Aprender cooperando

Ter o aluno como protagonista de sua aprendizagem e com a consciência necessária para contribuir com um mundo melhor e sustentável. Com essas premissas, a Cooperativa em Energias Renováveis do Nordeste (Coodensol) levou a geração de energias renováveis para dentro da sala de aula, no interior do Ceará. Disposta a contribuir com o fortalecimento da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) – composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo a geração de energia limpa e renovável –, a cooperativa decidiu implementar a cultura do “aprender fazendo” na Escola de Ensino Médio Padre Arimatéia Diniz. Para capacitar alunos e professores no desenvolvimento de projetos voltados à geração de energia limpa, a cooperativa investiu R$ 3,6 mil na aquisição de equipamentos específicos para implantação de uma miniusina de energia solar fotovoltaica em sistema off-grid – também conhecido como sistema isolado (com baterias) - que opera de forma desconectada da rede elétrica e é muito utilizada em áreas rurais e regiões de difícil acesso. Com a implementação do projeto, os alunos passaram a ter conhecimentos práticos não só sobre energia, mas também sobre os diversos componentes necessários para que essa energia seja produzida e chegue na casa dos cidadãos. Eles também começaram a participar de eventos externos, apresentando na forma de pesquisa científica os resultados alcançados, e foram premiados por suas contribuições e estudos na área de engenharia e ciências da natureza. Além do conhecimento na área de energia, também houve incentivo para produção das hortaliças na própria escola. A produção dos alunos começou a ser usada na cozinha da unidade de ensino, melhorando a qualidade dos lanches e das refeições oferecidas aos alunos. Para completar, os cooperados tiveram a oportunidade de prestar um serviço social voluntário e a perceber nos alunos participantes desenvoltura para trabalhar no setor de energias renováveis. Alguns estudantes foram contratados para estágios na cooperativa, no término do ensino médio, e hoje estão ajudando a construir um futuro mais sustentável para todos. Diante do êxito da iniciativa, a Coodensol já se prepara para desenvolver um braço educacional próprio. Eles perceberam, na prática, que a formação de uma nova geração mais consciente é fundamental para mitigar o avanço do aquecimento global.
Você também tem um case ou uma história de sucesso?
Conte-nos sua história
Veja mais
Nome do projeto: Emissão de Green Bonds para investimentos de cooperados em energia renovável e eficiência energética. Investimento no projeto: R$ 550 milhões (Sicredi). Resultados: A carteira de crédito do Sicredi para financiamento de projetos para uso de energia solar no Brasil totalizou R$ 4,5 bilhões ao final de 2021, com aumento de 93% em relação ao mesmo período de 2020. Do saldo atingido, R$ 2,4 bilhões foram destinados a associados Pessoa Jurídica (PJ), R$ 1,1 bilhão para Pessoa Física (PF) e R$ 940 milhões para associados do campo (agricultura familiar, médios e grandes produtores). Os recursos obtidos com a emissão dos Green Bonds permitirão ampliar a competitividade de cooperados e cooperativas por meio da gestão dos recursos energéticos, com acesso a linhas de crédito mais competitivas que possibilitam o investimento em produção de energia renovável e a adoção de projetos de eficiência energética. Gerando, assim, um impacto positivo que contempla o tripé: econômico, social e ambiental, agregando valor as atividades da cooperativa e fortalecendo a parceria de longo prazo do Sicredi com as comunidades em que está presente.
Projeto destinado a criar uma ligação com os novos cooperados por meio de um processo de boas-vindas que tem como objetivo principal a experiência positiva do cooperado. Percebe-se que essa ligação inicial, quando bem-feita, traz impactos positivos, pois o cooperado sente-se valorizado e pertencente à cooperativa, gerando assim, fidelização, confiança, satisfação e fortalecimento dos laços, por meio de um processo humanizado com foco no cliente.
Objetivo: Gerar energia limpa e renovável por meio da biodigestão anaeróbia dos dejetos e resíduos da agroindústria, minimizando os impactos ambientais da atividade de produção de alimentos, promovendo e incentivando as boas práticas de sustentabilidade e proteção do meio ambiente. Resultados: Projetos implantados em função da capacitação: • COOPERATIVA C. VALE Sede: Palotina, Oeste do Paraná Volume produzido: Entre 1500 a 2000 m³/dia para energia elétrica e 1050 m³/hora para uso térmico. Fonte de material utilizado: Dejetos suínos (geração energia elétrica) e efluente industrial de produção de amido de mandioca (uso térmico). COOPERATIVA CASTROLANDA Sede: Castro, Leste do Paraná Volume produzido: 12.593 nm³/dia de metano. Fonte de material utilizado: Lodo biológico ETE, Lodo tridecanter frigorifico, resíduo de batata lavador, glicina vegetal, resíduo de cerveja, ovos, óleo fritadeira, casca de batata, batata frita, farelo de fritadeira, dejetos e carcaça de suínos. COOPERATIVA COPACOL Sede: Cafelândia, Oeste do Paraná Volume produzido: Não possuem informação em volume de biogás gerado. Contudo, nos últimos três meses a geração de energia média com biogás foi de 88.116 kWh/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos de suínos de uma Unidade de Produção de Leitões com 4.300 matrizes. COOPERATIVA FRÍSIA Sede: Carambeí, Leste do Paraná Volume produzido: 86.457 m³/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos e carcaças provenientes da atividade de suinocultura. COOPERATIVA LAR Sede: Medianeira, Oeste do Paraná Volume produzido: 3.126.438,00 metros cúbicos de biogás, convertido em energia elétrica equivalem a 1.334.801 KWh de bioenergia (evitando a emissão de 1.719.540,9 metros cúbicos de gás metano). Fonte de material utilizado: Dejetos suínos. A unidade de produção localizada no município de Serranópolis do Iguaçu (PR) tem 3 biodigestores e produz 52% da energia consumida. Para 2021, a expectativa é produzir 100% da energia elétrica por meio do biogás.
Estado: Rio Grande do Sul Ação: Estímulo a práticas de sustentabilidade e rentabilidade para sistemas de produção agrícola Principais resultados: Maior produtividade com uso de práticas sustentáveis Reconhecimento por meio de prêmios Conservação do solo