O presente ensaio discorre sobre os temas garantia de crédito, cooperativismo e sustentabilidade, contextualizados na cidade, no tecido urbano. Esses temas têm forte ligação com as micro e pequenas empresas, que são a maioria das empresas brasileiras e responsáveis por mais da metade dos empregos formais do país. O objetivo do estudo é discutir o que caracteriza a sociedade de garantia de crédito como potencial instrumento de mitigação dos efeitos sociais negativos da racionalidade instrumental sobre a cidade e quais meios ela possui para colaborar na busca de ambiente de negócios mais favorável às micro e pequenas empresas, sem descuidar dos conceitos de sustentabilidade propostos por Sachs (1986), entre outros autores. Foi também analisada uma garantidora de crédito específica e feitas sugestões de ações em direção ao objetivo do estudo. A discussão comprova a imbricada ligação dos temas e a possibilidade de as garantidoras cumprirem papel relevante na busca da racionalidade substantiva e da sustentabilidade