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Transição energética impulsiona uso de energia limpa na frota da Coopmetro

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A emissão de gases poluentes é um tema sensível para as cooperativas de transporte. A Coopmetro, uma cooperativa mineira fundada em 1999 a partir da união de 22 transportadoras, leva o assunto a sério. Atualmente, a Coopmetro tem 32 filiais espalhadas, 5 mil cooperados e 400 colaboradores espalhados pelo território nacional.

Atuante nos setores de transporte de cargas secas, cargas refrigeradas, produtos alimentícios congelados, leite in natura, frete para e-commerce e guinchos, dentre outros, a Coopmetro é referência em gestão, com a certificação ISO 9001/2015 e reconhecimentos consecutivos no Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), realizado pelo Sistema OCB.

Foi graças ao PDGC que a cooperativa definiu diretrizes para sua agenda de sustentabilidade, que leva em conta diversos elementos, como: diversificação de fontes de energia, economia financeira, eficiência energética, conformidade ambiental, atração de clientes e parceiros, inovação tecnológica, redução de emissões e economia de recursos naturais. Evaldo Moreira de Matos, diretor da Coopmetro, explica:

“Algumas dessas diretrizes apontaram para o uso de combustível limpo em nossa frota. Estávamos cientes dos benefícios econômicos e sociais, gerados pelas fontes renováveis e da preocupação mundial com as mudanças climáticas, assim como conhecedores do papel do cooperativismo no atingimento de pautas referentes aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU”.

 

Energia para mudar

A Coopmetro, então, iniciou um processo de diversificação da matriz energética com foco na sustentabilidade. Tudo começou com uma campanha para substituição do diesel S500 para S10, tendo em vista que o diesel S10 possui em sua concentração em média de 10% de biodiesel.

“Em 2019, nossa frota de veículos leves cresceu significativamente devido à entrada do e-commerce, e desde então temos trabalhado assiduamente para incentivar o uso do etanol em detrimento da gasolina”, explica Matos. Além disso, o gás natural ganhou espaço na frota da cooperativa.

Em 2020 a Coopmetro fez sua adesão ao MinasCoop Energia, um programa conduzido pelo Sistema Ocemg, que consistiu na construção de usinas de energia fotovoltaica nas cidades de Carmo da Cachoeira e Pará de Minas.

A usina de Carmo da Cachoeira tem uma projeção de produção de 4,5 MegaWatts, o que equivale a um valor estimado de 10 milhões de reais. Além de suprir as demandas energéticas da cooperativa, a eletricidade é usada pelo Hospital Nossa Senhora do Carmo. 

“As usinas de Carmo da Cachoeira e Pará de Minas são alicerçadas em 3 principais pilares: no econômico, a partir da redução de custos tanto de nossas bases administrativas e geração de energia para movimentar nossos motores. No ambiental, focado na geração de energia limpa. Já no social, visamos suprir a necessidade energética de entidades filantrópicas de Minas Gerais”, narra Matos.

Já em 2023, a cooperativa fortaleceu seu programa de aquisição de veículos levando em consideração a emissão de poluentes.

 

Frota ecológica

Em uma parceria com montadoras de caminhões e implementos, a Coopmetro realiza um projeto piloto de Intercooperação com a Aurora Coop no intuito de renovar a frota por meio de um mecanismo de locação com opção de compra do caminhão. Os novos veículos possuem o sistema SCR (Redução Catalítica Seletiva) para controle de emissão de poluentes.

Essa frota estará incluída em um programa de avaliação, mensuração e compensação de emissões de gás carbônico e terá um selo de carbono neutro. Para isso, todas as emissões serão quantificadas e compensadas por meio de ações ambientais certificadas, como iniciativas de reflorestamento e preservação ambiental.

Na Coopmetro como um todo, a frota movida a combustíveis limpos, como etanol e gás natural, supera os 600 veículos. Além disso, outros mil veículos usam o diesel S10. “A princípio, somente a campanha para substituição do diesel S500 para S10 foi capaz de reduzir nosso índice de emissão de gases poluentes em proporções 500/10 ppm”, revela Matos.

“Planejamos alocar recursos gradualmente para a aquisição de veículos mais limpos à medida que as opções tecnológicas e a infraestrutura se desenvolvem. Isso permitirá que a cooperativa mantenha um equilíbrio sustentável entre a renovação da frota e a adoção de tecnologias mais avançadas”, completa.

 

A caminho do futuro

“Como parte de nossa visão estratégica para a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, a Coopmetro tem planos para investir em veículos mais eficientes e limpos. Nossa iniciativa abrange diversas tecnologias e combustíveis alternativos, visando reduzir as emissões de carbono e promover práticas de transporte mais sustentáveis”, explica o diretor.

Os planos de sustentabilidade da Coopmetro estão somente no começo. A cooperativa está estudando a incorporação de veículos elétricos e híbridos à sua frota. “Para isso, planejamos avaliar a infraestrutura de recarga necessária, incluindo parcerias com fornecedores de estações de carregamento e a instalação de pontos de recarga em locais estratégicos”.

Outro foco da Coopmetro é investir em tecnologias avançadas de roteirização, a fim de otimizar as rotas de transporte e reduzir o número de quilômetros rodados sem carga. Além disso, a organização deseja melhorar a gestão e monitoramento em tempo real. A ideia é aumentar a eficiência das operações e garantir maior transparência e sustentabilidade.

A cooperativa também quer se aprofundar ainda mais no uso de gás natural e biocombustíveis. Ao longo dos anos, a Coopmetro vai fazer uma substituição gradual da frota, dando espaço a veículos mais eficientes e limpos.

O controle de todas essas iniciativas será feito a partir da consolidação de políticas internas e estabelecimento de metas relacionadas à redução das emissões de carbono. Diante disso, também será necessário realizar o monitoramento do desempenho ambiental da cooperativa. 

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Objetivo: Gerar energia limpa e renovável por meio da biodigestão anaeróbia dos dejetos e resíduos da agroindústria, minimizando os impactos ambientais da atividade de produção de alimentos, promovendo e incentivando as boas práticas de sustentabilidade e proteção do meio ambiente. Resultados: Projetos implantados em função da capacitação: • COOPERATIVA C. VALE Sede: Palotina, Oeste do Paraná Volume produzido: Entre 1500 a 2000 m³/dia para energia elétrica e 1050 m³/hora para uso térmico. Fonte de material utilizado: Dejetos suínos (geração energia elétrica) e efluente industrial de produção de amido de mandioca (uso térmico). COOPERATIVA CASTROLANDA Sede: Castro, Leste do Paraná Volume produzido: 12.593 nm³/dia de metano. Fonte de material utilizado: Lodo biológico ETE, Lodo tridecanter frigorifico, resíduo de batata lavador, glicina vegetal, resíduo de cerveja, ovos, óleo fritadeira, casca de batata, batata frita, farelo de fritadeira, dejetos e carcaça de suínos. COOPERATIVA COPACOL Sede: Cafelândia, Oeste do Paraná Volume produzido: Não possuem informação em volume de biogás gerado. Contudo, nos últimos três meses a geração de energia média com biogás foi de 88.116 kWh/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos de suínos de uma Unidade de Produção de Leitões com 4.300 matrizes. COOPERATIVA FRÍSIA Sede: Carambeí, Leste do Paraná Volume produzido: 86.457 m³/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos e carcaças provenientes da atividade de suinocultura. COOPERATIVA LAR Sede: Medianeira, Oeste do Paraná Volume produzido: 3.126.438,00 metros cúbicos de biogás, convertido em energia elétrica equivalem a 1.334.801 KWh de bioenergia (evitando a emissão de 1.719.540,9 metros cúbicos de gás metano). Fonte de material utilizado: Dejetos suínos. A unidade de produção localizada no município de Serranópolis do Iguaçu (PR) tem 3 biodigestores e produz 52% da energia consumida. Para 2021, a expectativa é produzir 100% da energia elétrica por meio do biogás.