As organizações coletivas de produção (cooperativas e associações) barganham melhores preços e menores custos, o que aumenta a receita líquida, por um lado, e facilita a adoção de tecnologias, por outro. A relação do cooperativismo nos ramos “agropecuário” e “de crédito” é complementar. Um quarto do PIB está associado ao agronegócio, e a expansão do cooperativismo financeiro é ferramenta para atender regiões mais isoladas e rurais. Conjuntamente, elas representam, no Brasil, 38,6% das cooperativas, 75,8% dos cooperados e 65,2% dos empregos diretos. Como hipótese, acredita-se que organizações coletivas de produção, centradas nos princípios cooperativistas, contribuem para o crescimento produtivo e o uso mais eficiente dos recursos. Ademais, a expansão produtiva melhora o acesso ao crédito e às operações bancárias no meio rural.