo nesta quarta-feira, dia 20/2 e a decisão foi anunciada durante reunião mensal do Conselho, na sede do Sebrae/PR em Curitiba (PR). Nogaroli permanece como conselheiro, membro titular da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap). Ele ficou quatro anos no cargo e seu segundo mandato expiraria em 2014.

Koslovski, por ser o vice-presidente do Sebrae/PR, assume a presidência do Conselho até o dia 14 de março, quando será realizada nova eleição. O Conselho Deliberativo do Sebrae/PR é formado por 13 entidades de segmentos do setor produtivo, instituições de crédito e poder público. O Conselho traça as estratégias e diretrizes a serem executadas.

Sobre o Sebrae/PR - O Sebrae/PR - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Paraná é uma instituição sem fins lucrativos que foi criada para dar apoio aos empresários de pequenos negócios e aos empreendedores interessados em abrir micro e pequenas empresas. No Brasil, são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhado s de norte a sul do País. No Paraná, 5 regionais e 11 escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio do atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados.

O Sebrae/PR oferece palestras, capacitações empresariais, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco no empreendedorismo, setores estratégicos, políticas públicas, tecnologia e inovação, orientação ao crédito, acesso ao mercado, internacionalização, redes de cooperação e programas de lideranças.
(Com informações da Assessoria de Imprensa Sebrae/PR)

 

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Vetado projeto lei que prejudicava transporte executivo em Manaus

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O Projeto de Lei aprovado na Câmara Municipal de Manaus (CMM) no final do ano passado, que propunha reduzir de 10% para 5% o percentual de veículos do Sistema de Transporte Executivo que opera em Manaus, foi vetado e mandado de volta à CMM pelo prefeito Artur Virgilio Neto esta semana. O entendimento dos cooperativistas do Sistema de Transporte Executivo é de que a aprovação do projeto representaria um grande prejuizo para as cooperativas e também para a população, pois determinava que fosse reduzido pela metade o número de veículos que transporta passageiros na capital amazonense.

A lei em vigor determina que circule no Sistema Executivo 10% do total de veículos do transporte coletivo convencional, que seriam 160 veículos para atender a população com mais conforto e uma taxa diferenciado de R$4,20. O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Junior, se mostrou bastante satisfeito com a postura e a determinação do prefeito Artur Neto em vetar o Projeto Lei, e disse que essa é uma grande vitória de todos os cooperados do ramo transporte, principalmente, da atual diretoria da Fecootram. “Que todos os cooperados se unam em torno desta vitória e busquem outros desafios visando o fortalecimento do setor e, também, do cooperativismo”, disse.

A presidente da Federação das Cooperativas de Transportes do Estado do Amazonas (Fecootram), Walderizia Melo, disse que o veto do prefeito é de fundamental importância para o Sistema de Transporte Executivo, pois denota estar disposto a tratar o transporte executivo de uma maneira diferente. “O prefeito teve o bom senso de vetar o projeto que prejudicava as cooperativa e abriu oportunidade para darmos um passo importantissímo rumo a licitação para legalizar o sistema de um modo geral”, finalizou.

(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM)

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Armazenagem de grãos no oeste catarinense perto de uma solução

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O problema enfrentado com a armazenagem de grãos no oeste catarinense foi o motivo principal da reunião com o deputado federal Celso Maldaner (PMDB/SC), e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, nesta quinta-feira (21/02) no gabinete ministerial em Brasília. Com a participação de representantes do segmento cooperativado da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), além de prefeito e superintendente catarinenses, a pauta foi marcada pela busca de soluções a partir de investimento em um armazém público em local a ser definido, na região entre Xanxerê e Concórdia.

O tema em análise, no entanto, voltará a ser discutido entre a bancada parlamentar e técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A participação do sistema cooperativo ou por meio de cerealistas são as alternativas encaminhadas para aumentar a capacidade de armazenamento em até 600 mil toneladas nos próximos seis anos. Ainda assim, ainda é necessário um estudo técnico que poderá compor o Plano Nacional de Armazenagem instituído pelo Mapa. Já os investimentos, com juros menores e prazos mais dilatados, serão submetidos ao Ministério da Fazenda, até abril, antes do lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2013-2014.

A preocupação no momento é a migração das agroindústrias catarinenses para outras regiões em razão do suporte logístico e estrutural limitado para acondicionar a safra em armazéns no estado. Segundo Mendes, é necessário buscar alternativas para investimentos não só em modelos de armazenagem pública, como também de empreendimento privado. “Vamos nos antecipar aos eventuais problemas de desabastecimento de grãos. Neste sentido, o produtor poderá programar o plantio sem ter problemas de armazenagem”, explicou.

A reunião também foi conduzida pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, que tratou de alinhavar as medidas a serem tomadas junto às demais instâncias do Governo Federal.
(Fonte: Mapa)

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Acordo estimulará exportação de lácteos

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Boas notícias para as cooperativas de leite de todo o Brasil. Foi assinado hoje (21/2), em Brasília, um acordo entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). As três instituições agora são parceiras na execução de um projeto ambicioso, que visa a ampliar a exportação de lácteos em cerca de 30% nos próximos dois anos: o Projeto Setorial de Promoção de Exportações de Produtos Lácteos (PS-Lácteos).

“O Brasil pode muito mais do que tem feito no setor do leite”, destacou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a cerimônia de assinatura do convênio. “Acredito que podemos ser uma plataforma exportadora não só dos produtos lácteos, mas também da nossa inteligência na área de produção e regulação”.
 
Na opinião do nosso presidente, as cooperativas têm um papel fundamental nesse cenário. Atualmente, mais de 40% da produção brasileira de lácteos passa – de alguma maneira – por uma cooperativa. Além disso, dentre as doze maiores captadoras de leite do país, quatro pertencem ao setor. “Vamos mobilizar as cooperativas de lácteos a aderirem ao projeto e, juntos, vamos transformar o Brasil em uma potência também neste setor – a exemplo do que já ocorre com a soja e o frango”.
 
O diretor de negócios da Apex-Brasil, Rogério Bellini, concorda com Lopes de Freitas sobre o potencial de exportação do setor lácteo brasileiro. “Necessitamos de ações estruturantes para fortalecer o setor e, principalmente, da parceria com as empresas produtoras de leite e derivados”, avaliou  Bellini. Vale destacar: o PS-Lácteos já conta com 11 empresas participantes (veja quadro). Destas, oito são cooperativas.
 
PARCERIA COM O GOVERNO
Durante a cerimônia de assinatura do convênio, o ministro do desenvolvimento agrário, Pepe Vargas, parabenizou a OCB e a Apex-Brasil pela iniciativa: “Com esse projeto, vamos recuperar um espaço que era nosso no mercado internacional”, afirmou o ministro. “Até 2008, nós éramos exportadores de lácteos, mas a crise internacional nos transformou em importadores do produto, apesar de a nossa produção ter crescido muito. Agora, chegou a hora de voltarmos a exportar o leite e seus derivados”.
 
O ministro destacou, ainda, o importante papel das cooperativas para o fortalecimento do agronegócio brasileiro. “A maioria dos casos de sucesso da agricultura familiar está vinculada a esse modelo de negócios”, afirmou. “O Ministério do Desenvolvimento Agrário reconhece a força do movimento cooperativista e está alinhado com os pleitos da OCB para o setor”.
 
ENTENDA O PS-LÁCTEOS
Aberto a cooperativas de laticínios e empresas individuais de todos os portes, o PS-Lácteos prevê ações de fortalecimento da imagem e a melhoria da qualidade da produção do setor. Estão previstas missões de prospecção de novos mercados, em eventos e feiras internacionais. Também pretende-se trazer importadores, jornalistas e formadores de opinião estrangeiros para conhecer as empresas do setor e estabelecer negócios. Foram definidos como mercados prioritários das ações: Angola, Arábia Saudita, Argélia, China, Egito, Emirados Árabes, Iraque e Venezuela.
 

Empresas que já aderiram ao PS-Lácteos
(em ordem alfabética)
Estado
Confepar Agro Industrial Cooperativa Central
Paraná
Cooperativa Agropecuária Castrolanda
Paraná
Cooperativa Central Aurora Alimentos
Santa Catarina
Cooperativa Central de Laticínios de Goiás (Centroleite)
Goiás
Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL)
Rio Grande do Sul
Cooperativa Central Mineira de Laticínios Ltda (CEMIL)
Minas Gerais
Cooperativa Sul Riograndense de Laticínios Ltda (Cosulati)
Rio Grande do Sul
Embaré Indústrias Alimentícias S.A
Minas Gerais
Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (Itambé)
Minas Gerais
Laticínios Bela Vista Ltda.
Goiás
Laticínios Tirolez Ltda.
São Paulo

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OCB estreita laços com o Ministério do Desenvolvimento Agrário

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“É impossível falar em sucesso da agricultura familiar brasileira sem mencionar a grande importância das cooperativas nesse segmento”. A declaração do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, ressoou com alegria dentro do Sistema Cooperativista por revelar que o governo federal reconhece as contribuições do setor para a economia nacional.

O ministro recebeu ontem, em seu gabinete, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhado de importantes lideranças do setor coopertivista (veja ao final). Dentre os temas tratados no encontro estiveram a ampliação do acesso das cooperativas ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), a redução dos juros dessa linha de financiamento e a assinatura de acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de iniciativas que potencializem as exportações do setor lácteo.

Também durante a reunião – agendada a pedido do vice-presidente da Câmara dos Deputados e integrante da Frencoop, deputado André Vargas (PR) –, o ministro destacou a importância das cooperativas para o crescimento da agricultura familiar brasileira. “O sistema cooperativista ajuda o agronegócio brasileiro e a crescer”, ressaltou.

No dia seguinte – durante a assinatura do convênio do projeto PS-Lácteos - Vargas recordou a reunião e antecipou: “Na última terça, o presidente Márcio nos apresentou uma série de propostas com as quais estamos muito alinhados. Se não colocarmos 100% da pauta para funcionar, com certeza vamos tentar viabilizar a maior parte desses pleitos, ampliando o acesso das cooperativas ao PRONAF”.

BALANÇO
De acordo com nosso presidente, a reunião – apesar de preliminar – foi bastante produtiva “O Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário da OCB ainda está trabalhando para concluir as demandas a serem apresentadas formalmente ao MDA. Mas, a concordância e a clara aceitação por parte do ministro Pepe Vargas nos deixa muito otimistas em ver, efetivamente, evoluções no ramo dentro dos próximos anos”, declarou Lopes de Freitas.
 
Comitiva da cooperação
O encontro com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, contou com a participação do presidente Márcio Lopes de Freitas e das seguintes lideranças: o secretário nacional de agricultura familiar do MDA, Valter Bianchini; o vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); o  coordenador executivo da Frencoop, deputado Odacir Zonta; o superintendente da OCB, Renato Nobile e o analista responsável pelo projeto PS-Lácteos, Gustavo Beduschi.

 

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Mapa analisa políticas diferenciadas para culturas da cesta básica

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O Governo Federal analisa incluir ações específicas de apoio no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014 aos produtores de itens da cesta básica, como arroz e feijão, além de realocar recursos para armazenagem e irrigação. A previsão é que o PAP seja lançado no primeiro semestre deste ano.

Entre as medidas previstas está o fomento à produção de arroz e feijão no Brasil. “A ideia é incentivarmos o aumento produtivo desses alimentos a partir de medidas no PAP, especialmente por meio da Política de Garantia de Preço Mínimo”, explicou o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller.

Ainda quanto à produção de feijão, o Mapa pretende fomentar os financiamentos de tecnologias para irrigação da cultura, especialmente na região Centro-Oeste. Outras propostas envolvem a realocação de recursos no PAP para incentivo à irrigação e também armazenagem, por meio do Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK).
(Fonte: Mapa)

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Lácteos na pauta da exportação

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O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) firmarão, nesta quinta (21/02), uma importante e inédita parceria para a promoção do setor lácteo brasileiro. Juntas, as três entidades investirão pelo menos R$ 2,3 milhões, nos próximos dois anos, para a execução de ações de promoção comercial no mercado externo. Estão previstas missões de prospecção de negócios e parcerias em países como Angola, Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes, Venezuela, China, Iraque e Egito. A meta é ampliar as exportações brasileiras do setor em 30% até 2014.

Durante a solenidade da assinatura, que será realizada no auditório do Incra, em Brasília, às 9h, estão previstos os pronunciamentos do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; do secretário nacional da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Valter Bianchini; do diretor de Negócios da Apex-Brasil, Rogério Bellini; e do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
 
Cenário do leite no Brasil
O Brasil é o quinto produtor mundial do setor lácteo, com uma produção anual de cerca de 32 bilhões de litros de leite. A atividade leiteira está presente em 1,3 milhões de propriedades no país, sendo a maior parte delas de agricultores familiares. Trata-se de trabalho intensivo, que gera 4,7 milhões de empregos – 4,3 milhões de empregos no campo.
 
Atualmente, mais de 40% da produção brasileira de lácteos passa – de alguma maneira – por uma cooperativa. O recorde brasileiro de exportação do leite aconteceu em 2008, com faturamento total de US 541 milhões. Com a chegada da crise financeira internacional, diversos países adotaram políticas protecionistas em relação à exportação desta e de outras commodities, prejudicando a balança comercial verde-e-amarela. A assinatura do convênio entre OCB, Apex-Brasil e MDA se propõe a reverter este quadro, fortalecendo novamente o Brasil neste competitivo mercado. 
 
SERVIÇO
Evento: Assinatura de convênio entre a Apex-Brasil e a OCB, referente ao Projeto Setorial de Promoção de Exportações de Produtos Lácteos Brasileiros, e do Protocolo de Intenções entre Apex-Brasil, OCB e MDA, para execução do projeto.
Data: Quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Local: Auditório do Incra - SBN, Quadra 1, Bloco D – 11º andar – Ed. Palácio do Desenvolvimento – Brasília – DF
Horário: 9h às 10h10
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“Otimiza BC trará benefícios diretos para as cooperativas de crédito”, diz Freitas

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“Redução de custos gera benefícios diretos, que serão sentidos por toda a sociedade. Com a racionalização de processos, ganharemos tempo e principalmente qualidade nas informações relevantes para acompanhamento do Sistema Financeiro Nacional, incluindo as cooperativas. O próprio cooperado sairá ganhando, no final”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, sobre o lançamento do novo programa do Banco Central: Otimiza BC. Anunciado na tarde de ontem (19/2), em Brasília (DF), o objetivo da ação é, em primeiro lugar, otimizar recursos, inclusive financeiros, gerando mais qualidade em um novo modelo de governança da informação.
 
Entre as primeiras medidas previstas está a desburocratização do Sistema Financeiro Nacional, com a eliminação de praticamente 40% de normas replicadas, atualmente vigentes. Além da eliminação da obrigatoriedade do documento de informações financeiras trimestrais (IFT), redução do número de tarifas do sistema de transferência de reservas, modernização do sistema de transferências em reais, criação de um novo regulamento de comunicação de dados no Sistema e a extinção do Manual de Normas e Instruções. Com isso, espera-se alcançar um novo padrão qualitativo para acompanhamento do setor. “Trata-se de um passo importante em busca da maior eficiência do Sistema Financeiro Nacional, em especial, do sistema cooperativista, não apenas do ponto de vista da redução de custos, mas também da racionalização das informações, pontuou José Salvino de Menezes, coordenador do Conselho Especializado do Ramo Crédito, ligado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
 
Em seu discurso durante o lançamento do Otimiza BC, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, corroborou a expectativa relatada pelos dirigentes cooperativistas: “O que buscamos com este programa é dar um tratamento institucional às várias demandas de racionalização de processos e de fluxos de informação, de forma coordenada e articulada no âmbito do Banco Central. A coordenação de diversas áreas irá assegurar qualidade, tempestividade, continuidade e abrangência das informações necessárias ao cumprimento da missão institucional do Banco Central, nas suas diversas configurações e naturezas”. E frisou: "o novo programa reduz o custo de sistemas com impacto positivo para toda a sociedade".
 
De acordo com o secretário executivo do BC, Geraldo Magela, não é possível definir em valores a redução dos custos, mas as medidas ajudam a melhorar a eficiência e a aumentar competitividade do setor bancário. “Isso beneficia toda a cadeia produtiva”, disse. Segundo Magela, objetivo do projeto não é aumentar o lucro dos bancos. Endossando o que declarou o presidente Freitas, o secretário argumentou ainda que, com a maior concorrência no setor, os clientes também podem ser beneficiados com a redução de despesas bancárias: “Todos os atores ganham. Estamos visando à economia como um todo”.
(Com informações: BC e Exame.com)
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Câmara aprova proposta que concede subvenção econômica ao cooperativismo de crédito

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (19/2), a Medida Provisória (MPV) 581/2012, que regulamenta o Fundo de Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste (FDCO), criado pela Lei Complementar nº 129/2009; e estabelece novas regras de operacionalização do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), instituído pela Lei n.º 7.827/1989.

A matéria possui apoio do Sistema OCB, especialmente por consolidar e aperfeiçoar a capacidade da Administração Pública em atender aos legítimos anseios e perspectivas da população do Centro-Oeste a partir de uma melhor redistribuição da subvenção econômica concedida aos financiamentos de projetos de infraestrutura e agropecuária.
 
Segundo o superintendente da OCB, Renato Nobile, a aprovação da matéria significa um grande resultado para o cooperativismo de crédito da região. “Em 2012, a partir de intenso debate com os senadores Waldemir Moka (MS), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e Delcídio do Amaral, relator da MPV 581/2012 na Comissão Mista que tratou sobre o tema, o Sistema OCB conseguiu incluir emenda que assegura o repasse de recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste ao cooperativismo de crédito, conforme disposto no artigo 5º da proposta”, lembra o dirigente.
 
Nobile ressalta que também fica assegurada a participação das cooperativas de crédito como operadoras do Fundo de Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste, uma nova linha de crédito, conforme dispõe o § 4º do Art. 2° da MPV 581/2012. “Para viabilizar o funcionamento do FDCO, a matéria permite que a União pague a diferença entre o custo de captação dos recursos e os encargos finais cobrados pelo tomador do empréstimo, sendo as instituições operadoras credenciadas pela Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco
 
A matéria segue para análise do Plenário do Senado, que tem até o dia 28 de fevereiro para analisar a MPV, antes que esta perca a eficácia.
(Fonte: Blog OCB no Congresso)
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Banco Central lança programa para reduzir custos financeiros

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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, anunciou nesta terça-feira um conjunto de medidas para reduzir custos de observância e custos operacionais do sistema financeiro nacional. Segundo ele, o programa batizado de Otimiza BC é um pontapé inicial a um projeto importante do Banco Central. De acordo com Tombini, um dos focos do programa é a avaliação permanente para reduzir custos tanto relacionados a questões internas do BC quanto das instituições que compõem o sistema financeiro.

As cooperativas de crédito brasileiras estiveram representadas na cerimônia de lançamento, realizada na sede do BC em Brasília na manhã desta terça-feira (19/2). Participaram: o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e o coordenador do ramo Crédito, Thiago Borba.

Tombini declarou que o BC melhorará os novos processos e fluxos de informação com os bancos. De vigência imediata, as medidas anunciadas por Tombini são a eliminação da obrigatoriedade do documento de informações financeiras trimestrais (IFT), redução de 40% dos códigos de classificação das operações de câmbio, redução do número de tarifas do sistema de transferência de reservas, modernização do sistema de transferências em reais, novo regulamento de comunicação de dados no sistema financeiro nacional e a extinção do manual de normas e instruções.
 
"O BC tem adotado ações permanentes de aperfeiçoamento no arcabouço regulatório para assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente. Com a execução deste programa, pretendemos eliminar informações redundantes e que não são mais eficientes", afirmou o presidente.
(Com informações - Agência Estado)

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Cooperativismo em foco na agenda de desenvolvimento do Governo Federal

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Os componentes da Câmara Temática do Cooperativismo Agropecuário conheceram em detalhes os programas executados pelo Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foi durante a 1ª reunião da Câmara realizada nesta segunda-feira, dia 18 de fevereiro. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freiras, que também preside a Câmara, estima que as discussões no espaço serão importantes contribuições para o fortalecimento do próximo Plano Agrícola e Pecuário (2013/14). “Nossa expectativa é de criar uma agenda prática de resultados já para o próximo plano, tanto para o setor, quanto para o governo”, salientou.

O diretor do Denacoop, Erikson Chandoha, apresentou as atribuições do Departamento, entre elas a de apoiar, fomentar e promover o cooperativismo e o associativismo rural brasileiros por meio de programas como o Gênero e Cooperativismo (CooperGênero), o Projeto de Estímulo e Promoção do Cooperativismo para a Juventude (ProcoopJovem), o Projeto de Profissionalização da Gestão de Cooperativas e Formação de Redes de Cooperação (ProfiCoop), entre outros. O diretor destacou a importância das ações do Mapa para impulsionar ainda mais a atividade cooperativa no País, uma das que mais evolui aumentando a renda de produtores e cooperativas.

Dados do setor apontam que o cooperativismo é dos que mais gera emprego no Brasil, são pelo menos 300 mil postos diretos, com receita de R$ 200 bilhões anuais. Diante da expressividade, a Câmara será um importante espaço para debater as políticas públicas a serem implementadas pelo Governo, segundo o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha. “É um espaço que agrega todas as forças do segmento e por isso fortalecerá as diretrizes das políticas públicas que serão executadas”, destacou.

Os próximos encontros estão previstos para os dias 17 de março, 18 de maio e 8 de novembro. Durante a reunião desta segunda-feira, os participantes também conheceram o Calendário de Promoção de Feiras Internacional 2013, apresentado pelos representantes da Secretaria de Relações Internacionais (SRI/Mapa). A participação do setor nas feiras é uma atividade para a expansão dos negócios.
(Fonte: Mapa)
 

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Novos multiplicadores para o programa Cooperjovem são formados em MS

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de Mato Grosso do Sul (Sescoop/MS) promove nesta terça-feira (19/2) o curso de Formação de Novos Multiplicadores do Programa Cooperjovem 2013, com cerca de 30 participantes. O curso tem o objetivo de oportunizar aos educadores do Ensino Fundamental o estudo e a vivência do cooperativismo; difundir a metodologia do Programa Cooperjovem entre eles; proporcionar a troca de experiências; ampliar o número de professores capacitados nas escolas, para enriquecer as ações do programa.

Ao todo são duas turmas: uma em Campo Grande e outra em Dourados. Na capital, o curso ocorre de 19 a 21 de fevereiro, e em Dourados, de 26 a 28. O curso é destinado a professores, coordenadores pedagógicos, diretores das escolas participantes do Programa Cooperjovem e colaboradores das cooperativas parceiras, responsáveis pelo programa. Serão abordados temas como cooperativismo, educação cooperativa, paradigmas da educação, planejamento e projetos educativos, entre outros.
 
(Fonte: OCB/Sescoop-MS)
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Comércio de cooperativas deve crescer 4,5% neste ano

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Os alimentos devem continuar a protagonizar os bons resultados da balança comercial brasileira em 2013. Segundo o analista de ramos e mercados da Organização das cooperativas do Brasil (OCB), Marco Olívio Morato, a corrente de comércio das cooperativas deve crescer de 4% a 4,5%.

O analista explica que, diferentemente da balança comercial geral, que contém produtos de diversos setores, as cooperativas se concentram na produção de alimentos e que nessa área, "o Brasil é referência e tem toda uma eficiência, uma eficácia. O crescimento do setor que permitiu esse resultado também aconteceu pelos trabalhos das cooperativas e houve a melhoria da eficiência do agronegócio. Em alimentos a gente não depende tanto do mercado externo, mas nas outras áreas sim, e esses outros setores fazem com que a balança geral tenda a diminuir". Em 2012, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 19,4 bilhões, menor que os US$ 29,790 bilhões alcançados em 2011.

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, também considera que as cooperativas são importantes. "Alimentos têm sustentado o comércio exterior brasileiro nos últimos anos. O agronegócio tem uma importância enorme em produtos como soja, carne, frango e milho. É com as cooperativas que temos mantido o superávit, com a queda do preço dos minérios, as cooperativas têm peso grande".

Morato também disse que este ano há uma tendência de estabilização do preço da soja e que só deve mudar caso ocorram questões climáticas. Ele lembra que no último ano houve uma seca no Estado do Rio Grande do Sul, que contribuiu para a alta dos preços. "Um produto que o Brasil poderia se destacar neste ano seria o café, mas há uma variação climática na América Central, como a Costa Rica que é um grande produtor, então é uma abertura para uma recuperação do preço do café, a tendência é que o preço da soja se mantenha positivo, para o milho a tendência é que os Estados Unidos voltem a ocupar a produção deles, assim como o algodão".

2012 - No ano de 2012, a corrente de comércio da balança comercial das cooperativas, teve queda de 2,8% em relação a 2011, passando de US$ 6.435,6 milhões para US$ 6.258,6. Morato explica que a alta do preço dos grãos do último ano, devido à quebra da safra dos Estados Unidos, influenciou também no valor da ração animal e como as cooperativas "trabalham a cadeia produtiva, e produzem tanto insumos básicos quanto o processamento dessa matéria prima e também a conversão desse insumo em carne e houve uma crise muito grande no preço das commodities para a alimentação animal, parte da produção de grãos foi destinada a produção da cadeia animal, a própria Cooperativa produz o grão e os suínos, e ela tem compromisso com os cooperados". Esse fator, segundo ele, fez com que os cooperados não exportassem tanto.

Em 2012, as exportações de cooperativas apresentaram redução de 3,1% sobre o ano de 2011, alcançando um total de US$ 5.980,4 milhões. Considerando a série desde 2006, para o período em análise, este foi o segundo maior resultado alcançado. Do lado da importação, houve aumento de 4,2% nas compras externas efetuadas por cooperativas, que passaram de US$ 267,1 milhões, em 2011, para US$ 278,3 milhões, em 2012.

Balança Semanal - A balança comercial teve o primeiro superávit de 2013 na terceira semana de fevereiro, no valor de US$ 179 milhões. Os dados da última semana foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e referem-se a apenas três dias úteis em função do feriado de carnaval.
(Fonte: DCI)

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Câmara Temática do Cooperativismo realiza primeira reunião do ano

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Instituída no final do ano passado, a Câmara Temática do Cooperativismo Agropecuário realiza a primeira reunião de 2013, nesta segunda-feira, dia 18 de fevereiro. O presidente do Sistema OCB, eleito coordenador do grupo, preside o encontro, acompanhado pelo superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.

Na pauta, a apresentação do Calendário de Promoção Internacional 2013, pelos representantes da Secretaria de Relações Internacionais (SRI); dos programas prioritários do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural do Mapa (Denacoop), entre outros assuntos. “A câmara é um importante espaço para discussão e unificação de decisões a serem executadas pelo Governo”, salientou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha.

O cooperativismo é dos setores que mais gera emprego no País, são pelo menos 300 mil postos diretos, com receita de R$ 200 bilhões anuais. Pela sua representatividade, no final do ano passado o Mapa instituiu esta Câmara Temática – espaço onde serão discutidas e tratadas as políticas públicas para alavancar ainda mais o cooperativismo e o associativismo no Brasil.

O encontro reunirá representantes do setor produtivo, instituições, sindicatos, associações e governo no auditório do CNPA, do edifício-sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As próximas reuniões estão agendadas para os meses de maio, agosto e novembro.Ao todo, são 21 os integrantes da Câmara. O coordenador do Denacoop, Kleber Santos, é o Secretário da Câmara Temática.
(Fonte: Mapa)

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Freitas é escolhido uma das personalidades mais influentes do agronegócio brasileiro

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O cooperativismo brasileiro ganhou evidência na edição nº 100 da revista Dinheiro Rural. Cem personalidades foram escolhidas como as mais influentes do agronegócio brasileiro. A publicação mensal especializada no agronegócio brasileiro dedica neste mês uma homenagem às personalidades que, no seu dia a dia, criam a riqueza do campo brasileiro e transformam o país em protagonista mundial da oferta de grãos, carnes, fibras e combustíveis. Destaque para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o ex-presidente da instituição e atual embaixador especial das Nações Unidas para o Cooperativismo, Roberto Rodrigues.

“Se não fosse o agronegócio, a balança comercial do País, no ano passado, teria um rombo de US$ 53 bilhões. Foram os produtores rurais e a indústria ao seu redor que, ao exportarem produtos no valor de quase US$ 73 bilhões, deixaram as contas no azul, com um saldo positivo de US$ 17,9 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Com a safra atual praticamente garantida, tudo indica que em 2013 o campo vai assegurar mais uma vez um superávit expressivo, como tem ocorrido nos últimos 12 anos”. Este trecho, retirado do início da reportagem da Dinheiro Rural, revela a pujança do setor que conta com o trabalho intenso das cooperativas brasileiras para alcançar esses números.
 
Esse é o motivo principal que fez a publicação destacar Márcio Lopes de Freitas como uma das personalidades mais influentes na categoria especial “Cooperativas”. “À frente da mais poderosa entidade do setor, Márcio Lopes de Freitas fala em nome de dez milhões de cooperados, reunidos em mais de sete mil cooperativas, espalhadas pelos quatro cantos do País. Por isso mesmo, Freitas, que tem bom trânsito no Palácio do Planalto, é figura obrigatória a ser consultada nas questões relevantes da política agrícola do governo”, destaca a publicação em Box especial sobre o dirigente cooperativista.
 
Ainda nesta seção, a revista traz em destaque outras personalidades cooperativistas, como o presidente da Cooperativa de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa; o agrônomo e um dos fundadores da Cooperativa Agrícola de Orlândia (Carol), Geraldo Diniz Junqueira; José Aroldo Galassini, “um mito do agronegócio”, segundo o periódico, e que idealizou e ajudou a fundar a Cooperativa Agroindustrial de Campo Mourão (Coamo); além de nomes como Antônio Chavaglia, presidente da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo); Andreas van Kruijssen, diretor geral da Cooperativa Veiling Holambra; Irecy Ozelame, conselheiro de administração da Vinícola Aurora; Jorge Karl, presidente da Cooperativa Agrária; e Mário Lanznaster, presidente da Coopercentral Aurora.
 
Numa seção especial dedicada às universidades e instituições de pesquisa, o Embaixador Especial do Cooperativismo pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Roberto Rodrigues, recebeu destaque. Apresentando as personalidades eleitas, a revista destaca: “A grande transformação da agropecuária do país se deu com o processo de modernização do campo, nos anos 1960 e 1970. As pesquisas da Embrapa e as universidades levaram o Brasil a ser um dos líderes mundiais em produtos agropecuários
 
Rodrigues, que também já ocupou o cargo de presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), é citado pela publicação especial como “uma das cabeças coroadas do campo brasileiro”. Em box especial, a revista resume: “O agrônomo que se tornou doutor é capaz de debater horas sobre temas que interessam ao agronegócio, como fome, agricultura, pecuária, energia, logística, pesquisa e tecnologia”.
 
A edição especial nº 100 da revista Dinheiro Rural foi publicada no mês de fevereiro deste ano e pode ser encontrada nas bancas de revista de todo o país.
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Museu conta a história dos holandeses no Paraná

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O grupo de gestores da OCB, também conheceu nesta quinta-feira (14/2) o Parque Histórico de Carambeí. Trata-se de um museu a céu aberto, construído nos Campos Gerais para comemorar os 100 anos da imigração holandesa na região. Em um terreno de 100 mil metros quadrados, foi montada uma réplica da Vila de Carambeí em seus primeiros anos, com estação ferroviária, igreja, praça e casas. “É fundamental desenvolver e trabalhar na difusão dos valores do cooperativismo. O Parque Histórico tem esse objetivo e faz uma conexão entre o passado e o futuro”, diz Dick Carlos de Geus, presidente do parque.

O local recebe diariamente estudantes e turistas do Brasil e do exterior e retrata uma típica colônia de holandeses do início do século 20, com uma estação de trem e linha férrea, chácara com a casa principal e dois paióis (local de armazenamento de explosivos e/ou munições), roda d’água com moinho, matadouro e barracão de ordenha. A relação entre Brasil e Holanda começou há mais de quatro séculos, no entanto, no Paraná, o marco da imigração foi em 1911, quando as três primeiras famílias chegaram à região de Carambeí, iniciando suas atividades com produção de leite e derivados.

O superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, disse que ali está um resumo detalhado de um belíssimos trabalho que teve início há 100 anos, com a chegada dos primeiros imigrantes da Holanda. “Hoje temos registrado aqui a história de produtores que se organizaram em cooperativas e formaram a bacia leiteira mais produtiva do País. Sem dúvida temos o dever de divulgar esse trabalho, para o país, pois merece”, finalizou.

Turismo -Dick Carlos de Geus ainda apresentou a primeira cooperativa de empreendedores do segmento do turismo do Brasil, a qual ele preside: Cooptur (Cooperativa Paranaense de Turismo). O mote de criação e desenvolvimento do empreendimento é a valorização dos atrativos naturais do estado; das etnias que valorizam a história e o processo migratório no Paraná e, o roteiro do Rio Iguaçu, desde a nascente à Foz. Geus, disse ainda que a Ocepare o Sescoop são parceiros fundamentais para a criação e desenvolvimento Cooptur, que já atingiu R$ 1 milhão em faturamento.

Neste sábado o grupo conclui o “Intercâmbio Gerencial – Roteiro Cooperativista Paraná 2013”. As atividades fazem parte do Programa de Desenvolvimento de Competências Gerenciais, integrante do Plano de Educação Corporativa da instituição.
 

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Trigo: Cooperativas aguardam política para o setor

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Segundo o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, as cooperativas paranaenses estão no aguardo do anúncio do Ministério da Agricultura (Mapa) do novo plano agrícola e pecuário dos cereais de inverno para a próxima safra (2013/2014), entre as quais para o trigo, principal cereal cultivado no estado.

O dirigente lembra que o governo se comprometeu em divulgar até o dia 28 de fevereiro. “Este foi um dos compromissos assumidos pelo Secretário Nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Neri Geller, durante reunião realizada na sede da Ocepar, no dia 30 de janeiro, quando entregamos à ele uma proposta de política para o trigo”, lembrou. Esta reunião contou com a presença do secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, de Edilson Guimarães, chefe do departamento de comercialização e abastecimento agrícola e pecuário; José Maria dos Anjos, coordenador geral de cereais e culturais anuais, ambos do Mapa, do coordenador de Projeto do Ramo Agropecuário da OCB, Paulo Cesar Dias, Pedro Loyola, da Faep, Eugênio Stefanelo, da Conab, e de representantes dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No dia 7 de fevereiro, por e-mail, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, agradeceu, em nome da presidenta Dilma Rousseff, pelo envio feito pela Ocepar, das propostas de um plano para a triticultura e culturas de inverno. “Serão muito importantes para as discussões que estamos fazendo sobre o assunto”, afirmou a ministra.

Debate na Câmara – Koslovski lembra que no final do ano passado, participou de uma audiência pública promovida pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, e requerida pelos deputados Eduardo Sciarra (PSD-PR), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Moreira Mendes (PSD-RO) e Eleuses Paiva (PSD-SP) e que contou com a presença de representantes da Abtrigo, Ministérios da Agricultura, Fazenda e Comércio Exterior. “Nesta reunião do dia 5 dezembro de 2012, alertei que o Brasil tem potencial para produzir mais trigo, mas falta política pública para o setor”.

Koslovski destacou na ocasião quais medidas seriam necessárias para aumentar a produção nacional de trigo. Entre elas, vontade política para inserção do produto na pauta do agronegócio; interação entre todos os atores da cadeia do trigo; definição de política de comércio externo, especialmente no Mercosul; e políticas públicas claras para o cereal. Em 2012 a área cultivada de trigo foi de 1,88 milhão de hectares, “quando o potencial é de 5 milhões de hectares”, destacou o dirigente cooperativista. Já a estimativa da produção é de 5,2 milhões de toneladas para um potencial de 14 milhões.

Segundo o dirigente, com uma política consistente para o setor, a demanda interna seria suprida. “Por causa da falta de estímulo, a produção de trigo no Paraná caiu 35% nas duas últimas safras, precisamos reverter este cenário, afinal, todos perdem com isso”, alertou.

Seab – Durante a reunião realizada na sede da Ocepar, no dia 30/1 com Neri Geller, o secretário da Agricultura do Estado do Paraná , Norberto Ortigara defendeu a proposta elaborada em conjunto pela Seab, Faep, Ocepar, OCB e Fecooagro com algumas definições para as culturas de inverno, especialmente para o trigo. “A ideia é defender uma proposta ousada para o setor para que os nossos produtores sejam incentivados a voltar a produzir o cereal, para muitos a única opção de cultura no inverno. Trigo requer a presença do estado, não dá para ser de outra forma, não só pela tradição mas pelas suas dificuldades ele requer uma presença mais forte dos ministérios da Agricultura e da Fazenda definindo apoios e intervenções. Estamos aqui para contribuir”, ressaltou o secretário da Agricultura.

Ocepar - Koslovski ressaltou que nas duas últimas safras o Paraná reduziu sua área em 35% e o trigo é uma cultura importante para o Sul do País e para o Centro Oeste e para a economia de divisas. “Esta faltando uma vontade política para inserir as culturas de inverno nas políticas macros do Ministério da Agricultura”. Outro ponto defendido pelo dirigente cooperativista é sobre a necessidade de uma maior interação da cadeia produtiva. “Existe uma interdependência entre o produtor, a indústria e o consumidor. Sistematicamente esses três setores estão distantes um do outro. O ministério poderia exercer uma liderança em aglutinar os três setores para que todos possam continuar atuando no setor do trigo. Harmonizar também esses interesses com a pesquisa e a extensão rural para que possamos ter um processo educacional sobre as melhores variedades”, frisou. Outro ponto levantado pelo presidente da Ocepar é em relação de uma política de comércio exterior para o cereal. “Algumas decisões precipitadas as vezes acabam prejudicando a cadeia produtiva, quando se abre portas para trazer cereal de fora com trigo de excelente qualidade aqui dentro, entre outros pontos”.

Leia aqui a integra do documento elaborado pelas entidades entregue ao governo.

(Fonte: Sistema Ocepar)

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