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Cooperativismo encerra participação na COP30 com impacto social

Modelo evidencia sua força para gerar renda, proteger a floresta e impulsionar produção sustentável 

O cooperativismo brasileiro encerrou sua participação na COP30 deixando um legado que ultrapassa os debates técnicos e alcança efetivamente o que move a transição climática: gente, território e pertencimento.  

Ao longo de duas semanas, o movimento mostrou que a transformação que o mundo busca já acontece em milhares de comunidades brasileiras, onde a cooperação sustenta renda, preserva florestas, gera oportunidades e impulsiona inovação de forma coletiva.  

Em Belém, ficou evidente que a força das cooperativas está além do que elas produzem. Está também no que elas provocam mudanças que nascem de baixo para cima, com impacto social profundo e duradouro. 

Força motriz  

A programação do setor — que ocupou espaços na Blue Zone, Green Zone e Agri Zone — apresentou ao público um mosaico de soluções que conectam ciência, tradição, governança e inclusão produtiva. Painéis sobre financiamento verde, agricultura Cooperativismo encerra participação na COP30 com impacto socialde baixo carbono, energia renovável, bioeconomia, logística sustentável, segurança alimentar e adaptação climática reforçaram que o cooperativismo brasileiro é hoje um dos atores mais preparados para impulsionar práticas sustentáveis em larga escala. 

Casos apresentados por cooperativas mostraram como o manejo florestal comunitário, os sistemas agroflorestais, a verticalização da produção e o fortalecimento de cadeias de sociobiodiversidade transformam territórios vulneráveis em modelos de desenvolvimento local.  “As cooperativas brasileiras já são protagonistas da agenda climática. Elas representam o elo entre a economia real e os grandes compromissos globais, levando inovação, sustentabilidade e inclusão a quem está na base produtiva”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

Ao mesmo tempo, debates conduzidos por lideranças do agro cooperativista deixaram claro que a transição para modelos regenerativos depende de políticas públicas consistentes, financiamento adequado e segurança jurídica — temas reforçados pelos representantes do Sistema OCB ao longo de toda a COP.  

A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, destacou aCooperativismo encerra participação na COP30 com impacto social importância dessa atuação institucional. “Nós saímos muito melhores do que entramos. Trouxemos informações, combatemos a desinformação e mostramos, com números e evidências, tudo o que o agro cooperativista já faz pelo clima e pelas pessoas. Agora seguimos para a etapa de alinhamentos e construção de políticas que permitam ampliar esse impacto”, declarou.  

Impacto social  

Para além das soluções ambientais e energéticas, a COP30 expôs o papel central das cooperativas na vida das pessoas. Em territórios da Amazônia, por exemplo, a organização coletiva garante renda para famílias extrativistas, valoriza saberes tradicionais e cria oportunidades para jovens que antes migravam por falta de perspectivas.  

Em regiões do Sul e Centro-Oeste, sistemas cooperativos de produção animal, agricultura de precisão e biogás mostraram como a tecnologia pode ser democratizada quando compartilhada em rede. E nas cidades, cooperativas de saúde, crédito e infraestrutura ampliam acesso a serviços essenciais, contribuindo diretamente para o bem-estar das comunidades. 

A participação das cooperativas de perfil social também teve papel decisivo para reforçar o impacto humano do movimento na Cooperativismo encerra participação na COP30 com impacto socialCOP30. Em oficinas de artesanato, turismo comunitário, biojoias e produtos da sociobiodiversidade, cooperados compartilharam como a organização coletiva transforma realidades locais.  

Um dos depoimentos mais emblemáticos veio de Massao Shimon, da Copatrans, dona da marca Cacauway e uma das cooperativas expositoras no Espaço da Biodiversidade coordenado pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp). Ele celebrou o alcance e o reconhecimento proporcionados pela conferência. “Foi maravilhoso, uma vitrine que a gente não imaginava”, declarou.   

“Esse conjunto de iniciativas evidencia que o impacto do cooperativismo não se limita às metas de redução de emissões — ele fortalece autonomia, reduz desigualdades e amplia a resiliência dos territórios. Por isso, a presença do setor na COP30 também abriu portas para novas parcerias, programas de apoio à bioeconomia, aumento da visibilidade internacional e articulações com governos, bancos de desenvolvimento e organismos multilaterais. Encerrar a participação em Belém significa, para o movimento, iniciar um novo ciclo marcado por oportunidades concretas de ampliação de escala”, acrescentou Tania.  

Na visão do presidente Márcio, esse é apenas o começo de uma agenda mais ambiciosa para o cooperativismo brasileiro: “O que apresentamos é só uma parte do que construímos todos os dias. A COP30 reforçou que cooperar é um caminho real para um futuro mais sustentável, inclusivo e próspero. Agora é hora de transformar a visibilidade conquistada em parcerias, investimentos e políticas que expandam esse modelo”, complementou.  

 

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