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Sistema OCB participa ativamente da CoopsParty Summit 

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Evento aborda impacto da tecnologia, sustentabilidade e papel das cooperativas no futuro

 

O Sistema OCB participou ativamente do primeiro dia da CoopsParty Summit que começou nesta segunda-feira (18), em Goiânia. O evento segue nesta terça-feira (19), com a presença de mais de 50 palestrantes em uma programação dinâmica que atrai lideranças, cooperados, estudantes, startups e investidores para trocar experiências que exploram o futuro do cooperativismo. No primeiro dia de atividades, o evento reuniu 1,5 mil pessoas. 

Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de FreitasPresidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de FreitasDurante a abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a importância do cooperativismo para a economia de Goiás.  Ele afirmou que o setor já responde por quase 18% do PIB estadual. “Os resultados alcançados, com a geração de empregos e o aumento significativo no número de cooperados, superam as expectativas previstas para os próximos anos. Esses avanços evidenciam o impacto direto do cooperativismo no desenvolvimento econômico e social da região”, destacou.

O presidente também incentivou os participantes a continuarem promovendo soluções sustentáveis e inovadoras. “O cooperativismo é um exemplo de como negócios podem prosperar sem abrir mão de valores como solidariedade e responsabilidade social”.

O governador Ronaldo Caiado, também presente na abertura, destacou o protagonismo de Goiás em inovação e a importância dos investimentos em novas tecnologias para melhorar a eficiência dos setores público e privado. Enfatizou ainda o papel do cooperativismo na economia goiana e no fortalecimento de um ecossistema estadual de inovação. "Queremos transformar Goiás em um centro de referência nas áreas de tecnologia e inovação. Queremos que nossos trabalhadores e nossas empresas colham resultados cada vez melhores, o que chegará exatamente pela profissionalização no trato com a tecnologia", disse o governador.

Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, participou do painel 2025: O Ano Internacional do Cooperativismo. Para ela, essa iniciativa global é uma oportunidade única para ampliar a visibilidade do setor e posicionar as cooperativas brasileiras como líderes em inovação e sustentabilidade. abordou a relevância do cooperativismo no cenário internacional, especialmente com a proximidade da COP30, que será realizada no Brasil. Para ela, o setor pode aproveitar o evento internacional para apresentar cases de sucesso, estabelecer parcerias e promover o modelo de negócio como referência global. “O Ano Internacional das Cooperativas é uma oportunidade para reafirmarmos o poder transformador do nosso setor e inspirarmos uma nova geração de líderes comprometidos com um futuro mais sustentável”, declarou. 

No palco dedicado às conexões empreendedoras, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, destacou a implementação do Programa ESGCoop para uma gestão efetiva. “ESG é sustentabilidade com comprovação de desempenho, ou seja, está estreitamente relacionado com a gestão moderna, que diagnostica as práticas, materializa as prioridades e assume compromissos públicos. Este é o Zeitgeist - espírito do nosso tempo - e deve fazer parte das estratégias de todas as cooperativas, começando pela governança e fazendo parte da rotina de todos os departamentos”, afirmou. 

Débora concluiu lembrando que o Programa ESGCoop disponibiliza diagnóstico, capacitação, materialidade e soluções em conformidade com os critérios ESG. “O objetivo do Programa é que todas as coops brasileiras possam desenvolver seus planos de sustentabilidade e ter relatórios qualificados que comprovem suas ações com indicadores qualificados. E, um dia, termos um relatório de todo o cooperativismo brasileiro, para usarmos na representação, defesa e divulgação do nosso movimento”. 

 

O evento

Dividido em três palcos temáticos, no espaço Negócios & Propósito, o foco é reinventar os modelos cooperativistas, com alinhamento das práticas sustentáveis e colaborativas. Neste palco, especialistas compartilham experiências sobre como o movimento pode liderar a transição para uma economia mais inclusiva e regenerativa. Estudos de caso e workshops práticos expõem como ferramentas para modelagem de negócios, intercooperação e implementação da economia circular podem unir impacto social e rentabilidade, inspirando novas estratégias para o futuro.

O palco Experience é dedicado a explorar o impacto da tecnologia e da inovação no cooperativismo. Nele, os participantes podem acessar as discussões sobre a digitalização, a automação e as tendências emergentes que remodelam os negócios. Palestras sobre o futuro do trabalho fazem parte da agenda e buscam entender como o cooperativismo pode atrair jovens talentos e promover a inclusão digital, enquanto startups exibem soluções de ponta, com inteligência artificial e big data, que já estão sendo aplicadas ao setor. O espaço permite aos participantes entender como essas ferramentas tecnológicas podem ser integradas ao cotidiano cooperativista.

Já no terceiro palco, o Conexões Empreendedoras, o ambiente busca aproximar empreendedores, startups e investidores, com trocas de ideias e o desenvolvimento de parcerias estratégicas. Em dinâmicas interativas de networking, diferentes gerações e setores se encontram para pensar oportunidades conjuntas.

 O Hackathon Cooperativo, uma das atividades mais aguardadas do evento, reúne equipes multidisciplinares que têm 24 horas para desenvolver soluções inovadoras para oito desafios reais do cooperativismo a partir do IdeaCoop. O curto prazo exige criatividade, foco, agilidade, habilidade de trabalhar sob pressão e uma forte capacidade de colaboração. Os desafios exploram desde tecnologias verdes e práticas regenerativas até ferramentas digitais voltadas para a eficiência e inclusão.

A analista de inovação, Hellen Beck, uma das mentoras durante a realização do IdeaCoop, destaca a força do intraempreendedorismo, que estimula os cooperados a adotarem uma postura empreendedora e inovadora dentro de suas próprias cooperativas. “Esse ambiente de inovação permite que eles explorem novas possibilidades e apliquem soluções criativas que impulsionam a transformação interna, fortalecendo ainda mais o cooperativismo e preparando-o para enfrentar os desafios do futuro”. 


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